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STOODI GRAMÁTICA

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GRAMÁTICA 
CLASSES DE PALAVRAS - 
SUBSTANTIVO 
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AULA 1 – CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO TIPO 
Comum ou próprio 
Substantivo Comum: designa todos os seres, de forma 
genérica. Ex: cidade, menino, cachorro. 
Substantivo Próprio: designa os seres de forma 
particular. Ex: Londres, Paulo, Scooby. 
 
Concreto ou abstrato 
Substantivo Concreto: designa o ser que existe, 
independentemente de outros seres, podendo ser do 
mundo real ou imaginário. Ex: mulher, cadeira, cobra, 
Brasília, saci, fantasma. 
Substantivo Abstrato: designa seres que dependem de 
outros para se manifestar ou existir. Ex: Beleza. Ela não 
existe por si só, depende de outro ser para se manifestar, 
um ser que possua beleza. Portanto, a palavra beleza é 
um substantivo abstrato. 
 
Simples ou composto 
Substantivo Simples: formado por um único elemento ou 
radical. Ex: flor, tempo. 
Substantivo Composto: formado por dois ou mais 
elementos. Ex: beija-flor, passatempo. 
 
Primitivo ou derivado 
Substantivo Primitivo: não deriva de nenhuma outra 
palavra da própria língua portuguesa. Ex. limão. 
Substantivo Derivado: origina-se de outra palavra. Ex. 
limoeiro. 
 
AULA 2 – CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO GÊNERO 
Classificação quanto ao gênero 
Quanto ao gênero um substantivo pode ser classificado 
em feminino ou masculino. 
Substantivos Biformes (=duas formas): quando possuem 
duas formas, uma para o masculino e outra para o 
feminino. Ex: gato – gata, homem – mulher. 
Substantivos Uniformes: apresentam uma única forma, 
que serve tanto para o masculino quanto para o feminino. 
Subdivididos em: 
Epicenos: têm um só gênero e geralmente nomeiam 
animais. Ex: cobra macho e cobra fêmea. 
Sobrecomuns: têm um só gênero e geralmente nomeiam 
pessoas. Ex: criança, testemunha. 
Comuns de Dois: indicam o sexo das pessoas através do 
artigo. Ex: o colega e a colega. 
 
AULA 3 – CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO NÚMERO 
Classificação quanto ao número 
Quanto ao número, um substantivo pode ser classificado 
em singular, que indica um ser ou um grupo de seres; ou 
plural, que indica mais de um ser ou grupo de seres. 
 
AULA 4 – CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO GRAU 
Classificação quanto ao grau 
Grau Normal - Indica um ser de tamanho considerado 
normal. Ex: carro 
Grau Aumentativo - Indica o aumento do tamanho do ser. 
Classifica-se em: 
Analítico = o substantivo é acompanhado de um 
adjetivo que indica grandeza. Ex: carro grande. 
Sintético = um sufixo indicador de aumento é 
acrescido ao substantivo. Ex: carrão. 
Grau Diminutivo - Indica a diminuição do tamanho do ser. 
Pode ser: 
Analítico = substantivo acompanhado de um adjetivo 
que indica pequenez. Ex: casa pequena. 
Sintético = um sufixo indicador de diminuição é 
acrescido ao substantivo. Ex: casinha. 
 
CLASSES DE PALAVRAS – 
ARTIGO 
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AULAS 1 E 2 – ARTIGO E OBSERVAÇÕES 
Artigo é a palavra que define ou não o substantivo, além 
de indicar seu gênero e o número. 
Artigos Definidos: determinam os substantivos de 
maneira precisa: o, a, os, as. Ex: Comprei a casa. 
Artigos Indefinidos: determinam os substantivos de 
maneira vaga: um, uma, uns, umas. Ex: Comprei uma 
casa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CLASSES DE PALAVRAS – 
ADJETIVO 
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AULA 1 – CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO TIPO 
Simples: Formado por um só radical. Ex: escuro 
Composto: Formado por mais de um radical. Ex: azul-
escuro 
Primitivo: Dá origem a outros adjetivos. Ex: magro 
Derivado: Provém de outro adjetivo. Ex: magrelo 
Locução adjetiva = expressão que equivale a um 
adjetivo. Junção de palavras para qualificar a mesma 
coisa. Geralmente, uma preposição + um substantivo. Ex: 
aves da noite = aves noturnas. 
 
AULA 2 – FLEXÃO DOS ADJETIVOS EM GÊNERO, 
NÚMERO E GRAU 
Gênero 
Biformes - têm duas formas, sendo uma para o masculino 
e outra para o feminino. Ex: mau e má. 
Uniformes - têm uma só forma tanto para o masculino 
quanto para o feminino. Ex: homem feliz e mulher feliz. 
 
Número 
Plural dos adjetivos simples 
Os adjetivos simples flexionam-se no plural de acordo 
com as regras estabelecidas para a flexão numérica dos 
substantivos simples. Ex: mau – maus 
Caso o adjetivo seja uma palavra que também exerça 
função de substantivo, ficará invariável. Ex: a palavra 
cinza é originalmente um substantivo, porém, se estiver 
qualificando um elemento, funcionará como adjetivo. 
Ficará, então, invariável: camisas cinza. 
Plural dos adjetivos compostos 
Adjetivo composto é aquele formado por dois ou mais 
elementos. Apenas o último elemento concorda com o 
substantivo a que se refere; os demais ficam no singular. 
Ex: paredes verde-claras. 
Caso um dos elementos que formam o adjetivo composto 
seja um substantivo adjetivado, todo o adjetivo composto 
ficará invariável. Ex: a palavra rosa é originalmente um 
substantivo, porém, se estiver qualificando um elemento, 
funcionará como adjetivo. Ex: Camisas rosa 
Caso se ligue a outra palavra por hífen, formará um 
adjetivo composto; como é um substantivo adjetivado, o 
adjetivo composto inteiro ficará invariável. Ex: camisas 
rosa-claro. 
 
Grau 
Comparativo 
O comparativo pode ser de igualdade, de superioridade 
ou de inferioridade: 
Ex 1: Sou tão alto quanto você. Comparativo De 
Igualdade 
Ex 2: Sou mais alto (do) que você. Comparativo De 
Superioridade Analítico 
Ex 3: O Sol é maior (do) que a Terra. Comparativo De 
Superioridade Sintético 
Ex 4: Sou menos alto (do) que você. Comparativo De 
Inferioridade 
 
Superlativo 
O superlativo expressa qualidades num grau muito 
elevado ou em grau máximo. O grau superlativo pode ser 
absoluto ou relativo: 
Superlativo Absoluto: ocorre quando a qualidade de 
um ser é intensificada. Apresenta-se nas formas: 
Analítica: a intensificação se faz com o auxílio de 
palavras que dão ideia de intensidade (advérbios). 
Ex: O aluno é muito inteligente. 
Sintética: a intensificação é feita através do 
acréscimo de sufixos. Ex: O secretário é 
inteligentíssimo. 
Superlativo Relativo: ocorre quando a qualidade de 
um ser é intensificada em relação a um conjunto de 
seres. Essa relação pode ser: 
De Superioridade: Clara é a mais bela da sala. 
De Inferioridade: Clara é a menos bela da sala. 
 
CLASSES DE PALAVRAS – 
NUMERAL 
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AULA 1 – NUMERAL 
Cardinais: indicam contagem, medida. É o número 
básico. Ex: um, dois, mil. 
Ordinais: indicam a ordem ou lugar do ser numa série 
dada. Ex: primeiro, segundo, centésimo. 
Fracionários: indicam parte de um inteiro, ou seja, a 
divisão dos seres. Ex: meio, terço. 
Multiplicativos: expressam ideia de multiplicação dos 
seres, indicando quantas vezes a quantidade foi 
aumentada. Ex: dobro, triplo, quíntuplo. 
Os numerais variam em gênero e número. Ex: segundo(a), 
terceiro(s). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRONOME 
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AULA 1 – CLASSIFICAÇÃO 
Pronome é a palavra usada no lugar do nome, ou que se 
refere a ele. 
Existem seis tipos de pronomes: pessoais, possessivos, 
demonstrativos, indefinidos, relativos e interrogativos. 
Pessoais: substituem os substantivos, indicando 
diretamente as pessoas do discurso. Subdivididos em 
Pessoais do caso Reto, Obliquo e de Tratamento: 
 Reto: eu, tu, ele, nós vós, eles. 
 Obliquo: me, mim, comigo, te, ti, contigo, se, si, 
consigo, o(s), a(s), lo(s), la(s), lhe. 
 Tratamento: Vossa Excelência, Vossa Eminência, 
Vossa Alteza... 
Possessivos: indicam posse. São eles: meu, minha, teu, 
tua, seu, sua, nosso, nossa, vosso, vossa.Demonstrativos: explicitam a posição de uma palavra em 
relação a outras. São: esse(a), este(a), aquele(a), aquilo, 
isso, isto... 
Indefinidos: se referem à terceira pessoa do discurso, 
dando-lhe sentido vago (impreciso) ou expressando 
quantidade indeterminada. Ex: algo, alguém, algum... 
Interrogativos: utilizados em frases interrogativas diretas 
ou indiretas. São: que, quem, qual, quanto... 
Relativos: indicam uma relação com um termo 
antecedente. São: que, quem, onde, como, quando, o 
qual, cujo, quanto... 
 
 
 
AULA 2 – USO DOS PRONOMES RELATIVOS 
Que 
Aplica-se a pessoas ou coisas. Se antecedido por 
preposição, está só pode ser monossilábica. 
Ex: 
 Ela é a mulher que amei durante muitos anos. 
 Há um momento em que precisamos mudar 
nossas atitudes. 
O qual 
(e suas variações de feminino e plural) 
Aplica-se para evitar duplo sentido: 
Ex: 
 Não conheço o irmão da menina o qual se 
acidentou. 
(Se usássemos QUE não saberíamos ao certo se quem se 
acidentou foi a menina ou o irmão) 
Aplica-se quando o termo antecedente se encontra 
distante: 
Ex: 
 O discurso foi pronunciado pelo prefeito, o qual 
causou muita indignação. 
(O QUAL refere-se a discurso, que se encontra distante, 
ao passo que a utilização de QUE nos remeteria a 
prefeito) 
Aplica-se com preposições de duas ou mais sílabas: 
Ex: 
 A inveja é um mal contra o qual há poucos 
remédios. 
Quem 
Aplica-se a pessoas, e quando acompanhando um Verbo 
Transitivo Direto, sempre será acompanhado pela 
preposição A, resultando num Objeto Direto 
Preposicionado. Quando acompanhando um Verbo 
Transitivo Indireto, será antecedido pela preposição 
exigida por este. 
Ex: 
 Ele é o professor a quem mais admiro (VTD). 
 Conheci uma pessoa por quem me apaixonei 
(VTI) 
Quando não possuir antecedente, será denominado 
Relativo Indefinido. 
Ex: 
 Quem muito quer, nada tem. 
Cujo 
(e suas variações de feminino e plural) 
Indica posse, sendo o termo antecedente denominado 
possuidor, e o termo consequente denominado possuído, 
sendo que com este último o pronome concordará em 
gênero e número. 
Ex: 
 Esta é a árvore cujas flores brotam anualmente. 
Onde 
Refere-se a lugar. 
Ex: 
 Não conheço a cidade onde nasceu meu pai. 
Quando não possui termo antecedente, é chamado de 
Relativo Indefinido Locativo. 
Ex: 
 Onde há luz, há felicidade. 
Quanto 
Aplica-se a pessoas ou coisas e aparece após os 
pronomes indefinidos TANTO, TODO E TUDO (e suas 
variações para plural e feminino). 
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PRONOME 
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Ex: 
 Naquele país há tantas belezas quantas você 
possa imaginar. 
Como 
É classificado como pronome relativo quando aparece 
após os termos MODO, MANEIRA ou FORMA. 
Ex: 
 Note o modo como ela escreve. 
Quando 
É classificado como pronome relativo quando antecedido 
por um nome que dê ideia de tempo, equivalendo a EM 
QUE. 
Ex: 
 Bendita a hora quando você apareceu! 
 
