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Câncer de mama e câncer de colo de útero

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ALICE – MEDICINA – T4 
 
CONTROLE DO 
CÂNCER DE MAMA 
CONTROLE DO CÂNCER DE MAMA 
• Fatores de risco: idade, fatores 
genéticos e endócrinos; 
- Idade; 
- Menarca precoce; 
- Menopausa tardia; 
- Primeira gravidez após os 30 anos; 
- Nuliparidade; 
- Exposição à radiação; 
- Terapia de reposição hormonal; 
- Obesidade; 
- Ingestão regular de álcool; 
- Sedentarismo; 
- História familiar; 
 
• Os fatores endócrinos estão 
relacionados principalmente ao 
estímulo do estrogênio. 
 
DOCUMENTO DE CONSENSO DO 
CÂNCER DE MAMA 
• Grupos populacionais com risco 
muito elevado para o desenvolvimento 
do câncer de mama: 
- Mulheres com história familiar de, 
pelo menos, um parente de primeiro 
grau (mãe, irmã ou filha) com 
diagnóstico de câncer de mama, abaixo 
dos 50 anos de idade; 
- Mulheres com história familiar de 
câncer de mama masculino; 
- Mulheres com diagnóstico 
histopatológico de lesão mamária 
proliferativa com atipia ou neoplasia 
lobular in situ. 
 
PROMOÇÃO DA SAÚDE E PREVENÇÃO 
PRIMÁRIA 
• Ações intersetoriais: 
- Acesso às informações; 
- Controle do peso; 
- Prática de atividades físicas; 
 
• Prevenção primária está relacionada 
ao controle dos fatores de risco 
reconhecidos; 
• Mastectomia profilática; 
 
DETECÇÃO PRECOCE 
- Nódulo palpável; 
- Endurecimento da mama; 
- Secreção mamilar; 
- Eritema mamário; 
- Edema mamário em “casca de 
laranja”; 
- Retração ou abaulamento; 
- Inversão, descamação ou ulceração do 
mamilo; 
- Linfonodos ou axilas palpáveis; 
 
 
 
RASTREAMENTO 
- Mamografia: lesões não palpáveis; 
- ECM: exame clínico das mamas; 
- AEM: auto-exame das mamas; 
 
POPULAÇÃO-ALVO E PERIODICIDADE 
DOS EXAMES NO RASTREAMENTO DO 
CÂNCER DE MAMA 
 
• A mamografia entre 50 a 69 anos a 
cada dois anos é a rotina adotada em 
quase todos os países que implantaram 
rastreamento organizado do câncer de 
mama. 
 ALICE – MEDICINA – T4 
 
POLÍTICA DE ALERTA À SAÚDE DAS 
MAMAS 
• Diagnóstico precoce: na prática, 
significa orientar a população feminina 
sobre as mudanças habituais das 
mamas em diferentes momentos do 
ciclo de vida e a divulgação dos 
principais sinais do câncer de mama; 
• Estimula-se que cada mulher realize a 
auto palpação das mamas sempre que 
se sentir confortável para tal; 
 
EXAME CLÍNICO DAS MAMAS 
• Inspeção estática; 
• Inspeção dinâmica; 
• Palpação das mamas e das cadeias 
ganglionares axilares e 
supraclaviculares; 
 
→ A palpação das mamas é feita com a 
paciente em decúbito dorsal, com a 
mão correspondente a mama a ser 
examinada colocada sob a cabeça; 
→ Três níveis de pressão em sequência: 
leve, média e profunda; 
→ Movimentos circulares com as 
polpas digitais do 2º, 3º e 4º; 
→ A região da aréola e da papila 
(mamilo) deve ser palpada e não 
comprimida; 
→ No caso da mulher mastectomizada 
deve-se palpar a parede do tórax, a 
pele e a cicatriz cirúrgica. 
 
PRINCIPAIS ACHADOS COM 
NECESSIDADE DE INVESTIGAÇÃO 
DIAGNÓSTICA 
1. Nódulo mamário de consistência 
endurecida e fixo, independentemente 
da idade; 
2. Nódulo mamário persistente por 
mais de um ciclo menstrual em 
mulheres com mais de 30 anos ou 
presente depois da menopausa; 
3. Nódulo mamário em mulheres com 
história prévia de câncer de mama; 
4. Nódulo mamário em mulheres com 
alto risco para câncer de mama; 
5. Alteração unilateral na pele da 
mama, como eczema, edema cutâneo 
semelhante à casca de laranja, retração 
cutânea ou distorções do mamilo; 
6. Descarga papilar sanguinolenta 
unilateral e espontânea (secreções 
transparentes ou rosadas também 
devem ser investigadas); 
7. Homens com 50 anos ou mais com 
massa subareolar unilateral de 
consistência firme com ou sem 
distorção de mamilo ou associada a 
mudanças na pele. 
 
