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APG 18 05 2023

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APG 18/05/2023 
 
1 – Entender o que é o metabolismo 
 
Primeiramente o que é o metabolismo? 
 
O metabolismo refere-se a todas as reações químicas 
que ocorrem no interior de um organismo vivo para 
sustentar a vida e manter suas funções normais. Essas 
reações químicas envolvem a transformação de 
substâncias em outras, incluindo a quebra de moléculas 
complexas para obter energia (catabolismo) e a síntese 
de moléculas complexas a partir de moléculas simples 
(anabolismo). 
 
O metabolismo tem quatro funções específicas: 
 
(1) obter energia química pela degradação de nutrientes 
ricos em energia oriundos do ambiente; 
(2) converter as moléculas dos nutrientes em unidades 
fundamentais precursoras das macromoléculas 
celulares; 
(3) reunir e organizar estas unidades fundamentais em 
proteínas, ácidos nucléicos e outros componentes 
celulares; 
(4) sintetizar e degradar biomoléculas necessárias às 
funções especializadas das células. 
 
 
OBS: A produção de ATP é uma das finalidades do 
metabolismo. O ATP é uma molécula que fornece 
energia para a realização de diversas reações. 
 
O que é ATP? 
 
ATP é uma sigla usada para indicar a molécula de 
adenosina trifosfato. Essa molécula constitui a principal 
forma de energia química, uma vez que sua hidrólise é 
altamente exergônica. Isso quer dizer que, ao sofrer o 
processo de hidrólise (cisão por ação da água), essa 
molécula libera grande quantidade de energia livre. 
A molécula de ATP é formada por uma base nitrogenada 
adenina, uma ribose e por três grupos fosfato. A adenina 
ligada à ribose é chamada de adenosina. Quando a 
adenosina está ligada a apenas dois grupos fosfato, 
temos a adenosina difosfato (ADP) e, quando está ligada 
a um grupo fosfato, constitui a adenosina monofosfato 
(AMP). 
 
 
 
OBS: O ATP consiste em uma molécula de adenosina 
ligada a três grupos fosfato. 
 
 
Qual a função da molécula de ATP para a célula? 
 
A molécula de ATP é fundamental para a célula, pois 
fornece a energia livre de que essas células necessitam 
para realizar suas atividades. Sendo assim, essa 
molécula é responsável por garantir a manutenção da 
homeostase celular, permitindo a realização dos diversos 
processos fundamentais para o seu funcionamento. Vale 
salientar que o papel do ATP não é apenas funcionar 
como uma moeda de energia, pois também é capaz de 
doar um grupo fosfato para outras moléculas (fosforilar). 
 
O que ocorre no processo de hidrólise do ATP? 
 
O processo de hidrólise é altamente exergônico. Nesse 
processo, é produzida energia livre, além de uma 
molécula de ADP e um íon fosfato inorgânico, 
frequentemente abreviado como Pi. A energia liberada 
será usada em uma reação endergônica (que consome 
energia). 
 
A reação de hidrólise pode ser assim representada: 
 
ATP+ H2O → ADP + Pi + energia livre 
 
 
A reação inversa também ocorre? 
 
A reação inversa também pode ocorrer, porém, nesse 
caso, não teremos uma reação exergônica, e sim uma 
reação endergônica, em que se consome energia. As 
reações exergônicas que ocorrem na célula liberam a 
energia necessária para a formação de ATP. Na reação 
inversa, ocorre a formação de ATP utilizando ADP e Pi. 
 
ADP + Pi + energia livre → ATP+ H2O 
 
OBS: O metabolismo pode ser dividido em duas "fases": 
catabolismo e anabolismo. 
 
A) Catabolismo: também chamado de via degradativa, 
é um processo contínuo e compreende as reações 
que promovem a degradação das moléculas 
complexas em produtos mais simples, com a 
liberação de energia. A energia liberada pela via 
catabólica é utilizada pelo organismo para a 
realização das mais diversas atividades. As vias 
catabólicas podem ser classificadas como 
metabolismo aeróbico (as reações acontecem na 
presença de oxigênio) e metabolismo anaeróbico 
(as reações acontecem na ausência de oxigênio). 
Metabolismo aeróbico: As reações ocorrem na 
presença de oxigênio, que, nas cadeias 
respiratórias, funciona como aceitador final de 
elétrons e combina-se com o hidrogênio para 
formar água. No metabolismo aeróbico, os 
produtos finais das reações são água e gás 
carbônico. 
 
