Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE PAULISTA-UNIP RELATORIO DE AULAS PRACTICA CURSO: ENFERMAGEM DISCIPLINA: PROPEDÊUTICA E PROCESSO DE CUIDAR NA SAUDE DA CRIANCA E ADOLESCENTE NOME: SERGIO DE SOUZA MOCAMBITE R.A:0552158 POLO: UNIP-TABATINGA DATA: 15.10.2022 TABATINGA-AM 2022 INTRODUCAO PROPEDEUTICA E PROCESSO DE CUIDAR NA SAUDE DA CRIANCA E DO ADOLESCENTE Neste relatório apresentarei as aulas pratica que foram feitas em sala de aula, onde foram realizadas em quatro momentos, primeiramente a importância sempre da higienização das mãos, e Uso obrigatório dos EPEIS. Portanto irei apresentar cada iténs relacionado ao estudo desta disciplina de propedêutica e processo de cuidar da saúde da criança e do adolescente. A primeira aula pratica demos início no dia 08 09 22 das 20:00hrs as 22:00hrs, falamos sobre a Disciplina 1: Reflexos neurológicos do recém-nascido onde os reflexos inconscientes, produto da imaturidade do sistema nervoso. objetivo: assegurar a sobrevivência do RN, onde o enfermeiro deve saber lidar com todos os reflexos, como o reflexo apreensão ou preensão palmar, reflexo de procura, de sucção, de babisnki, de morou starle, de marcha, de galant, e de fuga a asfixia Disciplina 2: Banho do recém-nascido: saber lidar com as vantagens e desvantagem do banho e o importante uso dos matérias necessários, bem como as técnicas necessárias para os cuidados do banho do RN. Disciplina 3: medidas antropométricas, SSVV e exame da criança: quando se dar o início da avaliação do peso até 36 meses, avaliação do peso acima de 36 meses, da altura em crianças menores de 2 anos ou 100 cm de comprimento, do perímetro cefálico, torácico, abdominal e na avaliação dos SSVV, verificação da temperatura axilar com termômetro eletrônico, frequência cárdica, frequência respiratória, pressão arterial, entra também exame físico da criança, ações como passos, avaliação neurológica, pele, cabeça, pescoço, olhos, ouvidos, nariz, boca, tórax, pulmões. Ausculta pulmonar, coração, ausculta cardíaca, abdome, genitália masculino e feminino, região anal, MMSS e MMII. Segundo dia demos início as aulas pratica no dia 13 09 2022 das 20:00 as 22:00, onde falamos sobre a DISCIPLINA 4: Medicação em pediatria, Preparação e administração de medicamento por via intravenosa IV, medidas preventivas de infecção, injeção intramuscular profunda, preparo de medicamento por via intramuscular, subcutânea , oral VO, otológica, oftálmica, inalatória, enteral Terceiro dia demos início as aulas pratica no dia 15 09 2022 das 20:00 as 22:00, onde falamos sobre a DISCIPLINA 5: Punção venosa periférica em pediatria com jêlco, (cateter sobre agulha flexível ou abocath) em pediatria, punção venosa periférica com scalp (cateter agulhado) em pediatria para coleta de exame, passos para a punção, principais tipos de cateteres intravenosos e matérias envolvidos no processo da punção venosa periférica, como cateteres sobre agulha ou flexíveis, buretas, equipo macrôgotas e micrôgotas, bombas de infusão, bomba de infusão gota a gota, extensores para administração de medicações, fixadores de cateteres. Quarto dia, iníciamos as aulas pratica no dia 20 09 2022 das 20:00 as 22:00, onde falamos sobre a DISCIPLINA 6: Inserção de sonda nasoénterica em pediatria (passos para a inserção de sonda nasoenterica em pediatria). DISCIPLILNA :7 inserção de sonda nasogastrica em pediatria, (passos para a inserção de sonda nasoenterica em pediatria). DISCIPLINA 8: bolsa de coleta de urina na pediatria. DISCIPLINA 9: sondagem vesical na pediatria:( sondagem vesical de Demora feminina pediatria, sondagem vesical de alivio). DISCIPLINA 10: Oxigenoterapia por cateter nasal e oxigenoterapia por mascara de venture. Quinto dia, iniciamos as aulas pratica no dia 22 09 2022 das 20 as 22:00, onde falamos sobre a DISCIPLINA 11: Aspiracao de via aérea superior, DISCIPLINA 12: Suporte básico de vida em pediatria para profissionais de saúde e a DISCIPLINAN 13: Ovace-Obstrução de vias aérea por corpo estranho. Com isso finalizamos o trabalho de aulas pratica da matéria de propedêutica e processo de cuidar na saúde da criança e do adolescente, obtendo sempre novos conhecimentos com muita clareza, com bom aproveitamento e retirando sempre as duvidas com o professor Sandro Delfino, que não mediu esforço para nos ensinar e aperfeiçoar a cada aula pratica. AULA PRÁTICA ROTEIRO 1: REFLEXOS NEUROLÓGICOS DO RECÉM-NASCIDO Os bebês, em especial, apresentam uma série de reflexos que são exclusivos a eles. Nesses casos, os reflexos de bebês são, também, sinais que contribuem para a avaliação do estado de saúde da criança. Conforme ela envelhece, menos reflexos terá – embora alguns permaneçam presentes até mesmo durante a vida adulta e a terceira idade. Os reflexos neurológicos são inatos e demonstram a capacidade do indivíduo de responder a estímulos externos. Também chamados de reflexos primitivos, estão diretamente relacionados às condições de sobrevivência do ser humano e podem indicar dificuldade para desenvolver alguma atividade básica, como andar ou falar. São reflexos (movimentos automáticos) que mantém a posição e equilíbrio do corpo durante repouso ou movimento. Modulam a distribuição do tono muscular nos membros e tronco. Mantém postura, equilíbrio e harmonia do movimento. O desenvolvimento desses reflexos acontece ainda na vida intrauterina, em que o feto interage com o ambiente. Assim, os reflexos primitivos do bebê o ajudam a se posicionar no útero, fazer movimentos e auxiliam até para que o nascimento seja na hora certa. Observar a falta desses sinais é essencial, pois ela pode indicar a existência de lesões cerebrais. Os reflexos primitivos são fundamentais para o desenvolvimento infantil e uma infância saudável. Em cada fase é possível notar as alterações de comportamento e isso é relacionado com o que se espera para a idade. REFLEXO APREENSÃO OU PREENSÃO PALMAR O reflexo de preensão palmar se refere ao movimento involuntário feito com a mão para agarrar um objeto qualquer colocado na palma. No passado, essa habilidade era importante para que os bebês se agarrassem ao corpo da mãe no transporte. Para medi-lo, basta colocar o dedo na palma aberta do bebê, que fechará a mão em torno. REFLEXO DE PROCURA Esse é um dos reflexos neurológicos associados ao instinto de sobrevivência e está presente logo após o parto. Ao tocar o rosto do bebê em um dos lados, é esperado que ele vire a cabeça na direção do estímulo. Na prática o reflexo de busca ajuda a criança a encontrar o mamilo materno para se alimentar. REFLEXO DE SUCÇÃO Quando se toca levemente na boca do bebê, ele a abre e começa a sugar e a chupar, sejam os seios da mãe ou os próprios dedos. Este é um tipo de reflexo muito comum e que costuma desaparecer com o tempo também, embora varie de criança para criança. REFLEXO DE BABISNKI O reflexo de Babinski se refere à abertura dos dedos dos pés, que se afastam como se fossem formar um leque quando a lateral do pé é estimulada. É comum em bebês e crianças e ajudam na preparação para caminhada. No entanto, quando observado em adultos e idosos, pode indicar problemas no cérebro ou na medula espinhal. REFLEXO DE MORO OU STARTLE É o conhecido “susto”. Embora não seja exatamente aquilo que nós chamamos de susto, o reflexo de Moro acontece quando o bebê, diante de um barulho ou de um movimento súbito, como deixar cair a cabeça para trás, por exemplo, estica as pernas, abre os braços e fecha-os rapidamente. Ele é bastante comum em recém-nascidos e tende a desaparecer por volta do segundo ou do terceiro mês. REFLEXO DE MARCHA Este tipo de reflexo é, curiosamente, comum aos répteis também.Ele ocorre quando o bebê está deitado de barriga para baixo. Quando lhe tocam na sola do pé, ele imediatamente estica as pernas e empurra o corpo para frente. REFLEXO DE GALANT Este tipo de reflexo ocorre com o bebê deitado de barriga para baixo. Quando tocamos em sua barriga e percorremos com as mãos pelo lado esquerdo, a criança tende a virar-se para esse lado. Se tocamos no lado direito, é para a direita que o bebê vai virar. REFLEXO DE FUGA À ASFIXIA Quando a criança é colocada pelo profissional de saúde com a face voltada para o colchão, consegue virar o rosto em alguns segundos para liberar o nariz e respirar. AULA PRÁTICA ROTEIRO 2: BANHO DO RECÉM-NASCIDO O banho deve ser um momento de interação e prazer. Se não for realizado respeitando os sinais do recém-nascido pré-termo, pode ocasionar hipotermia e aumento do choro, com elevação do consumo de oxigênio e desestabilização dos sinais vitais. O cuidado com o banho deve considerar também que a pele do recém-nascido pré-termo é um órgão multifuncional, com barreira cutânea, proteção mecânica, termorregulação, vigilância imunológica e prevenção da perda insensível de fluidos corporais. VANTAGENS DO BANHO DESVANTAGEM DO BANHO Vinculo do binômio mãe-filho Hipotermia. Higiene, Choro intenso. Relaxamento corporal do recém-nascido, Aumento do consumo de oxigênio. Auxilia no sono do RN Alteração do pH cutâneo. Momento de cuidado e união da família Estresse respiratório Estimulação tátil Dor prevenção de infecções e doenças Desestabilização de sinais vitais diminuição do cortisol Irritação e trauma na pele BANHO DE IMERSÃO DO RECÉM-NASCIDO Consiste na higienização do rosto e cabeça, com recém-nascido envolto em um cueiro, em seguida a imersão do corpo envolto na banheira, contendo água morna à 37º Celsius e iniciando o banho por partes. Deverá acontecer somente após a estabilidade clínica do recémnascido de 2 a 6 horas após o