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POLUIÇÃODO SOLO - POLUIÇÃO POR RESÍDUOS SÓLIDOS

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POLUIÇÃO DO SOLO, POLUIÇÃO POR RESÍDUOS SÓLIDOS E SISTEMA DE GERENCIAMENTO
Aluna: Cynthia Gomes
SOLO
O que é solo?
Dentro de um enfoque ambiental e sanitário:
“Solo é o principal suporte para a vida e bem-estar, constituindo-se em um recurso natural vital e limitado, embora facilmente destrutível.” 
(Gunther, 2004)
A atividade biológica do solo ocorre principalmente em sua camada mais superficial,na qual é maior presença de detritos animais e vegetais,e portanto de matéria orgânica.
Qualquer substância estranha que for adicionada ao solo,acarreta a sua poluição e,direta ou indiretamente,a da água e do ar.
	
	Os atuais padrões de uso do solo associam-se, geralmente, descargas acidentais ou voluntárias de poluentes no solo e águas, deposição não controlada de produtos que podem ser resíduos perigosos, lixões e/ou aterros sanitários não controlados, deposições atmosféricas resultantes das várias atividades, etc.
USO DO SOLO
Poluição do solo
A poluição do solo e do subsolo consiste na deposição, disposição, descarga, infiltração, acumulação, injeção ou aterramento no solo ou no subsolo de substâncias ou produtos poluentes, em estado sólido, líquido e gasoso.
Poluentes no Solo
7
Fontes de poluição do solo
	NATURAL
 Não associada à atividade humana, pode dar-se por meio de: 
Erosão; 
Desastres naturais (inundações, terremotos, maremotos, vendavais, etc.);
Atividades vulcânicas; áreas com elementos inorgânicos (principalmente metais) ou com irradiação natural;
9
Fontes de poluição do solo
ARTIFICIAL
De origem antrópica, pode ocorrer por:
Urbanização e ocupação do solo;
Atividades agropastoris, ligadas à agricultura e pecuária;
atividades extrativas: mineração;
Armazenamento de produtos e resíduos, principalmente perigosos;
Lançamento de águas residuárias (esgotos sanitários e efluentes industriais);
Disposição de resíduos sólidos de diversas origens, com destaque para os industriais em termos de significância de poluição.
Poluição por Resíduos sólidos
A poluição por resíduos sólidos é aquela causada pelas descargas de materiais sólidos, e também por resíduos sólidos de materiais provenientes de operações industriais, comerciais e agrícolas e de atividades da comunidade.
A problemática que envolve a questão dos resíduos sólidos não está apenas relacionada com a quantidade gerada, mas sim, e principalmente, pela forma de destinação final; 
Classificação dos Resíduos sólidos
Classificação dos Resíduos sólidos
Apesar de os resíduos de construção civil ser considerados como resíduos inertes (Classe II B), possuem resoluções específicas, Resolução CONAMA n.º 307/2002 (inclui o amianto na lista de resíduos perigosos), possuindo a seguinte classificação:
	CLASSE A	Reutilizáveis e recicláveis como agregados	Alvenaria, concreto, argamassa, solos, blocos, tubos, telhas e outros	Deverão ser reutilizados ou reciclados ou encaminhados a áreas de aterro de residuos da construção civil, sendo dispostos de modo a permitir a sua utilização ou reciclagem futura
	CLASSE B	Recicláveis para outras destinações	Madeira, papel, plástico, metal e outros	Deverão ser reutilizados, reciclados ou encaminhados a áreas de armazenamento temporário, sendo dispostos de modo a permitir a sua ou reciclagem futura
	CLASSE C	Sem tecnologia ou utilização economicamente viáveis para reutilização 	Produtos oriundos do gesso	Deverão ser armazenados, transportados e destinados em conformidade com as normas específicas.
	CLASSE D	Resíduos perigosos	Tintas, óleos, solventes, amianto, etc	Deverão ser armazenados, reutilizados e destinados em conformidade com as normas técnicas específicas.
Classificação dos Resíduos sólidos
Fonte: MMA (2012)
Figura 1 - Esquema de classificação dos resíduos sólidos segundo a fonte geradora 
Responsabilidade dos Resíduos sólidos
Fonte: JARDIM et al. (1995)
Tabela 1 - Responsabilidade pelo gerenciamento de cada tipo de resíduo.
OBS: a Prefeitura é responsável por pequenas quantidades (geralmente menos que 50 kg ou 100 lts), e de acordo com a legislação municipal específica. Maiores quantidades é de responsabilidade do gerador.
