Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

H
ip
no
se
Cl
ín
ic
a
A
PO
ST
IL
A
1
Introdução
1
H
ip
no
se
Cl
ín
ic
a
A
PO
ST
IL
A
2
A hipnoterapia, também chamada de hipnose clínica, consiste na
aplicação de técnicas hipnóticas como ferramentas terapêuticas.
Dessa forma, a hipnoterapia é utilizada como auxílio para o
tratamento de transtornos mentais e físicos, assim como para
combater hábitos e sentimentos indesejáveis.
Vários desses problemas são causados por eventos do passado dos
quais as pessoas, muitas vezes, nem lembram. O papel do
hipnoterapeuta, portanto, é identificá-los e ajudar o paciente a
confrontá-los, para que o transtorno possa ser tratado com
eficácia e o indivíduo possa ter qualidade de vida.
O que é Hipnose Clínica?
H
ip
no
se
Cl
ín
ic
a
A
PO
ST
IL
A
3
1. Bernard Gindes apresenta a fórmula seguinte :
2. Atenção + Crença + Expectativa = Estado Hipnótico
Desta forma podemos compreender a hipnose como uma 
ferramenta psicológica e cognitiva que visa identificar, modificar e 
restaurar os padrões psicológicos através de sugestões e técnicas 
de relaxamento profundo
Trata-se de uma técnica que compreender os “ caminhos da 
mente” e utiliza do poder sugestivo para alterar memórias, mudar 
percepções e estimular o paciente a reflexão. 
Lembre-se somos seres altamente sugestivos e visuais. Estamos a 
todo momento gerando novas sugestões mentais. 
Muitas delas negativas (ex: sou feio, feia, não tenho coragem, não 
apresento bem, tenho ciúmes...)
Estamos a todo momento realizando uma “auto Hipnose “ e nem 
mesmo percebemos. 
O que é hipnose?
H
ip
no
se
Cl
ín
ic
a
A
PO
ST
IL
A
4
História da Hipnose
4
H
ip
no
se
Cl
ín
ic
a
A
PO
ST
IL
A
5
“ É Fazendo que se aprende a fazer aquilo que se deve aprender a 
fazer “ Aristóteles
•Existem relatos de estados alterados de consciência 
há mais de 3.500 anos.
•Grécia antiga no templo de Asclépio se fazia o 
diagnóstico e a cura dos doentes por uma espécie 
de sono divino ou terapia onírica.
• Incas, Maias, Astecas.
•Tibet, China, Roma.
•Relatos arqueológicos
•No Egito os sacerdotes induziam as pessoas ao estado 
hipnótico com finalidades de cura conforme os textos dos 
papiros de Ebers.
Por que esse curso é prático?
H
ip
no
se
Cl
ín
ic
a
A
PO
ST
IL
A
6
• Franz Mesmer (1734-1815)
• James Braid(1795-1860)
• James Esdaile (1808-1868)
• Jean Charcot (1825-1893)
• Milton Erickson(1901-1980)
• Dave Elman (1900-1967)
Vale ressaltar que o “poder” da sugestão existe desde que 
existimos como humanidade. Reis, Rainhas e grandes governantes 
utilizavam do poder sugestivo para criar ideologias, perspectivas, 
visões, e percepções sobre seus reinados. 
Até hoje em dia... Estamos constantemente recebendo sugestões 
visuais, auditivas, cinestésicas e energéticas. 
Das quais nos guiam , direcionam e estimulam determinados tipos 
de padrões comportamentais. 
Relatos
H
ip
no
se
Cl
ín
ic
a
A
PO
ST
IL
A
7
Mitos da Hipnose
7
H
ip
no
se
Cl
ín
ic
a
A
PO
ST
IL
A
8
1. E se eu não voltar?
2. E se o hipnólogo morrer?
3. Contar segredos Estragar o cérebro
4. Ficar bobo
5. Ficar vulnerável
6. Vou fazer o que não desejo?
7. Machucar alguém 
8. Estragar minha mente
9. Vou ficar preso 
10. Tenho medo
11. Não acredito
12. Isso é mentira
13. Segredos guardados 
14. Perder o controle 
15. Não confiar no Hipnólogo
16. Acreditar que quem é hipnotizado é fraco mentalmente
17. Acredita que é algo espiritual 
18. Medo dos próprios traumas
19. Sensação de desamparo
20. Outros...
Mitos da hipnose
H
ip
no
se
Cl
ín
ic
a
A
PO
ST
IL
A
9
Para que serve a 
Hipnose
9
H
ip
no
se
Cl
ín
ic
a
A
PO
ST
IL
A
10
A hipnose é um estado natural, intrínseco a todo ser 
humano que pode ser utilizada para comunicação 
direta com a mente. Por meio dela é possível 
promover mudanças em nossa programação mental.