 
 
AULA 3 - FUNÇÃO SINTÁTICA DOS PRONOMES 
RELATIVOS 
Recapitulando, pronome relativo é aquele que se relaciona 
com um termo antecedente. A partir dessa relação é 
possível reconhecermos a função desse pronome dentro 
do período, que pode ser de Sujeito, Objeto Direto, Objeto 
Indireto, Complemento Nominal, Predicativo do Sujeito, 
Agente da Passiva e Adjunto Adverbial. 
Um dos passos para descobrir sua função é decompor o 
período composto em períodos simples. 
Função sintática de sujeito 
Ex: 
 Os alunos QUE estudaram bastante foram 
aprovados. 
Decompondo: Os alunos estudaram bastante. Os alunos 
foram aprovados. 
Neste exemplo o pronome relativo QUE retoma o sujeito 
ALUNOS, evitando sua repetição. Logo, ele assume a 
função de SUJEITO desta oração subordinada. Assim: 
 Oração Principal: Os alunos foram aprovados 
 Oração Subordinada: Que estudaram bastante. 
Função sintática de objeto indireto 
Ex: 
 Aqueles são os livros de QUE você precisa. 
Decompondo: Aqueles são os livros. Você precisa dos 
livros. 
Agora, o pronome relativo ocupou o lugar da palavra 
LIVROS, evitando sua repetição. Visto que LIVROS é 
OBJETO INDIRETO do verbo PRECISAR, já que QUEM 
PRECISA, PRECISA DE alguma coisa, o pronome relativo 
QUE assume a função de OBJETO INDIRETO neste caso. 
A preposição DE anteposta ao pronome também dá indício 
dessa sua função. 
Função sintática de objeto direto 
Ex: Chegaram as pessoas QUE convidei para a festa. 
Decompondo: Chegaram as pessoas. Convidei as 
pessoas para a festa. 
Neste caso o pronome relativo ocupa a posição da palavra 
PESSOAS. Esta, por sua vez, é OBJETO DIRETO do 
verbo CONVIDAR, pois QUEM CONVIDA, CONVIDA 
ALGUÉM. Logo, ele assume a função de OBJETO 
DIRETO. 
Função sintática de complemento nominal 
Ex: 
 São várias as peraltices de QUE as crianças são 
capazes. 
Neste exemplo, em vez da decomposição do período 
composto, podemos apenas transformá-lo num período 
simples (somente uma oração) e já ficará evidente a 
função do pronome. Assim: 
 As crianças são capazes de várias peraltices. 
CAPAZES é um adjetivo, ou seja, se encaixa na classe 
dos NOMES. Se o pronome QUE neste caso insere a 
oração que relaciona essa capacidade às PERALTICES, 
pois as “crianças são capazes de várias peraltices”, ele 
assume a função de COMPLEMENTO NOMINAL, por 
completar o sentido do nome CAPAZES. 
Função sintática de predicativo do sujeito 
Ex: 
 Admiro a grande pessoa QUE você é. 
Decompondo: Admiro você. Você é uma grande pessoa. 
A partir dessa decomposição, observamos que o pronome 
relativo faz a ligação entre o SUJEITO e uma 
característica desse sujeito, ou seja, seu PREDICATIVO. 
Portanto, ele assume aqui a função de PREDICATIVO DO 
SUJEITO. 
Função sintática de agente da passiva 
Ex: 
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PRONOME 
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3 
 Aquela é a revista pela QUAL fui homenageada. 
Decompondo: Aquela é a revista. Fui homenageada pela 
revista. 
Aqui, o pronome relativo QUAL, ocupa o lugar da palavra 
REVISTA no segundo período. Visto que REVISTA é 
classificado como AGENTE DA PASSIVA, por ser 
executor de uma ação que está na voz passiva, e o 
pronome QUAL ocupa seu lugar, ele receberá, portanto, 
também essa classificação. 
Função sintática de adjunto adverbial 
Ex: 
 Conheci a cidade ONDE meus pais nasceram. 
Decompondo: Conheci a cidade. Meus pais nasceram na 
cidade. 
O pronome ONDE aqui se relaciona com a palavras 
CIDADE. Esta, por sua vez, indica o LUGAR em que os 
pais NASCERAM, ou seja, atribui uma característica ao 
verbo NASCER. Dessa forma, a palavra CIDADE é um 
ADJUNTO ADVERBIAL do verbo nascer, e se o pronome 
ONDE se relaciona com ela, ele assume também essa 
função. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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FUNÇÕES DO PRONOME SE 
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AULA 1 – PARTÍCULA APASSIVADORA 
Como Partícula Apassivadora, o pronome SE serve para 
indicar que a frase está na voz passiva sintética. 
Para confirmar, pode-se colocar a frase na voz passiva 
analítica, como a seguir: 
 Fazem-se unhas. 
Voz passiva analítica: Unhas são feitas. 
 Alugam-se casas. 
Voz passiva analítica: Casas são alugadas. 
 
AULA 2 – ÍNDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO 
Como Índice de Indeterminação do Sujeito, o pronome 
SE serve para indicar que o Sujeito da oração é 
indeterminado. A voz é ativa. Neste caso, caso seja feita a 
tentativa de passá-la para a passiva analítica, não será 
possível: 
 Necessita-se de voluntários para o hospital. 
Voz passiva analítica: Voluntários para o hospital 
são necessitados.  a frase perde o sentido. 
 
AULA 3 – PRONOME SE REFLEXIVO 
O pronome SE adquire a forma de Pronome Reflexivo 
quando a ação praticada pelo sujeito for sobre si mesmo: 
 Carolina vestiu-seperfeitamente. 
Ou seja, Carolina praticou sobre si mesma o ato 
de se vestir. 
Classificação 
Direto: complemento sem preposição. 
 O menino se olhava no espelho. 
Indireto: complemento com preposição. 
 O aluno resolvei dar-se uma chance. 
Recíproco: remete a um sujeito composto ou plural. 
 Os dois boxeadores feriram-se. 
 O garoto e a garota beijaram-se. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CLASSES DE PALAVRAS – 
CONECTIVOS 
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AULA 1 – PREPOSIÇÃO 
É a palavra que estabelece uma relação entre dois ou 
mais termos da oração, vinculando-os, já que sem a 
preposição para uni-los, eles estariam isolados e sem 
sentido completo. Assim, é uma relação do tipo 
subordinada. 
 
AULA 2 – CONJUNÇÃO 
A conjunção liga orações. 
De acordo com o tipo de relação que estabelecem, as 
conjunções podem ser classificadas em coordenativas e 
subordinativas. 
 
Conjunções coordenativas 
São aquelas que ligam orações de sentido completo e 
independente. Subdividem-se em: 
Aditivas: ligam orações, expressando ideia de adição. 
Adversativas: ligam orações, expressando ideia de 
contraste. 
Alternativas: ligam orações, expressando ideia de 
alternância ou escolha. 
Conclusivas: ligam a oração anterior a uma oração 
que expressa ideia de conclusão ou consequência. 
Explicativas: ligam a oração anterior a uma oração 
que a explica, que justifica a ideia nela contida. 
 
Conjunções Subordinativas 
São aquelas que ligam duas orações, sendo uma 
dependente da outra. A oração dependente, introduzida 
pelas conjunções subordinativas, recebe o nome de 
oração subordinada. 
As conjunções subordinativas subdividem-se em 
integrantes e adverbiais: 
Integrantes: indicam que a oração subordinada por 
elas introduzida completa ou integra o sentido da 
principal. Introduzem orações que equivalem a 
substantivos. São QUE e SE. 
Adverbiais: indicam que a oração subordinada por 
elas introduzida exerce a função de adjunto adverbial 
da principal. Classificam-se em: 
Causais: indica a causa do que ocorreu na oração 
principal. 
Concessivas: introduz uma oração que expressa 
ideia contrária à da principal, sem, no entanto, 
impedir sua realização. 
Condicionais: introduzem uma oração que indica 
a hipótese ou a condição para que o fato da oração 
principal ocorra. 
Conformativas: introduzem uma oração em que 
se exprime que um fato está de acordo com outro. 
Finais: introduzem uma oração que expressa a 
finalidade ou o objetivo do que é retratado na 
oração principal. 
Proporcionais: introduzem uma oração que 
expressa um fato relacionado proporcionalmente à 
ocorrência da oração principal. 
Temporais: introduzem uma oração que 
acrescenta uma circunstância de tempo ao 
expresso na oração principal. 
Comparativas: introduzem uma oração que 
expressa ideia de comparação referente à oração 
principal. 
Consecutivas: introduzem uma oração que 
expressa a consequência da principal. 
 
CLASSES DE PALAVRAS – 
INTERJEIÇÃO 
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AULA 1 – INTERJEIÇÃO 
A interjeição exprime emoções, sensações, estados de 
espírito etc. 
A palavra que terá valor de interjeição SEMPRE virá 
acompanhada por um ponto de exclamação! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VERBO 
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AULA 1 – CONCEITOS 
Verbo é a classe de palavras que se flexiona em pessoa, 
número, tempo, modo e voz. 
Composto por: 
 Radical: 
É a parte invariável, que expressa o significado 
essencial do verbo. 
 Tema: 
É o radical seguido da vogal temática que indica 
a conjugação a que pertence o verbo. São 3: 
o Primeira conjugação: terminado em AR; 
o Segunda conjugação: terminado em ER; 
o Terceira conjugação: terminado em IR. 
 
 
 
AULA 2 – VERBO REGULAR E IRREGULAR 
Regulares: possuem as desinências normais de sua 
conjugação, além de sua flexão não provocar alterações 
no radical. Ex: 
canto cantei cantarei cantava cantasse 
Irregulares: sua flexão provoca alterações no radical ou 
nas desinências. Ex: 
faço fiz farei fizesse 
 
 
 
AULA 3 – VERBO ANÔMALO, DEFECTIVO E AUXILIAR 
Anômalos: são aqueles que incluem mais de um radical 
em sua conjugação. Ex: 
IR - eu vou, eu fui, nós fomos, tu irás. 
Nota-se que o radical muda a cada pessoa. 
Defectivos: são aqueles que não apresentam conjugação 
completa. O verbo não poderá ser conjugado em alguma 
das pessoas. 
Auxiliares: são aqueles que compõem os tempos 
compostos e as locuções verbais. O verbo principal, 
quando acompanhado de verbo auxiliar, é expresso numa 
das formas nominais: infinitivo, gerúndio ou particípio. 
Ex: Vou espantar as moscas. 
Vou: auxiliar 
Espantar: principal no infinitivo 
 
 
AULA 4 – VERBO ABUNDANTE 
Verbos abundantes são aqueles que apresentam mais de 
uma forma de conjugação, ou seja, apresentam duas ou 
mais formas equivalentes para o mesmo tempo e pessoa. 
Ocorrem especialmente na forma do particípio do verbo, 
pois temos dois tipos de particípio, um com a forma 
regular, ou seja, com as terminações ADO(a), IDO(a), e 
um com a forma irregular, ou seja, com terminações 
diferentes destas previstas. Ex: 
ACEITAR - aceitado, aceito. 
 
