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GRAMÁTICA CLASSES DE PALAVRAS - SUBSTANTIVO Copyright © 2015 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 – CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO TIPO Comum ou próprio Substantivo Comum: designa todos os seres, de forma genérica. Ex: cidade, menino, cachorro. Substantivo Próprio: designa os seres de forma particular. Ex: Londres, Paulo, Scooby. Concreto ou abstrato Substantivo Concreto: designa o ser que existe, independentemente de outros seres, podendo ser do mundo real ou imaginário. Ex: mulher, cadeira, cobra, Brasília, saci, fantasma. Substantivo Abstrato: designa seres que dependem de outros para se manifestar ou existir. Ex: Beleza. Ela não existe por si só, depende de outro ser para se manifestar, um ser que possua beleza. Portanto, a palavra beleza é um substantivo abstrato. Simples ou composto Substantivo Simples: formado por um único elemento ou radical. Ex: flor, tempo. Substantivo Composto: formado por dois ou mais elementos. Ex: beija-flor, passatempo. Primitivo ou derivado Substantivo Primitivo: não deriva de nenhuma outra palavra da própria língua portuguesa. Ex. limão. Substantivo Derivado: origina-se de outra palavra. Ex. limoeiro. AULA 2 – CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO GÊNERO Classificação quanto ao gênero Quanto ao gênero um substantivo pode ser classificado em feminino ou masculino. Substantivos Biformes (=duas formas): quando possuem duas formas, uma para o masculino e outra para o feminino. Ex: gato – gata, homem – mulher. Substantivos Uniformes: apresentam uma única forma, que serve tanto para o masculino quanto para o feminino. Subdivididos em: Epicenos: têm um só gênero e geralmente nomeiam animais. Ex: cobra macho e cobra fêmea. Sobrecomuns: têm um só gênero e geralmente nomeiam pessoas. Ex: criança, testemunha. Comuns de Dois: indicam o sexo das pessoas através do artigo. Ex: o colega e a colega. AULA 3 – CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO NÚMERO Classificação quanto ao número Quanto ao número, um substantivo pode ser classificado em singular, que indica um ser ou um grupo de seres; ou plural, que indica mais de um ser ou grupo de seres. AULA 4 – CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO GRAU Classificação quanto ao grau Grau Normal - Indica um ser de tamanho considerado normal. Ex: carro Grau Aumentativo - Indica o aumento do tamanho do ser. Classifica-se em: Analítico = o substantivo é acompanhado de um adjetivo que indica grandeza. Ex: carro grande. Sintético = um sufixo indicador de aumento é acrescido ao substantivo. Ex: carrão. Grau Diminutivo - Indica a diminuição do tamanho do ser. Pode ser: Analítico = substantivo acompanhado de um adjetivo que indica pequenez. Ex: casa pequena. Sintético = um sufixo indicador de diminuição é acrescido ao substantivo. Ex: casinha. CLASSES DE PALAVRAS – ARTIGO Copyright © 2015 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULAS 1 E 2 – ARTIGO E OBSERVAÇÕES Artigo é a palavra que define ou não o substantivo, além de indicar seu gênero e o número. Artigos Definidos: determinam os substantivos de maneira precisa: o, a, os, as. Ex: Comprei a casa. Artigos Indefinidos: determinam os substantivos de maneira vaga: um, uma, uns, umas. Ex: Comprei uma casa. CLASSES DE PALAVRAS – ADJETIVO Copyright © 2015 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 – CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO TIPO Simples: Formado por um só radical. Ex: escuro Composto: Formado por mais de um radical. Ex: azul- escuro Primitivo: Dá origem a outros adjetivos. Ex: magro Derivado: Provém de outro adjetivo. Ex: magrelo Locução adjetiva = expressão que equivale a um adjetivo. Junção de palavras para qualificar a mesma coisa. Geralmente, uma preposição + um substantivo. Ex: aves da noite = aves noturnas. AULA 2 – FLEXÃO DOS ADJETIVOS EM GÊNERO, NÚMERO E GRAU Gênero Biformes - têm duas formas, sendo uma para o masculino e outra para o feminino. Ex: mau e má. Uniformes - têm uma só forma tanto para o masculino quanto para o feminino. Ex: homem feliz e mulher feliz. Número Plural dos adjetivos simples Os adjetivos simples flexionam-se no plural de acordo com as regras estabelecidas para a flexão numérica dos substantivos simples. Ex: mau – maus Caso o adjetivo seja uma palavra que também exerça função de substantivo, ficará invariável. Ex: a palavra cinza é originalmente um substantivo, porém, se estiver qualificando um elemento, funcionará como adjetivo. Ficará, então, invariável: camisas cinza. Plural dos adjetivos compostos Adjetivo composto é aquele formado por dois ou mais elementos. Apenas o último elemento concorda com o substantivo a que se refere; os demais ficam no singular. Ex: paredes verde-claras. Caso um dos elementos que formam o adjetivo composto seja um substantivo adjetivado, todo o adjetivo composto ficará invariável. Ex: a palavra rosa é originalmente um substantivo, porém, se estiver qualificando um elemento, funcionará como adjetivo. Ex: Camisas rosa Caso se ligue a outra palavra por hífen, formará um adjetivo composto; como é um substantivo adjetivado, o adjetivo composto inteiro ficará invariável. Ex: camisas rosa-claro. Grau Comparativo O comparativo pode ser de igualdade, de superioridade ou de inferioridade: Ex 1: Sou tão alto quanto você. Comparativo De Igualdade Ex 2: Sou mais alto (do) que você. Comparativo De Superioridade Analítico Ex 3: O Sol é maior (do) que a Terra. Comparativo De Superioridade Sintético Ex 4: Sou menos alto (do) que você. Comparativo De Inferioridade Superlativo O superlativo expressa qualidades num grau muito elevado ou em grau máximo. O grau superlativo pode ser absoluto ou relativo: Superlativo Absoluto: ocorre quando a qualidade de um ser é intensificada. Apresenta-se nas formas: Analítica: a intensificação se faz com o auxílio de palavras que dão ideia de intensidade (advérbios). Ex: O aluno é muito inteligente. Sintética: a intensificação é feita através do acréscimo de sufixos. Ex: O secretário é inteligentíssimo. Superlativo Relativo: ocorre quando a qualidade de um ser é intensificada em relação a um conjunto de seres. Essa relação pode ser: De Superioridade: Clara é a mais bela da sala. De Inferioridade: Clara é a menos bela da sala. CLASSES DE PALAVRAS – NUMERAL Copyright © 2015 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 – NUMERAL Cardinais: indicam contagem, medida. É o número básico. Ex: um, dois, mil. Ordinais: indicam a ordem ou lugar do ser numa série dada. Ex: primeiro, segundo, centésimo. Fracionários: indicam parte de um inteiro, ou seja, a divisão dos seres. Ex: meio, terço. Multiplicativos: expressam ideia de multiplicação dos seres, indicando quantas vezes a quantidade foi aumentada. Ex: dobro, triplo, quíntuplo. Os numerais variam em gênero e número. Ex: segundo(a), terceiro(s). PRONOME Copyright © 2017 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 – CLASSIFICAÇÃO Pronome é a palavra usada no lugar do nome, ou que se refere a ele. Existem seis tipos de pronomes: pessoais, possessivos, demonstrativos, indefinidos, relativos e interrogativos. Pessoais: substituem os substantivos, indicando diretamente as pessoas do discurso. Subdivididos em Pessoais do caso Reto, Obliquo e de Tratamento: Reto: eu, tu, ele, nós vós, eles. Obliquo: me, mim, comigo, te, ti, contigo, se, si, consigo, o(s), a(s), lo(s), la(s), lhe. Tratamento: Vossa Excelência, Vossa Eminência, Vossa Alteza... Possessivos: indicam posse. São eles: meu, minha, teu, tua, seu, sua, nosso, nossa, vosso, vossa.Demonstrativos: explicitam a posição de uma palavra em relação a outras. São: esse(a), este(a), aquele(a), aquilo, isso, isto... Indefinidos: se referem à terceira pessoa do discurso, dando-lhe sentido vago (impreciso) ou expressando quantidade indeterminada. Ex: algo, alguém, algum... Interrogativos: utilizados em frases interrogativas diretas ou indiretas. São: que, quem, qual, quanto... Relativos: indicam uma relação com um termo antecedente. São: que, quem, onde, como, quando, o qual, cujo, quanto... AULA 2 – USO DOS PRONOMES RELATIVOS Que Aplica-se a pessoas ou coisas. Se antecedido por preposição, está só pode ser monossilábica. Ex: Ela é a mulher que amei durante muitos anos. Há um momento em que precisamos mudar nossas atitudes. O qual (e suas variações de feminino e plural) Aplica-se para evitar duplo sentido: Ex: Não conheço o irmão da menina o qual se acidentou. (Se usássemos QUE não saberíamos ao certo se quem se acidentou foi a menina ou o irmão) Aplica-se quando o termo antecedente se encontra distante: Ex: O discurso foi pronunciado pelo prefeito, o qual causou muita indignação. (O QUAL refere-se a discurso, que se encontra distante, ao passo que a utilização de QUE nos remeteria a prefeito) Aplica-se com preposições de duas ou mais sílabas: Ex: A inveja é um mal contra o qual há poucos remédios. Quem Aplica-se a pessoas, e quando acompanhando um Verbo Transitivo Direto, sempre será acompanhado pela preposição A, resultando num Objeto Direto Preposicionado. Quando acompanhando um Verbo Transitivo Indireto, será antecedido pela preposição exigida por este. Ex: Ele é o professor a quem mais admiro (VTD). Conheci uma pessoa por quem me apaixonei (VTI) Quando não possuir antecedente, será denominado Relativo Indefinido. Ex: Quem muito quer, nada tem. Cujo (e suas variações de feminino e plural) Indica posse, sendo o termo antecedente denominado possuidor, e o termo consequente denominado possuído, sendo que com este último o pronome concordará em gênero e número. Ex: Esta é a árvore cujas flores brotam anualmente. Onde Refere-se a lugar. Ex: Não conheço a cidade onde nasceu meu pai. Quando não possui termo antecedente, é chamado de Relativo Indefinido Locativo. Ex: Onde há luz, há felicidade. Quanto Aplica-se a pessoas ou coisas e aparece após os pronomes indefinidos TANTO, TODO E TUDO (e suas variações para plural e feminino). http://www.stoodi.com.br/ PRONOME Copyright © 2017 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 2 Ex: Naquele país há tantas belezas quantas você possa imaginar. Como É classificado como pronome relativo quando aparece após os termos MODO, MANEIRA ou FORMA. Ex: Note o modo como ela escreve. Quando É classificado como pronome relativo quando antecedido por um nome que dê ideia de tempo, equivalendo a EM QUE. Ex: Bendita a hora quando você apareceu! AULA 3 - FUNÇÃO SINTÁTICA DOS PRONOMES RELATIVOS Recapitulando, pronome relativo é aquele que se relaciona com um termo antecedente. A partir dessa relação é possível reconhecermos a função desse pronome dentro do período, que pode ser de Sujeito, Objeto Direto, Objeto Indireto, Complemento Nominal, Predicativo do Sujeito, Agente da Passiva e Adjunto Adverbial. Um dos passos para descobrir sua função é decompor o período composto em períodos simples. Função sintática de sujeito Ex: Os alunos QUE estudaram bastante foram aprovados. Decompondo: Os alunos estudaram bastante. Os alunos foram aprovados. Neste exemplo o pronome relativo QUE retoma o sujeito ALUNOS, evitando sua repetição. Logo, ele assume a função de SUJEITO desta oração subordinada. Assim: Oração Principal: Os alunos foram aprovados Oração Subordinada: Que estudaram bastante. Função sintática de objeto indireto Ex: Aqueles são os livros de QUE você precisa. Decompondo: Aqueles são os livros. Você precisa dos livros. Agora, o pronome relativo ocupou o lugar da palavra LIVROS, evitando sua repetição. Visto que LIVROS é OBJETO INDIRETO do verbo PRECISAR, já que QUEM PRECISA, PRECISA DE alguma coisa, o pronome relativo QUE assume a função de OBJETO INDIRETO neste caso. A preposição DE anteposta ao pronome também dá indício dessa sua função. Função sintática de objeto direto Ex: Chegaram as pessoas QUE convidei para a festa. Decompondo: Chegaram as pessoas. Convidei as pessoas para a festa. Neste caso o pronome relativo ocupa a posição da palavra PESSOAS. Esta, por sua vez, é OBJETO DIRETO do verbo CONVIDAR, pois QUEM CONVIDA, CONVIDA ALGUÉM. Logo, ele assume a função de OBJETO DIRETO. Função sintática de complemento nominal Ex: São várias as peraltices de QUE as crianças são capazes. Neste exemplo, em vez da decomposição do período composto, podemos apenas transformá-lo num período simples (somente uma oração) e já ficará evidente a função do pronome. Assim: As crianças são capazes de várias peraltices. CAPAZES é um adjetivo, ou seja, se encaixa na classe dos NOMES. Se o pronome QUE neste caso insere a oração que relaciona essa capacidade às PERALTICES, pois as “crianças são capazes de várias peraltices”, ele assume a função de COMPLEMENTO NOMINAL, por completar o sentido do nome CAPAZES. Função sintática de predicativo do sujeito Ex: Admiro a grande pessoa QUE você é. Decompondo: Admiro você. Você é uma grande pessoa. A partir dessa decomposição, observamos que o pronome relativo faz a ligação entre o SUJEITO e uma característica desse sujeito, ou seja, seu PREDICATIVO. Portanto, ele assume aqui a função de PREDICATIVO DO SUJEITO. Função sintática de agente da passiva Ex: http://www.stoodi.com.br/ PRONOME Copyright © 2017 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 3 Aquela é a revista pela QUAL fui homenageada. Decompondo: Aquela é a revista. Fui homenageada pela revista. Aqui, o pronome relativo QUAL, ocupa o lugar da palavra REVISTA no segundo período. Visto que REVISTA é classificado como AGENTE DA PASSIVA, por ser executor de uma ação que está na voz passiva, e o pronome QUAL ocupa seu lugar, ele receberá, portanto, também essa classificação. Função sintática de adjunto adverbial Ex: Conheci a cidade ONDE meus pais nasceram. Decompondo: Conheci a cidade. Meus pais nasceram na cidade. O pronome ONDE aqui se relaciona com a palavras CIDADE. Esta, por sua vez, indica o LUGAR em que os pais NASCERAM, ou seja, atribui uma característica ao verbo NASCER. Dessa forma, a palavra CIDADE é um ADJUNTO ADVERBIAL do verbo nascer, e se o pronome ONDE se relaciona com ela, ele assume também essa função. http://www.stoodi.com.br/ FUNÇÕES DO PRONOME SE Copyright © 2015 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 – PARTÍCULA APASSIVADORA Como Partícula Apassivadora, o pronome SE serve para indicar que a frase está na voz passiva sintética. Para confirmar, pode-se colocar a frase na voz passiva analítica, como a seguir: Fazem-se unhas. Voz passiva analítica: Unhas são feitas. Alugam-se casas. Voz passiva analítica: Casas são alugadas. AULA 2 – ÍNDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO Como Índice de Indeterminação do Sujeito, o pronome SE serve para indicar que o Sujeito da oração é indeterminado. A voz é ativa. Neste caso, caso seja feita a tentativa de passá-la para a passiva analítica, não será possível: Necessita-se de voluntários para o hospital. Voz passiva analítica: Voluntários para o hospital são necessitados. a frase perde o sentido. AULA 3 – PRONOME SE REFLEXIVO O pronome SE adquire a forma de Pronome Reflexivo quando a ação praticada pelo sujeito for sobre si mesmo: Carolina vestiu-seperfeitamente. Ou seja, Carolina praticou sobre si mesma o ato de se vestir. Classificação Direto: complemento sem preposição. O menino se olhava no espelho. Indireto: complemento com preposição. O aluno resolvei dar-se uma chance. Recíproco: remete a um sujeito composto ou plural. Os dois boxeadores feriram-se. O garoto e a garota beijaram-se. http://www.stoodi.com.br/ CLASSES DE PALAVRAS – CONECTIVOS Copyright © 2015 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 – PREPOSIÇÃO É a palavra que estabelece uma relação entre dois ou mais termos da oração, vinculando-os, já que sem a preposição para uni-los, eles estariam isolados e sem sentido completo. Assim, é uma relação do tipo subordinada. AULA 2 – CONJUNÇÃO A conjunção liga orações. De acordo com o tipo de relação que estabelecem, as conjunções podem ser classificadas em coordenativas e subordinativas. Conjunções coordenativas São aquelas que ligam orações de sentido completo e independente. Subdividem-se em: Aditivas: ligam orações, expressando ideia de adição. Adversativas: ligam orações, expressando ideia de contraste. Alternativas: ligam orações, expressando ideia de alternância ou escolha. Conclusivas: ligam a oração anterior a uma oração que expressa ideia de conclusão ou consequência. Explicativas: ligam a oração anterior a uma oração que a explica, que justifica a ideia nela contida. Conjunções Subordinativas São aquelas que ligam duas orações, sendo uma dependente da outra. A oração dependente, introduzida pelas conjunções subordinativas, recebe o nome de oração subordinada. As conjunções subordinativas subdividem-se em integrantes e adverbiais: Integrantes: indicam que a oração subordinada por elas introduzida completa ou integra o sentido da principal. Introduzem orações que equivalem a substantivos. São QUE e SE. Adverbiais: indicam que a oração subordinada por elas introduzida exerce a função de adjunto adverbial da principal. Classificam-se em: Causais: indica a causa do que ocorreu na oração principal. Concessivas: introduz uma oração que expressa ideia contrária à da principal, sem, no entanto, impedir sua realização. Condicionais: introduzem uma oração que indica a hipótese ou a condição para que o fato da oração principal ocorra. Conformativas: introduzem uma oração em que se exprime que um fato está de acordo com outro. Finais: introduzem uma oração que expressa a finalidade ou o objetivo do que é retratado na oração principal. Proporcionais: introduzem uma oração que expressa um fato relacionado proporcionalmente à ocorrência da oração principal. Temporais: introduzem uma oração que acrescenta uma circunstância de tempo ao expresso na oração principal. Comparativas: introduzem uma oração que expressa ideia de comparação referente à oração principal. Consecutivas: introduzem uma oração que expressa a consequência da principal. CLASSES DE PALAVRAS – INTERJEIÇÃO Copyright © 2015 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 – INTERJEIÇÃO A interjeição exprime emoções, sensações, estados de espírito etc. A palavra que terá valor de interjeição SEMPRE virá acompanhada por um ponto de exclamação! VERBO Copyright © 2016 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 – CONCEITOS Verbo é a classe de palavras que se flexiona em pessoa, número, tempo, modo e voz. Composto por: Radical: É a parte invariável, que expressa o