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Instalações Elétricas, Hidráulicas, Sanitárias e Preventivas

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Prévia do material em texto

Indaial – 2021
e Preventivas
Profª. Laura Silvestro
1a Edição
instalações 
elétricas, 
Hidráulicas, 
sanitárias
Elaboração:
Profª. Laura Silvestro
Copyright © UNIASSELVI 2021
Revisão, Diagramação e Produção:
Equipe Desenvolvimento de Conteúdos EdTech
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Ficha catalográfica elaborada pela equipe Conteúdos EdTech UNIASSELVI
Impresso por:
S587i
Silvestro, Laura
 
 Instalações elétricas, hidráulicas, sanitárias e preventivas. / Laura
Silvestro – Indaial: UNIASSELVI, 2021.
 
 234 p.; il.
 ISBN 978-65-5663-941-3
 SBN Digital 978-65-5663-942-0
 
 1. Preventivo de incêndio. - Brasil. II. Centro Universitário
Leonardo da Vinci
 CDD 620
Seja bem-vindo ao livro de Instalações Elétricas, Hidráulicas, Sanitárias e 
Preventivas. Esta disciplina visa construir os conhecimentos teóricos e práticos sobre 
instalações elétricas, instalações prediais de água fria e quente, esgoto sanitário, esgoto 
pluvial, preventivo de incêndio e sistema predial de distribuição de gás combustível. 
Na Unidade 1 abordaremos as grandezas elétricas e luminotécnicas necessárias 
para o entendimento e elaboração de projetos elétricos e a norma técnica brasileira 
destinada à projetos elétricos em baixa tensão, que estabelece os métodos de 
dimensionamento de condutores e eletrodutos. Além disso, serão apresentados métodos 
para a determinação do iluminamento de ambientes industriais, os dispositivos de 
proteção de sobrecorrentes e de sobretensões, o conceito de seletividade, compensação 
reativa e aspectos sobre motores elétricos. 
Em seguida, na Unidade 2 estudaremos as partes que integram um sistema predial 
de água fria e o dimensionamento da capacidade de reservatórios e das tubulações do 
sistema de distribuição. Nesta unidade também abordaremos os sistemas prediais de água 
quente, englobando a estimativa do consumo de água quente, os tipos de aquecedores e 
fontes de calor e o dimensionamento das tubulações que compõe este sistema predial.
Por fim, na Unidade 3 abordaremos as partes constituintes de um sistema 
predial de esgoto sanitário e o dimensionamento das tubulações de coleta e transporte 
dos despejos dos aparelhos sanitários, de acordo com a NBR 8160 (ABNT, 1999). 
Também será apresentado o dimensionamento de fossas sépticas, uma solução 
bastante simples e usual. Além disso, apresentaremos o dimensionamento de um 
sistema predial de esgoto pluvial, seguindo os aspectos estabelecidos pela NBR 10844 
(ABNT, 1989). Por fim, aprenderemos sobre o sistema de prevenção de incêndio, as 
medidas de proteção adotadas e as etapas que envolvem a elaboração de um projeto de 
prevenção de incêndio. Também será apresentado o sistema predial de distribuição de 
gás combustível e o seu dimensionamento em acordo com a NBR 15526 (ABNT, 2012). 
Uma ótima leitura e bons estudos!
Profᵃ. Laura Silvestro
APRESENTAÇÃO
Olá, acadêmico! Para melhorar a qualidade dos materiais ofertados a 
você – e dinamizar, ainda mais, os seus estudos –, a UNIASSELVI disponibiliza materiais 
que possuem o código QR Code, um código que permite que você acesse um conteúdo 
interativo relacionado ao tema que está estudando. Para utilizar essa ferramenta, acesse 
as lojas de aplicativos e baixe um leitor de QR Code. Depois, é só aproveitar essa facilidade 
para aprimorar os seus estudos.
GIO
QR CODE
Você lembra dos UNIs?
Os UNIs eram blocos com informações adicionais – muitas 
vezes essenciais para o seu entendimento acadêmico 
como um todo. Agora, você conhecerá a GIO, que ajudará 
você a entender melhor o que são essas informações 
adicionais e por que poderá se beneficiar ao fazer a leitura 
dessas informações durante o estudo do livro. Ela trará 
informações adicionais e outras fontes de conhecimento que 
complementam o assunto estudado em questão.
Na Educação a Distância, o livro impresso, entregue a todos os 
acadêmicos desde 2005, é o material-base da disciplina. A partir 
de 2021, além de nossos livros estarem com um novo visual 
– com um formato mais prático, que cabe na bolsa e facilita a 
leitura –, prepare-se para uma jornada também digital, em que 
você pode acompanhar os recursos adicionais disponibilizados 
através dos QR Codes ao longo deste livro. O conteúdo 
continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada 
com uma nova diagramação no texto, aproveitando ao máximo 
o espaço da página – o que também contribui para diminuir 
a extração de árvores para produção de folhas de papel, por 
exemplo. Assim, a UNIASSELVI, preocupando-se com o impacto 
de ações sobre o meio ambiente, apresenta também este 
livro no formato digital. Portanto, acadêmico, agora você tem a 
possibilidade de estudar com versatilidade nas telas do celular, 
tablet ou computador. 
Junto à chegada da GIO, preparamos também um novo 
layout. Diante disso, você verá frequentemente o novo visual 
adquirido. Todos esses ajustes foram pensados a partir de 
relatos que recebemos nas pesquisas institucionais sobre os 
materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, 
possa continuar os seus estudos com um material atualizado 
e de qualidade.
ENADE
LEMBRETE
Olá, acadêmico! Iniciamos agora mais uma 
disciplina e com ela um novo conhecimento. 
Com o objetivo de enriquecer seu conheci-
mento, construímos, além do livro que está em 
suas mãos, uma rica trilha de aprendizagem, 
por meio dela você terá contato com o vídeo 
da disciplina, o objeto de aprendizagem, materiais complementa-
res, entre outros, todos pensados e construídos na intenção de 
auxiliar seu crescimento.
Acesse o QR Code, que levará ao AVA, e veja as novidades que 
preparamos para seu estudo.
Conte conosco, estaremos juntos nesta caminhada!
Acadêmico, você sabe o que é o ENADE? O Enade é um 
dos meios avaliativos dos cursos superiores no sistema federal de 
educação superior. Todos os estudantes estão habilitados a participar 
do ENADE (ingressantes e concluintes das áreas e cursos a serem 
avaliados). Diante disso, preparamos um conteúdo simples e objetivo 
para complementar a sua compreensão acerca do ENADE. Confira, 
acessando o QR Code a seguir. Boa leitura!
