Buscar

Aula 10 Roteiro de Aula - Revisão - desde Princípios

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

REVISÃO PARA A SEGUNDA AVALIAÇAO DE APRENSIZAGEM
1. Limitações ao Poder de Tributar
As limitações ao Poder de tributar dos entes federados estão descritas no artigo 150 da CF/88 e se traduzem nos príncípios e nas imunidades. 
1.1. Princípios Constitucionais Tributários.
1.1.1. Capacidade contributiva: 
Art. 145, § 1º, CF: Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.
1.1.2. Legalidade: 
Art. 5º, II, CF. ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;
# RESERVA LEGAL
Artigo 97 – reserva legal – CTN 
1. 1.3. Isonomia
Art. 150, CF. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos;
1.1.4. Irretroatividade
Art. 150, CF. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
III - cobrar tributos:
a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado; 
Art. 106. A lei aplica-se a ato ou fatoérito: 
a) quando seja expressamente interpretativa, 
b) quando deixe de cosiderar determinado ato como infração ou quando lhe comine penalidade menos severa que a prevista, 
c) Quando modifica aspectos formais da cobrança 
1.1.5. Anterioridade 
a) Anual/De exercício/Comum
Lei é de 04.03.2020- produzira efeito em 01.01.2021
b) Anterioridade Nonagesimal/Privilegiada/Qualificada
Lei 20.12.2019 – Prodizirá efeito quando? 21/03/2020
# Qual é a data mais benéfica ao contribuinte? Essa é a que será aplicada para fins de cobrança do tributo. 
#EXCEÇÕES AO PRINCIÍO DA ANTERIORIDADE
	NÃO OBSERVA ANTERIORIDADE ANUAL E NONAGESIMAL 
	OBSERVA APENAS - ANTERIORIDADE NONAGESIMAL 
	
II, IE, IOF, IEG, EC (GUERRA OU CALAMIDADE), IR . IPVA, IPTU 
	
IPI, ICMS, CIDE-COMBUSTÍVEIS, C Contribuições ESPECIAS de Seguridade Social
1.1.6. Vedação ao Confisco
Art. 150, CF. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
IV - utilizar tributo com efeito de confisco;
1.1.7. Não Limitação ao Tráfego de Pessoas e Bens
Art. 150, CF. 
V - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público;
· Evitar que os entes políticos criassem tributos arrecadatórios incidentes sobre a passagem de pessoas e bens em seus territórios;
· Evitar restrições ao direito de passagem (art. 5º, XV, CF)
1.1.8. Uniformidade Geográfica
Art. 151, CF. É vedado à União:
I - instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou que implique distinção ou preferência em relação a Estado, ao Distrito Federal ou a Município, em detrimento de outro, admitida a concessão de incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do desenvolvimento sócioeconômico entre as diferentes regiões do País;
1.1.9. Não Discriminação em Razão da Procedência ou Destino
Art. 152, CF. É vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer diferença tributária entre bens e serviços, de qualquer natureza, em razão de sua procedência ou destino. 	
1.2. Princípios Setorias dos Impostos Indiretos - (ICMS, IPI, ISS)
· FORNECEDOR: contribuinte de direito ou legal 
· CONSUMIDOR: contribuite de fato
# Ocorre o fenômeno da REPERCUSSÃO tributária. 
1.2.1. Transparência: O consumidor deverá ser inforamado sobtr o valor do tributo que está pagando na operação 
Art. 150, § 5º, CF. A lei determinará medidas para que os consumidores sejam esclarecidos acerca dos impostos que incidam sobre mercadorias e serviços.
1.2.2.Seletividade: Aplicação apenas ao IPI e ao ICMS - por este princípio tem-se que as alíquotas a serem aplicadas devem ser selecionadas com base na essencialidade do bem . 
Art. 153, § 3º, I, e 
Art. 155 § 2º, III 
Ex. Cesta básica, remédios. 
IPI – Será
ICMS – Poderá 
1.2.3. Não-cumulatividade – art. 153,§ 3º, II e art. 155, § 2º, I da CF. ( apenas IPI e o ICMS) 
A Constituição Federal proíbe cobrar em uma nova operação aquilo que já foi pago na operação anterior. 
