Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1) Num abrigo meteorológico, às 21 horas, um psicrômetro não ventilado indicou, 21,8 e 15,7ºC de temperatura do bulbo seco e bulbo úmido, respectivamente. Com o resfriamento noturno, a temperatura mínima do ar foi de 12,5ºC. Houve condensação? R: es: 𝑒𝑠(𝑘𝑃𝑎) = 0,6108. 10 7,5𝑇𝑎𝑟 237,3+𝑇𝑎𝑟 𝑒𝑠(𝑘𝑃𝑎) = 0,6108. 10 7,5(273,15+11,5) 237,3+(273,15+11,,5) 𝑒𝑠(𝑘𝑃𝑎) = 2,61 𝑘𝑃𝑎 esu: 𝑒𝑠𝑢(𝑘𝑝𝐴) = 0,6108. 10 7,5𝑇𝑢 237,3+𝑇𝑢 𝑒𝑠𝑢(𝑘𝑝𝐴) = 0,6108. 10 7,5(15,7) 237,3+(15,7) 𝑒𝑠𝑢(𝑘𝑝𝐴) = 1,78 𝑘𝑃𝑎 ea: 𝑒𝑎(𝑘𝑃𝑎) = 𝑒𝑠𝑢 − 𝐴 ∗ 𝑃 ∗ (𝑇𝑠 − 𝑇𝑢) 𝑒𝑎(𝑘𝑃𝑎) = 1,78 − 8 ∗ 10 −4 ∗ 101,325 ∗ (21,8 − 15,7) 𝑒𝑎(𝑘𝑃𝑎) = 1,33 𝑘𝑃𝑎 To: 𝑇𝑜 = 237,3 ∗ log ( 𝑒𝑎 0,6108) 7,5 − 𝑙𝑜𝑔 ( 𝑒𝑎 0,6108) 𝑇𝑜 = 237,3 ∗ log ( 1,33 0,6108) 7,5 − 𝑙𝑜𝑔 ( 1,33 0,6108) 𝑇𝑜 = 11,2 °𝐶 Pelos dados, não há condensação. 2) Em uma casa-de-vegetação são cultivadas plantas ornamentais tropicais. No interior desta as condições medidas por um psicrômetro são Ts = 18,6ºC e Tu = 15,1ºC. Sabe-se ainda que, para controlar a incidência de determinados patógenos nas mudas das plantas, as janelas laterais e o lanternim da casa-de-vegetação devem ser abertos quando o déficit de pressão de saturação de vapor d’água (Δe) for inferior a 0,80 kPa. Considerando que a casa-devegetação está localizada em Capão do Leão, RS, com pressão atmosférica de 101,2 kPa e que o psicrômetro utilizado é não ventilado, responda, nestas condições será necessário abrir as janelas e o lanternim da casa- devegetação? R: es: 𝑒𝑠(𝑘𝑃𝑎) = 0,6108. 10 7,5𝑇𝑎𝑟 237,3+𝑇𝑎𝑟 𝑒𝑠(𝑘𝑃𝑎) = 0,6108. 10 7,5(273,15+12,5) 237,3+(273,15+12,5) 𝑒𝑠(𝑘𝑃𝑎) = 2,14 𝑘𝑃𝑎 esu: 𝑒𝑠𝑢(𝑘𝑝𝐴) = 0,6108. 10 7,5𝑇𝑢 237,3+𝑇𝑢 𝑒𝑠𝑢(𝑘𝑝𝐴) = 0,6108. 10 7,5(15,1) 237,3+(15,1) 𝑒𝑠𝑢(𝑘𝑝𝐴) = 1,72 𝑘𝑃𝑎 ea: 𝑒𝑎(𝑘𝑃𝑎) = 𝑒𝑠𝑢 − 𝐴 ∗ 𝑃 ∗ (𝑇𝑠 − 𝑇𝑢) 𝑒𝑎(𝑘𝑃𝑎) = 1,72 − 8 ∗ 10 −4 ∗ 101,325 ∗ (18,6 − 15,1) 𝑒𝑎(𝑘𝑃𝑎) = 1,43 𝑘𝑃𝑎 To: 𝑇𝑜 = 237,3 ∗ log ( 𝑒𝑎 0,6108) 7,5 − 𝑙𝑜𝑔 ( 𝑒𝑎 0,6108) 𝑇𝑜 = 237,3 ∗ log ( 1,43 0,6108) 7,5 − 𝑙𝑜𝑔 ( 1,43 0,6108) 𝑇𝑜 = 12,3 °𝐶 Δ𝑒: Δ𝑒(𝑘𝑃𝑎) = 𝑒𝑠 − 𝑒𝑎 Δ𝑒(𝑘𝑃𝑎) = 2,14 − 1,43 Δ𝑒(𝑘𝑃𝑎) = 0,71 𝑘𝑃𝑎 Como Δ𝑒 < 0,8 deve-se abrir janelas e usar Lanternim. 3) Em um determinado depósito de sementes o déficit de saturação é de 1,3 kPa e a temperatura do ar é de 27,0ºC. Considerando que a umidade é um fator crítico no armazenamento de sementes, pois pode afetar significativamente a qualidade das sementes durante o armazenamento, isso porque quando a umidade relativa do ar é muito alta, as sementes podem absorver umidade e se deteriorar ou se tornarem suscetíveis a doenças fúngicas e bacterianas. Considerando este contexto, determine: a) a umidade relativa do ar no depósito? R: 𝑈𝑅(%) = 𝑒𝑠 𝑒𝑎 ∗ 100 es: 𝑒𝑠(𝑘𝑃𝑎) = 0,6108. 