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Teorias Histórico Críticas em Psicoloiga

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Érica P. Borges RGM: 257167
Segundo Martín-Baró (1997), no caso da América Latina, a estrutura da região é tal que, de um lado, sofre a maioria pobre e injustiçada e, de outro, a minoria rica. Os autores destacam as desigualdades sociais existentes na América Latina e que se mantêm por meio da repressão e do controle social. Além disso, o autor aponta que a situação atual é que a guerra ou quase guerra e a luta para mudar as realidades acima. Também destaca os problemas econômicos nos últimos anos na região latino-americana e investimento em materiais e estruturas de guerra, em vez de guerra, áreas importantes para a sobrevivência do povo.
Finalmente, Martin Baró, destacou que a América Latina faz parte dos Estados Unidos, e as decisões políticas dos Estados Unidos são tomadas de forma a garantir a segurança nacional dos Estados Unidos, ignorando as necessidades do povo latino-americano. Pode-se observar que a desigualdade social na América Latina ainda existe, com apenas uma ligeira melhora, e as guerras ocorrem de tempos em tempos. Os efeitos do que restou e do que se transformou são, respectivamente, resultado das forças políticas e econômicas capitalistas da desigualdade social, da luta por uma verdadeira transformação social e dos momentos históricos vividos até agora em cada região da América Latina.
As discussões e debates sobre a situação da América Latina continuam e tendem a se intensificar. É preciso integrar os problemas da região em políticas públicas voltadas para o enfrentamento dos problemas sociais e econômicos da população latino-americana, com base nos direitos humanos e não na ideologia política do governo.
A consciência vem das relações com os outros e com a sociedade, então a consciência do racismo e da misoginia aumentaria. A conscientização seria alcançada tornando-se esclarecido sobre essas questões, compreendendo a história e a realidade daqueles que sofreram e sofrem com o racismo ou a misoginia e seus imortais. Além disso, esse processo envolveria aprender sobre pensamentos, sentimentos e comportamentos racistas e misóginos e como o mundo lida com essas questões.
O desenvolvimento psicossocial ocorre e ocorreria por meio de vivências, vivências e relações sociais nas quais o indivíduo está inserido. Ao compartilhar e trocar com os outros, um indivíduo desenvolve sua identidade e como ele se relaciona com seus pares. Formando sua identidade nesse processo de conscientização, um racista ou misógino não se consideraria melhor que o outro, mas sentiria a história vivida ao longo do tempo e a relacionaria com o contexto social, econômico, histórico e político. através do tempo e não sob aquela população (negra ou feminina).
Além disso, a pessoa que é alvo de racismo ou misoginia, ao formar sua identidade nesse processo de conscientização, vai se apropriando da história de seu povo, se identificando com seu povo, não se vendo como inferior e o outro como superior. Além disso, o indivíduo lutaria pelas transmutações da realidade em que vive, fugindo de uma atitude fatalista. Dessa estrutura de identidade A forma de se relacionar é uma forma de reciprocidade, igualdade, respeito e muitas outras coisas boas.
Discutiu-se o processo de formação dos profissionais de saúde e foram feitas alterações nos currículos das instituições formadoras especializadas. No entanto, percebe-se que o processo de mudança do pensamento e da ação em saúde ainda é incipiente, caracterizado pelo conhecimento crítico. Martín-Baró percebe a necessidade de estar atento ao que fazer psicologicamente e enfatiza a responsabilidade histórica e social da psicologia como parte da atividade, neste caso a responsabilidade para com a América Latina e seu povo. O processo de conscientização, que envolve a consolidação das identidades sociais, nacionais e históricas das pessoas, é cada vez mais valorizado e preservado na academia, mas ainda há muito a ser feito na área da saúde e mesmo na prática profissional. em relação às relações humanas. Portanto, é imperativo que os profissionais atuais e futuros apliquem os ideais das teorias histórico-críticas, e não apenas estudem. Na psicologia, por exemplo, vemos a continuação de abordagens tradicionais em práticas de formação que não são baseadas em teorias histórico-críticas, mas que são mais comuns no mundo acadêmico. Um ponto a destacar é que a maioria das abordagens que orientam o trabalho psicológico em diferentes campos de atuação vem de contextos europeus que pouco se assemelham ao contexto latino-americano. Deve-se oferecer ao treinador a oportunidade de atuar com base histórico-crítica, que leve em consideração a realidade do campo em que o profissional atua.
Referencia:
MARTÍN-BARÓ, Ignácio. O papel do psicólogo. Estudos de Psicologia (Natal), v. 2, n. 1, p. 7-27, 1997.

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