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FUNDAMENTOS-TEÓRICOS-E-PRÁTICOS-DA-GESTÃO-ESCOLAR-2

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1 
 
 
FUNDAMENTOS TEÓRICOS E PRÁTICOS DA 
GESTÃO ESCOLAR 
1 
 
 
Sumário 
 
NOSSA HISTÓRIA 2 
INTRODUÇÃO 3 
Significado de Gestão escolar 4 
Gestão Educacional e Gestão Escolar 19 
Política Educacional 21 
As atribuições do pedagogo enquanto gestor 23 
Gestão democrática e participativa na escola 26 
O perfil do gestor escolar na atualidade 34 
A importância da gestão escolar na efetivação da qualidade de ensino 37 
CONCLUSÃO 41 
REFERENCIAS 42 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
 
NOSSA HISTÓRIA 
 
 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, 
em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-
Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo 
serviços educacionais em nível superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação 
no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. 
Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que 
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de 
publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
A escola é a instituição social responsável pela apropriação dos 
conhecimentos histórico-culturais produzidos pelo homem e o ensino de uma base 
nacional comum. Cabe aos educadores, assumirem uma postura de trabalho coletivo, 
possibilitando as condições necessárias para que os educandos assumam um papel 
ativo perante a sociedade. 
Na perspectiva de gestão democrática estabelecido pela Constituição Federal 
de 1988 e pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), lei nº 
9.394/1996, compreendemos a organização escolar democrática como sendo aquela 
em que a gestão escolar, liderada pelo diretor, possibilita condições reais e igualitárias 
para que cada educador exerça um papel ativo na instituição, participando de todas 
as etapas de elaboração e operacionalização das atividades pedagógicas. 
 O diretor, figura central na operacionalização do trabalho educativo, ocupa-se 
de tarefas de cunho burocrático - administrativo, delegando funções e organizando o 
trabalho pedagógico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
 
Significado de Gestão escolar 
 
 
A Gestão Escolar, anteriormente nomeada Administração Escolar, embora 
muitas de suas funções que hoje lhe são atribuídas já existissem, é um termo recente. 
A mudança de denominação não foi apenas na escrita, mas também de concepções 
teóricas a respeito dessa atividade, e, além disso, reflete as transformações oriundas 
de um determinado contexto histórico. 
 
 Origem Normativa 
No Brasil, um marco normativo foi a Constituição Federal de 1988 que 
institucionalizou a “Gestão Democrática do Ensino Público”, sendo dessa forma 
assegurada como o princípio da educação pública. A partir dessa lei a organização 
escolar ganha um novo perfil, agora não mais embasada nas conjeturas da 
administração, mas, sim, nos princípios da Gestão, por possuir um caráter mais 
democrático. 
5 
 
 
Outro marco foi a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) nº 
9.394, de 1996, que vem unir forças com a Constituição de 1988, e com o mesmo 
objetivo, surge para assegurar o princípio da Gestão Democrática do Ensino 
Público. Essa é a primeira das leis de educação a dispensar atenção particular à 
gestão escolar, está se situa no âmbito da escola e diz respeito a tarefas que estão 
sob sua esfera de abrangência. 
 
 Particularidades da instituição escolar 
 
A partir de então, a escola passa a ter uma nova função social, pois está se 
relaciona aos diferentes momentos da história que varia ao longo do tempo; e assume 
distinta configuração na política educacional. Consequentemente, suas incumbências 
modificaram-se, como detalha Vieira (2005): 
 A elaboração e a execução de uma proposta pedagógica são as primeiras e 
as principais das atribuições da escola. A proposta pedagógica é, com efeito, 
o norte da escola, definindo caminhos e rumos que uma determinada 
comunidade busca para si e para aqueles que se agregam em seu torno. 
 A escola tem como tarefa especifica a gestão de seu pessoal, de seus recursos 
materiais e financeiros. 
 Acima de qualquer outra dimensão é incumbência da escola zelar pelo ensino 
e a aprendizagem, que é a sua razão de ser. 
 Uma importante dimensão da gestão escolar é a relação com a comunidade 
(Art. 12 da LDB). 
 
 Autonomia das escolas 
É importante salientar um importante aspecto da gestão escolar que é a 
autonomia das escolas para prever formas de organização que permitam atender as 
peculiaridades regionais e locais, às diferentes clientelas e necessidades do processo 
de aprendizagem (LDB, Art. 23). Segundo Vieira (2005), nesse mesmo sentido, outras 
6 
 
 
medidas são previstas em lei com o objetivo de promover uma cultura de sucesso 
escolar para todas as crianças. 
Gestão escolar consiste num sistema de organização interno da escola, 
envolvendo todos os setores que estão relacionados com as práticas escolares. Desta 
forma, a gestão escolar visa garantir um desenvolvimento socioeducacional eficaz na 
instituição de ensino. 
Cada escola deve desenvolver o seu plano de gestão escolar, com base nas 
diretrizes de educação vigentes. Como resultado desta gestão, espera-se que a 
instituição tenha uma excelência no ensino; redução da inadimplência; prevenção da 
evasão escolar; combater à indisciplina; manter a motivação da equipe que compõe 
a escola; além de manter os pais e os alunos engajados nos projetos escolares. 
O responsável por atuar na organização da gestão escolar é o gestor escolar. 
Este profissional tem a missão de elaborar propostas pedagógicas para a escola em 
que atua, com base na democracia e na participação da comunidade, garantindo a 
manutenção da qualidade do ensino. 
Além disso, o sistema de gestão escolar deve valorizar a atuação de 
educadores com a responsabilidade de formar cidadãos críticos sobre a realidade, 
que tenham opinião e integridade. Também devem ajudar os jovens a desenvolverem 
as suas competências e habilidades, sejam elas naturais ou aprendidas ao longo do 
tempo. 
A gestão escola é constituída por quatro principais pilares: 
 
7 
 
 
 
 Gestão pedagógica: organização, planejamento e administração da área 
educativa; 
 Gestão administrativa: organização e administração da instituição como 
estrutura física, como o prédio, os equipamentos, materiais necessários para 
o funcionamento das aulas e dos projetos propostos pela gestão pedagógica, 
etc; 
 Gestão financeira: organiza o orçamento da instituição, se responsabilizando 
em distribuir de forma ordenada a verba para os diferentes setores da escola. 
Cuida de toda a parte financeira da instituição (cálculo de custos, fluxo de 
caixa, definição de orçamento, entre outras atividades); 
 Gestão de recursos humanos: organização de pessoal, ou seja, de toda a 
comunidade que faz parte do ambiente escolar (alunos, professores, 
funcionários, responsáveis e comunidade em geral). A principal missão da 
gestão de recursos humanos é garantir que todos mantenham a satisfação e, 
consequentemente, o rendimento de suas atividades. Os direitos, deveres e 
atribuições de todas as pessoas que compõem a instituição devem ser 
baseados no Regimento Escolar. 
 
