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CONHECIMENTOS 
ESPECÍFICOS
Conceitos e Estratégia de Avaliações 
em Saúde
Livro Eletrônico
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Conceitos e Estratégia de Avaliações em Saúde
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Natale Souza
 
Sumário
Apresentação .....................................................................................................................................................................3
Conceitos e Estratégia de Avaliações em Saúde: Conceitos, Tipos Instrumentos e 
Técnicas .................................................................................................................................................................................4
Avaliação em Saúde .......................................................................................................................................................4
Conceitos de Avaliação ................................................................................................................................................4
Diferenças entre Avaliação e Monitoramento ................................................................................................5
O que Podemos Avaliar? ..............................................................................................................................................6
Tipos de Avaliação ..........................................................................................................................................................6
Critérios de Avaliação ...................................................................................................................................................8
Abordagens, Técnicas e Instrumentos Aplicados na Avaliação ....................................................... 10
Avaliação de Tecnologias, Programas ou Serviços de Saúde ...............................................................11
Conceitos Fundamentais no Contexto da Avaliação .................................................................................12
Surgimento da Avaliação e do Monitoramento no Campo da Saúde ................................................14
Monitoramento e Avaliação de Indicadores de Saúde .............................................................................15
Propriedades Essenciais dos Indicadores ......................................................................................................16
Metodologia para Monitorar e Avaliar Indicadores ..................................................................................18
Avaliando Resultados .................................................................................................................................................19
Etapas da Avaliação dos Resultados da Iniciativa (Programa/Projeto/Política) ...................20
Conceitos de Efetividade, Eficiência e Eficácia nos Gastos em Saúde ...........................................21
Avaliação e Monitoramento na Legislação do SUS .................................................................................. 22
Portaria n. 3.201, de 27 de Novembro de 2020 ........................................................................................... 22
Resumo ...............................................................................................................................................................................26
Exercícios ........................................................................................................................................................................... 28
Gabarito ...............................................................................................................................................................................31
Gabarito Comentado ...................................................................................................................................................32
Referências .......................................................................................................................................................................38
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Conceitos e Estratégia de Avaliações em Saúde
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Natale Souza
ApresentAção
Sou a professora Natale Souza, enfermeira, graduada pela Universidade Estadual de Feira 
de Santana (UEFS) em 1999, pós-graduada em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual de 
Santa Cruz (UESC) em 2001, em Direito Sanitário pela Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) em 
2004 e mestre em Saúde Coletiva.
Atualmente sou funcionária pública da Prefeitura Municipal de Salvador e atuo como 
Educadora/Pesquisadora pela FIOCRUZ no Projeto Caminhos do Cuidado e há 16 anos na 
docência em cursos de pós-graduação e preparatórios de concursos, ministrando as discipli-
nas: Legislação do Sistema Único de Saúde (SUS), Políticas de Saúde, Programas de Saúde 
Pública e Específicas de Enfermagem.
Autora dos livros: Legislação do SUS para concursos – pela editora Concursos Psicologia, 
Legislação do SUS – comentada e esquematizada / Políticas de Saúde; Legislação do SUS 
e Saúde Coletiva 500 questões pela editora Sanar. De capítulos nos seguintes livros: 1.000 
Questões Comentadas de Enfermagem – editora Sanar; 1.000 Questões Residências em En-
fermagem – Editora Sanar e fase de finalização de mais três obras.
Iniciei a minha trajetória em concursos públicos desde que saí da graduação, tanto como 
“concurseira” quanto como docente, sendo aprovada em 12 concursos e seleções públicas. 
Apaixonei-me pela docência e hoje dedico o meu tempo ao estudo dos conhecimentos espe-
cíficos de enfermagem, da legislação específica do SUS e aos milhares de profissionais que 
desejam ingressar em uma carreira pública.
Visando a melhoria contínua desta aula, solicitamos sempre que após a leitura deste 
material, avalie-o.
 
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Conceitos e Estratégia de Avaliações em Saúde
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Natale Souza
CONCEITOS E ESTRATÉGIA DE AVALIAÇÕES EM SAÚDE: 
CONCEITOS, TIPOS INSTRUMENTOS E TÉCNICAS
AvAliAção em sAúde
De a acordo com a Universidade Federal do Maranhão (2016), atualmente é vasta a lite-
ratura na saúde que trata de monitoramento e avaliação, mas ainda assim os conceitos são 
muitas vezes utilizados de maneira equivocada.
Conforme o referencial acima, é comum, inclusive, que as secretarias de saúde tenham 
áreas ou setores de monitoramento e avaliação. Porém, nem sempre as equipes e comunida-
des estão esclarecidas dos conceitos e processos que representam o que ali é desenvolvido, 
e de que forma estão voltados para a melhoria da qualidade da atenção à saúde. Em geral, 
ao se falar em monitoramento e avaliação, a concepção ainda é burocrática e de julgamento 
focado em punição.
A atuação do gestor do SUS, nas três esferas de governo, consubstancia-se pelo exercício 
das funções gestoras na saúde, cujas atribuições e subfunções compreendem:
As funções de monitoramento e avaliação são ferramentas fundamentais para melhor orien-
tar a tomada de decisão, o que possibilita o aprimoramento da qualidade da gestão em saúde.
ConCeitos de AvAliAção
Para Portela (2000) a Avaliação em Saúde produz informações quanto à adequação, aos 
efeitos e custos associados ao uso de tecnologias, programas de saúdeou serviços de tec-
nologias. E, assim, pode subsidiar a tomada de decisão em relação às práticas ou serviços 
de saúde e ao estabelecimento de políticas concernentes ao setor.
Segundo Tanaka (2001), avaliar é medir, comparar e emitir juízo de valor. A avaliação é 
uma ação que, após um ciclo, possibilita aferir o resultado alcançado. O monitoramento é o 
acompanhamento continuado de compromissos (objetivos, metas e ações), de modo a veri-
ficar se esses estão sendo executados conforme o programado. Esta ação deve ser rotineira, 
pois possibilita a correção dos problemas identificados.
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Conceitos e Estratégia de Avaliações em Saúde
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Natale Souza
Contrandiopoulos et. al (2006) afirmam que a avaliação é uma atividade tão velha quanto 
o mundo, banal e inerente ao próprio processo de aprendizagem. Hoje, ela é também um con-
ceito que está na moda, com contornos vagos e que agrupa realidades múltiplas e diversas. 
Para os autores, a avaliação surge após a Segunda Guerra Mundial, sendo importante aliada 
para que o Estado, substituindo o mercado na oferta de da educação, do social, do emprego e 
da saúde, encontrasse meios para que a atribuição de recursos fosse a mais eficaz possível.
Conforme Brasil (2010), a avaliação é entendida como um processo que implica julgar, 
emitir um julgamento de valor, tendo por base uma análise do que foi realizado (intervenção, 
ação, serviço, procedimento etc.), ou uma análise do resultado obtido, sempre em comparação 
com um referencial e um ideal a ser alcançado.
De acordo com a Universidade Federal do Maranhão (2016), a avaliação expande as me-
didas e a verificação do monitoramento para determinar valores e méritos de programas e 
políticas. O monitoramento verifica e a avaliação amplia a compreensão sobre o avaliado. 
Ambos se diferenciam pela complexidade das análises que realizam. A avaliação requer maior 
rigor no uso de procedimentos metodológicos, na busca de evidências com credibilidade para 
se fazer um julgamento da intervenção.
