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GESTÃO 
EDUCACIONAL DA 
EDUCAÇÃO BÁSICA
Simone de Oliveira
Princípios da gestão 
educacional
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Contextualizar a formação do conceito e do modelo de gestão 
educacional.
  Descrever o perfil dos gestores educacionais dentro das políticas 
públicas.
  Analisar os espaços educacionais no âmbito da gestão.
Introdução
A gestão das instituições educacionais organiza os recursos e as relações 
humanas nos espaços escolares. Os princípios da gestão educacional 
revelam modelos e concepções de administração. Devido às trans-
formações contemporâneas, esses princípios precisam se reorganizar, 
adotando concepções e práticas participativas e democráticas. Por 
isso, a escola vem interagindo com a sociedade na luta pela qualidade 
de ensino e pela educação democrática. Nesse contexto, a figura do 
gestor é essencial.
Neste capítulo, você vai estudar a formação do conceito e do modelo 
de gestão educacional. Você também vai conhecer o perfil dos gestores 
educacionais no contexto das políticas públicas. Além disso, vai analisar 
os espaços educacionais no âmbito da gestão.
O conceito e o modelo de gestão educacional
A partir de agora, você vai ver como o conceito e o modelo de gestão educa-
cional se constituíram. A palavra “gestão” se origina do termo latino gestione 
e se refere à ação e ao efeito de gerir ou administrar. Mas será que os termos 
“administração” e “gestão” têm o mesmo signifi cado? A seguir, você vai estudar 
as diferenças entre esses termos e conhecer os modelos de gestão educacional.
A temática da administração escolar vem sendo estudada há menos de um 
século. Conforme Sander (2007), os primeiros registros de pesquisas sobre 
esse assunto são da década de 1930, o que não quer dizer que anteriormente 
as escolas não possuíssem uma administração. Contudo, as publicações sobre 
a gestão escolar que existiam até a Primeira República consistiam em “[...] 
memórias, relatórios e descrições de caráter subjetivo, normativo, assistemático 
e legalista” (SANDER, 2007, p. 21). Nesse momento histórico, a ausência de 
um sistema de ensino para a população como um todo era resultado de uma 
política de descaso dos governantes.
Nesse contexto, o Brasil sofria a influência do movimento pedagógico 
da Escola Nova, protagonizado por Dewey (1960), que disseminava ideias 
progressistas de educação em contraposição à educação tradicional. Afinal, 
a perspectiva tradicional não correspondia aos planos de crescimento e ao 
avanço da industrialização. Assim, a nova proposta de educação acabou por 
alterar também a organização da escola, cuja gestão não era realizada de forma 
prática e eficiente. Para responder às demandas decorrentes do crescimento e 
das transformações da sociedade, a organização da escola passou a ter como 
fundamento a administração de empresas. Portanto, a escola passou a se 
organizar da mesma forma como as indústrias se organizavam.
Conforme Ribeiro (1986), a administração escolar era muito parecida com a 
administração de uma empresa, com a sistematização dos processos organizada 
com base em um conjunto de operações técnicas, financeiras, de segurança e de 
contabilidade, além das administrativas propriamente ditas. Nessa perspectiva, 
a escola passa a ser organizada de forma hierárquica, com setores e funções. É 
com essa nova proposta que emerge a figura centralizadora do diretor.
No entanto, essa estrutura de administração escolar baseada nas teorias 
e práticas da administração geral não conseguia sustentar e responder às 
necessidades da escola. Afinal, na escola não se produzem objetos de venda 
ou consumo, como numa indústria. Na escola se organizam o processo educa-
tivo e todas as suas necessidades. Nela, o que está em jogo é a aprendizagem 
efetiva, que ocorre por meio das relações estabelecidas entre o estudante, o 
objeto de estudo e o professor.
Portanto, com o passar dos anos e com as críticas à organização escolar 
pautada na administração tecnocrática, uma transformação começou a surgir 
na década de 1980. Tal mudança se relaciona ao momento que o País estava 
vivendo, ou seja, à redemocratização, que levou à democratização da escola 
pública. Ocorreram, então, duas grandes fases, como você pode ver a seguir.
Princípios da gestão educacional2
  Administração escolar: historicamente, a escola passou a utilizar a 
estrutura da administração geral devido às necessidades relativas ao 
contexto econômico e ao crescimento industrial, num cenário político 
fechado.
  Gestão escolar: a partir da abertura política brasileira, a escola pública 
também necessitou da democratização do ensino.