significado essencial do verbo. Tema: É o radical seguido da vogal temática que indica a conjugação a que pertence o verbo. São 3: o Primeira conjugação: terminado em AR; o Segunda conjugação: terminado em ER; o Terceira conjugação: terminado em IR. AULA 2 – VERBO REGULAR E IRREGULAR Regulares: possuem as desinências normais de sua conjugação, além de sua flexão não provocar alterações no radical. Ex: canto cantei cantarei cantava cantasse Irregulares: sua flexão provoca alterações no radical ou nas desinências. Ex: faço fiz farei fizesse AULA 3 – VERBO ANÔMALO, DEFECTIVO E AUXILIAR Anômalos: são aqueles que incluem mais de um radical em sua conjugação. Ex: IR - eu vou, eu fui, nós fomos, tu irás. Nota-se que o radical muda a cada pessoa. Defectivos: são aqueles que não apresentam conjugação completa. O verbo não poderá ser conjugado em alguma das pessoas. Auxiliares: são aqueles que compõem os tempos compostos e as locuções verbais. O verbo principal, quando acompanhado de verbo auxiliar, é expresso numa das formas nominais: infinitivo, gerúndio ou particípio. Ex: Vou espantar as moscas. Vou: auxiliar Espantar: principal no infinitivo AULA 4 – VERBO ABUNDANTE Verbos abundantes são aqueles que apresentam mais de uma forma de conjugação, ou seja, apresentam duas ou mais formas equivalentes para o mesmo tempo e pessoa. Ocorrem especialmente na forma do particípio do verbo, pois temos dois tipos de particípio, um com a forma regular, ou seja, com as terminações ADO(a), IDO(a), e um com a forma irregular, ou seja, com terminações diferentes destas previstas. Ex: ACEITAR - aceitado, aceito. AULA 5 – MODOS VERBAIS Classificam-se os tempos verbais quanto ao modo, à forma e ao tempo. Modo verbal Primeiramente, acerca do modo verbal, que trata das formas assumidas pelo verbo para expressar um fato, temos 3: Indicativo - indica uma certeza, uma realidade. Ex: Eu sempre estudo. Subjuntivo - indica uma dúvida, uma possibilidade. Ex: Talvez eu estude amanhã. Imperativo - indica uma ordem, um pedido. Ex: Estuda agora, menino. Forma Quanto à forma, também são 3, conhecidas como formas nominais: Infinitivo: verbo sem conjugação. Ex: lutar Particípio: sempre terminado em ADO ou IDO. Ex: lutado Gerúndio: sempre terminado em ANDO, ENDO, INDO. Ex: lutando. http://www.stoodi.com.br/ VERBO Copyright © 2016 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 2 AULA 6 – TEMPOS VERBAIS Tempo Os modos do indicativo e do subjuntivo admitem uma subdivisão por tempo. Temos o seguinte: Do indicativo Presente: Expressa um fato atual. Ex: Eu estudo nesta escola. Pretérito Imperfeito: Expressa um fato ocorrido num momento anterior ao atual, mas que não foi completamente terminado. Ex: Ele estudava aqui. Pretérito Perfeito: Expressa um fato ocorrido num momento anterior ao atual e que foi totalmente terminado. Ex: Ele estudou aqui. Pretérito-Mais-Que-Perfeito: Expressa um fato ocorrido antes de outro fato já terminado. Ex: Ele já estudara aqui quando os amigos chegaram. Futuro do Presente: Enuncia um fato que deve ocorrer num tempo vindouro com relação ao momento atual. Ex: Ele estudará as lições amanhã. Futuro do Pretérito: Enuncia um fato que pode ocorrer posteriormente a um determinado fato passado. Ex: Se eu tivesse tempo, estudaria mais. Do subjuntivo (QUE e SE) Presente: Enuncia um fato que pode ocorrer no momento atual. Ex: É conveniente que estude para o exame. Pretérito Imperfeito: Expressa um fato passado, mas posterior a outro já ocorrido. Ex: Eu esperava que ele vencesse o jogo. Pretérito Perfeito: Expressa um fato totalmente terminado num momento passado. Ex: Embora tenha estudado bastante, não passou no teste. Pretérito Mais-Que-Perfeito: Expressa um fato ocorrido antes de outro fato já terminado. Ex: Embora o teste já tivesse começado, alguns alunos puderam entrar na sala de exames. Futuro do Presente: Enuncia um fato posterior ao momento atual mas já terminado antes de outro fato futuro. Ex: Quandoele tiver saído do hospital, nós o visitaremos. AULA 7 – CORRELAÇÃO VERBAL Correlação verbal é a articulação entre os tempos e modos verbais, já estudados. A correta correlação contribui para o entendimento do que está sendo dito, inclusive desfazendo ambiguidades. Abaixo algumas correlações verbais corretas: Pretérito Perfeito do Indicativo + Pretérito mais que Perfeito do Indicativo Victor comeu a comida que pusera no prato. Aqui, o verbo pôr está no Pretérito mais que Perfeito do Indicativo, indicando uma ação que ocorreu anteriormente à representada pelo verbo comer, o qual está no Pretérito Perfeito do Indicativo. Futuro do Presente do Indicativo + Futuro do Subjuntivo Contarei a novidade quando ela estiver. Neste caso, o verbo contar, no Futuro do Presente do Indicativo, indica uma ação que ocorrerá futuramente, mas que depende de outra, representada pelo verbo estar, no Futuro do Subjuntivo. Futuro do Pretérito do Indicativo + Pretérito Imperfeito do Subjuntivo Eu contaria a novidade se ela estivesse aqui. O verbo contar, no Futuro do Pretérito do Indicativo, enuncia um fato que pode ocorrer no futuro, com a condição de que algo aconteça antes, como o representado pelo verbo estar, no Pretérito Imperfeito do Subjuntivo. Presente do Indicativo + Presente do Subjuntivo Exijo que ele esclareça o ocorrido. Tanto o verbo exigir quanto o esclarecer apresentam ações ocorridas no presente, estando os verbos no Presente do Indicativo e Presente do Subjuntivo respectivamente. http://www.stoodi.com.br/ CLASSES DE PALAVRAS – ADVÉRBIO Copyright © 2015 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 – ADVÉRBIO O advérbio modifica o sentido do verbo, do adjetivo e do próprio advérbio. Ele pode indicar, entre outros: Lugar: aqui, antes, dentro, ali, adiante, fora, acolá, atrás, além, lá, detrás, aquém, cá, acima, onde, perto, aí, abaixo, aonde, longe, debaixo, algures, defronte, nenhures, adentro, afora, alhures, nenhures, aquém, embaixo, externamente, a distância, à distância de, de longe, de perto, em cima, à direita, à esquerda, ao lado, em volta. Tempo: hoje, logo, primeiro, ontem, tarde, outrora, amanhã, cedo, dantes, depois, ainda, antigamente, antes, doravante, nunca, então, ora, jamais, agora, sempre, já, enfim, afinal, amiúde, breve, constantemente, entrementes, imediatamente, primeiramente, provisoriamente, sucessivamente, às vezes, à tarde, à noite, de manhã, de repente, de vez em quando, de quando em quando, a qualquer momento, de tempos em tempos, em breve, hoje em dia. Modo: bem, mal, assim, adrede, melhor, pior, depressa, acinte, debalde, devagar, às pressas, às claras, às cegas, à toa, à vontade, às escondidas, aos poucos, desse jeito, desse modo, dessa maneira, em geral, frente a frente, lado a lado, a pé, de cor, em vão e a maior parte dos que terminam em "-mente": calmamente, tristemente, propositadamente, pacientemente, amorosamente, docemente, escandalosamente, bondosamente, generosamente. Afirmação: sim, certamente, realmente, decerto, efetivamente, certo, decididamente, deveras, indubitavelmente. Negação: não, nem, nunca, jamais, de modo algum, de forma nenhuma, tampouco, de jeito nenhum. Dúvida: acaso, porventura, possivelmente, provavelmente, quiçá, talvez, casualmente, por certo, quem sabe. Intensidade: muito, demais, pouco, tão, em excesso, bastante, mais, menos, demasiado, quanto, quão, tanto, assaz, que (equivale a quão), tudo, nada, todo, quase, de todo, de muito, por completo, extremamente,intensamente, grandemente, bem (quando aplicado a propriedades graduáveis). Exclusão: apenas, exclusivamente, salvo, senão, somente, simplesmente, só, unicamente. Inclusão: ainda, até, mesmo, inclusivamente, também. Ordem: depois, primeiramente, ultimamente. FUNÇÕES DA PALAVRA QUE Copyright © 2015 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 – FUNÇÕES DA PALAVRA QUE Substativo Quando precedida por artigo e acentuada (quê); Quando tiver sentido de “qualquer” ou “algum”. Advérbio de intensidade Quando equivale a “quão”. Pronome adjetivo INDEFINIDO Quando o “que” estiver acompanhando um substantivo indefinindo-o. INTERROGRATIVO Quando estiver acompanhando um substantivo numa oração interrogativa. EXCLAMATIVO Quando estiver acompanhando um substantivo numa frase exclamativa. Pronome relativo Quando substitui um substantivo; Quando pode ser substituído por “o qual” ou “a qual”. Preposição Quando puder ser substituído pela preposição “de”. Partícula de realce Quando não possui função sintética, apenas realça uma ideia; Quando pode ser retirada da frase sem prejuízo de sentido. Conjunção coordenativa Quando liga orações coordenadas, ou seja, independentes, podendo indicar uma adição de ideias, uma alternativa, uma adversidade ou uma explicação. Conjunção subordinativa Quando liga orações subordinadas, ou seja, dependentes entre si, podendo indicar uma causa, uma concessão, uma finalidade, um determinado espaço de tempo, uma consequência ou uma comparação. Conjunção integrante Quando liga duas orações, mas não possui função sintática. http://www.stoodi.com.br/ ANÁLISE MORFOLÓGICA Copyright © 2015 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 ANÁLISE MORFOLÓGICA A análise mofológica estuda as palavras dentro da frase de acordo com a classe gramatical à qual pertencem. Ex: Alguns alunos desistiram de fazer a prova. Alguns: pronome indefinido Alunos: substantivo Desistiram: verbo De: preposição Fazer: verbo A: artigo definido Prova: substantivo ESTRUTURA DAS PALAVRAS Estudar a estrutura das palavras é conhecer os elementos formadores das mesmas. Quando analisamos a estrutura de uma palavra, identificamos os seus Morfemas, que são as unidades mínimas de caráter significativo. Ex: cachorrinhos cachorr: este é o elemento base da palavra, ou seja, aquele que contém o significado. inh: indica que a palavra é um diminutivo o: indica que a palavra é masculina s: indica que a palavra se encontra no plural Assim, notamos que a palavra “cachorrinhos” tem possui 4 morfemas, que são as unidades que compõem seu significado. Morfemas Os morfemas são os seguintes: Raiz A raiz possui o sentido geral, comum às palavras da mesma família: at-o / at-or / at-ivo / aç-ão / ac-ionar Nota-se que a raiz dessas palavras sofreu alteração, mas indica que elas pertencem à mesma família. Radical É a base da palavra. O elemento invariável, comum a um determinado grupo de palavras. Ex: livro / livrinho / livreiro / livraria O radical destas palavras (parte invariável) é LIVR. Afixos São elementos secundários (geralmente sem vida autônoma) que se agregam a um radical para formar palavras derivadas. Tomemos como exemplo a palavra base CERTO. Os afixos subdividem-se em: Prefixos, quando o elemento é agregado ANTES do radical: INCERTO Sufixos, quando o elemento é agregado DEPOIS do radical: CERTEZA Desinências São os elementos terminais indicativos das flexões das palavras. Existem dois tipos: Desinências Nominais: indicam as flexões de gênero (masculino e feminino) e de número (singular e plural) dos nomes. Ex: aluno, aluna, alunos, alunas Desinências Verbais: indicam as flexões de número e pessoa e de modo e tempo dos verbos. Ex: compro - primeira pessoa do singular do presente do indicativo comprava - terceira pessoa do singular do pretérito imperfeito do indicativo Vogal Temática É a vogal que se junta ao radical, preparando-o para receber as desinências. Nos verbos, distinguem-se três vogais temáticas: A - caracteriza os verbos de primeira conjugação. Ex: buscar E - caracteriza os verbos de segunda conjugação. Ex: comer I - caracterizaos verbos de terceira conjugação. Ex: Sair Tema É o grupo formado pelo radical mais a vogal temática. Nos verbos citados acima, os temas são: busca, come, sai. http://www.stoodi.com.br/ FORMAÇÃO DE PALAVRAS Copyright © 2014 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 Processos de formação de palavras Existem dois processos básicos pelos quais se formam as palavras: a derivação e a composição. Além disso, há também os processos de abreviação, hibridismo e onomatopeia. AULA 1 - DERIVAÇÃO É o processo pelo qual se obtém uma palavra nova, chamada derivada, a partir de outra já existente, chamada primitiva. O radical é sempre o mesmo: Primitiva: terra Derivadas: terreiro, terreno, terráqueo, aterro, terrestre... Tipos de Derivação Derivação Prefixal ou Prefixação Trata-se do acréscimo de prefixo à palavra primitiva: ler – reler capaz – incapaz Derivação Sufixal ou Sufixação Trata-se do acréscimo de sufixo à palavra primitiva: ler – leitura capaz – capacidade Derivação Parassintética ou Parassíntese Ocorre quando a palavra derivada resulta do acréscimo simultâneo de prefixo e sufixo à palavra primitiva: triste – entristecer tarde – entardecer Derivação Regressiva Ocorre derivação regressiva quando uma palavra é formada não por acréscimo, mas por redução. Esta mudança geralmente altera a classe gramatical de verbo para substantivo: comprar – compra beijar – beijo Derivação Imprópria A derivação imprópria ocorre quando determinada palavra, sem sofrer qualquer acréscimo ou supressão em sua forma, muda de classe gramatical: Ex: Os bons serão gratificados. *Bons é adjetivo, mas aqui tomou a forma de substantivo. AULA 2 - COMPOSIÇÃO É o processo que forma palavras compostas, a partir da junção de dois ou mais radicais. Existem dois tipos: Justaposição Ao juntarmos duas ou mais palavras ou radicais, não ocorre alteração nem na fonética nem na estrutura: passatempo, quinta-feira, girassol, couve-flor Aglutinação Ao juntarmos duas ou mais palavras ou radicais, ocorre supressão de um ou mais de seus elementos fonéticos ou estruturais: hidrelétrico (hidro + elétrico), planalto (plano alto) AULA 3 – ABREVIAÇÃO / HIBRIDISMO / ONOMATOPEIA Abreviação / Redução Algumas palavras apresentam, ao lado de sua forma plena, uma forma reduzida: auto - por automóvel cine - por cinema micro - por microcomputador Hibridismo Ocorre hibridismo na palavra em cuja formação entram elementos de línguas diferentes: auto (grego) + móvel (latim) Onomatopeia Palavras originadas para imitar vozes e os ruídos: au au, miau, zum-zum, piar, tinir, urrar, chocalhar, cocoricar, etc. COLOCAÇÃO DAS PALAVRAS Copyright © 2014 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 – PRINCÍPIO GERAL As palavras devem ser colocadas de forma que produzam maior clareza e sonoridade ao enunciado. Atenção! A inversão da posição de uma palavra pode mudar completamente o sentido da frase; A posição das palavras pode gerar ambiguidade. AULA 2 – EXPRESSIVIDADE NA MENSAGEM A colocação nas palavras também pode influenciar na expressividade da mensagem, gerando mais ou menos ênfase em determinado termo. Alguns recursos para a ênfase são: Inversão: antepondo o adjetivo ao substantivo; Topicalização: trazendo para o inicio da frase a palavra que deve ser evidenciada; Focalização: colocar a carga expressiva sobre a palavra que desejamos destacar. AULA 3 – COLOCAÇÃO PRONOMINAL – PRÓCLISE A próclise acontece quando o pronome é colocado ANTES do verbo. Ocorre nos seguintes casos: Com palavras ou expressões negativas: não, nunca, jamais, nada, ninguém, nem, etc. Ex: - Nada me perturba. Com conjunções subordinativas: quando, se, porque, que, conforme, embora, logo, que, etc. Ex: - Quando se trata de comida, ele entende. Com advérbios. Ex: - Aqui se tem paz. Com pronomes relativos, demonstrativos e indefinidos. Ex: - Alguém me ligou? (indefinido) - A pessoa que me ligou era minha amiga. (relativo) - Isso me traz muita felicidade. (demonstrativo) Em frases interrogativas. Ex: - Quanto me cobrará pela tradução? Com verbo no gerúndio antecedido de preposição EM. Ex: - Em se tratando de beleza, ele é campeão. AULA 4 – COLOCAÇÃO PRONOMINAL – MESÓCLISE A mesóclise acontece quando o pronome é colocado NO MEIO do verbo. Usada quando o verbo estiver no futuro do presente (vai acontecer – amarei, amarás, ...) ou no futuro do pretérito (ia acontecer mas não aconteceu – amaria, amarias, ...). Ex: - Convidar-me-ão para a festa. - Convidar-me-iam para a festa. AULA 5 – COLOCAÇÃO PRONOMINAL – ÊNCLISE A ênclise acontece quando o pronome é colocado DEPOIS do verbo. Ênclise de verbo no futuro e particípio está sempre errada. Ex: - Tornarei-me. (errada) - Tinha entregado-nos. (errada) Ênclise de verbo no infinitivo está sempre certa. Ex: - Entregar-lhe (correta) - Não posso recebê-lo. (correta) Além disso, a ênclise ocorre também: Com o verbo no início da frase. Ex: - Entregaram-me as roupas. Com o verbo no imperativo afirmativo. Ex: - Alunos, comportem-se. COLOCAÇÃO DAS PALAVRAS Copyright © 2014 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 2 Com o verbo no gerúndio. Ex: - Saiu deixando-nos a sós. Com o verbo no infinitivo impessoal. Ex: - Convém contar-lhe tudo o que houve. OBS: se o gerúndio vier precedido de preposição ou de palavra atrativa, ocorrerá a próclise: Ex: - Em se tratando de cinema, prefiro a comédia. - Saiu do escritório, não nos revelando aonde ia. AULA 6 – COLOCAÇÃO PRONOMINAL – LOCUÇÕES VERBAIS Locuções verbais são formadas por um verbo auxiliar + infinitivo, gerúndio ou particípio. AUX + PARTICÍPIO: O pronome deve ficar depois do verbo auxiliar: Ex: - Havia-lhe contado a verdade. Mas se houver palavra atrativa, o pronome deverá ficar antes do verbo auxiliar: Ex: - Não (palavra atrativa) lhe havia contado a verdade. AUX + GERÚNDIO OU INFINITIVO: Se não houver palavra atrativa, o pronome virá depois do verbo auxiliar ou do verbo principal: Ex: Infinitivo - Quero-lhe dizer o que aconteceu. - Quero dizer-lhe o que aconteceu. Gerúndio - Ia-lhe dizendo o que aconteceu. - Ia dizendo-lhe o que aconteceu. Se houver palavra atrativa, o pronome oblíquo virá antes do verbo auxiliar ou depois do verbo principal. Ex: Infinitivo - Não lhe quero dizer o que aconteceu. - Não quero dizer-lhe o que aconteceu. Gerúndio - Não lhe ia dizendo a verdade. - Não ia dizendo-lhe a verdade. SUJEITO E PREDICADO Copyright © 2014 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 - INTRODUÇÃO Sujeito É o nome, o substantivo ao qual o predicado se refere. Núcleo do sujeito: o termo fundamental dentro do sujeito, a que (ou quem) o verbo faz referência. Para encontrá-lo: perguntar O QUE ou QUEM ao verbo! Predicado É tudo aquilo que se diz ou o que se declara sobre o sujeito. Gira em torno de um verbo. Núcleo do predicado: termo que contém uma maior referência sobre o sujeito, ligado diretamente ao núcleo do sujeito. Pode ser um nome, um verbo ou ambos, dependendo do tipo de predicado que tivermos. AULA 2 – TIPOS DE