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1- EXAME DO PACIENTE ➢ Anamnese Determinar o estado de saúde geral do paciente. ➢ Exame extraoral Observa-se o seu aspecto facial, procurando verificar características tais como DV, suporte de lábio e linha do sorriso, hábitos parafuncionais. Parafunção significa tudo o que se pratica com os componentes do sistema estomatognático (SE) sem o objetivo de falar, mastigar ou deglutir. A DV pode estar diminuída como resultado de atrição acentuada ou perda de contenção posterior e pode estar aumentada como consequência de um inadequado tratamento restaurador. Nos casos de diminuição da DV, pode-se encontrar um aspecto facial típico, com redução do terço inferior da face, projeção do mento, intrusão dos lábios e aprofundamento dos sulcos nasogenianos. Acúmulo de saliva nas comissuras labiais, queilite angular, sintomatologia articular nos casos mais graves, sensibilidade dentária decorrente de perda de estrutura devido à atrição e dificuldades fonéticas também podem ser encontrados. Além disso, em alguns pacientes pode ocorrer uma vestibularização dos dentes anterossuperiores como consequência de contatos mais fortes na região anterior, em virtude da perda de contenção posterior. Nos casos em que há um aumento da DV, podem-se encontrar face demasiadamente alongada; sintomatologia muscular decorrente de estiramento das fibras musculares e dos ligamentos; sensibilidade dentária decorrente de forças traumatogênicas geradas por contração reflexa; dificuldade de deglutição e de mastigação; além de alteração da fala, percebida principalmente nos sons sibilantes e devida a contatos dentários desagradáveis durante a fonação. ★ suporte do lábio (grande perda de rebordo alveolar anterior, necessidade de enxerto ou devolução de volume com resina acrílica ou cerâmica rosa). ★ Linha do sorriso (alta, média ou baixa). ★ Descartada a presença de alguma lesão, faz-se a avaliação da musculatura e da articulação temporomandibular (ATM): masseter, temporal, demais músculos da face, músculos cervicais e ATM devem ser palpados. ➢ Exame intraoral Nesta fase inspecionam-se tecidos moles, músculos, dentes, periodonto e relações oclusais. A avaliação deve começar pelos tecidos moles: mucosas, língua, palato, assoalho bucal e lábios devem ser palpados e inspecionados, já que a prioridade do tratamento pode ser drasticamente alterada na presença de alguns tipos de lesões, como processos neoplásicos ou, mais frequentemente, aftas ou lesões herpéticas. Finalizada a inspeção inicial da cavidade bucal, examinam -se os dentes e o periodonto. ★ Dentes Cáries e restaurações existentes - Avaliar os dentes pilares (análise criteriosa da presença de cáries e restaurações é fundamental) - Risco de cárie do paciente Vários estudos relatam que a cárie é a principal causa de fracassos em PPF. Muitos fatores podem ser responsáveis pela incidência de cárie, entre eles a qualidade de adaptação da restauração e a qualidade da higienização mantida pelo paciente. - Higiene oral - Recursos radiográficos - Adaptação das próteses existentes ↳É necessário