Esse movimento de mudança ganhou força com a Constituição Federal 
de 1988 e com a aprovação do princípio de gestão democrática do ensino 
público, consolidado, posteriormente, com a Lei de Diretrizes e Bases da 
Educação Nacional (LDBN), de 1996 (BRASIL, 1996). Esses documentos 
introduzem uma nova organização escolar, não mais com base nos princípios e 
pressupostos da administração empresarial, mas orientada por fundamentos de 
gestão mais democráticos e capazes de proporcionar a autonomia dos sujeitos 
educativos mediante a participação e a construção coletivas. A partir desses 
marcos históricos, você pode perceber que o ensino democrático não é apenas 
o processo que permite o acesso de todos ao ensino. Também está em jogo 
a oferta de um ensino de qualidade, independentemente de características 
econômicas ou sociais dos estudantes.
Até aqui, você viu o processo histórico pelo qual a escola passou da admi-
nistração geral para a gestão escolar. Para sistematizar, considere que a gestão 
é o processo de dirigir a organização e, a partir daí, tomar decisões com base 
nas demandas do ambiente e nos recursos disponíveis. O conceito de gestão está 
relacionado ao processo administrativo e envolve planejamento, organização, 
direção e controle de recursos para que os objetivos sejam alcançados. No 
entanto, a gestão escolar possui algumas características específicas.
Para Libâneo (2007, p. 324), a gestão escolar implica uma concepção 
sociocrítica de gestão. Assim, a gestão escolar é encarada como um sistema 
que agrega pessoas, “[...] considerando o caráter intencional de suas ações e 
as interações sociais que estabelecem entre si e com o contexto sociopolítico, 
nas formas democráticas de tomada de decisões”. A gestão envolve toda a 
comunidade que compõe o espaço escolar. Por isso, consiste num processo 
necessário e não ocorre isoladamente, mas de forma sistêmica, visando à 
melhoria contínua da organização escolar.
Agora que você já conhece a evolução e o conceito do processo de gestão, 
precisa analisar como se dá a gestão na escola. Conforme Libâneo (2007), a 
organização e os processos de gestão, incluindo a direção, assumem diferentes 
significados dependendo da concepção que se têm dos objetivos da educação 
em relação à sociedade e à formação dos alunos. A gestão escolar revela como 
3Princípios da gestão educacional
cada instituição concebe a educação, a sociedade, a atuação dos professores 
e a formação do aluno (cidadão).
Para Libâneo (2007), existem quatro modelos de gestão escolar. Veja a 
seguir.
1. Concepção técnico-científica: concentrada na hierarquização dos 
cargos e funções, normas e aspectos burocráticos e administrativos. 
Essa concepção é mais conservadora e burocrática, com um sistema 
rígido de regras e normas. A ênfase do trabalho recai na divisão das 
tarefas no espaço escolar. A figura do diretor possui maior importância 
no contexto educacional, caracterizando a centralização de poder. Por 
isso, o diálogo é baseado no cumprimento das regras.
2. Concepção autogestionária: esse estilo de gestão tem como princípio 
a coletividade. Seus pressupostos são a criação do grupo e a autorregu-
lação. Essa concepção busca excluir do espaço escolar qualquer indício 
de autoridade, poder e centralização. Portanto, não adere a nenhum tipode regulação, norma ou burocratização. A ideia é investir na autogestão 
da instituição, assim todas as decisões são tomadas em assembleias ou 
reuniões coletivas. As funções são alternadas por meio de eleição e não 
se destaca a figura individual de cada pessoa, mas o coletivo e a sua 
auto-organização. As relações interpessoais são mais valorizadas do 
que as tarefas da instituição de ensino.
3. Concepção interpretativa: essa gestão tem como prioridades a com-
preensão dos processos de organização da escola, o entendimento e a 
subjetividade. Nessa concepção, não há necessidade de qualquer tipo 
de estudo mais profundo sobre normas, regras, organização ou fun-
cionamento. Entende-se que o contexto escolar se constrói a partir das 
relações e dos acontecimentos diários, não sendo uma realidade dada, 
pronta e acabada. Assim, enfatiza-se a interpretação das situações e 
ignoram-se os aspectos objetivos, valorizando-se o aspecto humano, e 
não a estrutura formal da escola.
4. Concepção democrático-participativa: essa concepção baseia-se na 
participação de todos e na responsabilidade coletiva. Ela tem como eixo 
a interação com a direção e o envolvimento de todos os componentes 
da instituição de ensino. O processo é pensado a partir dos objetivos 
comuns a todos que compõem a equipe, buscando o engajamento coletivo. 