SUJEITO Tipos de sujeito Simples: Possui apenas 1 núcleo. Composto: Possui 2 ou mais núcleos. Indeterminado: Possui identidade desconhecida. Não está explícito. Pergunta-se O QUE ou QUEM ao verbo e não se obtém resposta. Indeterminação do sujeito ou Oração sem sujeito Nesses casos, teremos orações com as seguintes características: Verbo na 3ª pessoa do singular + pronome SE. Verbo na 3ª pessoa do plural sem referir-se a um nome anterior. AULA 3 – TIPOS DE PREDICADO Tipos de predicado Verbal: tem como núcleo umverbo ou uma expressão verbal, ligados diretamente ao núcleo do sujeito. Nominal: tem como núcleo um nome ou expressão nominal, ligados diretamente ao núcleo do sujeito. O núcleo do predicado nominal é chamado de predicativo do sujeito. Esse predicativo sempre estará ligado ao sujeito através de um verbo de ligação. São 7: 1. Ser 2. Estar 3. Parecer 4. Permanecer 5. Ficar 6. Continuar 7. Andar Verbo-nominal: tem como núcleo um verbo (ou expressão verbal) e um nome ao mesmo tempo, ambos ligados diretamente ao núcleo do sujeito. VOCATIVO Copyright © 2014 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 - VOCATIVO Vocativo é um termo que não possui relação sintática com outro termo da oração. Não pertence, portanto, nem ao sujeito nem ao predicado. É o termo que serve para chamar, invocar um ouvinte, como seu próprio nome sugere. Exemplo: Não fale tão alto, Rita! No exemplo acima, Rita é o vocativo. Dica: o vocativo SEMPRE virá isolado por vírgula. Atenção: Não confunda vocativo com aposto. Aposto é o termo que explica, desenvolve, identifica ou resume outro termo da oração. Já o vocativo é o termo que invoca, chama alguém. TERMOS ASSOCIADOS AO VERBO Copyright © 2014 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 – TRANSITIVIDADE E INSTRANSITIVIDADE Complemento verbal Termo ligado ao verbo para completar o seu sentido. Ex: Os cães feriram o adestrador. “O adestrador” está completando o sentido do verbo “ferir”. Sem esse complemento a frase perde o sentido e fica vaga. Quando o verbo pede um complemento, ele é chamado de TRANSITIVO. Verbo transitivo É aquele que necessita de um complemento para adquirir sentido completo. Ou seja, ele transita para um complemento. Subdivide-se em: 1. Transitivo direto Quando o verbo é ligado ao complemento diretamente, sem necessidade de preposição. Ex: O lenhador derrubou a árvore. Notamos que aqui não há preposição. Apenas o artigo unindo o verbo “derrubar” ao complemento “árvore”. O complemento do verbo transitivo direto recebe o nome de objeto direto. 2. Transitivo indireto Quando o verbo é ligado ao complemento indiretamente, necessitando de uma preposição para se conectar. Ex: Eu concordei com tudo. Percebemos que o verbo “concordar” necessitou da preposição “com” para se ligar ao complemento “tudo”. O complemento do verbo transitivo indireto recebe o nome de objeto indireto. 3. Transitivo direto e indireto Um verbo também pode ter função direta e indireta simultaneamente, quando se liga a um complemento diretamente e a outro indiretamente. Ex: Eu escrevi uma carta ao prefeito. No exemplo acima vemos que o verbo “escrever” se liga diretamente ao complemento “uma carta” (sem preposição, apenas artigo) e indiretamente ao complemento “prefeito” (com o auxilio da preposição “ao”). Nesse caso, temos um verbo transitivo direto e indireto ao mesmo tempo. Assim, o complemento “uma carta ao prefeito” é um objeto direto e indireto ao mesmo tempo. Verbo intransitivo É aquele que não necessita de complemento, pois já possui sentido completo. Ex: A borboleta morreu. O verbo “morrer” já se encerra em si mesmo, não precisando de complemento. Esses verbos são classificados como intransitivos, pois não transitam para nenhum complemento. AULA 2 – GRAMÁTICA DE VALÊNCIAS A gramática de valências enxerga o verbo como um núcleo rodeado de casas vazias que se unem pra completar o sentido dele. ____ VERBO ____ ____ ____ A gramática de valências subdivide os verbos em: Avalentes Monovalentes Bivalentes Trivalentes Vejamos o que cada um significa. Avalentes Quando não possuem nenhuma casa ao seu redor. Ex: Fenômenos da natureza: Choveu. Trovejou. Podem ser associados, na gramática tradicional, aos verbos intransitivos, pois não precisam de complemento para obter sentido. Monovalentes Possuem uma casa ao redor deles. No caso, um sujeito. Entretanto, não possuem complemento. Já têm sentido completo. Também podem ser associados, na gramática tradicional, aos verbos intransitivos. Ex: TERMOS ASSOCIADOS AO VERBO Copyright © 2014 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 2 O pássaro voa. Temos aqui o sujeito “pássaro” e o verbo “voar”, que não precisa de complemento, pois se encerra em si mesmo. Bivalentes Possuem duas casas ao seu redor. No caso, um sujeito e um objeto. Não possuem sentido completo, por isso são acompanhados de um complemento após eles (objeto). São associados, na gramática tradicional, aos verbos transitivos. Ex 1: A árvore produziu frutos. Temos aqui o verbo “produzir” rodeado pelo sujeito “árvore” e pelo complemento “frutos”, que aqui tem função de objeto direto, pois se ligou diretamente ao verbo, sem necessidade de preposição. Na gramática tradicional teríamos aqui um verbo transitivo direto. Ex 2: As praças pertencem ao povo. Nesse segundo exemplo, temos o verbo “pertencer” rodeado pelo sujeito “praças” e pelo complemento “povo” que, nesse caso, precisou da preposição “ao” para se ligar ao verbo, exercendo a função de objeto indireto. Na gramática tradicional teríamos um verbo transitivo indireto. Trivalentes São rodeados por três casas, sendo um sujeito, um objeto (direto) e um destinatário (objeto indireto). Não possuem sentido completo, por isso são acompanhados de complementos após eles. Também são associados, na gramática tradicional, aos verbos transitivos. Ex: O rei enviou emissários aos agressores. Temos aqui o verbo “enviar” rodeado pelo sujeito “rei”, pelo objeto direto “emissários” e pelo destinatário (objeto indireto) “agressores”. Assim, notamos que o verbo possui um complemento ligado diretamente a ele (emissários) e um ligado indiretamente, auxiliado pela preposição “aos”. Dessa forma, temos aqui um objeto direto e um indireto, o que, na gramática tradicional, equivaleria a um verbo transitivo direto e indireto. AULA 3 – DETERMINANTES DO VERBO objeto direto Sujeito VERBO objeto indireto agente da passiva adjunto adverbial O verbo é um ponto central rodeado por vários termos que giram ao seu redor, como vimos acima. Sujeito: geralmente antes do verbo, é a quem o verbo fará referência. Objeto direto: complemento ligado diretamente ao verbo, sem auxilio de preposição. Objeto indireto: complemento ligado indiretamente ao verbo, com auxilio de preposição. Agente da passiva: complemento que indica quem realizou determinada ação quando a frase estiver na voz passiva. Adjunto adverbial: tem valor de advérbio e serve pra modificar / caracterizar melhor o verbo. AULA 4 – PRONOME OBLÍQUO COM FUNÇÃO DE OBJETO O pronome oblíquo já tem função de complemento verbal, ou seja, ele pode atuar como objeto direto ou indireto. Visto que o pronome é a palavra que substitui o nome, para descobrirmos se esse pronome tem função de objeto, vamos substituí-lo por um nome. Se após a substituição a frase continuar com o mesmo sentido, eis que teremos um pronome com função de objeto. Exemplo: Eu a vi estudando no saguão. Eu vi a menina estudando no saguão. Agora, para descobrir se a função é de objeto direto ou indireto: O verbo “ver” está ligado diretamente ao complemento “menina”. Sendo assim, sabemos que se trata de um verbo transitivo direto (sem auxilio de preposição) e, logo, “menina” será objeto direto. Portanto, se “menina” é objeto direto, o pronome obliquo “a” que o substitui, terá função de objeto direto também. TERMOS ASSOCIADOS AO VERBO Copyright © 2014 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 3 AULA 5 – PRONOME RELATIVO “QUE” NA FUNÇÃO DE SUJEITO Pronome relativo é aquele que relacionaas orações. Ex: Comprei uma casa. A casa foi inundada. Comprei uma casa que foi inundada. O pronome relativo sempre terá um antecedente, que é o termo ao qual ele retorna. No exemplo acima, trata-se de “casa”. Quando o pronome relativo estiver se referindo a um termo antecedente (nome), ou seja, substituindo um termo anterior para evitar sua repetição, ele terá a função de sujeito. AULA 6 – VOZES VERBAIS Voz ativa Sujeito agente, ou seja, que pratica uma ação. Sendo assim, quando tivermos uma oração na voz ativa, teremos um sujeito agente, um verbo na voz ativa e um objeto paciente, já que esse objeto estará sofrendo uma ação executada pelo sujeito agente. Voz passiva Sujeito paciente, ou seja, que sofre uma ação. Logo, quando tivermos uma oração na voz passiva, teremos um sujeito paciente, uma locução verbal na voz passiva e um objeto agente, que será denominado “agente da passiva”, pois executa uma ação sobre o sujeito paciente. Exemplo 1: O sol derreteu a neve (sol = sujeito agente) (derreteu = verbo na voz ativa) (neve = objeto paciente) Exemplo 2: A neve foi derretida pelo sol (neve = sujeito paciente) (foi derretida = locução verbal na voz passiva) (sol = agente da voz passiva) Transformação de voz ativa para