Nossa mente passa por 3 estados repetitivos: Sono, 
Vigília e Hipnose.
Entramos em hipnose o tempo todo e nem nos damos 
conta disso.
Algumas situações bem comuns são: quando não 
encontramos as chaves e percebemos que estão em 
nossa mão; quando estamos concentrados 
respondendo mensagens do WhatsApp ou Facebook; 
quando assistimos filmes e nos emocionamos, nos 
assustamos ou damos gargalhadas, mesmo sabendo 
que todos os personagens são atores e é tudo uma 
ficção. Todos estes são estados naturais de hipnose.
A chave da mente
H
ip
no
se
Cl
ín
ic
a
A
PO
ST
IL
A
11
Antes de mais nada, a hipnose não é coaching, não 
tem fundo religioso, não é charlatanismo, não é PNL, 
não é sobrenatural e, muito menos, terapia holística. 
Diferente do que muitas pessoas acreditam, não 
perdemos o controle quando em hipnose.
 Não agimos contra a nossa vontade
 Não contamos segredos
 Não ficamos presos
 Ouvimos tudo o que acontece
 Não iremos dormir durante a terapia
 Não ficamos inconscientes
Tudo o que a hipnose não é
H
ip
no
se
Cl
ín
ic
a
A
PO
ST
IL
A
12
A ciência já mostrou a eficácia da hipnoterapia desde 
a década de 70
Em um estudo realizado na década de 1970 pelo Dr. 
Alfred Barrios, PhD em Psicologia Clínica pela
Universidade da California, os dados mostraram que a 
hipnoterapia é até 93% mais efetiva que as terapias 
mais convencionais e 89 vezes mais rápida.
Psicoterapia – Tempo 11 anos | 38%
Cognitiva – Tempo 6 Meses | 72%
Hipnoterapia – Tempo 1,5 Meses | 93%
Agora, a hipnoterapia
H
ip
no
se
Cl
ín
ic
a
A
PO
ST
IL
A
13
Entretenimento:
Promover diversão de forma ética
Exemplos: Street Hypnosis e Hipnose de Palco
Terapia:
Substituir padrões velhos e indesejáveis por padrões novos e 
desejáveis. Necessita de um hipnoterapeuta para conduzir
Auto-Hipnose:
Estado em que a pessoa de forma autônoma entra em transe
Usado para reprogramação mental
Pra que serve a hipnose?
H
ip
no
se
Cl
ín
ic
a
A
PO
ST
IL
A
14
H
ip
no
se
Cl
ín
ic
a
A
PO
ST
IL
A
15
Como Funciona 
Nossa Mente
15
H
ip
no
se
Cl
ín
ic
a
A
PO
ST
IL
A
16
O cérebro humano é a máquina mas perfeita que existe,
responsável pelo gerenciamento de todo o nosso corpo sem a
necessidade de qualquer intervenção.
Porém, conhecemos muito pouco sobre o seu potencial. Apesar
da neurociência ter evoluído e mostrado que alguns caminhos
auxiliam no seu desenvolvimento, tudo ainda é muito novo.
Cérebro e mente são diferentes e tudo o que trataremos aqui são
modelos e interpretações bastante usados para exemplificar o seu
funcionamento.
Entendendo a mente humana
H
ip
no
se
Cl
ín
ic
a
A
PO
ST
IL
A
17
A nossa mente é uma máquina extremamente complexa e ainda
não conseguimos desvendar ou entender todo o seu potencial.
Porém, já é possível separar em, pelo menos, 3 grandes partes
com funções específicas: consciente, subconsciente e
inconsciente.
A mente subconsciente corresponde a 95% de nós: nos move, nos
motiva e não podemos lutar contra ela. Mas os 5% que
controlamos da mente consciente podem influenciar a nossa vida,
se permitirmos.
Neste modelo da mente, baseado na versão criada por Gerald
Kein, explicamos cada um destes processos.
Um modelo da mente
H
ip
no
se
Cl
ín
ic
a
A
PO
ST
IL
A
18
A hipnoterapia, também chamada de hipnose clínica, consiste na
aplicação de técnicas hipnóticas como ferramentas terapêuticas.