um minucioso exame da adaptação marginal das coroas existentes, pois a maioria dos fracassos causados por cárie está relacionada ao desajuste marginal dessas coroas. - Perfil de emergência ↳Durante o exame das restaurações protéticas existentes, o perfil de emergência das coroas e a abertura das ameias cervicais adquirem extrema importância do ponto de vista periodontal. - Estética - Possibilidade de higienização da PPFs ★ Estética - Alinhamento de expectativas - Cor - Textura dos dentes - Forma - Linha média - Tamanho - Corredor bucal - Abertura das ameias incisais - Qualidade e quantidade de tecido gengival ★ Oclusão - O exame da oclusão deve ser realizado clinicamente e complementado por meio da análise dos modelos de estudo, devidamente montados em articulador semiajustável (ASA). - Observar e está equilibrada - Toques posteriores simultâneos e bilaterais - Guia lateral pelos caninos - Guia anterior nos incisivos - Lado de balanceio livre de toques ★ Número e disposição dos dentes - A disposição dos dentes remanescentes no arco é mais importante que sua quantidade. - A distribuição de dentes deve formar uma figura geométrica. - No caso de espaços edêntulos extensos ou posicionamento desfavorável dos dentes remanescentes, deve -se também considerar a possibilidade de colocação de implantes para distribuir melhor a carga mastigatória entre dentes e/ou implantes. ★ Inclinação dos dentes Uma situação clínica frequente é a inclinação dos dentes em decorrência de perdas dentárias, que resulta em uma desarmonia na posição dos dentes remanescentes. Dependendo do grau de inclinação, procedimentos clínicos como ameloplastia dos dentes vizinhos, procedimentos ortodônticos, confecção de coroas telescópicas, utilização de encaixes de semiprecisão e tratamento endodôntico com finalidade protética poderão ser realizados, viabilizando, dessa forma, uma via de inserção adequada para a prótese e uma restauração biológica e mecanicamente aceitável. ★ Tamanho da coroa clínica O tamanho da coroa clínica está intimamente relacionado com o grau de retenção e estabilidade da restauração protética. ★ Vitalidade pulpar Os dentes despolpados não devem ser usados como pilares de extensos espaços edêntulos e, principalmente, como pilares de pônticos suspensos (cantilever). ★ Periodonto Fazer o exame periodontal e identificar o risco à doença periodontal do paciente. ★ Exame da área edêntula Verificar se tem condições de receber um pôntico, implante ou se é necessário alguma intervenção cirúrgica. ★ Exame radiográfico - Radiografia panorâmica - Tomografia - Radiografias periapicais das áreas de interesse PRÓTESE: DISPOSITIVO ARTIFICIAL UTILIZADO PARA SUBSTITUIR UM MEMBRO, ÓRGÃO, OU PARTE DELE. PRÓTESE FIXA (Aos dentes pilares. não podendo ser removida pelo paciente) CONCEITO RESTAURAÇÃO PARCIAL OU TOTAL DA COROA CLÍNICA DE DENTES PERDIDOS OU COMPROMETIDOS, CONFECCIONADA COM MATERIAIS BIOCOMPATÍVEIS, CAPAZES DE RESTABELECER A FORMA, FUNÇÃO E ESTÉTICA. OBJETIVOS RESTABELECIMENTO DA FUNÇÃO MASTIGATÓRIA E FONÉTICA. ESTÉTICA➞CONFORTO. LIMITAÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES: PACIENTES JOVENS ➢ ERUPÇÃO INCOMPLETA ➢ RIZOGÊNESE INCOMPLETA ➢ POLPA AMPLA ➢ DENTES CONÓIDES ➢ NECESSIDADE DE PREPARO DE DENTES HÍGIDOS ➢ ESPAÇO PROTÉTICO AMPLO ➢ HÁBITOS DE HIGIENE INADEQUADOS COMPONENTES DENTES PILARES OU DE SUPORTE ➞ DENTES QUE RECEBERÃO OS RETENTORES ESPAÇO PROTÉTICO ➞ ESPAÇO EDÊNTULO OCUPADO PELO PÔNTICO RETENTORES ➞ PARTE QUE SERÁ CIMENTADA E FIXADA AOS DENTES PILARES PÔNTICOS ➞ SUBSTITUI OS DENTES PERDIDOS CONECTORES ➞ REGIÃO DE UNIÃO ENTRE PÔNTICO E RETENTOR CLASSIFICAÇÃO LOCALIZAÇÃO: ● ANTERIORES ● POSTERIORES ● MISTAS: ENVOLVE DENTES DO SEGMENTO ANTERIOR E POSTERIOR NÚMERO DE RETENTORES: ● UNITÁRIAS ● PRÓTESE PARCIAL FIXA PREPARO COM FINALIDADE PROTÉTICA Princípios: ● Mecânicos ● Biológicos ● Estéticos SUCESSO EM PRÓTESE FIXA LONGEVIDADE, SAÚDE PULPAR E GENGIVAL, SATISFAÇÃO DO PACIENTE. FUNDAMENTAL SABER EXECUTAR: ● EXAME CLÍNICO ● DIAGNÓSTICO ● PLANEJAMENTO ● CONFECÇÃO DA PRÓTESE PREPARO DENTAL: DEVE SER BEM INDICADO E EXECUTADO. ATENDENDO AOS PRINCÍPIOS: MECÂNICOS, BIOLÓGICOS E ESTÉTICOS. PRINCÍPIOS MECÂNICOS RETENÇÃO -QUALIDADE QUE UMA PRÓTESE APRESENTA DE ATUAR CONTRA AS FORÇAS DE DESLOCAMENTO/TRAÇÃO. ⤹ DEPENDE DO CONTATO ENTRE A SUPERFÍCIE INTERNA NA RESTAURAÇÃO E SUPERFÍCIE DO DENTE PREPARADO RETENÇÃO FRICCIONAL -O PREPARO DEVE TER CARACTERÍSTICAS QUE IMPEÇAM O DESLOCAMENTO AXIAL. -FATORES INFLUENCIADORES: PARALELISMO DAS PAREDES AXIAIS QUANTO MAIS PARALELAS, MAIOR RETENÇÃO FRICCIONAL ATENÇÃO: O PARALELISMO DEVE SER CONTROLADO, UMA VEZ QUE O AUMENTO EXAGERADO DA RETENÇÃO FRICCIONAL DIFICULTA O ESCOAMENTO DO CIMENTO E A ADAPTAÇÃO DA PRÓTESE -RETENÇÃO MECÂNICA DEPENDE DA AÇÃO CONJUNTA DA RETENÇÃO FRICCIONAL+ AÇÃO DO AGENTE CIMENTANTE. A INCLINAÇÃO DAS PAREDES DO PREPARO DEVE SER CONTROLADA PARA SUPRIR AS NECESSIDADES DE RETENÇÃO. COROAS CLÍNICAS GRANDES: AUMENTAR ÂNGULO DE CONVERGÊNCIA OCLUSAL.COROAS CLÍNICAS CURTAS: PAREDES COM INCLINAÇÃO PRÓXIMA AO PARALELISMO MEIOS ADICIONAIS DE RETENÇÃO. ( CANALETAS E SULCOS) RETENÇÃO MECÂNICA -FATORES INFLUENCIADORES: EIXO DE INSERÇÃO ● DEVE SER ÚNICO ● SE NECESSÁRIO, CONFECCIONAR CANALETAS, SULCOS E ORIFÍCIOS PARA AUXILIAR ÁREA PREPARADA ● QUANTO MAIOR A ÁREA PREPARADA MAIOR A RETENÇÃO TEXTURA SUPERFICIAL ● DEVE SER UNIFORME, MAS O POLIMENTO EXCESSIVO PODE DIFICULTAR RETENÇÃO RESISTÊNCIA/ESTABILIDADE -CARACTERÍSTICA MECÂNICA DO PREPARO CAPAZ DE IMPEDIR/PREVENIR O DESLOCAMENTO DA PRÓTESE FRENTE ÀS FORÇAS OBLÍQUAS QUE PODEM PROVOCAR SUA ROTAÇÃO -FATORES INFLUENCIADORES: MAGNITUDE E DIREÇÃO DA FORÇA ● FORÇAS DE OBLÍQUAS DE GRANDE MAGNITUDE RELAÇÃO ALTURA/LARGURA DO PREPARO ● QUANTO MAIOR A ALTURA DAS PAREDES, MAIOR A ÁREA DE RESISTÊNCIA DO PREPARO ● EM DENTES CURTOS, PODEM SER FEITAS CANALETAS PORÇÃO CORONAL ÍNTEGRA RIGIDEZ ESTRUTURAL -O PREPARO DEVE SER FEITO DE TAL FORMA QUE O ESPAÇO GERADO PERMITA QUE A RESTAURAÇÃO INDIRETA TENHA ESPESSURA SUFICIENTE, DE ACORDO COM O MATERIAL ESCOLHIDO. INTEGRIDADE MARGINAL -ADAPTAÇÃO ENTRE A MARGEM DA RESTAURAÇÃO E O TÉRMINO CERVICAL DO DENTE PREPARADO ➥ BOA ADAPTAÇÃO E LINHA MÍNIMA DE CIMENTO -POR MELHOR QUE SEJA O