 
 
AULA 5 – MODOS VERBAIS 
Classificam-se os tempos verbais quanto ao modo, à 
forma e ao tempo. 
Modo verbal 
Primeiramente, acerca do modo verbal, que trata das 
formas assumidas pelo verbo para expressar um fato, 
temos 3: 
Indicativo - indica uma certeza, uma realidade. Ex: Eu 
sempre estudo. 
Subjuntivo - indica uma dúvida, uma possibilidade. 
Ex: Talvez eu estude amanhã. 
Imperativo - indica uma ordem, um pedido. Ex: 
Estuda agora, menino. 
 
Forma 
Quanto à forma, também são 3, conhecidas como formas 
nominais: 
Infinitivo: verbo sem conjugação. Ex: lutar 
Particípio: sempre terminado em ADO ou IDO. Ex: 
lutado 
Gerúndio: sempre terminado em ANDO, ENDO, 
INDO. Ex: lutando. 
 
 
 
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VERBO 
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AULA 6 – TEMPOS VERBAIS 
Tempo 
Os modos do indicativo e do subjuntivo admitem uma 
subdivisão por tempo. Temos o seguinte: 
Do indicativo 
 Presente: Expressa um fato atual. Ex: Eu 
estudo nesta escola. 
 Pretérito Imperfeito: Expressa um fato ocorrido 
num momento anterior ao atual, mas que não foi 
completamente terminado. Ex: Ele estudava 
aqui. 
 Pretérito Perfeito: Expressa um fato ocorrido 
num momento anterior ao atual e que foi 
totalmente terminado. Ex: Ele estudou aqui. 
 Pretérito-Mais-Que-Perfeito: Expressa um fato 
ocorrido antes de outro fato já terminado. Ex: Ele 
já estudara aqui quando os amigos chegaram. 
 Futuro do Presente: Enuncia um fato que deve 
ocorrer num tempo vindouro com relação ao 
momento atual. Ex: Ele estudará as lições 
amanhã. 
 Futuro do Pretérito: Enuncia um fato que pode 
ocorrer posteriormente a um determinado fato 
passado. Ex: Se eu tivesse tempo, estudaria 
mais. 
Do subjuntivo (QUE e SE) 
 Presente: Enuncia um fato que pode ocorrer 
no momento atual. Ex: É conveniente que 
estude para o exame. 
 Pretérito Imperfeito: Expressa um fato 
passado, mas posterior a outro já ocorrido. Ex: 
Eu esperava que ele vencesse o jogo. 
 Pretérito Perfeito: Expressa um fato 
totalmente terminado num momento passado. 
Ex: Embora tenha estudado bastante, não 
passou no teste. 
 Pretérito Mais-Que-Perfeito: Expressa um 
fato ocorrido antes de outro fato já terminado. 
Ex: Embora o teste já tivesse começado, 
alguns alunos puderam entrar na sala de 
exames. 
 Futuro do Presente: Enuncia um fato posterior 
ao momento atual mas já terminado antes de 
outro fato futuro. Ex: Quandoele tiver saído 
do hospital, nós o visitaremos. 
 
 
 
AULA 7 – CORRELAÇÃO VERBAL 
 
Correlação verbal é a articulação entre os tempos e 
modos verbais, já estudados. A correta correlação 
contribui para o entendimento do que está sendo dito, 
inclusive desfazendo ambiguidades. 
Abaixo algumas correlações verbais corretas: 
 Pretérito Perfeito do Indicativo + Pretérito mais 
que Perfeito do Indicativo 
Victor comeu a comida que pusera no prato. 
Aqui, o verbo pôr está no Pretérito mais que Perfeito do 
Indicativo, indicando uma ação que ocorreu anteriormente 
à representada pelo verbo comer, o qual está no Pretérito 
Perfeito do Indicativo. 
 Futuro do Presente do Indicativo + Futuro do 
Subjuntivo 
Contarei a novidade quando ela estiver. 
Neste caso, o verbo contar, no Futuro do Presente do 
Indicativo, indica uma ação que ocorrerá futuramente, 
mas que depende de outra, representada pelo verbo 
estar, no Futuro do Subjuntivo. 
 Futuro do Pretérito do Indicativo + Pretérito 
Imperfeito do Subjuntivo 
Eu contaria a novidade se ela estivesse aqui. 
O verbo contar, no Futuro do Pretérito do Indicativo, 
enuncia um fato que pode ocorrer no futuro, com a 
condição de que algo aconteça antes, como o 
representado pelo verbo estar, no Pretérito Imperfeito do 
Subjuntivo. 
 Presente do Indicativo + Presente do Subjuntivo 
Exijo que ele esclareça o ocorrido. 
Tanto o verbo exigir quanto o esclarecer apresentam 
ações ocorridas no presente, estando os verbos no 
Presente do Indicativo e Presente do Subjuntivo 
respectivamente. 
 
 
 
 
 
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CLASSES DE PALAVRAS – 
ADVÉRBIO 
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AULA 1 – ADVÉRBIO 
O advérbio modifica o sentido do verbo, do adjetivo e do 
próprio advérbio. Ele pode indicar, entre outros: 
Lugar: aqui, antes, dentro, ali, adiante, fora, acolá, atrás, 
além, lá, detrás, aquém, cá, acima, onde, perto, aí, abaixo, 
aonde, longe, debaixo, algures, defronte, nenhures, 
adentro, afora, alhures, nenhures, aquém, embaixo, 
externamente, a distância, à distância de, de longe, de 
perto, em cima, à direita, à esquerda, ao lado, em volta. 
Tempo: hoje, logo, primeiro, ontem, tarde, outrora, 
amanhã, cedo, dantes, depois, ainda, antigamente, antes, 
doravante, nunca, então, ora, jamais, agora, sempre, já, 
enfim, afinal, amiúde, breve, constantemente, 
entrementes, imediatamente, primeiramente, 
provisoriamente, sucessivamente, às vezes, à tarde, à 
noite, de manhã, de repente, de vez em quando, de 
quando em quando, a qualquer momento, de tempos em 
tempos, em breve, hoje em dia. 
Modo: bem, mal, assim, adrede, melhor, pior, depressa, 
acinte, debalde, devagar, às pressas, às claras, às cegas, 
à toa, à vontade, às escondidas, aos poucos, desse jeito, 
desse modo, dessa maneira, em geral, frente a frente, lado 
a lado, a pé, de cor, em vão e a maior parte dos que 
terminam em "-mente": calmamente, tristemente, 
propositadamente, pacientemente, amorosamente, 
docemente, escandalosamente, bondosamente, 
generosamente. 
Afirmação: sim, certamente, realmente, decerto, 
efetivamente, certo, decididamente, deveras, 
indubitavelmente. 
Negação: não, nem, nunca, jamais, de modo algum, de 
forma nenhuma, tampouco, de jeito nenhum. 
Dúvida: acaso, porventura, possivelmente, 
provavelmente, quiçá, talvez, casualmente, por certo, 
quem sabe. 
Intensidade: muito, demais, pouco, tão, em excesso, 
bastante, mais, menos, demasiado, quanto, quão, tanto, 
assaz, que (equivale a quão), tudo, nada, todo, quase, de 
todo, de muito, por completo, extremamente,intensamente, 
grandemente, bem (quando aplicado a propriedades 
graduáveis). 
Exclusão: apenas, exclusivamente, salvo, senão, 
somente, simplesmente, só, unicamente. 
Inclusão: ainda, até, mesmo, inclusivamente, também. 
Ordem: depois, primeiramente, ultimamente. 
 
 
 
 
 
 
FUNÇÕES DA PALAVRA QUE 
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AULA 1 – FUNÇÕES DA PALAVRA QUE 
Substativo 
Quando precedida por artigo e acentuada (quê); 
Quando tiver sentido de “qualquer” ou “algum”. 
Advérbio de intensidade 
Quando equivale a “quão”. 
Pronome adjetivo 
 INDEFINIDO 
Quando o “que” estiver acompanhando um 
substantivo indefinindo-o. 
 INTERROGRATIVO 
Quando estiver acompanhando um substantivo 
numa oração interrogativa. 
 EXCLAMATIVO 
Quando estiver acompanhando um substantivo 
numa frase exclamativa. 
Pronome relativo 
Quando substitui um substantivo; 
Quando pode ser substituído por “o qual” ou “a qual”. 
Preposição 
Quando puder ser substituído pela preposição “de”. 
Partícula de realce 
Quando não possui função sintética, apenas realça uma 
ideia; 
Quando pode ser retirada da frase sem prejuízo de 
sentido. 
Conjunção coordenativa 
Quando liga orações coordenadas, ou seja, 
independentes, podendo indicar uma adição de ideias, 
uma alternativa, uma adversidade ou uma explicação. 
Conjunção subordinativa 
Quando liga orações subordinadas, ou seja, dependentes 
entre si, podendo indicar uma causa, uma concessão, uma 
finalidade, um determinado espaço de tempo, uma 
consequência ou uma comparação. 
Conjunção integrante 
Quando liga duas orações, mas não possui função 
sintática. 
 
 
 
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ANÁLISE MORFOLÓGICA 
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ANÁLISE MORFOLÓGICA 
A análise mofológica estuda as palavras dentro da frase 
de acordo com a classe gramatical à qual pertencem. 
Ex: Alguns alunos desistiram de fazer a prova. 
Alguns: pronome indefinido 
Alunos: substantivo 
Desistiram: verbo 
De: preposição 
Fazer: verbo 
A: artigo definido 
Prova: substantivo 
 
ESTRUTURA DAS PALAVRAS 
Estudar a estrutura das palavras é conhecer os 
elementos formadores das mesmas. Quando analisamos a 
estrutura de uma palavra, identificamos os seus 
Morfemas, que são as unidades mínimas de caráter 
significativo. 
Ex: cachorrinhos 
cachorr: este é o elemento base da palavra, ou 
seja, aquele que contém o significado. 
inh: indica que a palavra é um diminutivo 
o: indica que a palavra é masculina 
s: indica que a palavra se encontra no plural 
Assim, notamos que a palavra “cachorrinhos” tem possui 4 
morfemas, que são as unidades que compõem seu 
significado. 
 
Morfemas 
Os morfemas são os seguintes: 
Raiz 
A raiz possui o sentido geral, comum às palavras da 
mesma família: 
at-o / at-or / at-ivo / aç-ão / ac-ionar 
Nota-se que a raiz dessas palavras sofreu alteração, mas 
indica que elas pertencem à mesma família. 
Radical 
É a base da palavra. O elemento invariável, comum a um 
determinado grupo de palavras. Ex: 
livro / livrinho / livreiro / livraria 
O radical destas palavras (parte invariável) é LIVR. 
 