SUMÁRIO
UNIDADE 1 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS .............................................................................. 1
TÓPICO 1 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS: CONCEITOS BÁSICOS ..........................................3
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................................3
2 CONCEITOS BÁSICOS .........................................................................................................3
2.1 ESTRUTURA ATÔMICA .........................................................................................................................4
2.2 MATERIAIS CONDUTORES E ISOLANTES ........................................................................................4
2.3 GRANDEZAS ELÉTRICAS .................................................................................................................... 5
2.3.1 Carga elétrica ............................................................................................................................... 5
2.3.2 Campo elétrico ............................................................................................................................ 5
2.3.3 Potencial elétrico ........................................................................................................................ 6
2.3.4 Corrente elétrica ......................................................................................................................... 6
2.3.5 Resistência elétrica .....................................................................................................................7
2.3.6 Potência elétrica .........................................................................................................................9
2.3.7 Energia elétrica .......................................................................................................................... 10
2.4 PRIMEIRA LEI DE KIRCHHOFF .......................................................................................................... 11
2.5 SEGUNDA LEI DE KIRCHHOFF .......................................................................................................... 11
2.6 GRANDEZAS LUMINOTÉCNICAS ...................................................................................................... 11
2.6.1 Fluxo luminoso ............................................................................................................................ 11
2.6.2 Iluminância .................................................................................................................................. 11
2.6.3 Eficiência luminosa ...................................................................................................................12
2.6.4 Intensidade luminosa ...............................................................................................................12
2.6.5 Luminância ................................................................................................................................. 13
2.6.6 Refletância ................................................................................................................................. 14
2.6.7 Emitância .................................................................................................................................... 14
2.6.8 Índice de reprodução de cor.................................................................................................. 14
2.6.9 Temperatura de cor correlata ................................................................................................ 14
3 NORMALIZAÇÃO E LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL .......................................................... 15
3.1 NBR 5410 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO ...................................................... 15
3.2 NBR 14039 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE MÉDIA TENSÃO .................................................. 15
3.3 NBR 5419 - PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS ............................................ 16
3.4 NBR 13570 - LOCAIS DE AFLUÊNCIA DE PÚBLICO ................................................................... 16
3.5 NBR 13534 - ESTABELECIMENTOS ASSISTENCIAIS DE SAÚDE............................................. 16
3.6 NORMA REGULAMENTADORA NR10 ...............................................................................................17
3.7 NORMAS DA CONCESSIONÁRIA .......................................................................................................17
RESUMO DO TÓPICO 1 .........................................................................................................18
AUTOATIVIDADE .................................................................................................................. 19
TÓPICO 2 - PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO ..................... 21
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 21
2 REDE DE GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ............................ 21
3 ETAPAS DA ELABORAÇÃO DE UM PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS .............. 22
3.1 INFORMAÇÕES PRELIMINARES .......................................................................................................22
3.2 QUANTIFICAÇÃO DO SISTEMA ........................................................................................................23
3.3 DETERMINAÇÃO DO PADRÃO DE ATENDIMENTO ......................................................................23
3.4 DESENHO DAS PLANTAS .................................................................................................................23
3.5 DIMENSIONAMENTO ..........................................................................................................................23
3.6 QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO E DIAGRAMAS ..............................................................................23
3.7 ELABORAÇÃO DOS DETALHES CONSTRUTIVOS ........................................................................24
3.8 MEMORIAL DESCRITIVO....................................................................................................................24
3.9 MEMORIAL DE CÁLCULO ..................................................................................................................24
3.10 ELABORAÇÃO DAS ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ....................................................................25
3.11 ELABORAÇÃO DA LISTA DE MATERIAL ........................................................................................25
3.12 ART........................................................................................................................................................25
3.13 ANÁLISE DA CONCESSIONÁRIA ....................................................................................................25
3.14 REVISÃO DO PROJETO ....................................................................................................................25
3.15 APROVAÇÃO DA CONCESSIONÁRIA ............................................................................................25
4 SIMBOLOGIA E REPRESENTAÇÃO GRÁFICA ................................................................. 26
5 PREVISÃO DE CARGAS DA INSTALAÇÃO ELÉTRICA ..................................................... 28
5.1 ESTIMATIVA PRELIMINAR ..................................................................................................................28
5.2 PREVISÃO DAS CARGAS ...................................................................................................................29
5.2.1 Iluminação ...................................................................................................................................29
5.2.2 Tomadas de uso geral..............................................................................................................30
5.2.3 Tomadas de uso específico .....................................................................................................31
5.2.4 Cargas especiais .......................................................................................................................32
6 DETERMINAÇÃO DA DEMANDA DE ENERGIA ................................................................ 35
6.1 CÁLCULO DA DEMANDA DE RESIDÊNCIAS INDIVIDUAIS ..........................................................36
6.2 CÁLCULO DA DEMANDA DE EDIFÍCIOS RESIDENCIAIS DE USO COLETIVO ........................ 37
6.3 CÁLCULO DA DEMANDA DE UNIDADES CONSUMIDORAS NÃO RESIDENCIAIS .................... 42
6.4 CÁLCULO DA DEMANDA DE EDIFÍCIOS COM UNIDADES CONSUMIDORAS 
 RESIDENCIAIS E COMERCIAIS .........................................................................................................44
7 DIVISÃO DA INSTALAÇÃO EM CIRCUITOS...................................................................... 44
7.1 COMPONENTES ....................................................................................................................................44
7.2 LOCAÇÃO DE QUADROS TERMINAIS E DE DISTRIBUIÇÃO .......................................................45
7.3 DIVISÃO DA INSTALAÇÃO EM CIRCUITOS TERMINAIS ...............................................................46
7.4 LIGAÇÃO DOS INTERRUPTORES .....................................................................................................46
7.4.1 Interruptor simples .................................................................................................................... 47
7.4.2 Interruptor paralelo ................................................................................................................... 47
7.4.3 Interruptor intermediário........................................................................................................ 48
8 DIMENSIONAMENTO DOS CIRCUITOS ELÉTRICOS ....................................................... 48
8.1 CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DA CORRENTE ....................................................49
8.2 CRITÉRIO DO LIMITE DE QUEDA DE TENSÃO ..............................................................................55
8.3 SEÇÕES MÍNIMAS DOS CONDUTORES ..........................................................................................58
9 ELETRODUTOS ................................................................................................................. 60
RESUMO DO TÓPICO 2 ........................................................................................................ 62
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................. 63
TÓPICO 3 - ILUMINAÇÃO INDUSTRIAL, PROTEÇÃO E SELETIVIDADE ........................... 65
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 65
2 ILUMINAÇÃO INDUSTRIAL .............................................................................................. 65
2.1 MÉTODO DOS LUMENS ......................................................................................................................66
2.2 MÉTODO DAS CAVIDADES ZONAIS ................................................................................................ 67
2.3 MÉTODO DO PONTO POR PONTO ...................................................................................................68
3 PROTEÇÃO E SELETIVIDADE .......................................................................................... 68
3.1 TIPOS DE PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS .....................................................................69
3.1.1 Proteção de sobrecorrentes ....................................................................................................69
3.1.2 Proteção de sobretensões ......................................................................................................70
3.2 SELETIVIDADE ......................................................................................................................................71
3.2.1 Seletividade amperimétrica ....................................................................................................71
3.2.2 Seletividade cronométrica ..................................................................................................... 72
3.2.3 Seletividade lógica ................................................................................................................... 72
4 SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS ..............................73
4.1 Para-raios do tipo Franklin ................................................................................................................ 74
4.2 Gaiola de Faraday ............................................................................................................................... 74
5 COMPENSAÇÃO REATIVA ................................................................................................75
6 MOTORES E ACIONAMENTOS ELÉTRICOS ...................................................................... 77
LEITURA COMPLEMENTAR .................................................................................................78
RESUMO DO TÓPICO 3 .........................................................................................................81
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................. 82
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 84
UNIDADE 2 — INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA E ÁGUA QUENTE ........................87
TÓPICO 1 — INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA: INTRODUÇÃO ............................. 89
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 89
2 PARTES CONSTITUINTES DE UM SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA FRIA .......................... 90
3 SISTEMAS DE ABASTECIMENTO .................................................................................... 94
3.1 SISTEMA DIRETO ................................................................................................................................94
3.2 SISTEMA INDIRETO ...........................................................................................................................94
3.3 SISTEMA MISTO .................................................................................................................................95
4 ESTIMATIVA DO CONSUMO DIÁRIO .................................................................................95
5 RESERVATÓRIOS ............................................................................................................. 98
5.1 RESERVATÓRIO SUPERIOR ...............................................................................................................98
5.2 RESERVATÓRIO INFERIOR ................................................................................................................99
5.3 TIPOS DE RESERVATÓRIO ..............................................................................................................100
5.4 ELEMENTOS COMPLEMENTARES ................................................................................................102
5.5 CAPACIDADE DOS RESERVATÓRIOS ...........................................................................................104
6 REDE DE DISTRIBUIÇÃO ................................................................................................105
6.1 BARRILETE ..........................................................................................................................................105
6.2 COLUNAS DE DISTRIBUIÇÃO, RAMAIS E SUB-RAMAIS ..........................................................106
6.3 MATERIAIS UTILIZADOS ..................................................................................................................106
6.4 DISPOSITIVOS CONTROLADORES DE FLUXO ............................................................................ 107
RESUMO DO TÓPICO 1 .......................................................................................................109
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................ 110
TÓPICO 2 - INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA: DIMENSIONAMENTO 
 E PROJETO ..................................................................................................... 113
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 113
2 RAMAL PREDIAL ............................................................................................................. 114