Dessa forma, a hipnoterapia é utilizada como auxílio para o
tratamento de transtornos mentais e físicos, assim como para
combater hábitos e sentimentos indesejáveis.
Vários desses problemas são causados por eventos do passado dos
quais as pessoas, muitas vezes, nem lembram. O papel do
hipnoterapeuta, portanto, é identificá-los e ajudar o paciente a
confrontá-los, para que o transtorno possa ser tratado com
eficácia e o indivíduo possa ter qualidade de vida.
Mente Consciente
H
ip
no
se
Cl
ín
ic
a
A
PO
ST
IL
A
19
É a representação de quem realmente somos e 
reflete nossa experiência de vida, o modo como 
somos condicionados a agir, aprender, pensar, 
acreditar frente a diferentes situações. 
Funciona como uma programação que começa a ser 
alimentada desde o momentoem que estamos no 
útero, antes mesmos de nascermos, permanecendo 
em constante evolução.
A mente subconsciente controla nossas emoções, 
hábitos, memória e percepções como resultado de 
nossa programação de vida. 
E uma das mais importantes funções que ela exerce é 
a autoproteção, com relação a tudo o que é 
conhecido e que pode colocar em risco a nossa 
existência. Ela nos protege de perigos reais ou 
imaginários da mesma forma, sem saber a diferença 
entre eles.
Enquanto o subconsciente nos protege de perigos conhecidos, o 
consciente faz o mesmo porém com perigos percebidos.
Mente Subconsciente
H
ip
no
se
Cl
ín
ic
a
A
PO
ST
IL
A
20
Também conhecida como cérebro reptiliano, é a 
primeira parte do nosso cérebro a ser formada na 
evolução embrionária.
Diferente do subconsciente que começa a receber uma 
programação com o nascimento, a mente inconsciente já é 
desenvolvida com programas biológicos padrões.
Este programas são responsáveis por funções como a 
necessidade de alimentação, abrigo, luta, fuga, 
cicatrização, além de todo o gerenciamento do corpo 
humano como sistema nervoso autônomo, 
imunológico e gerenciamento de todos os órgãos e 
suas funções.
Mente Inconsciente
H
ip
no
se
Cl
ín
ic
a
A
PO
ST
IL
A
21
É o responsável por filtrar absolutamente TUDO o que 
entra em nossa mente. 
Fica entre o consciente e o subconsciente e funciona 
como uma barreira, impedindo que todas as 
mensagens e sugestões que recebemos entrem de 
forma direta, sem crítica ou avaliação, de forma 
abrupta.
O fator crítico é a nossa proteção, e nos impede de aceitar 
qualquer sugestão direta sem crítica.
Uma vez que uma mensagem ou sugestão ultrapassa 
esse filtro, ela pode ou não ser aceita, dependendo de 
cada pessoa com base em sua programação de vida e 
avaliação, pois o controle sempre é dela. A função do 
fator crítico é nos proteger de tudo o que nos oferece 
algum tipo de perigo (real ou imaginário).
Fator Crítico
H
ip
no
se
Cl
ín
ic
a
A
PO
ST
IL
A
22
“O que é real? Como você define o real? Se você 
está falando sobre o que você pode sentir, o que 
você pode cheirar, o que você pode saborear e ver, 
o real são simplesmente sinais elétricos 
interpretados pelo seu cérebro.” Morpheus (filme 
Matrix)
Resultados da 
Hipnoterapia
H
ip
no
se
Cl
ín
ic
a
A
PO
ST
IL
A
23
H
ip
no
se
Cl
ín
ic
a
A
PO
ST
IL
A
24
H
ip
no
se
Cl
ín
ic
a
A
PO
ST
IL
A
25
H
ip
no
se
Cl
ín
ic
a
A
PO
ST
IL
A
26
15 abordagens 
terapêuticas
26
H
ip
no
se
Cl
ín
ic
a
A
PO
ST
IL
A
27
O processo terapêutico do Roberto Peres utiliza mais 
de 15 abordagens diferentes além da hipnoterapia 
avançada que, combinadas, potencializam o resultado 
do tratamento. Com isso é possível atender diferentes 
necessidades com a mesma qualidade e eficácia.
Leitura Biológica
Analisa aspectos físicos e fisiológicos prolongados e 
repetitivos, identifica padrões comportamentais com 
base em leituras físicas.
Análise de Experiências
Analisa vários aspectos de vida que, somatizados, 
promovem uma adaptação física e emocional positiva 
ou negativa.
Percepção Corporal
É uma forma do sistema nervoso sinalizar uma 
questão através dos sentidos.