Conforme determina a Lei de Diretrizes e Bases da EducaçãoNacional 
(LDB), a autonomia das escolas na organização de suas respectivas gestões visa 
atender as especificidades locais e regionais de cada lugar. 
 
 características de uma gestão escolar de qualidade 
Na hora de administrar uma instituição de ensino, cabe ao gestor escolar tomar 
as decisões corretas para que os resultados positivos apareçam. Portanto, as 
mudanças necessárias em uma escola que beneficiem alunos e professores, passam 
sempre pelas mãos de quem faz uma gestão escolar de qualidade. 
De fato, a manutenção dos dados, informações, relatórios, e demais questões 
que envolvem a gestão de uma instituição de ensino faz parte da rotina do gestor 
8 
 
 
escolar, que precisa adotar em seus processos algumas características que levem 
seu trabalho rumo à eficiência. 
 características de uma gestão escolar de qualidade. 
 
 Planejamento escolar bem definido 
 
 
Esse é o primeiro passo para uma gestão escolar de qualidade. Quando é bem 
definido, o planejamento deve abranger todas as áreas da escola — da área 
pedagógica até o financeiro. 
E esse planejamento deve ocorrer antes do início de cada ano letivo, para que 
haja tempo hábil de traçar objetivos, estratégias para alcançá-los e metas a serem 
cumpridas. Portanto, ele deve estabelecer cada item citado para curto, médio e longo 
prazo. 
Na verdade, o planejamento escolar bem definido é fundamental para que a 
instituição lide bem com os imprevistos, pois, para vencê-los, faz-se necessário 
preparar-se com antecedência. Logo, ao levantar problemas que ocorreram no 
passado, é possível traçar um plano de ação contra a sua recorrência no futuro. 
Já a área financeira da escola deve ter todos os gastos em uma planilha ou 
sistema de gestão, para que os gestores consigam definir quais áreas podem receber 
mais ou menos recursos. 
 
 
9 
 
 
 Gestão financeira apropriada 
 
 
Em uma instituição de ensino, o cuidado com a gestão financeira não é só uma 
habilidade administrativa que visa o lucro. Embora se trate de uma empresa que 
também precisa seguir o princípio da onerabilidade, existem outras implicações. 
Com a gestão adequada, a instituição pode investir em recursos que 
repercutem na qualidade acadêmica. As ferramentas pedagógicas e tecnológicas 
exercem uma grande influência no resultado obtido e, por isso, poupar dinheiro para 
essas aquisições deve ser uma prioridade. 
 
 Comunicação entre os membros da equipe 
 
Qualquer equipe produz com mais eficiência quando existe uma boa 
comunicação entre os seus membros. Aliás, a comunicação entre os membros de 
uma equipe permite que seja criado um ambiente baseado numa relação de confiança 
10 
 
 
conhecer cada integrante é importante para que você tenha um time unido em prol de 
um objetivo comum: ensinar com excelência. 
Além disso, as reuniões em equipe e de feedback são fundamentais para que 
as questões, críticas e ideias possam ser debatidas com clareza, sem interferências. 
Quando você conhece todas as pessoas que fazem parte do seu time, fica mais fácil 
delegar tarefas para que elas sejam realizadas com sucesso. 
Portanto, cabe ao gestor escolar ter sempre humildade e vontade de aprender 
com o seu time, pois isso o colocará a par de todos os processos que envolvem as 
atividades da escola. 
 
 Informação e participação 
 
 
As reuniões periódicas também são importantes para que haja troca de 
informações e a participação de todos os profissionais envolvidos nos processos 
escolares. E essas reuniões devem estimular uma comunicação transparente e a 
participação de todos, pois isso faz com que a relação de confiança entre os 
envolvidos seja mantida. 
Isso ainda permite que as decisões corretas possam ser tomadas com mais 
segurança, já que esse processo passa a ser mais democrático, com as opiniões de 
todos sendo ouvidas e discutidas. 
 
 
11 
 
 
 Comunicação eficaz com pais e mães de alunos. 
 
Para desenvolver uma gestão escolar de qualidade, pais e mães de alunos 
também devem ser considerados afinal, tudo o que se planeja diz respeito aos filhos 
dessas pessoas. 
Quanto a isso, é natural que pais e mães queiram saber tudo o que ocorre 
dentro das escolas em que seus filhos estudam, portanto, uma boa relação com eles 
é fundamental para que haja uma relação de confiança. 
As reuniões de pais e mestres podem ser utilizadas para manter esse canal 
sempre aberto, assim como o site da instituição ou grupos em redes sociais. Nesses 
contextos, o planejamento estratégico pode ser apresentado para mostrar o quanto a 
escola se importa com seus alunos. 
Porém, vivemos em uma sociedade agitada em que as pessoas têm uma 
quantidade escassa de tempo. Nesse contexto, cabe à instituição recorrer a outros 
meios para se fazer presente na vida de pais e alunos. 
Por esse motivo da falta de tempo, muitas pessoas estão usando a tecnologia 
e desenvolvendo aplicativos. Eles são um meio eficaz de comunicação com os pais, 
que promovem uma interação constante e simplificada. 
Estes recursos permitem que os responsáveis acessem comunicados em seus 
dispositivos móveis, por exemplo. Também é possível acompanhar a situação 
12 
 
 
acadêmica do aluno com muita facilidade, o que facilita o seu envolvimento com a 
vida escolar de seus filhos. 
Os portais também são uma alternativa excelente para facilitar a comunicação 
com a família e engajá-la no processo de ensino e aprendizagem. Por meio de um 
site com acesso restrito os pais conseguem resolver pendências financeiras, enviar 
documentos exigidos, entre outras coisas. Eles também podem solucionar as 
questões necessárias em horários que vão além do expediente normal, evitando a 
interrupção de atividades diárias. 
 