3 HIDRÔMETRO .................................................................................................................. 115
4 ALIMENTADOR PREDIAL ................................................................................................ 115
5 SISTEMA ELEVATÓRIO ................................................................................................... 115
6 DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES ...................................................................... 118
6.1 VAZÃO ...................................................................................................................................................119
6.2 VELOCIDADE ......................................................................................................................................119
6.3 PERDA DE CARGA .............................................................................................................................1196.4 PRESSÕES ......................................................................................................................................... 124
6.5 SUB-RAMAIS .................................................................................................................................... 126
6.6 RAMAIS .............................................................................................................................................. 127
6.7 COLUNAS DE ÁGUA .........................................................................................................................130
6.8 BARRILETE ..........................................................................................................................................131
7 PROJETOS DE INSTALAÇÕES PREDIAIS ......................................................................132
7.1 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA ........................................................................................................... 132
7.2 ALTURA DOS PONTOS ..................................................................................................................... 133
RESUMO DO TÓPICO 2 .......................................................................................................135
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................136
TÓPICO 3 - INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA QUENTE ................................................ 137
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 137
2 PARTES CONSTITUINTES DE UM SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE ...................138
3 SISTEMAS DE AQUECIMENTO ........................................................................................138
3.1 SISTEMA DE AQUECIMENTO INDIVIDUAL ................................................................................... 139
3.2 SISTEMA DE AQUECIMENTO CENTRAL PRIVADO .................................................................... 139
3.3 SISTEMA DE AQUECIMENTO CENTRAL COLETIVO...................................................................140
4 ESTIMATIVA DE CONSUMO DIÁRIO ...............................................................................142
5 TIPOS DE AQUECEDORES ..............................................................................................142
5.1 FONTES DE CALOR DOS AQUECEDORES .................................................................................... 143
6 MATERIAIS UTILIZADOS ................................................................................................146
7 DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES ......................................................................146
7.1 PRESSÕES MÁXIMA E MÍNIMA ........................................................................................................148
7.2 VELOCIDADE ......................................................................................................................................148
7.3 PERDAS DE CARGA ..........................................................................................................................148
7.4 DIÂMETROS ........................................................................................................................................148
8 ISOLAMENTO TÉRMICO DAS TUBULAÇÕES .................................................................148
LEITURA COMPLEMENTAR ...............................................................................................149
RESUMO DO TÓPICO 3 .......................................................................................................155
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................156
REFERÊNCIAS .................................................................................................................... 157
UNIDADE 3 — INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESGOTO, PREVENÇÃO 
 DE INCÊNDIO E DISTRIBUIÇÃO DE GÁS COMBUSTÍVEL ..........................159
TÓPICO 1 — INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESGOTO SANITÁRIO ...................................... 161
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 161
2 CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS .................................................................................. 161
2.1 SISTEMA INDIVIDUAL ....................................................................................................................... 162
2.2 SISTEMA COLETIVO ......................................................................................................................... 162
3 COMPONENTES DO SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO SANITÁRIO ................................163
3.1 APARELHOS SANITÁRIOS ................................................................................................................ 163
3.2 DESCONECTORES ............................................................................................................................ 163
3.3 RALOS .................................................................................................................................................164
3.4 RAMAL DE DESCARGA .................................................................................................................... 165
3.5 RAMAL DE ESGOTO .......................................................................................................................... 165
3.6 RAMAL DE VENTILAÇÃO ................................................................................................................. 166
3.7 TUBO DE QUEDA ............................................................................................................................... 166
3.8 COLUNA DE VENTILAÇÃO .............................................................................................................. 166
3.9 SUBCOLETORES ................................................................................................................................167
3.10 DISPOSITIVOS DE INSPEÇÃO ........................................................................................................167
3.11 COLETOR PREDIAL .......................................................................................................................... 169
4 DIMENSIONAMENTO .......................................................................................................169
4.1 RAMAL DE DESCARGA ..................................................................................................................... 170
4.2 RAMAL DE ESGOTO ........................................................................................................................... 171
4.3 TUBO DE QUEDA .............................................................................................................................. 172
4.4 COLETOR E SUBCOLETOR PREDIAL ........................................................................................... 172
4.5 RAMAL DE VENTILAÇÃO ................................................................................................................. 173
4.6 COLUNA DE VENTILAÇÃO ............................................................................................................. 174
5 MATERIAIS UTILIZADOS ................................................................................................ 176
6 PROJETO DE INSTALAÇÃO PREDIAL ............................................................................ 177
7 TRATAMENTO DE ESGOTO DOMÉSTICO ........................................................................ 177
7.1 FOSSAS SÉPTICAS..............................................................................................................................177
7.2 DISPOSIÇÃO DO EFLUENTE DA FOSSA SÉPTICA .......................................................................181RESUMO DO TÓPICO 1 .......................................................................................................183
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................184
TÓPICO 2 - INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESGOTO PLUVIAL ...........................................185
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................185
2 CONCEITOS .....................................................................................................................186
2.1 ALTURA PLUVIOMÉTRICA ................................................................................................................186
2.2 INTENSIDADE PLUVIOMÉTRICA .................................................................................................... 187
2.3 PERÍODO DE RETORNO ................................................................................................................... 187
2.4 ÁREA DE CONTRIBUIÇÃO ............................................................................................................... 187
2.5 PERÍMETRO E ÁREA MOLHADA ....................................................................................................188
3 DIMENSIONAMENTO .......................................................................................................189
3.1 FATORES METEOROLÓGICOS .........................................................................................................190
3.2 DETERMINAÇÃO DA ÁREA DE CONTRIBUIÇÃO ..........................................................................191
3.3 VAZÃO DE PROJETO ........................................................................................................................ 192
3.4 DIMENSIONAMENTO DAS CALHAS ............................................................................................. 193
3.5 DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES VERTICAIS .............................................................. 195
3.6 DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES HORIZONTAIS .......................................................198
4 PROJETOS DE INSTALAÇÕES PREDIAIS ......................................................................199
RESUMO DO TÓPICO 2 .......................................................................................................201
AUTOATIVIDADE ............................................................................................................... 202
TÓPICO 3 - INSTALAÇÕES PREDIAIS DE PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO 
 E DE DISTRIBUIÇÃO DE GÁS COMBUSTÍVEL ............................................... 203
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 203
2 CLASSIFICAÇÃO DOS INCÊNDIOS ................................................................................ 204
3 MÉTODOS DE EXTINÇÃO DO FOGO ............................................................................... 205
3.1 EXTINÇÃO POR RESFRIAMENTO .................................................................................................. 205
3.2 EXTINÇÃO POR ABAFAMENTO ..................................................................................................... 205
3.3 EXTINÇÃO POR ISOLAMENTO ...................................................................................................... 205
4 MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO ........................................................... 205
4.1 MEDIDAS ATIVAS DE PROTEÇÃO .................................................................................................. 206
4.1.1 Sistema de alarme e detecção de incêndio ..................................................................... 206
4.1.2 Sistema de iluminação de emergência............................................................................. 206
4.1.3 Sistema de sinalização de emergência .............................................................................207
4.1.4 Sistema de proteção por extintores ..................................................................................208
4.1.5 Sistema de proteção por chuveiros automáticos .......................................................... 209
4.1.6 Sistema de proteção por hidrantes e mangotinhos .......................................................210
4.2 MEDIDAS PASSIVAS DE PROTEÇÃO .............................................................................................211
4.2.1 Separação entre edificações .................................................................................................211
4.2.2 Compartimentação .................................................................................................................211
5 ETAPAS PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PREVENÇÃO DE INCÊNDIO ....................212
5.1 CLASSIFICAÇÃO DA EDIFICAÇÃO .................................................................................................. 212
5.2 CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DA EDIFICAÇÃO E SISTEMAS PREVENTIVOS EXIGIDOS ............213
5.3 IDENTIFICAÇÃO DOS SISTEMAS PREVENTIVOS EXIGIDOS .................................................... 215
5.4 CLASSIFICAÇÃO DA EDIFICAÇÃO QUANTO AOS RISCOS ....................................................... 215
5.5 VERIFICAR OS NÍVEIS DE EXIGÊNCIA E DETALHAMENTO DE CADA SISTEMA ................ 215
6 INSTALAÇÕES PREDIAIS DE DISTRIBUIÇÃO DE GÁS COMBUSTÍVEL ........................216
6.1 MATERIAIS EMPREGADOS .............................................................................................................. 217
6.2 DIMENSIONAMENTO ........................................................................................................................ 217
6.2.1 Potência adotada ....................................................................................................................218
6.2.2 Cálculo da vazão ..................................................................................................................... 219
6.2.3 Cálculo da velocidade ........................................................................................................... 219
6.2.4 Perda de carga ....................................................................................................................... 220
LEITURA COMPLEMENTAR .............................................................................................. 222
RESUMO DO TÓPICO 3 ...................................................................................................... 229
AUTOATIVIDADE ............................................................................................................... 230
REFERÊNCIAS ....................................................................................................................231
ANOTAÇÕES ...................................................................................................................... 233
1
UNIDADE 1 - 
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
PLANO DE ESTUDOS
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
• compreender as principais grandezas elétricas e luminotécnicas;
• conhecer as simbologias e representações gráficas usuais em projetos elétricos;
• dimensionamento de condutores e eletrodutos de instalações elétricas de baixa 
tensão;
• determinar o iluminamento de um ambiente de trabalho industrial;
• conhecer os principais dispositivos de proteção de instalações elétricas de baixa 
tensão.
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer dela, você encontrará 
autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo apresentado.