voz passiva Portanto, na transformação de voz ativa para passiva: 1. O sujeito agente vira agente da passiva; 2. O objeto paciente vira sujeito paciente; 3. O verbo na voz ativa vira uma locução verbal na voz passiva. TERMOS ASSOCIADOS AO NOME Copyright © 2014 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 Se um termo está associado ao nome, ele pode desempenhar 4 funções: Adjunto adnonimal Predicativo Complemento nominal Aposto Vejamos o que cada um significa. AULA 1 – ADJUNTO ADNOMINAL E PREDICATIVO Adjunto adnominal e predicativo têm características comuns, então vamos estabelecer algumas comparações antes de passar a definição. Observe os exemplos: O professor bêbado deu aula hoje. O professor deu aula hoje bêbado. Em ambas as orações, a palavra bêbado está associada a professor, qualificando-o. Entretanto, há uma diferença: Na primeira, ela qualifica sem verbo intermediário. Na segunda, por meio de um verbo. Na primeira, temos um adjunto adnominal. Na segunda, um predicativo. Sendo assim: O adjunto adnominal sempre virá associado ao nome, sem intermediação de verbo. Já o predicativo, sempre virá associado ao nome, porém com intermediação de verbo. Predicativo do sujeito e predicativo do objeto O predicativo, ainda, pode se referir tanto ao sujeito quanto ao objeto da oração. Mas, em ambos os casos, ele continua sendo o termo que caracteriza o nome por meio do verbo. Ex: Os alunos deixaram o mestre furioso Suj ver obj pred. Ob. Os homens chegaram cansados Suj v pred. suj Assim: Predicativo do sujeito: a característica estará associada ao sujeito. Ex: Os alunos são inteligentes. Predicativo do objeto: a característica estará associada ao objeto. Ex: Nomeei José o meu secretário. AULA 2 – COMPLEMENTO NOMINAL O complemento nominal serve para indicar o alvo sobre o qual uma ação do nome recai. Além disso, ele completa o sentido do nome. Ex: A tempestade provocou a destruição das pontes. Aqui temos “provocou a destruição” que indica uma ação que se projeta sobre um alvo. E temos o alvo que recebe essa ação, que no caso é “pontes”, nosso complemento nominal. O complemento nominal sempre virá associado a uma ação que recairá sobre ele, e sempre por meio de preposição. AULA 3 – APOSTO O aposto é um termo que se junta ao nome para explicá- lo ou especificá-lo melhor. Ex: Vila Rica, a atual Ouro Preto, foi centro de luxo e riqueza no século XVIII. Classificação do Aposto O aposto tem várias classificações. De acordo com a relação que estabelece com o termo a que se refere, o aposto pode ser classificado em: 1. Explicativo Ex: A Ecologia, ciência que investiga as relações dos seres vivos entre si e com o meio em que vivem, adquiriu grande destaque no mundo atual. 2. Enumerativo Ex: A vida humana se compõe de muitas coisas: amor, trabalho, ação. 3. Resumidor ou Recapitulativo Ex: Vida digna, cidadania plena, igualdade de oportunidades, tudo isso está na base de um país melhor. 4. Comparativo Ex: Seus olhos, indagadores holofotes, fixaram-se por muito tempo na baía anoitecida. TERMOS ASSOCIADOS AO NOME Copyright © 2014 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 2 5. Distributivo Ex: Drummond e Guimarães Rosa são dois grandes escritores, aquele na poesia e este na prosa. 6. Aposto de Oração Ex: Ela correu durante uma hora, sinal de preparo físico. Assim, em todas frases acima nós podemos ver o aposto especificando ou explicando melhor os termos aos quais se refere, que é a sua função. CONCORDÂNCIA VERBAL Copyright © 2017 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 - REGRA GERAL Concordância é a adaptação de uma palavra à outra. Na CONCORDÂNCIA VERBAL o verbo se adapta ao sujeito. Ex: Os imóveis estão caros. Na CONCORDÂNCIA NOMINAL os artigos, numerais, pronomes e adjetivos se adaptam ao sujeito. Ex: Comi uma maçã deliciosa. AULA 2 – CONCORDÂNCIA VERBAL – TERMOS IMPESSOAIS Regra geral da concordância verbal O verbo se adapta ao sujeito, em pessoa e número. Ex: O muro ruiu. (sujeito no singular, verbo na 3ª pessoa do singular). Os muros ruíram. (sujeito no plural, verbo na 3ª pessoa do plural). Expressões impessoais – CHEGAR DE / PASSAR DE / BASTAR DE São denominadas expressões impessoais porque não vêm acompanhadas de sujeito, ou seja, de pessoa. Ex: Chega de reclamações Já passa das três horas Basta de mentiras Nas orações acima, temos verbos no singular e objetos diretos (não são sujeitos) no plural. SEMPRE que houver caso de orações sem sujeito, o verbo estará na 3ª PESSOA DO SINGULAR. Verbo Haver impessoal (sentido de existir, acontecer) Havendo sentido de impessoalidade, o verbo haver também se mantêm na 3ª PESSOA DO SINGULAR. Ex 1: Houve muitos eventos no mês passado. (haver é impessoal) Aconteceram muitos eventos no mês passado. (acontecer é pessoal, e acompanhará a pessoa e número do sujeito) Ex 2: Haverá dias melhores. (haver é impessoal) Existirão dias melhores. (acontecer é pessoal, e acompanhará a pessoa e número do sujeito) Verbo Fazer (indicando tempo ou fenômeno da natureza) Indicando tempo ou fenômeno da natureza, o verbo fazer se torna impessoal e também se mantêm na 3ª PESSOA DO SINGULAR. Ex 1: Faz anos que não o vejo. (indicando tempo) Ex 2: Faz verões escaldantes no nordeste (verões = fenômeno da natureza) Verbo Ser (indicando hora, data e distância) Indicando hora, data ou distância, o verbo ser se torna impessoal, entretanto, concordará com o numeral que estiver próximo dele. Ex 1: É uma hora. São duas horas. Ex 2: É um quilômetro daqui para lá. São dois quilômetros daqui para lá. No caso das datas, há duas possibilidades corretas: É (dia) dois de maio (manter o verbo no singular) São dois (dias) de maio (concordar com o numeral) AULA 3 – CONCORDÂNCIA VERBAL – VERBOS NA VOZ PASSIVA SINTÉTICA http://www.stoodi.com.br/ CONCORDÂNCIA VERBAL Copyright © 2017 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 2 A voz passiva sintética acontece quando temos a seguinte construção: VERBO NA 3ª PESSOA (do singular ou plural) + PRONOME SE (com função de apassivador) Ex: Abriram-se as inscrições para o concurso. Assim, na voz passiva sintética, o VERBO CONCORDARÁ COM OSUJEITO em pessoa e número. Ex: Alugam-se casas (verbo no plural, seguido de pronome SE apassivador, e sujeito no plural) ATENÇÃO: se o pronome SE estiver com função de indeterminador do sujeito, como o próprio nome diz, a oração não terá sujeito, e, logo, o verbo será impessoal. Nesse caso, o verbo ficará na 3ª PESSOA DO SINGULAR. Ex: Precisa-se de funcionários DICA: para descobrir se o pronome SE tem função de apassivador ou indeterminador do sujeito, passe a voz passiva sintética para passiva analítica. Se a conversão for possível, teremos um pronome SE apassivador. Se a oração perder o sentido, teremos um pronome SE indeterminador do sujeito: Ex 1: Alugam-se casas. Casas são alugadas. Obs: não houve alteração de sentido, portanto, o pronome SE é apassivador e deve concordar com o sujeito. Ex 2: Precisa-se de funcionários. Funcionários são precisados. Obs: a oração perdeu o sentido e, portanto, trata-se de um pronome SE como indeterminador de sujeito, devendo o verbo se manter na 3ª pessoa do singular. AULA 4 – CONCORDÂNCIA VERBAL – QUE / QUEM QUE O verbo concorda com o antecedente do pronome QUE: Ex: Fui eu que fiz a atividade. QUEM O verbo concorda OU com o antecedente do pronome QUEM ou se mantém na 3ª pessoa do singular: Ex: Fui eu quem comprei. Fui eu quem comprou. AULA 5 – CONCORDÂNCIA VERBAL – NOMES PRÓPRIOS NO PLURAL Nomes próprios com artigo verbo concorda com o artigo Nomes próprios sem artigo verbo no singular Ex: Os Estados Unidos são uma grande potência. Estados Unidos é uma grande potência. AULA 6 – CONCORDÂNCIA VERBAL – SUBSTANTIVO COLETIVO Verbo permanece no singular, pois o verbo concorda com o substantivo coletivo e não com a ideia de grupo que ele representa: Ex: A matilha correu pelas ruas. (coletivo de cães, porém com verbo no singular, concordando com o sujeito, e não com a ideia de grupo de cães que ele representa) Entretanto, se o coletivo estiver no plural, o verbo ficará no plural também, já que concorda com o sujeito: Ex: http://www.stoodi.com.br/ CONCORDÂNCIA VERBAL Copyright © 2017 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 3 As matilhas correram pelas ruas. Assim: Coletivo no singular verbo no singular Coletivo no plural verbo no plural AULA 7 - CONCORDÂNCIA VERBAL – CONJUNÇÃO OU Conjunção OU com valor EXCLUDENTE verbo no SINGULAR Conjunção OU com valor NÃO EXCLUDENTE verbo no PLURAL Ex 1: João OU Maria viajará amanhã. (Um dos dois viajará. Valor excludente. Verbo no singular) Ex 2: Morango OU uva me apetecem no café da manhã. (Ambos me apetecem. Tanto faz. Verbo no plural) AULA 8 - CONCORDÂNCIA VERBAL – SILEPSE Silepse = concordância do verbo com um termo subentendido na oração, e não com o que está explícito. Ex: Todos (nós) nesta sala somos brasileiros. “Nós” está subentendido na oração, portanto, o verbo “ser” concorda com esse termo, em pessoa. Mas por que escrever “Todos (nós) nesta sala somos brasileiros” em vez de “Todos nesta sala são brasileiros”? Porque no caso na primeira oração, eu estou me incluindo entre estes brasileiros. Já na segunda, não. http://www.stoodi.com.br/ CONCORDÂNCIA NOMINAL Copyright © 2015 