 Priorização das necessidades do aluno 
 
 
Tendo em vista que o maior objetivo de uma escola é manter um sistema de 
ensino de excelência, é natural que a prioridade em suas ações seja sempre o 
benefício dos alunos. Afinal, quando priorizamos o aluno, garantimos um ambiente 
propício para o ensino de qualidade. 
Portanto, faça com que sua equipe esteja sempre próxima dos alunos. A 
comunicação com eles pode criar oportunidades ricas de interação e sugestões 
criativas para processos complicados — inclusive aqueles para os quais ninguém 
enxerga uma solução. 
13 
 
 
 Valorização do profissional de ensino 
 
 
Esse é um aspecto essencial para a qualidade de uma instituição de ensino. 
Afinal, o ensino de qualidade depende indiscutivelmente da contratação, manutenção 
e motivação de um grupo de professores altamente capacitados. 
Eles precisam ser especialistas não só na área de conhecimento que se 
propõem a ensinar. O domínio dos métodos mais eficientes para alcançar os objetivos 
pedagógicos também é um requisito essencial para exercer essa função. 
Para isso, é preciso que a escola ofereça uma remuneração justa. Ela deve 
ser compatível com a competência desses profissionais e os valores praticados pelas 
melhores instituições de sua área de atuação. Além disso, é importante que a escola 
garanta a esses profissionais as condições ideais para exercerem o seu papel com 
maestria. 
É preciso oferecer recursos pedagógicos e tecnológicos indispensáveis, além 
de desonerá-los ao máximo de tarefas burocráticas. Por que isso é importante? 
Porque quem vive a realidade escolar sabe que o funcionamento de uma instituição 
depende de diversas atividades burocráticas. 
Muitas dessas burocracias são exigências de órgãos oficiais, e não podem ser 
ignoradas. Porém, quando a escola não conta com ferramentas de automação 
eficientes, essas atividades consomem uma boa parte do tempo e energia dos 
educadores. 
Entre corrigir provas, entregar o diário na data estipulada ou elaborar uma aula 
mais atrativa, o professor não precisa gastar seu tempo com tarefas que podem ser 
14 
 
 
automatizadas. Isso não acontece em uma instituição preparada: ela deixa o docentelivre para usar todo o seu tempo e potencial criativo na elaboração de aulas, 
atividades e avaliações mais interessantes e profundas. 
O resultado é visto no aspecto acadêmico: alunos mais interessados e 
engajados, aprendizagem significativa, melhor desempenho dos estudantes e 
indicadores positivos nas avaliações oficiais e vestibulares. 
 
 Atenção a indicadores 
 
 
As escolas têm um papel social e humano inquestionável. Porém, sua 
capacidade de promover a qualidade e tornar-se uma referência em ensino depende 
também de uma análise adequada de indicadores. 
Quando a escola adota a mesma postura que as empresas e passa a avaliar 
suas ações seguindo um modelo data-driven (dirigido por dados), ela consegue elevar 
sua performance a um novo patamar. 
Por isso é fundamental contar com um sistema que facilite a análise dos dados. 
O primeiro passo para isso é o fornecimento de relatórios e gráficos que ajudam a 
avaliar o desempenho dos alunos nas diferentes turmas e disciplinas. 
Essas informações são valiosíssimas para identificar as dificuldades que os 
alunos enfrentam e detectar sua origem. Assim, a equipe de gestão pedagógica pode 
15 
 
 
intervir de forma efetiva para solucionar problemas atuais e agir preventivamente para 
que eles não ocorram novamente. 
Um coordenador pode perceber, por exemplo, que suas turmas do primeiro 
ano do Ensino Médio têm um desempenho muito baixo em Física e Matemática. Ao 
analisar a questão a fundo, ele pode perceber que existe uma defasagem quanto ao 
ensino de Matemática no Fundamental I que está repercutindo no resultado dos 
estudantes. 
Neste caso, a escola pode atuar de diversas formas: pode oferecer um 
programa adicional para esses alunos e alterar a grade do Ensino Fundamental I, 
para que os atuais alunos deste nível não enfrentem o mesmo problema no futuro. 
Esses são apenas alguns exemplos. 
Porém, para fazer esse diagnóstico e propor as medidas adequadas, a equipe 
pedagógica precisa contar com ferramentas adequadas. Sem a automação, a rotina 
corrida desses profissionais dificilmente permitirá que eles dediquem tempo à 
elaboração desses relatórios. 
 
 
 Aperfeiçoamento constante 
 
A cada dia surgem novidades que afetam a maneira de consumir informação, 
realizar as tarefas do dia a dia e até mesmo solucionar grandes problemas sociais. 
16 
 
 
Portanto, se as ciências e a tecnologia (entre tantas outras áreas) vivem em 
permanente evolução, as instituições de ensino também não podem ficar paradas no 
tempo. Elas precisam seguir esta marcha rumo ao progresso e preparar seus 
estudantes para esta realidade. 
Por isso, o aperfeiçoamento constante precisa fazer parte da rotina de uma 
escola. Isso envolve a capacitação contínua dos seus gestores e docentes, bem como 
a adoção de novos recursos tecnológicos. 
O estudo profundo de temas relevantes para a educação precisa fazer parte 
de um cronograma de reuniões pedagógicas. Os docentes precisam ter contato não 
só com a teoria, mas debater como podem ser colocados em prática e avaliar sua 
aplicação em sala de aula. 
Também é preciso colocar a tecnologia a serviço da aprendizagem. Hoje o 
professor já pode disponibilizar arquivos de vídeo, áudio, infográficos, slides e muitos 
outros recursos pedagógicos para suas turmas via web. 
Ele também pode indicar plataformas de exercícios extras. Nelas, os alunos 
vão exercitar seus conhecimentos e obter respostas automáticas, tornando-os 
aprendizes muito mais autônomos e responsáveis. 
Esta é uma forma de mostrar aos estudantes que a escola já não é mais 
detentora de todo o saber. Eles precisam descobrir como usar os recursos disponíveis 
na rede para se tornarem protagonistas de sua própria aprendizagem e sucesso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
 
 Otimização do quadro de horários 
 
Faz parte da rotina do gestor escolar definir o quadro de horários da escola. E, 
para que ele seja realmente eficiente, você pode contar com o auxílio de softwares 
que ajudam na gestão escolar. 
Por meio deles, é possível reduzir ao máximo das janelas de espera, 
economizar dinheiro com o pagamento de horas não trabalhadas e fazer qualquer 
ajuste em tempo real que seja necessário, pois as viabilidades são apresentadas com 
mais rapidez. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
 
 Automatizar os processos 
 
 
Uma gestão escolar de qualidade permite a criação de uma escola moderna e 
atualizada com as mudanças do contexto social, econômico e político em que 
vivemos. 
Para que isso ocorra com eficiência, pode-se contar com um software de 
gestão escolar que ofereça soluções integradas e atualizações frequentes, que pode 
ser acessado de qualquer lugar e que salve os seus dados na nuvem. 
Com um software completo e descomplicado, é possível contar com todas as 
ferramentas que você precisa para gerenciar a escola de forma simples, sem 
complicações. 
Na secretaria, a equipe ainda ganha um aumento no rendimento: os tempos 
de atendimento e dedicados ao retrabalho são reduzidos. Já o time financeiro da 
escola passa a manter as finanças em dia, controlando receitas, despesas e fluxo de 
caixa em uma única tela, em que é possível cruzar dados e informações. 
 
