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COMO TRABALHAR COM O DOENTE MENTAL

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COMO TRABALHAR COM O DOENTE MENTAL 
 
 
1) O seu encontro com o paciente 
 
 Um paciente pode ser internado no hospital 
através de diferentes meios: 
 
a) Ele pode ter cometido alguma ação que 
o levou até a delegacia de polícia. O 
delegado, verificando seu estado, pede 
uma internação no hospital psiquiátrico 
a fim de se comprovar se ele realmente 
tem uma doença mental. Nessa 
situação, diz-se que houve uma 
internação legal. Uma vez no hospital, o 
médico faz um estudo da pessoa e 
posteriormente elabora o laudo médico, 
onde explica quais os sintomas e qual a 
sua doença, ou declara que essa 
pessoa não é portadora de doença 
mental. 
b) A família do doente percebe que ele 
não está bem, não dorme, não se 
alimenta direito, seu comportamento é 
estranho, que está diferente de seu 
modo habitual de ser e, então, leva-o ao 
médico. O médico psiquiatra faz a 
consulta e determina se o paciente deve 
ser internado. Esta é uma internação 
feita pela família do paciente. 
c) Pode acontecer também, que o próprio 
paciente perceba que não está bem, 
coisas estranhas estão acontecendo 
com ele e resolve procurar o médico. Se 
o médico lhe indica como tratamento à 
internação, ele o faz por vontade 
própria. É a internação voluntária. 
Assim, o paciente é admitido no hospital 
e passará a viver nesse ambiente algum 
tempo, convivendo com outros doentes 
e com a equipe. 
Quando a equipe de enfermagem e o 
paciente encontram-se pela primeira 
vez, diferentes sentimentos ocorrem em 
ambos e uma certa ansiedade se 
estabelece até que aprendam a se 
conhecer. O paciente sente medo do 
hospital, dos outros pacientes e da 
equipe de enfermagem. Não sabe o que 
vão fazer com ele, não conhece o 
ambiente, não sabe como será 
recebido. Por outro lado, a enfermagem 
tem medo do paciente, porque ainda 
não conhece suas reações, não sabe se 
é agressivo e tem medo que alguma 
coisa desagradável aconteça consigo. 
Estes sentimentos todos criam uma 
atmosfera de tensão, um e outro 
sentindo-se em perigo. A essa 
sensação de perigo, de que algo 
desagradável pode acontecer, 
chama-se ansiedade. 
A equipe de enfermagem, sendo 
aquele que deve ajudar e cuidar do 
paciente, é sempre o primeiro a 
vencer este estado de tensão 
procurando receber o paciente com 
simpatia, sorrindo para ele, 
mostrando o lugar onde vai ficar, o 
quarto, as salas e apresentando-o 
aos outros pacientes. Conversando 
com ele amigavelmente, a equipe vai 
verificando seus pertences e retira 
todo o material cortante (gilete, 
tesoura, canivete) e ajuda-o a 
guardar seus objetos de uso pessoal: 
escova de dentes, pasta, sabonete, 
cremes, etc. Logo a seguir, ministra a 
medicação, indica e deixa-o no 
quarto ou na sala junto com os 
outros, conforme seu estado, e a 
seguir faz as anotações no relatório 
de enfermagem. 
Se a equipe não encontra a paciente 
no momento de sua admissão, 
encontrar-se-á com ele mais tarde ou 
no dia seguinte. A qualquer momento 
em que esse encontro ocorra, os 
sentimentos serão sempre os 
mesmos, por ambas as partes. Por 
isso, a equipe deve conhecer suas 
próprias reações diante do 
comportamento do doente, estando 
sempre pronto para reagir com 
tranqüilidade, sem mostrar medo ou 
tensão no contato com ele. Todo 
trabalho de enfermagem baseia-se 
no relacionamento que o pessoal 
mantém com os doentes, na 
capacidade de cada um em 
compreender suas próprias reações e 
na forma como reage às diferentes 
situações no hospital. 
A seguir serão apresentados alguns 
assuntos importantes para a 
compreensão do paciente. 
 
2) NECESSIDADES 
 
 CONCEITO DE NECESSIDADE 
 
 A necessidade é uma condição orgânica 
que existe internamente no indivíduo e o 
leva a realizar uma ação para satisfaze-
la. 
 Por exemplo: uma pessoa passa muitas 
horas sem comer. Seu organismo reage 
a esse desequilíbrio, fazendo com que 
ele sinta um grande desconforto. Esse 
desconforto é conhecido como fome. Então, 
a pessoa procura alguma coisa para comer, 
passando a se sentir bem novamente, isto 
é, sem fome. 
 Nesse exemplo, a falta de alimento é a 
condição orgânica interna, a necessidade; 
 A fome é o aviso do organismo de que 
houve um desequilíbrio; 
 A busca de alimento e o comer são as 
ações executadas pela pessoa, a fim de 
restabelecer o equilíbrio ou satisfazer a 
necessidade falta de alimento. 
 