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 - 1 ADJETIVO + 2 SUBSTANTIVOS Concordância nominal = Concordância entre nomes Regra geral da concordância nominal Artigo, adjetivo, numeral e pronome concordam com o substantivo. Ex: Vendi meu velho carro (adjetivo concordando com o substantivo) 1 adjetivo + 2 substantivos (adjetivo anteposto) Quando anteposto, o adjetivo concordará com o substantivo mais próximo dele: Ex: Saboreei um delicioso mamão e maçã. 2 substantivos + 1 adjetivo (adjetivo posposto) Quando posposto, o adjetivo ou concordará com a totalidade dos substantivos (se ele estiver caracterizando todos), prevalecendo o masculino, ou concordará apenas com o mais próximo a ele (caso a característica não englobe todos os substantivos): Ex: Loja de moto e carro usados. (se “usados” se referir tanto às motos quanto aos carros, ficará no masculino plural). Ex: Comi arroz e carne bovina. (“bovina” não serve para caracterizar “arroz”, apenas “carne”, portanto, concorda apenas este último). AULA 2 – TERMOS ESPECÍFICOS (PARTE 1) é bom / é necessário / é proibido Se HOUVER um determinante acompanhando estes termos na oração, HAVERÁ CONCORDÂNCIA. Se NÃO HOUVER um determinante acompanhando estes termos na oração, NÃO HAVERÁ CONCORDÂNCIA, ficando o termo no singular masculino. Esse determinante geralmente será um artigo. Ex 1: Tranquilidade é necessário sempre. (sem determinante, o termo fica no singular masculino) A tranquilidade é necessária sempre. (com determinante, o termo concorda com o substantivo) Ex 2: Calma é bom em qualquer momento. A calma é boa em qualquer momento. Ex 3: Proibido entrada com animais. Proibida a entrada com animais. anexo / obrigado / incluso / próprio / quite Todos estes são termos adjetivos, portanto, CONCORDARÃO com o substantivo. Ex: Seguem anexas as petições. Obrigado, disse ele. Obrigada, disse ela. As taxas já estão inclusas. Elas próprias consertaram a pia. Nós estamos quites com o banco. AULA 3 – TERMOS ESPECÍFICOS (PARTE 2) alerta / menos São termos INVARIÁVEIS. Ex 1: O aluno estava alerta. Os alunos estavam alerta. Ex 2: O curso está menos complicado. A prova está menos difícil. meio Com função de advérbio: INVARIÁVEL Ex: As crianças chegaram meio cansadas. Com função de adjetivo: VARIÁVEL Ex: Ele disse meias verdades. CONCORDÂNCIA NOMINAL Copyright © 2015 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 2 todo / toda / todo o / toda a Todo / toda = sentido de qualquer Ex: Todo homem tem sonhos. Todo o / toda a = sentido de inteiro Ex: Toda a casa foi demolida. só SÓ, com sentido de SOMENTE = advérbio (invariável) SÓ, com sentido de SOZINHO = adjetivo (variável) Ex 1: Só ele acordou tarde (somente = advérbio) Ex 2: Eles viajaram sós (sozinhos = adjetivo) a sós Expressão INVARIÁVEL. Ex: Ele preferiu ficar a sós. AULA 4 – TERMOS ESPECÍFICOS (PARTE 3) bastante / muito Estes termos são equivalentes, e ambos podem ter função de ADJETIVO ou de ADVÉRBIO. Quando adjetivos, são variáveis. Quando advérbios, são invariáveis. Ex 1: As crianças estão muito felizes. As crianças estão bastante felizes. Ambos, com função de ADVÉRBIO, ficam invariáveis. Ex 2: Havia muitas crianças naquele local. Havia bastantes crianças naquele local. Ambos, com função de ADJETIVO, são variáveis. ORAÇÕES INTERCALADAS Copyright © 2014 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 – CONCEITOS GERAIS Essas orações são independentes e se encaixam na oração principal para: explicar dar uma opinião fazer uma advertência São isoladas por: vírgulas travessão parênteses Ex: Aguardamos ansiosos, disseram os alunos, pela entrega dos resultados. O. Principal O. Intercalada O. Principal No exemplo acima, temos a oração intercalada oferecendo uma explicação sobre a oração principal. ORTOGRAFIA Copyright © 2016 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 – CONCEITOS BÁSICOS Ortografia refere-se à escrita correta das palavras. Dica 1 SONS PARECIDOS de PALAVRAS DE MESMA FAMÍLIA escritos com a mesma letra. Ex: ATRÁS – ATRASADO – ATRASAR Dica 2 Em relação ao uso do X e CH, após DITONGOSEMPRE SE USA X. Ex: TROUXA, FAIXA, PEIXE Dica 3 Observar o RADICAL da palavra. Radical é a parte fixa e invariável, que serve de base para palavras da mesma família. Ex: TERRA – TERRESTRE – TERRÁQUEO – TÉRREO – TERRENO – TERROSO – ATERRO – ENTERRO Radical: TERR Assim, as palavras de uma mesma família possuem o mesmo radical, ao qual são acrescidos prefixos ou sufixos: Ex: ATERRO A = prefixo TERR = radical O = sufixo Regras básicas dos sufixos Sufixos EZ e EZA Estes sufixos indicam QUALIDADE ou ESTADO, e são grafados com Z: SURDEZ, VIUVEZ, BELEZA, PUREZA, LIMPEZA. Sufixos ES, ESA e ISA Estes sufixos indicam NACIONALIDADE, PROFISSÃO ou ESTADO SOCIAL, e são grafados com S: FRANCÊS, POETISA, BURGUÊS. Sufixo OSO Indica ESTADO e é grafado com S: CHUVOSO Sufixo IZ Indica AÇÃO ou FORMA SUBSTANTIVOS MASCULINOS: JUIZ (ato de julgar), ATRIZ (feminino de ator). AULA 2 – PARÔNIMOS E HOMÔNIMOS Parônimos Parônimos são palavras que têm: SOM parecido SIGNIFICADO e GRAFIA diferentes Veja alguns: ALTO (altura) – Homem alto. AUTO (carro) – Troquei meu auto. DESCRIÇÃO - ato de descrever DISCRIÇÃO - ato de ser discreto EMIGRANTE - alguém que sai de um país ou região IMIGRANTE - alguém que chega a um país ou região MAL – oposto de BEM MAU – oposto de BOM VIAGEM – substantivo VIAJEM – verbo VIAJAR conjugado na 3ª pessoa TRÁFEGO – trânsito TRÁFICO – comércio ilegal Homônimos Homônimos são palavras que têm: SOM e GRAFIA iguais http://www.stoodi.com.br/ ORTOGRAFIA Copyright © 2016 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 2 SIGNIFICADO diferente Veja alguns: SÃO – verbo ser conjugado na 3ª pessoa SÃO – adjetivo relativo a SADIO SÃO – relativo a SANTO (São Paulo) SER – verbo SER – substantivo CEDO – verbo ceder CEDO – advérbio AULA: 3 – USO DOS PORQUÊS POR QUE Início de pergunta. Exemplo: Por que você se atrasou hoje? PORQUE Usado para respostas. Exemplo: Atrasei-me porque tive um imprevisto. POR QUÊ Final de perguntas. Exemplo: Você se atrasou hoje, por quê? PORQUÊ É um substantivo e equivale a MOTIVO, sendo antecedidopelo artigo O. Exemplo: Qual o porquê de você ter se atrasado? (ou seja, “Qual o MOTIVO de você ter se atrasado?”) AULA 4 – USO DO MAIS E MAS MAIS Indica INTENSIDADE, ADIÇÃO Exemplos: Gosto mais de você. Preciso fazer mais viagens. MAS Indica uma ADVERSIDADE, ou seja, uma oposição entre dois fatos, e equivale a PORÉM: Exemplos: Estudei bastante, mas fui mal na prova. Corri, mas não cheguei a tempo. http://www.stoodi.com.br/ REGRAS DE PONTUAÇÃO Copyright © 2014 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 – VÍRGULA: QUANDO DEVE SER USADA Caso 1 – Separar termos, enumerando-os Ex: Necessitamos comprar papel, canetas, borracha, lápis. Caso 2 – Separar orações independentes Ex: Elas chegaram cedo, falaram sobre o assunto, resolveram tudo. Caso 3 - Separar vocativo Ex: Paula, venha aqui. Caso 4 - Antes de conjunções adversativas e conclusivas Adversativas: MAS, POREM, CONTUDO, TODAVIA, ENTRETANTO, NO ENTANTO Ex: Ele sempre se dedicou à empresa, porém nunca foi promovido. Conclusivas: LOGO, PORTANTO, POR ISSO, ENTÃO Ex: Ele sempre se dedicou à empresa, então foi promovido. AULA 2 – VÍRGULA: QUANDO PODE SER USADA Separar oração principal de subordinada adverbial Ex: Ele foi promovido, embora não se dedicasse muito à empresa. Nesse caso o uso da vírgula é FACULTATIVO. AULA 3 – VÍRGULA: QUANDO NÃO USÁ-LA Caso 1 - Antes da conjunção E com valor ADITIVO Ex: O diretor e os assessores se reuniram ontem. Caso 2 - Antes da conjunção OU Ex: Não sei se ele trabalha ou estuda. AULA 4 – USO DO PONTO E VÍRGULA (;) E DOIS PONTOS (:) Ponto e Vírgula Usado entre orações coordenadas para marcar uma pausa mais forte que a da vírgula, mas sem encerrar a ideia. Ontem você reclamou do arroz; hoje, do feijão. Usado para separar orações coordenadas que já possuem muitas vírgulas. Ela, rapidamente, quis acionar a policia; o marido, porém, mais tranquilo, resolveu o problema sozinho. Dois pontos Usado para: Indicar uma citação Já no avião, a aeromoça disse: “senhores, favor apertarem os cintos”. Explicar / detalhar algo dito anteriormente Letícia viajou para dois países: Suíça e Espanha. REGRAS DE PONTUAÇÃO Copyright © 2014 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 2 AULA 5 – USO DAS RETICÊNCIAS (...) E ASPAS (“) Reticências As reticências: Marcam uma interrupção antes de a frase terminar. Indicam que há continuidade no que está sendo dito. Isso serve para: Leitor imaginar o que está implícito E mais um dia chegou ao fim... Indicar hesitação, gagueira, surpresa Então... eu não sei como te dizer isso... mas gostaria de ir ao cinema? Indicar que uma frase não está transcrita por inteiro “(...) ou numa casinha de sapê (...)” Aspas As aspas servem para: Indicar citação de outros autores em meio a um texto Como diria Cazuza, “o tempo não para”. Indicar gírias ou termos populares Ela o chamou de “X9” perante todos. Indicar ironia Ele pagou “apenas” um milhão pela casa. AULA 6 – USO DO TRAVESSÃO () E PARÊNTESES () Travessão O travessão serve para: Indicar mudança de interlocutor em um diálogo - Como foi o final de semana? - Foi ótimo! Viajei com amigos. Separar orações, especificando-as