 
Característica física – Geração per capita
	Característica	Importância
	Geração per capita	Fundamental para se poder projetar as quantidades de resíduos a coletar e a dispor. Importante no dimensionamento de veículos. 
Elemento básico para a determinação da taxa de coleta, bem como para o correto dimensionamento de todas as unidades que compõe o Sistema de limpeza urbana
Fonte: ABRELPE (2014
)
Produção de RSU no Brasil
Fonte: ABRELPE (2015)
Figura 2 - Produção de Resíduos sólidos no Brasil
Figura 3 - Coleta de Resíduos sólidos no Brasil
Tabela 2 - Quantidade de RSU coletado por Regiões e Brasil
Figura 4 - Participação das regiões do país no total de RSU coletado
Fonte: ABRELPE (2015)
Fonte: ABRELPE (2015)
Figura 5 – Índice de cobertura da coleta de RSU (%)
Produção de RSU no Nordeste
Fonte: ABRELPE (2015)
Figura 6 - Produção de Resíduos sólidos no Nordeste
Figura 7 - Coleta de Resíduos sólidos no Nordeste
Geração de RSU per capita nos estados e no Distrito Federal
Fonte: ABRELPE (2015)
Figura 8 - Geração de RSU nos estados brasileiros em 2015 (Índice – kg/hab./dia)
Característica física – Composição gravimétrica
	Característica	Importância
	Composição gravimétrica	Indica a possibilidade de aproveitamento das frações recicláveis para comercialização e da matéria orgânica para a produção de composto orgânico.
Quando realizada por regiões da cidade, ajuda a se efetuar um cálculo mais justo da tarifa e destinação final.
Fonte: ABRELPE (2013)
Fonte: IPT (2000)
Composição física média dos RSU no Brasil
Fonte: IPEA (2012)
Danos que os RSU podem causar:
Quando acumulado por muito tempo em um local, começa a decompor por bactérias anaeróbias das camadas mais profundas, formando assim o chorume, que é 10 vezes mais poluente que o esgoto.
A poluição pelo lixo chegará aos rios, oceanos, cujo líquido, chamado lixiviação, caem nas águas subterrâneas (os lençóis freáticos) poluindo assim as águas atingindo várias espécies que ali habitam desestruturando todo ecossistema.
Ao ser queimado o lixo, irá diminuir o seu volume, evitando o proliferação de vetores, porém com a queima libera CO2 (gás carbônico) na atmosfera, também acarreta problemas de saúde e ao meio ambiente.
Quanto mais a quantidade de lixo é gerada, maior a dificuldade de manter os gastos da prefeitura e do governo, acarreta problemas na estética da cidade e inviabiliza a utilidade do espaço, perdendo também o seu valor monetário e o lixo solto sem compactação, ocupa um volume entre 3 e 5 m³.
Gerenciamento de resíduos sólidos
São divididos em:
Acondicionamento 
Coleta 
Transporte 
Reciclagem 
Tratamento 
Destinação final 
Acondicionamento
É a etapa de preparação dos resíduos para a coleta adequada de acordo com o tipo e quantidade gerada. 
Os resíduos são acondicionados em recipientes próprios e mantidos até o momento em que são coletados e transportados ao aterro sanitário ou outra forma de destinação final. 
Para o acondicionamento temporário de resíduos, podem ser utilizadas caçambas, contêineres e lixeiras destinadas à coleta de resíduos recicláveis (coleta seletiva), dependendo do tipo de resíduo.
Coleta
O passo seguinte é a coleta dos resíduos anteriormente acondicionados de forma correta. 
Esta etapa deve ser realizada com frequência para evitar que o resíduo fique muito tempo exposto e ocorra emissão de odores e atração de vetores. Por esse motivo, a regularidade é imprescindível, pois reduz o acúmulo de resíduos nos recipientes de acondicionamento.
Ainda nesta etapa pode-se dizer que caso o acondicionamento de resíduos seja feita de forma adequada, realizando a segregação do lixo, a coleta é facilitada, favorecendo posteriormente a reciclagem. 
Ressalta-se ainda que, quando possível,deve ser realizada coleta periódica de resíduos especiais como pilhas, baterias e lâmpadas fluorescentes. 
Transporte
O transporte dos resíduos geralmente é realizado por caminhões específicos para tal finalidade. 
Devem ser tomados alguns cuidados com relação às exigências legais, buscando sempre verificar e atender às normas de transporte de resíduos da localidade, bem como atentar para o arquivamento de certificados e manifesto de transporte de resíduos, já que, por meio destes, é possível assegurar que o resíduo foi transportado de forma adequada até o destino final, que pode ser a reciclagem ou o tratamento.