TÓPICO 1 – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS: CONCEITOS BÁSICOS
TÓPICO 2 – PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO
TÓPICO 3 – ILUMINAÇÃO INDUSTRIAL, PROTEÇÃO E SELETIVIDADE
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS: CONCEITOS 
BÁSICOS
1 INTRODUÇÃO
A energia elétrica tem uma importância inquestionável na vida das pessoas 
e da sociedade como um todo. No ano de 2019, foram consumidos 482.083 GWh de 
energia elétrica no Brasil, o que corresponde a um acréscimo de 1,4% em relação ao 
consumo do ano anterior (EPE, 2021). Deste total, aproximadamente 29,4% e 34,72% 
foram destinados ao consumo residencial e industrial, respectivamente. De acordo com 
Cervelin e Cavalin (2008), a energia elétrica é utilizada em larga escala pelo fato de ser 
transportável, ou seja, pode ser produzida em locais distantes e conduzida por linhas 
de transmissão até os grandes centros consumidores e permitir a transformação em 
outras formas de energia, como luz, calor e movimento. 
Nesse âmbito, destaca-se que em 2019 a matriz energética brasileira baseou-
se, predominantemente, em fontes renováveis. A energia hidráulica foi responsável por 
um percentual de 64,9% do total de energia elétrica produzida, seguida pela fonte de 
gás natural (9,3%), eólica (8,6%) e biomassa (8,4%) (EPE, 2020). O Brasil segue uma 
tendência contrária da matriz elétrica mundial, que é majoritariamente baseada em 
fontes não renováveis, como o carvão mineral. Nesse sentido, isso significa que a 
produção de energia elétrica brasileira possui um impacto ambiental inferior. 
O uso eficiente da eletricidade é possível por meio de instalações elétricas, 
executadas conforme um projeto elétrico (CERVELIN; CAVALIN, 2008). Desta forma, neste 
Tópico 1 revisaremos os principais conceitos básicos e grandezas elétricas e luminotécnicas 
que são requisitos para iniciar a concepção e elaboração de um projeto elétrico. Além disso, 
serão apresentadas as principais resoluções normativas e normas técnicas que embasam a 
elaboração de projetos elétricos residenciais e industriais no Brasil.
TÓPICO 1 - UNIDADE 1
2 CONCEITOS BÁSICOS
Nesta seção serão abordados os conceitos básicos relativos às principais 
grandezas elétricas e luminotécnicas.
4
Para compreender o conceito de eletrização, é necessário revisar a estrutura 
que compõe os corpos. Nesse contexto, a matéria é constituída por pequenas estruturas 
denominadas átomos. Cada átomo é formado por uma parte central, denominada núcleo, 
e uma parte periférica intitulada de eletrosfera (FIGURA 1). No núcleo encontram-se os 
prótons e os nêutrons. Já na eletrosfera encontram-se os elétrons, que ficam em torno 
do núcleo em diferentes órbitas. Os prótons são caracterizados por uma carga positiva 
e os elétrons por uma carga negativa (BONJORNO et al., 1992). 
2.1 ESTRUTURA ATÔMICA 
FIGURA 1 – ESTRUTURA DO ÁTOMO
FONTE: <https://www.significados.com.br/atomo/>. Acesso em: 26 mar. 2021.
Um corpo no seu estado natural é eletricamente neutro, ou seja, possui a mesma 
quantidade de elétrons e prótons. Desta forma, um material estará eletrizado quando 
se altera o equilíbrio entre o número de prótons e elétrons. Se o corpo perde elétrons, 
fica eletrizado positivamente. Quando o corpo recebe elétrons, encontra-se eletrizado 
negativamente (BONJORNO et al., 1992). 
2.2 MATERIAIS CONDUTORES E ISOLANTES 
Materiais caracterizados por fortes ligações químicas possuem baixa mobilidade 
de elétrons livres e, portanto, não são passíveis de conduzirem corrente elétrica. Nestes 
casos, os elétrons estão fortemente ligados ao átomo e não têm liberdade de movimento. 
Tais materiais usualmente são utilizados como isolantes elétricos e são empregados em 
instalações elétricas, a fim de impedir a fuga de corrente elétrica para locais indesejados e 
para proteger pessoas de choques. Nos materiais condutores os elétrons estão fracamente 
ligados ao átomo e, por consequência, se movimentam com facilidade. Nestes casos, os 
elétrons passam a não ser mais exclusividade de seus respectivos átomos e formam o que 
se chama uma nuvem de elétrons ao redor dos núcleos. Nesses materiais, a possibilidade 
de criação de uma corrente elétrica é altíssima (LARA, 2012). 
5
NOTA
Materiais isolantes elétricos: borracha, madeira, vidro, cerâmica e plástico etc.
Materiais condutores elétricos: metais como o aço, ferro, alumínio, cobre, 
ouro, prata etc. 
2.3 GRANDEZAS ELÉTRICAS
Nesta subseção serão revisadas as principais grandezas elétricas, sendo estas: 
carga elétrica, campo elétrico, potencial elétrico, corrente elétrica, resistência elétrica, 
potência elétrica e energia elétrica. 
2.3.1 Carga elétrica
Sabe-se que o menor valor de carga elétrica (Q) encontrada na natureza é a 
carga de elétron ou próton, cujo módulo é denominado de carga elementar (e), e equivale 
ao valor de e = 1,6 x 10-19 coulomb (C). Isto posto, a carga elétrica dos prótons é positiva 
e dos elétrons negativa. Além disso, a quantidade de carga elétrica de um corpo sempre 
será um múltiplo inteiro de “e” (BONJORNO et al., 1992). 
2.3.2 Campo elétrico
Uma carga elétrica Q produz, no seu entorno, uma região afetada por sua 
presença denominada de campo elétrico (E). Como pode ser observado na FIGURA 2, 
a carga Q cria um campo elétrico que exerce uma força elétrica (F) sobre a carga q. A 
intensidade do campo elétrico (E) pode ser calculada pelas Equações 1 e 2.
FIGURA 2 – INFLUÊNCIA DO CAMPO ELÉTRICO DA CARGA Q
FONTE: A autora (2021)
6
Equação 1 
Equação 2 
Onde:
E – Intensidade do campo elétrico (N/C - newton por coulomb);
F – Força que atua na carga q (N);
q – Carga elétrica de prova (C);
k – Constante dielétrica do meio em que as cargas estão (constante no vácuo = 8,99 x 
109 N.m2/C2);
Q – Carga geradora do campo elétrico (Q);
d – Distância entre as cargas Q e q (m).
2.3.3 Potencial elétrico
Quando, entre dois pontos de um condutor, existe uma diferença entre as 
concentrações de elétrons, isto é, de carga elétrica, diz-se que existe um potencial elétrico 
entre esses dois pontos (NISKIER, 2016). O potencial elétrico, também é conhecido como 
tensão elétrica, voltagem, f. e. m. (força eletromotriz) ou d.d.p. (diferença de potencial 
elétrico). Usualmente a letra E é utilizada para denominar a f.e.m. apresentada nos terminais 
de um gerador, quando o circuito está aberto. Já a letra U é usada para representar a 
tensão quando o circuito está fechado e nele está passando corrente elétrica. A letra V 
também pode ser usada para indicar essa mesma grandeza (LARA, 2012).
IMPORTANTE
A unidade do potencial elétrico no Sistema Internacional (SI) é o volt (V): 
2.3.4 Corrente elétrica
Os elétrons livres dos átomos de um determinado material usualmente se 
descolam em todas as direções. Em um condutor, quando o movimento de deslocamento 
dos elétrons livres é mais intenso em um determinado sentido, diz-se que existe uma 
7
IMPORTANTE
A unidade de resistência elétrica é o ohm (Ω). Equivale à resistência elétrica de 
um elemento tal que a diferença de potencial constante de 1 volt, faz circular 
nesse elemento uma corrente invariável de 1 ampère (NISKIER, 2016). 
De acordo com a 1ª Lei de Ohm, a resistência (R) dos condutores é diretamente 
proporcional à diferença de potencial (U) e inversamente proporcional à intensidade da 
corrente elétrica (i), conforme descrito na Equação 4. 
Equação 4
corrente elétrica. A intensidade da corrente elétrica (i) é caracterizada pelo número de 
elétrons (Δq) que passa por uma determinada seção do condutor em uma unidade de 
tempo (Δt), conforme descrito pela Equação 3. A unidade de intensidade da corrente 
elétrica é o ampère (A) (NISKIER, 2016). 
Equação 3 
2.3.5 Resistência elétrica
De acordo com Niskier (2016), existe uma força de atração entre os elétrons e o 
núcleo que exerce resistência contra a liberação dos elétrons para o estabelecimento 
da corrente elétrica. Esta oposição ao fluxo é denominada de resistência. Desta forma, 
a resistência em materiais isolantes é elevada, diferentemente do que ocorre para 
materiais condutores. 
A resistência deum condutor é função do tipo de material que o compõe, do 
tipo de ligação química e quantidade de elétrons livres, da temperatura, dimensões do 
condutor, como seção e comprimento, dentre outras condições que podem afetar a 
movimentação dos elétrons (LARA, 2012). 