10 7,5(27,0) 237,3+27,0 𝑒𝑠(𝑘𝑃𝑎) = 3,56𝑘𝑃𝑎 es: Δ𝑒 = 𝑒𝑠 − 𝑒𝑎 𝑒𝑎 = 𝑒𝑠 − Δ𝑒 𝑒𝑎 = 3,56 − 1,3 𝑒𝑎 = 2,26 𝑘𝑃𝑎 T: 𝑇𝑜 = 237,3 ∗ log ( 𝑒𝑎 0,6108) 7,5 − 𝑙𝑜𝑔 ( 𝑒𝑎 0,6108) 𝑇𝑜 = 237,3 ∗ log ( 2,26 0,6108) 7,5 − 𝑙𝑜𝑔 ( 2,26 0,6108) 𝑇𝑜 = 19,48°𝐶 UR: 𝑈𝑅(%) = 𝑒𝑎 𝑒𝑠 ∗ 100 𝑈𝑅(%) = 2,26 3,58 ∗ 100 𝑈𝑅(%) = 63,5 % b) Você recomendaria o armazenamento de sementes nestas condições? Sabe-se por exemplo que a umidade relativa do ar recomendada para o armazenamento de sementes é de cerca de 50% a 60% R: Como a umidade relativa esta acima do percentual recomendada, não recomendaria o armazenamento de sementes nessas condições 4) O déficit de pressão de vapor (∆e) e a temperatura do ponto de orvalho (To) são importantes variáveis agrometeorologias que têm implicações significativas para as plantas. O ∆e é uma medida da quantidade de água que o ar pode reter e afeta a evapotranspiração das plantas, podendo levar à desidratação e estresse hídrico ou condições de alta umidade que favorecem o desenvolvimento de doenças fúngicas. A To é a temperatura na qual o ar atinge a saturação e a umidade relativa atinge 100%, o que pode levar à formação de orvalho e proliferação de doenças fúngicas nas plantas. A compreensão dessas variáveis é importante para avaliar o impacto do clima nas plantas e no ambiente agrícola em geral, prever a ocorrência de doenças fúngicas e outras questões que afetam a produtividade das culturas e planejar a irrigação e outras práticas agrícolas para maximizar a eficiência do uso da água. A partir do exposto, analise as variações de temperatura do ar e umidade relativa dos decêndios abaixo para o município de Goianésia – GO. R: Podemos observar que a temperatura média do ar apresenta variações ao longo dos decêndios, indo de 22,4°C no decêndio 15 a 29,0°C no decêndio 25. Essa variação indica mudanças nas condições de temperatura ao longo do período analisado. Quanto à umidade relativa, também há variações significativas. No início do período, no decêndio 1, a UR é de 77,6%, e posteriormente diminui para 24,9% no decêndio 25. Nos últimos decêndios, a UR se mantém em torno de 58-59%. Essas variações de temperatura e umidade relativa ao longo do tempo podem ter implicações para as plantas. Por exemplo, no decêndio 15, observamos uma temperatura relativamente baixa e uma umidade relativa mais elevada, o que poderia favorecer o desenvolvimento de doenças fúngicas nas plantas devido às condições de alta umidade. Já no decêndio 25, a temperatura é mais alta e a umidade relativa é baixa, o que pode levar a um aumento da evapotranspiração e maior estresse hídrico nas plantas. Essas informações são relevantes para avaliar o impacto do clima nas plantas e no ambiente agrícola em Goianésia - GO, bem como para tomar decisões relacionadas ao manejo das culturas, como irrigação e controle de doenças, a fim de maximizar a eficiência do uso da água e minimizar os riscos para as plantas. Ao analisar as variações de temperatura do