Avante! – gritou o general. Evidenciar uma palavra ou expressão Os veículos a gasolina estão sendo substituídos por outros – principalmente bicicletas – para preservar a natureza. Parênteses Os parênteses servem para: Isolar informações que não se encaixam na sequência lógica do enunciado, mas que é conveniente expressar. Entre as melhores canções de 2013, apenas três (pasmem!) são nacionais. ACENTUAÇÃO GRÁFICA Copyright © 2014 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 – DIVISÃO SILÁBICA E SÍLABA TÔNICA Divisão Silábica Monossílaba 1 sílaba Dissílaba 2 sílabas Trissílaba 3 sílabas Polissílaba 4 ou mais sílabas Sílaba Tônica Oxítona sílaba tônica é a última Paroxítona sílaba tônica é a penúltima Proparoxítona sílaba tônica é a antepenúltima AULA 2 – DIVISÃO SILÁBICA E ENCONTRO VOCÁLICO Ditongo 2 vogais na mesma sílaba Tritongo 3 vogais na mesma sílaba Hiato 2 vogais pronunciadas separadamente AULA 3 – REGRAS DE ACENTUAÇÃO - MONOSSÍLABAS As monossílabas se dividem em átonas e tônicas. Átona não possui acentuação Tônica possui acentuação - sempre terminadas em A(s), E(s) ou O(s). AULA 4 – REGRAS DE ACENTUAÇÃO – DUAS OU MAIS SÍLABAS OXÍTONAS ACENTUADAS São as terminadas em A(s), E(s), O(s), Em, ENS. Ex: sofá, jacaré, vovó, porém, reféns PAROXÍTONAS ACENTUADAS São as terminadas em R, I(s), N, L, US, X, UM, UNS, A(s), DITONGO. Ex: caráter, lápis, pólem, fácil, Vênus, tórax, álbum, órfã, sócio PROPAROXÍTONAS ACENTUADAS: Todas as proparoxítonas são acentuadas. Ex: árvore AULA 5 – ACENTUAÇÃO DE DITONGOS E HIATOS DITONGOS São acentuados os ditongos ÉU, ÉI, ÓI (seguidos ou não de S) das palavras OXÍTONAS. Ex: herói, céu, cruéis HIATOS São acentuadas as vogais I e U dos hiatos DESDE QUE: sejam a 2ª vogal do hiato; Ex: saída não formem ditongo com a vogal anterior; Ex: Suíça estejam sozinhos na sílaba, ou sucedidos por S; Ex: Thaís não sejam seguidos de NH. Ex: rainha AULA 6 – ACENTUAÇÃO DE VERBOS E DERIVADOS TER E VIR na 3ª pessoa do singular: SEM acento. Ex: Ele tem. Ele vem. do plural: COM acento. Ex: Eles têm. Eles vêm. ACENTUAÇÃO GRÁFICA Copyright © 2014 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 2 CONTER E CONVIR na 3ª pessoa do singular: COM acento AGUDO. Ex: Ele contém. Ele convém. do plural: COM acento CIRCUNFLEXO. Ex: Eles contêm. Eles convêm. CRER, DAR, LER, VER na 3ª pessoa do modo subjuntivo do singular: COM acento Ex: Ele crê. Ele dê. Ele lê. Ele vê. do plural: SEM acento Ex: Eles creem. Eles deem. Eles leem. Eles veem. DESCRER, RELER, REVER (verbos derivados de crer, ler e ver) na 3ª pessoa do modo subjuntivo MESMA REGRA DOS VERBOS PRIMITIVOS ACIMA. CRASE Copyright © 2014 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 – QUANDO USAR Crase = Fusão de PREPOSIÇÃO A + ARTIGO A A crase é usada: Antes de palavras femininas, que podem ser substituídas por um termo masculino semelhante: Ex: Fui AO mercado. A (preposição) + O (artigo) = AO Fui À farmácia. A (preposição) + A (artigo) = À Indicando Horário Exato Ex: Sairei daqui às duas horas. Observação: quando for indicativo de duração, NÃO se usa crase: Ex: Estou aqui desde as duas horas. DESDE = duração. SEM CRASE. Com expressões À MEDIDA QUE, ÀS VEZES, À NOITE, À TARDE, À DIREITA, À ESQUERDA. Obs: com estas expressões, sempre se usa crase! Ex: Vire à esquerda. Com a expressão À MODA DE (tanto explícita quanto subentendida) Obs: com esta expressão, sempre se usa crase! Ex: Quero um bife à milanesa. (expressão “à moda” subentendida) AULA 2 – QUANDO NÃO USAR A crase não é usada: Antes de palavras masculinas. Antes de verbos. Antes de artigos indefinidos (UM, UNS, UMA, UMAS). Antes de pronomes pessoais. Antes de pronomes indefinidos. Antes de pronomes demonstrativos. Quando o A estiver no SINGULAR e a palavra seguinte no PLURAL Ex: Refiro-me a histórias de terror. Com preposições que não sejam a preposição A Ex: Reunião marcada para as oito horas. Antes de numerais que não indiquem horário exato ou que indiquem duração de tempo. Ex: As cinco pessoas na fila estão cansadas. A reunião terá de duas a três horas. Entre palavras repetidas Ex: Dia a dia. AULA 3 – CASOS ESPECIAIS Nomes de Locais Dica para memorização: Quem VAI A e volta DA, crase HÁ. Quem VAI A e VOLTA DE, crase PRA QUÊ? Ex: Fui à Itália. Voltei da Itália. HÁ CRASE! Fui a Barcelona. Voltei de Barcelona. NÃO HÁ CRASE. Pronomes Demonstrativos AQUELE, AQUELA e AQUILO Faz-se a substituição destes pronomes por ESTE, ESTA ou ISTO. Se nesta substituição a preposição A aparecer, então AQUELE, AQUELA ou AQUILO serão acentuados. Ex: Refiro-me àquele filme. Refiro-me a este filme. Antes de A QUAL Passa-se a expressão para o masculino. Se for possível, haverá crase nesta expressão. Ex: A mulher à qual me referi está aqui. O homem ao qual me referi está aqui. CRASE Copyright © 2014 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 2 Antes de A QUE / A DE Com estas expressões utiliza-se a crase se houver um termo feminino subentendido: Ex: Esta rua é paralela à (rua) que passamos. Para ter certeza, basta trocar a palavra feminina por um termo masculino equivalente: Ex: Este lugar é paralelo ao (lugar) que passamos. Antes das palavras TERRA, CASA e DISTÂNCIA Se estas palavras estiverem DETERMINADAS, HÁ crase. Se NÃO, NÃO. Ex 1: Os navegantes chegaram a terra. = SEM DETERMINAÇÃO Os navegantes chegaram à terra de seus familiares. = COM DETERMINAÇÃO Ex 2: Chegamos a casa. = SEM DETERMINAÇÃO Chegamos à casa de minha mãe. = COM DETERMINAÇÃO Ex 3: Mantenha-se a distância. = SEM DETERMINAÇÃO Mantenha-se à distancia de dois quilômetros. = COM DETERMINAÇÃO. AULA 4 – EVITANDO AMBIGUIDADE Observe quatro exemplos de casos nos quais a crase evita ambiguidade: Ex 1: A mulher correu as cortinas (sentido de puxar as cortinas). A mulher correu às cortinas (sentido de correr em direção às cortinas). Ex 2: O homem pinta a máquina (homem pintando uma máquina). O homem pinta à maquina (homem usando uma máquina para pintar algo). Ex 3: Chegou a noite (escureceu). Chegou à noite (alguém chegou quando já estava de noite). Ex 4: Ela cheira a rosa (ela aspira o perfume de uma rosa). Ela cheira à rosa (ela tem o perfume de uma rosa). SEMÂNTICA Copyright © 2014 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 – LINGUAGEM, LÍNGUA E FALA LINGUAGEM Não Verbal: São pinturas, gestos, sinais, placas etc. Verbal: São as palavras. Subdivide-se em LÍNGUA e FALA. Língua: UNIVERSAL (um grupo de pessoas que fala um mesmo idioma, por exemplo); Fala: INDIVIDUAL (apesar de falarmos um mesmo idioma, cada um tem suas características próprias, seja de sotaque, uso de gírias etc.). AULA 2 – SIGNO, SIGNIFICADO E SIGNIFICANTE Linguagem: representação da realidade. Referente: objeto real. Signo: representação desse objeto. O signo possui um significado e um significante: Significante: é o som e o corpo da palavra. Significado: é o conceito que nos vem à cabeça quando ouvimos ou lemos esse significante. AULA 3 – DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO Denotação: significado do dicionário. Sentido real. Conotação: sentido figurado. Sinonímia: significado igual ou muito semelhante (sinônimos) Antonímia: significado oposto (antônimos) AULA 4 – PARÔNIMOS E HOMÔNIMOS Parônimos Palavras com: SOM PARECIDO SIGNIFICADO e GRAFIA DIFERENTES Veja alguns: ALTO (altura) – Homem alto. AUTO (carro) – Troquei meu auto. DESCRIÇÃO - ato de descrever DISCRIÇÃO - ato de ser discreto EMIGRANTE - alguém que sai de um país ou região IMIGRANTE - alguém que chega a um país ou região MAL – oposto de BEM MAU – oposto de BOM VIAGEM – substantivo VIAJEM – verbo VIAJAR conjugado na 3ª pessoa TRÁFEGO – trânsito TRÁFICO – comércio ilegal Homônimos Palavras com SOM E GRAFIA IGUAL SIGNIFICADO DIFERENTE Veja alguns: SÃO – verbo ser conjugado na 3ª pessoa SÃO – adjetivo relativo a SADIO SÃO – relativo a SANTO (São Paulo) SER – verbo SER – substantivo CEDO – verbo ceder CEDO – advérbio SEMÂNTICA Copyright © 2014 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 2 AULA 5 – SENTIDO DAS PALAVRAS Sentido Literal: sentido próprio, ao pé da letra. Não Literal: sentido figurado, desviado do real. Ambiguidade: é o mesmo que duplo sentido. VARIAÇÕES LINGUISTICAS Copyright © 2014 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 – VARIAÇÃO FÔNICA Variação Fônica Variação quanto ao SOM de uma palavra. Exemplos supressão do R ao final dos verbos: FALAR – FALÁ VENDER – VENDÊ Inclusão de letras que não deveriam estar ali: VOAR – AVOAR LEMBRAR – ALEMBRAR Abreviações indevidas: VOCÊ – OCÊ ESTÁ – TÁ Inversão no posicionamento das letras: LAGARTIXA – LARGATIXA ESTUPRO – ESTRUPO AULA 2 – VARIAÇÃO MORFOLÓGICA Variação Morfológica Variação quanto à GRAFIA de uma palavra. Exemplos Duzentas gramas de presunto. Quando nos referimos a peso, deve-se usar o numeral no masculino: Duzentos gramas de presunto. Atenção à concordância nominal e verbal: Os amigo (ERRADO) Os amigos (CORRETO) Três pão francês (ERRADO) Três pães franceses (CORRETO) AULA 3 – VARIAÇÃO LÉXICA Léxico Conjunto de palavras que usamos para nos expressar. Arcaísmo: utilização de palavras que já caíram em desuso. Ex: reclame (comercial), broto (para referir- se a alguém bonito). Neologismo: palavras recém criadas. Ex:
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