Nesse contexto, os objetivos são essenciais para o projeto pedagógico da 
instituição de ensino. A tomada de decisão acontece de maneira coletiva, 
sem deixar de enfatizar a responsabilidade individual para o alcance 
Princípios da gestão educacional4
dos objetivos propostos. Entende-se a necessidade da coordenação ou 
direção, sem se deixar, no entanto, de compreender a importância dos 
agentes escolares. Não se destacam os aspectos subjetivos e a construção 
do processo educacional por meio das relações, mas os componentes da 
gestão e da organização são tratados de maneira objetiva e sistemática. 
Nessa concepção, existe um processo contínuo de avaliação sistematizada 
e um diagnóstico por tomada de decisão, a fim de promover a melhoria do 
espaço escolar. Objetiva-se legitimar os aspectos pedagógicos da escola, 
buscando um equilíbrio entre os elementos objetivos e os subjetivos.
A concepção da gestão determina também os encaminhamentos do projeto 
político-pedagógico da escola, assim como a própria concepção de currículo. 
Hoje, busca-se uma gestão escolar com base na democratização e na autonomia, 
o que requer vínculos mais estreitos com a comunidade educativa, os pais, 
as entidades e as organizações paralelas à escola. A gestão escolar, além de 
cumprir demandas administrativas, precisa dar conta de todas as necessidades 
pedagógicas, que incluem a legislação e os processos de ensino e aprendizagem. 
A seguir, veja alguns pilares da gestão escolar:
  gestão pedagógica;
  gestão administrativa;
  gestão financeira;
  gestão de recursos humanos;
  gestão da comunicação;
  gestão de tempo e eficiência dos processos.
Como você pode notar, o processo de gestão escolar deve estar coordenado 
com o sistema de ensino como um todo e com as escolas em específico. Além 
disso, fica clara a importância da articulação entre as diretrizes e políticas 
educacionais públicas, as ações para a implementação dessas políticas e os 
projetos pedagógicos das escolas. Esses projetos devem estar comprometidos 
com os princípios da democracia e com um ambiente educacional autônomo, 
de participação e compartilhamento, com tomada conjunta de decisões e efe-
tivação de resultados, acompanhamento, avaliação e retorno de informações.
Por fim, considere que a gestão escolar deve operar com base no princípio 
da transparência, ou seja, demonstrar ao público os processos e resultados 
(LÜCK, 2007). Em síntese, a gestão escolar deve operar de forma transpa-
rente e aberta às comunidades interna e externa, compartilhando decisões e 
responsabilidades.
5Princípios da gestão educacional
Escolas sem divisões por séries e disciplinas, nas quais não existem provas e o aluno é 
quem estipula o tempo de cada atividade, já são realidade, inclusive no Brasil. Mas será 
que é possível fazer isso em todas as escolas? No link a seguir, confira um programa 
sobre modelos educacionais não convencionais produzido pelo Canal Futura.
https://qrgo.page.link/b6kq4
O perfil dos gestores educacionais
Agora, você vai conhecer o perfi l dos gestores educacionais no contexto das 
políticas públicas, tendo como base a evolução histórica da gestão escolar no 
Brasil. Você vai ver que o perfi l dos gestores se altera conforme o contexto 
de cada época e vai verifi car como esse processo se refl ete na atualidade.
A partir da década de 1930, predominou no Brasil a organização escolar 
fundamentada na administração geral, a partir do modelo industrial. Ao mesmo 
tempo, o ensino se voltava ao mercado de trabalho. Como você viu na seção 
anterior, essa realidade foi sendo alterada pelas transformações ocorridas na 
sociedade como um todo. Hoje, no contexto das políticas públicas, os gestores 
educacionais podem atuar em diferentes instâncias e espaços, em âmbito 
nacional, estadual ou municipal, e não somente dentro de escolas.
Os diferentes espaços de atuação do gestor geram perfis distintos. Além 
disso, é necessário considerar que a LDBN, no art. 64, estabelece:
A formação de profissionais de educação para administração, planejamento, 
inspeção, supervisão e orientação educacional para a educação básica, [que] 
será feita em cursos de graduação em pedagogia ou em nível de pós-graduação, 
a critério da instituição de ensino, garantida, nesta formação, a base comum 
nacional (BRASIL, 1996, documento on-line).