GRAU DE ADAPTAÇÃO, SEMPRE HAVERÁ ALGUM TIPO DE DESAJUSTE ➥PREENCHIDO POR CIMENTOS QUE DEGRADAM COM O PASSAR DO TEMPO DESADAPTAÇÃO MARGINAL -ACÚMULO DE PLACA DOENÇAS GENGIVAIS. CÁRIE -LONGEVIDADE X PRINCÍPIOS BIOLÓGICOS -PRESERVAÇÃO DO ÓRGÃO PULPAR OS ELEMENTOS DENTÁRIOS QUE RECEBEM PREPAROS PARA COROAS TOTAIS PODEM SOFRER DANOS PULPARES. FATORES INFLUENCIADORES: ● CALOR GERADO DURANTE A TÉCNICA DE PREPARO, ● QUALIDADE DAS PONTAS DIAMANTADAS E DA CANETA DE ALTA ROTAÇÃO, ● QUANTIDADE DE DENTINA REMANESCENTE, • PERMEABILIDADE DENTINÁRIA, ● REAÇÃO EXOTÉRMICA DOS MATERIAIS EMPREGADOS (EX: RESINA ACRÍLICA) -PRESERVAÇÃO DA SAÚDE PERIODONTAL FATORES INFLUENCIADORES: ● HIGIENE ORAL ● FORMA, CONTORNO E LOCALIZAÇÃO DA MARGEM CERVICAL DO PREPAROs ● LOCALIZAÇÃO DO TÉRMINO CERVICAL -O IDEAL É QUE SEJA SUPRAGENGIVAL OU A NÍVEL GENGIVAL -COROAS CERÂMICAS ENTRE 2MM SUPRAGENGIVAL E IMM SUBGENGIVAL PRECISA AVALIAR SE È RECIÃO ESTÉTICA E SE NÃO VAI COMPROMETER RETENÇÃO E ESTABILIDADE ● TÉRMINO SUBGENGIVAL -RAZÕES ESTÉTICAS: MASCARAR CINTA METÁLICA (COROAS METALOCERÂMICAS) E INTERFACE DENTE/RESTAURAÇÃO. - RESTAURAÇÕES EXTENSAS COM MARGENS SUBGENGIVAIS -FRATURAS A NÍVEL SUBGENGIVAL -CÁRIES SUBGENGIVAIS -DENTES CURTOS *COMO FORMA DE AUMENTAR ÁREA PREPARADA E RETENÇÃO E ESTABILIDADE TIPOS DE TÉRMINO CERVICAL OMBRO OU DEGRAU ARREDONDADO ➔ ÂNGULO ENTRE AS PAREDES GENGIVAL E AXIAL DO PREPARO É DE APROXIMADAMENTE 90', MANTENDO ARREDONDADA A INTERSECÇÃO ➔ EVITA FORMAÇÃO DE TENSÕES NA CERÂMICA NESSA ÁREA ➔ DIFICULTA ESCOAMENTO DO CIMENTO DESADAPTAÇÃO OCLUSAL E CERVICAL DA PRÓTESE OMBRO OU DEGRAU BISELADO ÂNGULO DE APROXIMADAMENTE 90° ENTRE A PAREDE AXIAL E A CERVICAL, COM BISELAMENTO DA ARESTA CAVOSSUPERFICIAL ● COROAS METALOCERÂMICAS COM LIGAS ÁUREAS NA FACE VESTIBULAR ● DESGASTE ACENTUADO ● BISEL COM INCLINAÇÃO DE 45: MELHOR ESCOAMENTO DO CIMENTO ● FEITO ONDE A ESTÉTICA É INDISPENSÁVEL CHANFRADO JUNÇÃO ENTRE A PAREDE AXIAL E A GENGIVAL É FEITA POR UM SEGMENTO DE CÍRCULO ● ESPESSURA ADEQUADA PARA CERÂMICA E METAL ● COROAS METALOCERÂMICAS ● TÉRMINO IDEAL: PERMITE ESCOAMENTO DO CIMENTO ● APENAS EM REGIÃO ESTÉTICA AVALIAÇÃO DOS PILARES ● PROPORÇÃO COROA-RAIZ ● CONFIGURAÇÃO RADICULAR ● ÁREA DA SUPERFÍCIE PERIODONTAL PROPORÇÃO COROA-RAIZ MEDIDA QUE VAI DA CRISTA ÓSSEA ALVEOLAR ATÉ A SUPERFÍCIE OCLUSAL COMPARADA COMO COMPRIMENTO DA RAIZ INTRAÓSSEA ● PROPORÇÃO 1:2: IDEAL ● PROPORÇÃO 2:3: MAIS ENCONTRADO E ACEITÁVEL ● PROPORÇÃO 1:1: MÍNIMA ACEITÁVEL CONFIGURAÇÃO RADICULAR ● RAÍZES MAIS LARGAS NO SENTIDO VESTIBULOLINGUAL ● DENTES COM RAÍZES DIVERGENTES ● DENTES UNIRRADICULARES COM RAÍZES IRREGULARES, OFERECEM MELHOR SUPORTE E ÁREA DE IMPLANTAÇÃO ÓSSEA ÁREA DA SUPERFÍCIE PERIODONTAL PARA QUE A ÁREA EDÊNTULA POSSA SER RESTAURADA COM ÊXITO, SUA EXTENSÃO E A CAPACIDADE DOS DENTES PILARES DE RESISTIR À CARGA ADICIONAL DEVE SER AVALIADA. "A ÁREA DA SUPERFÍCIE DAS RAÍZES DOS DENTES PILARES DEVE SER IGUAL OU SUPERIOR À DOS DENTES QUE SERÃO SUBSTITUÍDOS POR PÔNTICOS’’ ANTE, 1921 O LIGAMENTO PERIODONTAL DOS DOIS DENTES É CAPAZ DE SUPORTAR A CARGA ADICIONAL DO DENTE AUSENTE. OS DOIS DENTES QUE