 ORIGEM DAS NECESSIDADES 
 
 As necessidades constituem a base de todo 
comportamento humano. 
 As pessoas agem e reagem estimuladas por 
necessidades que podem ser observadas 
por todos ou ficam escondidas dentro do 
próprio indivíduo. 
 Originam-se de três fontes principais: 
 
a) Processos metabólicos – as mais 
comuns são aquelas que derivam do 
funcionamento do nosso organismo. 
Ex.: fome, sede, sono. 
b) Relação do indivíduo com o meio 
externo – são aquelas que resultam 
diretamente de uma mudança do meio 
ambiente e exigem uma adaptação do 
indivíduo. Ex.: quando há um aumento 
na temperatura sala e ambiente se 
torna muito quente, o organismo dos 
indivíduos que estão naquela sala tem 
que se adaptar a essa nova 
temperatura e surge a sudorese. 
c) Comportamento simbólico – é também 
uma fonte de necessidades. Fala-se, 
pensa-se e escreve-se através de 
símbolos ou imagens. Ex.: o paciente 
escreve uma carta falando de si mesmo 
e perguntando como estão seus 
familiares. Escrever é um 
comportamento simbólico. 
 
 HIERARQUIA DAS NECESSIDADES 
 
 Existem muitas classificações das 
necessidades, tentando mostrar aquelas 
que aparecem primeiro, e outras que vão 
surgindo conforme o ser humano vai 
crescendo e se relacionando mais com o 
meio onde vive. 
 A classificação aqui usada é a de Maslow 
por ser mais simples e mais prática. 
 Maslow classificou as necessidades em 
cinco níveis diferentes, partindo das mais 
simples até as mais complexas que 
aparecem no homem adulto. 
 Comparamos o aparecimento das 
necessidades à construção de uma casa: 
 
a) Na base, estão as necessidades 
fisiológicas básicas. São elas: fome, 
sede, sono, excreção. É como se 
fosse o alicerce da casa. 
b) No segundo nível, está a 
necessidade de proteção. É aquilo 
que faz com que as pessoas evitem 
os perigos ou coisas que possam 
lhes causar dano. Exemplo: ao 
atravessar uma rua observa se não 
vem um carro. Ao passar perto de 
uma construção tomo cuidado para 
evitar receber um tijolo ou uma lata 
de tinta na cabeça. É como se 
fossem as paredes da casa. 
c) No terceiro nível, está a necessidade 
de amor. É uma força que existe 
internamente no indivíduo que faz 
com que ele queira dar amor, 
proteção e carinho a outro ser. Com 
isso coloca-se o telhado da casa. 
d) No quarto nível, está a necessidade 
de estima ou de valorização. Essa 
necessidade diz que cada pessoa 
deve gostar de si mesmo e valorizar-
se, deve se estimar, bem como 
estimar aos outros. É o que sente o 
escritor ao pensar em como o público 
vai aceitar o seu novo livro; é o que 
sente o professor ao esperar que os 
alunos demonstrem que gostaram de 
sua aula; é o que sente o empregado 
quando espera que o chefe elogie o 
seu trabalho. Quando a pessoa sabe 
ver em si mesmo seus valores e suas 
capacidades, também sabe 
reconhecer isto nos outros. É isto que 
o doente espera da pessoa que cuida 
dele, que lhe diga como está melhor, 
como é habilidoso, e outras coisas 
assim. Agora as portas e janelas 
estão colocadas e a casa está 
rebocada. 
e) No quinto nível e em último lugar, 
está a necessidade de auto-
realização. É a necessidade que 
cada pessoa tem de ser capaz de 
utilizar toda sua potencialidade ou 
capacidade e atingir o ideal almejado. 
Isto ocorre quando o ser humano 
consegue dizer: “Estou feliz, tenho 
minha casa, meus filhos, gosto do 
meu trabalho”; outro poderá dizer: 
“Cheguei onde queria, sou 
enfermeiro, dedico-me aos doentes e 
isto me faz feliz”. Pode-se dizer que a 
casa está completa, pintada, 
ajardinada, com móveis dentro e 
também os entes queridos. 
 