ar e umidade relativa ao longo do tempo, é possível identificar padrões sazonais e tendências climáticas que afetam as plantas e o ambiente agrícola. Essas informações são essenciais para planejar e tomar decisões relacionadas à irrigação, manejo de doenças, cultivo de diferentes culturas e outras práticas agrícolas. É importante ressaltar que os dados fornecidos para o município de Goianésia - GO, embora forneçam uma ideia geral das variações de temperatura e umidade relativa, representam apenas um período específico e não consideram outros fatores climáticos e agronômicos que também influenciam as condições das plantas. Portanto, análises mais detalhadas e abrangentes podem ser necessárias para uma compreensão completa do impacto do clima nas plantas e no ambiente agrícola em Goianésia - GO. 5) Uma caixa d’água retangular de base 40 x 40 cm contém 9 L de água. Qual a altura de água em mm. R: 𝑉 = 𝐵. ℎ ℎ = 𝑉 𝐵 Sambemos que 9 litros = 9000cm³ e B 40.40=1600 cm² ℎ = 9000 1600 = 5,625 𝑐𝑚 = 56,25 𝑚𝑚 6) Um pluviômetro com diâmetro 30 cm, coletou 2328 cm³ de água em 8 horas. Qual o total de chuva e sua intensidade média? R: 𝑉 = 2328 𝑐𝑚3 Δ𝑡 = 8 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 𝑑 = 30 𝑐𝑚 Total de chuva: ℎ = 10 ∗ 𝑉 𝐴 𝐴 = 𝜋𝑟2 𝑡 = 30 2 = 15 𝑐𝑚 𝐴 = 𝜋(15)2 𝐴 = 706,86 𝑐𝑚² ℎ = 10 ∗ 2328 706,86 ℎ = 32,9 𝑚𝑚 Intensidade média: 𝑖 = ℎ Δt 𝑖 = 32,9 8 𝑖 = 4,12 𝑚𝑚/ℎ Chuva moderada 7) Dois pluviômetros com diâmetros de 22,5 cm e 15cm respectivamente coletaram 45ml e 25 ml de uma chuva recente em diferentes propriedades rurais do município de Goianésia-GO. Com estas informações qual foi a altura pluviométrica registrada pelos dois pluviômetros R: 𝑑1 = 22,5 𝑐𝑚 𝑟1= 11,25 𝑐𝑚 𝑉1 = 45 𝑚𝑙 = 45 𝑐𝑚³ ℎ1 = 10 ∗ 𝑉 𝐴 ℎ1 = 10 ∗ 25 𝜋(11,25)2 ℎ1 = 1,13 𝑚𝑚 𝑑2 = 15 𝑐𝑚 𝑟2 = 7,5 𝑐𝑚 𝑉2 = 25 𝑚𝑙 = 25𝑐𝑚³ ℎ2 = 10 ∗ 25 𝜋(7,5)2 ℎ1 = 1,41 𝑚𝑚 8) A água é um recurso fundamental para o crescimento e desenvolvimento das culturas agrícolas. A quantidade de água necessária varia de acordo com a cultura e as condições climáticas em que ela é cultivada. Por isso, embora a quantidade de água necessária para as culturas agrícolas varia de acordo com a espécie, a região de cultivo e as condições climáticas locais. É importante garantir que as culturas agrícolas recebam a quantidade adequada de água para garantir um bom crescimento e uma produção de qualidade. Diante desse contexto, você foi contratado(a) para desenvolver uma pesquisa sobre a necessidade hídrica do tomate na sua fase de germinação e emergência, em que a necessidade hídrica é cerca de 20 a 30mm de água. Nesta fase fenológica a cultura tem a necessidade de manter o solo úmido, sem encharcamento, para que ocorra uma boa germinação e emergência das plântulas. O respectivo experimento utilizou um pluviômetro de