 
 
 
19 
 
 
Gestão Educacional e Gestão Escolar 
 
 
A gestão educacional nacional é baseada na organização dos sistemas de 
ensino federal, estadual e municipal e das incumbências desses sistemas; das várias 
formas de articulação entre as instâncias que determinam as normas, executam e 
deliberam no setor educacional; e da oferta da educação pelo setor público e privado. 
Cada sistema tem um papel a desempenhar no contexto educacional do País. 
No que diz respeito a educação básica, cabe aos Estados, Distrito Federal e 
Municípios ofertá-la, por sua vez, o ensino médio é um dever dos Estados e do Distrito 
Federal e a educação infantil dos Municípios. 
As instituições de ensino cuja União é responsável são as escolas particulares 
e órgãos federais, já aos Estados e Distritos Federais compete as instituições de 
ensino mantidas por eles, as de nível superior mantidas pelos Municípios, as 
particulares de ensino fundamental e médio, os órgãos estaduais de educação e as 
instituições municipais de ensino particulares de educação infantil. Aos Municípios 
compete as instituições de educação infantil e de ensino fundamental e médio 
mantidas pelos municípios, as instituições particulares de educação infantil e os 
órgãos municipais de educação. 
20 
 
 
Como podemos perceber, embora os entes federativos compartilhem 
responsabilidades, cada um possui atribuições próprias, tendo a União o papel de 
coordenar e articular os níveis de sistemas, os Estados e o Distrito Federal o de 
elaborar e executar políticas e planos educacionais e os Municípios de organizar, 
manter e desenvolver seu sistema de ensino através da sua integração com as 
políticas e planos educacionais da União e dos Estados. 
Diferente da gestão educacional, a gestão escolar, trata das incumbências 
que os estabelecimentos de ensino possuem, respeitando as normas comuns dos 
sistemas de ensino. Cada escola deve elaborar e executar sua proposta pedagógica; 
administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros; cuidar do ensino-
aprendizado do aluno, proporcionando meios para a sua recuperação; e articular-se 
com as famílias e a comunidade, proporcionando um processo de integração. 
Outro ponto importante na gestão escolar é a autonomia que a escola possui 
e que estar prevista na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) de 
1996. Através dessa autonomia as escolas conseguem atender as especificidades 
regionais e locais, assim como as diversas clientelas e necessidades para o 
desenvolvimento de uma aprendizagem de qualidade. 
Com base nisso, podemos perceber que a gestão educacional é compreendida 
através das iniciativas desenvolvidas pelos sistemas de ensino. Já a gestãoescolar, 
situa-se no âmbito da escola e trata das tarefas que estão sob sua responsabilidade, 
ou seja, procura promover o ensino e a aprendizagem para todos. 
 
21 
 
 
 
Política Educacional 
 
A Política Educacional pertence ao grupo de Políticas Públicas sociais do 
país. Este instrumento de implementação dos movimentos e referenciais 
educacionais se faz presente através da Legislação Educacional. 
Para que possamos compreender melhor o significado dessa política, se faz 
necessário saber o que é Política Pública. Essa Política é de responsabilidade do 
Estado, com base em organismos políticos e entidades da sociedade civil, se 
estabelece um processo de tomada de decisões que derivam nas normatizações do 
país, ou seja, nossa Legislação. 
As Políticas Públicas envolvem todos os grupos de necessidades da sociedade 
civil, que são as Políticas Sociais, estas determinam o padrão de proteção social 
implementado pelo Estado, voltadas em princípio, à redistribuição dos benefícios 
sociais (INEP, 2006, p. 165), dentre eles o direito a educação. Para que este direito 
seja garantido com qualidade e de forma universal é implementada a Política 
Educacional. 
No decorrer dos anos no Brasil a Política Educacional fora definida de formas 
diferentes, por ser um elemento de normatização do Estado e que envolve interesses 
22 
 
 
políticos diversos, no entanto, a Política Educacional de um país deve ser guiada pelo 
povo, respeitando o direito de cada indivíduo e assegurando o bem comum. 
Compreende-se, que de fato o exercício de construir uma Política, não trata-
se de um trabalho fácil de ser realizado, pois circunda uma nação, seus anseios, 
objetivos e valores, e estes elementos não podem ser esquecidos por aqueles que 
assim fazem nascer o molde da educação de um povo. 
Trazendo a memória alguns dos documentos que foram elementares a 
produção das Políticas Educacionais do nosso país, faz-se presente e ainda atual às 
dificuldades educacionais do Brasil o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova de 
1932, marco na definição de prioridades e metas educacionais que necessitavam ser 
efetivadas. O documento, como o próprio título faz referência, foi o pioneiro e notável 
instrumento de regulamentação da situação educacional brasileira, não funcionando 
apenas como um alerta a sociedade, mas também, como inspiração ao surgimento 
das Leis que regem a nossa educação. 
Principal fonte de implementação da educação nacional e das políticas que 
assim as definem é a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), que no 
avanço dos anos foram reformuladas até o modelo atual datado de 1996 que sofreram 
alterações de acordo com os governos. 
As Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) 
 LEI Nº 4.024, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1961 - Fixa as Diretrizes e Bases da 
Educação Nacional. 
 LEI Nº 5.692, de 11 de agosto de 1971 - Fixa Diretrizes e Bases para o Ensino 
de 1º e 2º graus, e dá outras providências. 
 LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996 - Estabelece as Diretrizes e 
Bases da Educação Nacional. 
 
