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A1 ANÁLISE TOXICOLÓGICAS E AMBIENTAIS

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A1 – ANÁLISE TOXICOLÓGICAS E AMBIENTAIS 
A entrada de toxicantes no organismo e sua distribuição por meio da circulação sanguínea são eventos 
fundamentais que definem o grau de toxicidade elicitada a níveis sintomático e clínico. Diferentes substâncias, 
em função de suas distintas propriedades químicas, exibem diferentes perfis cinéticos, indicando maior ou 
menor propensão de geração de toxicidade severa. 
Diante desse contexto, busque na literatura científica relatos de casos, estudos clínicos ou reportagens 
completas relacionados a eventos de intoxicação (exposição a toxicantes na atividade ocupacional, desastres 
ambientais, intoxicação medicamentosa ou outras possibilidades). 
Para esse levantamento, utilize principalmente a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e o PubMed. Depois, 
descreva, com base no material de referência escolhido, as fases da intoxicação e explique como ela se manifesta 
clinicamente. 
BIBLIOGRAFIA: https://revistas.ufpr.br/academica/article/view/57576 
O medicamento é a principal causa de intoxicação em seres humanos no Brasil. O estudo realizado teve como 
objetivo analisar as intoxicações por medicamentos em crianças no estado do Paraná, considerando dados do 
Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (SINITOX) e do Sistema de Informação de Agravo de 
Notificação (SINAN). Desde 1994, o medicamento tem sido a principal causa de intoxicação em seres humanos 
no Brasil, de acordo com o SINITOX. 
As principais metas do estudo eram identificar os medicamentos mais comumente envolvidos nos casos de 
intoxicação, determinar as causas dessas intoxicações (negligência dos pais, acidentes), avaliar o número de 
óbitos infantis relacionados a esse problema, examinar as consequências das intoxicações em crianças e propor 
medidas preventivas. 
Os resultados revelaram que o grupo mais afetado por intoxicação foi o de crianças entre 1 e 4 anos, o que indica 
a necessidade de medidas como orientação aos pais e armazenamento adequado dos medicamentos. Além 
disso, os idosos também estão em risco de intoxicação medicamentosa devido à maior quantidade de doenças 
que normalmente apresentam e à necessidade de tomar vários medicamentos para tratá-las. 
A intoxicação por medicamentos passa por três fases, que podem variar dependendo da substância tóxica 
envolvida, mas geralmente seguem um padrão semelhante. A primeira fase é a de absorção, que ocorre 
imediatamente após a exposição à substância tóxica e envolve a absorção dessa substância pelo organismo. A 
velocidade de absorção depende da forma como a substância entrou em contato com o corpo, como ingestão, 
inalação, contato cutâneo ou injeção. Durante essa fase, os sinais clínicos podem ser mínimos ou inexistentes, 
dependendo da quantidade de substância absorvida e de sua distribuição pelo corpo. 
A segunda fase é a de ação tóxica, na qual a substância tóxica começa a exercer seus efeitos no organismo. Isso 
pode envolver a interação com células, tecidos ou sistemas específicos, levando a alterações fisiológicas e 
bioquímicas. Os sinais e sintomas clínicos variam amplamente, dependendo da substância envolvida. Por 
exemplo, uma intoxicação com um agente neurológico pode resultar em confusão, convulsões ou coma, 
enquanto uma intoxicação com uma substância cardiotoxicidade pode levar a alterações do ritmo cardíaco ou 
insuficiência cardíaca. 
A terceira fase é a de eliminação, na qual o organismo tenta eliminar a substância tóxica. Isso ocorre 
principalmente por meio do metabolismo hepático e da excreção pelos rins. A velocidade de eliminação também 
depende da substância tóxica envolvida. Durante essa fase, os sinais e sintomas podem diminuir gradualmente 
à medida que a substância é processada e eliminada do organismo. 
Em conclusão, o estudo destacou a importância de investigar as intoxicações medicamentosas em crianças, com 
foco no estado do Paraná. Os resultados ressaltaram a necessidade de medidas preventivas, como orientação 
aos pais sobre o uso e o armazenamento adequado de medicamentos, a fim de reduzir os casos de intoxicação 
nessa faixa etária. Além disso, foi observado que os idosos também estão em risco de intoxicação devido à 
complexidade de seus regimes medicamentosos. O estudo também descreveu as fases da intoxicação por 
medicamentos, desde a absorção até a eliminação da substância tóxica pelo organismo. 
https://revistas.ufpr.br/academica/article/view/57576

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