Afixos 
São elementos secundários (geralmente sem vida 
autônoma) que se agregam a um radical para formar 
palavras derivadas. 
Tomemos como exemplo a palavra base CERTO. 
Os afixos subdividem-se em: 
Prefixos, quando o elemento é agregado ANTES do 
radical: 
INCERTO 
Sufixos, quando o elemento é agregado DEPOIS do 
radical: 
CERTEZA 
 
Desinências 
São os elementos terminais indicativos das flexões das 
palavras. Existem dois tipos: 
Desinências Nominais: indicam as flexões de gênero 
(masculino e feminino) e de número (singular e plural) 
dos nomes. Ex: aluno, aluna, alunos, alunas 
Desinências Verbais: indicam as flexões de número 
e pessoa e de modo e tempo dos verbos. Ex: 
compro - primeira pessoa do singular do presente 
do indicativo 
comprava - terceira pessoa do singular do pretérito 
imperfeito do indicativo 
 
Vogal Temática 
É a vogal que se junta ao radical, preparando-o para 
receber as desinências. Nos verbos, distinguem-se três 
vogais temáticas: 
A - caracteriza os verbos de primeira conjugação.
 Ex: buscar 
E - caracteriza os verbos de segunda conjugação. 
 Ex: comer 
I - caracterizaos verbos de terceira conjugação. 
 Ex: Sair 
 
Tema 
É o grupo formado pelo radical mais a vogal temática. Nos 
verbos citados acima, os temas são: busca, come, sai. 
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FORMAÇÃO DE PALAVRAS 
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Processos de formação de palavras 
Existem dois processos básicos pelos quais se formam as 
palavras: a derivação e a composição. Além disso, há 
também os processos de abreviação, hibridismo e 
onomatopeia. 
 
AULA 1 - DERIVAÇÃO 
É o processo pelo qual se obtém uma palavra nova, 
chamada derivada, a partir de outra já existente, 
chamada primitiva. O radical é sempre o mesmo: 
Primitiva: terra 
Derivadas: terreiro, terreno, terráqueo, aterro, 
terrestre... 
 
Tipos de Derivação 
Derivação Prefixal ou Prefixação 
Trata-se do acréscimo de prefixo à palavra primitiva: 
ler – reler 
capaz – incapaz 
 
 
Derivação Sufixal ou Sufixação 
Trata-se do acréscimo de sufixo à palavra primitiva: 
ler – leitura 
capaz – capacidade 
 
 
Derivação Parassintética ou Parassíntese 
Ocorre quando a palavra derivada resulta do 
acréscimo simultâneo de prefixo e sufixo à palavra 
primitiva: 
triste – entristecer 
tarde – entardecer 
 
 
Derivação Regressiva 
Ocorre derivação regressiva quando uma palavra é 
formada não por acréscimo, mas por redução. Esta 
mudança geralmente altera a classe gramatical de 
verbo para substantivo: 
comprar – compra 
beijar – beijo 
 
 
 
Derivação Imprópria 
A derivação imprópria ocorre quando determinada 
palavra, sem sofrer qualquer acréscimo ou supressão 
em sua forma, muda de classe gramatical: 
Ex: Os bons serão gratificados. 
*Bons é adjetivo, mas aqui tomou a forma de 
substantivo. 
 
AULA 2 - COMPOSIÇÃO 
É o processo que forma palavras compostas, a partir da 
junção de dois ou mais radicais. Existem dois tipos: 
Justaposição 
Ao juntarmos duas ou mais palavras ou radicais, não 
ocorre alteração nem na fonética nem na estrutura: 
passatempo, quinta-feira, girassol, couve-flor 
Aglutinação 
Ao juntarmos duas ou mais palavras ou radicais, ocorre 
supressão de um ou mais de seus elementos fonéticos ou 
estruturais: 
hidrelétrico (hidro + elétrico), planalto (plano alto) 
 
AULA 3 – ABREVIAÇÃO / HIBRIDISMO / 
ONOMATOPEIA 
Abreviação / Redução 
Algumas palavras apresentam, ao lado de sua forma 
plena, uma forma reduzida: 
auto - por automóvel 
cine - por cinema 
micro - por microcomputador 
 
Hibridismo 
Ocorre hibridismo na palavra em cuja formação entram 
elementos de línguas diferentes: 
auto (grego) + móvel (latim) 
 
Onomatopeia 
Palavras originadas para imitar vozes e os ruídos: 
au au, miau, zum-zum, piar, tinir, urrar, chocalhar, 
cocoricar, etc. 
COLOCAÇÃO DAS PALAVRAS 
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AULA 1 – PRINCÍPIO GERAL 
As palavras devem ser colocadas de forma que produzam 
maior clareza e sonoridade ao enunciado. 
Atenção! 
 A inversão da posição de uma palavra pode 
mudar completamente o sentido da frase; 
 A posição das palavras pode gerar ambiguidade. 
 
AULA 2 – EXPRESSIVIDADE NA MENSAGEM 
A colocação nas palavras também pode influenciar na 
expressividade da mensagem, gerando mais ou menos 
ênfase em determinado termo. Alguns recursos para a 
ênfase são: 
Inversão: antepondo o adjetivo ao substantivo; 
Topicalização: trazendo para o inicio da frase a 
palavra que deve ser evidenciada; 
Focalização: colocar a carga expressiva sobre a 
palavra que desejamos destacar. 
 
AULA 3 – COLOCAÇÃO PRONOMINAL – PRÓCLISE 
A próclise acontece quando o pronome é colocado ANTES 
do verbo. Ocorre nos seguintes casos: 
Com palavras ou expressões negativas: não, nunca, 
jamais, nada, ninguém, nem, etc. Ex: 
- Nada me perturba. 
 
Com conjunções subordinativas: quando, se, 
porque, que, conforme, embora, logo, que, etc. Ex: 
- Quando se trata de comida, ele entende. 
 
Com advérbios. Ex: 
- Aqui se tem paz. 
 
Com pronomes relativos, demonstrativos e 
indefinidos. Ex: 
- Alguém me ligou? (indefinido) 
- A pessoa que me ligou era minha amiga. 
(relativo) 
- Isso me traz muita felicidade. (demonstrativo) 
 
Em frases interrogativas. Ex: 
- Quanto me cobrará pela tradução? 
 
Com verbo no gerúndio antecedido de preposição 
EM. Ex: 
- Em se tratando de beleza, ele é campeão. 
 
AULA 4 – COLOCAÇÃO PRONOMINAL – MESÓCLISE 
A mesóclise acontece quando o pronome é colocado NO 
MEIO do verbo. Usada quando o verbo estiver no futuro do 
presente (vai acontecer – amarei, amarás, ...) ou no futuro 
do pretérito (ia acontecer mas não aconteceu – amaria, 
amarias, ...). Ex: 
- Convidar-me-ão para a festa. 
- Convidar-me-iam para a festa. 
 
AULA 5 – COLOCAÇÃO PRONOMINAL – ÊNCLISE 
A ênclise acontece quando o pronome é colocado DEPOIS 
do verbo. 
Ênclise de verbo no futuro e particípio está sempre 
errada. Ex: 
- Tornarei-me. (errada) 
- Tinha entregado-nos. (errada) 
 
Ênclise de verbo no infinitivo está sempre certa. Ex: 
- Entregar-lhe (correta) 
- Não posso recebê-lo. (correta) 
 
Além disso, a ênclise ocorre também: 
Com o verbo no início da frase. Ex: 
- Entregaram-me as roupas. 
 
Com o verbo no imperativo afirmativo. Ex: 
- Alunos, comportem-se. 
 
COLOCAÇÃO DAS PALAVRAS 
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Com o verbo no gerúndio. Ex: 
- Saiu deixando-nos a sós. 
 
Com o verbo no infinitivo impessoal. Ex: 
- Convém contar-lhe tudo o que houve. 
 
OBS: se o gerúndio vier precedido de preposição ou de 
palavra atrativa, ocorrerá a próclise: Ex: 
- Em se tratando de cinema, prefiro a comédia. 
- Saiu do escritório, não nos revelando aonde ia. 
 
AULA 6 – COLOCAÇÃO PRONOMINAL – LOCUÇÕES 
VERBAIS 
Locuções verbais são formadas por um verbo auxiliar + 
infinitivo, gerúndio ou particípio. 
AUX + PARTICÍPIO: 
O pronome deve ficar depois do verbo auxiliar: Ex: 
- Havia-lhe contado a verdade. 
Mas se houver palavra atrativa, o pronome deverá 
ficar antes do verbo auxiliar: Ex: 
- Não (palavra atrativa) lhe havia contado a 
verdade. 
 
AUX + GERÚNDIO OU INFINITIVO: 
Se não houver palavra atrativa, o pronome virá depois 
do verbo auxiliar ou do verbo principal: Ex: 
Infinitivo 
- Quero-lhe dizer o que aconteceu. 
- Quero dizer-lhe o que aconteceu. 
Gerúndio 
- Ia-lhe dizendo o que aconteceu. 
- Ia dizendo-lhe o que aconteceu. 
 
Se houver palavra atrativa, o pronome oblíquo virá 
antes do verbo auxiliar ou depois do verbo principal. 
Ex: 
Infinitivo 
- Não lhe quero dizer o que aconteceu. 
- Não quero dizer-lhe o que aconteceu. 
 
Gerúndio 
- Não lhe ia dizendo a verdade. 
- Não ia dizendo-lhe a verdade. 
SUJEITO E PREDICADO 
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AULA 1 - INTRODUÇÃO 
Sujeito 
É o nome, o substantivo ao qual o predicado se refere. 
Núcleo do sujeito: o termo fundamental dentro do sujeito, a 
que (ou quem) o verbo faz referência. 
Para encontrá-lo: perguntar O QUE ou QUEM ao verbo! 
 
Predicado 
É tudo aquilo que se diz ou o que se declara sobre 
o sujeito. Gira em torno de um verbo. 
Núcleo do predicado: termo que contém uma maior 
referência sobre o sujeito, ligado diretamente ao núcleo do 
sujeito. Pode ser um nome, um verbo ou ambos, 
dependendo do tipo de predicado que tivermos. 
 
AULA 2 – TIPOS DE SUJEITO 
Tipos de sujeito 
Simples: Possui apenas 1 núcleo. 
Composto: Possui 2 ou mais núcleos. 
Indeterminado: Possui identidade desconhecida. Não está 
explícito. Pergunta-se O QUE ou QUEM ao verbo e não se 
obtém resposta. 
 
Indeterminação do sujeito ou Oração sem sujeito 
Nesses casos, teremos orações com as seguintes 
características: 
 Verbo na 3ª pessoa do singular + pronome SE. 
 Verbo na 3ª pessoa do plural sem referir-se a um 
nome anterior. 
 
AULA 3 – TIPOS DE PREDICADO 
Tipos de predicado 
Verbal: tem como núcleo umverbo ou uma expressão 
verbal, ligados diretamente ao núcleo do sujeito. 
Nominal: tem como núcleo um nome ou expressão 
nominal, ligados diretamente ao núcleo do sujeito. 
O núcleo do predicado nominal é chamado de 
predicativo do sujeito. 
Esse predicativo sempre estará ligado ao sujeito através 
de um verbo de ligação. São 7: 
1. Ser 
2. Estar 
3. Parecer 
4. Permanecer 
5. Ficar 
6. Continuar 
7. Andar 
Verbo-nominal: tem como núcleo um verbo (ou expressão 
verbal) e um nome ao mesmo tempo, ambos ligados 
diretamente ao núcleo do sujeito. 
VOCATIVO 
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AULA 1 - VOCATIVO 
Vocativo é um termo que não possui relação sintática com 
outro termo da oração. Não pertence, portanto, nem ao 
sujeito nem ao predicado. É o termo que serve para 
chamar, invocar um ouvinte, como seu próprio nome 
sugere. 
Exemplo: 
 Não fale tão alto, Rita! 
No exemplo acima, Rita é o vocativo. 
 