Para o CONASS (2016), a avaliação que se inscreve para além de um julgamento, considera 
os sujeitos sociais envolvidos em uma determinada situação e seus interesses, assim como 
o objeto avaliado: sua especificidade, particularidade, generalidade e seu grau de maturação 
ou desenvolvimento. Avaliar, nesse sentido, é uma constante descoberta e deve compreen-
der um diálogo permanente entre os sujeitos envolvidos ou entre quem avalia (a equipe de 
avaliação), o objeto da avaliação (o avaliado) e a realidade em que ambos se inscrevem (o 
contexto). Essa perspectiva traz a necessidade de diversificar os instrumentos de avaliação.
diferençAs entre AvAliAção e monitorAmento
De acordo com Macêdo (2015), há diferenças entre os conceitos de avaliação e monitoramento/
acompanhamento, pois, enquanto o monitoramento/acompanhamento é uma atividade gerencial 
interna, realizada durante o período de execução e operação, a avaliação pode ser realizada antes, 
durante a implementação ou mesmo algum tempo depois que o programa provocar todo o seu 
impacto, e com a preocupação centrada no modo, medida e razão dos benefícios advindos.
PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE AVALIAÇÃO E MONITORAMENTO
AVALIAÇÃO MONITORAMENTO
Consiste fundamentalmente em emitir um juízo de valor 
sobre uma intervenção, implementando um dispositivo 
capaz de fornecer informações cientificamente válidas e 
socialmente legítimas sobre a intervenção ou qualquer um 
dos seus componentes. O objetivo é que os diferentes 
atores envolvidos estejam aptos a se posicionarem sobre 
a intervenção para que construam de forma individual 
ou coletiva um julgamento e que possam traduzir em 
ações (CHAMPAGNE et al., 2011).
Compreende a coleta e análise regular dos dados e ampla 
disseminação aos que necessitem (WALDMAN, 1998).
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Conceitos e Estratégia de Avaliações em Saúde
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Natale Souza
PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE AVALIAÇÃO E MONITORAMENTO
AVALIAÇÃO MONITORAMENTO
É um processo sistemático de coleta de informações 
sobre as atividades, as características e os efeitos de 
um programa, respondendo a uma pergunta avaliativa. 
Determina o mérito ou valor do programa e explica a 
relação entre ele e seus efeitos, considerando os contextos 
(político, econômico, cultural, sociodemográfico, 
organizacional, etc.).
Consiste em acompanhar rotineiramente informações 
prioritárias sobre programas e efeitos esperados; além 
dos custos e funcionamento.
É usado para melhorar e subsidiar decisões de forma 
rápida e oportuna.
Em geral, busca responder perguntas como: Os achados 
indicam possibilidade de alcançar produtos e resultados 
planejados? Que estratégias/medidas devem ser adotadas 
para sustentabilidade a achados promissores ou para 
redirecionar atividades até a próxima verificação?
o que podemos AvAliAr?
Conforme Macêdo (2015), os objetos da avaliação em saúde são diversos, desde um 
procedimento específico até um sistema de saúde, cada um com diferentes características, 
objetivos e estratégias.
Ao avaliar uma ação específica de saúde, a característica técnica é prioritária, devendo 
considerar o processo de execução da ação e se os padrões de excelência são obedecidos. 
Além disso, a cobertura da ação e seu impacto sobre a saúde da população podem ser ava-
liados. Esses aspectos são contemplados por Donabedian (1980), que propôs a tríade estru-
tura-processo-resultado para avaliar procedimentos em saúde.
Para avaliar um sistema de saúde, que agrega vários serviços e programas, apenas a 
abordagem técnica não é suficiente, devem ser incorporados aspectos políticos e econômi-
cos e todos os atores, incluindo usuários e trabalhadores que constituirão fonte primordial 
de informações para a avaliação da relevância e da efetividade do sistema.
Exemplos de objetos de avaliação em saúde:
• SISTEMA DE SAÚDE - Aspectos econômicos, técnicos, sociais e culturais
• PROGRAMAS E SERVIÇOS - Recursos, meios, produtos, resultados
• PROCEDIMENTOS E AÇÕES - Estrutura, processo e resultado
tipos de AvAliAção
Há diferentes maneiras de realizar uma avaliação. Este julgamento pode ser resultado da 
aplicação de critérios e normas (avaliação normativa) ou elaborado a partir de um procedi-
mento científico (pesquisa avaliativa) (CONTANDRIOPOULOS et al., 1997 apud UNASUS, 2016).
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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Na década de 80, a avaliação na perspectiva da qualidade foi desenvolvida a partir dos 
estudos de Avedis Donabedian, que desenvolveu um quadro conceitual embasado na abor-
dagem normativa da Administração Clássica, com enfoque na tríade eficiência-efetividade-
-eficácia para a definição de estratégias, critérios e padrões de avaliação da qualidade em 
serviços de saúde.
Para UNASUS (2016), o modelo de Donabedian (1980) é o mais empregado para avaliação 
em saúde e é orientadopor três componentes de avaliação: estrutura, processo e resultado.
Segundo os avaliadores Cohen e Franco (2004) apud UNASUS (2016), há quatro tipos de avaliação.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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Avaliação Externa
• Realizada por pessoas de fora da instituição responsável pelo programa, em geral com 
experiência neste tipo de atividade. Entre as vantagens, destacamos a isenção e objeti-
vidade dos avaliadores externos, que não estão diretamente implicados com o processo, 
além da possibilidade de comparação dos resultados obtidos com os de outros progra-
mas similares já analisados. Por outro lado, o acesso aos dados necessários torna-se 
mais difícil e as pessoas que terão seu trabalho avaliado podem se colocar em posição 
defensiva, fornecendo informações parciais e minimizando o efeito de melhoria dos pro-
gramas. Alega-se, também, que o conhecimento da metodologia de avaliação pode não 
substituir o conhecimento sobre as especificidades do programa, e que não existe uma 
única metodologia aplicável a todos os casos.
Avaliação Interna
• Realizada dentro da instituição responsável, com maior colaboração das pessoas que 
participam do programa. As vantagens são a eliminação da resistência natural a um 
avaliador externo, a possibilidade de reflexão, a aprendizagem e a compreensão sobre 
a atividade realizada dentro da instituição. Mas, pode-se perder muito em objetividade, 
visto que as pessoas que julgam também estão envolvidas na formulação e execução 
programa. Se a avaliação for realizada internamente à instituição, mas, por pessoas que 
não participam do programa, na tentativa de diminuir a subjetividade, a situação torna-se 
análoga à do avaliador externo.
Avaliação Mista
• Combina os tipos de avaliação anteriores, fazendo com que os avaliadores externos 
tenham contato maior com os participantes do programa a ser avaliado, na tentativa de 
manter as vantagens e superar as desvantagens das avaliações externa e interna.
Avaliação Participativa
• Pode ser usada principalmente para pequenos projetos, prevê a participação dos bene-
ficiários das ações no planejamento, na programação, na execução e na avaliação dos 
mesmos (CUNHA, 2006).
Critérios de AvAliAção
Segundo Serapioni, Lopes e Silva (2013) apud UNASUS (2016), da mesma forma que 
existe uma variedade de desenhos avaliativos, também há diversos critérios para avaliação 
destacando os seguintes:
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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• Relevância
− É uma questão particularmente importante na avaliação, pois focaliza a estraté-
gia escolhida pelo programa e sua real capacidade de melhorar a situação que 
originou a intervenção.
• Efetividade
− Com esse critério, pretende-se verificar o grau de alcance dos objetivos da intervenção, 
em termos de realizações, resultados e impacto. A avaliação da efetividade responde 
à seguinte pergunta: “seria possível obter maiores efeitos organizando diferentemente 
a implementação do programa?”
• Eficiência
− Esse critério se preocupa com os resultados obtidos e recursos investidos (financeiros, 
humanos e tempo). A avaliação da eficiência permite responder à seguinte pergunta: 
“seria possível obter maiores efeitos com o mesmo orçamento?
