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A Produção de Textos na Alfabetização

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A Produção de Textos na Alfabetização
A produção dos textos, na alfabetização, é um importante meio para trabalhar e construir o conhecimento para os discentes de maneira global, podendo trabalhar aspectos os dois aspectos mais importantes: alfabetizar e letrar. O docente alfabetizador, quando trabalha textos com os alunos sempre que possível, deve envolver os alunos com a problemática da linguagem, a analisando dentro de um contexto real ou dentro da própria linguagem, isso porque faz com que os alunos possam construir conhecimentos para passar da habilidade de produzir textos escritos, para a produção de textos segundos as normas escolares e culturais vigentes. O professor, dessa maneira também, terá maior controle do desenvolvimento individual e geral de seus alunos, programando e conduzindo suas aulas afim de proporcionar uma qualidade melhor de ensino e aprendizagem.
Ao propor a produção de um texto, o professor deve se atentar para que ele não seja um estudo muito dirigido, porque há a necessidade de expressão do aluno. Textos espontâneos, são, em todo momento, reveladores, porque nos auxiliam na compreensão de como e o que o aluno sabe, pensa e opera seus conhecimentos. Sendo analisado para o professor, os textos escritos pelos discentes acabam sendo de grande valia porque auxiliam nas descobertas de quais hipóteses regem o comportamento linguístico das crianças e as regras utilizadas em suas produções de textos. O erro, nesses casos acaba sendo mais revelador, pois demonstra uma reflexão de um uso indevido de algum conhecimento.
No início, os alunos da alfabetização farão textos pequenos, com uma ou duas frases. Depois, se atentarão para a escrever mais, a medida que o estudo com eles for aprofundado. O resultado, em si, não será o mais importante quando os textos forem escritos, mas sim o trabalho dos alunos, pois certamente as primeiras produções virão carregadas de erros de todos os tipos, porém, caberá ao professor não corrigir esses primeiros trabalhos dos discentes, mas sim analisa-los, discuti-los com os alunos, mostrando pontos interessantes e depois guardá-los nas fichas de cada aluno, fazendo anotações que nortearão as programações das futuras aulas.
A Correção de Textos
Após os alunos ficarem mais hábeis para redigir textos, o docente começará a exigir o planejamento textual e, em especial, a autocorreção, tendo em visto que o texto deverá ser rigorosamente corrigido depois da leitura de terceiros. 
Depois de terem produzido o texto, os próprios alunos o corrigem e melhoram tudo o que quiserem e acharem necessário. Em seguida, em dupla, os discentes discutirão as produções e chegam em uma versão definitiva que será revisada pelo professor. Somente, então, o aluno passa a limpo, redigindo assim, o texto definitivo. 
Na alfabetização, o mais importante é cuidar da ortografia, por isso o docente deve ensinar como fazer a autocorreção, para que problemas de coesão, coerência ou uso de determinadas estruturas sintáticas sejam diretamente tratados diretamente com o professor. Correlacionado à ortografia, o docente deverá ensinar a seu aluno a saber, a partir de análises pessoais de seus conhecimentos, se, ao escrever uma palavra, todas as letras estão corretas ou não, porque não é possível pedir aos alunos para fazerem autocorreções se eles não souberem o que corrigir. Ao errar uma palavra, ou seja, sua grafia, o aluno demonstra não dominar o sistema de escrita, e, sobretudo, a ortografia das palavras. Nessas situações cabe, ao docente, reservar algumas aulas para ensinar ao aluno o que pode suscitar uma dúvida ortográfica.
O docente deve fazer análises e mostrar porque um texto está “ruim”, e, principalmente, mostrar o que fazer para que ele melhore e fique “bom”; jamais dizer que um aluno leu errado porque escreveu algo e leu outro, porque a escrita existe para representar a fala e usamos um sistema ortográfico pra neutralizar a variação existente de uma localidade para a outra. Para que o aluno respeite o que o professor ensina, é preciso respeitar o que o aluno sabe, aprende, e, sobretudo, seu esforço para melhorar. 
O ideal, para o docente é pedir que o aluno faça o texto primeiro e depois o ilustre, para produzir atividades mais bem estruturados e desenvolvidos, e menos casos com problemas de coesão. É necessário habilidade para lidar com cada caso e cada criança.

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