nascimento, com peso superior a 1500g. Esta técnica de banho visa reduzir a instabilidade térmica, promover menor irritabilidade e uma maior organização comportamental. Consiste na higienização do rosto e cabeça, com recém-nascido envolto em um cueiro, em seguida a imersão do corpo envolto na banheira, contendo água morna à 37º Celsius e iniciando o banho por partes. Algodão; Água morna (aproximadamente 36,5°C); Álcool a 70%; Sabonete com pH neutro, mínimo de corante e perfume; Toalha macia ou fralda de pano; b Materias necessários Lençol. Luvas de procedimento Termômetro Pomada protetora Cotonete Técnica • Higienizar as mãos; • Desligar o ar condicionado; • Higienizar as mãos; • Evitar expor o recém-nascido por tempo prolongado; • Aferir temperatura axilar antes do banho. Se estiver hipotérmico não realizar o procedimento; • Limpar com água e sabão a banheira ou bacia e logo após passar álcool a 70%; • Proteger o recém-nascido e começar o banho pela cabeça; • Realizar limpeza ocular, nasal e couro cabeludo e secar; • Banhar o corpo, retirando sempre os resíduos de fezes e urina antes; • Imergir o recém-nascido delicadamente e aos poucos na água morna; • Proceder a lavagem do tórax, membros e genitália; Virar o recém-nascido e proceder a lavagem do dorso; Secar e vestir começando pela blusa. AULA PRÁTICA ROTEIRO 3: MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS, SSW E EXAME FÍSICO DA CRIANÇA As medidas antropométricas fazem parte do exame físico habitual da criança sendo procedimentos obrigatórios na avaliação do crescimento. Apesar de serem procedimentos simples, devem ser realizadas cuidadosamente respeitando-se a uma padronização técnica que inclua: • Registro exato da idade e sexo da criança • Tomada periódica e precisa das medidas • Adoção de curvas de referência O crescimento é considerado como um dos melhores indicadores de saúde da criança, pois reflete as condições de vida desta, no passado e no presente, em função da sua estreita relação com o ambiente. O acompanhamento do crescimento é parte integrante e fundamental de toda consulta pediátrica. É o eixo integrador de outras intervenções estratégicas na saúde da criança como a promoção do aleitamento materno, a orientação quanto à introdução dos alimentos complementares, a prevenção das doenças imunopreveníveis, a prevenção e tratamento das doenças respiratórias, a prevenção e tratamento das doenças diarreicas e a prevenção contra acidentes. Os instrumentos (principalmente as balanças) utilizados devem ser frequentemente calibrados. As medidas mais utilizadas para avaliação do crescimento são o peso, comprimento ou altura, relação peso/estatura (IMC), perímetros cefálicos. Além destas, o perímetro torácico, as medidas dos segmentos corpóreos: envergadura, segmentos superiores e inferiores entre outras medidas também podem ser avaliados. Na coleta dos dados antropométricos a concentração e a atenção se fazem necessárias durante a realização dos procedimentos para garantir a precisão e a confiabilidade das medidas. Avaliação do peso até 36 meses: • Verificar se a balança está em superfície plana, nivelada e sem obstruções. • Ligar a balança com o equipamento vazio, apertar a tecla iniciar e aguardar até aparece 0000 no visor; • Realizar a desinfecção do equipamento com quaternário de amônio ou outro produto destinado a esta finalidade de acordo com protocolo institucional; • Higienizar as mãos; • Colocar um papel toalha sobre o equipamento e um cueiro/fralda para embrulhar o bebê; • Realizar a tara do equipamento com o cueiro/fralda; • Posicionar a criança sobre a balança; • Avaliar o peso indicado no visor, quando o visor parar de piscar; • Registre o peso em grama; Avaliação do peso acima de 36 meses: • A avaliação deve fazer da mesma forma que o adulto, utilizando-se a balança manual ou digital. Avaliação da altura em crianças menores de 2 anos ou 100 cm (comprimento): • Realizar o procedimento em dois profissionais e posicionar a criança em plano vertical. • Utilizar o estadiômetro para a mensuração do comprimento. • Posicionar o infantômetro sobre uma superfície plana e estável. • Despir a criança da cintura para baixo. • Permanecer ao lado do equipamento e manter as pernas da criança esticadas e encostada na prancha com uma mão e mover o curso com a outra. • Manter, com auxílio de outro profissional, o alinhamento da cabeça da criança de forma que a linha vertical entre o canal auditivo e a parte inferior da órbita esteja perpendicular a placa horizontal do equipamento. • Manter a cabeça posicionada, ombros e quadril paralelos a cabeça fixa; pernas e pés devem ser segurados com movimentos firmes e delicados para mensuração precisa. • Deslizar o cursor inferior até que toque os pés da criança. • Certificar que os pés estão em posição anatômica. • Registrar a mensuração encontrada após o cursor inferior ter sido posicionado no último milímetro completo. Avaliação do perímetro cefálico: Refere-se ao crescimento do encéfalo e estruturas relacionadas ao sistema nervoso central, sendo avaliado principalmente pela medida do perímetro cefálico (PC) que apresenta uma intensa velocidade de crescimento nos dois primeiros anos de vida. O PC cresce cerca de 20 cm do nascimento aos 18 anos, dos quais 75% ocorrem até os dois anos de idade. O PC, que ao nascer é em torno de 34 a 35 cm, aumenta cerca de 12 cm até o final do primeiro ano: Perímetro cefálico (PC). • 33 a 35cm (biparietal) • 1º trimestre: 2 cm por mês • 2º trimestre: 1 cm por mês • 3º e 4º trimestre: cerca de 0,5 cm por mês • 2º ano de vida: 2 cm/ano • 2 a 5 anos: 0,5 cm/ano A circunferência craniana também sofre influência da condição nutricional e deve ser avaliada de forma conjuntacom o desenvolvimento neuropsicomotora. A forma adequada de obtenção da medida é circundar a fita métrica passando-a pelas porções mais proeminentes do crânio posterior (occipital) e anterior (frontal). • Utilizar fita métrica não extensível e graduada em centímetros; • Certificar-se que a fita está com a face marcada em centímetros para o lado de fora; • Posicionar a fita acima da sobrancelha na região da glabela (região frontal) e posteriormente na proeminência occipital; • Manter ponto zero no lado da cabeça da criança, próximo de quem faz a medida; • Registrar a medida encontrada. Avaliação do perímetro torácico O Perímetro Torácico deve ser medido com a criança deitada e a fita métrica deve permanecer ao nível dos mamilos. Uma das formas de medir o perímetro cefálico da criança é posicionando uma fita métrica acima dos olhinhos da criança, ou seja, bem rente em sua testa, de modo que os cabelos não atrapalhem durante o processo. Faça a medida após o recém-nascido ter inspirado, antes do início da expiração, o perímetro torácico em geral mede cerca de 2 cm menos que o perímetro cefálico, em média 30 a 33 cm. Perímetro torácico (PT) 30,5 a 33cm - 2 a 3 cm menor que o PC. Deve-se medir posicionando a fita métrica, na parte anterior, as bordas supraorbitárias, e, na parte posterior, a proeminência occipital em seu ponto mais saliente. Porém, só o pediatra do pequeno poderá, de fato, avaliar se ele está se desenvolvendo dentro dos padrões esperados. Perímetro torácico (PT) 30,5 a 33cm - 2 a 3 cm menor que o PC. • Estatura - 48 a 53cm • Peso –2500g a 4000g perda de 10% do peso na 1ª semana de vida • Pesar com o RN despido, antes da alimentação Avaliação do perímetro abdominal Perímetro abdominal (igual ou pouco menor que o perímetro torácico): • Globoso; • Flácido; • Coto umbilical; • Duas artérias e uma veia; • Gelatinoso ao nascimento, mumifica-se com o passar dos dias; • Presença de hiperemia e secreção local; AVALIAÇÃO DOS SSW Verificação da temperatura axilar com termômetro eletrônico: • Temperatura axilar: 36,5°C – 37,2 °C Lavar as mãos. • Limpar o termômetro com álcool a 70%. • Colocar o termômetro na axila (bulbo do termômetro), segurar firmemente e deixar o termômetro por no mínimo 3 minutos ou até alarmar. • No caso do termômetro digital infravermelho, aproximar da pele do bebê, na região da testa e anotar o valor. Frequência cardíaca: • Frequência cardíaca: 120 a 160 batimentos/min • Lavar as mãos e limpar o diafragma e as olivas do estetoscópio. • Em menores de 2 anos, colocar o estetoscópio sobre o tórax, na região apical (4º ou 5º espaço intercostal na linha hemiclavicular à esquerda), verificando assim a FC apical. Em maiores de 2 anos, deve-se palpar o pulso radial ou braquial e verificar o pulso. Verificar os batimentos durante 1 minuto. Frequência respiratória: • Frequência respiratória: 30 a 60 movimentos respiratórios/minuto Nos lactentes, observar especialmente os movimentos abdominais. • Para crianças maiores, observar movimentos torácicos. • Contar durante 1 minuto e observar a profundidade e o padrão das respirações. Pressão arterial • Pressão arterial: 65 mmHg/ 41mmHg • A PA deve ser medida anualmente a partir dos três anos, com exceção nos casos de emergência e internação. • Lavar as mãos e limpar o diafragma e as olivas do estetoscópio. • Realizar cálculo do tamanho apropriado do manguito. • Medir a circunferência do braço no ponto médio entre o acrômio (ombro) e o olecrânio (cotovelo). • A largura do manguito corresponde de 40 a 50% da circunferência do braço, medida do ponto médio entre o acrômio e o olecrânio. • O comprimento do manguito deverá recobrir 80 a 100% da circunferência do braço. • Verificar a PA após 10 minutos de repouso. • Posicionar o braço da criança no nível do coração. • Localizar o pulso radial, insuflar e manguito até o pulso