Metabolismo anaeróbico: As reações ocorrem na 
ausência de oxigênio. Os aceitadores finais de 
elétrons nesse tipo de metabolismo podem ser íons 
nitrato, sulfato, fumarato e também a amônia. 
Dentre os produtos finais dessas reações, podemos 
destacar o lactato (fermentação láctica) e o etanol 
(fermentação alcoólica). 
 
 
B) Anabolismo: compreende as reações metabólicas 
construtivas, que fabricam novas moléculas, que 
permitem a formação de novas estruturas. As 
reações de anabolismo são endotérmicas, pois a 
quantidade de energia nos produtos finais é maior. 
Para que as reações ocorram, é necessário o 
consumo de energia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mapa mental do metabolismo 
 
Metabolismo: 
 Definição: Conjunto de reações químicas que 
ocorrem em um organismo vivo para sustentar a 
vida e manter suas funções. 
 
Divisão do metabolismo: 
 Catabolismo: Reações que degradam moléculas 
complexas em moléculas simples, liberando 
energia. 
 Exemplos: Glicólise, ciclo de Krebs, oxidação de 
ácidos graxos. 
 Anabolismo: Reações que sintetizam moléculas 
complexas a partir de moléculas simples, 
consumindo energia. 
 Exemplos: Síntese de proteínas, síntese de 
ácidos graxos, síntese de glicogênio. 
 
OBS: Para ocorrer essas duas "fases" do metabolismo, é 
necessário um trânsito acentuado de energia. No 
catabolismo, por haver a "quebra" de moléculas, há a 
liberação de energia; por outro lado, o anabolismo é 
uma fase de síntese, necessitando de energia para sua 
ocorrência. 
Regulação do metabolismo: 
 Hormônios: Sinais químicos que regulam o 
metabolismo e o equilíbrio do corpo. 
 Exemplos: Insulina, glucagon, hormônios da 
tireoide. 
 Enzimas: Proteínas que catalisam reações 
metabólicas. 
 Exemplos: Amilase, lipase, ATP sintase. 
 
Principais vias metabólicas: 
 Glicólise: Processo de degradação da glicose para 
produção de energia. 
 Ciclo de Krebs: Ciclo de reações que ocorre na 
matriz mitocondrial para a produção de energia. 
 Fosforilação oxidativa: Produção de ATP através da 
transferência de elétrons em cadeias de transporte 
de elétrons. 
 Beta-oxidação: Processo de degradação de ácidos 
graxos para produção de energia. 
 Gliconeogênese: Síntese de glicose a partir de 
moléculas não glicídicas. 
 Síntese de proteínas: Processo de construção de 
cadeias polipeptídicas a partir de aminoácidos. 
 Síntese de ácidos graxos: Processo de construção de 
ácidos graxos a partir de acetil-CoA. 
Principais nutrientes envolvidos no metabolismo: 
 Carboidratos: Fonte de energia imediata. 
 Proteínas: Blocos de construção para a síntese de 
tecidos e enzimas. 
 Gorduras: Reserva de energia e isolamento térmico. 
 
Regulação do metabolismo energético: 
 Balanço energético: Equilíbrio entre a ingestão e o 
gasto de energia. 
 Homeostase: Manutenção das condições internas 
do corpo. 
 Controle neural: Sistema nervoso regula a atividade 
metabólica em resposta a estímulos. 
 Termogênese: Produção de calor para manter a 
temperatura corporal. 
 
 
 
 
 
Metabolismo energético 
 
O metabolismo energético é o conjunto de processos 
químicos que ocorrem no organismo para a obtenção, 
armazenamento e utilização da energia necessária para 
as funções celulares e corporais. Ele envolve a conversão 
de nutrientes, como carboidratos, gorduras e proteínas, 
em energia utilizável na forma de adenosina trifosfato 
(ATP). 
O metabolismo energético é composto por duas vias 
principais: o catabolismo e o anabolismo. 
 
 
Ciclo de Krebs 
 
 
 
 
O Ciclo de Krebs corresponde a uma sequência de oito 
reações. Ele tem a função de promover a degradação de 
produtos finais do metabolismo dos carboidratos, 
lipídios e de diversos aminoácidos.Essas substâncias são convertidas em acetil-CoA, com a 
liberação de CO2 e H2O e síntese de ATP. 
Em resumo, no processo o acetil-CoA (2C) será 
transformado em citrato (6C), cetoglutarato (5C), 
succinato (4C), fumarato (4C), malato (4C) e ácido 
oxalacético (4C). 
O ciclo de Krebs ocorre na matriz mitocondrial. 
 