Dica: o vocativo SEMPRE virá isolado por vírgula. 
Atenção: Não confunda vocativo com aposto. Aposto é o 
termo que explica, desenvolve, identifica ou resume outro 
termo da oração. Já o vocativo é o termo que invoca, 
chama alguém. 
TERMOS ASSOCIADOS AO VERBO 
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AULA 1 – TRANSITIVIDADE E INSTRANSITIVIDADE 
Complemento verbal 
Termo ligado ao verbo para completar o seu sentido. Ex: 
 Os cães feriram o adestrador. 
“O adestrador” está completando o sentido do verbo “ferir”. 
Sem esse complemento a frase perde o sentido e fica 
vaga. 
Quando o verbo pede um complemento, ele é chamado 
de TRANSITIVO. 
Verbo transitivo 
É aquele que necessita de um complemento para adquirir 
sentido completo. Ou seja, ele transita para um 
complemento. 
Subdivide-se em: 
1. Transitivo direto 
Quando o verbo é ligado ao complemento 
diretamente, sem necessidade de preposição. Ex: 
 O lenhador derrubou a árvore. 
Notamos que aqui não há preposição. Apenas o 
artigo unindo o verbo “derrubar” ao complemento 
“árvore”. 
O complemento do verbo transitivo direto recebe o 
nome de objeto direto. 
 
2. Transitivo indireto 
Quando o verbo é ligado ao complemento 
indiretamente, necessitando de uma preposição 
para se conectar. Ex: 
 Eu concordei com tudo. 
Percebemos que o verbo “concordar” necessitou da 
preposição “com” para se ligar ao complemento 
“tudo”. 
O complemento do verbo transitivo indireto recebe o 
nome de objeto indireto. 
 
3. Transitivo direto e indireto 
Um verbo também pode ter função direta e indireta 
simultaneamente, quando se liga a um complemento 
diretamente e a outro indiretamente. Ex: 
 Eu escrevi uma carta ao prefeito. 
No exemplo acima vemos que o verbo “escrever” se 
liga diretamente ao complemento “uma carta” (sem 
preposição, apenas artigo) e indiretamente ao 
complemento “prefeito” (com o auxilio da preposição 
“ao”). Nesse caso, temos um verbo transitivo direto e 
indireto ao mesmo tempo. 
Assim, o complemento “uma carta ao prefeito” é um 
objeto direto e indireto ao mesmo tempo. 
 
Verbo intransitivo 
É aquele que não necessita de complemento, pois já 
possui sentido completo. Ex: 
 A borboleta morreu. 
O verbo “morrer” já se encerra em si mesmo, não 
precisando de complemento. Esses verbos são 
classificados como intransitivos, pois não transitam para 
nenhum complemento. 
 
AULA 2 – GRAMÁTICA DE VALÊNCIAS 
A gramática de valências enxerga o verbo como um 
núcleo rodeado de casas vazias que se unem pra 
completar o sentido dele. 
____ VERBO ____ ____ ____ 
A gramática de valências subdivide os verbos em: 
 Avalentes 
 Monovalentes 
 Bivalentes 
 Trivalentes 
Vejamos o que cada um significa. 
 
Avalentes 
Quando não possuem nenhuma casa ao seu redor. Ex: 
 Fenômenos da natureza: Choveu. Trovejou. 
Podem ser associados, na gramática tradicional, aos 
verbos intransitivos, pois não precisam de complemento 
para obter sentido. 
 
Monovalentes 
Possuem uma casa ao redor deles. No caso, um sujeito. 
Entretanto, não possuem complemento. Já têm sentido 
completo. Também podem ser associados, na gramática 
tradicional, aos verbos intransitivos. Ex: 
TERMOS ASSOCIADOS AO VERBO 
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2 
 O pássaro voa. 
Temos aqui o sujeito “pássaro” e o verbo “voar”, que não 
precisa de complemento, pois se encerra em si mesmo. 
 
Bivalentes 
Possuem duas casas ao seu redor. No caso, um sujeito 
e um objeto. Não possuem sentido completo, por isso são 
acompanhados de um complemento após eles (objeto). 
São associados, na gramática tradicional, aos verbos 
transitivos. 
Ex 1: 
 A árvore produziu frutos. 
Temos aqui o verbo “produzir” rodeado pelo sujeito 
“árvore” e pelo complemento “frutos”, que aqui tem função 
de objeto direto, pois se ligou diretamente ao verbo, sem 
necessidade de preposição. Na gramática tradicional 
teríamos aqui um verbo transitivo direto. 
 
Ex 2: 
 As praças pertencem ao povo. 
Nesse segundo exemplo, temos o verbo “pertencer” 
rodeado pelo sujeito “praças” e pelo complemento “povo” 
que, nesse caso, precisou da preposição “ao” para se ligar 
ao verbo, exercendo a função de objeto indireto. Na 
gramática tradicional teríamos um verbo transitivo 
indireto. 
 
Trivalentes 
São rodeados por três casas, sendo um sujeito, um 
objeto (direto) e um destinatário (objeto indireto). Não 
possuem sentido completo, por isso são acompanhados 
de complementos após eles. Também são associados, na 
gramática tradicional, aos verbos transitivos. Ex: 
 O rei enviou emissários aos agressores. 
Temos aqui o verbo “enviar” rodeado pelo sujeito “rei”, 
pelo objeto direto “emissários” e pelo destinatário (objeto 
indireto) “agressores”. Assim, notamos que o verbo possui 
um complemento ligado diretamente a ele (emissários) e 
um ligado indiretamente, auxiliado pela preposição “aos”. 
Dessa forma, temos aqui um objeto direto e um indireto, o 
que, na gramática tradicional, equivaleria a um verbo 
transitivo direto e indireto. 
 
 
 
AULA 3 – DETERMINANTES DO VERBO 
objeto direto 
Sujeito VERBO objeto indireto 
 agente da passiva 
 adjunto adverbial 
O verbo é um ponto central rodeado por vários termos 
que giram ao seu redor, como vimos acima. 
Sujeito: geralmente antes do verbo, é a quem o verbo fará 
referência. 
Objeto direto: complemento ligado diretamente ao verbo, 
sem auxilio de preposição. 
Objeto indireto: complemento ligado indiretamente ao 
verbo, com auxilio de preposição. 
Agente da passiva: complemento que indica quem realizou 
determinada ação quando a frase estiver na voz passiva. 
Adjunto adverbial: tem valor de advérbio e serve pra 
modificar / caracterizar melhor o verbo. 
 
AULA 4 – PRONOME OBLÍQUO COM FUNÇÃO DE 
OBJETO 
O pronome oblíquo já tem função de complemento verbal, 
ou seja, ele pode atuar como objeto direto ou indireto. 
Visto que o pronome é a palavra que substitui o nome, 
para descobrirmos se esse pronome tem função de objeto, 
vamos substituí-lo por um nome. Se após a substituição a 
frase continuar com o mesmo sentido, eis que teremos um 
pronome com função de objeto. 
Exemplo: Eu a vi estudando no saguão. 
 Eu vi a menina estudando no saguão. 
Agora, para descobrir se a função é de objeto direto ou 
indireto: 
O verbo “ver” está ligado diretamente ao complemento 
“menina”. Sendo assim, sabemos que se trata de um 
verbo transitivo direto (sem auxilio de preposição) e, logo, 
“menina” será objeto direto. Portanto, se “menina” é objeto 
direto, o pronome obliquo “a” que o substitui, terá função 
de objeto direto também. 
 
 
 
 
TERMOS ASSOCIADOS AO VERBO 
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AULA 5 – PRONOME RELATIVO “QUE” NA FUNÇÃO 
DE SUJEITO 
Pronome relativo é aquele que relacionaas orações. Ex: 
 Comprei uma casa. A casa foi inundada.  
 Comprei uma casa que foi inundada. 
O pronome relativo sempre terá um antecedente, que é o 
termo ao qual ele retorna. No exemplo acima, trata-se de 
“casa”. 
Quando o pronome relativo estiver se referindo a um termo 
antecedente (nome), ou seja, substituindo um termo 
anterior para evitar sua repetição, ele terá a função de 
sujeito. 
 
AULA 6 – VOZES VERBAIS 
Voz ativa 
Sujeito agente, ou seja, que pratica uma ação. 
Sendo assim, quando tivermos uma oração na voz ativa, 
teremos um sujeito agente, um verbo na voz ativa e um 
objeto paciente, já que esse objeto estará sofrendo uma 
ação executada pelo sujeito agente. 
 
Voz passiva 
Sujeito paciente, ou seja, que sofre uma ação. 
Logo, quando tivermos uma oração na voz passiva, 
teremos um sujeito paciente, uma locução verbal na 
voz passiva e um objeto agente, que será denominado 
“agente da passiva”, pois executa uma ação sobre o 
sujeito paciente. 
Exemplo 1: O sol derreteu a neve 
(sol = sujeito agente) 
(derreteu = verbo na voz ativa) 
(neve = objeto paciente) 
Exemplo 2: A neve foi derretida pelo sol 
(neve = sujeito paciente) 
(foi derretida = locução verbal na voz passiva) 
(sol = agente da voz passiva) 
 
Transformação de voz ativa para voz passiva 
Portanto, na transformação de voz ativa para passiva: 
1. O sujeito agente vira agente da passiva; 
2. O objeto paciente vira sujeito paciente; 
3. O verbo na voz ativa vira uma locução verbal na 
voz passiva. 
TERMOS ASSOCIADOS AO NOME 
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1 
Se um termo está associado ao nome, ele pode 
desempenhar 4 funções: 
 Adjunto adnonimal 
 Predicativo 
 Complemento nominal 
 Aposto 
Vejamos o que cada um significa. 
 
AULA 1 – ADJUNTO ADNOMINAL E PREDICATIVO 
Adjunto adnominal e predicativo têm características 
comuns, então vamos estabelecer algumas comparações 
antes de passar a definição. Observe os exemplos: 
 O professor bêbado deu aula hoje. 
 O professor deu aula hoje bêbado. 
Em ambas as orações, a palavra bêbado está associada a 
professor, qualificando-o. Entretanto, há uma diferença: 
Na primeira, ela qualifica sem verbo intermediário. Na 
segunda, por meio de um verbo. 
Na primeira, temos um adjunto adnominal. 
Na segunda, um predicativo. 
Sendo assim: 
O adjunto adnominal sempre virá associado ao nome, 
sem intermediação de verbo. 
Já o predicativo, sempre virá associado ao nome, porém 
com intermediação de verbo. 
 
Predicativo do sujeito e predicativo do objeto 
O predicativo, ainda, pode se referir tanto ao sujeito 
quanto ao objeto da oração. Mas, em ambos os casos, ele 
continua sendo o termo que caracteriza o nome por 
meio do verbo. Ex: 
Os alunos deixaram o mestre furioso 
 Suj ver obj pred. Ob. 
 
Os homens chegaram cansados 
 Suj v pred. suj 
Assim: 
Predicativo do sujeito: a característica estará associada 
ao sujeito. Ex: 
 Os alunos são inteligentes. 
Predicativo do objeto: a característica estará associada 
ao objeto. Ex: 
 Nomeei José o meu secretário. 
 
AULA 2 – COMPLEMENTO NOMINAL 
O complemento nominal serve para indicar o alvo sobre 
o qual uma ação do nome recai. Além disso, ele completa 
o sentido do nome. Ex: 
 A tempestade provocou a destruição das 
pontes. 
Aqui temos “provocou a destruição” que indica uma ação 
que se projeta sobre um alvo. E temos o alvo que recebe 
essa ação, que no caso é “pontes”, nosso complemento 
nominal. 
O complemento nominal sempre virá associado a uma 
ação que recairá sobre ele, e sempre por meio de 
preposição. 
 
AULA 3 – APOSTO 
O aposto é um termo que se junta ao nome para explicá-
lo ou especificá-lo melhor. Ex: 
 Vila Rica, a atual Ouro Preto, foi centro de luxo e 
riqueza no século XVIII. 
 