Pela 2ª Lei de Ohm, a resistência (R) dos condutores também pode ser calculada 
pela Equação 5, onde é a resistividade do material do condutor (Ω.m), é o comprimento 
do resistor (m) e é a área da seção reta transversal do resistor (m²). 
Equação 5
8
FIGURA 3 – EXEMPLO DE RESISTORES ASSOCIADOS EM SÉRIE
FONTE: A autora (2021)
Equação 6
Equação 7
Equação 8
A Figura 4 apresenta um exemplo de resistores associados em paralelo. Neste 
caso, as resistências estão submetidas à mesma tensão elétrica, enquanto a intensidade 
da corrente elétrica total é dividida entre os elementos do circuito. A corrente elétrica que 
atua em cada resistor pode ser calculada pela Equação 9. Já a corrente total pode ser 
obtida através da Equação 10. A resistência equivalente (Req) do conjunto é determinada 
pela Equação 11. 
Em um circuito elétrico os resistores podem ser associados de duas maneiras: 
em série ou em paralelo. A FIGURA 3 apresenta um exemplo de resistores associados em 
série. Neste caso a corrente elétrica (i) é a mesma que percorre todas as resistências. 
A tensão elétrica (V) é dividida pelos elementos que constituem o circuito e pode ser 
determinada pela Equação 6. Já a tensão de cada elementos é calculada pela Equação 
7. Por fim, a resistência total equivalente (Req) do circuito será a soma das resistências 
em série do circuito, conforme descrito pela Equação 8. 
FIGURA 4 – EXEMPLO DE RESISTORES ASSOCIADOS EM PARALELO
FONTE: A autora (2021)
9
Equação 9 
Equação 10 
Equação 11
2.3.6 Potência elétrica 
A potência elétrica é definida como o trabalho efetuado na unidade de tempo. É 
obtida pelo produto da tensão elétrica (V) e pela intensidade de corrente (i), conforme 
Equação 12. A unidade de potência é o watt (W) (NISKIER, 2016). 
 Equação 12
No caso de circuitos resistivos a potência elétrica pode ser calculada pela 
Equação 13, pois somente nos resistores a energia elétrica é totalmente convertida em 
calor (LARA, 2012). Onde V corresponde a tensão elétrica e R a resistência. 
 Equação 13
Em um circuito de corrente alternada, quando a corrente e a tensão possuem o 
mesmo ângulo de fase (Ø = 0), a potência é igual ao produto da intensidade da corrente 
(i) e tensão (U). Quando neste circuito é inserida uma bobina, ocorrerá uma defasagem 
entre a corrente e a tensão (Ø ≠ 0), e a potência lida será inferior ao produto i x U (NISKIER, 
2016). Deste fenômeno surge o triângulo de potência, representado na FIGURA 5. 
FIGURA 5 – TRIÂNGULO DE POTÊNCIAS
FONTE: A autora (2021)
Nesse contexto, a potência ativa consiste na potência útil que efetivamente será 
convertida em trabalho. Já a potência reativa, representa a parcela de potência que não 
é aproveitada pelo sistema. Desta forma, a potência aparente corresponde à quantidade 
total de potência gerada, levando em consideração a soma vetorial das potências ativa 
e reativa. O fator de potência, que representa o cosseno do ângulo de defasagem entre 
a tensão e corrente (cos Ø), pode ser calculado pela Equação 14 (VIEIRA JUNIOR, 2011). 
10
ESTUDOS FUTUROS
Nos tópicos a seguir serão abordadas alternativas para corrigir o baixo fator 
de potência de instalações. 
2.3.7 Energia elétrica 
A energia elétrica consumida, ou o trabalho elétrico (𝜏) efetuado, é dada pelo 
produto da potência (P) pelo tempo (t), de acordo com a Equação 15 (NISKIER, 2016). 
Sua unidade no SI é watt x segundo, também conhecido por joule (J). (1 J = 1 W × 1 s). 
 Equação 15
GIO
Veja na TABELA 1 um resumo das principais grandezas elétricas.
TABELA 1 – RESUMO DAS GRANDEZAS ELÉTRICAS
Grandeza Símbolo Unidade
Carga elétrica Q Coulomb
Campo elétrico E Netwon/coulomb
Potencial elétrico E, U, V Volt
Corrente elétrica i Ampère 
Resistência elétrica R Ohm
Potência elétrica P Watt
Energia elétrica 𝜏 Joule
FONTE: A autora (2021)
 Equação 14
Embora indesejada, é a potência reativa que alimenta os campos magnéticos de 
geradores e motores (VIEIRA JUNIOR, 2011). Neste âmbito, as empresas concessionárias 
de energia elétrica usualmente exigem um fator de potência igual ou superior a 0,92 
(NISKIER, 2016), com o intuito de evitar desperdícios nos sistemas. 
11
2.4 PRIMEIRA LEI DE KIRCHHOFF 
A primeira Lei de Kirchhoff, também conhecida como Lei dos Nós, define que a 
soma das intensidades das correntes que chegam a um nó, ou seja, a um ponto de encontro 
de três ou mais condutores de um circuito elétrica, é igual à soma das intensidades das 
correntes que dele saem, conforme descrito pela Equação 16 (VIEIRA JUNIOR, 2011).
 Equação 16
2.5 SEGUNDA LEI DE KIRCHHOFF 
 A segunda Lei de Kirchhoff, também denominada de Lei das Malhas, 
estabelece que a soma algébrica das forças eletromotrizes (f.e.m) em um circuito é igual 
à soma algébrica dos produtos da resistência e corrente elétrica em todas as resistências 
da malha, de acordo com a Equação 17 (VIEIRA JUNIOR, 2011). 
 Equação 17
2.6 GRANDEZAS LUMINOTÉCNICAS
Neste subtópico serão revisadas as principais grandezas luminotécnicas, sendo 
estas: fluxo luminoso, iluminância, eficiência luminosa, intensidade luminosa, luminância, 
refletância, emitância, índice de reprodução de cor e temperatura de cor correlata. 
2.6.1 Fluxo luminoso
O fluxo luminoso (ψ) consiste na “potência de radiação emitida por uma fonte 
luminosa em todas as direções do espaço” (MAMEDE FILHO, 2017, p. 58). A unidade do 
fluxo luminoso no SI é o lúmen (lm).
2.6.2 Iluminância 
A iluminância (E), também conhecida como nível de iluminamento, corresponde 
ao fluxo luminoso (ψ) incidente em uma determinada superfície por unidade de área (S), 
conforme Equação 18 (MAMEDE FILHO, 2017). 
 Equação 18 
12
IMPORTANTE
A unidade da iluminância no SI é o lux (lx):
2.6.3 Eficiência luminosa
A eficiência luminosa (ᶯ) é a relação entre o fluxo luminoso (ψ) emitido por 
uma fonte luminosa e a potência consumida ( ) em watts, conforme Equação 19 
(MAMEDE FILHO, 2017).
 Equação 19
A TABELA 2 apresenta a eficiência luminosa para alguns tipos usuais de lâmpadas. 
É importante ressaltar que essa grandeza deve ser levada em consideração na seleção de 
lâmpadas para a elaboração de projetos mais eficientes (MAMEDE FILHO, 2017). 
TABELA 2 - EFICIÊNCIA LUMINOSA DAS LÂMPADAS
Tipos de lâmpadas Eficiência luminosa (lumens/W)
Incandescente 10 a 15
Halogêneas 15 a 25
Mista 20 a 35
LEDs 35 a 70 
Fluorescente comum 55 a 75
Fluorescente compacta 50 a 80
Fluorescente econômica 75 a 90
FONTE: Adaptado de Mamede Filho (2017, p. 60)
2.6.4 Intensidade luminosa
A intensidade luminosa (I) “pode ser definida como sendo a potência de radiação 
visível que uma determinada fonte de luz emite em uma direção especificada” (MAMEDE 
FILHO, 2017). Sua unidade é denominada candela (cd). 
13
2.6.4 Intensidade luminosa
A intensidade luminosa (I) “pode ser definida como sendo a potência de radiação 
visível que uma determinada fonte de luz emite em uma direção especificada” (MAMEDE 
FILHO, 2017). Sua unidade é denominada candela (cd). 
2.6.5 Luminância 
De acordo com Mamede Filho (2017, p. 61), “a luminância (L) é entendida como 
a medida da sensação de claridade, provocada por uma fonte de luz ou superfície 
iluminada e avaliada pelo cérebro”. Esta grandeza pode ser determinada pela Equação 
20. Sua unidade é cd/m².
 Equação 20 
Onde:
S– Superfície iluminada (m²);
α– Ângulo entre a superfícieiluminada e a vertical, que é ortogonal à direção do fluxo 
luminoso (graus);
I – Intensidade luminosa (cd).