• Acessibilidade
− É um critério que possibilita medir a relação entre as necessidades de saúde da co-
munidade e a oferta de recursos para satisfazê-las; também avalia a capacidade dos 
serviços de garantir um cuidado de saúde apropriado a todos que necessitam.
• Aceitabilidade
− Este critério torna possível verificar o grau de congruência entre os serviços de saúde 
ofertados, os valores e as expectativas dos usuários e da comunidade.
• Humanização
− É um tipo de avaliação que foi adquirindo muita importância no SUS nos últimos 10 
anos. Possibilita a aferição do nível de respeito da cultura e das necessidades indi-
viduais e coletivas dos usuários, incluindo informações, nível de responsabilização e 
continuidade de tratamento, bem como qualidade das relações clínicas e interpessoais.
• Qualidade
− Trata-se de um critério muito utilizado na avaliação de serviços. Adota uma perspectiva 
multidimensional, envolvendo diversos atores como usuários, profissionais de saúde, 
gestores e gerentes.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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AbordAgens, téCniCAs e instrumentos ApliCAdos nA AvAliAção
Sobre as possíveis abordagem para a avaliação em Saúde, Macêdo (2015) ao citar a UFSC 
(2013), destaca que esta pode ser qualitativa, quantitativa ou ambas, dependendo do objeto 
a ser avaliado. Ainda de acordo com a autora, existem diversas técnicas e instrumentos para 
avaliação, todos comuns aos processos da pesquisa científica e do planejamento dos serviços.
Macêdo (2015), destaca que o primeiro elemento necessário para o desenvolvimento do 
processo avaliativo é a tradução do fenômeno que vamos avaliar. Essa tradução é realizada 
com os dados do fenômeno.
DICA
Os dados são valores, números, palavras, frases, que precisam 
ser analisados para oferecerem informação.
Comparativo entre as 04 abordagens de avaliação em Saúde:
Métodos qualitativos Métodos quantitativos Métodos mistos
Permitir descrições detalhadas 
sobre como os atores do programa 
se relacionam entre si;
Permitir mensuração de 
oportunidades perdidas ao longo dos 
diferentes processos do programa;
Combinam-se métodos qualitativos 
e quantitativos em informações de 
alta qualidade;
Capturar as diferenças de 
experiências e representações dos 
gestores, profissionais e usuários 
sobre os programas;
Medir o grau de implantação das 
atividades do programa;
Os dados são colhidos em diferentes 
fontes (triangulação) ou diferentes 
técnicas para caracterizar diferentes 
faces do fenômeno;
Permitir de maneira mais flexível 
captar os processos dinâmicos do 
programa.
Permitir testar hipóteses explicativas 
para os diferentes graus de 
implementação observados.
Auxiliam a verificar 
continuamente a confiabilidade, 
a validade e a interpretação da 
informação coletada.
Adaptado (FIOCRUZ, 2015)
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De acordo com Macêdo (2015), as principais fontes de dados (local de onde saem os 
dados) são os levantamentos contínuos, registrados na medida em que os fatos ocorrem.
Ainda de acordo com a autora, os registros civis dão origem a dois bancos de dados muito 
utilizadosem saúde:
Macêdo (2015), destaca que tais dados estão organizados em dois importantes Subsis-
temas de Informação em Saúde:
A cada atendimento, são feitas anotações nos prontuários, registrados procedimen-
tos ou internações, efetivados ou encaminhados para outros serviços. Da mesma forma, 
a cada visita domiciliar os ACS preenchem fichas que irão alimentar o SISAB (E-SUS). 
Esses dados são registrados por necessidade administrativa e do exercício da profissão 
sempre que os fatos acontecem, e fornecem dados úteis para processos de avaliação 
dos serviços.
Todas as informações necessárias para a avaliação em saúde estão organizadas em dife-
rentes Subsistemas de Informação: Sistema de Informações Ambulatoriais (SIA), Sistema de 
Informações Hospitalares (SIH), Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN), 
Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização (SI-PNI), entre outros (UFSC, 
2013 apud MACÊDO, 2015).
Segundo Macêdo (2015), no âmbito da atenção básica, de forma mais recente, o Minis-
tério da Saúde vem reestruturando o Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB) com 
a implementação da Estratégia e-SUS AB, que conta com dois sistemas de software para a 
captação de dados, sendo eles: o sistema com Coleta de Dados Simplificada (CDS-AB) e o 
sistema com Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC-AB).
AvAliAção de teCnologiAs, progrAmAs ou serviços de sAúde
De acordo com Portela (2000), a Avaliação em Saúde pressupõe:
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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ConCeitos fundAmentAis no Contexto dA AvAliAção
A Avaliação em Saúde envolve a seleção de critérios para julgar e comparar adequação, 
benefícios, efeitos adversos e custos de tecnologias, serviços ou programas de saúde; 
esses critérios constituem-se em indicadores de qualidade em saúde (DONABEDIAN, 
1980b; REIS, 1995 apud PORTELA, 2000).
Em outras palavras, indicadores de qualidade em saúde correspondem a critérios para a 
avaliação da qualidade da assistência à saúde a uma população, seja em termos de procedi-
mentos específicos ou de uma rede de serviços.
De acordo com Portela (2000), são exemplos de indicadores de qualidade em saúde:
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Conceitos e Estratégia de Avaliações em Saúde
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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Um conceito de grande importância na Avaliação em Saúde é o de padrão. Ele refere-se a um 
valor especificado para distinguir a qualidade de práticas, ou de serviços de saúde, em aceitável 
ou não, à luz de um certo indicador (DONABEDIAN, 1980b; REIS, 1995 apud PORTELA, 2000).
Segundo Portela (2000), se o indicador é um critério e o padrão é um valor representativo 
de qualidade para o indicador, os significados de ambos dependem de características do 
problema e da população-alvo das práticas, ou dos serviços de saúde, sob avaliação; assim, 
chega-se ao conceito de referente.
A definição do referente, em um processo de Avaliação em Saúde, garante a construção 
de categorias homogêneas e replicáveis, com base nas quais tecnologias, ou serviços de 
saúde, podem ser comparados, em locais e momentos diversos (DONABEDIAN, 1980b; REIS, 
1995 apud PORTELA, 2000).
Os conceitos de indicador, padrão e referente são aplicados na avaliação dos três com-
ponentes, segundo Donabedian, da produção de serviços de saúde:
• Indicador
Indicadores são medidas-síntese que contêm informações relevantes sobre determinados 
atributos e dimensões do estado de saúde, bem como do desempenho do sistema de saúde.
Vistos em conjunto, devem refletir a situação sanitária de uma população e servir para a 
vigilância das condições de saúde. Se forem gerados regularmente e manejados em um sis-
tema dinâmico, os indicadores de saúde criam uma ferramenta fundamental para a gestão e 
avaliação da situação de saúde, em todos os níveis, (RIO GRANDE DO SUL, 2007).
Além de prover matéria-prima essencial para a análise de saúde, a disponibilidade de um conjunto 
básico de indicadores tende a facilitar o monitoramento de objetivos e metas em saúde, estimular 
o fortalecimento da capacidade analítica das equipes de saúde e promover o desenvolvimento de 
sistemas de informação de saúde intercomunicados (RIO GRANDE DO SUL, 2007).
• Monitoramento
O monitoramento é um processo sistemático e contínuo que, por meio da observação e 
análise de informações substanciais e em tempo adequado, permite a rápida avaliação situa-
cional e a intervenção oportuna que confirme ou corrija as ações em saúde.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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• Avaliação
A avaliação é uma função da gestão destinada a auxiliar o processo de decisão, visando 
torná-lo mais racional e efetivo. Na atual conjuntura, o alto custo da atenção à saúde, seja 
por sua cobertura ou complexidade, tem exigido dos gestores decisões que beneficiem um 
número maior de usuários e que consigam resultados mais equitativos com os mesmos re-
cursos disponíveis.