Mapa mental metabolismo energético 
 
 Catabolismo: quebra de moléculas complexas para 
liberar energia. 
 Glicólise: quebra da glicose em piruvato, 
produzindo ATP. 
 Oxidação dos ácidos graxos: quebra dos ácidos 
graxos em acetil-CoA para o ciclo de Krebs. 
 Ciclo de Krebs: oxidação do acetil-CoA para 
gerar NADH e FADH2, que serão usados na 
cadeia respiratória. 
 Cadeia respiratória: produção de ATP através 
do transporte de elétrons e fosforilação 
oxidativa. 
 Anabolismo: síntese de moléculas complexas, 
requer energia. 
 Síntese de proteínas: a partir de aminoácidos, 
requer ATP. 
 Síntese de ácidos graxos e triglicerídeos: a 
partir de acetil-CoA e glicerol, requer ATP. 
 Síntese de glicogênio: a partir da glicose, 
requer ATP. 
 Regulação do metabolismo energético: 
 Hormônios: 
 Insulina: promove a captação de glicose 
pelas células e o armazenamento de 
energia. 
 Glucagon: estimula a liberação de glicose 
armazenada e a produção de energia. 
 Adrenalina: aumenta a disponibilidade de 
energia em situações de estresse. 
 Enzimas reguladoras: controlam as etapas-
chave das vias metabólicas. 
 Níveis de ATP: altos níveis inibem o 
catabolismo e estimulam o anabolismo, 
enquanto baixos níveis têm efeito oposto. 
 Fatores que afetam o metabolismo energético: 
 Idade: o metabolismo geralmente diminui com 
a idade. 
 Composição corporal: a quantidade de massa 
muscular afeta a taxa metabólica. 
 Nível de atividade física: exercício aumenta o 
metabolismo. 
 Dieta: restrição calórica ou excesso de calorias 
podem afetar o metabolismo. 
 
Metabolismo basal 
 
O metabolismo basal, também conhecido como taxa 
metabólica basal (TMB), é a quantidade mínima de 
energia que o organismo necessita para manter as 
funções vitais em repouso, em um estado de vigília, em 
condições térmicas neutras e sem a influência de 
atividades físicas ou digestão recente. 
Essa energia é necessária para realizar atividades 
básicas, como manter a função cardíaca, respiratória, 
renal, cerebral e celular, além de manter a temperatura 
corporal, produzir hormônios, sintetizar novas moléculas 
e reparar tecidos. 
Consiste na quantidade de calorias consumidas em vinte 
quatro horas por um indivíduo que se encontra em 
repouso absoluto e em jejum (de pelo menos 12 horas), 
sem haver dano nos órgãos internos do seu corpo. 
 
É medido através do oxigênio consumido ou do dióxido 
de carbono libertado em um determinado intervalo de 
tempo. O metabolismo basal varia de acordo com o 
tamanho da pessoa (é maior quanto menor for a 
pessoa), da idade (é menor quanto maior for a idade), e 
do sexo (sendo um pouco menor no caso das mulheres). 
 
 
OBS: O metabolismo basal se refere à quantidade 
mínima de energia que o corpo humano necessita ter à 
sua disposição enquanto está em repouso para que 
consiga sobreviver, ou seja, equivale ao número de 
calorias que são gastas durante o sono e ao valor 
mínimo de calorias que cada um deve ingerir durante o 
dia. Vale ressaltar que o termo não se aplica à 
quantidade de energia que o corpo gasta quando já está 
acordado. 
 
Essa taxa mínima energética é necessária ao organismo 
para que ele consiga exercer funções vitais que não são 
interrompidas durante o sono como a respiração e o 
bombeamento de sangue. Pensando especificamente no 
metabolismo, essa quantia básica de energia é 
fundamental para que ele receba a quantidade 
adequada de fluidos que o regulam. 
TAXA METABÓLICA: velocidade com que o organismo 
está utilizando os estoques de energia; 
 TAXA METABÓLICA BASAL (TMB): exigências energéticas 
necessárias à manutenção da vida; 
As calorias ingeridas por uma pessoa de peso normal são 
gastas por três mecanismos: 
1 -Metabolismo basal 
2 -Termogênese. 
3 -Atividade física 
A quantidade de calorias necessárias é variável: idade, 
sexo, peso e altura. Necessidades diárias de energia: 
 
57% Carboidrato (açúcar, doces, pães e bolos) 
30% Lipídios (óleo e produtos que contém óleo) 
13% Proteína (ovos, leite, carne, peixes, etc. .) 
 