Isso deve ser regulamentado pelo Conselho Nacional de Educação. Dessa 
forma, as atividades educacionais podem ocorrer na realidade da escola ou 
em espaços não escolares.
Ao longo do tempo, alguns cargos foram criados para administrar a área 
educacional. Entre eles, você pode considerar o cargo de inspetor escolar. Em 
1931, Francisco Campos criou o Serviço de Inspeção, correlato ao cargo de 
Princípios da gestão educacional6
inspetor escolar. Na rede pública paulista, com a Lei Complementar nº. 114, 
de 1974, a denominação foi alterada para “supervisor pedagógico”, cargo que 
subsistiu até a promulgação da Lei Complementar nº. 201, de 1978. A partir 
daí, o cargo passou a ser nomeado “supervisor de ensino”, o que perdura até 
hoje (CHICHAVEKE; MARTINS, 2015).
Conforme Silva Junior e Rangel Junior (1997), o cargo de supervisor foi 
concebido como parte de um processo de dependência cultural e econômica. 
Ele integrava um projeto militarista-tecnocrático de controle do povo e da 
nação. Apenas recentemente é que a supervisão escolar passou a ser discutida 
criticamente pelos seus praticantes. Em seu início, ela foi realizada no Brasil 
em condições que produziam o ofuscamento e não a valorização da vontade 
do supervisor. Esse era exatamente o objetivo pretendido, ou seja, buscava-se, 
em uma sociedade controlada, uma educação controlada. Para uma educação 
controlada, era necessário um supervisor controlador e controlado.
Com o passar do tempo, houve a evolução dos cargos de gestores educacio-
nais, o que respondeu às necessidades das políticas vigentes. Por isso, quando 
se pensa no perfil do gestor educacional, deve-se considerar mudanças na 
legislação, no currículo e nos cenários de trabalho. Hoje, um gestor educacional 
precisa estar atento e envolvido com pesquisas e com a formação continuada. 
A ideia é que esteja preparado para o cotidiano da realidade educacional.
Atualmente, os novos modelos organizacionais requerem que as experiên-
cias adquiridas na prática social sejam subsidiadas pelo suporte educacional. 
Nesse contexto, o aperfeiçoamento que o gestor da educação é capaz de pro-
mover é algo consistente e permanente, tornando os indivíduos que integram 
a escola autores de suas aprendizagens, capazes de autocríticas honestas e 
aperfeiçoamentos constantes. Portanto, ao se falar emgestão educacional, 
fala-se da gestão situada no nível macro da educação, no qual se encontram 
os órgãos superiores dos sistemas de ensino e as políticas destinadas a eles. 
Já quando se fala de gestão escolar, entra em cena o nível micro, no âmbito 
das escolas.
A gestão educacional e a gestão escolar são distintas, porém também 
são interligadas, pois articulam suas ações em busca do mesmo propósito: 
a formação de qualidade para a população. Nesse sentido, Bacelar (2008, p. 
35) afirma que:
A gestão escolar, como a própria expressão sugere, situa-se no âmbito da 
escola e diz respeito a tarefas que estão sob sua esfera de abrangência. Nesse 
sentido, pode-se dizer que a política educacional está para a gestão educa-
cional assim como a proposta pedagógica está para a gestão escolar. Assim, 
7Princípios da gestão educacional
é válido afirmar que a gestão educacional situa-se no nível macro, ao passo 
que a gestão escolar situa-se no nível micro. Ambas articulam-se mutuamente, 
dado que a primeira justifica-se a partir da segunda.
Diante disso, você deve considerar os diferentes perfis dos gestores edu-
cacionais, que podem atuar em instâncias variadas. Isso abrange cargos em 
âmbito nacional, estadual ou municipal, em conselhos, órgãos educacionais, 
secretarias, etc. Nóvoa (1995) afirma que as instituições escolares adquiriram 
uma dimensão própria enquanto espaço organizacional para a gestão e a tomada 
de decisões importantes, sejam elas administrativas, educacionais, curriculares 
ou pedagógicas. Assim, os ambientes escolares necessitam constantemente 
de novas perspectivas de gestão escolar.
Na contemporaneidade, o gestor escolar deve realizar ações para esta-
belecer novas relações, atender aos anseios da comunidade escolar e buscar 
a formação integral do cidadão. As escolas atuais necessitam de gestores 
capacitados para promover a integração entre todos os membros da escola e 
a comunidade. Segundo Freire (1992), a educação sozinha não transforma a 
sociedade; sem ela tampouco a sociedade muda. A questão que emerge nessa 
discussão de garantir a formação geral, as habilidades para a inserção no 
mercado de trabalho, o desenvolvimento pleno da cidadania e a apreensão da 
cultura é a seguinte: que perfil e que desempenho são esperados do gestor 
escolar no contexto das políticas públicas atuais?