SUPORTAM A CARGA ADICIONAL SE APROXIMANDO DO LIMITE FUNCIONAL OS DENTES AUSENTES TEM ÁREA PERIODONTAL MAIOR QUE OS SUPORTES PRÓTESES QUE SUBSTITUEM MAIS DE DOIS DENTES SÃO DE ALTO RISCO (IMAGEM SLIDE) Preparo dentário com finalidade protética Técnica de confecção Objetivos -Entender o porquê realizar preparo nos dentes em que se irá reabilitar com coroas totais -Aprender o passo a passo da técnica da silhueta -Aprender a empregar as brocas de alta rotação corretas durante o preparo do dente -Identificar o aspecto final ideal do dente depois de preparado Técnica da silhueta -Orienta o passo a passo da confecção de um preparo protético -Objetivo: simplificar a sequência de preparo e as pontas diamantadas usadas -Permite ao operador uma noção real da quantidade do dente desgastado -Inicia-se por uma metade do dente e preserva a outra para avaliação Materiais disponíveis Metálica ➢ Oclusal-1,2 mm ➢ Paredes circundantes -0.6 mm Metalocerâmica ➢ Oclusal-2 mm ➢ Paredes circundantes - 1,2 mm Cerâmica ➢ Oclusal-2mm ➢ Paredes circundantes-1,5 mm Princípios mecânicos Rigidez estrutural -O preparo deve ser realizado de tal forma que proporcione espaço suficiente para o material restaurador escolhido tenha a espessura adequada Conhecer o diâmetro e formato das brocas usadas no preparo é fundamental Pontas diamantadas: 4138, 3216, 2135, 2200, 1014, 3118 Granulações Mais usadas: Média, F, FF Sequência para coroa cerâmica DENTES ANTERIORES 1- Sulco marginal cervical -Broca 1014- 1,4 mm -Desgaste de 0.7mm (1/2 broca)s -Ângulo da caneta- 45 graus em relação ao longo eixo do dente 2- Sulcos de orientação-faces vestibular, incisal e língua cervical -Seguir as angulações da face vestibular- Mediocervical e médio-incisal -Broca 3216-1.2mm -Desgaste- 1.2mm (1 broca) -Desgaste da borda incisal 2.0 mm (1 broca e ½) 3- União dos sulcos de orientação e desgaste da concavidade palatina -Seguir as inclinações da face no momento de unir os sulcos de orientação Planos Mediocervical e médio-incisal -Utilizar a mesma broca que foi realizado o sulco - 3216 -Sulco de orientação cervical com a broca 1014 -Inclinação linguocervical-paralela ao longo eixo do dente -Preparo da concavidade lingual - 3118 4- Desgaste da parte integra e da face proximal -Proteger o dente vizinho com matriz metálica e remover convexidade com broca troncocônica fina -Inclinação-longo eixo do dente -Broca 2200 -Remover espícula com cinzel se necessário -Utilizar a broca 3216 para delimitar o preparo cervical na proximal, bem como proporcionar a angulação necessária do preparo 5- Preparo da metade íntegra -Realizar o mesmo processo na outra metade do dente -Eliminar ângulos vivos (o preparo deve ter ângulos arredondados) DENTES POSTERIORES 1- Sulco marginal cervical vestibular e lingual -Broca 1014 - (1,4mm) -Inclinação - 45 graus em relação ao longo eixo do dente -Profundidade - 0,7mm 2- Sulcos de orientação nas faces vestibular, oclusal e lingual -Metade do elemento dentário - sulco de orientação no centro e próximo a proximal (broca 3216) -Face vestibular - paralelo aos planos inclinados -Face lingual - paralelo