Quanto mais músculos você tem, maior e mais veloz é o 
gasto calórico, independente do seu nível de atividade, 
da sua idade, etc. Os músculos são tecido vivo e estão lá 
para trabalhar para você, queimando calorias 24hs por 
dia. 
 
Mapa mental metabolismo basal 
 
 Definição: Quantidade mínima de energia 
necessária para manter as funções vitais em 
repouso. 
 Funções vitais mantidas pelo metabolismo basal: 
 Função cardíaca: contração do coração para 
bombear sangue. 
 Função respiratória: respiração para fornecer 
oxigênio e remover dióxido de carbono. 
 Função renal: filtração do sangue para eliminar 
resíduos e regular o equilíbrio de líquidos. 
 Função cerebral: atividade neural para 
processamento de informações. 
 Função celular: síntese de moléculas e 
produção de energia nas células. 
Fatores que influenciam o metabolismo basal: 
 Idade: Tendência de diminuição do metabolismo 
basal com o envelhecimento. 
 Composição corporal: Maior proporção de massa 
muscular resulta em um metabolismo basal mais 
elevado. 
 Sexo: Homens geralmente têm um metabolismo 
basal mais alto do que mulheres. 
 Genética: Predisposição genética pode afetar o 
metabolismo basal. 
 Hormônios: Níveis hormonais, como os da tireoide, 
podem influenciar o metabolismo basal. 
 Tamanho corporal: Altura e peso corporal 
influenciam o metabolismo basal. 
Importância do metabolismo basal: 
 Estimativa de necessidades calóricas diárias. 
 Planejamento de dietas para perda ou ganho de 
peso. 
 Compreensão das diferenças individuais no gasto 
energético. 
 
Metabolismo de nutrientes específicos 
(carboidratos, lipídios, proteínas) 
 
 
Metabolismo carboidratos 
 
O metabolismo de carboidratos refere-se aos processos 
bioquímicos que ocorrem no organismo para a 
obtenção, utilização e armazenamento de carboidratos 
como fonte de energia. 
Os carboidratos são uma classe de macronutrientes que 
inclui açúcares, amidos e fibras. Eles desempenham um 
papel fundamental no fornecimento de energia para o 
organismo, sendo a principal fonte de combustível para 
as células. 
 
Mapa mental metabolismo carboidratos 
 
1. Carboidratos 
 - Definição e tipos (monossacarídeos, dissacarídeos, 
polissacarídeos) 
 
2. Digestão dos Carboidratos 
- Início na boca com a amilase salivar 
 - Continuação no estômago e no intestino delgado 
- Quebra em monossacarídeos para absorção 
 
 
3. Absorção de Monossacarídeos 
- Transporte ativo no intestino delgado 
 - Monossacarídeos entram na corrente sanguínea 
 
4. Glicólise 
 - Ocorre no citoplasma 
 - Quebra da glicose em piruvato 
 - Produção de ATP e NADH 
 
5. Via das Pentoses Fosfato 
 - Ocorre no citoplasma 
 - Produção de NADPH e ribose-5-fosfato 
 
6. Glicogenólise 
 - Quebra do glicogênio em glicose-1-fosfato 
 - Ocorre no fígado e nos músculos 
 
7. Gliconeogênese 
 - Síntese de glicose a partir de precursores não 
glicídicos 
 - Ocorre principalmente no fígado 
 
 
8. Ciclo de Krebs (ou Ciclo do Ácido Cítrico) 
 - Ocorre na matriz mitocondrial 
 - Oxidação do piruvato a acetil-CoA 
- Produção de NADH e FADH2 
 
9. Fosforilação Oxidativa 
- Ocorre na membrana mitocondrial interna 
 - Produção de ATP a partir do NADH e FADH2 
 - Cadeia respiratória e quimiosmose 
 
10. Glicogênese 
 - Síntese de glicogênio a partir da glicose 
 - Ocorre no fígado e nos músculos 
 
11. Regulação do Metabolismo dos Carboidratos 
- Hormônios reguladores (insulina,glucagon, epinefrina) 
 - Controle enzimático 
 