Decodificação Corporal
Análise do histórico de saúde e leitura corporal, 
identificando sintomas físicos e emocionais, 
correlacionando cada um deles.
15 abordagens terapêuticas
H
ip
no
se
Cl
ín
ic
a
A
PO
ST
IL
A
28
Leis Sistêmicas
Aplicação da ordem sistêmica familiar para 
restabelecimento do pertencimento, hierarquia e 
equilíbrio.
Cinesiologia
Através de alguns movimentos musculares, é possível 
entender sintomas e confirmar informações e queixas 
do cliente.
Desenhos
O desenho como estratégia terapêutica ajuda o 
sistema nervoso a externalizar o que palavras muitas 
vezes não conseguem
Hipnoterapia Avançada
Permite realizar mudanças profundas e solucionar 
problemas, por meio de regressão, reconciliação, 
autoconsciência e ajustes sistêmicos, entre outras 
abordagens.
Objetos Simbólicos
Auxilia na identificação de uma questão importante, 
intensidade, emoções, percepções e relação com o 
problema.
15 abordagens terapêuticas
H
ip
no
se
Cl
ín
ic
a
A
PO
ST
IL
A
29
Identidades
Permite entender a relação de uma questão/problema 
com uma identidade assumida.
Hipnoterapia Infantil
Aplicação da hipnoterapia em crianças, com auxílio de 
ferramentas específicas lúdicas e não invasivas.
Âncora Emocional
Consiste em ancorar emoções e sentimentos para que 
possam ser utilizados através de um gesto.
Ultra-Height e Ultra-Healing
Através de uma consciência ultraelevada é possível 
realizar mudanças, encontrar respostas e resolver 
problemas.
Leis Biológicas
Princípios biológicos responsáveis pelos processos 
envolvidos para desencadear “enfermidades e 
doenças em animais e seres humanos.
Condicionamento Mental
Programa exclusivo de Neurolinguística para promover 
mudança comportamental e criação de hábitos 
positivos.
15 abordagens terapêuticas
H
ip
no
se
Cl
ín
ic
a
A
PO
ST
IL
A
30
AIDA
Através de algumas perguntas poderosas é possível 
acessar emoções e memórias subconscientes.
Hipnoterapia Celular
Técnicas avançadas da hipnose para conexão em nível 
celular, auxiliando tratamentos e condições 
biológicas.
Grade Familiar
Organização da estrutura familiar de filiação, dentro 
da Constelação Sistêmica identificando provedor, 
cuidador e neutro.
Processo de Percepção
Identificação de como uma emoção determina um 
comportamento específico
15 abordagens terapêuticas
H
ip
no
se
Cl
ín
ic
a
A
PO
ST
IL
A
31
Para que serve a 
Hipnose
31
H
ip
no
se
Cl
ín
ic
a
A
PO
ST
IL
A
32
É a maneira como enxergamos tudo o que está à nossa volta. 
Funciona como “lentes” especiais e únicas. Todos percebem a 
mesma situação, mas cada um dá um significado diferente. 
Alguns, quando se deparam com uma lagartixa, têm reações 
distintas: enquanto uns percebem apenas um pequeno e 
inofensivo réptil, outros percebem um mostro apavorante.
Isso se deve à interpretação que nosso subconsciente dá sobre o 
que estamos enxergando.
1 Percepção:
É a análise que a mente subconsciente faz sobre tudo o que 
percebemos, com base no que já conhecemos. São nossas 
emoções, que podem ser positivas, neutras ou negativas. No caso 
da lagartixa, a mente de quem percebe um monstro apavorante, 
provavelmente associou o réptil a alguma emoção com base em 
alguma experiência ruim.
Isso se deve à consulta que o subconsciente faz, constantemente, 
à memória para poder dar um significado ao que estamos 
enxergando.
2 Interpretação:
H
ip
no
se
Cl
ín
ic
a
A
PO
ST
IL
A
33
São os arquivos e pastas onde toda a nossa vida fica armazenada, 
desde nosso nascimento (ou antes dele). Lá estão os aniversários, 
primeiro dia de aula, momentos de frustrações, medos, 
inseguranças, etc. Para que possamos dar um significado a 
qualquer coisa, nosso subconsciente pesquisa o tempo todo, tudo 
o que percebemos. Isso ocorre a 40 milhões de bits por segundo e 
sequer somos capazes de perceber (nosso consciente trabalha 
com apenas 40 bits por segundo).
Isso é o que gera a sua reação diante daquela situação.