aos planos inclinados -Inclinação Mediocervical e médio- oclusal -Inclinação Oclusal - profundidade (2 diâmetros da broca) *Vestibular - seguindo plano médio cervical e plano médio-oclusal *Lingual - seguindo plano médio cervical e plano médio-oclusal *Oclusal - seguindo a inclinação das cúspides 3- Desgaste proximal e união dos sulcos -Broca: 2200, 3216, 2135 -Proteger o dente vizinho com matriz metálica e remover convexidade proximal com broca tronco cônica fina. -Inclinação: Paralela ao longo eixo do dente - A união dos sulcos de orientaçãoé feita com as brocas 3215 ou 2135 na metade do dente 4- Preparo da metade íntegra -Preparo finalizado Retentores intrarradiculares Retentor intrarradicular São peças protéticas fixas intrarradiculares, destinadas a reconstruir a base de um dente pilar para prótese fixa. FINALIDADE REPOR A ESTRUTURA CORONÁRIA PERDIDA, POR MEIO DE TÉCNICAS DIRETAS OU INDIRETAS CARACTERÍSTICAS IDEAIS ● Biocompatibilidade ● Preservar dentina radicular ● Boa relação custo-benefício ● Resistente à corrosão ● Evitar tensões à raiz ● União com o material de preenchimento ANÁLISE PRÉVIA -Condição do tratamento endodôntico ● Compactação do material obturador ● Preenchimento total dos canais ● Endodontia selada do meio bucal ● Ausência de dor -Condição da estrutura remanescente ● Quanto maior a estrutura remanescente, mais previsível o tratamento e maior a possibilidade de usar sistemas dependentes de adesão -Localização dos dentes em boca -Extensão do trabalho protético ● 1 a 3 elementos: seguro usar pinos pré-fabricados TIPOS DE RETENTORES ● NÚCLEOS METÁLICOS FUNDIDOS ● PINOS DE FIBRA DE VIDRO PRÉ-FABRICADOS ● PINOS DE FIBRA DE VIDRO INDIRETOS NÚCLEOS METÁLICOS FUNDIDOS ● Técnica existente há mais de 100 anos ● Copia-se o conduto radicular e o padrão copiado é fundido com uma liga metálica -Indicação ● Dentes desvitalizados que possuam a sua porção coronária perdida ou comprometida. ● Pilar de próteses unitárias ou fixas. ● Reabilitações com indicação de múltiplos retentores intrarradiculares. ● Necessidade de modificar a inclinação da coroa clínica. -Contraindicações ● Áreas com alta exigência estética. ● Raízes com dilacerações violentas. ● Raízes finas e curtas que não venham a resistir aos esforços mastigatórios. -Vantagens ● Adaptação clínica ● Corpo único ● Radiopaco ● Menor película de cimento -Desvantagens ● Procedimentos e custos laboratoriais aumentando o número de sessões ● Não é estético ● Possibilidade de corrosão em função do uso de ligas alternativas às nobres ● Pode levar à fratura radicular -Regularização e preparo do remanescente -Esvaziamento endodôntico Comprimento do pino: 2/3 do comprimento radicular Remanescente de guta: 4 a 5mm opicais -Alargamento das paredes O diâmetro do pino deve apresentar até o máximo de 1/3 do diâmetro radicular A desobturação e alargamento: brocas gates e largo, correspondentes ao diâmetro do conduto -Regularização interna das paredes Remoção de retenções e regularização com lima hedstroem Obtenção de preparo intrarradicular acompanhando contorno externo da raiz -Arredondamento de