• Meta
As metas, neste contexto, são resultados numéricos onde se quer chegar. Cada indica-
dor deve ser acompanhado de uma meta, e do valor que se planeja alcançar com as ações/
programas de saúde.
• Parâmetro
Os parâmetros são valores numéricos encontrados na literatura e que traduzem a situação 
ideal, o resultado ideal.
surgimento dA AvAliAção e do monitorAmento no CAmpo dA sAúde
No campo da saúde, a avaliação surge vinculada aos avanços da epidemiologia e da esta-
tística, a partir de testes de utilidade de diversas intervenções, particularmente direcionadas 
ao controle das doenças infecciosas e ao desenvolvimento dos primeiros sistemas de infor-
mação que orientassem as políticas sanitárias nos países desenvolvidos (Estados Unidos, 
Alemanha, Inglaterra, França, Grã-Bretanha, Suíça, entre outros).
No Brasil, a preocupação com a avaliação em saúde tem como marco a criação do SUS. 
Desde então diversas iniciativas de institucionalização da avaliação vem sendo implementa-
das. Institucionalizar refere-se ao efeito de tornar institucional, incluir a avaliação na rotina 
das instituições de modo que ela consiga influenciar os comportamentos (CRUZ; REIS, 2011; 
FELISBERTO et al., 2008 apud UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO).
Segundo a Universidade Federal do Maranhão (2016), no ano 2000, um processo de 
organização interna do Ministério da Saúde resultou na criação da Coordenação de Acom-
panhamento e Avaliação da Atenção Básica (CAA/DAB) vinculada ao Departamento de Aten-
ção Básica da Secretaria de Políticas de Saúde. Inicialmente denominada de Coordenação 
de Investigação, a CAA/DAB nasceu com o propósito de formular e conduzir os processos 
avaliativos relacionados a esse nível de atenção, compreendendo-se seu papel estratégico 
para o redirecionamento da organização do sistema de saúde no país (BRASIL, 2005 apud 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO, 2016).
Atualmente essa coordenação,assim como todo o Ministério da Saúde, prioriza a execução de 
ações de monitoramento e avaliação de processos e resultados e de iniciativas que reconheçam 
a qualidade dos serviços de saúde ofertados à sociedade brasileira, estimulando a ampliação do 
acesso com qualidade, nos diversos contextos existentes no país (PORTAL DA SAÚDE, 2012).
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De acordo com a Universidade Federal do Maranhão (2016), outras estratégias importan-
tes foram adotadas pelo Ministério da Saúde para fortalecer a avaliação em saúde, desde o 
Programa Nacional de Avaliação dos Serviços de Saúde (PNASS) — reformulado em janeiro 
de 2015 pela Portaria GM/MS n.. 28/2015, até sua estratégia mais recente, o Programa de 
Melhoria do Acesso e da Qualidade na Atenção Básica (PMAQ) que, lançado em 2011, iniciou 
no ano de 2015 o seu 3º ciclo, com a participação de todas as equipes de saúde da Atenção 
Básica e suas vertentes.
A despeito da institucionalização da avaliação no SUS, ainda temos um processo incipiente. 
A inserção da avaliação na rotina dos serviços somente se dará por meio da implantação de 
uma cultura avaliativa. É necessário explicitar a perspectiva útil da avaliação, que possibilite 
a inclusão/interferência dos diferentes grupos envolvidos (os prestadores, os profissionais, 
os usuários, os gestores), potencializando e renovando a avaliação no cotidiano (FELISBERTO 
et al., 2010 apud UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO, 2016).
monitorAmento e AvAliAção de indiCAdores de sAúde
Para um processo de gestão eficiente, é fundamental acompanhar e avaliar periodica-
mente objetivos, metas, ações, programas etc., e os resultados alcançados até o momento. 
Entretanto, na gestão voltada para a qualidade, isso não basta. Faz-se necessário saber como 
fazer, quanto fazer, quando fazer, com o que fazer e fazer acontecer.
Considerando a importância, magnitude e custos das ações de saúde para o país, são 
fundamentais a construção e a ampla utilização de medidas de desempenho que expressem 
o grau de alcance das metas e objetivos estabelecidos. Assim, os indicadores de saúde foram 
desenvolvidos para facilitar a quantificação e a avaliação das informações produzidas com 
tal finalidade e podemos afirmar que representam uma das principais ferramentas para os 
processos de monitoramento e avaliação (BRASIL, 2010).
A definição de indicadores e seus respectivos parâmetros, permite às equipes gerenciais, 
dirigentes, políticos e cidadãos a conhecer, opinar e decidir acerca dos múltiplos e complexos 
arranjos da saúde com enfoque no gerenciamento da qualidade. Portanto, podemos afirmar 
que os indicadores de saúde representam uma das principais ferramentas para os processos 
de monitoramento e avaliação (UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO, 2016).
Funções básicas e uso dos indicadores:
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EXEMPLO
Um exemplo da função descritiva é a quantidade de internações hospitalares.
EXEMPLO
Número de internações hospitalares por complicações da hipertensão arterial em relação ao 
número total de internações (BRASIL, 2010).
Segundo a Universidade Federal do Maranhão (2016), pensando no ciclo de gestão, com-
posto por planejamento, monitoramento, avaliação, os indicadores podem ser utilizados nos 
seguintes momentos:
Um indicador precisa ser analisado nos diversos estágios do ciclo de gestão para de fato 
refletir a realidade que se deseja medir. Assim, se pensarmos no processo e implementação 
dos instrumentos de planejamento do SUS, temos o uso de indicadores no momento ex-ante 
que corresponderia à elaboração do PS; no momento in-curso, referente à execução da PAS; 
e no momento ex-post referente à elaboração e análise do RAG.
propriedAdes essenCiAis dos indiCAdores
De acordo com a Universidade Federal do Maranhão (2016), existem características que 
qualquer indicador deve apresentar e sempre devem ser consideradas critérios de escolha, 
independente da fase do ciclo de gestão.
Características essenciais dos indicadores:
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É possível ainda classificar os indicadores de saúde conforme o que se deseja verificar:
Para verificar o estado de saúde da população, utilizamos:
Já para os serviços de saúde, utilizamos:
Quando se faz necessário verificar o ambiente, utilizamos:
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metodologiA pArA monitorAr e AvAliAr indiCAdores
Definidos os processos e mecanismos de gerenciamento, é importante pontuar o método 
que será utilizado para acompanhar os indicadores. Para tanto, é fundamental considerar as 
áreas ou programas na sua totalidade, considerando o território e participação dos atores 
envolvidos. Não há modelo pronto e exequível em qualquer cenário. Os gestores precisam 
analisar a realidade em que se inserem e discutir com as equipes o formato que se adequa 
ao contexto local (UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO, 2016)
O ciclo medir – comparar – emitir juízo de valor – tomar decisão é uma constante em 
qualquer processo de gestão. Cabe à equipe gestora definir se utilizará um painel de acom-
panhamento, uma matriz de indicadores, as etapas e instrumentos relacionados ou quaisquer 
outras formas de operacionalizar o monitoramento (MINAS GERAIS, 2010 apud UNIVERSIDADE 
FEDERAL DO MARANHÃO, 2016).
A definição dos indicadores, sem uma clareza sobre a teoria da intervenção a ser avaliada 
e o contexto político-institucional onde essa se realiza, pode se traduzir numa não correspon-
dência entre o que se quer avaliar e o conjunto de evidências levantado (CRUZ; REIS, 2011 
apud UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO, 2016).
Observemos a experiência de metodologia de acompanhamento de indicadores que foi 
implementada pelo Núcleo de Monitoramento e Avaliação da Secretaria de Estado da Saúde 
do Rio Grande do Sul, em seis etapas subsequentes (RIO GRANDE DO SUL, 2007).