3 Memória:
No caso do nosso pequeno réptil, vamos supor que exista uma 
lembrança com 5 anos de idade onde, durante uma comemoração 
de aniversário, uma lagartixa passou pelo chão e todos gritaram e 
correram. Isso pode ter sido armazenado como uma ameaça, uma 
emoção ruim, logo, a interpretação será igualmente ruim.
A associação que ele faz é que “lagartixa = algo ruim” e, por 
consequência, o que sentimos também será ruim
A percepção é a soma da Interpretação + Memória = Significado
4 Significado:
H
ip
no
se
Cl
ín
ic
a
A
PO
ST
IL
A
34
Transe
34
H
ip
no
se
Cl
ín
ic
a
A
PO
ST
IL
A
35
Níveis de Transe
H
ip
no
se
Cl
ín
ic
a
A
PO
ST
IL
A
36
H
ip
no
se
Cl
ín
ic
a
A
PO
ST
IL
A
37
H
ip
no
se
Cl
ín
ic
a
A
PO
ST
IL
A
38
1. Palpitação das pálpebras 
2. Extremidadesdos dedos frias e úmidas
3. Relaxamento do pescoço Esclera dos olhos a mostra
4. Vermelhidão e maior irrigação nos olhos Analgesia espontânea
5. Anestesia espontânea
6. Engrossamento da jugular Sudorese
Sintomatologia do Transe
1. Leve (hipnoidal)
2. Médio
3. Profundo (sonambúlico)
4. Coma Hipnótico (Estado Esdaile)
Níveis de Transe
H
ip
no
se
Cl
ín
ic
a
A
PO
ST
IL
A
39
Pessoas Céticas 
Pessoas Difíceis
39
H
ip
no
se
Cl
ín
ic
a
A
PO
ST
IL
A
40
1. Quem não devo hipnotizar?
2. Posso hipnotizar familiares?
3. Batalha de mentes
4. Não acredito, mas quero!
5. Duvido!
6. Tenta hipnotizar o “fulano”!
A “chave” existe, você talvez tenha um pouco de dificuldade... E 
lembre-se há dias que apenas não vai “rolar”. 
Por mais que você tente, utilize técnicas e variações, muitas vezes 
você pode não conseguir levar seu paciente em um estado de 
transe. 
O importante é você não se frustrar e muito menos demonstrar 
isso para seu paciente. 
Pessoas Céticas X Pessoas 
Difíceis
H
ip
no
se
Cl
ín
ic
a
A
PO
ST
IL
A
41
Princípios básicos
Da hipnose
41
H
ip
no
se
Cl
ín
ic
a
A
PO
ST
IL
A
42
1. Pré Talk (Conversa Prévia) 
2. Rapport (Vínculo, Empatia)
3. Yes Set (Contexto do sim)
4. Como abordar um sujeito para praticar hipnose?
5. Desmistificar a hipnose
6. Explicar de forma simples o que é hipnose
7. Mostrar que a experiência pode ser legal
8. Passar segurança no processo.
Princípios Básico da hipnose
H
ip
no
se
Cl
ín
ic
a
A
PO
ST
IL
A
43
Hipnose Ericksoniana
43
H
ip
no
se
Cl
ín
ic
a
A
PO
ST
IL
A
44
Considerado uma das maiores autoridades em hipnose aplicada à medicina 
e à psicoterapia, Milton Hyland Erickson foi um psiquiatra estadunidense. Ele 
acreditava que a mente inconsciente possui maiores condições de obter 
soluções positivas diante dos problemas.
Por isso, defendia que tanto as mudanças comportamentais quanto os 
processos de aprendizagem são inconscientes, ou seja, que para modificá-los 
ou potencializá-los, deve-se trabalhar neste nível da mente e não de forma 
consciente.
Ele observou a manifestação das doenças em diferentes pacientes e chegou 
à conclusão que cada um deveria ser tratado de forma única. Para que isso 
fosse possível, procurou conhecer a linguagem de cada indivíduo para que, 
por meio dela, fosse possível acessar seu inconsciente, respeitando suas 
crenças e valores individuais.
Por este motivo, o Modelo Milton — conjunto de padrões verbais associados 
com sugestão hipnótica e linguagem — hoje é procurado por pessoas em 
busca de autoconhecimento e utilizado por diversos profissionais que usam a 
hipnose como técnica auxiliar nas mais variadas intervenções médicas e 
psicológicas.
Quem foi Milton Erickson?