 
 
23 
 
 
As atribuições do pedagogo enquanto gestor 
 
 
A educação escolar tem como objetivo formar o sujeito para a cidadania e 
atuação democrática. Para isso a escola deve exercer um trabalho coletivo a fim de 
que todos os profissionais da educação trabalhem de maneira articulada no sentido 
participativo. 
O Pedagogo enquanto gestor possui a atribuição de organizar e intervir na 
prática educativa, tendo em vista que o núcleo gestor tem como objetivo 
operacionalizar e orientar o trabalho dos demais profissionais para que a escola atinja 
seus objetivos. 
 
Segundo Paro (2001), tendo conhecimento das possíveis condições precárias 
das estruturas didático-pedagógicas e da existência de práticas não democráticas no 
âmbito da administração escolar é preciso que toda a equipe pedagógica esteja 
atenta e saiba oferecer sugestões de melhoria do trabalho e propostas de mudança, 
24 
 
 
organizando esforços conjuntos na busca pela transformação e otimização do 
trabalho institucional. 
Conforme Libâneo (2004) quem está à frente da gestão escolar necessita ter 
autoridade para dirigir ações e delegar responsabilidades, além de acompanhar o 
processo pedagógico e tomar decisões, ou seja, encontrar a medida mais adequada 
para determinadas situações, de modo a encontrar soluções diante das adversidades. 
Assim, cabe ao gestor pedagógico orientar e mediar o trabalho desenvolvido na 
instituição de ensino. Ainda sobre o trabalho desse profissional, Carbello (2012, p. 11) 
afirma: 
 
Como as ações didáticas-pedagógicas estão inseridas em todos os contextos 
institucionais e o pedagogo é o profissional responsável em mediar as atividades 
pedagógicas, deve contar com o auxílio dos demais sujeitos que fazem parte do 
núcleo escolar, portanto constitui-se em um trabalho coletivo. 
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, n. 9.394/1996 estabelece 
as normas de gestão democrática na escola em seus artigos 3º e 14º. No art. 3 VIII, 
afirma a garantia da gestão democrática na rede pública e o art. 14 a participação dos 
profissionais da educação na elaboração do projeto político pedagógico e a 
necessidade da efetiva presença da comunidade nas atividades escolares. O diretor 
é responsável pelo conjunto institucional bem como integrar os diversos setores da 
escola, além de realizar atividades burocráticas. 
25 
 
 
 A função do diretor escolar é, portanto organizar o trabalho administrativo 
exercendo uma gestão democrática que leve em consideração a opinião de todos os 
sujeitos que compõem a escola sendo flexível na tomada de decisões. São 
atribuições do gestor pedagógico, de acordo com Libâneo (2004, p. 215-216): 
 
 
O gestor é visto como um líder diante dos demais profissionais da educação, 
que está à frente na operacionalização do trabalho pedagógico, orientando a 
organização do trabalho tendo em vista um ambiente onde todos os educadores 
possam realizar suas funções coletivamente, assegurando um trabalho democrático, 
a participação no planejamento, tomada de decisões, mediando relações 
interpessoais e dando um suporte aos interesses do educando e necessidades do 
professor. 
 
 
 
 
 
26 
 
 
Gestão democrática e participativa na escola 
 
 
 
A gestão democrática é um dos temas mais discutidos entre os educadores, 
representando importante desafio na operacionalização das políticas de educação e 
no cotidiano da escola. Tal como os temas tratados anteriormente – a gestão 
educacional e a gestão escolar – sua base legal remonta à Constituição de 1988 que 
define a “gestão democrática do ensino público, na forma da lei” como um de seus 
princípios (Art. 206, Inciso VI). No mesmo sentido também se expressa a Lei de 
Diretrizes e Bases da Educação, que detalha o caput do artigo da Constituição, que 
utiliza os termos na forma desta Lei, acrescentando as palavras “e da legislação dos 
sistemas de ensino” (Art. 3, Inciso VIII). Cabe ressaltar que a educação brasileira esta 
voltada para atender de um modo geral a todos que vão à busca da mesma, garantir 
a todos os acessos livre e sem distinção de raça, credo ou cor. 
 
Segundo Sofia Lerche Vieira (Coleção Gestão escolar 96p, Fortaleza-CE, 
SEDUC 2005.), a LDB de 1996 é a primeira das leis de educação a dispensar atenção 
particular à gestão escolar, marcando um momento em que a escola passa a 
27 
 
 
configura-se como um novo foco da política educacional (Vieira & Albuquerque, 
2002). O detalhamento de suas incumbências pode ser visualizado a seguir: 
 
 Incumbência da Escola 
 
Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu 
sistema de ensino, terão a incumbência de: 
 
I. Elaborar e executar sua proposta pedagógica; 
 
II. administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros; 
 
III. Assegurar o cumprimento dos diasletivos e horas-aula estabelecidas; 
 
IV. Velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente; 
 
V. Prover meios para a recuperação de alunos de menor rendimento; 
 
VI. Articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de 
integração da Sociedade com a escola; 
 
VII. Informar os pais e responsáveis sobre a freqüência e o rendimento dos 
alunos, bem como sobre e execução de sua proposta pedagógica (LDB, Artigo 12). 
 
 
28 
 
 
A elaboração e a execução de uma proposta pedagógica é a primeira e 
principal das atribuições da escola, devendo sua gestão orientar-se para tal finalidade. 
Isto porque desta definição dependem muitas outras. A proposta pedagógica é, com 
efeito, o norte da escola, definindo caminhos e rumos que uma determinada 
comunidade busca para si e para aqueles que se agregam em seu torno. Não por 
acaso, os educadores têm tido especial interesse sobre a literatura acerca dessa 
matéria, expressando um desejo de traduzir em ação aquilo que dispõe a legislação 
educacional (Veiga, 19998; Resende & Veiga, 2001; Sousa & Correa, 2002). 
São tarefas especificas da escola a gestão de seu pessoal, assim como de 
seus recursos materiais e financeiros. Noutras palavras, cabe a ela gerir seu 
patrimônio imaterial – as pessoas, as ideias, a cultura produzida em seu interior – e 
material, prédios e instalações, equipamentos, laboratórios, livros, enfim, tudo aquilo 
que se traduz na parte física de uma instituição escolar. Além dessas atribuições, e 
acima de qualquer outra dimensão, porém, está e incumbência de zelar pelo que 
constitui a própria razão de ser da escola – o ensino e a aprendizagem. Assim, tanto 
lhe cabe. 
Velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente, como assegurar 
o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas, assim como prover meios 
para a recuperação de alunos de menor rendimento (Inc. III, IV e V). 
O detalhamento da gestão democrática é estabelecido em outros artigos da 
mesma lei, como se vê através do texto: 
 
Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do 
ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e 
conforme os seguintes princípios: 
 
I - Participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto 
pedagógico da escola; 
 
29 
 
 
II – Participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou 
equivalentes. 
 