parar de pulsar, olhar o valor no relógio e desinsuflar. • Posicionar o estetoscópio, após 5 minutos dessa medição, e insuflar 30 mmHg acima do valor obtido anteriormente. • Deve-se desinsuflar e anotar o primeiro e o último batimento auscultado na artéria braquial (sístole e diástole). EXAME FÍSICO DA CRIANÇA O exame físico completo é fundamental na avaliação clínica da criança. Além do exame físico habitual incluindo peso, estatura, PC, IMC, relação SS/SI, Envergadura – Estatura, vale ressaltar uma atenção especial à anomalias genéticas ou cromossômicas que cursam com déficit de crescimento e apresentam fenótipo característico como S.Turner, S.Down, etc. O exame físico é feito na presença dos pais, de preferência, envolvendo-os nessa abordagem. Geralmente, inicia-se o exame físico pela ectoscopia. Os instrumentos (estetoscópio, termômetro, otoscópio.) A definição da sequência do exame será mais ou menos determinada pela criança e não pelo médico. AÇÕES (passos) • Oriente a técnica e o objetivo dessa avaliação aos pais. • Prepare o local para a realização dos testes, de preferência, um ambiente calmo, iluminado, com uma maca pediátrica. • Higienize as mãos. • Separe os materiais que for utilizar. • Inicie o exame físico. • Discuta os achados com os familiares. O exame será realizado com o paciente na posição mais confortável possível. Uma criança maior é examinada em uma mesa de exame ou maca suficientemente espaçosa, mantendo-se uma comunicação amigável durante o exame. A mãe deve ser estimulada a ficar junto à mesa de exames, próximo à criança. Se for um lactente, o exame pode começar no colo da mãe ou do pai. Se a criança se atraca à mãe, as costas e as extremidades serão examinadas primeiramente e o restante em seguida. Eventualmente, um paciente mais agitado e resistente pode rejeitar todas as posições e deverá então ser totalmente examinado nos braços da mãe. Ocasionalmente será necessário conter a criança para o exame dos ouvidos, nariz e garganta. Por isso, em geral, estes são deixados para o final. O paciente deve ser sempre informado sobre o que irá ocorrer antes de cada etapa do exame físico e em caso de procedimentos desagradáveis ou dolorosos, ele deverá informado e esclarecido. Estes deverão ser deixados para o final. Qualquer desconforto causado ao paciente deverá sê-lo pelo tempo mais curto possível. Avaliação neurológica Avaliar consciência, atividade, coordenação dos movimentos e postura. Poderia aplicar o teste de Denver para avaliar desenvolvimento da criança. Nos recém-nascidos e lactentes jovens, é importante a avaliação dos reflexos transitórios como parte do exame neurológico, observando-se sua presença, intensidade e simetria. Em crianças maiores os reflexos profundos serão obtidos com maior facilidade. Avaliar pupilas (isocoria e fotossensibilidade). • Atividade (alerta, choro, sono profundo); • Irritabilidade; • Resposta a estímulos (vocal, luminoso, toque); • Movimentos e postura; • Reflexos, Avaliação dos reflexos: • Sucção e de procura – Vira a cabeça em direção ao estímulo, abre a boca e suga (desaparece após o 4º mês de vida). • Deglutição coordenado com o reflexo da sucção e respiração – por volta da 32a semana de idade gestacional. • Palmar (diminui no 8º mês) • Moro (desaparece com 4- 5 meses) • Caminhar (presente até a 3a- 4a semana de vida) Pele Verificar coloração, textura, temperatura, umidade, turgor. Avaliar cianose, palidez, petéquias e icterícia. Avaliar cabelos e unhas. • Coloração rósea, em geral; ao nascimento é recoberta pelo vérnix caseoso e lanugem; Unhas; • Presença de equimoses, petéquias, descamação, hemangiomas, miliária, mancha mongólica, eritema tóxico; • Cor Pletora, icterícia, palidez, cianose (Central coloração azulada incluindo língua e lábios devido à queda de saturação de oxigênio;• Periférica – pele azulada com lábios e língua rosados; • Acrocianose – apenas pés e mãos azuladas, devido ao ambiente frio) equimose, padrão rendilhado; • Palidez (por anemia, asfixia e persistência do canal arterial). Cabeça e pescoço Avaliar o formato e a simetria. Avaliar os linfonodos (submaxilares, cervicais, axilares e inguinais). Observar tamanho, mobilidade, dor à palpação. • Palpa-se à procura de hematomas, aumento da tireóide, cistos; • Pescoço curto associa-se a síndromes genéticas; • Integridade das clavículas; Simetria; Olhos Fotorreação à luz: midríase e miose (sempre deixar para o final). Uso da lanterna. • Pupilas; • Presença de edema e secreção ocular; Ouvidos Verificar a implantação, deve ser na altura dos olhos. Com otoscópio, avaliar a cor da membrana timpânica. • Implantação e forma; Nariz Avaliar as cóanas e o septo. • Permeabilidade; • Batimento de asa de nariz; Boca Atentar para mucosas, dentes, gengiva, língua, palato, úvula e tonsilas (sempre deixar para o final). Uso da espátula. • Integridade do pálato e dos lábios; • Freio de língua; • Pérolas de Epstein; • Dentes descíduos; Tórax Avaliar tamanho, formato, simetria e movimento (deve ser simétrico e bilateral). Observar os mamilos. • Simetria e expansibilidade; • Frequência respiratória (40 a 60 mpm); • Respiração periódica e abdominal; • Glândulas mamárias; • Frequência cardíaca (120 a 160 bpm); • Ritmica; • Sopros transitórios; • Pulsos (presença e simetria); Pulmões Auscultar ápice e base pulmonar. Avaliar respiração, frequência, ritmo, profundidade e sons. Solicitar à criança respirações profundas e utilize as mãos para observar expansão da caixa torácica. Ausculta pulmonar • Murmúrios vesiculares - sons normais. • Ruídos adventícios – sons anormais: • Estertor: passagem do ar através de líquido. • Sibilo: passagem no ar por canais estreitos. Ronco: presença de secreção. Coração Avaliar tempo de enchimento capilar: deve ser menor que dois segundos. Ausculta cardíaca Auscultar foco aórtico, pulmonar, tricúspide e mitral. Os focos cardíacos devem ser avaliados conforme: qualidade, intensidade, frequência e ritmo. Abdome • Perímetro abdominal (igual ou pouco menor que o perímetro torácico); Globoso; • Flácido; • Coto umbilical: duas artérias e uma veia; gelatinoso ao nascimento, mumifica-se com o passar dos dias; • Presença de hiperemia e secreção local; Genitais masculinos Verificar forma do pênis, exposição da glande, avaliar testículos (presença de criptorquidia), fimose, posição do meato urinário (presença de hipospádia). Genitais femininos Avaliar vulva, pequenos e grandes lábios, meato urinário e abertura vaginal. Região anal Abertura, localização, fissuras e condições de higiene. MMSS e MMII Verificar amplitude de movimento, tônus musculares, posição dos joelhos, mãos e pés. AULA PRÁTICA ROTEIRO 4: MEDICAÇÃO EM PEDIATRIA Preparo e administração de medicamento por via intravenosa (IV) A administração de medicamentos por via intravenosa não se resume a simples execução de técnicas e à implementação de uma terapêutica pois existem riscos que é preciso considerar. A prescrição certa, a escolha do tipo de cateter e acessórios para a perfusão, a obtenção do acesso, a preparação e administração de fármacos e soluções, os cuidados a ter na manutenção do acesso, a necessidade ou não de imobilização, o controle das perfusões, o alívio da dor no procedimento, a prevenção de complicações e monitorização constantes estão entre as principais ações para a promoção da eficácia e da segurança da criança em terapia intravenosa. A via intravenosa é o principal acesso para a administração de medicamentos em recémnascidos internados em Unidades de Cuidados Intensivos neo-natais, sendo vital para sua sobrevivência. A via intravenosa utiliza-se sempre que é preciso administrar medicamentos em crianças que apresentem absorção deficiente como resultado de diarreia, desidratação ou colapso vascular periférico; crianças que necessitam de uma alta concentração sérica de uma substância; crianças com infecções resistentes que precisam de medicação parenteral por um período de tempo prolongado, crianças que necessitam de alívio contínuo da dor e crianças em situações de emergência. O local escolhido para a administração intravenosa a crianças depende da acessibilidade e da conveniência, contudo devem ser consideradas a idade, as necessidades de desenvolvimento, cognitivas e de movimento quando se escolhe o local a puncionar. As veias superficiais do couro cabeludo podem ser utilizadas em bebés muito pequenos até cerca dos 9 meses, mas só em situações extremas em que não é possível encontrar outros locais. Se o local escolhido for as extremidades deve começar-se pelos locais mais distais e evitar a mão dominante de modo a reduzir a incapacidade associada ao procedimento. O doente certo Verificar sempre a identidade correta da criança através da pulseira de identificação, da própria se tiver idade, e dos pais ou pessoa significativa presente. Medicamento certo Antes de preparar a medicação certificar-se mediante a prescrição de qual é o medicamento, e conferir lendo mais de uma vez, o rótulo do mesmo. Pedir a uma colega que confirme, procedimento necessário em alguns medicamentos. Dose certa Antes de administrar a medicação certificar-se da dose na prescrição, lendo uma e outra vez. Via certa Antes de administrar a medicação, certificar-se da via mediante prescrição, lendo mais de uma vez e só depois aplicar. Hora certa Administrar no horário previsto na prescrição, e no espaço de tempo de terminado, 6/6h, 8/8h, 12/12h. Tempo certo Respeitar o tempo previsto na prescrição, programar corretamente as bombas ou seringas perfusoras ou controlar adequadamente o gotejo monitorizando