H
ip
no
se
Cl
ín
ic
a
A
PO
ST
IL
A
45
O Conselho Federal de Psicologia (CFP) entende que a metodologia 
ericksoniana é um recurso complementar e auxiliar da Psicologia. No 
entanto, deve ser praticada por profissionais comprovadamente capacitados 
e utilizar conhecimentos e técnicas fundamentadas na ciência psicológica. 
Deve, ainda, se pautar na ética e na legislação profissional da categoria.
Além disso, a intervenção hipnótica — sobretudo a metodologia ericksoniana
— ganhou reconhecimento do CFP não só pelos seus avanços no campo da 
Psicologia, mas também por ser um recurso capaz de ajudar na resolução de 
problemas físicos e psicológicos como:
1. alívio de dores;
2. estados de ansiedade;
3. medos, fobias e traumas;
4. depressão e estresse;
5. controle de hábitos — como tabagismo; e
6. diferentes setores da clínica médica e cirúrgica.
Vale destacar que a hipnose não é reconhecida como psicoterapia e sim 
como método auxiliar valioso, principalmente por oferecer ao tratamento 
procedimentos que só podem ser obtidos por meio desta técnica.
O que o conselho de psicologia fala 
sobre a hipnose ericksoniana?
H
ip
no
se
Cl
ín
ic
a
A
PO
ST
IL
A
46
Cada pessoa é única e, por isso, cria suas próprias condições de cura. O 
hipnoterapeuta possui apenas papel de guia e usa essas condições para 
ajudar o paciente.
2. Linguagens e processos mentais estão em constante estado de fluxo 
criativo.
3. Todo problema tem solução, se forem utilizadas as ferramentas corretas.
4. Todos têm em seu interior a capacidade para resolver quaisquer 
problemas. Ao assumir essa responsabilidade, abre-se um novo caminho no 
processo de cura.
5. É preciso criar uma mudança estratégia e permitir que ela tome forma, 
afinal, basta uma pequena mudança para desencadear outras maiores.
6. Não existe resistência se a solução para um problema vem da própria 
pessoa. Por esse motivo, é preciso acionar a mente inconsciente e reunir as 
informações e ações necessárias para atingir a cura.
7. Há poder na troca de vulnerabilidade.
8. É preciso mais conexão, aceitação, amor e comunicação com a mente 
inconsciente para uma vida plena.
Princípios chaves da hipnose 
ericksoniana
H
ip
no
se
Cl
ín
ic
a
A
PO
ST
IL
A
47
H
ip
no
se
Cl
ín
ic
a
A
PO
ST
IL
A
48
1. Com que se parece seu problema? Qual a primeira imagem 
que vem à sua mente?
2. Se esse problema fosse um objeto, qual seria?
3. Se tivesse peso ou tamanho, qual seria?
4. Se fosse um animal ou cor?
Hipnose Ericksoniana
“Pensar por imagens está mais perto do 
processo inconsciente do que pensar por 
palavras”. (Freud)
H
ip
no
se
Cl
ín
ic
a
A
PO
ST
IL
A
49
Devolva as metáforas que seu paciente te trouxer com contra 
metáforas e crie uma história em que os elementos descritos por 
ele estejam presentes. A história ou
estória tem que ter uma resolução.
Padrões de linguagem ericksonianos
• Comandos embutidos (double bind)
• Marcação analógica
• “Mais cedo ou mais tarde” Frases vagas “Fato+fato+fato”
• O uso do “não” “Talvez”
• “Provavelmente”
• “Não é “
Hipnose Ericksoniana
H
ip
no
se
Cl
ín
ic
a
A
PO
ST
IL
A
50
Ressignificando usando submodalidades
Efeito Swish - (Velocidade + Impacto + Sobreposição de imagens)
A técnica Swish é uma técnica bastante conhecida nos cursos de 
PNL, que consiste basicamente em permitem o redirecionamento 
consciente de pensamentos e comportamentos.
Basicamente, o Swish te ajuda a direcionar a sua mente para algo 
que você gostaria de ter ou ser, no lugar de uma compulsão ou 
hábito que prejudique o seu desempenho.
Na PNL, é possível aplicar técnicas como a técnica Swish para 
permitir uma reprogramação mental. Essa técnica através da 
escolha de uma imagem ou sensação boa consegue redirecionar 
pensamentos e ações.
Assim, em vez de pensar em uma ação compulsiva, por exemplo, 
você consegue criar uma identidade para um novo padrão de 
comportamento.