 
 
 
12. Função dos Carboidratos 
 - Fornecer energia para o organismo 
- Reserva de glicose como glicogênio 
- Estrutura celular (ex: glicocalix) 
Metabolismo de xenobióticos 
 
Metabolismo lipídios 
 
O metabolismo lipídico refere-se à síntese e degradação 
de lipídios nas células. Esse metabolismo envolve a 
decomposição ou armazenamento de gorduras (para 
obtenção e estoque de energia) e a síntese de lipídios 
estruturais e funcionais, como os envolvidos na 
construção das membranas celulares. 
 
Representantes: gorduras, ceras, óleos e compostos 
relacionados 
 
Funções: 
•Estrutura da membrana 
celular; 
•Reserva de energia; 
•Síntese de vitaminas e 
hormônios; 
 •Cofatoresenzimáticos; 
 •Pigmentos fotossensíveis; 
•Mensageiros intracelulares; 
•Transportadores de 
elétrons; 
 •Chaperonas; 
•Agentes 
emulsificantes; 
•Proteção; 
 •Isolantes térmicos 
 
Características 
 
•Baixa solubilidade em água; 
 •Solubilidade em solventes orgânicos (éter e 
clorofórmio); 
 •Encontrados na forma de micelas. 
 
 
 
 
Classificação 
 
•Ácidos graxos 
–Saturados 
–Insaturados (cise trans) 
 
•Armazenamento 
-Triacilglicerol 
 
•Estrutural: 
-Ceras 
 
•Lipídios de membrana 
–Fosfolipídios (esfingolipídios e glicerofosfolipídios) 
–Glicolipídios (esfingolipídios e galactolipídios) 
 
•Cofatores 
–Vitaminas 
–Quinonas 
 
 
 
•Mensageiros 
–Eicosanoides (prostaglandinas, tromboxanose 
leucotrienos) 
 
•Esteróis 
–Hormônios 
–Vitaminas 
–Colesterol 
 
Ácidos graxos: 
 
São ácidos carboxílicos, de cadeia aberta e longa (com 10 
a 24 átomos de carbono); 
 
Saturados 
 •Ligações simples; 
 •Origem animal; 
 •Ponto de fusão elevado; 
 •Sólidos à temperatura 
ambiente; 
•Manteiga, banha, sebo 
 
Insaturados 
 •Ligação dupla; 
 •Origem vegetal; 
•Baixo ponto de fusão; 
 •Líquidos à temperatura 
ambiente; 
 •Óleo de soja, milho... 
 
Mapa mental metabolismo lipídios 
 
1. Lipídios 
 - Definição e tipos (triglicerídeos, fosfolipídios, 
esteroides) 
 
2. Digestão de Lipídios 
 - Lipases: lingual, gástrica e pancreática 
 - Emulsificação pela bile 
 - Formação de ácidos graxos e monoglicerídeos 
 
3. Absorção de Lipídios 
 - Micelas e transporte para células intestinais 
 - Resíntese de triglicerídeos 
 - Formação de quilomicrons 
 
4. Transporte de Lipídios 
 - Quilomicrons e lipoproteínas 
 - VLDL, LDL e HDL 
 - Distribuição de lipídios no organismo 
 
5. Armazenamento de Lipídios 
 - Tecido adiposo como principal local de 
armazenamento 
 - Acúmulo de triglicerídeos nas células adiposas 
 - Liberação de ácidos graxos em resposta a 
necessidades energéticas 
 
6. Oxidação de Lipídios 
 - Beta-oxidação de ácidos graxos 
 - Produção de acetil-CoA e energia (ATP) 
 - Cadeia respiratória e fosforilação oxidativa 
 
7. Síntese de Lipídios 
 - Biossíntese de ácidos graxos (lipogênese) 
 - Regulação hormonal e enzimática 
 - Formação de triglicerídeos e fosfolipídios 
 
8. Metabolismo do Colesterol 
 - Síntese endógena e ingestão exógena 
 - Enzimas-chave (HMG-CoA redutase) 
 - Papel do colesterol nas membranas e na síntese de 
hormônios esteroides 
 
9. Regulação do Metabolismo Lipídico 
 - Hormônios (insulina, glucagon, hormônios 
tireoidianos) 
 - Fatores nutricionais (dieta rica em gorduras) 
 - Transcrição gênica e modulação enzimática 
 