5. Necessidade de Auto-Realização 
4. Necessidade deEstima 
3. Necessidade de Amor 
2. Necessidade de Proteção 
1. Necessidades Fisiológicas Básicas 
 
 NECESSIDADES QUE PODEM SER 
ENCONTRADAS NO PACIENTE 
 
 Como todas as pessoas, o doente tem 
essas necessidades e muitas outras que o 
enfermeiro (a) identifica no contato diário, 
através de sua conversa, de suas reações, 
de sua expressão facial ou de seu humor. 
São citadas abaixo algumas necessidades 
que podem ser encontradas nos doentes: 
 
- Necessidade de criar o hábito do banho 
diário; 
- Necessidade de cuidar de sua pessoa: 
tomar banho, pentear os cabelos, escovar 
os dentes, calçar sapatos; 
- Necessidade de repouso durante o dia; 
- Necessidade de dormir durante a noite; 
- Necessidade de se alimentar; 
- Necessidade de manter contato com a 
família: receber visitas, escrever cartas, 
telefonar; 
- Necessidade de participar de um grupo: 
conversar, trocar idéias, brincar, etc.; 
- Necessidade de utilizar suas energias em 
uma ocupação qualquer: varrer, limpar, 
costurar, etc.; 
- Necessidade de recreação; 
- Necessidade de se sentir compreendido; 
- Necessidade de se sentir aceito e 
querido; 
- Necessidade de aceitar a si mesmo; 
- Necessidade de dar expansão aos seus 
impulsos, e outras. 
 
 Assim como estas, existem outras 
necessidades próprias a cada paciente em 
particular. Cabe a você identifica-las e 
ajudar o paciente a satisfazê-las. 
 
3) O INTER-RELACIONAMENTO COM O 
PACIENTE 
 
 Os doentes mentais são antes de tudo 
pessoas que necessitam de ajuda. 
 São muito sensíveis ao ambiente que os 
rodeia, percebendo com rapidez o que se 
passa com o pessoal que lhes presta 
cuidados. 
 Percebem logo se o pessoal está 
zangado, triste, se não gosta dele ou se 
sente satisfação em ajudá-lo. 
 Devido a isso, é necessário que a equipe 
de enfermagem tome atitudes sadias ao 
relacionar-se com o paciente. 
 
 ATITUDE 
 
 É a ação, o ato praticado pela equipe de 
enfermagem ao cuidar do doente. 
 As atitudes vão desde o simples sorriso a 
um paciente quietinho, sentado num 
canto, até a execução de tarefas mais 
difíceis como dar-lhe a comida na boca. 
 É fácil dizer às pessoas: “Faça isso” ou 
“Dê um banho no paciente, agora”, mas 
explicar como realizar essa tarefa de 
forma que o paciente se sinta bem, aceito 
e confortável, é extremamente difícil. 
 A forma como as pessoas executam 
tarefas está ligada aos seus sentimentos, 
suas emoções e ela será espontânea, 
amável, simpática ou ríspida, grosseira, 
indiferente, na realização do trabalho, 
conforme esteja se sentindo 
emocionalmente. 
 As melhores atitudes são aquelas que a 
pessoa toma olhando o paciente com 
simpatia, bondade, respeito e um 
genuíno interesse em ajudá-lo a 
recuperar-se. 
 
 ALGUNS SENTIMENTOS COMUNS NOS 
PACIENTES 
 
 Medo – todo doente mental sente medo. 
Ele tem medo de tudo e de todos, do 
hospital, dos outros pacientes, do pessoal 
que cuida dele. Tem medo de dormir 
sozinho entre estranhos, de ser ferido, de 
ser morto. Quando é a primeira vez que o 
paciente é internado, seu medo é ainda 
mais intenso, porque ele tem que se 
adaptar a um lugar que lhe é novo e as 
pessoas que lhe são desconhecidas. O 
paciente reage ao medo de diferentes 
formas, mas em geral há dois tipos de 
atitudes que ele pode tomar para 
enfrentar o medo: agride ou se retrai. 
 
- O paciente que se retrai pode se 
apresentar quieto, cabeça baixa, 
sentado num canto ou atrás da porta, 
longe dos outros, não conversando 
com ninguém. Para com esse tipo de 
paciente, o pessoal de enfermagem 
deve mostrar-se amável, calmo, amigo 
e manter constantes contatos, isto é, 
procura-lo com freqüência durante o 
dia. Quando o paciente mostrar que 
confia no pessoal de enfermagem, poderá 
ajudá-lo a vencer seus medos dando-lhe 
segurança e apoio. 
- O paciente que agride, pode fazê-lo 
falando muito, fazendo barulho, 
destruindo coisas, rasgando as roupas, 
provocando os outros pacientes para 
brigar. Em geral, a equipe de enfermagem 
também sente medo ao se deparar com 
pacientes desse tipo e acha que a melhor 
forma de contornar a situação é amarrá-lo 
na cama ou coloca-lo no quarto forte, 
quando realmente não é. A equipe de 
enfermagem pode ajudá-lo, mostrando 
que confia nele, que o ambiente não é 
perigoso, pedindo-lhe que ajude a varrer 
ou a limpar a enfermaria, colocando-o 
num jogo de bola ou dando-lhe uma 
atividade onde ele gaste suas energias e 
possa sentir-se seguro. 
 