dessa forma o tempo previsto para a perfusão. Validade certa Antes de preparar a medicação deve ser verificada a data de validade. Abordagem certa Antes de administrar o medicamento deve ser explicado o procedimento à criança e aos pais e implementadas medidas para aliviar a dor, se necessário. Registo certo Registar a medicação administrada, bem como a existência de incidências ou complicações. Procedimento: • Preparar os medicamentos com técnicas assépticas baseados em princípios cinetificos. • Lavar as mãos. • Manipular materias e medicamentos segundo técnicas especificas evitando contaminação do material ou medicamento. • Nunca faça associações de medicamentos. AÇÕES (passo) • Confira na prescrição médica as possíveis alergias medicamentosas e leia atentamente os medicamentos que devem ser administrados por via intravenosa. • Prepare o medicamento no momento imediato à administração. • Faça a identificação do medicamento (etiqueta contendo o nome e o sobrenome do paciente, nome e dose do medicamento, nome e volume do diluente, leito, horário, via de administração e tempo de infusão). • Faça um ponto com a caneta ao lado do horário do medicamento aprazado. • Higienize as mãos. • Separe o medicamento (se necessário: diluente) e confira nome, validade, dose, apresentação, tempo de infusão e materiais/equipamentos necessários. • Cole a etiqueta de identificação no medicamento. • Reúna o material para preparo em uma bandeja. • Separe o frasco ou ampola e faça a desinfecção da superfície de abertura com algodão ou gaze não estéril embebido em álcool etílico a 70%. • Conecte a agulha à seringa (se medicamento em frasco pronto para uso, conecte ao equipo e retire o ar). • Se medicamento sem necessidade de diluição – aspire a dose prescrita. • Se medicamento em pó liofilizado – faça a reconstituição com o diluenterecomendado e aspire a dose prescrita. • Se medicamento com necessidade de diluição – aspire a dose prescrita e faça a diluição com a solução recomendada. • Retire o ar da seringa/agulha ou equipo. • Coloque a etiqueta de identificação do medicamento na seringa ou no frasco da solução. • Reúna o material para administração em uma bandeja. • Leve a prescrição médica e a bandeja ao quarto do paciente. • Coloque-os em uma mesa auxiliar previamente limpa. • Higienize as mãos. • Confira o nome completo do paciente que consta na prescrição, com o medicamento e a pulseira de identificação. • Se pulseira indicativa de alergia, pergunte a ele a qual medicamento ou confira no prontuário. • Oriente o paciente/família sobre o medicamento que está sendo administrado, via de administração e tempo de infusão. • Coloque o paciente na posição mais adequada ao procedimento e exponha a área com o dispositivo venoso. • Observe a área exposta quanto à integridade da pele e às condições do dispositivo venoso para a administração do medicamento. • Higienize as mãos. • Calce as luvas de procedimento. • Realize a desinfecção de hubs e conexões com gaze embebida em álcool a 70% antes da manipulação. Descarte a tampinha. • Conecte a seringa/equipo ao dispositivo venoso e teste a permeabilidade do cateter (observe a presença de refluxo de sangue e/ou infusão de fluidos sem alterações no local). • Inicie a infusão do medicamento seguindo o volume/tempo recomendado. • Observe constantemente quaisquer sinais de alterações durante a infusão do medicamento. Na ausência deles, dê continuidade ao procedimento. • Ao término da infusão, permeabilize o dispositivo venoso. • Coloque uma nova tampinha de proteção no dispositivo. • Certifique-se que o dispositivo venoso esteja com boa fixação. • Deixe o paciente confortável. • Recolha o material e o coloque-o na bandeja (não encape as agulhas). • Despreze os materiais descartáveis e as luvas de procedimento em saco plástico para resíduos. • Higienize as mãos. • Calce as luvas de procedimento. • Recolha o material do quarto e encaminhe para o expurgo. • Despreze o saco plástico com resíduos no lixo infectante e o material perfuro cortante na caixa apropriada. • Retire e descarte as luvas e higienize as mãos. • Lave a bandeja com água e sabão, seque com papel-toalha e passe álcool a 70%. • Cheque o horário da administração do medicamento na prescrição médica. • Registre na anotação de enfermagem o procedimento realizado, tipo de dispositivo intravascular, região de inserção do dispositivo e intercorrências. • Assine e carimbe. OBSERVAÇÕES PARA TODAS AS VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÕES Quando houver medicamentos de alta vigilância: deve-se fazer a dupla checagem dos dados e ter atenção redobrada. EPIs devem ser utilizados de acordo com a indicação determinada para cada paciente conforme as diretrizes preconizadas pelo SCIH. Se o paciente questionar uma prescrição medicamentosa ou disser que o medicamento está diferente da dose usual, faça outra verificação com a prescrição médica e confirme com o médico. Após esse procedimento, reoriente o paciente. Todo medicamento deve ser checado imediatamente após sua administração. Quando o medicamento não for administrado, comunique o enfermeiro e/ou médico de plantão, circule o horário e anote o motivo no espaço reservado para anotações de enfermagem. Medicamentos administrados fora do horário determinado, comunique o enfermeiro e/ ou médico de plantão, cheque e justifique na anotação de enfermagem. Todos os incidentes relacionados a medicamentos devem ser notificados à Diretoria de Enfermagem. São considerados incidentes: evento sentinela, evento adverso, erro, quase erro e não conformidade. Quimioterápicos ou medicamentos de alto risco profissional devem ser preparados em capela de fluxo laminar e com EPI adequada (Serviço de Farmácia). Verifique se há compatibilidade entre os medicamentos prescritos. É fundamental conhecer as características do medicamento quanto à sua estabilidade (no seu estado original, após a reconstituição e/ou diluição), fotos sensibilidade e termo labilidade. Medicamentos prescritos como “se dor”, “se náuseas e vômitos”, “se febre” e outros, comunique o enfermeiro e/ou médico de plantão o sintoma identificado, confirme a necessidade da administração, administre, cheque na prescrição médica e justifique na anotação de enfermagem. Medicamentos prescritos como “ACM” significam a critério médico e devem ser questionados e autorizados por um médico. Verifique e registre os sinais vitais antes e após a administração de medicamentos que possam alterá-los. Verifique e registre a presença de dor antes e após da administração de medicamentos analgésicos. A brinquedo terapia, no caso de pacientes pediátricos, é de extrema relevância antes de qualquer procedimento, inclusive na administração de medicamentos. • Ler atentamente a prescrição médica, observando nome do paciente, medicamento, dosagem, via de administração e horário; • Respeitar o direito de recusa do paciente (Indagar e registrar motivos); • Checar todo medicamento administrado. Caso não tenha sido administrado, rodelar o horário e registrar o motivo. Se administrado fora do horário, colocar o novo horário administrado e checar na prescrição médica; • Manter o medicamento com identificação e em local adequado; • Verificar e respeitar a validade do medicamento; • O aprazamento deverá ser realizado pelo Enfermeiro; • É necessário retirar o ar do dispositivo antes de realizar a punção venosa, injetandose soro fisiológico (SF) 0,9% no dispositivo antes de iniciar a punção ou permitindo o refluxo de sangue no momento da punção até o final do dispositivo; • As veias de preferência para a colocação dos dispositivos para o acesso venoso periférico são: Metacarpianas; • Basílica; • Cefálica e cefálica acessória; • Veia intermédia do antebraço; Veia intermediária do cotovelo; Veia braquial. • Veias localizadas em membros inferiores (MMII) são indicadas como último recurso, em adultos • Deve-se evitar áreas inflamadas, hipotróficas, com nódulos, paresias, plegias e outros, pois podem dificultar a absorção do medicamento; • Durante a infusão de substâncias endovenosas, podem ocorrer reações pirogênicas ou bacterianas, sendo importante a observação de manifestações clínicas que poderão ser: calafrios intensos, elevação de temperatura, sudorese, pele fria, hipotensão, cianose de extremidades e/ou labial, levando à uma abrupta queda do estado geral do paciente. Essas possíveis reações são verificadas logo após o início de terapia endovenosa e, devem cessar logo que interrompida. • Geralmente, os tempos de administração de medicamento por via Intravenosa são classificados em: • Bolus: realizada em até 1 min; • Infusão rápida: entre 1 e 30 min; • Infusão lenta: entre 30 e 60 min; • Infusão contínua: em tempo superior a 60 min, ininterruptamente; Infusão intermitente: em tempo superior a 60 min, não-contínua. Os ¨11 certos¨ da medicação segura: • Dose certa ƒ Via certa • Hora certa • Paciente certo • Medicação certa • Orientações ao paciente • Anotação correta • Compatibilidade medicamentosa • Direito de recusar o medicamento • Validade • Aspecto da medicação Cuidados intravenosos Se houver sinal de flebite, hematoma, infiltração, extravasamento, dor ou qualquer outra anormalidade, interrompa a administração, retire o dispositivo e puncione novo acesso venoso. Para que a via intravenosa seja uma via segura, alguns fatores devem ser observados: • Avaliação criteriosa da rede venosa periférica (calibre, mobilidade, dor, rigidez, coloração). Escolha adequada do cateter (tipo de material, calibre). • Terapia IV prescritapela equipe médica (tipo de droga – vesicante, irritante, volume a ser infundido, tempo de infusão, tipo de infusão – bolus, infusão rápida, lenta, intermitente ou contínua). • Tempo de terapia. • Manuseio e fixação adequados. Fixação ideal: estabilização e fixação que permitam a visualização e a avaliação do local de inserção. Pode ser com fita adesiva hipoalergênica estéril ou película semipermeável transparente. Deve conter: data de punção, horário e assinatura do profissional. Permeabilidade: flushes com SF 0,9% em pressão positiva – adultos: 10 mL e crianças: sugere-se 2 vezes o volume interno do cateter. Quando: interrompida a terapia IV (uso intermitente) OU entre a aplicação de uma droga e outra para impedir a interação medicamentosa. A NR 32 determina o uso de dispositivos de segurança na terapia intravenosa. De modo geral, os modos e os tempos de administração de medicamentos por via IV podem ser assim classificados: • Bolus: é administração IV realizada em tempo menor ou igual a 1 minuto. • Infusão rápida: administração IV realizada entre 1 e 30 minutos. ƒ Infusão lenta: administração IV realizada entre 30 e 60 minutos. • Infusão contínua: administração IV realizada em tempo superior a 60 minutos, ininterruptamente (por exemplo, de 6 em 6 horas). • Infusão intermitente: administração IV realizada em tempo superior ao de 60 minutos, não contínua. Por exemplo, em 4 h, uma vez ao dia. • Gsp = quantidade suficiente (deve-se deixar como volume total – solução + medicação) para a quantidade prescrita do qsp). • Não Reencapar a agulha utilizada; • Não desconectar a agulha utilizada da seringa; • Observar o estado geral do paciente durante e após a administração medicamentosa; • Caso não seja permanente a punção, deverá ser realizado rodízio de locais; • Evitar áreas inflamadas, hipotróficas, com nódulos, paresias, plegias e outros, pois podem dificultar a absorção do medicamento; • Durante a infusão de substâncias endovenosas, podem ocorrer reações pirogênicas ou bacterianas, sendo importante a observação de manifestações clínicas que poderão ser: calafrios intensos, elevação de temperatura, sudorese, pele fria, hipotensão, cianose de extremidades e/ou labial, levando à uma abrupta queda do estado geral do paciente; Equivalências: 1 mL = 20 gotas = 60 microgotas. 1 microgota/minuto = 1 mL/h. 1 mg = 1.000 µg. Atenção na escolha da solução (normalmente AD) e volume máximo permitido no frasco (5 mL, 10 mL, 20 mL). Atenção no tempo de infusão da medicação, conforme a prescrição médica, calculando o gotejamento. Medidas preventivas de infecção Desinfecção das conexões: uma das principais vias de entrada de microrganismo na corrente sanguínea é pelas conexões das linhas de infusão. A limpeza das conexões com álcool a 70% é fundamental antes da utilização dessas vias. Preparo e administração de medicamentos por via intramuscular (IM) Consiste no ato de administrar medicamentos via intramuscular, por paciente, independentemente da quantidade de medicação prescrita nas consultas/atendimento. Preparar e administrar medicamentos por via intramuscular. • Higienizar as mãos; • Ler a prescrição médica que deve conter o nome do cliente, nome do medicamento, dose, via de administração, horário, frequência da administração; • Reunir o material necessário; • Reunir o material e lavar as mãos; • Fazer a desinfecção do balcão de preparo de medicamentos e da bandeja; • Registrar nos impressos específicos, nos casos de medicações controladas; • Abrir a embalagem da seringa e acoplá-la à agulha para aspiração do medicamento, observando-se a técnica asséptica, protegendo-a em sua embalagem original; • Fazer a desinfecção da ampola/frasco ampola com algodão umedecido com álcool; • Quebrar a ampola, envolvendo-a com algodão, pressionando-a com os dedos indicador e polegar da mão dominante; • Nos casos de frasco-ampola, retirar a proteção metálica com o auxílio de um algodão ou extrator de grampos e após, fazer a desinfecção; • Retirar o protetor da agulha e mantê-lo dentro de sua embalagem original sobre o balcão de preparo do medicamento ou dentro da bandeja; • Aspirar o medicamento segurando a ampola ou frasco ampola com os dedos indicador e médio da mão não dominante, segurar a seringa com os dedos polegar e anular da mão não dominante e com os dedos polegar, indicador e médio da mão dominante, tracionar a extremidade do êmbolo sem contaminar sua extensão, aspirando o medicamento; • Reencapar passivamente a agulha, colocando a ponta da agulha na entrada da tampa até cobri-la completamente; • Colocar a seringa na posição vertical e retirar o ar. Proteger o êmbolo da seringa com sua embalagem original. Explicar o procedimento ao paciente. Calçar luvas de procedimentos; • Posicionar o paciente de forma confortável na maca ou poltrona. Colocar biombos se necessário. Escolher o local para administração do medicamento, de acordo com a massa muscular do paciente, a característica da medicação (viscosidade, irritantes) e do volume a ser administrado; • Retirar o conjunto de seringa e agulha da embalagem; • Fazer a antissepsia da região utilizando algodão com álcool. A agulha deve estar a 90º. Fazer a prega do músculo para firmar a introdução da agulha. Tracionar o êmbolo da seringa e observar se há presença de sangue. Caso não haja, injetar a medicação lentamente; • Retirar a agulha em movimento rápido e único; • Observar resposta do paciente após 30 minutos da administração do medicamento; • Ao fim da administração, recolher o material e arrumar a unidade; • Desprezar os materiais perfuro cortantes na caixa rígida; • Higienizar as mãos; • Checar a prescrição, assinar e carimbar. • Registrar no prontuário/SISTEMA. Observações das medicações IM: Se o medicamento se apresentar em pó liofilizado, faça a reconstituição com o diluente recomendado. A massa muscular atrofia à medida que a pessoa envelhece, portanto, deve-se avaliar a massa muscular do paciente e a composição do corpo. Usar o comprimento e o calibre adequados conforme a compleição corporal do paciente. O volume máximo recomendado do medicamento que pode ser administrado pela via intramuscular é de 5 mL (em indivíduos adultos). Biotipo do paciente Solução oleosa/ suspensão Solução Aquosa Magro 25x8 25x7 Normal 30x8 30x7 Obeso 40x8 40x7 Escolha do músculo Vasto-lateral da coxa Crianças menores de 3 anos de idade por terem maior massa muscular e possuírem poucos nervos e vasos sanguíneos. • Localização: palpar trocânter maior e articulações do joelho, dividir distância em 3 partes – terço médio. • Agulha em ângulo de 45º sentido joelho nos lactentes, e em crianças jovens, devese deixar perpendicular à coxa ou discretamente angulada no sentido da região anterior da coxa. • Esse músculo pode tolerar quantidades maiores de líquido. • Desvantagens: trombose da artéria femoral, lesão de nervo ciático. PREPARO E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO POR VIA SUBCUTÂNEA (SC) É o ato de preparar e administrar os medicamentos diretamente no tecido subcutâneo ou hipodérmico (entre a pele e o músculo) por meio de punção. Aplicação de medicamentos que necessitam de absorção lenta e contínua. A via subcutânea é a administração de medicamento no tecido subcutâneo. É utilizada para administração de insulina, anticoagulantes, algumas vacinas, adrenalina e hormônios. Pode ser feita em várias regiões do corpo, em que haja camada substancial de tecido gorduroso. Os locais de preferência são: região dorsal, periumbilical e na face externa lateral do braço, próximo ao músculo deltoide. Materias: Bandeja Fita-crepe ou etiqueta Caneta Medicamento prescrito Álcool Luvas de procedimento Agulha 13X4,5 Seringa de 1 mL Bolas de algodão ou gaze não estéril Fita microporosa e saco plástico para resíduos CUIDADOS ESPECIFICOS: • A absorção da medicação é mais lenta que pela via IM e EV; • O volume injetado pode ser frações de ml, podendo variar conforme as condições de tecido subcutâneo de cada cliente, geralmente aplica-se até 3ml (excetuando-se os administrados via hipodermóclise); • Não tolera substâncias irritantes e medicamentos que retardam a absorção; • Tolera tanto substâncias aquosas como oleosas, cristalinas ou coloidais; • Somente soluções isotônicas (SF 0,9% e SG 0,5%) podem ser introduzidas nesta via; • Em idosos ou clientes muito emagrecidos deve-se realizar exame físico para avaliar o local mais adequado para aplicação, ou seja, onde houver melhores condições cutâneo musculares; Locais de Aplicação: • Face superior externa do braço; • Região anterior da coxa; • Face externa da coxa; • Região abdominal (entre os rebordos costais e as cristas ilíacas); Região superior do dorso. Preparo e administração de medicamento por via oral (VO) A administração de medicamentos pela via oral consiste em oferecer o medicamento que será deglutido ou não com auxílio de líquidos. As formas de apresentação dos fármacos para administração por via oral são: Comprimidos. Cápsulas. Drágeas. Soluções. Suspensão. Pó. Materiais: Medicamento conforme prescrição médica. Bandeja inox. Copo descartável para colocar o medicamento. Copo com água, se necessário. Conta-gotas, se necessário. Canudo (se necessário). Espátula de madeira (se necessário para medicações pastosas e pó). Etiqueta para identificação da medicação. Luva para procedimento não estéril (se necessário). Macerador de comprimidos (se necessário). Seringa descartável de 20 ml (se necessário). AULA PRÁTICA ROTEIRO 5: PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA EM PEDIATRIA PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA COM JELCO (CATETER SOBRE AGULHA FLEXÍVEL OU ABOCATH) EM PEDIATRIA A punção venosa periférica trata-se de um procedimento invasivo comumente realizada por profissionais de enfermagem, sendo muito utilizada na assistência à pacientes submetidos à terapia endovenosa. Consiste na introdução de um cateter venoso na luz de uma veia superficial, de preferência de grande calibre. Outra vantagem do Jelco é a possibilidade de retirada do mandril metálico, permanecendo no espaço intraluminal apenas o dispositivo maleável, o que impede a perda do cateter por transfixação e também favorece a movimentação do membro. O Jelco é um dispositivo flexível onde a agulha é envolvida por um mandril também flexível e, após a punção, a agulha é retirada ficando na luz da veia apenas o mandril. Materiais: Bandeja; Garrote; Clorexidina alcoólica 0,5% ou álcool à 70%, quando não houver clorexidina alcoólica; Bolas de algodão/gazes; Cateter intravenoso periférico sobre agulha apropriado ao calibre da veia e rede venosa do paciente (ex: Jelco® nº 24 – 22 em neonatologia/pediatria; Jelco® nº 20 à 14 em adultos); Filme transparente ou fita adesiva estéril para fixação; Luvas de procedimento; Dispositivo a ser conectado ao cateter venoso de acordo com o objetivo da punção (torneirinha, tubo extensor, tubo em “Y”); Material para permeabilização do cateter. Procedimentos: Para a Punção venosa Periférica com Jelco (Cateter sobre agulha flexível ou abocath) em Pediatria • Checar prescrição, enfermagem/médica, a necessidade da punção venosa periférica. • Explicar procedimento para a criança e acompanhante. Se possível, realizar brinquedo terapêutico. Aproveitar o momento para realizar a inspeção da rede venosa periférica da criança para a escolha adequada do dispositivo intravenoso. • Preparar a criança emocionalmente antes da realização dos procedimentos invasivos, de acordo com a idade e o nível de compreensão, a fim de minimizar o medo do desconhecido e promover a cooperação. • Valorizar e facilitar a presença dos pais durante todo o processo. • Lavar as mãos. • Avaliação da criança, explicação do procedimento, perguntar à mãe sobre a sua vontade de participar do procedimento. • Encaminhar ao leito da criança. Caso haja necessidade, desloque a criança para realizar o procedimento. • Fique na altura dela, se for preciso, sente-se e apoie o material com segurança, evitando acidentes. Não apoie o material no próprio leito da criança. • Selecionar o local da punção venosa e dilatação da veia (considerar técnicas como gravidade, aperto do punho, ou compressa morna. Desconsiderar “tapinhas” por causarem dor). • Calçar as luvas de procedimento. • Preparar o material (selecionar os materiais para a punção venosa periférica de acordo com as características da criança). • Realizar a antissepsia com algodão umedecido com álcool 70% com fricção de pelo menos 30 segundos, com movimentos circulares do centro para a periferia, e aguardar evaporar o produto antes de perfurar a pele. • Posicionar o garrote o mais distal possível do local da inserção do cateter com vistas a diminuir a pressão intravascular e, portanto, diminuir a chance do rompimento do vaso no momento da punção. • Introduza o cateter venoso periférico, aguardar com que o sangue reflua para constatar o sucesso da punção. • Retirar o garrote. • Estabilizar, fixar o cateter e realizar o curativo com micropore estéril ou película transparente. O uso de tala de fixação não deve ser preconizado. • Testar higidez do vaso com solução preparada com Soro Fisiológico 0,9%. • Identificar com data, hora, tipo e número dispositivo utilizado e pessoa que realizou o procedimento. • Descartar dispositivos não utilizados adequadamente. • Lavar as mãos. PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA COM SCALP (CATETER AGULHADO) EM PEDIATRIA PARA COLETA DE EXAME Os Cateteres Agulhados, ou popularmente conhecidos como “Scalp” ou “Butterfly”, são feitos de aço inoxidável biocompatível, não flexíveis que na qual dobram-se sob resistência, para infusão de curta duração (em torno de 24 horas), de baixo volume, pode ser usado para administração de medicamentos “In bolus” ou “flush” e para pacientes com veias muito finas e comprometidas, como terapia de dose única, administração de medicamento IV em bolus ou para coleta de sangue. A punção venosa periférica é um procedimento que possui alto nível de complexidade técnico-científico, o que exige da profissional competência, bem como habilidade psicomotora. Representa um procedimento invasivo, considerando que o cateter provoca o rompimento da proteção natural realizando a comunicação do sistema venoso com o meio externo. O Scalp é utilizado principalmente para a realização de coleta de exames. Materiais: Bandeja, Dispositivo intravenosos (Scalp) com numeração adequada à criança, Algodão umedecido com álcool 70%, Luvas de procedimentos, Micropore para fixação, Seringa, Garrote, Tubo de ensaio adequado ao exame solicitado, Etiqueta de identificação, Adesivo absorvente (bloodstop). Procedimentos para a Punção Venosa Periférica com Scalp (Cateter agulhado) em pediatria para coleta de exames. • Explicar procedimento para a criança e acompanhante. Se possível, realizar brinquedo terapêutico. Aproveitar o momento para realizar a inspeção da rede venosa periférica da criança para a escolha adequada do escalpe. • Preparar a criança emocionalmente antes da realização dos procedimentos invasivos, de acordo com a idade e o nível de compreensão, a fim de minimizar o medo do desconhecido e promover a cooperação. Valorizar e facilitar a presença dos pais durante todo o processo. • Lavar as mãos. • Preparar o material (Selecionar os materiaispara a coleta de exames de acordo com as características da criança). • Avaliação da criança, explicação do procedimento, perguntar à mãe sobre a sua vontade de participar do procedimento. • Encaminhar ao leito da criança. • Caso haja necessidade, desloque a criança para realizar o procedimento. • Fique na altura dela, se for preciso, sente-se e apoie o material com segurança, evitando acidentes. • Não apoie o material no próprio leito da criança. • Selecionar o local da punção venosa e dilatação da veia (considerar técnicas como gravidade, aperto do punho, ou compressa morna. Desconsiderar “tapinhas” por causarem dor). • Calçar as luvas de procedimento. • Realizar a antissepsia com algodão umedecido com álcool 70% com fricção de pelo menos 30 segundos. • Movimentos circulares do centro para a periferia, e aguardar evaporar o produto antes de perfurar a pele. • Posicionar o garrote o mais distal possível do local da inserção do cateter com vistas a diminuir a pressão intravascular e, portanto, diminuir a chance do rompimento do vaso no momento da punção. • Introduza o scalp com o bisel para cima em um ângulo de 45 graus, aguardar com que o sangue reflua para extensão do sal e da seringa. • Retirar o garrote. • Retirar o volume adequado de sangue para a realização do exame. • Retirar o scalp da veia e pressionar o local da punção com algodão sem massagem ou dobrar membro. • Após, coloque o adesivo absorvente (bloodstop). • Retire o scalp da seringa com cuidado e transfira o sangue para o tubo deixando-o escorrer pela parede do tubo para evitar hemólise. • Tampe o tubo. • Retire as luvas de procedimentos. • Etiquete o tubo. • Lave as mãos. • Realizar a anotação de Enfermagem. PRINCIPAIS TIPOS DE CATETERES INTRAVENOSOS E MATERIAIS ENVOLVIDOS NO PROCESSO DA PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA Cateteres agulhados (escalpe, butterfly) Os Cateteres Agulhados, ou popularmente conhecidos como “Scalp” ou “Butterfly”, são feitos de aço inoxidável biocompatível, não flexíveis que na qual dobram-se sob resistência, para infusão de curta duração (em torno de 24 horas), de baixo volume, pode ser usado para administração de medicamentos “In bolus” ou “flush” e para pacientes com veias muito finas e comprometidas, como terapia de dose única, administração de medicamento IV em bolus ou para coleta de sangue. O scalp é composto de agulha nos calibres 19G, 21G, 23G, 25G ou 27G, que é acoplada a uma aleta para empunhadura (apelidado de butterfly) que, por sua vez, está ligada a uma mangueira extensora que tem um conector 6% luer onde se conecta a seringa ou equipo para a administração da medicação. Essa extremidade vem com uma tampa de proteção que deve ser removida no momento em que a medicação será infundida. Cateteres sobre agulha ou flexíveis (Tipo “abocath”) Os Cateteres Flexíveis, também conhecido como “Abocath, Jelco” são cateteres de curta permanência que servem para monitorar o paciente, administração de soroterapia medicamentosa, onde são constituídos por materiais cilíndricos, canulados e perfurantes. Contudo, são destinados (exclusiva ou simultaneamente) a viabilizar a drenagem de elementos do tecido sanguíneo e/ ou infusão de soluções líquidas, na direção exterior corporal ou interior dos vasos, nos respectivos sentidos do fluxo. Mas possuem uma extremidade destinada à perfuração e à penetração das estruturas corporais e outra, ao “plug adaptador”, para promover conexões com seringa (s) ou equipo (s). Entretanto, muitos o conhecem pelos nomes comerciais “jelco, abocath”, mas vale lembrar que isto é somente um nome comercial, todavia que existem outros nomes para este tipo de cateter. Buretas Dispositivo para infusão, controle de fluxo e dosagem de soluções parenterais. Conecta o recipiente de soluções (frasco ou bolsa) ao dispositivo de acesso venoso (scalp, cateter intravenoso, ou