Paris, ou seja, com área de captação de 400 cm². Com os resultados do experimento abaixo, qual o volume total precipitado durante os 10 dias em que ocorreram a germinação? Qual sua interpretação sobre a distribuição de chuvas neste período? R: Para determinar o volume total precipitado durante os 10 dias em que ocorreu a germinação do tomate, podemos somar os valores de volume registrados no pluviômetro de Paris. DAP (Dia Após a Semeadura) é o número de dias desde a semeadura até a data do registro no pluviômetro. Portanto, para os registros fornecidos, temos: DAP: 1; Volume: 40 ml DAP: 2; Volume: 120 ml DAP: 3; Volume: 180 ml DAP: 4; Volume: 200 ml DAP: 5; Volume: 250 ml DAP: 6; Volume: 0 ml DAP: 7; Volume: 0 ml DAP: 8; Volume: 0 ml DAP: 9; Volume: 135 ml DAP: 10; Volume: 140 ml Agora, podemos calcular o volume total precipitado somando os valores de volume: Volume total = 40 ml + 120 ml + 180 ml + 200 ml + 250 ml + 0 ml + 0 ml + 0 ml + 135 ml + 140 ml Volume total = 1065 ml Portanto, o volume total precipitado durante os 10 dias em que ocorreu a germinação foi de 1065 ml. 𝑉𝑚 = 1065 10 = 106,5 𝑐𝑚³ ℎ = 10 ∗ 106,5 400 = 26,62 𝑚𝑚 Como o volume precipitado está dentro da margem hídrica para o cultivo, podemos interpretar que o tomate ira germinar de acordo com o esperado, sem encharcamento ou sem falta de água, mantendo o solo úmido. 9) Em uma determinada propriedade foram instalados dez pluviômetros. Sabendo a área de influência de cada um deles é de aproximadamente 15 hectares. Qual é a precipitação média a partir do método de Thiessen? R: Pelo método Thiessen basta calcular a média, como as áreas são iguais ℎ = (5,25 + 7,35 + 10,20 + 13,40 + 22,60 + 8,75 + 11,30 + 25,10 + 9,10 + 12,70) ∗ 15 150 ℎ = 12,57 𝑚𝑚 10) Na determinação da precipitação média de uma região, dispunha-se da precipitação coletada em cinco pluviômetros, como se segue: P1 = 10,5 mm; P2 = 8,5 mm; P3 = 9,2 mm; P4 = 7,6 mm e P5 = 8,0mm. As áreas de influência foram, respectivamente: A1 = 25 ha, A2 = A3 = A1 + 1/3 ⋅ A5; A4 = A5 = 5/3.A1. Calcule a precipitação média pelos métodos da média aritmética e da média ponderada (método de Thiessen), o volume total de água e a diferença do volume calculado entre os dois métodos. R: 𝐴2 = 𝐴3 = 𝐴1 + 1 3 𝐴5 𝐴1 = 25 ℎ𝑎 𝐴4 = 𝐴5 = 5 3 ∗ 𝐴1 Precipitação média: ℎ𝑚 = ℎ1 + ℎ2 + ℎ3 + ℎ4 + ℎ5 5 ℎ𝑚 = 10,5 + 8,5 + 9,2 + 7,6 + 8,0 5 ℎ𝑚 = 8,76𝑚𝑚 Pelo método de Thiessen: 𝐴5 = 5 3 ∗ 25 = 41,7 ℎ𝑎 𝐴2 = 25 + 1 3 ∗ 41,7 = 38,9 ℎ𝑎 𝐴3 = 38,9 ℎ𝑎 𝑃𝑚 = 25 ∗ 10,5 + 38,9 ∗ 8,5 + 38,9 ∗ 9,2 + 41,7 ∗ 7,6 + 41,7 ∗ 8,0 25 + 38,9 + 38,9 + 41,7 + 41,7 𝑃𝑚 = 8,60 𝑚𝑚 Volume total de água: 𝑉 = ℎ. 𝐴 10 𝑉 = 8,76 ∗ 186,20 10 𝑉 = 16008,33 𝑚3 Volume Thiessen: 𝑉 = ℎ. 𝐴 10 𝑉 = 8,60. 186,20 10 𝑉 = 16303,33 𝑚3 A diferença entre os dois é Δ𝑉 = 16303,33 − 16008,33 = 295 𝑚³
Compartilhar