O fluxo luminoso, a intensidade luminosa e a iluminância somente são visíveis 
se forem refletidos em uma superfície, transmitindo a sensação de luz aos olhos. Este 
fenômeno é denominado de luminância (MAMEDE FILHO, 2017).
2.6.5 Luminância 
De acordo com Mamede Filho (2017, p. 61), “a luminância (L) é entendida como 
a medida da sensação de claridade, provocada por uma fonte de luz ou superfície 
iluminada e avaliada pelo cérebro”. Esta grandeza pode ser determinada pela Equação 
20. Sua unidade é cd/m².
 Equação 20 
Onde:
S– Superfície iluminada (m²);
α– Ângulo entre a superfície iluminada e a vertical, que é ortogonal à direção do fluxo 
luminoso (graus);
I – Intensidade luminosa (cd).
O fluxo luminoso, a intensidade luminosa e a iluminância somente são visíveis 
se forem refletidos em uma superfície, transmitindo a sensação de luz aos olhos. Este 
fenômeno é denominado de luminância (MAMEDE FILHO, 2017).
14
TABELA 3 – IRC DE ALGUNS TIPOS DE LÂMPADAS
Tipo de lâmpada IRC (%)
Incandescente 100
Incandescente de halogênio 100
Fluorescente 75 a 79
Vapor de mercúrio 47
Vapor de sódio 35
2.6.9 Temperatura de cor correlata
A temperatura de cor correlata (TCC) caracteriza a cor da luz emitida por uma 
lâmpada. É uma grandeza que, por convenção, tem como unidade o kelvin (K). De maneira 
geral, a TCC das lâmpadas varia entre 2700 e 6500 K (LARA, 2012). Nesse contexto, uma 
lâmpada incandescente emite uma luz na cor amarelada, que corresponde a uma TCC 
de cerca de 2 800 K. Já as lâmpadas que emitem uma luz na cor branca, correspondem 
a uma TCC de 6500 K. Em função disso, é usual classificar a luz emitida pelas lâmpadas 
em “luz quente” e “luz fria” (MAMEDE FILHO, 2017). 
2.6.6 Refletância 
A refletância corresponde à relação entre os fluxos luminosos refletido e incidente 
de uma dada superfície. Nesse contexto, é importante salientar que os objetos refletem 
luz diferentemente uns dos outros. Assim, dois objetos colocados em um ambiente de 
luminosidade conhecida ocasionam refletâncias diferentes (MAMEDE FILHO, 2017).
2.6.7 Emitância 
A emitância é a quantidade de fluxo luminoso emitido por uma fonte superficial 
por unidade de área. Sua unidade é lúmen/m² (MAMEDE FILHO, 2017).
2.6.8 Índice de reprodução de cor 
O índice de reprodução de cor (IRC) expressa “a capacidade de uma fonte de luz, 
ao iluminar um objeto, de fazer com que este reproduza suas cores naturais” (MAMEDE 
FILHO, 2017, p. 91). É uma grandeza que varia numericamente de 0 a 100 e é expressa 
percentualmente. Quanto maior o IRC, mais fielmente a cor real dos objetos é exibida 
quando analisados sob a luz do sol (LARA, 2012). A Tabela 3 fornece o IRC para alguns 
tipos de lâmpadas. 
15
3 NORMALIZAÇÃO E LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL
As condições gerais de fornecimento de energia elétrica são regulamentadas 
pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) através da Resolução Normativa n⁰ 414, 
de 9 setembro de 2010 (ANEEL, 2010). Esta resolução apresenta todas as disposições que 
devem ser observadas pelas distribuidoras e consumidores. Já os projetos elétricos devem 
ser elaborados de acordo com normas técnicas que, no Brasil, são de responsabilidade da 
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Além das normas brasileiras, normas 
técnicas internacionais como as elaboradas pelo International Electrotechnical Commission 
(IEC) também devem ser consideradas na ausência de normas nacionais. A seguir serão 
apresentadas as principais normas relativas à elaboração de projetos elétricos. 
3.1 NBR 5410 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO 
A norma NBR 5410 (ABNT, 2008) estabelece as condições que as instalações 
elétricas de baixa tensão devem atender, de forma a garantir a segurança e integridade 
de pessoas e animais, o funcionamento adequado da instalação e a conservação dos 
bens. Nesse contexto, deve ser aplicada em circuitos elétricos alimentados sob tensão 
nominal igual ou inferior a 1 kV em corrente alternada, com frequências inferiores a 400 
Hz, ou a 1,5 kV em corrente contínua. A norma em questão também engloba as áreas 
externas à edificação, locais de acampamento e instalações similares e canteiros de 
obras e outras instalações temporárias. 
De maneira geral, a NBR 5410 (ABNT, 2008) apresenta uma definição dos 
componentes das instalações elétricas e diretrizes para a previsão de carga da 
instalação de iluminação, tomadas de uso geral e tomadas de uso específico. Além disso, 
estabelece aspectos que devem ser atendidos para a divisão da instalação em circuitos 
visando operações de manutenção e reparo da instalação e o dimensionamento dos 
condutores e dispositivos de proteção de menor seção e capacidade nominal. A NBR 
5410 (ABNT, 2008) também fornece os métodos de dimensionamento de condutores e 
eletrodutos, como será abordado nos próximos tópicos desta unidade. 
3.2 NBR 14039 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE MÉDIA 
TENSÃO 
 
A norma NBR 14039 (ABNT, 2005) estabelece diretrizes para o projeto e execução 
de instalações elétricas de média tensão, de modo a garantir a segurança e continuidade do 
serviço. Nessa categoria, são englobados circuitos elétricos com tensão nominal de 1,0 kV a 
36,2 kV, alimentados pela concessionária ou por fonte própria de energia em média tensão. 
Esta norma se aplica a instalações novas, reformas em instalações existentes e instalações 
de caráter permanente ou temporário. As prescrições fundamentais da norma em questão 
16
que visam à segurança dos usuários são: proteção contra choques elétricos, proteção 
contra efeitos térmicos, proteção contra sobrecorrentes, seccionamento e comando, 
independência da instalação elétrica, acessibilidade dos componentes, condições de 
alimentação e condições de instalação.
Para a elaboração do projeto de instalações elétricas de média tensão algumas 
características da edificação devem ser determinadas, sendo estas a utilização 
prevista, alimentação e estrutura geral; influências externas às quais a estrutura estará 
submetida e, por fim, a manutenção necessária. Nessa conjuntura, tais características 
serão utilizadas para a definição das medidas de proteção para garantir a segurança e 
para a seleção e instalação dos componentes (NBR 14039, 2005). 
3.3 NBR 5419 - PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS 
ATMOSFÉRICAS
A NBR 5419-1 (ABNT, 2015) define os princípios gerais para a determinação da 
proteção contra descargas atmosféricas e fornece subsídios para a elaboração de projetos 
destinados a este fim. A referida norma é complementada pelas seguintes partes:
• NBR 5419-2 (ABNT, 2018) – Parte 2: Gerenciamento de risco;
• NBR 5419-3 (ABNT, 2018) – Parte 3: Danos físicos a estruturas e perigos à vida;
• NBR 5419-4 (ABNT, 2018) – Parte 4: Sistemas elétricos e eletrônicos internos na estrutura. 
3.4 NBR 13570 - LOCAIS DE AFLUÊNCIA DE PÚBLICO 
A norma NBR 13570 (ABNT, 1996) determina os requisitos que são exigidos para 
instalações elétricas destinadas a atender locais de afluência de público, de forma a 
garantir o funcionamento adequado, segurança de pessoas e a conservação de bens. 
Neste âmbito, são englobados locais como auditórios, cinemas, hotéis, bibliotecas, 
teatro, dentre outros estabelecimentos com capacidade de no mínimo 50 pessoas. 
3.5 NBR 13534 - ESTABELECIMENTOS ASSISTENCIAIS 
DE SAÚDE
A NBR 13534 (ABNT, 2008) aplica-se a instalações elétricas de estabelecimentos 
assistenciais de saúde, estabelecendo requisitos específicos com o intuito de garantir a 
segurança dos pacientes e profissionais de saúde. Esta norma complementa, modifica 
ou substitui os requisitos gerais que compõem a NBR 5410 (ABNT, 2008). 
17
3.6 NORMA REGULAMENTADORA NR10 
A norma regulamentadora NR10, de 7 de dezembro de 2004 (MINISTÉRIO 
DO TRABALHO, 2004), que se aplica às fases de geração, transmissão, distribuição e 
consumo de instalações elétricas, dispõe sobre os requisitos e exigênciasde sistemas 
de controle e prevenção visando a segurança e integridade de trabalhadores que 
interagem com as instalações e serviços de eletricidade no geral. 