Reciclagem
A reciclagem é um processo no qual os resíduos são reaproveitados para um novo produto, economizando matéria-prima que seria necessária para a produção destes novos produtos. 
A reciclagem é facilitada pelo correto acondicionamento dos resíduos, por meio da realização da coleta seletiva. Cabe destacar que as associações dos catadores também contribuem para a reciclagem, uma vez que eles realizam a coleta dos resíduos e posteriormente efetuam a venda para as recicladoras, aumentando o índice de separação de materiais para a reciclagem.
O fato de se reciclar resíduos, sem dúvida, contribui para o aumento da vida útil dos aterros sanitários, haja vista que uma menor quantidade de resíduos é encaminhada aos mesmos. 
Tratamento
Esta etapa tem por objetivo reduzir a quantidade ou o potencial poluidor dos resíduos sólidos, impedindo o descarte inadequado deles no meio ambiente, transformando-os em material inerte ou biologicamente estável. Para os resíduos orgânicos, uma alternativa sustentável é a compostagem. 
A compostagem pode ser definida como o processo de produção de adubo a partir da decomposição dos resíduos orgânicos. É um processo simples e pode ser feita em casa.
Destinação Final
Como alternativas de disposição final podem ser citadas: 
Lixão
Aterro Controlado
Aterro Sanitário
Incineração
Lixão
Esta é uma forma inadequada de disposição de resíduos, pois o local não possui nenhum tipo de tratamento. 
O resíduo é disposto diretamente no solo, o que pode causar diversos tipos de contaminação, além da atração de vetores e odores, não possuindo nenhuma técnica de tratamento, bem como podendo se encontrar em locais inadequados. 
Essa disposição ainda tem como agravante a presença de pessoas, as quais se utilizam da garimpagem do lixo como forma de sobrevivência e até mesmo para alimentação, podendo ainda adquirir várias doenças, tornando-se, dessa maneira, um grave problema social. 
Lixão
Aterro Controlado
O aterro controlado, ao contrário do aterro sanitário, visa apenas à cobertura dos resíduos com uma camada de terra, evitando a proliferação de vetores e o seu carreamento pelas águas pluviais, não dispondo de área impermeabilizada, nem tratamento do chorume ou coleta e queima de biogás. 
Essa forma de disposição é preferível ao lixão, mas ainda não é considerada a melhor forma, pois ela apenas minimiza os impactos ambientais e não previne a poluição ambiental. 
Aterro Controlado
Aterro Sanitário
O aterro sanitário é uma alternativa de disposição final que consiste na compactação dos resíduos sólidos em camadas. O solo é impermeabilizado, o chorume coletado e posteriormente tratado, evitando a contaminação das águas subterrâneas. O gás metano gerado em virtude da decomposição anaeróbia da matéria orgânica no interior do aterro, muitas vezes, é queimado, podendo também ser realizado o aproveitamento energético para geração de energia elétrica. 
são uma forma de armazenamento de lixo no solo, alternativa que não pode ser considerada a mais indicada, uma vez que os espaços úteis a essa técnica tornam-se cada vez mais escassos.
Além disso, o aterro sanitário é um passivo ambiental, já que esta área nunca poderá ser novamente utilizada em virtude do grande armazenamento de resíduos e produção contínua de gás metano. 
Aterro Sanitário
Aterro Sanitário
Incineração
A incineração é a técnica de queima de resíduos, a qual é altamente utilizada nos países desenvolvidos e que possuam indisponibilidade de área e capacidade de altos investimentos. 
Esta técnica visa à diminuição da quantidade e volume de resíduos, bem como a sua toxicidade. No entanto, gera o problema da geração da cinza após a queima, a qual ainda necessita de um destino final adequado. 
Esta técnica consiste na combustão controlada de resíduos com temperaturas acima de 900ºC a 1.200ºC, transformando o resíduo em dióxido de carbono, vapor de água e cinza, podendo gerar a eliminação de gases tóxicos, necessitando, dessa forma, de filtros especiais, para evitar a poluição do ar. 
Uma das vantagens desta técnica é que a combustão pode ser transformada em energia térmica
Incineração
Disposição final dos RSU
Fonte: ABRELPE (2015)
Gráfico 1- Disposição final dos RSU coletados no Brasil (t/dia)
Tabela 3- Quantidade de municípios por tipo de disposição final adotada - 2015
Disposição final dos RSU
Fonte: ABRELPE (2015)
Figura 9 - Disposição final de RSU no Brasil por tipo de destinação (t/dia)
Destinação dos resíduos por região

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