1.3. Princípios Aplicáveis ao Imposoto de Renda 
1.3.1.Progressividade: IR, IPTU; ITR , ITCMD
1.3.2. Generalidade: Todo e qualquer pessoa que realiza fato gerador deverá pagar Imposto de Renda. Qualquer pessoa. 
Ex: menor
1.3.3.Universalidade: : O IR incidirá sobre qualquer renda, independentemente da fonte. O Fato gerador é auferir renda. Tem renda, tem IR.
Ex. Renda do traficante
1.3.4.Non Olet: dinheiro não tem cheiro. Ainda que venha do crime. A ilicitude não interessa para a arrecadação.
Ex. Imperador Vespasiano. 
 
1.3.5. Pessoalidade – art. 145, § 1º da CF – Este príncipio abriga a capacidade contribuitva. Sempre que possível os impostos terão caráter pessoal, de modo a considerar a realidade da vida de cada pessoa. 
Ex: IR – filhos menores, idodos, escola, saúde. 
1.2. As Imunidades Tributárias se classificam, segundo a doutrina, em Subjetivas e Objetivas. 
Subjetivas: imunidade concedidas à pessoas determinadas, seja de direito público ou de direito privado. 
Objetivas: também denominadas por imunidades, concedidas a objetos específicos. 
Culturais
Desta forma tem-se que as imunidades contidas nas alíneas a, b e c , do artigo 150 da CF/88 são imunidades subjetivas e as expressas nas alíneas “d” e “e” são imunidades objetivas.
1. IMUNIDADES TRIBUTÁRIAS EM ESPÉCIE
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
(...) 
VI - instituir impostos sobre:
a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros; (recíproca)
b) templos de qualquer culto; (religiosa)
c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei; (genérica) 
d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.
e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser. 
§ 1º A vedação do inciso III, b, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, IV e V; e 154, II; e a vedação do inciso III, c, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, III e V; e 154, II, nem à fixação da base de cálculo dos impostos previstos nos arts. 155, III, e 156, I
§ 2º A vedação do inciso VI, "a", é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes.
§ 3º As vedações do inciso VI, "a", e do parágrafo anterior não se aplicam ao patrimônio, à renda e aos serviços, relacionados com exploração de atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis a empreendimentos privados, ou em que haja contraprestação ou pagamento de preços ou tarifas pelo usuário, nem exonera o promitente comprador da obrigação de pagar imposto relativamente ao bem imóvel.
§ 4º As vedações expressas no inciso VI, alíneas "b" e "c",compreendem somente o patrimônio, a renda e os serviços, relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas.
§ 5º A lei determinará medidas para que os consumidores sejam esclarecidos acerca dos impostos que incidam sobre mercadorias e serviços.
§ 6º Qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia ou remissão, relativos a impostos, taxas ou contribuições, só poderá ser concedido mediante lei específica, federal, estadual ou municipal, que regule exclusivamente as matérias acima enumeradas ou o correspondente tributo ou contribuição, sem prejuízo do disposto no art. 155, § 2.º, XII, g. 
§ 7º A lei poderá atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária a condição de responsável pelo pagamento de imposto ou contribuição, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente, assegurada a imediata e preferencial restituição da quantia paga, caso não se realize o fato gerador presumido. 
a) Recíproca:
b) Religiosa 
c) Genéricas 
d) Objetivas: 
· livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão; 
· música nacional
2. Obrigação Tributária
1. OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA
	
RELAÇÃO JURIDICO TRIBUTÁRIA
· Principal 
· Acessória 
HI 				FG				OT 					 
Obrigação tributária é principal e acessória
Art. 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.
§ 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.
§ 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.
§ 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária
a) Principal 
obrigação de dar: pagar tributo (dar dinheiro $$$$$$$) e 
b) Acessória
obrigação de fazer ou não fazer: escriturar livros fiscais e entregar declarações; não rasurar a escrituração fiscal; não receber mercadorias sem os documentos fiscais previstos na legislação. 
2.1. Elementos Subjetivos da Obrigação Tributária
· HI – FG – OT – 
· OT dois sujeitos: Ativo: pessoa jurídica de direito público
 			 Passivo – é qualquer pessoa fícia ou jurídica. 