3.7 NORMAS DA CONCESSIONÁRIA 
Além das normas previamente citadas, o projetista também deve atender as 
normas particulares das concessionárias responsáveis pelo serviço público ou particular. 
Estas normas levam em consideração as particularidades inerentes ao sistema elétrico 
de cada empresa concessionária (MAMEDE FILHO, 2017). O projetista também deve 
levar em consideração normas específicas do Corpo de Bombeiros, Prefeitura Municipal, 
dentre outras instituições pertinentes. 
Neste tópico foram abordadas as principais grandezas elétricas e luminotécnicas 
necessárias para a elaboração de projetos elétricos de forma segura e eficiente. Além 
disso, foram elencadas as normas técnicas e demais especificações que norteiam a 
elaboração de projetos elétricos no Brasil. Nesse contexto, destaca-se a NBR 5410 
(ABNT, 2008) destinada a instalação em baixa tensão, ou seja, aquelas caracterizadas 
por tensão nominal igual ou inferior a 1 kV em corrente alternada ou a 1,5 kV em corrente 
contínua. Adicionalmente, questões especificas sobre a rede local de distribuição 
também são estabelecidas pela concessionária responsável pelo fornecimento de 
energia e devem ser consideradas pelo projetista. 
18
Neste tópico, você adquiriu certos aprendizados, como:
• Materiais condutores apresentam elevada mobilidade de elétrons. 
• Em circuitos elétricos com resistências associadas em série a tensão elétrica total é 
dividida pelos elementos que constituem o circuito. 
• Em circuitos elétricos com resistências associadas em paralelo a intensidade da 
corrente elétrica total é dividida entre os elementos do circuito. 
• A potência aparente é a soma vetorial das potências ativa e reativa. 
• As grandezas luminotécnicas devem ser levadas em consideração na seleção de 
lâmpadas para a elaboração de projetos elétricos mais eficientes.
• Para a elaboração de projetos elétricos devem ser observadas algumas normas e 
especificações técnicas. Para instalações em baixa tensão, o projeto deve atender à 
NBR 5410 (ABNT, 2008). 
RESUMO DO TÓPICO 1
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1 Calcule o valor da resistência de um chuveiro elétrico ligado a uma rede 220 V e 
alimentado por uma corrente elétrica de 11 A. Assinale a alternativa CORRETA:
a) ( ) R = 16,1 Ω. 
b) ( ) R = 20 Ω. 
c) ( ) R = 18 Ω. 
d) ( ) R = 17,5 Ω. 
2 No circuito em série a seguir as resistências são R1 = 42,9 Ω; R2 = 36,4 Ω; R3 = 18,5 Ω. 
Se for aplicada uma tensão de 220 V, qual será a corrente que percorrerá o circuito? 
Qual a tensão correspondente a cada resistência? 
AUTOATIVIDADE
3 No circuito em paralelo a seguir, as resistências são: R1 = 2,5 Ω; R2 = 4,0 Ω; R3 = 6,0 
Ω. Considerando que o circuito é percorrido por uma corrente de 25 A, determine as 
respectivas parcelas de corrente de cada resistência.
20
4 A energia elétrica é essencial para o desenvolvimento de diversas atividades da nossa 
sociedade. Nesse contexto, as grandezas elétricas estão presentes em qualquer 
circuito de uma instalação elétrica. A respeito das grandezas elétricas, assinale a 
alternativa CORRETA. 
I- A diferença de potencial (d.d.p) também é conhecida como tensão elétrica e é 
medida na unidade volt. 
II- No triângulo de potências, a potência aparente corresponde à potência útil, ou seja, 
a parcela da potência que é efetivamente convertida em trabalho.
III- Em circuitos ligados em paralelo, as resistências são submetidas à mesma diferença 
de potencial, enquanto a intensidade de corrente é dividida entre os elementos que 
compõem o circuito. 
Assinale a alternativa CORRETA:
a) ( ) As sentenças I e II estão corretas.
b) ( ) Somente a sentença II está correta.
c) ( ) As sentenças I e III estão corretas.
d) ( ) Somente a sentença III está correta.
5 O motor de um equipamento é ligado a 380 V. A intensidade da corrente elétrica é 
de i = 14,47 A. Calcule a potência do motor, o trabalho elétrico após 8 horas de uso 
e o preço para o consumo, considerando o custo do kWh de R$ 20,00. Assinale a 
alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
a) ( ) P = 4,3822 kW – = 35,05 kWh – R$ 701,15.
b) ( ) P = 5,4986 kW – = 43,98 kWh – R$ 879,77.
c) ( ) P = 7,8309 – = 62,64 kWh – R$ 1252,94.
d) ( ) P = 5,1572 - = 41,25 kWh – R$ 825,15. 
21
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 
DE BAIXA TENSÃO
1 INTRODUÇÃO
O termo projetar remete ao desenvolvimento de soluções possíveis de serem 
implementadas para a resolução de determinados problemas, visando atender a 
uma necessidade ou objetivo. Nessa conjuntura, o problema objeto de estudo de 
um projeto elétrico pode ser entendido como a forma que a energia elétrica será 
conduzida da rede de distribuição até os pontos de utilização em uma determinada 
edificação (LIMA FILHO, 2001).
O projeto de uma instalação elétrica consiste basicamente em quantificar 
e determinar a localização dos pontos de utilização de energia elétrica, tais como 
lâmpadas e tomadas, criar e dimensionar circuitos elétricos e suas respectivas ligações, 
bem como dimensionar os condutores e os dispositivos de proteção, de comando, de 
medição e demais acessórios (LARA, 2012). 
Desta forma, neste Tópico 2 abordaremos as etapas que compõem um projeto 
de instalações elétricas, a simbologia e representação gráfica usualmente adotadas 
em projetos desta natureza, a previsão das cargas da instalação, o cálculo do fator 
de demanda, a divisão da instalação em circuitos e, por fim, o dimensionamento dos 
condutores e eletrodutos. 
2 REDE DE GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO 
DE ENERGIA
A FIGURA 6 apresenta um esquema simplificado de todo o sistema de geração, 
transmissão e distribuição de energia elétrica. Como pode ser observado, a energia 
elétrica é gerada a partir de fontes hidroelétricas, térmicas, nucleares, eólica e entre 
outras. Posteriormente, a energia elétrica é conduzida pelas linhas de transmissão, que 
tem origem na subestação elevadora e fim nas subestações abaixadoras. As estações 
elevadoras usualmente são construídas próximas às usinas geradoras e as estações 
elevadoras são posicionadas próximas às entradas dos centros consumidores. Por fim, a 
energia elétrica é conduzia à rede de distribuição, a qual propicia as condições necessárias 
para que a energia elétrica chegue até o consumidor (CERVELIN; CAVALIN, 2008). 
UNIDADE 1 TÓPICO 2 - 
22
FIGURA 6 – ESQUEMA SIMPLIFICADO DA REDE DE GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO 
DE ENERGIA ELÉTRICA
FONTE: Vieira Junior (2011, p. 28)
3 ETAPAS DA ELABORAÇÃO DE UM PROJETO DE 
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
A Figura 7 contém um fluxograma com todas as etapas que compõem 
a elaboração de um projeto de instalações elétricas. A seguir cada um dos itens 
apresentados será abordado com maiores detalhes.
FIGURA 7 – FLUXOGRAMA COM AS ETAPAS QUE COMPÕEM A ELABORAÇÃO DE UM PROJETO ELÉTRICO
FONTE: A Autora (2021)
3.1 INFORMAÇÕES PRELIMINARES 
Nesta etapa deverão ser coletadas todas as informações necessárias para a 
concepção do projeto elétrico. O projetista deve considerar a planta de situação com 
a localização da edificação, bem como da rede elétrica da concessionária, o projeto 
arquitetônico da edificação e os projetos complementares, prezando sempre pela 
compatibilização entre os diversos projetos da edificação e possíveis interferências 
(LIMA FILHO, 2001). 
23
3.2 QUANTIFICAÇÃO DO SISTEMA
Após a obtenção de todas as informações preliminares anteriormente 
mencionadas, o projetista deverá realizar um levantamento da previsão de cargas do 
projeto, considerando os pontos de utilização e a potência nominal de cada ponto. Nessa 
etapa é realizada a previsão de tomadas, de pontos de iluminação, bem como a previsão 
de cargas especiais, como elevadores, bombas de água, de combate a incêndio, dentre 
outras. É fundamental que o projetista desenvolva a previsão de cargas tendo como 
base as normas técnicas aplicáveis (LIMA FILHO,2001). 
3.3 DETERMINAÇÃO DO PADRÃO DE ATENDIMENTO 
Após a etapa de previsão de cargas do projeto, o projetista deverá determinar a 
demanda e a categoria de atendimento do consumidor e a provável demanda do edifício 
e a classificação de entrada de serviço (LIMA FILHO, 2001). 