EXEMPLO
1-Observar os resultados do indicador para o território proposto (o estado, uma regional, um município, 
um bairro etc.) Esse resultado está adequado? Era o esperado? Está abaixo ou acima do esperado?
Para responder estas perguntas, é necessário comparar com metas e/ou parâmetros. As metas 
são os resultados esperados estabelecidos segundo um determinado propósito e contexto.
2-Observar a evolução dos resultados ao longo de um período (série histórica).Qual é a ten-
dência? Os resultados tendem a melhorar, piorar ou se mantêm estáveis? Esperava-se alguma 
modificação nesta tendência? Como se explicaria o resultado?
A busca destas respostas sempre nos leva a examinar a estrutura e os processos.
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3-Comparar os resultados: com os outros estados, outras regionais, outros municípios e com o Brasil.
Estado: os resultados em seu estado estão diferentes ou parecidos dos resultados de outros 
estados? Existe similitude de resultados por região do Brasil? E como está a média brasileira? 
Como se poderiam explicar as similitudes ou diferenças?
Regionais: podem comparar-se com outras regionais.
Municípios: podem comparar-se com outros municípios de mesmo porte ou de 
semelhantes características.
4-Desagregar os resultados, por territórios menores.
Ao final destas etapas, temos um julgamento de valor (o programa/ projeto/área está indo bem 
ou não, está indo conforme o esperado ou não) e algumas pistas das razões deste resultado.
5-A ampla divulgação dos resultados observados no monitoramento.
Nesta etapa, busca-se comunicar os resultados obtidos e envolver o conjunto de atores na 
identificação das razões do alcance ou não de metas.
6-Construção de um plano de intervenção para o alcance das metas propostas
Tendo-se identificado razões para o(s) resultado(s) alcançados, faz-se o planejamento de inter-
venções (quando necessárias).
AvAliAndo resultAdos
O ato de avaliar está intrínseco ao processo de monitoramento também. Entretanto, a 
avaliação em saúde, enquanto função, pressupõe a emissão de juízo de valor de maior com-
plexidade sobre o programa, projeto ou política que esteja sendo implementado. Assim, além 
de estabelecer os mecanismos de acompanhamento, como forma de obter um monitoramento 
efetivo, é importante definir como os resultados serão avaliados.
É possível classificar a avaliação em relação ao que será avaliado, a partir dos critérios 
de eficiência, eficácia e efetividade.
EFEITOS OBTIDOS X CUSTOS EXECUTADOS
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Critérios de avaliação de resultados:
etApAs dA AvAliAção dos resultAdos dA iniCiAtivA (progrAmA/projeto/
polítiCA)
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Conforme a Universidade Federal do Maranhão (2016), trazendo esse processo de avaliação 
para a perspectiva dos instrumentos de gestão, é importante ratificar que o monitoramento 
como rotina é necessário para garantir a implementação estratégica do PS e do PAS.
Monitorar continuamente permite ajustar as medidas a fim de nos aproximar do alcance 
dos objetivos. Porém, a avaliação em saúde, enquanto ampliação da compreensão obtida 
pelo monitoramento, é a cartada de mestre dos gestores e equipes para o alcance da gestão 
focada na qualidade e nas necessidades de saúde da população.
ConCeitos de efetividAde, efiCiênCiA e efiCáCiA nos gAstos em sAúde
Segundo Jannuzzi (2001) apud Ribeiro (2006), é comum encontrarmos na literatura espe-
cializada de avaliação referências a dimensões desejáveis de desempenho de organizações e 
programas avaliados. São utilizados como indicadores de programas os termos: efetividade, 
eficiência e eficácia.
Para Marinho & Façanha (2001) apud Ribeiro (2006), no uso corrente, a efetividade diz 
respeito à capacidade de se promover resultados pretendidos. Tratando-se de programas 
sociais, diria respeito à implementação e ao aprimoramento de objetivos, independentemente 
das insuficiências de orientação e das falhas de especificação rigorosa dos objetivos iniciais 
declarados do programa.
Já com respeito à eficiência, nas palavras do autor, esta denotaria a competência para se 
produzir resultados com dispêndio mínimo de recursos e esforços, dados que, por sua vez, 
remetem à avaliação para considerações de benefício e custo dos programas sociais, ou seja, 
os investimentos que foram mobilizados devem produzir os efeitos desejados.
A eficácia, por sua vez, remete às condições controladas e aos resultados desejados de 
experimentos, critérios estes que, é necessário reconhecer, não se aplicam automaticamente 
às características e realidade dos programas sociais. Programas sociais regem-se, também, 
por objetivos de eficácia, uma vez que, se espera que os investimentos que mobilizam devem 
produzir os efeitos desejados.
É fundamental salientar que que os programas sociais serão eficazes somente se forem 
antes efetivos e eficientes, pois os objetivos pretendidos destes também são estruturados 
pela condução e objetivos efetivos dos programas.
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AvAliAção e monitorAmento nA legislAção do sus
Os artigos 15 e 17 da Lei n. 8.080/90 estabelecem que a União, os estados, o Distrito Fe-
deral e os municípios exercerão, em seu âmbito administrativo, as atribuições de avaliação e 
controle de serviços de saúde, além da avaliação e divulgação das condições ambientais e da 
saúde da população; e que é responsabilidade dos estados e dos municípios participar das 
ações de controle e avaliação das condições e dos ambientes de trabalho (CONASS, 2016).
O Capítulo IV da Lei Complementar n. 141/12, que trata da transparência, visibilidade, fis-
calização, avaliação e controle menciona que os resultados do monitoramento e avaliação de 
cada ente, serão apresentados objetivamente, inclusive por meio de indicadores, e integrarão 
o Relatório de Gestão de cada ente federado.
O Decreto n. 7.508/11 estabelece entre as disposições essenciais do Contrato Organiza-
tivo de Ações e Serviços de Saúde — COAP — a necessidade de que sejam definidos critérios 
de avaliação dos resultados e forma de monitoramento permanente e o estabelecimento de 
estratégias que incorporem a avaliação do usuário das ações e dos serviços, como ferramenta 
de sua melhoria.
portAriA n. 3.201, de 27 de novembro de 2020
Institui o Comitê Consultivo de Monitoramento e Avaliação do Sistema Único da Saúde 
(CCMA-SUS) no âmbito do Ministério da Saúde.
Art. 1º - Fica instituído o Comitê Consultivo de Monitoramento e Avaliação do Sistema 
Único da Saúde (CCMA-SUS) no âmbito do Ministério da Saúde
Art. 2º - Compete ao CCMA-SUS:
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Parágrafo único. O regimento interno do CCMA-SUS será disponibilizado no sítio eletrô-
nico do Ministério da Saúde.
Art. 3º - O CCMA-SUS será composto por 1 (um) representante de cada uma das 
seguintes unidades:
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Art. 4º - A Coordenação-Geral de Monitoramento e Avaliação do Departamento de Moni-
toramento e Avaliação do Sistema Único de Saúde
• exercerá a função de Secretaria-Executiva e prestará o apoio técnico, logístico e adminis-
trativo necessários ao desenvolvimento dos trabalhos do CCMA-SUS.
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Art. 8º - A participação do CCMA-SUS será considerada prestação de serviço público 
relevante, não remunerada.
Art. 9º O CCMA-SUS elaborará relatório final sobre suas atividades, anualmente, que será 
encaminhado ao Ministro de Estado de Saúde.
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RESUMO
A atuação do gestor do SUS, nas três esferas de governo, consubstancia-se pelo exercício 
das funções gestoras na saúde, cujas atribuições e subfunções compreendem:
As funções de monitoramento e avaliação são ferramentas fundamentais para melhor orien-
tar a tomada de decisão, o que possibilita o aprimoramento da qualidade da gestão em saúde.