2.1.1.Sujeito ativo da Obrigação Tributária
Art. 119, CTN. Sujeito ativo da obrigação é a pessoa jurídica de direito público, titular da competência para exigir o seu cumprimento.
.
2.1.2. Sujeito passivo da Obrigação Tributária
Sujeito passivo é qualquer pessoa, física ou jurídica, deverdora do tributo/multa. 
Art. 121, CTN: Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária.
Parágrafo único. O sujeito passivo da obrigação principal diz-se:
I - contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador;
II - responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de disposição expressa de lei.
Art. 122, CTN: Sujeito passivo da obrigação acessória é a pessoa obrigada às prestações que constituam o seu objeto.
Contribuinte é a pessoa que possui uma relação pessoal e direta com o fato gerador do tributo. Ex. IPTU – proprietário é sujeito passivo do tributo. 
Responsável: é aquele que sem ter uma relação pessoal e direta com o FG, foi escolhido pela Lei, como responsável pelo pagamento do tributo. 
Ex. menor é contribuinte? O menor paga o imposto?. 
Quem paga o tributo são os pais (art. 134, I, CTN). 
Os Pais não realizaram o fato gerador, mas foram chamados para cumprir a obrigação de pagar. 
REPARTIÇÃO DE RECEITAS 
A transferencia de receita deve ser processada sempre do Governo de maior nível para o de menor, ou seja, União repassará para os Estados, Distrito Federal e Municípios, e os Estados repassarão para os Municípios. os Municípios nunca irão transfer suas receitas. 
# Quais os tributos estão sujeitos à repartição de receita?
Em regra, somente a receita dos IMPOSTOS são repartidas pois sua cobrança independe de qualquer atividade estatal relativa ao contribuinte, sendo, portanto, tributos não vinculados, e suas receitas não podem estar vinculadas a qualquer órgão, fundo ou despesa
· IMPOSTOS 
É o tributo ideal para a adoção da técnica de repartição das receitas porque não está sujeito ao Princípio da Vinculação de Receitas. 
· CIDE-COMBUSTÍVEIS - Tipo de contribuição Especial 
25% da arrecadação aos Estados-membros e estes entregam 25% do montante aos municípios. 
# Quais são os tributls Vinculados? 
· TAXAS E
· CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
# Os Tributos Vinculados repartem receitas? Não
# também não estão sujeitos à repartição: 
· O EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO não poderá ter sua receita repartida visto que os recursos que serão obtidos deverão ser integralmente aplicados na situação que der causa à sua (art. 148, I e II CF) 
· Guerra externa ou sua iminencia ou
· Realização de um investimento publico urgente e de relevante interesse nacional. 
· CONTRIBUIÇÕES ESPECIAS também estão fora rol dos tributos que devem repartir suas receitas, à exceção da CIDE-COMBUSTÍVEIS. (EC 44/2204)
# Quais os Impostos que Não repartem receitas? 
a) Federais: II , IE , IGF e IG
b) Estaduais: ITCMD 
c) Municiapais: ITBI, IPTU e ISS
Técnica de Discriminação de Receitas: por fonte e pelo produto da arrecadação 
a) Discriminação por fonte: no momento de atributir competência tributária o constituinete considerou a fonte da receita para definir qual ente seria o detentor da competencia. 
			
					
b) Discriminação pelo produto da arrecadação no momento de atributir competência tributária o constituinte considerou o produto da arrecadação para definir o ente que seria o detentor da receita. 
Espécies de Repartição
A transferência de receitas ocorrerá de forma direta ou indireta
Direta: 
Na forma direta, o Ente beneficiado receberá diretamente os recursos e repassará a receita diretamente para o cofre do ente destinatário, sem intermediação de nenhum fundo constitucional e o beneficiado recebe diretamente. 
Ex. Art. 158, CF. Pertencem aos Municípios:
III - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a propriedade de veículos automotores licenciados em seus territórios;
Indireta: 
Na forma indireta a parcela distribuída integrará um fundo, que posteriormente será repartida . Neste caso a receita irá primeiramente para um fundo participação que, porteriormente, irá encaminhar para os entes beneficiários conforme os preceitos constitucionais. 