Art. 15. Os sistemas de ensino assegurarão às unidades escolares públicas de 
educação básica que os integram progressivos graus de autonomia pedagógica e 
administrativa e de gestão financeira, observadas as normas gerais de direito 
financeiro público. 
Conforme os artigos supra-citados, a LDB remete a regulamentação da gestão 
democrática do ensino público na educação básica aos sistemas de ensino, 
oferecendo ampla autonomia às unidades federadas para definirem em sintonia com 
suas especificidades formadas de operacionalização de tal processo, o qual deve 
considerar o envolvimento dos profissionais de educação e as comunidades escolar 
e local. Em ambos os casos, a participação refere-se à esfera da escola: elaboração 
de seu projeto pedagógico e a atuação em conselhos escolares ou equivalentes. Na 
perspectiva da LDB, portanto, a gestão democrática circunscreve-se a alguns 
aspectos da vida escolar, tal como se viu nos dispositivos referidos e comentados. 
Outro aspecto a observar é a autonomia escolar. O legislador é claro n sentido 
de afirmar a existência de “progressivos graus de autonomia pedagógica e 
administrativa e de gestão financeira”, a serem também definidas pelos sistemas de 
ensino. Aqui, o entendimento orienta-se no sentido de que a autonomia de uma escola 
não é algo espontâneo, mas construído a partir de sua identidade e história. Os “graus 
de autonomias” correspondem a diferentes formas de existir da própria instituição – 
dizem respeito ao seu tamanho, ao seu corpo docente, à observância às diretrizes 
estabelecidas pelo sistema de ensino, seu desempenho e gestão de recursos. 
 
 
 
 
 
 
30 
 
 
 A função social da escola no mundo contemporâneo 
 
 
A escola, campo específico de educação, não é um elemento estranho à 
sociedade humana, um elemento separado, mas “uma instituição social, um órgão 
feliz e vivo, no conjunto das instituições necessárias à vida, o lugar onde vivem a 
criança, a adolescência e a mocidade, de conformidade com os interesses e as 
alegrias profundas de sua natureza”. 
 
“A educação será tão mais plena quanto mais esteja sendo um ato de 
conhecimento, um ato político, um compromisso ético e uma experiência estética”. 
(Paulo Freire) 
A escola existe e muitas são as tarefas que cabe a ela; a principal de todas é 
educar e formar cidadãos para a vida. Se isso não fosse o suficiente, temos os 
gestores que precisam trabalhar para a ordem desse espaço escolar, e para o 
exercício dessa tarefa é necessária a existência de uma gestão democrática e 
participativa. 
Para o exercício desta não basta funcionamento, é de suma importância o 
conhecimento da realidade a que se passa, saber quem faz parte desta instituição, 
qual cultura estar seguindo, qual metodologia está sendo favorável, pois esta deve 
31 
 
 
estar próxima aos objetivos envolvidos, buscando compreender todas os valores da 
gestão compartilhada: ética, equidade, compromisso e solidariedade. 
 
Estes valores servirão como norteadores da gestão para saber como transmitir 
e proceder nas questões cotidianas. O conhecimento da realidade escolar por todos 
vem a facilitar o trabalho do professor que precisa conhecer bem a matéria, saber 
ensinar-la, ligar o ensino a realidade do educando e o seu contexto social, ter uma 
pratica de investigação sobre seu próprio trabalho e participar de forma consciente e 
eficaz nas práticas de organização e da gestão da escola. 
Além do conhecimento a participação é também meio que possibilita um 
melhor envolvimento entre a escola, comunidade propiciando uma maior 
aproximação entre gestor, professores, alunos e pais. 
Em uma escola onde há um gestor democrático, isto é, onde o diretor, 
coordenador, lidera, motiva, valoriza condições favoráveis ao bom desempenho de 
todo exercício escolar. 
Dessa concepção positiva da escola, como uma instituição social, limitada na 
sua ação educativa, pela pluralidade e diversidade das forças que concorrem ao 
movimento das sociedades, resulta a necessidade de reorganizá-la, como um 
organismo maleável e vivo, aparelhado de um sistema de instituições susceptíveis de 
lhe alargar os limites e o raio de ação. Cada escola, seja qual for o seu grau, dos 
jardins às universidades, deve, pois reunir em torno de si as famílias dos alunos, 
estimulando as iniciativas dos Pais em favor da educação; constituindo sociedades 
de ex-alunos que mantenham relação constantes com as escolas; utilizando, em seu 
proveito, os valiosos e múltiplos elementos materiais e espirituais da coletividade e 
despertando e desenvolvendo o poder de iniciativa e o espírito de cooperação social 
entre os pais, os professores, a imprensa e todas as demais instituições diretamente 
interessadas na obra da educação. 
Não é surpreendido que já na primeira metade do século XX houvesse pessoas 
sensíveis a temas como a aproximação entre a escola, a família e outros parceiros, 
sendo que apenas em período muito recente essa articulação tenha começado a 
ocorrer? Pois é, caro (a) gestor (a)! Muitas vezes, as mudanças necessárias à 
32 
 
 
educação demoram a ser percebidas. Mas isso também está relacionado à qualidade 
de pessoas que têm acesso à escola. Nos anos 30, quando foi redigido o Manifesto, 
esse percentual era ainda bastante reduzido. 
Embora bastante expressivo em relação ao passado, o crescimento da oferta 
de escolas nos anos 30 é lento e representa uma quantidade de matriculas ainda 
pequena, em relação ao conjunto da população.Nesse período, o sistema público 
começa a ultrapassar o particular, tanto em número de escolas quanto de matrículas. 
Parte das ideias do movimento da Escola Nova é incorporado à Constituição 
de 1934 que estabeleceu a gratuidade e a obrigatoriedade do ensino primário. Os 
anos 40 são pródigos em mudanças legais, organizando-se gradativamente os 
sistemas estaduais de ensino. Em 1961, tivemos a nossa primeira Lei de Diretrizes e 
bases da Educação, de âmbito nacional, a LDB (Lei nº. 4.024/61). Poucos anos 
depois, com as mudanças políticas ocorridas no país, provocadas pela Ditadura 
Militar, a partir de 1964, novas reformas viriam, com duas leis importantes para a 
educação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 
 