Para Portela (2000), a Avaliação em Saúde produz informações quanto à adequação, efeitos 
e custos associados ao uso de tecnologias, programas de saúde ou serviços de tecnologias. 
E, assim, pode subsidiar a tomada de decisão em relação às práticas ou serviços de saúde e 
ao estabelecimento de políticas concernentes ao setor.
De acordo com Portela (2000), a Avaliação em Saúde pressupõe:
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A qualidade em saúde é um dos objetivos da avaliação em saúde, sendo aferida por meio 
de indicadores:
Exemplos de indicadores de qualidade em saúde:
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EXERCÍCIOS
001. (INÉDITA/2023/2023) Sobre a avaliação em Saúde, analise os itens a seguir:
I – Avaliar é medir, comparar e emitir juízo de valor
II – A avaliação é entendida como um processo que implica julgar, emitir um julgamento de valor
III – A avaliação compreende a coleta e análise regular dos dados e ampla disseminação aos 
que necessitem
Está (ão) correto (s):
a) Apenas I
b) Apenas II
c) I, II e III
d) Apenas I e II
e) Apenas III
002. (INÉDITA/2023) Sobre a avaliação em Saúde, aponte a alternativa incorreta.
a) O objeto da avaliação em saúde é único, sendo circunscrito ao sistema de Saúde.
b) Para avaliar um sistema de saúde, que agrega vários serviços e programas, apenas a abor-
dagem técnica não é suficiente.
c) Um dos exemplos de objeto da avaliação em saúde é Sistema de Saúde, no qual devem ser 
avaliados os aspectos econômicos, técnicos, sociais e culturais.
d) Nas avaliações de programas e serviços, devem ser considerados os recursos, meios, pro-
dutos, resultados
e) Para avaliar procedimentos e ações, devemos considerar estrutura, processo e resultado.
003. (OBJETIVA /PREFEITURA DE TRAMANDAÍ – RS/2019) Numerar a 2ª coluna de acordo 
com a 1ª e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA: (1) Eficiência. 
(2) Eficácia. (3) Efetividade.
(  )	� Utilização dos recursos disponíveis da melhor maneira possível, no menor tempo pos-
sível e com menor custo, evitando “desperdícios”.
(  )	� Por meio das ações produzidas, alcançar os melhores resultados possíveis, principal-
mente em relação à cobertura (número de pessoas atendidas) e à concentração (núme-
ro de ações oferecidas a cada pessoa).
(  )	� Obter transformações concretas na situação de saúde, coerentes com os objetivos pro-
postos pela gestão.
a) 2 - 3 - 1.
b) 3 - 2 - 1.
c) 1 - 2 - 3.
d) 2 - 1 – 3
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004. (UNIRIO/CESGRANRIO/2016) Quais são os três elementos que compõem a Tríade Do-
nabedian, que reúne as medidas da qualidade nos serviços de saúde?
a) Custos, tecnologia e efetividade
b) Estrutura, processo e desfechos
c) Investimento, racionalidade, empirismo
d) Adaptações, oportunismo e equidade
e) Improvisações, eficiência e segurança
005. (FCC/TRT - 9ª REGIÃO –PR/2010) Quando se aborda a temática avaliação de serviços 
de saúde, Donabedian é referendado pelos estudiosos em gestão da qualidade assistencial. 
Um dos sete pilares da qualidade proposto, e respectiva definição, é:
a) eficácia: empregar a relação custo-benefício na assistência à saúde.
b) eficiência: medida do custo com o qual uma dada melhoria na saúde é alcançada.
c) efetividade: capacidade de se produzirem melhorias no setor saúde.
d) otimização: grau em que o cuidado, cuja qualidade está sendo avaliada, alça o nível de me-
lhoria da saúde.
e) legitimidade: princípio pelo qual se determina o que é justo ou razoável na distribuição do 
cuidado e de seus benefícios entre os membros de uma população.
006. (FCC/TRF - 4ª REGIÃO/2010) Para realizar a avaliação de qualidade da assistência, 
baseada no modelo de Donabedian, utilizam-se os atributos
a) eficácia, certificação e acreditação.
b) certificação, acreditação e resultado.
c) estrutura, processo e resultado.
d) efetividade, acreditação e estrutura.
e) eficiência, certificação e processo.
007. (IDECAN/SES-DF/AGENTE DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL EMSAÚDE/2014) Como 
especificado por Ribeiro et al (2006) acerca da avaliação das atividades em saúde coletiva, 
analise os seguintes conceitos:
1. “(...) refere-se à implementação e ao aprimoramento de objetivos, independentemente das 
insuficiências de orientação e das falhas de especificação rigorosa dos objetivos iniciais de-
clarados do programa.”
2. “(...) denotaria a competência para se produzir resultados com dispêndio mínimo de recursos 
e esforços, dados que, por sua vez, remetem à avaliação para considerações de benefício e 
custo dos programas sociais, ou seja, os investimentos que foram mobilizados devem produzir 
os efeitos desejados.”
3. “(...) remete às condições controladas e aos resultados desejados de experimentos, critérios 
estes que, é necessário reconhecer, não se aplicam automaticamente às características e rea-
lidade dos programas sociais.”
Os termos de avaliação de saúde coletiva nos conceitos 1, 2 e 3, classificam-se correta e res-
pectivamente em
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a) eficiência, eficácia e efetividade.
b) efetividade, eficiência e eficácia.
c) eficácia, efetividade e eficiência.
d) efetividade, eficácia e eficiência.
e) eficiência, efetividade e eficácia.
008. (INÉDITA/2023) A atuação do gestor do SUS, nas três esferas de governo, consubstan-
cia-se pelo exercício das funções gestoras na saúde.
As funções de monitoramento e avaliação são ferramentas que auxiliam os gestores na tomada 
de decisões em relação à saúde.
(  )	� Certo
(  )	� Errado
009. (INÉDITA/2023) Sobre a avaliação em Saúde, julgue o item que segue:
Avaliação em Saúde produz informações quanto à adequação, efeitos e custos associados 
exclusivamente ao uso de tecnologias em saúde.
(  )	� Certo
(  )	� Errado
010. (INÉDITA/2023) A avaliação que se inscreve para além de um julgamento, leva em conta 
os sujeitos sociais envolvidos em uma determinada situação e seus interesses, assim como 
o objeto avaliado.
A avaliação e o monitoramento, devem ser dissociados, com intuito de garantir a confiabilidade 
das informações.
(  )	� Certo
(  )	� Errado
011. (INÉDITA/2023) A avaliação em Saúde pressupõe, exceto:
a) A seleção de problemas relevantes, e sensíveis, a medidas de ação viáveis nos níveis técnico, 
político e económico;
b) A medição de atributos pertinentes a tecnologias, programas ou serviços de saúde, que se 
constituem em alternativas para a solução, ou a minimização, de problemas, em uma população;
c) O julgamento e a comparação do comportamento desses atributos, como critérios de 
apreciação da adequação, dos benefícios, dos efeitos adversos e dos custos associados às 
alternativas, levando-se em conta a população de referência e o conhecimento, ou o arsenal 
tecnológico existente/disponível;
d) A alimentação dos processos de análise e de formulação de condutas, ou recomendações, 
para ação gerencial ou governamental.
e) A priorização de alocação dos recursos oriundos do orçamento da Seguridade Social em 
cidades com baixo índice de desenvolvimento humano.