10. Funções dos Lipídios 
 - Reserva de energia 
 - Isolamento térmico e proteção de órgãos 
 - Componentes de membranas celulares 
 - Mensageiros químicos (hormônios) 
 
 
 
Metabolismo proteínas 
 
Metabolismo das proteínas é o conjunto de reações 
químicas que envolvem aminoácidos e proteínas entre 
etapas de síntese, degradação e destinação. As proteínas 
são moléculas orgânicas que desempenham diversas 
funções no organismo: fornecimento de energia, 
estruturação da célula, catalisa reações químicas 
(enzimas), regulação de processos metabólicos, defesa 
do organismo (anticorpos), armazenamento e transporte 
de substâncias. 
 
 
Mapa mental metabolismo proteínas 
 
 
1. Proteínas 
 - Definição e estrutura 
 - Papéis biológicos 
 
2. Digestão de Proteínas 
 - Ação do ácido clorídrico e enzimas digestivas 
 - Quebra de proteínas em aminoácidos 
 
3. Absorção de Aminoácidos 
 - Transportadores na mucosa intestinal 
 - Entrada na corrente sanguínea 
 
4. Transporte de Aminoácidos 
 - Aminoácidos livres na corrente sanguínea 
 - Importância dos transportadores 
 
5. Síntese Proteica 
 - Transcrição e tradução do DNA 
 - Montagem de aminoácidos em cadeias polipeptídicas 
 - Papel dos ribossomos 
 
6. Degradação de Proteínas 
 - Ubiquitinação e proteassomos 
 - Ação de enzimas proteolíticas 
 
7. Reciclagem de Aminoácidos 
 - Conversão de aminoácidos em intermediários 
metabólicos 
 - Síntese de novas proteínas 
 
8. Regulação do Metabolismo Proteico 
 - Hormônios (insulina, glucagon, hormônios do 
crescimento) 
 - Fatores nutricionais (nível de aminoácidos) 
 - Modulação enzimática 
 
9. Funções das Proteínas 
 - Componentes estruturais (colágeno, queratina) 
 - Enzimas catalíticas 
 - Transporte de substâncias (hemoglobina) 
 - Receptores e sinalização celular 
 
10. Doenças Relacionadas ao Metabolismo Proteico 
 - Deficiências enzimáticas 
 - Doenças do metabolismo de aminoácidos 
(fenilcetonúria, doença da urina do xarope de bordo) 
 - Transtornos do metabolismo do colágeno (síndrome 
de Ehlers-Danlos) 
 
 
 
 
 
2 - Estudar as estruturas e classificação dos carboidratos 
 
Estruturas dos Carboidratos: Os carboidratos são 
compostos por átomos de carbono, hidrogênio e 
oxigênio. A fórmula geral dos carboidratos é (CH2O)n, 
onde "n" representa o número de unidades de CH2O. 
Essas unidades de CH2O são chamadas de "sacarídeos" 
ou "monossacarídeos". 
Os monossacarídeos são os blocos de construção 
fundamentais dos carboidratos e podem ser classificados 
com base no número de carbonos em sua estrutura. Os 
monossacarídeos mais comuns têm três, quatro, cinco 
ou seis átomos de carbono, sendo chamados 
respectivamente de trioses, tetroses, pentoses e 
hexoses. A glicose, uma hexose, é um exemplo 
importante de monossacarídeo e é uma fonte essencial 
de energia para muitos organismos. 
Além disso, os monossacarídeos podem existir na forma 
de uma cadeia linear ou em uma forma cíclica. Na forma 
cíclica, uma hidroxila do monossacarídeo reage com um 
grupo carbonila para formar um anel. A forma cíclica é 
mais comum na natureza. 
 