Classificação do Aposto 
O aposto tem várias classificações. De acordo com a 
relação que estabelece com o termo a que se refere, o 
aposto pode ser classificado em: 
1. Explicativo 
Ex: A Ecologia, ciência que investiga as relações 
dos seres vivos entre si e com o meio em que 
vivem, adquiriu grande destaque no mundo atual. 
2. Enumerativo 
Ex: A vida humana se compõe de muitas coisas: amor, 
trabalho, ação. 
3. Resumidor ou Recapitulativo 
Ex: Vida digna, cidadania plena, igualdade de 
oportunidades, tudo isso está na base de um país 
melhor. 
4. Comparativo 
Ex: Seus olhos, indagadores holofotes, fixaram-se 
por muito tempo na baía anoitecida. 
TERMOS ASSOCIADOS AO NOME 
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2 
5. Distributivo 
Ex: Drummond e Guimarães Rosa são dois grandes 
escritores, aquele na poesia e este na prosa. 
6. Aposto de Oração 
Ex: Ela correu durante uma hora, sinal de preparo 
físico. 
Assim, em todas frases acima nós podemos ver o 
aposto especificando ou explicando melhor os 
termos aos quais se refere, que é a sua função. 
CONCORDÂNCIA VERBAL 
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1 
AULA 1 - REGRA GERAL 
Concordância é a adaptação de uma palavra à outra. 
Na CONCORDÂNCIA VERBAL o verbo se adapta ao 
sujeito. 
Ex: 
 Os imóveis estão caros. 
Na CONCORDÂNCIA NOMINAL os artigos, numerais, 
pronomes e adjetivos se adaptam ao sujeito. 
Ex: 
 Comi uma maçã deliciosa. 
 
 
 
AULA 2 – CONCORDÂNCIA VERBAL – TERMOS 
IMPESSOAIS 
Regra geral da concordância verbal 
O verbo se adapta ao sujeito, em pessoa e número. 
Ex: 
 O muro ruiu. (sujeito no singular, verbo na 3ª 
pessoa do singular). 
 Os muros ruíram. (sujeito no plural, verbo na 3ª 
pessoa do plural). 
 
Expressões impessoais – CHEGAR DE / PASSAR DE / 
BASTAR DE 
São denominadas expressões impessoais porque não vêm 
acompanhadas de sujeito, ou seja, de pessoa. 
Ex: 
 Chega de reclamações 
 Já passa das três horas 
 Basta de mentiras 
Nas orações acima, temos verbos no singular e objetos 
diretos (não são sujeitos) no plural. 
SEMPRE que houver caso de orações sem sujeito, o 
verbo estará na 3ª PESSOA DO SINGULAR. 
 
Verbo Haver impessoal (sentido de existir, acontecer) 
Havendo sentido de impessoalidade, o verbo haver 
também se mantêm na 3ª PESSOA DO SINGULAR. 
Ex 1: 
 Houve muitos eventos no mês passado. (haver é 
impessoal) 
 Aconteceram muitos eventos no mês passado. 
(acontecer é pessoal, e acompanhará a pessoa e 
número do sujeito) 
Ex 2: 
 Haverá dias melhores. (haver é impessoal) 
 Existirão dias melhores. (acontecer é pessoal, e 
acompanhará a pessoa e número do sujeito) 
 
Verbo Fazer (indicando tempo ou fenômeno da 
natureza) 
Indicando tempo ou fenômeno da natureza, o verbo fazer 
se torna impessoal e também se mantêm na 3ª PESSOA 
DO SINGULAR. 
Ex 1: 
 Faz anos que não o vejo. (indicando tempo) 
Ex 2: 
 Faz verões escaldantes no nordeste (verões = 
fenômeno da natureza) 
 
Verbo Ser (indicando hora, data e distância) 
Indicando hora, data ou distância, o verbo ser se torna 
impessoal, entretanto, concordará com o numeral que 
estiver próximo dele. 
Ex 1: 
 É uma hora. 
 São duas horas. 
Ex 2: 
 É um quilômetro daqui para lá. 
 São dois quilômetros daqui para lá. 
No caso das datas, há duas possibilidades corretas: 
 É (dia) dois de maio (manter o verbo no singular) 
 São dois (dias) de maio (concordar com o 
numeral) 
 
 
 
AULA 3 – CONCORDÂNCIA VERBAL – VERBOS NA 
VOZ PASSIVA SINTÉTICA 
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CONCORDÂNCIA VERBAL 
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2 
A voz passiva sintética acontece quando temos a seguinte 
construção: 
VERBO NA 3ª PESSOA (do singular ou plural) + 
PRONOME SE (com função de apassivador) 
Ex: 
 Abriram-se as inscrições para o concurso. 
 
Assim, na voz passiva sintética, o VERBO CONCORDARÁ 
COM OSUJEITO em pessoa e número. 
Ex: 
 Alugam-se casas (verbo no plural, seguido de 
pronome SE apassivador, e sujeito no plural) 
 
ATENÇÃO: se o pronome SE estiver com função de 
indeterminador do sujeito, como o próprio nome diz, a 
oração não terá sujeito, e, logo, o verbo será impessoal. 
Nesse caso, o verbo ficará na 3ª PESSOA DO 
SINGULAR. 
Ex: 
 Precisa-se de funcionários 
 
DICA: para descobrir se o pronome SE tem função de 
apassivador ou indeterminador do sujeito, passe a voz 
passiva sintética para passiva analítica. Se a conversão for 
possível, teremos um pronome SE apassivador. Se a 
oração perder o sentido, teremos um pronome SE 
indeterminador do sujeito: 
Ex 1: 
 Alugam-se casas. 
 Casas são alugadas. 
Obs: não houve alteração de sentido, portanto, o 
pronome SE é apassivador e deve concordar com o 
sujeito. 
Ex 2: 
 Precisa-se de funcionários. 
 Funcionários são precisados. 
Obs: a oração perdeu o sentido e, portanto, trata-se 
de um pronome SE como indeterminador de sujeito, 
devendo o verbo se manter na 3ª pessoa do singular. 
 
 
 
AULA 4 – CONCORDÂNCIA VERBAL – QUE / QUEM 
QUE 
O verbo concorda com o antecedente do pronome QUE: 
Ex: 
 Fui eu que fiz a atividade. 
QUEM 
O verbo concorda OU com o antecedente do pronome 
QUEM ou se mantém na 3ª pessoa do singular: 
Ex: 
 Fui eu quem comprei. 
 Fui eu quem comprou. 
 
 
 
AULA 5 – CONCORDÂNCIA VERBAL – NOMES 
PRÓPRIOS NO PLURAL 
Nomes próprios com artigo  verbo concorda com o artigo 
Nomes próprios sem artigo  verbo no singular 
Ex: 
 Os Estados Unidos são uma grande potência. 
 Estados Unidos é uma grande potência. 
 
 
 
AULA 6 – CONCORDÂNCIA VERBAL – SUBSTANTIVO 
COLETIVO 
Verbo permanece no singular, pois o verbo concorda com 
o substantivo coletivo e não com a ideia de grupo que ele 
representa: 
Ex: 
 A matilha correu pelas ruas. (coletivo de cães, 
porém com verbo no singular, concordando com 
o sujeito, e não com a ideia de grupo de cães 
que ele representa) 
 
Entretanto, se o coletivo estiver no plural, o verbo ficará no 
plural também, já que concorda com o sujeito: 
Ex: 
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CONCORDÂNCIA VERBAL 
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3 
 As matilhas correram pelas ruas. 
Assim: Coletivo no singular  verbo no singular 
 Coletivo no plural  verbo no plural 
 
 
 
AULA 7 - CONCORDÂNCIA VERBAL – CONJUNÇÃO 
OU 
Conjunção OU com valor EXCLUDENTE  verbo no 
SINGULAR 
Conjunção OU com valor NÃO EXCLUDENTE  verbo no 
PLURAL 
Ex 1: 
 João OU Maria viajará amanhã. (Um dos dois 
viajará. Valor excludente. Verbo no singular) 
Ex 2: 
 Morango OU uva me apetecem no café da 
manhã. (Ambos me apetecem. Tanto faz. Verbo 
no plural) 
 
 
 
AULA 8 - CONCORDÂNCIA VERBAL – SILEPSE 
Silepse = concordância do verbo com um termo 
subentendido na oração, e não com o que está explícito. 
Ex: 
 Todos (nós) nesta sala somos brasileiros. 
“Nós” está subentendido na oração, portanto, o verbo “ser” 
concorda com esse termo, em pessoa. 
Mas por que escrever “Todos (nós) nesta sala somos 
brasileiros” em vez de “Todos nesta sala são brasileiros”? 
Porque no caso na primeira oração, eu estou me incluindo 
entre estes brasileiros. Já na segunda, não. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CONCORDÂNCIA NOMINAL 
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1 
AULA 1 - 1 ADJETIVO + 2 SUBSTANTIVOS 
Concordância nominal = Concordância entre nomes 
Regra geral da concordância nominal 
Artigo, adjetivo, numeral e pronome concordam com o 
substantivo. 
Ex: 
 Vendi meu velho carro (adjetivo concordando 
com o substantivo) 
 
1 adjetivo + 2 substantivos (adjetivo anteposto) 
Quando anteposto, o adjetivo concordará com o 
substantivo mais próximo dele: 
Ex: 
 Saboreei um delicioso mamão e maçã. 
 
2 substantivos + 1 adjetivo (adjetivo posposto) 
Quando posposto, o adjetivo ou concordará com a 
totalidade dos substantivos (se ele estiver caracterizando 
todos), prevalecendo o masculino, ou concordará apenas 
com o mais próximo a ele (caso a característica não 
englobe todos os substantivos): 
Ex: 
 Loja de moto e carro usados. (se “usados” se 
referir tanto às motos quanto aos carros, ficará 
no masculino plural). 
Ex: 
 Comi arroz e carne bovina. (“bovina” não serve 
para caracterizar “arroz”, apenas “carne”, 
portanto, concorda apenas este último). 
 
 
AULA 2 – TERMOS ESPECÍFICOS (PARTE 1) 
é bom / é necessário / é proibido 
Se HOUVER um determinante acompanhando estes 
termos na oração, HAVERÁ CONCORDÂNCIA. 
Se NÃO HOUVER um determinante acompanhando estes 
termos na oração, NÃO HAVERÁ CONCORDÂNCIA, 
ficando o termo no singular masculino. 
Esse determinante geralmente será um artigo. 
Ex 1: 
 Tranquilidade é necessário sempre. (sem 
determinante, o termo fica no singular masculino) 
 A tranquilidade é necessária sempre. (com 
determinante, o termo concorda com o 
substantivo) 
Ex 2: 
 Calma é bom em qualquer momento. 
 A calma é boa em qualquer momento. 
Ex 3: 
 Proibido entrada com animais. 
 Proibida a entrada com animais. 
anexo / obrigado / incluso / próprio / quite 
Todos estes são termos adjetivos, portanto, 
CONCORDARÃO com o substantivo. 
Ex: 
 Seguem anexas as petições. 
 Obrigado, disse ele. Obrigada, disse ela. 
 As taxas já estão inclusas. 
 Elas próprias consertaram a pia. 
 Nós estamos quites com o banco. 
 