agulha). Viabiliza o controle de fluxo de soluções. Equipo Macrogotas e Microgotas O formato maior do equipo macrogota dá o formato da gota em sua estrutura normal em que 20 gotas equivalem a 1ml. Já o formato do equipo microgota tem estrutura menor e mais fina para que o gotejamento seja gradativamente menor em que 60 gotas equivalem a 1ml. Dispositivo para infusão, controle de fluxo e dosagem de soluções parenterais. Viabiliza o controle de fluxo de soluções. Bombas de Infusão As bombas de infusão são aparelhos hospitalares que realizam o controle dos fluidos e medicamentos que são administrados aos pacientes. Bomba de infusão volumétrica Na bomba de infusão volumétrica o controle é feito diretamente através do volume em mL/h. Pode apresentar programações distintas, desde neonatos a adultos. Possui sistema de alarme para os seguintes casos – Oclusão de via. Vazão livre. Ar na linha. Fim de infusão. Bateria com carga baixa. Bomba de infusão gota a gota E na bomba de infusão gota a gota o controle da vazão é feito através da contagem do número de gotas por minuto que, posteriormente, é transformado para leitura em mililitros por hora. Dificilmente encontrada, pois requer equipo adequado. Extensores para administração de medicações (POLIFIX®) Chamadas de Extensores Polifix, Multivias Ou Extensores Valvulados, elas podem aumentar e prolongar as vias de infusão a partir de um único acesso venoso, permitindo infusões simultâneas de medicações compatíveis a partir de um único acesso venoso, facilitando a mobilidade do paciente. Fixadores de cateteres Filme transparente estéril e hipoalergênico que possui alta permeabilidade ao vapor, efetuando as trocas gasosas, não permitindo a permanência de umidade sob o curativo e reduzindo os riscos de infecções. É ideal para terapia endovenosa, devido ao recorte que permite que as bordas reforçadas se sobreponham, a fim de garantir uma fixação segura ao redor do cateter. Seu sistema de aplicação com moldura proporciona confiança ao profissional de enfermagem ao aplicar o curativo. Alguns modelos possuem duas tiras de fitas adesivas para estabilizar os cateteres e reforçar a segurança na fixação. Possui bordas reforçadas de tecido macio para que o paciente não sofra trauma mecânico pelo peso dos cateteres. AULA PRÁTICA ROTEIRO 6: INSERÇÃO DE SONDA NASOENTÉRICA EM PEDIATRIA A sonda nasoenteral é colocada da narina até o sentido pré-pilórico (no estômago) ou pós-pilórico (no intestino — duodeno ou jejuno). Possui calibre fino, fio-guia maleável no seu interior, tarja radiopaca que permite controle radiológico e sistema de fechamento exclusivo. Para esse tipo de sonda, é necessário fazer um exame de raio X para verificação do posicionamento correto. A sonda nasoenteral tem como única função a alimentação, ou seja, auxilia os procedimentos da nutrição enteral. https://pt.wikipedia.org/wiki/Nutri%C3%A7%C3%A3o_enteral https://pt.wikipedia.org/wiki/Nutri%C3%A7%C3%A3o_enteral https://pt.wikipedia.org/wiki/Nutri%C3%A7%C3%A3o_enteral No entanto, em alguns hospitais, também é utilizada para fazer drenagem. Os alimentos devem ser administrados em forma líquida para fornecer todos os nutrientes necessários para o paciente. É muito utilizada em pacientes que estão em internação prolongada ou que não têm tempo determinado para fazer uma alimentação via oral. É empregada tanto na internação hospitalar quanto na internação domiciliar. A introdução de uma sonda nasoenteral é feita somente por um enfermeiro. Aliás, o profissional deve ter a confirmação da locação da sonda por meio do exame de raio X antes de liberar a infusão da dieta. Materiais: ▪ Sonda nasoenteral de calibre apropriado; ▪ Equipamentos de proteção individual (máscara cirúrgica, óculos de proteção e luvas de procedimento, gorro); ▪ Lubrificante hidrossolúvel (lidocaína gel2%); ▪ Toalha ou lenço de papel; ▪ Cuba rim; ▪ Esparadrapo hipoalergênico para marcação e fixação; ▪ Seringa de 3 ml para RN/ lactentes e 5 ml para crianças maiores; ▪ Estetoscópio; ▪ Compressa Gaze; ▪ Tesoura. Procedimento para a Inserção de Sonda Nasoentérica em Pediatria • Lavar as mãos; • Organizar os materiais necessários para o procedimento e selecionar o calibre da sonda de acordo com a idade da criança; • Explicar à criança e familiar sobre procedimento a ser realizado; • Calçar as luvas e demais EPIs; • Colocar a criança em posição sentada ou em posição de Fowler, se possível com a cabeça ligeiramente inclinada para frente, caso a criança não possa sentar-se ou ter a cabeça elevada, mantê-la em decúbito dorsal, lateralizando a cabeça inclinando-a para frente; • Proteger o tórax da criança com toalhas de papel e se maior ofertar cuba rim; • Realizar a medição da sonda, conforme a idade da criança: Menores de 1 ano: distância da ponta do nariz ao lóbulo da orelha e deste ao espaço médio entre a cicatriz umbilical e o apêndice xifoide; 1 ano de idade ou mais: distância da ponta do nariz ao lóbulo da orelha e deste ao apêndice xifoide e adicionar 4 cm à esta medida; • Realizar a marcação da sonda com esparadrapo; • Verificar a qualidade da sonda, checando rupturas ou perviedade, com a manipulação do fio guia na sonda; • Explicar e solicitar que o paciente ajude no procedimento se possível, realizando movimentos de deglutição facilitando o processo de evolução da sonda; • Lubrificar a ponta da sonda com lubrificante hidrossolúvel (lidocaína gel 2%); • Se criança maior solicitar que permaneça com o queixo próximo ao peito, se necessário, auxiliá-lo; • Introduzir a sonda lentamente pela narina da criança fazendo movimentos unidirecionais; • Aproveitar o reflexo de deglutição para introduzir a sonda em RNs; • Introduzir a sonda até a marcação realizada anteriormente; • Se tosse, cianose e sinais de estimulação vagal, tais como bradicardia e apneia retirar a sonda imediatamente e reintroduzi-la posteriormente; • Confirmar posicionamento no estômago: 1. Preencher a seringa de 3 ou 5 ml com 0,5 ml a 1 ml de ar (RN e lactentes muito pequenos) ou 2 a 5 ml (lactente e criança maior), conectá-la à sonda e injetar o ar, auscultando o ruído na região epigástrica com o estetoscópio. Após o teste retirar o ar injetado; • Retirar o fio-guia após a passagem correta e guardá-lo; • Fixar a sonda no nariz da criança utilizando esparadrapo, datar e anotar o calibre da sonda utilizada; • Aguardar a migração da sonda para duodeno, encaminhar ao Raio-X para confirmação do local da sonda após 4 horas da passagem (encaminhar para centro de referência conforme fluxo estabelecido na instituição); • Retirar as luvas e demais EPIs; • Lavar as mãos; • Registrar no prontuário eletrônico o procedimento realizado, calibre e localização da sonda, sinais de resíduos e intercorrências. AULA PRÁTICA ROTEIRO 7: INSERÇÃO DE SONDA NASOGÁSTRICA EM PEDIATRIA A sonda nasogástrica, também conhecida como sonda de Levine, é uma das mais usadas na área medicinal. É fabricada em material de PVC, totalmente maleável, transparente e atóxica. Diferentemente da sonda nasoenteral, não possui fio-guia e não requer exame de raio X para verificar sua localização. Nesse procedimento, o tubo é introduzido pela narina e posicionado no estômago. É utilizada, geralmente, para lavagem gástrica. Por exemplo: preparação do aparelho digestivo para exames ou cirurgias, estancamento de hemorragias gástricas ou esofágicas e drenagem de conteúdo gástrico excessivo. Também podem ser utilizadas para alimentação. Somente o enfermeiro pode manusear esse tipo de sonda, sendo de sua competência toda a complexidade do uso. Os cuidados e a manutenção podem ser feitos pelos técnicos de enfermagem. A sonda nasogástrica pode ser utilizada de duas formas: aberta (para drenagem de líquidos intragástricos) ou fechada (utilizada para alimentação). Os conteúdos intragástricos podem ser: bílis, borra de café (bile + sangue), sanguinolento vivo, sanguinolento escuro, amarelado ou conteúdos tóxicos ingeridos. Sonda nasogástrica inserida no estômago possibilita acesso à parte interna do estômago. Para descomprimir o estômago e o trato gastrintestinal (i.e., aliviar a distensão decorrente de obstrução, íleo paralítico ou atonia). Esvaziar o estômago, como por exemplo nos pacientes entubados para prevenir a aspiração ou nos pacientes com sangramento GI para remover sangue e coágulos. Coletar uma amostra do conteúdo gástrico a fim de avaliar se há sangramento, o volume ou o teor de ácido. • Para remover toxinas ingeridas (raro). • Para administrar antídotos como carvão ativado. • Administrar agentes de contraste radiopacos orais. • Para fornecer nutrientes ao estômago ou alimentos diretamente no intestino delgado com uma sonda enteral longa, fina e flexível. Materias: ▪ Avental protetor, luvas e proteção facial ▪ Tubo nasogástrica para descompressão, como tubo de Levin (lúmen único) ou tubo de sucção de Salem (lúmen duplo, de tal modo que o ar do segundo lúmen passe para a atmosfera) ▪ Se estiver planejada alimentação pelo intestino delgado, usar uma sonda de alimentação enteral longa e fina (sonda nasoentérica) para uso prolongado (usar com fio rígido ou estilete) ▪ Anestésico tópico em spray como benzocaína ou lidocaína ▪ Vasoconstritor em spray como fenilefrina ou oximetazolina ▪ Copo de água e canudo ▪ Seringa de 10 mL com ponta de cateter ▪ Lubrificante ▪ Bacia de êmese ▪ Toalha ou coxim azul ▪ Estetoscópio ▪ Fita e benzoína ▪ Aspiração (de parede ou portátil) Procedimentos para a Inserção de Sonda Nasogástrica em Pediatria • Usar avental, luvas e protetor facial. • Verificar a permeabilidade de cada