3.4 DESENHO DAS PLANTAS 
Esta etapa engloba o desenho dos pontos de utilização, a localização dos 
quadros de distribuição e quadros terminais, a divisão das cargas em circuitos 
terminais, o desenho das tubulações nos circuitos terminais, o traçado da fiação dos 
circuitos terminais, localização das caixas de passagem, localização do quadro geral, 
desenho das tubulações dos circuitos de distribuição, traçado da fiação dos circuitos de 
distribuição (LIMA FILHO, 2001). 
3.5 DIMENSIONAMENTO
Nesta etapa é realizado o dimensionamento dos condutores, das tubulações, 
dos dispositivos de proteção e dos quadros que compõem o projeto elétrico (LIMA 
FILHO, 2001). Instalações elétricas em baixa tensão são elaboradas de acordo com a 
NBR 5410 (ABNT, 2008).
3.6 QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO E DIAGRAMAS 
Nesta etapa são elaborados os quadros de distribuição de carga do projeto. 
Engloba os quadros de distribuição, os diagramas unifilares dos quadros de distribuição 
e o diagrama unifilar geral (LIMA FILHO, 2001). 
24
3.7 ELABORAÇÃO DOS DETALHES CONSTRUTIVOS 
Os detalhes construtivos têm como objetivo facilitar a interpretação e a execução 
do projeto elétrico. Recomenda-se que os detalhes construtivos sejam amplamente 
explorados. A FIGURA 8 exemplifica o detalhe construtivo de uma luminária com saída 
vertical. Como pode ser observado, a ilustração é rica em detalhes e facilita a compressão 
do projeto, evitando erros de execução e desvios entre o projetado e o executado.
FIGURA 8 – EXEMPLO DE DETALHE CONSTRUTIVO
FONTE: <https://www.qualiproj.com.br/projetos-de-instalacao-eletrica>. Acesso em: 7 maio 2021.
3.8 MEMORIAL DESCRITIVO 
O memorial descritivo tem como intuito a descrição do projeto, bem como 
da justificativa das soluções adotadas. É composto por quatro itens, sendo estes: 
dados básicos de identificação, dados quantitativos, descrição geral e, por fim, toda a 
documentação pertinente relativa ao projeto (LIMA FILHO, 2001). 
3.9 MEMORIAL DE CÁLCULO
O memorial de cálculo engloba todos os cálculos e dimensionamentos do 
projeto elétrico, tais como: cálculo das previsões de carga, determinação da demanda 
provável, dimensionamento dos condutores, dimensionamento dos eletrodutos e 
dimensionamento dos dispositivos de proteção (LIMA FILHO, 2001). 
25
3.10 ELABORAÇÃO DAS ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
As especificações técnicas compreendem o detalhamento dos materiais que 
serão empregados e os procedimentos de execução dos serviços. Além disso, também 
descrevem as normas técnicas que deverão ser levadas em consideração na execução 
dos serviços (LIMA FILHO, 2001). 
3.11 ELABORAÇÃO DA LISTA DE MATERIAL 
A lista de materiais deve conter todos os materiais que serão empregados 
para a execução do projeto de elétrico, assim como as especificações pertinentes e as 
respectivas quantidades. 
3.12 ART
A Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do responsável técnico pelo 
projeto elétrico deve ser emitida junto à jurisdição do Conselho Regional de Engenharia 
e Agronomia (CREA) local. 
3.13 ANÁLISE DA CONCESSIONÁRIA
A concessionária local analisará a adequação do projeto elétrico às normas 
técnicas e padrões de fornecimento estabelecidos. De maneira geral, engloba a análise 
do cálculo da demanda, do padrão de fornecimento, da entrada de serviço e da rede até 
os quadros terminais (LIMA FILHO, 2001). 
3.14 REVISÃO DO PROJETO
Se necessário, o projetista deverá realizar possíveis adequações e modificações 
do projeto elétrico a fim de atender às especificações e padrões estabelecidos pela 
concessionária local. 
3.15 APROVAÇÃO DA CONCESSIONÁRIA 
Como última etapa do processo de elaboração de um projeto elétrico, tem-se a 
aprovação do mesmo pela concessionária local. Desta forma, a concessionária fornecerá 
um termo técnico que atesta que o projeto está de acordo com as suas normas técnicas, 
possibilitando o consumidor efetivar o pedido de ligação das instalações à rede de 
distribuição de energia (LIMA FILHO, 2001). 
26
DICA
Alguns exemplos de projetos elétricos podem ser consultados no link a seguir:
https://jonatasalexandre.com.br/projetos-eletricos-autocad-dwg/
4 SIMBOLOGIA E REPRESENTAÇÃO GRÁFICA
 
As simbologias e representações gráficas usuais em projetos elétricos são 
apresentadas nos Quadros 1 a 4. Essa simbologia é baseada na NBR 5444 (ABNT, 1989). 
De acordo com Niskier (2016), corresponde à representação consagrada pela maioria 
dos projetistas de instalações prediais. Contudo, é importante ressaltar que nem 
todos os projetistas adotam a mesma representação. Desta forma, é imprescindível a 
apresentação de uma legenda com a descrição de cada símbolo utilizado no projeto. 
IMPORTANTE
Embora a simbologia e representação gráfica usualmente encontrada 
nos projetos elétricos prediais seja a descrita na NBR 5444 (ABNT, 1989), 
é importante ressaltar que a referida norma foi recentemente cancelada e 
substituída pela EC 60417 - Graphical symbols for use on equipment. 
QUADRO 1 - SÍMBOLOS PARA DUTOS E DISTRIBUIÇÃO
FONTE: NBR 5444 (ABNT, 1989, p. 2)
27
QUADRO 2 – SÍMBOLOS PARA QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO
FONTE: NBR 5444 (ABNT, 1989, p. 3)
QUADRO 3 – SÍMBOLOS PARA INTERRUPTORES
FONTE: NBR 5444 (ABNT, 1989, p. 4)
28
QUADRO 4 – SÍMBOLOS PARA LÂMPADAS E TOMADAS
FONTE: NBR 5444 (ABNT, 1989, p. 5-6)
5 PREVISÃO DE CARGAS DA INSTALAÇÃO ELÉTRICA 
A etapa de previsão de cargas tem como intuito a determinação de todos os 
pontos de utilização de energia elétrica que compõem a instalação. Engloba a definição 
da potência, quantidade e localização dos pontos de consumo de energia elétrica da 
instalação. Nos subtópicos a seguir será apresentada uma estimativa preliminar para fins 
de anteprojetos e orçamentos preliminares, assim como as diretrizes para determinação 
da previsão de cargas de iluminação, tomadas de uso geral e específico e de cargas 
especiais do projeto. 
5.1 ESTIMATIVA PRELIMINAR
A Tabela 4 apresenta cargas usuais de iluminação e tomadas de uso geral que 
podem ser utilizadas na estimativa preliminar de um projeto de instalação elétrica. É 
importante salientar que as tabelas citadas não incluem as tomadas de uso específico. 
Para a obtenção da densidade de carga na Tabela 4, incialmente define-se o tipo de 
utilização da edificação e, posteriormente, de acordo com a área total, é possível estimar 
qual será a densidade de carga em VA. Para exemplificar, considerando uma residência 
unifamiliar com área de 230 m², estima-se uma densidade de carga de cerca de 6900 VA. 
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TABELA 4 – DENSIDADE DE CARGA PARA ILUMINAÇÃO E TOMADAS DE USO GERAL
Local Densidade de carga (VA/m²)
Residências 30
Escritórios 50
Lojas 20
Hotéis 20
Bibliotecas 30
Bancos 50
Igrejas 15
Restaurantes 20
Depósitos 5
Auditórios 15
Garagens comerciais 5
FONTE: Niskier (2016, p. 80)
5.2 PREVISÃO DAS CARGAS
De acordo com a NBR 5410 (ABNT, 2008) a determinação da potência de 
alimentação é fundamental para a concepção econômica e segura de um projeto 
elétrico. Nesse sentido, a norma estabelece algumas prescrições para a previsão de 
cargas da instalação:
A carga de um equipamento de utilização é a potência nominal por ele absorvida. 
Pode ser determinada pelo valor fornecido pelo fabricante ou pode ser calculada a partir 
da tensão nominal, corrente nominal e fator de potência;
Quando for informada a potência nominal do equipamento, ou seja, a potência 
de saída e não a potência absorvida, no cálculo deve ser levado em consideração o 
rendimento e o fator de potência. 
5.2.1 Iluminação 
Deve ser previsto pelo menos um ponto de luz fixo no teto em cada cômodo 
ou dependência, o qual deve ser comandado por um interruptor de parede. Em 
relação à potência mínima de iluminação podem ser seguidos

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