1.3 CASOS DE REPARTIÇÃO DIRETA PREVISTOS NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL
· IOF-Ouro 
Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre: 
[...] 
§ 5º O ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial, sujeita-se exclusivamente à incidência do imposto de que trata o inciso V do "caput" deste artigo, devido na operação de origem; a alíquota mínima será de um por cento, assegurada a transferência do montante da arrecadação nos seguintes termos: 
I - trinta por cento para o Estado, o Distrito Federal ou o Território, conforme a origem
II - setenta por cento para o Município de origem.
União 30% aos Estados
União 70% aos Municípios
União 100% ao DF
· IR – RETIDO NA FONTE 
Pertence aos Estados e ao DF o produto da arrecadação do IR incidente na fonte sobre rendimentos pagos a qualquer título pelos próprios Estados, Autarquias e Fundações que instituírem e mantiverem. 
Art. 157, CF. Pertencem aos Estados e ao Distrito Federal:
I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem;
Pertence aos Municípios o produto da arrecadação do IR incidente na fonte sobre rendimentos pagos a qualquer título pelos próprios Municípios, Autarquias e Fundações. (art. 158, I).
Ex. Autarquia/– remuneração servidor – retido na fonte – cofres públicos do município. 
Art. 158. Pertencem aos Municípios:
I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem;
· IMPOSTO RESIDUAL NOVO 
Pertence aos Estados e ao Distrito Federal 20% (vinte por cento) do produto da arrecadação do Imposto Residual novo, conforme previsto no art. 154, da CF/88. 
Art. 154. A União poderá instituir:
I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição;
 
Note-se que o exercício da competência pela União relativamente ao Imposto Residual deverá observar: 
i) fato gerador e base de cálculo diferente dos já previstos (devem incidir sobre uma situação nova, sobre um fato diferente dos já previstos nos art. 153, 155 e 156);
ii) lei complementar e 
iii) observância ao princípio da não-cumulatividade. 
Obedecidos aos requisitos específicos definidos na CF, caso a União, decida criar um imposto novo, execendo sua competencia residual, por meio de Lei complementar, deverá entregar ao Estados e ao Disgtrito Federal 20% do produto da arrecadação. 
· ITR – Imposto Federal
A regra expressa na parte primeira do artigo 158, II da CF é que a União deve repassar aos municípios 50% do produto da arrecadação do ITR. 
Art. 158. Pertencem aos Municípios:
(...)
II - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto da União sobre a propriedade territorial rural, relativamente aos imóveis neles situados, cabendo a totalidade na hipótese da opção a que se refere o art. 153, § 4º, III;          
Contudo, a aprte final do artigo 158 da CF, inserido pela EC 42/03, facultou aos municípios celebrarem com União convênio para que possam fiscalizar e arrecadar o ITR e, neste caso, fará direito a integralidade da arrecadação. 
Art. 158. Pertencem aos Municípios:
(...)
II - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto da União sobre a propriedade territorial rural, relativamente aos imóveis neles situados, cabendo a totalidade na hipótese da opção a que se refere o art. 153, § 4º, III;          
OBS: quando o município fiscalizar e cobrar o ITR, ele fica com a TOTALIDADE DA ARRECADAÇÃO (art. 153, § 4º, III, CF)
Art. 153. 
(...) 
§ 4º. 
(...) 
III - II - será fiscalizado e cobrado pelos Municípios que assim optarem, na forma da lei, desde que não implique redução do imposto ou qualquer outra forma de renúncia fiscal. 
· IPVA – Estadual 
Os Estados devem repassar metade do valor arrecadado a título de IPVA aos Municípios cujos veículos foram licenciados em seu território
Ex. veículo licenciado em Santo Antônio do Descoberto/GO fica com 50% da arrecadação do IPVA. 
Art. 158. Pertencem aos Municípios:
(...)
III - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a propriedade de veículos automotores licenciados em seus territórios;
· ICMS – Imposto Estadual
Os Estados deverão repassar 25% do ICMS arrecadado aos seus Municípios a uma proporção de três quartos e de até um quarto conforme veremos abaixo.