AULA 3 – TERMOS ESPECÍFICOS (PARTE 2) 
alerta / menos 
São termos INVARIÁVEIS. 
Ex 1: 
 O aluno estava alerta. 
 Os alunos estavam alerta. 
Ex 2: 
 O curso está menos complicado. 
 A prova está menos difícil. 
 
meio 
Com função de advérbio: INVARIÁVEL 
Ex: 
 As crianças chegaram meio cansadas. 
Com função de adjetivo: VARIÁVEL 
Ex: 
 Ele disse meias verdades. 
CONCORDÂNCIA NOMINAL 
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2 
 
todo / toda / todo o / toda a 
Todo / toda = sentido de qualquer 
Ex: 
 Todo homem tem sonhos. 
Todo o / toda a = sentido de inteiro 
Ex: 
 Toda a casa foi demolida. 
só 
SÓ, com sentido de SOMENTE = advérbio (invariável) 
SÓ, com sentido de SOZINHO = adjetivo (variável) 
Ex 1: 
 Só ele acordou tarde (somente = advérbio) 
Ex 2: 
 Eles viajaram sós (sozinhos = adjetivo) 
 
a sós 
Expressão INVARIÁVEL. 
Ex: 
 Ele preferiu ficar a sós. 
 
 
AULA 4 – TERMOS ESPECÍFICOS (PARTE 3) 
bastante / muito 
Estes termos são equivalentes, e ambos podem ter função 
de ADJETIVO ou de ADVÉRBIO. 
Quando adjetivos, são variáveis. 
Quando advérbios, são invariáveis. 
Ex 1: 
 As crianças estão muito felizes. 
 As crianças estão bastante felizes. 
Ambos, com função de ADVÉRBIO, ficam invariáveis. 
Ex 2: 
 Havia muitas crianças naquele local. 
 Havia bastantes crianças naquele local. 
Ambos, com função de ADJETIVO, são variáveis. 
ORAÇÕES INTERCALADAS 
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1 
AULA 1 – CONCEITOS GERAIS 
Essas orações são independentes e se encaixam na 
oração principal para: 
 explicar 
 dar uma opinião 
 fazer uma advertência 
 
São isoladas por: 
 vírgulas 
 travessão 
 parênteses 
Ex: 
Aguardamos ansiosos, disseram os alunos, pela entrega 
dos resultados. 
O. Principal O. Intercalada O. Principal 
No exemplo acima, temos a oração intercalada oferecendo 
uma explicação sobre a oração principal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ORTOGRAFIA 
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1 
AULA 1 – CONCEITOS BÁSICOS 
Ortografia refere-se à escrita correta das palavras. 
Dica 1 
SONS PARECIDOS de PALAVRAS DE MESMA FAMÍLIA 
 escritos com a mesma letra. 
Ex: ATRÁS – ATRASADO – ATRASAR 
Dica 2 
Em relação ao uso do X e CH, após DITONGOSEMPRE 
SE USA X. 
Ex: TROUXA, FAIXA, PEIXE 
Dica 3 
Observar o RADICAL da palavra. Radical é a parte fixa e 
invariável, que serve de base para palavras da mesma 
família. 
Ex: TERRA – TERRESTRE – TERRÁQUEO – 
TÉRREO – TERRENO – TERROSO – ATERRO 
– ENTERRO 
Radical: TERR 
Assim, as palavras de uma mesma família possuem o 
mesmo radical, ao qual são acrescidos prefixos ou sufixos: 
Ex: ATERRO 
A = prefixo 
TERR = radical 
O = sufixo 
 
Regras básicas dos sufixos 
Sufixos EZ e EZA 
Estes sufixos indicam QUALIDADE ou ESTADO, e são 
grafados com Z: 
SURDEZ, VIUVEZ, BELEZA, PUREZA, LIMPEZA. 
Sufixos ES, ESA e ISA 
Estes sufixos indicam NACIONALIDADE, PROFISSÃO ou 
ESTADO SOCIAL, e são grafados com S: 
FRANCÊS, POETISA, BURGUÊS. 
Sufixo OSO 
Indica ESTADO e é grafado com S: 
CHUVOSO 
Sufixo IZ 
Indica AÇÃO ou FORMA SUBSTANTIVOS MASCULINOS: 
JUIZ (ato de julgar), ATRIZ (feminino de ator). 
 
 
 
AULA 2 – PARÔNIMOS E HOMÔNIMOS 
Parônimos 
Parônimos são palavras que têm: 
 SOM parecido 
 SIGNIFICADO e GRAFIA diferentes 
Veja alguns: 
ALTO (altura) – Homem alto. 
AUTO (carro) – Troquei meu auto. 
 
DESCRIÇÃO - ato de descrever 
DISCRIÇÃO - ato de ser discreto 
 
EMIGRANTE - alguém que sai de um país ou região 
IMIGRANTE - alguém que chega a um país ou região 
 
MAL – oposto de BEM 
MAU – oposto de BOM 
 
VIAGEM – substantivo 
VIAJEM – verbo VIAJAR conjugado na 3ª pessoa 
 
TRÁFEGO – trânsito 
TRÁFICO – comércio ilegal 
 
Homônimos 
Homônimos são palavras que têm: 
 SOM e GRAFIA iguais 
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ORTOGRAFIA 
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2 
 SIGNIFICADO diferente 
Veja alguns: 
SÃO – verbo ser conjugado na 3ª pessoa 
SÃO – adjetivo relativo a SADIO 
SÃO – relativo a SANTO (São Paulo) 
 
SER – verbo 
SER – substantivo 
 
CEDO – verbo ceder 
CEDO – advérbio 
 
 
 
AULA: 3 – USO DOS PORQUÊS 
POR QUE 
Início de pergunta. Exemplo: 
Por que você se atrasou hoje? 
PORQUE 
Usado para respostas. Exemplo: 
Atrasei-me porque tive um imprevisto. 
POR QUÊ 
Final de perguntas. Exemplo: 
Você se atrasou hoje, por quê? 
PORQUÊ 
É um substantivo e equivale a MOTIVO, sendo 
antecedidopelo artigo O. Exemplo: 
Qual o porquê de você ter se atrasado? (ou seja, “Qual o 
MOTIVO de você ter se atrasado?”) 
 
 
 
AULA 4 – USO DO MAIS E MAS 
MAIS 
Indica INTENSIDADE, ADIÇÃO 
Exemplos: 
 Gosto mais de você. 
 Preciso fazer mais viagens. 
MAS 
Indica uma ADVERSIDADE, ou seja, uma oposição entre 
dois fatos, e equivale a PORÉM: 
Exemplos: 
 Estudei bastante, mas fui mal na prova. 
 Corri, mas não cheguei a tempo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REGRAS DE PONTUAÇÃO 
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1 
AULA 1 – VÍRGULA: QUANDO DEVE SER USADA 
 
Caso 1 – Separar termos, enumerando-os 
Ex: Necessitamos comprar papel, canetas, borracha, 
lápis. 
 
Caso 2 – Separar orações independentes 
Ex: Elas chegaram cedo, falaram sobre o assunto, 
resolveram tudo. 
 
Caso 3 - Separar vocativo 
Ex: Paula, venha aqui. 
 
Caso 4 - Antes de conjunções adversativas e 
conclusivas 
Adversativas: 
MAS, POREM, CONTUDO, TODAVIA, ENTRETANTO, 
NO ENTANTO 
Ex: Ele sempre se dedicou à empresa, porém nunca 
foi promovido. 
 
Conclusivas: 
LOGO, PORTANTO, POR ISSO, ENTÃO 
Ex: Ele sempre se dedicou à empresa, então foi 
promovido. 
 
 
AULA 2 – VÍRGULA: QUANDO PODE SER USADA 
Separar oração principal de subordinada adverbial 
Ex: Ele foi promovido, embora não se dedicasse 
muito à empresa. 
Nesse caso o uso da vírgula é FACULTATIVO. 
 
 
 
 
AULA 3 – VÍRGULA: QUANDO NÃO USÁ-LA 
Caso 1 - Antes da conjunção E com valor ADITIVO 
Ex: O diretor e os assessores se reuniram ontem. 
 
Caso 2 - Antes da conjunção OU 
Ex: Não sei se ele trabalha ou estuda. 
 
 
AULA 4 – USO DO PONTO E VÍRGULA (;) E DOIS 
PONTOS (:) 
Ponto e Vírgula 
Usado entre orações coordenadas para marcar uma 
pausa mais forte que a da vírgula, mas sem encerrar a 
ideia. 
Ontem você reclamou do arroz; hoje, do feijão. 
Usado para separar orações coordenadas que já 
possuem muitas vírgulas. 
Ela, rapidamente, quis acionar a policia; o 
marido, porém, mais tranquilo, resolveu o 
problema sozinho. 
 
Dois pontos 
Usado para: 
 Indicar uma citação 
Já no avião, a aeromoça disse: “senhores, favor 
apertarem os cintos”. 
 
 Explicar / detalhar algo dito anteriormente 
Letícia viajou para dois países: Suíça e Espanha. 
 
 
 
 
 
 
 
REGRAS DE PONTUAÇÃO 
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2 
AULA 5 – USO DAS RETICÊNCIAS (...) E ASPAS (“) 
Reticências 
As reticências: 
 Marcam uma interrupção antes de a frase terminar. 
 Indicam que há continuidade no que está sendo dito. 
Isso serve para: 
 Leitor imaginar o que está implícito 
E mais um dia chegou ao fim... 
 
 Indicar hesitação, gagueira, surpresa 
Então... eu não sei como te dizer isso... mas 
gostaria de ir ao cinema? 
 
 Indicar que uma frase não está transcrita por 
inteiro 
“(...) ou numa casinha de sapê (...)” 
 
Aspas 
As aspas servem para: 
 Indicar citação de outros autores em meio a um 
texto 
Como diria Cazuza, “o tempo não para”. 
 
 Indicar gírias ou termos populares 
Ela o chamou de “X9” perante todos. 
 
 Indicar ironia 
Ele pagou “apenas” um milhão pela casa. 
 
 
 
 
 
 
AULA 6 – USO DO TRAVESSÃO () E PARÊNTESES () 
Travessão 
O travessão serve para: 
 Indicar mudança de interlocutor em um diálogo 
- Como foi o final de semana? 
- Foi ótimo! Viajei com amigos. 
 
 Separar orações, especificando-as 
Avante! – gritou o general. 
 
 Evidenciar uma palavra ou expressão 
Os veículos a gasolina estão sendo substituídos 
por outros – principalmente bicicletas – para 
preservar a natureza. 
 
Parênteses 
Os parênteses servem para: 
 Isolar informações que não se encaixam na 
sequência lógica do enunciado, mas que é 
conveniente expressar. 
Entre as melhores canções de 2013, apenas três 
(pasmem!) são nacionais. 
ACENTUAÇÃO GRÁFICA 
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1 
AULA 1 – DIVISÃO SILÁBICA E SÍLABA TÔNICA 
Divisão Silábica 
Monossílaba 1 sílaba 
Dissílaba 2 sílabas 
Trissílaba 3 sílabas 
Polissílaba 4 ou mais sílabas 
 
Sílaba Tônica 
Oxítona sílaba tônica é a última 
Paroxítona sílaba tônica é a penúltima 
Proparoxítona sílaba tônica é a antepenúltima 
 
 
AULA 2 – DIVISÃO SILÁBICA E ENCONTRO 
VOCÁLICO 
Ditongo 2 vogais na mesma sílaba 
Tritongo 3 vogais na mesma sílaba 
Hiato 2 vogais pronunciadas separadamente 
 
 
AULA 3 – REGRAS DE ACENTUAÇÃO - 
MONOSSÍLABAS 
As monossílabas se dividem em átonas e tônicas. 
Átona não possui acentuação 
Tônica possui acentuação - sempre terminadas 
em A(s), E(s) ou O(s). 
 