narina mantendo uma fechada e pedindo ao paciente que respire pela outra. Perguntar ao paciente qual fornece o melhor fluxo de ar. • Examinar dentro do nariz à procura de quaisquer obstruções óbvias. • Colocar toalha ou pano azul sobre o peito do paciente para mantê-lo limpo. • Escolher o lado para a inserção da sonda e borrifar o anestésico tópico nessa narina e faringe pelo menos 5 minutos antes da inserção da sonda. • Se houver tempo, administrar 4 mL de lidocaína a 10% por meio de nebulizador ou inserir 5 mL de lidocaína em gel a 2% nas narinas. • Se disponível, borrifar um vasoconstritor como fenilefrina ou oximetazolina na narina, tentando alcançar toda a superfície nasal, incluindo os aspectos superior e posterior; mas pode-se omitir essa etapa. • Estimar a profundidade de inserção adequada —aproximadamente a distância ao lóbulo da orelha ou ângulo da mandíbula e então ao processo xifoide, mais 15 cm; observar qual das marcas pretas na sonda corresponde a essa distância. • Lubrificar a extremidade da sonda nasogástrica. • Inserir delicadamente a ponta da sonda no nariz e deslizar ao longo do assoalho da cavidade nasal. • Apontar para trás, então para baixo de modo a permanecer abaixo do corneto nasal. Esperar sentir resistência leve à medida que o tubo passa pela nasofaringe posterior. • Pedir que o paciente tome goles de água com um canudo e avance o tubo durante as deglutições. O paciente irá engolir a sonda, facilitando a passagem para o esôfago. Continuar avançando a sonda durante as deglutições até a profundidade predeterminada usando as marcas negras na sonda como referência. • Avaliar a colocação adequada da sonda pedindo que o paciente fale. Se o paciente não consegue falar, tem voz rouca, engasga violentamente ou apresenta dificuldade respiratória, a sonda provavelmente está na traqueia e deve ser removida imediatamente. • Injetar 20 a 30 mL de ar e auscultar a passagem de ar com o estetoscópioabaixo da região subcostal esquerda. O som de uma corrente de ar ajuda a confirmar a localização da sonda no estômago. • Aspirar o conteúdo gástrico para confirmar novamente a inserção no estômago (às vezes, não há retorno de conteúdo gástrico, mesmo quando a sonda está corretamente posicionada no estômago). • Às vezes, é necessária radiografia de tórax para confirmar definitivamente a localização da sonda no estômago. Se a sonda for usada para infundir quaisquer substâncias, como contraste radiopaco ou alimentação líquida, é recomendado radiografia de tórax. • Prenda a sonda ao nariz do paciente. Aplicar benzoína à pele, se disponível. Usar um pedaço de fita adesiva de 10 a 15 cm que é dividido verticalmente em duas partes na metade do seu comprimento, conectando a metade larga ao nariz do paciente. • Em seguida, envolver as extremidades da fita em direções opostas ao redor da sonda. • Anexar a sonda nasogástrica à sucção e ajustá-la para baixa sucção (sucção intermitente, se possível). AULA PRÁTICA ROTEIRO 8: BOLSA DE COLETA DE URINA NA PEDIATRIA Coletar urina para exames laboratoriais, sendo utilizado para determinar se é ou não necessário obter uma amostra de urina cateterizada para cultura. Higienize os genitais da criança. Destaque o adesivo do coletor pediátrico, abrindo o orifício central. Para meninas, afastar os lábios, mantendo a pele esticada. Para meninos, colocar o pênis e o escroto dentro da bolsa, se possível. Coloque o coletor na criança e troque o saco de acordo com o protocolo da instituição (normalmente 60 minutos para a troca do saco coletor). Após a criança urinar, retire imediatamente o saco coletor e despeje o conteúdo (mínimo de 10 mL) no frasco de coleta para análise. Materias necessário: ▪ EPI: dois pares de luvas de procedimento, capote, máscara cirúrgica; ▪ Bandeja; ▪ Materiais para higienização íntima; ▪ Saco coletor de urina pediátrico (masculino ou feminino) com bordas colantes; ▪ Frasco coletor de urina identificado com os dados da criança (nome, registro e/ou nº do ▪ prontuário, data, hora e tipo de exame); ▪ Seringa descartável de 10 ml; ▪ Cateter uretral de fino calibre; ▪ Gazes; ▪ Fralda descartável, se for o caso. • Explicar o procedimento a ser realizado e sua finalidade a criança e/ou ao familiar; • Higienizar as mãos; • Reunir material necessário e levá-los a unidade, colocando materiais o mais próximo ao leito; • Calçar as luvas; • Realizar a higiene íntima e trocar as luvas; • Pegar o saco coletor adequado e retirar os adesivos; • Fixar o coletor em meato uretral de modo não deixar folgas ou dobras entre o coletor a pele; • Colocar fralda descartável, se necessário; • Aguardar a micção, observando o saco coletor a cada 20 minutos; • Higienizar as mãos; • Retirar o saco coletor com delicadeza; • Abrir os invólucros da seringa e do cateter, acoplá-los e aspirar 10 ml da urina, transferila para frasco de coleta esterilizado e tampá-lo; • Recolher o material; • Retirar EPI; • Recompor a unidade da criança; • Colocar a criança em posição confortável, adequada e segura; • Dar destino adequado aos materiais e encaminhar os não descartáveis ao expurgo; • Higienizar as mãos; • Providenciar o encaminhamento da amostra ao laboratório, junto com a requisição do exame; • Proceder as anotações de enfermagem no prontuário da criança, constando: hora da coleta, tipo de exame, ocorrências adversas e as medidas tomadas. AULA PRÁTICA ROTEIRO 9: SONDAGEM VESICAL NA PEDIATRIA A sonda vesical é um tubo fino e flexível que é inserido desde a uretra até à bexiga, para permitir a saída de urina para um saco coletor. Este tipo de sonda é geralmente utilizado em que não conseguem controlar o ato de urinar, devido a obstruções como hipertrofia da próstata, dilatação uretral ou mesmo em casos em que se pretende realizar exames em urina estéril ou preparar a pessoa para uma cirurgia, por exemplo. O Cateterismo Vesical consiste na introdução de um cateter estéril via uretral até a bexiga para esvaziamento e controle da diurese, com finalidade de promover a drenagem urinária, realizar o controle rigoroso do débito urinário e preparar o paciente para procedimentos cirúrgicos. Indicações para sondagem de alívio ou de demora: Sondagem Vesical de Demora (SVD) – O cateter permanece no trato urinário e é conectado a uma bolsa coletora, ficando por tempo indeterminado no paciente, condicionada a avaliação da necessidade de permanência se faz a troca ou retirada. A SVD tem indicação bastante restrita, deve ser evitada sempre que possível e deve ser removida assim que puder. Este procedimento precisa de técnica asséptica permitindo a criação de ambientes estéril, com a finalidade de evitar o risco de infecções. - Sondagem Vesical de Alívio (SVA) – Consiste de uma cateterização vesical para esvaziar de forma imediata a bexiga, injetar medicamento ou colher urina estéril para exame, após o procedimento, o cateter é retirado e desprezado. Procedimento que deve ser realizado com técnica asséptica e em situações especiais. Sondagem Vesical de Demora Masculina na Pediatria Recolher o prepúcio com a mão não dominante, segurar o pênis abaixo da glande. Manter a mão não dominante na posição ao longo do procedimento. Com a mão dominante, pegar uma gaze com a pinça e limpar o pênis. Fazer movimento circular de dentro para fora. Materiais 1 Kit sondagem vesical (cuba rim, pinça pean, cúpula). Kit com 1 campo estéril e 1 campo fenestrado. 01 seringa de Xylocaína gel (uso único) ou 1 tubo de lidocaína geleia a 2% lacrado. – seu uso deverá ser discutido com a equipe multidisciplinar 2 Pacotes de gaze estéril. 1 Par de luvas de procedimento. 1 Par de luvas estéril. Solução antisséptica Clorexidina aquoso 0,2 ou 0,5%. Saco de lixo comum. EPIs (óculos de proteção, máscara comum e avental descartável). Coletor de urina estéril (sistema fechado, com válvula antirrefluxo). 1 Seringa de 5 mL bico slip. 1 Agulha 40x12. 1 Ampola de água destilada. Dispositivo de fixação padrão de sonda ou fita adesiva porosa. Material para higiene íntima (Clorexidina degermante 2% ou sabão neutro, 1 toalha, panos de limpeza descartáveis). Biombo, se necessário. Método • Verificar e conferir prescrição médica. • Higienizar as mãos. • Identificar-se e explicar ao paciente e família o procedimento. • Separar o material. • Realizar a desinfecção da mesa auxiliar com o pano descartável e álcool a 70%. • Abrir o saco de lixo e colocá-lo próximo ao leito. • Promover a privacidade do paciente. • Dispor o material na mesa auxiliar próximo ao leito do paciente. • Higienizar as mãos. • Calçar as luvas de procedimento, máscara e óculos de proteção. • Posicionar o paciente em decúbito dorsal expondo somente os genitais, mantendo os membros inferiores em pequena abdução. • Realizar a higiene íntima com clorexidina degermante. • Recolher o material da higiene íntima e desprezar as luvas de procedimento. • Higienizar as mãos. • Calçar as luvas de procedimento, máscara e óculos de proteção. • Abrir campo estéril do kit cateterismo na técnica com cuidado para não contaminar. • Abrir a gaze na cúpula e embeber com clorexidina aquosa. • Abrir a xylocaína gel e desprezar dentro da cuba rim. A depender da idade da criança e condição clínica, o uso de xylocaína deverá ser discutido com a equipe multidisciplinar. • Abrir o restante do material sobre o campo. • Abrir o kit com os campos estéril e reservar. • Realizar a desinfecção da ampola de água destilada com swab de álcool, abrir e deixar sobre a mesa. • Higienizar as mãos. • Abrir o campo estéril sem fenestra pela borda externa com cuidado para não contaminar a
Compartilhar