 
 O Princípio da Gestão democrática 
 
 
 
O princípio da gestão democrática no ensino público foi consagrado pela 
Constituição de 1988, remetendo à lei a sua regulamentação. Por sua vez, a LDB (Lei 
Nº. 9.394/96) remete aos sistemas de ensino a definição das “normas de gestão 
democrática do ensino público na educação básica”, ressalvando a garantia da 
“participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da 
escola” e a “participação das comunidades escolares e local em conselhos escolares 
ou equivalentes” (arts. 3º e 14). 
“A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o 
mundo”. (Nelson Mandela) 
Como se vê, o princípio da gestão democrática no ensino público, afirmado na 
Constituição e reafirmado na LDB, encontra nesta a sua definição como processo de 
participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da 
escola e na constituição do conselho escolar. Ou seja: no espírito da LDB, o projeto 
pedagógico e o conselho são as estratégias da gestão democrática. Com base 
nessas duas estratégias, ou princípios segundo a lei, os sistemas de ensino definirão 
as normas para a gestão democrática da rede pública. Antes, nos artigos 12 e 13, a 
LDB abre um espaço de autonomia para escola ao atribuir-lhe a responsabilidade de 
34 
 
 
“elaborar e executar sua proposta pedagógica” e ao “incumbir” os professores de 
“participar da elaboração” dessa proposta. 
 
 
O perfil do gestor escolar na atualidade 
 
 
Liderança é a habilidade de influenciar pessoas, por meio da comunicação, 
canalizando seus esforços para a consecução de um determinado objetivo. 
O líder precisa avaliar a todo o momento o nível de produtividade de cada 
membro de sua equipe e compara-lo às necessidades da empresa. É nesse ponto 
que o líder deve fazer valer o espírito de colaboração, que é fundamental para que a 
equipe se desenvolva de forma comprometida. 
O gestor escolar na atualidade precisa ser bastante flexível e atuante no campo 
administrativo, pedagógico e social, pois a escola vive dias de bastantes turbulências. 
Os principais requisitos para um bom gestor escolar em nossos dias são: 
 
1 – A capacidade sócio-relacional. 
 
Tecer relações e faze-las prosperar. 
35 
 
 
Compreender o outro. 
Detectar talentos. 
Solucionar conflitos. 
Mediar acordos de cooperação. 
Fazer parcerias internas e externas. 
Dirigir, dando orientação. 
Motivar o grupo. 
 
Liderar requer compromisso por parte de quem lidara, pois o trabalho em 
equipe requer envolvimento, portanto um bom gestor deve envolver seu grupo de 
trabalho na busca de garantir seus objetivos e metas de trabalho. 
 
Todo líder possui o poder de direcionar as emoções de seus liderados. Se 
estas forem impelidas para o lado do entusiasmo, o desempenho pode disparar; se 
incitarem ao rancor; perderão o rumo. Quando os lideres estimulam as emoções de 
maneira Positiva, tiram o melhor de cada um – os autores chamam de ressonância. 
Quando as emoções são canalizadas de modo negativo, os lideres geram 
dissonância. Goleman (2002). 
 
 Conceituando liderança 
 
A liderança é uma das responsabilidades humanas mais universais e 
duradouras. Sua prática é tão similar através das épocas históricas e das civilizações 
que lições são muitas vezes extraídas de personagens ímpares como Jesus Cristo, 
Mahatma Gandhi, Átila, o Huno e Nicolau Maquiavel. 
Alguns especialistas são da opinião de que o desempenho das organizações 
está diretamente relacionado com a qualidade daqueles que a lideram e que embora 
a liderança competente não seja o único ingrediente importante para o sucesso de 
36 
 
 
uma operação, é um fator essencial. Covey (2002), por sua vez, considera que a 
liderança deve ser distribuída por toda a organização. Assim, ela provém menos do 
topo. A liderança transforma-se em opção e não em obrigação. A liderança seria o 
desejo de controlar eventos, indicar rotas a serem seguidas e fazer com que uma 
ação seja realizada. Para isso, usa-se cooperativamente capacidades e habilidades 
de outras pessoas. 
De acordo com Kotter (1997): O único e maior erro do modelo tradicional está 
relacionado às suposições sobre a origem da liderança. De forma simplista, o conceito 
historicamente dominante eleva as aptidões de formação de lideranças: conceitos 
emergentes. 
Liderança a um dom divino, dádiva concedida a um seleto número de pessoas. 
Embora, um dia, eu também tivesse acreditado nisso, descobri que a ideia tradicional 
simplesmente não se adequava bem ao que observei em quase trinta anos de estudo 
sobre organizações e pessoas que as dirigiam. Particularmente, o modelo mais antigo 
está quase esquecido em relação à força e potencial do aprendizado vitalício. 
 
Para ele, a liderança não está apenas na cúpula da hierarquia, mas distribuída 
por toda a instituição, ou seja, a liderança encontra-se em todos os níveis e deve ser 
trabalhada nessa perspectiva para que melhores resultados sejam alcançados. De 
acordo com Kotter (1997) “até os novos conceitos”. 
 
 
 
 
 
 
 
37 
 
 
A importância da gestão escolar na efetivação da 
qualidade de ensino 
 
 
 
A gestão escolar é reconhecida, hoje, como um dos elementos determinantes 
do desempenho de uma escola. Por isso, várias discussões tem abordado esse tema 
a fim de discutir alguns conceitos existentes sobre esse aspecto da escola. Para falar 
sobre gestão é preciso considerar que esse é um aspecto fundamental para o bom 
desenvolvimento da escola. 
 