No contexto das políticas públicas, os gestores escolares precisam trabalhar 
a participação e ter a consciência de que o fluxo de conhecimentos gerados 
pelo envolvimento das pessoas impulsiona os esforços para atingir os objetivos. 
Lück (2010, p. 78) define um estilo democrático de participação nas tomadas 
de decisões compartilhadas dentro do contexto educacional:
O sucesso da escola em promover tal formação está diretamente assentado 
na combinação de energias e esforços conjuntos de muitas pessoas na reali-
zação da sua missão — energias e esforços que, aliás, pela sua canalização 
proativa, transformam-se em novas competências para o enfrentamento dos 
desafios educacionais.
Em décadas anteriores, o perfil do gestor nas escolas era reconhecidamente 
burocrático. A sua competência consistia em cumprir as normas e os regula-
mentos escolares. Contudo, hoje esse perfil está ultrapassado.
Como você já viu, a gestão escolar democrática passou a ser proposta a 
partir da Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 5 
Princípios da gestão educacional8
de outubro de 1988, e foi regulamentada pela Lei de Diretrizes e Bases da 
Educação Nacional. Ao estabelecer a gestão democrática do ensino, o texto 
constitucional institui, ao mesmo tempo, o direito e o dever de participação 
a todos os que atuam nos sistemas de ensino. Além disso, a Constituição 
Federal relaciona a gestão democrática às demais formas de gestão (RAMOS; 
PAVIANE, 2009).
A Constituição estendeu aos municípios o direito de organizarem seus sistemas 
de ensino com autonomia e em regime de colaboração entre si, com os estados e 
com a União (art. 211). Esses dispositivos constitucionais traduzem uma concepção 
de educação emancipadora, com fundamento no exercício efetivo da cidadania 
(BRASIL, 1988).
O novo modelo de gestão democrática fundamentada na LDBN procura 
romper com a dinâmica do antigo modelo, caracterizado pela rigidez, a partir 
da flexibilidade diante das novas exigências do mercado (DEL PINO, 2002). 
O conceito de gestão escolar democrática, atendendo às novas demandas da 
sociedade e dos poderes públicos, busca garantir os direitos educacionais e a 
democratização no ambiente escolar, fazendo com que o gestor exercite ações 
de liderança para assegurar o envolvimento da comunidade. No entanto, você 
deve considerar que uma política de reforma educacional só é legítima quando 
conta com o envolvimento e a participação dos atores que atuam nas escolas 
(SCHNECKENBERG, 2000).
Um dos princípios da gestão escolar democrática é ofertar educação de 
qualidade para todos, o que envolve a participação, o envolvimento e o com-
promisso da comunidade e do núcleo gestor com o desenvolvimento de práticas 
democráticas no interior da escola pública (FREIRE, 1992). Nesse sentido, um 
dos focos da gestão está relacionado aos princípios participativos e à adoção 
de práticas inovadoras, sem deixar de considerar as individualidades das 
relações humanas em detrimento das atividades burocráticas.
Até o fim do século passado, o gestor realizava as suas atividades de forma 
muito individual. Atualmente, em decorrência das mudanças tecnológicas e 
das especializações, o gestor trabalha de forma mais articulada e comparti-
lhada. Há, então, a necessidade de um trabalho mais integrado de todos os 
9Princípios da gestão educacional
especialistas no contexto escolar. O que se espera é que todos os envolvidos 
caminhem na mesma direção para alcançar os objetivos propostos.
Conforme Aguiar (2004), o profissional que trabalha na gestão escolar 
necessita do desenvolvimento de determinadas competências e habilidades 
próprias para o cargo. Esse profissional deve passar por um processo de for-
mação para atuar da melhor forma e responder às demandas dos contextos 
educacionais interno e externo. Nesse sentido, Aguiar (2004) propõe que os 
gestores escolares passem por uma formação que contemple três dimensões 
ou níveis relacionados entre si. Veja a seguir.