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Conceitos e Estratégia de Avaliações em Saúde
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Natale Souza
GABARITO
1. d
2. a
3. c
4. b
5. b
6. c
7. b
8. C
9. E
10. E
11. d
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Natale Souza
GABARITO COMENTADO
001. (INÉDITA/2023) Sobre a avaliação em Saúde, analise os itens a seguir:
I – Avaliar é medir, comparar e emitir juízo de valor
II – A avaliação é entendida como um processo que implica julgar, emitir um julgamento de valor
III – A avaliação compreende a coleta e análise regular dos dados e ampla disseminação aos 
que necessitem
Está (ão) correto (s):
a) Apenas I
b) Apenas II
c) I, II e III
d) Apenas I e II
e) Apenas III
I – Certa. Segundo Tanaka (2001), avaliar é medir, comparar e emitir juízo de valor.
II – Certa. Conforme Brasil (2010), a avaliação é entendida como um processo que implica julgar, 
emitir um julgamento de valor, tendo por base uma análise do que foi realizado (intervenção, 
ação, serviço, procedimento etc.), ou uma análise do resultado obtido, sempre em comparação 
com um referencial e um ideal a ser alcançado.
III – Errada. O conceito apresentado corresponde ao de monitoramento.
Letra d.
002. (INÉDITA/2023) Sobre a avaliação em Saúde, aponte a alternativa incorreta.
a) O objeto da avaliação em saúde é único, sendo circunscrito ao sistema de Saúde.
b) Para avaliar um sistema de saúde, que agrega vários serviços e programas, apenas a abor-
dagem técnica não é suficiente.
c) Um dos exemplos de objeto da avaliação em saúde é Sistema de Saúde, no qual devem ser 
avaliados os aspectos econômicos, técnicos, sociais e culturais.
d) Nas avaliações de programas e serviços, devem ser considerados os recursos, meios, pro-
dutos, resultados
e) Para avaliar procedimentos e ações, devemos considerar estrutura, processo e resultado.
a) Errada. Conforme Macêdo (2015), os objetos da avaliação em saúde são diversos, desde 
um procedimento específico até um sistema de saúde, cada um com diferentes características, 
objetivos e estratégias
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Natale Souza
b) Certa. Para avaliar um sistema de saúde, que agrega vários serviços e programas, apenas a 
abordagem técnica não é suficiente, devem ser incorporados aspectos políticos e econômicos 
e todos os atores, incluindo usuários e trabalhadores que constituirão fonte primordial de infor-
mações para a avaliação da relevância e da efetividade do sistema.
Alternativas “c”, “d” e “e”. Corretas. Exemplos de objetos de avaliação em saúde:
• SISTEMA DE SAÚDE - Aspectos econômicos, técnicos, sociais e culturais
• PROGRAMAS E SERVIÇOS - Recursos, meios, produtos, resultados
• PROCEDIMENTOS E AÇÕES - Estrutura, processo e resultado
Letra a.
003. (OBJETIVA /PREFEITURA DE TRAMANDAÍ – RS/2019) Numerar a 2ª coluna de acordo 
com a 1ª e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA: (1) Eficiência. 
(2) Eficácia. (3) Efetividade.
(  )	� Utilização dos recursos disponíveis da melhor maneira possível, no menor tempo pos-
sível e com menor custo, evitando “desperdícios”.
(  )	� Por meio das ações produzidas, alcançar os melhores resultados possíveis, principal-
mente em relação à cobertura (número de pessoas atendidas) e à concentração (núme-
ro de ações oferecidas a cada pessoa).
(  )	� Obter transformações concretas na situação de saúde, coerentes com os objetivos pro-
postos pela gestão.
a) 2- 3 - 1.
b) 3 - 2 - 1.
c) 1 - 2 - 3.
d) 2 - 1 – 3
Note que a eficiência está sempre ligada ao menor custo, a eficácia está coerente com resulta-
dos e a efetividade ligada às transformações realizadas.
Letra c.
004. (UNIRIO/CESGRANRIO/2016) Quais são os três elementos que compõem a Tríade Do-
nabedian, que reúne as medidas da qualidade nos serviços de saúde?
a) Custos, tecnologia e efetividade
b) Estrutura, processo e desfechos
c) Investimento, racionalidade, empirismo
d) Adaptações, oportunismo e equidade
e) Improvisações, eficiência e segurança
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Natale Souza
Como vimos acima a tríade Donabedian refere-se a estrutura, processo e resultados ou desfecho.
Letra b.
005. (FCC/TRT - 9ª REGIÃO –PR/2010) Quando se aborda a temática avaliação de serviços 
de saúde, Donabedian é referendado pelos estudiosos em gestão da qualidade assistencial. 
Um dos sete pilares da qualidade proposto, e respectiva definição, é:
a) eficácia: empregar a relação custo-benefício na assistência à saúde.
b) eficiência: medida do custo com o qual uma dada melhoria na saúde é alcançada.
c) efetividade: capacidade de se produzirem melhorias no setor saúde.
d) otimização: grau em que o cuidado, cuja qualidade está sendo avaliada, alça o nível de me-
lhoria da saúde.
e) legitimidade: princípio pelo qual se determina o que é justo ou razoável na distribuição do 
cuidado e de seus benefícios entre os membros de uma população.
Uma dica essencial para essa questão é que eficiência sempre estará ligada a custos. Nosso 
gabarito, portanto, letra B.
Letra b.
006. (FCC/TRF - 4ª REGIÃO/2010) Para realizar a avaliação de qualidade da assistência, 
baseada no modelo de Donabedian, utilizam-se os atributos
a) eficácia, certificação e acreditação.
b) certificação, acreditação e resultado.
c) estrutura, processo e resultado.
d) efetividade, acreditação e estrutura.
e) eficiência, certificação e processo.
Donabedian desenvolveu a chamada tríade da qualidade (estrutura, processo e resultado).
Letra c.
007. (IDECAN/SES-DF/AGENTE DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL EM SAÚDE/2014) Como 
especificado por Ribeiro et al (2006) acerca da avaliação das atividades em saúde coletiva, 
analise os seguintes conceitos:
1. “(...) refere-se à implementação e ao aprimoramento de objetivos, independentemente das 
insuficiências de orientação e das falhas de especificação rigorosa dos objetivos iniciais de-
clarados do programa.”
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2. “(...) denotaria a competência para se produzir resultados com dispêndio mínimo de recursos 
e esforços, dados que, por sua vez, remetem à avaliação para considerações de benefício e 
custo dos programas sociais, ou seja, os investimentos que foram mobilizados devem produzir 
os efeitos desejados.”
3. “(...) remete às condições controladas e aos resultados desejados de experimentos, critérios 
estes que, é necessário reconhecer, não se aplicam automaticamente às características e rea-
lidade dos programas sociais.”
Os termos de avaliação de saúde coletiva nos conceitos 1, 2 e 3, classificam-se correta e res-
pectivamente em
a) eficiência, eficácia e efetividade.
b) efetividade, eficiência e eficácia.
c) eficácia, efetividade e eficiência.
d) efetividade, eficácia e eficiência.
e) eficiência, efetividade e eficácia.
Item 1. Refere-se ao conceito de efetividade, cunhado por Marinho & Façanha (2001) apud 
Ribeiro (2006).
Itens 2 e 3, correspondem, respectivamente, aos conceitos de eficiência e eficácia.
Letra b.
008. (INÉDITA/2023) A atuação do gestor do SUS, nas três esferas de governo, consubstan-
cia-se pelo exercício das funções gestoras na saúde.
As funções de monitoramento e avaliação são ferramentas que auxiliam os gestores na tomada 
de decisões em relação à saúde.
(  )	� Certo
(  )	� Errado
As funções de monitoramento e avaliação são ferramentas fundamentais para melhor orientar a to-
mada de decisão, o que, por sua vez, possibilita o aprimoramento da qualidade da gestão em saúde.
Certo.