 
AULA 4 – REGRAS DE ACENTUAÇÃO – DUAS OU 
MAIS SÍLABAS 
OXÍTONAS ACENTUADAS 
São as terminadas em A(s), E(s), O(s), Em, ENS. 
Ex: sofá, jacaré, vovó, porém, reféns 
 
PAROXÍTONAS ACENTUADAS 
São as terminadas em R, I(s), N, L, US, X, UM, UNS, A(s), 
DITONGO. 
Ex: caráter, lápis, pólem, fácil, Vênus, tórax, álbum, 
órfã, sócio 
PROPAROXÍTONAS ACENTUADAS: 
Todas as proparoxítonas são acentuadas. 
Ex: árvore 
 
 
AULA 5 – ACENTUAÇÃO DE DITONGOS E HIATOS 
DITONGOS 
São acentuados os ditongos ÉU, ÉI, ÓI (seguidos ou não 
de S) das palavras OXÍTONAS. 
Ex: herói, céu, cruéis 
 
HIATOS 
São acentuadas as vogais I e U dos hiatos DESDE QUE: 
 sejam a 2ª vogal do hiato; 
Ex: saída 
 não formem ditongo com a vogal anterior; 
Ex: Suíça 
 estejam sozinhos na sílaba, ou sucedidos por S; 
Ex: Thaís 
 não sejam seguidos de NH. 
Ex: rainha 
 
 
AULA 6 – ACENTUAÇÃO DE VERBOS E DERIVADOS 
TER E VIR na 3ª pessoa 
 do singular: SEM acento. 
Ex: Ele tem. Ele vem. do plural: COM acento. 
Ex: Eles têm. Eles vêm. 
ACENTUAÇÃO GRÁFICA 
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CONTER E CONVIR na 3ª pessoa 
 do singular: COM acento AGUDO. 
Ex: Ele contém. Ele convém. 
 
 do plural: COM acento CIRCUNFLEXO. 
Ex: Eles contêm. Eles convêm. 
 
CRER, DAR, LER, VER na 3ª pessoa do modo 
subjuntivo 
 do singular: COM acento 
Ex: Ele crê. Ele dê. Ele lê. Ele vê. 
 do plural: SEM acento 
Ex: Eles creem. Eles deem. Eles leem. Eles 
veem. 
 
DESCRER, RELER, REVER (verbos derivados de crer, 
ler e ver) na 3ª pessoa do modo subjuntivo 
MESMA REGRA DOS VERBOS PRIMITIVOS ACIMA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CRASE 
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AULA 1 – QUANDO USAR 
Crase = Fusão de PREPOSIÇÃO A + ARTIGO A 
A crase é usada: 
 Antes de palavras femininas, que podem ser 
substituídas por um termo masculino semelhante: 
Ex: Fui AO mercado. 
A (preposição) + O (artigo) = AO 
 Fui À farmácia. 
A (preposição) + A (artigo) = À 
 
 Indicando Horário Exato 
Ex: Sairei daqui às duas horas. 
Observação: quando for indicativo de duração, NÃO 
se usa crase: 
Ex: Estou aqui desde as duas horas. 
DESDE = duração. SEM CRASE. 
 
 Com expressões À MEDIDA QUE, ÀS VEZES, À 
NOITE, À TARDE, À DIREITA, À ESQUERDA. 
Obs: com estas expressões, sempre se usa crase! 
Ex: Vire à esquerda. 
 
 Com a expressão À MODA DE (tanto explícita quanto 
subentendida) 
Obs: com esta expressão, sempre se usa crase! 
Ex: Quero um bife à milanesa. (expressão “à moda” 
subentendida) 
 
 
AULA 2 – QUANDO NÃO USAR 
A crase não é usada: 
 Antes de palavras masculinas. 
 Antes de verbos. 
 Antes de artigos indefinidos (UM, UNS, UMA, UMAS). 
 Antes de pronomes pessoais. 
 Antes de pronomes indefinidos. 
 Antes de pronomes demonstrativos. 
 Quando o A estiver no SINGULAR e a palavra 
seguinte no PLURAL 
Ex: Refiro-me a histórias de terror. 
 Com preposições que não sejam a preposição A 
Ex: Reunião marcada para as oito horas. 
 Antes de numerais que não indiquem horário exato ou 
que indiquem duração de tempo. 
Ex: As cinco pessoas na fila estão cansadas. 
 A reunião terá de duas a três horas. 
 Entre palavras repetidas 
Ex: Dia a dia. 
 
 
AULA 3 – CASOS ESPECIAIS 
Nomes de Locais 
Dica para memorização: 
 Quem VAI A e volta DA, crase HÁ. 
 Quem VAI A e VOLTA DE, crase PRA QUÊ? 
Ex: Fui à Itália. Voltei da Itália. HÁ CRASE! 
Fui a Barcelona. Voltei de Barcelona. NÃO HÁ 
CRASE. 
 
Pronomes Demonstrativos AQUELE, AQUELA e 
AQUILO 
Faz-se a substituição destes pronomes por ESTE, ESTA 
ou ISTO. Se nesta substituição a preposição A aparecer, 
então AQUELE, AQUELA ou AQUILO serão acentuados. 
Ex: Refiro-me àquele filme. 
Refiro-me a este filme. 
 
Antes de A QUAL 
Passa-se a expressão para o masculino. Se for possível, 
haverá crase nesta expressão. 
Ex: A mulher à qual me referi está aqui. 
 O homem ao qual me referi está aqui. 
 
CRASE 
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Antes de A QUE / A DE 
Com estas expressões utiliza-se a crase se houver um 
termo feminino subentendido: 
Ex: Esta rua é paralela à (rua) que passamos. 
Para ter certeza, basta trocar a palavra feminina por um 
termo masculino equivalente: 
Ex: Este lugar é paralelo ao (lugar) que passamos. 
 
Antes das palavras TERRA, CASA e DISTÂNCIA 
Se estas palavras estiverem DETERMINADAS, HÁ crase. 
Se NÃO, NÃO. 
Ex 1: Os navegantes chegaram a terra. = SEM 
DETERMINAÇÃO 
Os navegantes chegaram à terra de seus 
familiares. = COM DETERMINAÇÃO 
Ex 2: Chegamos a casa. = SEM DETERMINAÇÃO 
Chegamos à casa de minha mãe. = COM 
DETERMINAÇÃO 
Ex 3: Mantenha-se a distância. = SEM 
DETERMINAÇÃO 
Mantenha-se à distancia de dois quilômetros. = 
COM DETERMINAÇÃO. 
 
 
AULA 4 – EVITANDO AMBIGUIDADE 
Observe quatro exemplos de casos nos quais a crase evita 
ambiguidade: 
 
Ex 1: A mulher correu as cortinas (sentido de puxar as 
cortinas). 
A mulher correu às cortinas (sentido de correr em 
direção às cortinas). 
 
Ex 2: O homem pinta a máquina (homem pintando uma 
máquina). 
O homem pinta à maquina (homem usando uma 
máquina para pintar algo). 
 
 
Ex 3: Chegou a noite (escureceu). 
Chegou à noite (alguém chegou quando já 
estava de noite). 
 
Ex 4: Ela cheira a rosa (ela aspira o perfume de uma 
rosa). 
Ela cheira à rosa (ela tem o perfume de uma 
rosa). 
SEMÂNTICA 
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AULA 1 – LINGUAGEM, LÍNGUA E FALA 
LINGUAGEM 
Não Verbal: São pinturas, gestos, sinais, placas etc. 
Verbal: São as palavras. Subdivide-se em LÍNGUA e 
FALA. 
Língua: UNIVERSAL (um grupo de pessoas que 
fala um mesmo idioma, por exemplo); 
Fala: INDIVIDUAL (apesar de falarmos um 
mesmo idioma, cada um tem suas características 
próprias, seja de sotaque, uso de gírias etc.). 
 
 
AULA 2 – SIGNO, SIGNIFICADO E SIGNIFICANTE 
Linguagem: representação da realidade. 
Referente: objeto real. 
Signo: representação desse objeto. O signo possui um 
significado e um significante: 
 Significante: é o som e o corpo da palavra. 
Significado: é o conceito que nos vem à cabeça 
quando ouvimos ou lemos esse significante. 
 
 
AULA 3 – DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO 
Denotação: significado do dicionário. Sentido real. 
Conotação: sentido figurado. 
Sinonímia: significado igual ou muito semelhante 
(sinônimos) 
Antonímia: significado oposto (antônimos) 
 
 
AULA 4 – PARÔNIMOS E HOMÔNIMOS 
Parônimos 
Palavras com: 
 SOM PARECIDO 
 SIGNIFICADO e GRAFIA DIFERENTES 
Veja alguns: 
ALTO (altura) – Homem alto. 
AUTO (carro) – Troquei meu auto. 
 
DESCRIÇÃO - ato de descrever 
DISCRIÇÃO - ato de ser discreto 
 
EMIGRANTE - alguém que sai de um país ou região 
IMIGRANTE - alguém que chega a um país ou região 
 
MAL – oposto de BEM 
MAU – oposto de BOM 
 
VIAGEM – substantivo 
VIAJEM – verbo VIAJAR conjugado na 3ª pessoa 
 
TRÁFEGO – trânsito 
TRÁFICO – comércio ilegal 
 
Homônimos 
 Palavras com SOM E GRAFIA IGUAL 
 SIGNIFICADO DIFERENTE 
 
Veja alguns: 
SÃO – verbo ser conjugado na 3ª pessoa 
SÃO – adjetivo relativo a SADIO 
SÃO – relativo a SANTO (São Paulo) 
 
SER – verbo 
SER – substantivo 
 
CEDO – verbo ceder 
CEDO – advérbio 
 
SEMÂNTICA 
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AULA 5 – SENTIDO DAS PALAVRAS 
Sentido Literal: sentido próprio, ao pé da letra. 
Não Literal: sentido figurado, desviado do real. 
Ambiguidade: é o mesmo que duplo sentido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VARIAÇÕES LINGUISTICAS 
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AULA 1 – VARIAÇÃO FÔNICA 
Variação Fônica 
Variação quanto ao SOM de uma palavra. 
 
Exemplos 
 supressão do R ao final dos verbos: 
FALAR – FALÁ 
VENDER – VENDÊ 
 
 Inclusão de letras que não deveriam estar ali: 
VOAR – AVOAR 
LEMBRAR – ALEMBRAR 
 
 Abreviações indevidas: 
VOCÊ – OCÊ 
ESTÁ – TÁ 
 
 Inversão no posicionamento das letras: 
LAGARTIXA – LARGATIXA 
ESTUPRO – ESTRUPO 
 
 
AULA 2 – VARIAÇÃO MORFOLÓGICA 
Variação Morfológica 
Variação quanto à GRAFIA de uma palavra. 
 
Exemplos 
 Duzentas gramas de presunto. 
Quando nos referimos a peso, deve-se usar o numeral no 
masculino: 
Duzentos gramas de presunto. 
 
 Atenção à concordância nominal e verbal: 
Os amigo (ERRADO) 
Os amigos (CORRETO) 
 
Três pão francês (ERRADO) 
Três pães franceses (CORRETO) 
 
 
AULA 3 – VARIAÇÃO LÉXICA 
Léxico 
Conjunto de palavras que usamos para nos expressar. 
 Arcaísmo: utilização de palavras que já caíram em 
desuso. 
Ex: reclame (comercial), broto (para referir-
se a alguém bonito). 
 
 Neologismo: palavras recém criadas. 
Ex:

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