 
 
Classificação dos Carboidratos: Os carboidratos podem 
ser classificados com base no número de unidades de 
sacarídeo que eles contêm: 
1. Monossacarídeos: São carboidratos simples que 
consistem em uma única unidade de sacarídeo. 
Exemplos incluem glicose, frutose e galactose. 
2. Dissacarídeos: São formados pela união de dois 
monossacarídeos por meio de uma ligação 
glicosídica. Exemplos incluem sacarose (glicose + 
frutose), lactose (glicose + galactose) e maltose 
(glicose + glicose). 
3. Oligossacarídeos: São carboidratos compostos por 
várias unidades de sacarídeo (geralmente de 3 a 
10). Exemplos incluem rafinose e estaquiose. 
4. Polissacarídeos: São carboidratos complexos 
formados por muitas unidades de sacarídeo. São 
polímeros de monossacarídeos e desempenham 
funções estruturais e de armazenamento. Exemplos 
importantes incluem amido (polissacarídeo de 
glicose em plantas), glicogênio (polissacarídeo de 
glicose em animais) e celulose (polissacarídeo 
estrutural encontrado em paredes celulares 
vegetais). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Glicólise 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gliconeogênese 
 
 
 
 
 
 
• Poliidroxialdeídose poliidroxicetonas. 
• São assim chamados porque geralmente têm a 
fórmula empírica (CH2O)n, alguns contêm nitrogênio, 
fósforo, enxofre 
• Incluem amidos, celulose e açúcares como a glicose 
(um aldeído) e a frutose (cetona, açúcar das frutas). 
• Carboidratos com sabor doce como sacarose, 
glicose, frutose, são chamados açúcares 
• Os carboidratos têm muitos grupos OH e formam 
numerosas ligações de hidrogênio entre eles e com a 
água. 
 
 
Carboidratos 
 
Monossacarídeo mais simples 
Trioses 
 
 
 
 
 
 
 
 
Hexoses 
 
 
 
Cadeia carbonada não ramificada: Ligações C-C simples 
 
1 carbono ligado ao oxigênio através de dupla ligação (grupo carbonila) 
Na extremidade: aldeído Outra posição: cetona 
 
 
 
 
 
 
Série das Aldoses 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Série das cetoses 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 - Descrever o metabolismo do carboidrato 
 
 
 
 
 
 
O metabolismo dos carboidratos refere-se às vias 
bioquímicas pelas quais os carboidratos são quebrados, 
processados e utilizados como fonte de energia nas 
células. O processo envolve várias etapas, incluindo a 
digestão dos carboidratos na dieta, a absorção dos 
monossacarídeos resultantes, a glicólise, a via das 
pentoses-fosfato, a gliconeogênese e a síntese de 
glicogênio. 
1. Digestão: Os carboidratos complexos presentes na 
dieta, como amidos e polissacarídeos, são quebrados 
em unidades menores por enzimas digestivas, como 
a amilase salivar e a amilase pancreática. No 
intestino delgado, esses carboidratos são 
transformados em dissacarídeos, como a sacarose, a 
lactose e a maltose, por enzimas específicas. 
2. Absorção: Os dissacarídeos e os monossacarídeos 
resultantes da digestão são absorvidos pelas células 
intestinais e entram na corrente sanguínea. A glicose 
é o principal monossacarídeo absorvido e é 
transportada para as células de diferentes tecidos, 
incluindo o fígado, os músculos e o cérebro. 
3. Glicólise: A glicose é metabolizada através da via da 
glicólise, que ocorre no citoplasma celular. Durante a 
glicólise, a glicose é convertida em duas moléculas 
de piruvato, gerando ATP (adenosina trifosfato) e 
NADH (nicotinamida adenina dinucleotídeo). 
4. Via das pentoses-fosfato: A via das pentoses-fosfato 
é uma rota alternativa à glicólise, que ocorre no 
citoplasma. Ela fornece intermediários importantes 
para a síntese de nucleotídeos e também produz 
NADPH (nicotinamida adenina dinucleotídeo fosfato 
reduzido), necessário para várias reações 
metabólicas. 
5. Gliconeogênese: Quando os níveis de glicose são 
baixos, como durante o jejum prolongado ou durante 
exercícios intensos, o fígado pode sintetizar glicose a 
partir de precursores não glicídicos, como lactato, 
aminoácidos e glicerol. Esse processo é chamado de 
gliconeogênese e ocorre principalmente no fígado. 
6. Síntese de glicogênio: A glicose também pode ser 
convertida em glicogênio, uma forma de 
armazenamento de glicose encontrada no fígado e 
nos músculos. A síntese de glicogênio ocorre através 
da glicogênese e é estimulada pela insulina, um 
hormônio secretado pelo pâncreas. 
7. Metabolismo energético: A glicose e outros 
carboidratos metabolizados são utilizados como 
fonte de energia pelas células. Durante a glicólise e a 
oxidação subsequente do piruvato no ciclo de Krebs, 
ocorre a produção de ATP, a principal molécula de 
energia utilizada pelas células.

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