  Primeiro nível — trata-se da reflexão teórica:
 ■ estudo e análise das políticas educacionais no contexto sociopolítico-
-cultural, instrumentalizando para a intervenção nos espaços políti-
cos, pedagógicos e curriculares;
 ■ percepção da escola como construção histórica e sociocultural em 
permanente mudança;
 ■ compreensão dos aspectos orientadores dos processos de gestão 
educacional, relacionando-os ao mundo do trabalho, à cultura e às 
relações sociais.
  Segundo nível — envolve o desenvolvimento da habilidade de interlocu-
ção entre os diferentes sujeitos do espaço escolar, visando à construção 
dos processos pedagógicos nas instituições educativas ou nos movi-
mentos sociais, conduzidos pela democratização das relações sociais.
  Terceiro nível — refere-se à aproximação da discussão teórica sobre 
o planejamento e a gestão dos sistemas de ensino, considerando as 
ferramentas metodológicas e tecnológicas usadas como propiciadoras 
de diálogo interno e articulação com os movimentos da sociedade civil 
e da própria comunidade em que a escola está inserida.
Diante disso, quando se discute o perfil dos gestores educacionais dentro 
das políticas públicas, é necessário refletir sobre a formação desses profis-
sionais. Na realidade do ensino público, os gestores, em sua maior parte, são 
professores concursados que ocupam o cargo de gestor sem possuir a formação 
básica. Decorre daí a importância de discutir e investir na formação do gestor 
escolar considerando as suas principais áreas de atuação. Dessa forma, o 
perfil desse profissional vai responder às necessidades atuais no contexto 
das políticas públicas.
Para Libâneo (2004), o gestorescolar precisa apresentar algumas habilidades 
intrínsecas às suas atribuições. Veja a seguir.
Princípios da gestão educacional10
  Autoridade: apesar de a autoridade ser delegada ao gestor, o processo 
é coletivo.
  Responsabilidade: apesar de as decisões serem tomadas coletivamente, 
a responsabilidade é sempre do gestor.
  Decisão: o gestor não pode se abster de decidir no contexto do plano 
de trabalho elaborado coletivamente.
  Disciplina: o gestor deve ter uma postura individual que respeite o 
contexto escolar.
  Iniciativa: o gestor deve ser capaz de solucionar de forma crítica os 
problemas da organização escolar, incluindo imprevistos e demais 
situações.
Aguiar (2004) sugere ainda algumas características específicas que devem 
ser trabalhadas em cursos de formação e preparação para gestores escolares. 
São elas:
  condições de problematização do trabalho pedagógico;
  entendimento de que a gestão tem caráter coletivo e interdisciplinar;
  adoção de uma postura investigativa.
Se existirem formações específicas e consistentes para gestores escolares 
e perfis compatíveis com as necessidades do cargo, será possível desenvolver 
nas escolas estratégias para a transformação da ação docente e das dinâmicas 
escolares. O objetivo disso é atender à sociedade emergente e alterada cons-
tantemente pelas transformações tecnológicas, que necessita de processos 
humanizadores para garantir uma educação de qualidade.
Para descobrir o perfil do gestor escolar, a Fundação Victor Civita realizou uma pesquisa 
inédita com 400 diretores de 13 capitais brasileiras. Entre muitos dados relevantes, a 
enquete mostra que os gestores de escolas públicas se sentem mais responsáveis por 
manter a burocracia em dia do que pela melhoria do aprendizado. Confira a pesquisa 
no link a seguir.
https://qrgo.page.link/G5vDj
11Princípios da gestão educacional
Os espaços educacionais no âmbito da gestão
Agora, a ideia é analisar os espaços educacionais no âmbito da gestão. Para 
começar, considere que existem os espaços escolares e os espaços não esco-
lares, que são diferentes entre si. Além disso, cada espaço educacional possui 
a sua complexidade e há variáveis que envolvem os processos de gestão. 
Como você já viu, as transformações do mundo contemporâneo exigem uma 
gestão democrática. A lógica da gestão democrática passa pelas noções de 
cooperação, participação e autonomia. Assim, passa-se a ter como propósito: 
agilizar as decisões e a operacionalização dos serviços públicos, tornando a 
administração mais efi ciente e próxima dos cidadãos.
Quando se trata de espaços educacionais, há várias perspectivas possíveis. 
Por exemplo, a escola é um espaço formal, mas há secretarias e conselhos 
de ordem nacional, estadual ou municipal que são lugares de gestão educa-
cional ou escolar. Esses espaços, independentemente de se caracterizarem 
como formais, informais, educacionais ou escolares, necessitam de sistemas 
para se organizarem. Isso pressupõe a mediação das políticas, assim como a 
gestão dos recursos humanos e materiais, bem como o controle para o melhor 
aproveitamento.