Objetificação do problema
H
ip
no
se
Cl
ín
ic
a
A
PO
ST
IL
A
51
Efeito Swish Tradicional
(velocidade + impacto + sobreposição de imagens)
Pense em uma imagem ou sensação que te incomoda(A).
Pense na imagem ou sensação que você quer substituir(B). 
3)Imagine (B) no canto de (A).
Numa fração de segundos, imagine esta pequena imagem crescer 
e substituir a imagem maior. (B) substitui (A).
Amplie essas sensações e se associe a (B).
Repita esse processo de 8 a 12x
Objetificação do problema
H
ip
no
se
Cl
ín
ic
a
A
PO
ST
IL
A
52
Efeito Swish Invertido
1. Pense em uma imagem ou sensação que te incomoda(A).
2. Afaste essa imagem e diminua ela de tamanho.
3. Crie uma tela mental grande (B) na qual você quer que (A) faça 
parte.
4. Jogue rapidamente (A) dentro de (B)
5. Repita esse processo de 8 a 12 vezes
Objetificação do problema
H
ip
no
se
Cl
ín
ic
a
A
PO
ST
IL
A
53
Para não levantar resistência
A hipnose Ericksoniana é permissiva
Influência o sujeito de forma indireta e as
sugestões entram de forma periférica. As vezes, sem mesmo que o 
sujeito perceba naquele momento.
Por que usar sugestões 
indiretas?
H
ip
no
se
Cl
ín
ic
a
A
PO
ST
IL
A
54
Tailoring: “Corte ou costurando”. Ao molde do cliente. Vem do 
termo “Tailor” que significa alfaiate.
Sinergismo: Ou princípio de semelhanças, como na homeopatia. 
Darmais do mesmo para encontrar uma saída. Utilizar o que o 
cliente traz
Ser vago: Isso permite que o próprio inconsciente do sujeito 
encontre a solução e faça os ajustes.
Por que usar sugestões 
indiretas?
H
ip
no
se
Cl
ín
ic
a
A
PO
ST
IL
A
55
H
ip
no
se
Cl
ín
ic
a
A
PO
ST
IL
A
56
Poder da sugestão 
56
H
ip
no
se
Cl
ín
ic
a
A
PO
ST
IL
A
57
Atualmente são reconhecidos quatro tipos de sugestão: a direta, a 
hipnótica, a indireta e a autossugestão. A sugestão direta é aquela que se 
obtém devido à autoridade que uma pessoa exerce sobre outra sujeita a 
ela. A sugestão hipnótica é a que se obtém a partir de um transe 
hipnótico, o qual pode ser realizado por diferentes meios.
A sugestão indireta, por sua vez, é a que se realiza quando são 
incorporadas ideias das outras pessoas como se fossem próprias. E por 
fim, a autossugestão é a que o indivíduo exerce sobre si mesmo, de forma 
mais ou menos deliberada. A própria pessoa tenta se induzir a incorporar 
na sua mente uma ideia ou uma sensação. Como quando está frio e nos 
obrigamos a pensar “Eu não estou com frio, não estou com frio”, com o 
objetivo de auto se convencer disso.
Também há um subtipo na autossugestão. Trata-se da autossugestão 
voluntária. Ela ocorre quando um indivíduo, sem querer, acaba se 
convencendo de uma ideia. Às vezes se trata de uma ideia indesejada. Por 
exemplo, quando aparece alguma mancha na pele de uma pessoa e ela 
começa a pensar que é algo grave. Ela não vai ao médico para evitar que 
seu pensamento seja confirmado, mas tem certeza de que sofre de um 
mal terrível.
O poder que nunca te contaram!
H
ip
no
se
Cl
ín
ic
a
A
PO
ST
IL
A
58
O poder da sugestão sobre as nossas ações e, certamente, sobre a nossa 
maneira de perceber a realidade, é extremamente significativo. A 
sugestão hipnótica tem sido utilizada principalmente com fins 
terapêuticos, mas sua eficácia é limitada. Primeiro porque nem todo 
mundo é suficientemente sugestionável para se deixar hipnotizar, e 
segundo porque os avanços obtidos nesse estado de semiconsciência não 
se mantêm por muito tempo.
O poder que nunca te contaram!
H
ip
no
se
Cl
ín
ic
a
A
PO
ST
IL
A
59
A sugestão direta deriva daqueles indivíduos que conseguem persuadir as 
outras pessoas, inclusive de ideias perigosas. Esses indivíduos não se 
dirigem ao pensamento lógico das pessoas, mas a suas emoções. 