 Raiva – a raiva é outra forma do paciente 
reagir. Ela pode estar dirigida para o próprio 
paciente, para outras pessoas ou para 
coisas. É comum a raiva aparecer quando 
surge uma situação muito desagradável, 
impedindo-o de realizar alguma coisa que 
ele deseja. O paciente vai acumulando 
todas essas experiências desagradáveis até 
que chega o momento em que tudo isso 
explode numa atitude de raiva. 
 
- O paciente zangado, com muita raiva, 
pode se apresentar andando de um lado 
para outro e acusando as pessoas de lhe 
fazerem mal ou acusando uma 
determinada pessoa. Pode dirigir essa 
raiva contra si mesmo, puxando os 
cabelos, rasgando a roupa, batendo a 
cabeça na parede, quebrando as unhas. 
Pode ainda derrubar cadeira, quebras 
louças, dar pontapé nas mesas. 
- A equipe de enfermagem, ao perceber 
que o paciente está com raiva ou muito 
zangado, pode dar-lhe uma atividade que 
o ajude a descarregar essa raiva, sempre 
alguma coisa que posa ser destruída: 
rasgar papel, cortar grama, jogar bola, 
lavar paredes, amassar barro, desenhar 
caretas num papel e outras coisas desse 
tipo. Depois que o paciente se sente 
melhor, mais calmo, a equipe deve 
procurar saber do paciente o que o deixou 
tão raivoso, a fim de tentar eliminar essas 
causas. 
 
 Tristeza – uma pessoa que fica 
profundamente triste sente-se como atingida 
por uma dor muito grande que não sabe 
dizer onde se localiza. Muitas vezes, 
define-se a tristeza como uma dor mental 
ou moral. 
 
- A pessoa que sente tristeza pode 
deixar que ela se aprofunde tanto que 
deseja até se suicidar. O doente mental 
pode sofrer tristeza por sentir-se 
culpado, por sentir inútil, por não se 
sentir amado ou pela perda de um ente 
querido e essas causas podem se reais 
ou imaginárias. O paciente triste fica 
pensando em sua infelicidade e em sua 
dor não se preocupa com o que se 
passa ao seu redor. 
- Esse tipo de paciente precisa ser 
despertado para coisas fora dele 
mesmo. Ele deve ser estimulado a 
participar da vida hospitalar e, além 
disso, deve ser constantemente 
vigiado, evitando-se assim que tente 
suicídio. Se for um paciente religioso, 
um contato com o padre ou pastor ou o 
representante de sua igreja poderá 
fazer-lhe bem. 
 
 Amor e Ódio – o ser humano é capaz de 
reagir fortemente às situações, 
expressando amor e ódio. 
 
- O amor é um fator dominante na vida. 
Ama-se os parentes, a esposa, o 
marido, os filhos, os pais; ama-se 
certos objetos, ama-se a si mesmo, e 
ainda o se humano é capaz de sentir 
um profundo amor espiritual. O amor 
dirigido a outras pessoas implica em 
ter-se: tolerância, compreensão, 
companhia, respeito e o muito que 
cada um tem para dar. 
- Muitas pessoas não são capazes de 
amar e ficam doentes porque não 
conseguem manter uma relação 
interpessoal de amor e isto tem uma 
importância muito grande nos sucessos 
ou nos fracassos que têm na vida. 
 
- O ódio é também uma emoção muito 
intensa e a pessoa pode controlar ou 
esconder seu ódio até que surge uma 
situação desagradável e ele aparece 
repentinamente. É uma força dentro do 
indivíduo, mas uma força que não está 
sendo usada construtivamente. O ódio 
pode ser dirigido contra a própria 
pessoa ou contra os outros. 
- Da mesma forma que a raiva, o 
paciente com ódio deve ser ensinado a 
utilizar essa energia construtivamente 
em atividades onde ele possa desabafar 
seu ódio. 
 
 Todas as reações do paciente são uma 
procura de segurança. 
 A equipe de enfermagem, compreendendo 
que as reações do paciente constituem o 
meio queele utiliza para satisfazer suas 
necessidades de amor, aceitação, 
valorização, realização, pode promover um 
ambiente emocional de segurança. 
 Nesse ambiente, todas as reações dos 
pacientes são compreendidas, aceitas e 
novas possibilidades de realização são 
dadas a ele. Com isso, o paciente sentindo-
se seguro reage ao ambiente de forma 
construtiva e sente-se satisfeito, senão feliz.

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