EXAMES 
• Ultrassonografia; 
• Mamografia; 
• Ressonancia magnética; 
• Biópsia cirúrgica; 
• Biópsia percutânea com agulha 
grossa; 
• Punção por agulha fina. 
 
ATRIBUIÇÃO DO MÉDICO APS 
• Atender as usuárias de maneira 
integral; 
• Realizar consulta e exame clínico das 
mamas, de acordo com a faixa etária e 
o quadro clínico da usuária; 
• Solicitar mamografia, de acordo com 
a faixa etária e o quadro clínico da 
usuária; 
• Solicitar exame complementar à 
mamografia, como ultrassonografia, 
quando o laudo assim indicar; 
• Realizar cuidado paliativo, na UBS ou 
no domicílio, de acordo com as 
necessidades da usuária; 
 ALICE – MEDICINA – T4 
 
• Contribuir, realizar e participar das 
atividades de educação permanente de 
todos os membros da equipe. 
 
CONTROLE DO 
CÂNCER DE COLO DE 
ÚTERO 
COLO DO ÚTERO 
• Parte interna – canal cervical ou 
endocérvice – epitélio colunar simples; 
• Parte externa – mantém contato com 
a vagina – ectocérvice – epitélio 
escamoso e estratificado; 
• Entre os dois epitélios – junção 
escamocolunar (JEC), pode estar tanto 
na ecto como na endocérvice; 
• Na infância e no período pós-
menopausa, geralmente, a JEC situa-se 
dentro do canal cervical; 
• No período da menacme, fase 
reprodutiva da mulher, geralmente, a 
JEC situa-se no nível do orifício externo; 
• Células metaplásicas – JEC – zona de 
transformação; 
- É na zona de transformação que se 
localizam mais de 90% das lesões 
precursoras ou malignas do colo do 
útero. 
 
ATENÇÃO BÁSICA 
• Cadastro sistemático de todos os 
usuários; 
• Avaliar os resultados com exames 
insatisfatórios (colo do útero); 
• Identificação das mulheres e faixa 
etária prioritária; 
- Útero de 25 a 64 anos; 
 
AÇÕES DE PREVENÇÃO 
• Estratégia fundamental; 
• Mutirão – atinge mulheres que 
geralmente não conseguem ter acesso 
ao exame; 
• Usuários que não comparecem 
espontaneamente – devem ser 
convocadas. 
 
ATENÇÃO 
• Como a AB é a coordenadora do cuidado 
– deve acompanhar as usuárias durante 
todo o tratamento, avaliando a 
necessidade de intervenções durante esse 
processo. 
 
CÂNCER DE COLO DE ÚTERO 
• Recomendações: 
- O intervalo entre os exames deve ser 
de 3 anos, após dois exames negativos 
com intervalo anual; 
- O início da coleta deve ser aos 25 anos 
de idade para mulheres que já tiveram 
atividade sexual; 
- Seguir até os 64 anos e interrompidos 
após essa idade para mulheres que 
tiverem pelo menos 2 exames negativos 
consecutivos nos últimos 5 anos; 
- Para as mulheres com mais de 64 anos 
e nunca realizaram o exame 
citopatológico deve-se realizar 2 
exames com intervalo de 3 anos, se 
ambos forem negativos essa mulher 
está dispensada de exames adicionais. 
 
RECOMENDAÇÕES PRÉVIAS PARA 
COLETA 
• A utilização de lubrificantes, 
espermicidas ou medicamentos 
vaginais deve: 
- Ser evitada por 48 horas antes da 
coleta; 
- Essas substâncias recobrem os 
elementos celulares; 
- Dificultando a avaliação microscópica; 
 ALICE – MEDICINA – T4 
 
- Prejudicando a qualidade da amostra 
para o exame citopatológico; 
- A realização de exames intravaginais, 
também deve ser evitada nas 48 horas 
anteriores à coleta; 
- Abstinência sexual (preservativos com 
lubrificante ou espermicidas): na 
prática, a presença de espermatozoides 
não compromete a avaliação 
microscópica; 
- O exame não deve ser feito no 
período menstrual, pois a presença de 
sangue pode prejudicar o diagnóstico 
citopatológico. Deve-se aguardar o 
quinto dia após o término da 
menstruação; 
- No caso de sangramento vaginal 
anormal, o exame ginecológico é 
mandatório e a coleta, se indicada, 
pode ser realizada. 
 
MATERIAIS PARA COLETA 
• Requisição de exame citopatológico; 
• Identificação; 
• Anamnese; 
• Verso; 
• Resultado; 
• Preenchimento laboratorial.

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