Art. 158 . Pertencem aos Municípios:
(...) 
IV - vinte e cinco por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação.
(...) 
Parágrafo único: As parcelas de receita pertencentes aos Municípios, mencionadas no inciso IV, serão creditadas conforme os seguintes critérios:
I - 65% (sessenta e cinco por cento), no mínimo, na proporção do valor adicionado nas operações relativas à circulação de mercadorias e nas prestações de serviços, realizadas em seus territórios;     (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 108, de 2020)
II - até 35% (trinta e cinco por cento), de acordo com o que dispuser lei estadual, observada, obrigatoriamente, a distribuição de, no mínimo, 10 (dez) pontos percentuais com base em indicadores de melhoria nos resultados de aprendizagem e de aumento da equidade, considerado o nível socioeconômico dos educandos. 
O valor adicionado ao qual se refere o dispõe no inciso I do parágrafo único do Art. 158 da CF, será defino em Lei Complementar conforme disposição do Art. 161, I do texto constitucional.
Art. 161. Cabe à lei complementar:
I 	definir valor adicionado para fins do disposto no art. 158, parágrafo único, I
REPARTIÇÃO INDIRETA PREVISTOS NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL
As tranferências indiretas, para os fundos especias, ocorrem com base no IR e no IPI. 
São quatro fundos ao todo e o valor a ser destinado, nos termos do artigo 159 da CF/88 é de 50% da base IR e IPI e mais 10% somente da base do IPI.
As receitas estão distribuídas da seguinte forma: 
· 21,5% destinados ao FPE/DF (art. 159, I, d, CF)
· 22,5% destinados ao FPM (art. 159, I, b, CF)
· 3% para aplicação em programas de financiamento das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste (art. 159, I, c, CF)
· 1% para o FPM entregue até o dia 10/Dezembro de cada ano (art. 159, I, d, CF)
· 1% para o FPM entregue até o dia 10/Julho de cada ano (art. 159, I, e, CF)
· 1% para o Fundo de Participação dos Municípios, que será entregue no primeiro decêndio do mês de setembro de cada ano;     ( art. 159, I, f, CF) 
Art. 159. A União entregará:          
I - do produto da arrecadação dos impostos sobre renda e proventos de qualquer natureza e sobre produtos industrializados, 50% (cinquenta por cento), na seguinte forma
a) vinte e um inteiros e cinco décimos por cento ao Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal; (21,5%)
b) vinte e dois inteiros e cinco décimos por cento ao Fundo de Participação dos Municípios; ( 22,5%)
c) três por cento, para aplicação em programas de financiamento ao setor produtivo das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, através de suas instituições financeiras de caráter regional, de acordo com os planos regionais de desenvolvimento, ficando assegurada ao semiárido do Nordeste a metade dos recursos destinados à Região, na forma que a lei estabelecer;
d) um por cento ao Fundo de Participação dos Municípios, que será entregue no primeiro decêndio do mês de dezembro de cada ano;          
e) 1% (um por cento) ao Fundo de Participação dos Municípios, que será entregue no primeiro decêndio do mês de julho de cada ano
f) 1% (um por cento) ao Fundo de Participação dos Municípios, que será entregue no primeiro decêndio do mês de setembro de cada ano;        (Incluído pela Emenda Constitucional nº 112, de 2021)        
II - do produto da arrecadação do imposto sobre produtos industrializados, dez por cento aos Estados e ao Distrito Federal, proporcionalmente ao valor das respectivas exportações de produtos industrializados.
(...) 
§ 1º Para efeito de cálculo da entrega a ser efetuada de acordo com o previsto no inciso I, excluir-se-á a parcela da arrecadação do imposto de renda e proventos de qualquer natureza pertencente aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, nos termos do disposto nos arts. 157, I, e 158, I.
§ 2º A nenhuma unidade federada poderá ser destinada parcela superior a vinte por cento do montante a que se refere o inciso II, devendo o eventual excedente ser distribuído entre os demais participantes, mantido, em relação a esses, o critério de partilha nele estabelecido.
§ 3º Os Estados entregarão aos respectivos Municípios vinte e cinco por cento dos recursos que receberem nos termos do inciso II, observados os critérios estabelecidos no art. 158, parágrafo único, I e II.