 
Segundo o PRADEM (Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Educação 
Municipal) (2003), “o tipo de gestão a ser adotado, no âmbito da educação pública 
brasileira, é, por imposição legal, o democrático”. O artigo 206 da Constituição Federal 
Brasileira, bem como o artigo 3º inciso VIII da LDB assim o determina. 
Nesse contexto, o conceito de gestão é compreendido como a coordenação 
dos esforços individuais e coletivos em torno da consecução se objetivos comuns. O 
diretor da escola, portanto, como diretor de uma instituição social quem tem o aspecto 
pedagógico democrático como seu foco central, deve ter todas as suas decisões 
38 
 
 
orientadas por critérios pedagógicos e devem propor melhorias para o processo 
ensino-aprendizagem, e bom andamento da escola. 
Atualmente, as escolas vêm desconstruindo a concepção de gestor autoritário, 
que se vê como único responsável por tomar as decisões acerca da escola. Porém, 
percebe-se que o gestor ou diretor escolar ainda assume um papel de centralidade 
organizacional, sendo o único que deve prestar contas pelos resultados educacionais 
conseguidos. 
Administrar escolas não é uma tarefa fácil, e dentro das concepções do 
autoritarismo, encontra-se então, traumas antigos em que a sociedade se mostra 
ainda fragilizada, com medo, sem liberdade de se expressar e covardemente cedendo 
lugar às ideologias, por isso, o controle, o poder aprisionado nas mãos de diretores e 
superiores ainda é prática constante. 
Por isso, faz-se necessário um repensar da gestão, para que essas práticas 
autoritárias cedam lugar a uma gestão que preze pela democracia e participação 
plena de todos os sujeitosque fazem parte da instituição escolar. 
É necessário que o gestor garanta a participação das comunidades interna e 
externa, a fim de que assumam o papel de corresponsáveis na construção de um 
projeto pedagógico que vise ensino de qualidade para os sujeitos envolvidos nela, 
assumindo, primeiramente, sua condição de professor-educador, e destacando sua 
posição com clareza e com domínio dos requisitos que vão lhe possibilitar atuar a 
partir de critérios pedagógicos. 
 
 
Nos aspectos legais, pode-se perceber que no artigo 206 da Constituição 
Federal Brasileira é determinado, por imposição legal, a gestão democrática, que tem 
como finalidade a construção de um ambiente democrático e participativo no 
ambiente escolar. 
A gestão participativa requer o gerenciamento da participação de todos os 
envolvidos no processo educacional, focando a atuação do gestor como agente de 
criação desse ambiente. 
39 
 
 
O entendimento do conceito de gestão já pressupõe, em si, a ideia de 
participação, isto é, do trabalho associado de pessoas analisando situações, 
decidindo sobre seu acompanhamento e agindo sobre elas em conjunto. Isso porque 
o êxito de uma organização depende da ação construtiva conjunta de seus 
componentes, pelo trabalho associado, mediante reciprocidade que cria um “todo” 
orientado por uma vontade coletiva. (Luck,1996, p.37). 
Hoje vista como uma ação de caráter coletivo, o trabalho escolar é realizado a 
partir da participação e integração de todos os membros da comunidade escolar, tanto 
direta ou indiretamente, reconhecendo e assumindo responsabilidades na construção 
e efetivação dos objetivos propostos na organização escolar e pelo todo da instituição. 
(...) é importante que a participação seja entendida como um processo 
dinâmico e interativo que vai muito além da tomada de decisão, uma vez que 
caracterizado pelo inter apoio na convivência do cotidiano da gestão educacional, na 
busca, por seus agentes de superação de suas dificuldades e limitações. (Luck,1996, 
p.31). 
Segundo Marques (1981), a participação de todos nos diferentes níveis de 
decisão e nas sucessivas faces de atividades é essencial para assegurar o eficiente 
desempenho da organização. 
A gestão escolar, enquanto gestão participativa se entende como um processo 
de tomada de decisão conjunta, possibilitando a articulação entre os diversos 
segmentos da comunidade escolar, sendo fundamental para sustentar a ação da 
escola. 
 
“o conceito de gestão participativa (...), parte do pressuposto de que o êxito de 
uma organização social depende da mobilização da ação construtiva conjunta de 
seus componentes, pelo trabalho associado, mediante um “todo” orientado por uma 
vontade coletiva” (Luck,1996, p.23). 
A ação grupal reflete constantemente uma metodologia participativa, em que 
todos têm condições de se envolver ativamente no trabalho, com reflexos nos 
resultados alcançados pelo grupo. (Dalmás,1994, p.58). 
40 
 
 
O gestor deve dessa maneira, atuar como elo de ligação entre todo o corpo 
escolar, agindo como líder, se portando a frente do processo de organização da 
instituição. 
Em suma, é preciso considerar que a gestão democrática da educação formal 
deve estar associada ao estabelecimento de mecanismos legais e institucionais e à 
organização de ações que desencadeiem a participação social: na formulação de 
políticas educacionais; no planejamento; na tomada de decisões; na definição do uso 
de recursos e necessidades de investimento; na execução das deliberações coletivas; 
nos momentos de avaliação da escola e da política educacional. Também a 
democratização do acesso e estratégias que garantam a permanência na escola, 
tendo como horizonte a universalização do ensino para toda a população, bem como 
o debate sobre a qualidade social dessa educação universalizada, são questões que 
estão relacionadas nesse debate. Esses processos devem garantir e mobilizar a 
presença dos diferentes atores envolvidos, que participam no nível dos sistemas de 
ensino e no nível da escola. 
Desse modo, é preciso entender a gestão escolar como um modelo que 
comporta todos os envolvidos na criação controlando a execução de políticas que 
melhorem a realidade de cada comunidade escolar. Portanto, conhecer todo o 
processo educacional desde a parte administrativa até a sala de aula é essencial para 
o aperfeiçoamento do ensino. Faz-se necessário estar a par de toda a realidade 
escolar para que possamos crescer profissionalmente e pessoalmente sempre 
trazendo uma proposta que é de valor e responsabilidade coletiva: a Gestão 
Democrática no Ensino. 
 
 
 
 
 
 
41 
 
 
CONCLUSÃO 
 
A escola enquanto instituição social eminentemente educativa tem como 
objetivo promover a formação do indivíduo, formar cidadãos críticos e desenvolver 
um trabalho pedagógico-organizacional baseados em uma gestão democrática. 
O gestor é responsável em operacionalizar o trabalho educativo na escola 
tomando a frente nas decisões administrativas e burocráticas. Contudo, para assumir 
um papel de líder democrático deve possibilitar um trabalho, onde todos os 
profissionais da educação possam participar ativamente das decisões que perpassam 
o cotidiano escolar. 
Portanto, é preciso investir em processos democráticos de gestão, buscando 
melhorias para as práticas escolares, para isso, as atribuições do gestor enquanto 
líder institucional devem ser de mediar, orientar e organizar as atividades 
administrativas, burocráticas e pedagógicas, delegando funções, para o 
acompanhando da operacionalização do trabalho nas tarefas de planejamento, 
coordenação, avaliação das atividades metodológicas e curriculares no âmbito da 
escolar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
42 
 
 
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