No contexto da escola democrática, a relação entre os sujeitos e a instituição 
vai além da formalidade. Nessa relação, há dimensões simbólicas e pedagógicas. 
Além disso, por meio da arquitetura do espaço educacional, é possível ler e 
interpretar a história da educação. Ao mesmo tempo, pode-se ler a história da 
política nacional e da comunidade em que a instituição se localiza. O espaço 
escolar comunica e mostra o emprego que o ser humano faz dele mesmo, que 
varia em cada cultura e é um produto cultural específico não só das relações 
interpessoais, mas também dos ritos sociais, da simbologia das disposições 
dos objetos e dos corpos, bem como da sua hierarquia.
Muitas vezes, a gestão escolar é encarada como uma organização marcada 
pela burocratização, por setores hierárquicos, pela fragmentação, pela punição 
e pela competitividade, sob uma óptica empresarial. Mas o que se propõe na 
perspectiva da gestão democrática é repensar a escola como um todo, de forma 
coletiva e com o exercício da autonomia e da democracia. Para isso, todos os 
espaços do âmbito da gestão precisam ser reanalisados e vistos como espaços 
também educativos, com necessidades específicas de gestão.
Paro (2005) propõe uma gestão escolar pautada na coletividade e na su-
peração dos modelos estáticos e burocratizados, tendo a educação como 
referencial. Assim, é possível promover a responsabilidade coletiva em todos 
os setores da escola. Esse é o caminho para que toda instituição avance em 
Princípios da gestão educacional12
seus contextos organizacionais e alcance os objetivos propostos como escola 
e como instituição que constrói a sociedade a partir da educação.
Conforme Libâneo (2007, p. 127):
Toda instituição de ensino escolar necessita de uma estrutura de organiza-
ção interna, geralmente prevista no Regimento Escolar ou em legislação 
específica estadual ou municipal [...] A estrutura organizacional da escola 
se diferencia conforme a legislação dos estados ou municípios e conforme 
as concepções de organização e gestões adotadas, mas podemos apresentar 
a estrutura básica das funções que expressam a organização do trabalho 
em uma escola.
Segundo Libâneo (2007), cada escola precisa de uma estrutura mínima, 
com seus espaços delimitados e ao mesmo tempo sistêmicos para o bom 
funcionamento da instituição como um todo. Assim, o autor apresenta um 
organograma básico para as escolas:
  direção (diretor, vice-diretor e assistente de direção);
  setor técnico-administrativo (secretaria; zeladoria, limpeza e vigilância; 
biblioteca, laboratórios e videoteca);
  setor pedagógico (conselho de classe; coordenação pedagógica; orien-
tação educacional);
  professores e alunos;
  pais e comunidade (associação de pais e mestres).
Esse é o organograma de uma escola de educação básica que corresponde 
à legislação atual. Ele propõe a atuação do gestor escolar de forma sistêmica, 
coletiva, participativa e integrada, na busca da efetivação dos processos que 
resultem na oferta de uma educação de qualidade para todos, sem distinção 
econômica ou social.
Libâneo (2007) procura conceituar os elementos que compõem o organo-
grama. Veja a seguir.
  Conselho da escola: esse órgão educacional pode existir para consulta, 
deliberação e fiscalização no que diz respeito aos aspectos pedagógicos, 
financeiros e administrativos. É composto por docentes, especialistas, 
funcionários, pais e alunos.
  Gestão/direção: compete ao diretor, com base nas decisões tomadas 
coletivamente pela equipe escolar e pela comunidade, coordenar, or-
ganizar e gerenciar as atividades da instituição de ensino, auxiliado 
13Princípios da gestão educacional
ou apoiado pelos outros funcionários ou setores da escola, de forma a 
efetivar uma gestão participativa e democrática.
  Setor técnico-administrativo: é responsável pelas atividades que man-
têm a escola em andamento efetivo, ou seja, funcionando. A secretaria 
da escola cuida da documentação escolar (docentes, funcionários e 
alunos) e realiza o atendimento à comunidade. A zeladoria (realizada na 
maioria das vezes por serventes e, em algumas situações, por empresas 
terceirizadas) é responsável pelas atividades de manutenção, conser-
vação e limpeza, assim como pelos equipamentos e instalações, além 
de fazer merenda no caso de escolas públicas e de realizar pequenos 
reparos. A vigilância tem como objetivo cuidar do patrimônio físico do 
ambiente escolar e atentar às pessoas que estão na escola, além de outras 
atribuições que cada escola pode demandar no seu contexto específico.