§ 4º Do montante de recursos de que trata o inciso III que cabe a cada Estado, vinte e cinco por cento serão destinados aos seus Municípios, na forma da lei a que se refere o mencionado inciso.          
Os Fundos constantes do artigo 159 acima transcrito, que participam da distribuição da percentual de 49% da arrecadação do IR (apenaso que ingressou nos cofres federais) e 50% da arrecadação do IPI, podem ser classificados da seguinte forma: 
· FPE - Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal (FPE) 
· FPM - Fundo de Participação dos Municípios 
· Fundo para investimento Regional 
· Fundo de Compensação 
a) Primeiro Fundo - Participação dos Estados e do Distrito Federal (FPE) – recebe 21,5% do produto de arrecadação o IR e do IPI e sua distribuição se dá em função do número da população e de modo inversamente proporcional à renda per capta da unidad federativa, ou seja, a unidade federativa com maior renda per capta recebe menos que aquela com menor renda per capta, e seu embasamento se encontra no art. 161, II do texto constitucional. Os coeficientes de rateio do FPE estão estabelecidos na Lei Complementar nº 143, de 17 de julho de 2013.
Art. 161. Cabe à lei complementar: 
(...) 
II - estabelecer normas sobre a entrega dos recursos de que trata o art. 159, especialmente sobre os critérios de rateio dos fundos previstos em seu inciso I, objetivando promover o equilíbrio sócio-econômico entre Estados e entre Municípios;
b) Segundo Fundo - Participação dos Municípios (FPM) - obtém 22,5% + 1% por decênio, do produto de arrecadação do IPI e IR, fragmentados em 3 retransferências da seguinte forma: 
· 3,6% destinados a Reserva de do Fundo de Participação dos Municípios; 
· 10% distribuídos às capitais estaduais conforme coeficiente de acordo com a quantidade da população e de modo inversamente proporcional à renda per capta do respectivo estado; 
· 86,4% distribuidos aos municípios do interior do pais, de acordo com o coeficientes definidos por faixa populacional estabelecidos pelo Decreto-Lei 1.881/81.
c) Terceiro Fundo – Regionais – recebe 3% da arrecadação do IR e IPI, que são distriuíbos regionalmente da seguinte forme: 
· 1,8% - para os programas de financiamento dos setores produtivos das Regiões Nordeste (1,8%) sendo que 50% deste deverá ser destinado ao semiárido e 
· 1,2% - Norte e Centro-Oeste 
d) fundo de compensação à desoneração das exportações
Em razão da imunidade tributária de ICMS para exportações prevista no art. 155, § 2º, X, alínea a da CF
Art. 155. Compete as Estados e ao Distrito Federal a União
(...) 
II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior
§ 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte
X - não incidirá:
a) sobre operações que destinem mercadorias para o exterior, nem sobre serviços prestados a destinatários no exterior, assegurada a manutenção e o aproveitamento do montante do imposto cobrado nas operações e prestações anteriores;         (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
b) sobre operações que destinem a outros Estados petróleo, inclusive lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e energia elétrica;
c) sobre o ouro, nas hipóteses definidas no art. 153, § 5º;
d) nas prestações de serviço de comunicação nas modalidades de radiodifusão sonora e de sons e imagens de recepção livre e gratuita;  
Veja que Não há incidência do ICMS nas operações de exportações de mercadorias e serviços. 
Esta iminidade é um Incentivo às exportações, mas, ao mesmo tempo representa um renuncia de receita interna, pois é um impedimento de arrecadação de ICMS pelos nas vendas internas.
RAZÃO : o Fundo de Compensação – 10% da arrecadação nacional do IPI
Essa distribuição é proporcional ao valor das exportações dos produtos industrializados realizadas pela unidade federativa limitada a 20% do total do fundo e cada Estado deverá repassar ainda, 25% desta arrecadação ao Municípios de seu território conforme art. 158, p. Único, I e II.
Os recursos do Fundo são divididos entre os Estados e o DF proporcionalmente ao valor das exportações de produtos industrializados. Dessa parcela o Estado repassa 25% Municípios do seu território
10

Continue navegando