Particularmente, aos seus medos e seus desejos. Dessa maneira, 
conseguem que a vontade das pessoas ceda e conseguem fazer com que 
elas façam o que desejam. É uma forma de sugestão que está associada 
ao poder, embora não necessariamente aos grandes poderes. É possível 
exercer esse tipo de sugestão em um relacionamento, em uma situação 
de compra e venda e até por um chefe de estado ou um ditador.
A sugestão direta 
H
ip
no
se
Cl
ín
ic
a
A
PO
ST
IL
A
60
A sugestão indireta é a mais complexa e mais difícil de detectar. Ela tem 
origem no “mundo das ideias” que paira sobre uma sociedade. Diversas 
instituições, ainda que inconscientes disso, a constroem e a promovem. 
Nesse grupo estão inseridas as crenças religiosas. 
Como, por exemplo, a existência de vida após a morte. Muitas pessoas 
juram de pés juntos que é verdade, apesar de não existir nenhuma 
evidência que confirme esse fato. Algumas pessoas chegam a ver como 
uma ameaça quando alguém tenta provar o contrário.
A sugestão Indireta 
H
ip
no
se
Cl
ín
ic
a
A
PO
ST
IL
A
61
A autossugestão, especialmente a involuntária, está mais presente nas 
nossas vidas do que gostaríamos. Boa parte do que acreditamos não é 
mais que um conjunto de crenças, sem maior fundamento. 
Fazemos muitas coisas porque vimos que outras pessoas fazem ou por 
simples costume, mas nem sempre paramos para encontrar um porquê. 
O que está claro é que temos convicções sobre nós mesmos e sobre todas 
as coisas em geral, mas estas não aguentariam uma análise mais rigorosa. 
É assim que nós somos, e é assim que convivemos com o poder da 
sugestão
A autossugestão
H
ip
no
se
Cl
ín
ic
a
A
PO
ST
IL
A
62
Loop Hipnótico – James
Trip
62
H
ip
no
se
Cl
ín
ic
a
A
PO
ST
IL
A
63
H
ip
no
se
Cl
ín
ic
a
A
PO
ST
IL
A
64
Passos Simples
64
H
ip
no
se
Cl
ín
ic
a
A
PO
ST
IL
A
65
H
ip
no
se
Cl
ín
ic
a
A
PO
ST
IL
A
66
Aprofundamento
Relaxamento
66
H
ip
no
se
Cl
ín
ic
a
A
PO
ST
IL
A
67
Frases Hipnóticas
67
H
ip
no
se
Cl
ín
ic
a
A
PO
ST
IL
A
68
Como despertar o
sujeito
68
H
ip
no
se
Cl
ín
ic
a
A
PO
ST
IL
A
69
Roteiros 
69
H
ip
no
se
Cl
ín
ic
a
A
PO
ST
IL
A
70
Auto Hipnose
70
H
ip
no
se
Cl
ín
ic
a
A
PO
ST
IL
A
71
Regressão 
71
	Número do slide 1
	Número do slide 2
	Número do slide 3
	Número do slide 4
	Número do slide 5
	Número do slide 6
	Número do slide 7
	Número do slide 8
	Número do slide 9
	Número do slide 10
	Número do slide 11
	Número do slide 12
	Número do slide 13
	Número do slide 14
	Número do slide 15
	Número do slide 16
	Número do slide 17
	Número do slide 18
	Número do slide 19
	Número do slide 20
	Número do slide 21
	Número do slide 22
	Número do slide 23
	Número do slide 24
	Número do slide 25
	Número do slide 26
	Número do slide 27
	Número do slide 28
	Número do slide 29
	Número do slide 30
	Número do slide 31
	Número do slide 32
	Número do slide 33
	Número do slide 34
	Número do slide 35
	Número do slide 36
	Número do slide 37
	Número do slide 38
	Número do slide 39
	Número do slide 40
	Número do slide 41
	Número do slide 42
	Número do slide 43
	Número do slide 44
	Número do slide 45
	Número do slide 46
	Número do slide 47
	Número do slide 48
	Número do slide 49
	Número do slide 50
	Número do slide 51
	Número do slide 52
	Número do slide 53
	Número do slide 54
	Número do slide 55
	Número do slide 56
	Número do slide 57
	Número do slide 58
	Número do slide 59
	Número do slide 60
	Número do slide 61
	Número do slide 62
	Número do slide 63
	Número do slide 64
	Número do slide 65
	Número do slide 66
	Número do slide 67
	Número do slide 68
	Número do slide 69
	Número do slide 70
	Número do slide 71

Mais conteúdos dessa disciplina