  Setor pedagógico: é responsável pela coordenação pedagógica e pela 
orientação educacional, funções exercidas por especialistas. Deve prestar 
assistência na área pedagógica e didática aos docentes da instituição. 
Pode ainda acompanhar a interação entre pais, alunos e professores para 
ações referentes a dificuldadesapresentadas por alunos e professores, 
preocupando-se com a qualidade do que é ensinado aos alunos e com 
o seu desempenho escolar.
  Instituições auxiliares: compreendem associações de pais e mestres 
(reúnem toda a comunidade escolar, funcionando por meio de uma 
diretoria executiva e de um conselho deliberativo, legislado por um 
estatuto), grêmio estudantil (entidade representativa de alunos) e caixa 
escolar (organizador da assistência escolar e econômica — em algumas 
escolas, acompanha e controla os recursos financeiros da instituição). 
Têm como função auxiliar na administração da escola, porém devem 
manter a autonomia e não podem sofrer influências da Secretaria da 
Educação ou da direção da escola.
  Corpo docente e corpo discente: o primeiro é o grupo de professo-
res, constituído pelos docentes em efetivo exercício. O corpo discente 
é composto pelo grupo de alunos da escola, assim como pelas suas 
representações estudantis.
Como você sabe, todas as instituições de ensino possuem objetivos e buscam 
resultados. Para isso, é necessário promover encaminhamentos estruturados 
e organizados, de forma que todos os atores escolares sejam envolvidos para 
atingir os resultados esperados. A ideia é que todos se sintam colaboradores 
Princípios da gestão educacional14
e responsáveis pelas trajetórias escolhidas pela escola, levando à oferta de 
uma educação de qualidade.
A oferta de uma educação de qualidade para todos exige uma gestão democrática, 
participativa e que compreenda a gestão num processo sistêmico. O gestor demo-
crático entende a relevância de cada setor separadamente e a importância das suas 
contribuições para a coletividade. Portanto, deve-se buscar uma gestão que priorize 
o ser humano acima de processos burocráticos.
O gestor ainda atua no entorno da escola e na comunidade em que a insti-
tuição está inserida. Portanto, ele precisa analisar e organizar a gestão escolar 
a partir de premissas que permeiam a própria sociedade atual, suas demandas 
emergentes, as necessidades do mercado de trabalho e as necessidades da co-
munidade escolar — o que envolve as realidades dos professores, funcionários, 
alunos e pais, ou seja, todos os atores que formam e participam da escola. Em 
síntese, o gestor deve ter a visão do todo e ao mesmo tempo considerar as partes. 
Só assim ele consegue gerir a escola com responsabilidade, transparência e 
democracia, priorizando uma instituição que educa e educando também por 
meio do seu exemplo de gestão.
Por fim, você deve lembrar-se de que o organograma da escola precisa ser 
pensado especificamente para o contexto de cada instituição. Além disso, ele 
deve ter por base as normas próprias do sistema de ensino, seja municipal ou 
estadual, e a autonomia que a escola possui para organizar-se conforme o seu 
regimento e o seu projeto político-pedagógico.
O gestor escolar possui tarefas cada vez mais complexas. Em seu cotidiano, 
ele realiza diferentes gestões: do espaço, dos aspectos legais, dos recursos 
financeiros, das relações interpressoais, da interação com a comunidade e com 
a Secretaria da Educação. A grande maioria das ações é conduzida por critérios 
objetivos e técnicos próprios das políticas públicas, da escola e da gestão. Como 
você pode perceber, a proposta de democratização do espaço escolar não pode 
ser pensada sem levar em conta todos os espaços de atuação do gestor e a rea-
lidade das reformas educacionais vigentes. Tais fatores precisam ser analisados 
cuidadosamente para que se possa ofertar uma educação de qualidade para todos.
15Princípios da gestão educacional
No link a seguir, confira um vídeo em que o professor Vitor Henrique Paro fala sobre 
a gestão escolar democrática.
https://qrgo.page.link/JJsEd
AGUIAR, M. Â. Gestão da educação e a formação profissional da educação no Brasil. 
In: AGUIAR, M. Â. (org.). Gestão da educação: impasses, perspectivas e compromissos. 
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BACELAR, L. P. O papel do conselho escolar para a democratização da gestão. Fortaleza: 
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