009. (INÉDITA/2023) Sobre a avaliação em Saúde, julgue o item que segue:
Avaliação em Saúde produz informações quanto à adequação, efeitos e custos associados 
exclusivamente ao uso de tecnologias em saúde.
(  )	� Certo
(  )	� Errado
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Para Portela (2000), a Avaliação em Saúde produz informações quanto à adequação, efeitos e 
custos associados ao uso de tecnologias, programas ou serviços de tecnologias, programas 
saúde. E, assim, pode subsidiar a tomada de decisão em relação às práticas ou serviços de 
saúde ticas de saúde e ao estabelecimento de políticas concernentes ao setor.
Errado.
010. (INÉDITA/2023) A avaliação que se inscreve para além de um julgamento, leva em conta 
os sujeitos sociais envolvidos em uma determinada situação e seus interesses, assim como 
o objeto avaliado.
A avaliação e o monitoramento, devem ser dissociados, com intuito de garantir a confiabilidade 
das informações.
(  )	� Certo
(  )	� Errado
Pode-se afirmar que o monitoramento e avaliação são faces, complementares entre si, de um 
mesmo processo. O monitoramento acompanha no tempo o desenvolvimento de determinadas 
atividades e formula hipóteses a respeito.
Errado.
011. (INÉDITA/2023) A avaliação em Saúde pressupõe, exceto:
a) A seleção de problemas relevantes, e sensíveis, a medidas de ação viáveis nos níveis técnico, 
político e económico;
b) A medição de atributos pertinentes a tecnologias, programas ou serviços de saúde, que se 
constituem em alternativas para a solução, ou a minimização, de problemas, em uma população;
c) O julgamento e a comparação do comportamento desses atributos, como critérios de 
apreciação da adequação, dos benefícios, dos efeitos adversos e dos custos associados às 
alternativas, levando-se em conta a população de referência e o conhecimento, ou o arsenal 
tecnológico existente/disponível;
d) A alimentação dos processos de análise e de formulação de condutas, ou recomendações, 
para ação gerencial ou governamental.
e) A priorização de alocação dos recursos oriundos do orçamento da Seguridade Social em 
cidades com baixo índice de desenvolvimento humano.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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De acordo com Portela (2000), a Avaliação em Saúde pressupõe:
• A seleção de problemas relevantes, e sensíveis, a medidas de ação viáveis nos níveis 
técnico,político e económico;
• A medição de atributos pertinentes a tecnologias, programas ou serviços de saúde, que se 
constituem em alternativas para a solução, ou a minimização, de problemas, em uma população;
• O julgamento e a comparação do comportamento desses atributos, como critérios de 
apreciação da adequação, dos benefícios, dos efeitos adversos e dos custos associados 
às alternativas, levando-se em conta a população de referência e o conhecimento, ou o 
arsenal tecnológico existente/disponível; e
• A alimentação dos processos de análise e de formulação de condutas, ou recomendações, 
para ação gerencial ou governamental.
Letra e.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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REFERÊNCIAS
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resultado do processo avaliativo 2004-2006. Brasília: Ministério da Saúde, 2007. 84f. Disponível 
em: <http://www. anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/pnass.pdf>. Acesso em: 31 de Jan. 2023
BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. A Gestão do SUS. Brasília: CONASS, 2015. 
133 p. (Para Entender a Gestão do SUS - 2015). Disponível em: < https://www.conass.org.br/
biblioteca/pdf/A-GESTAO-DO-SUS.pdf>. Acesso em: 31 de Jan. 2023
BRASIL. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Secretaria de Planejamento e Inves-
timentos Estratégicos. Indicadores de programas: guia metodológico. Brasília: MP, 2010. 128p. 
Disponível em: < https://bibliotecadigital.economia.gov.br/bitstream/777/84/1/Indicadores_pro-
gramas-guia_metodologico.pdf. Acesso em: 31 de Jan. 2023
CONASS. Guia de apoio à gestão estadual do SUS: monitoramento e avaliação. 2016. Disponível 
em: < https://www.conass.org.br/guiainformacao/monitoramento-e-avaliacao/. Acesso em: 31 
de Jan. 2023
CONTANDRIOPOULOS, A. et al. A avaliação na área da saúde: conceitos e métodos. In: HARTZ, 
Z. M. A. (Org.) Avaliação em saúde: dos modelos conceituais à prática na análise da implantação 
de programas. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1997. 132p. Disponível em: < https://static.scielo.org/
scielobooks/3zcft/pdf/hartz-9788575414033.pdf. >. Acesso em: 31 de Jan. 2023
CRUZ, M.M. Avaliação de políticas e programas de saúde: contribuições para o debate. 2012. 
Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4447979/mod_resource/content/1/
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Ribeiro, Eduardo Augusto Werneck. Eficiência, efetividade e eficácia do planejamento dos gastos 
em saúde. HYGEIA, Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde. Hygeia, 2(2):27-46, jun 2006.
Universidade Federal do Maranhão. UNA-SUS/UFMA. Gestão pública em saúde: monitoramen-
to e avaliação no planejamento do SUS/Ana Emilia Figueiredo de Oliveira; Regimarina Soares 
Reis. - São Luís, 2016.
Natale Souza
Enfermeira, graduada pela UEFS – Universidade Estadual de Feira de Santana – em 1999; pós-graduada 
em Saúde Coletiva pela UESC – Universidade Estadual de Santa Cruz – em 2001, em Direito Sanitário pela 
FIOCRUZ em 2004; e mestre em Saúde Coletiva.
Atualmente, é servidora pública da Prefeitura Municipal de Salvador e atua como Educadora/Pesquisadora 
pela Fundação Osvaldo Cruz – FIOCRUZ – no Projeto Caminhos do Cuidado. Além disso, é docente em 
cursos de pós-graduação e preparatórios para concursos há 16 anos, ministrando as disciplinas: Legislação 
do SUS, Políticas de Saúde, Programas de Saúde Pública e específicas de Enfermagem.
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https://www.conass.org.br/biblioteca/pdf/A-GESTAO-DO-SUS.pdf
https://bibliotecadigital.economia.gov.br/bitstream/777/84/1/Indicadores_programas-guia_metodologico.pdf
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https://www.conass.org.br/guiainformacao/monitoramento-e-avaliacao/
https://static.scielo.org/scielobooks/3zcft/pdf/hartz-9788575414033.pdf
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https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4447979/mod_resource/content/1/ANALISE POLITICAS 1 E 2_LIVRO IMS.pdf
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4447979/mod_resource/content/1/ANALISE POLITICAS 1 E 2_LIVRO IMS.pdf
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	Sumário
	Apresentação
	Conceitos e Estratégia de Avaliações em Saúde: Conceitos, Tipos Instrumentos e Técnicas
	Avaliação em Saúde
	Conceitos de Avaliação
	Diferenças entre Avaliação e Monitoramento
	O que Podemos Avaliar?
	Tipos de Avaliação
	Critérios de Avaliação
	Abordagens, Técnicas e Instrumentos Aplicados na Avaliação
	Avaliação de Tecnologias, Programas ou Serviços de Saúde
	Conceitos Fundamentais no Contexto da Avaliação
	Surgimento da Avaliação e do Monitoramento no Campo da Saúde
	Monitoramento e Avaliação de Indicadores de Saúde
	Propriedades Essenciais dos Indicadores
	Metodologia para Monitorar e Avaliar Indicadores
	Avaliando Resultados
	Etapas da Avaliação dos Resultados da Iniciativa (Programa/Projeto/Política)
	Conceitos de Efetividade, Eficiência e Eficácia nos Gastos em Saúde
	Avaliação e Monitoramento na Legislação do SUS
	Portaria n. 3.201, de 27 de Novembro de 2020
	Resumo
	Exercícios
	Gabarito
	Gabarito Comentado
	Referências
	AVALIAR 5: 
	Página 39:

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