ângulos vivos Modelagem do padrão - TÉCNICA DE CONFECÇÃO (direta) -Processo de cópia da anatomia interna do conduto radicular PINO DE FIBRA DE VIDRO A evolução passou por pinos pré-fabricados metálicos, de fibra carbono, pinos de fibras de quartzo e, mais recentemente, de fibra de vidro. Núcleos metálicos fundidos estão sendo gradativamente substituídos por pinos de fibra de vidro SUCESSO DE DENTES TRATADOS ENDODONTICAMENTE COM PINOS DE FIBRA DEPENDE: ● Seleção e design do pino ● Comprimento . ● Diâmetro ● Quantidade e qualidade do remanescente dentinário coronal Seleção e design do pino MÓDULO DE ELASTICIDADE Dentina 18 GPa Núcleo metálico 200 GPa Pino de fibra de vidro 12 GPa ● Pinos e núcleos metálicos têm alto módulo de elasticidade ● Pinos rígidos transferem força ao longo do longo eixo do dente, criando efeito cunha e favorecendo fraturas catastróficas ● Pinos de fibra tem módulo de elasticidade próximo a dentina ● Os pinos de fibra flexionam-se de forma semelhante ao dente, reduzindo risco de fratura radicular ● Pinos de fibra são cimentados com cimento resinosos adesivos, aumentando também a resistência à fratura ● Pinos podem ser lisos ou serrilhados Estudos sugerem que os pinos serrilhados tem menor resistência *Pino serrilhado: gera bolhas e leva a fratura do pino Comprimento ● 2/3 do comprimento do remanescente dentário ● Equivalente ao comprimento da coroa ● Remanescente de guta: 4 a 5mm apicais Princípios criados originalmente para os NMF -Curvaturas radiculares ou obstrução no canal radicular/ podem limitar o tamanho do pino -Os PFV tem a vantagem de aderir às estruturas dentárias por meio de sistemas adesivos e cimentos resinosos ↪Mais seguros que pinos metálicos Diâmetro -Dentes com canais dilatados são mais propensos à fratura e fadiga *O diâmetro do pino deve apresentar até o máximo de 1/3 do diâmetro radicular -Dentes com canais dilatados são mais propensos à fratura e fadiga -Pinos de fibra com formatos adequados para canais alargados não estão disponíveis -PFV de geometria padrão deixa espaço em excesso dentro do canal radicular alargado Alternativa para pinos desadaptados/ frouxos dentro do conduto PINO REEMBASADO COM RESINA COMPOSTA ● Menor o espessura da película de cimento ● Distribuição homogênea de tensões entre pino anatômico e dente ● Aumento da retenção mecânica Quantidade e qualidade do remanescente dentinário coronal *EFEITO FÉRULA ● A altura da dentina coronária remanescente ● Melhor distribuição de tensões na dentina radicular ● Maior resistência à fratura l Férula circunferencial ou uniforme cria uma melhor distribuição de tensão para a dentina radicular COMPARAÇÃO - PFV X NMF ● ESTÉTICA ● QUANTIDADE DE SESSÕES ● MÓDULO DE ELASTICIDADE ● TIPO DE FALHA ● ACOMPANHAMENTO LONGITUDINAL ● CIMENTAÇÃO Estética Consultas Módulo de elasticidade Tipo de falha Acompanhamento Cimentação Pino de fibra V 1 Baixo Favorável Curto Adesiva NMF X 2 Alto Catastrófica Longo Convencional ESTUDO DIRIGIDO E SEQUÊNCIA CLÍNICA RETENTOR DE FIBRA DE VIDRO ANÁLISE DO REMANESCENTE PERGUNTA: QUAL DEVE SER A ESPESSURA MÍNIMA DE DENTINA PARA SERVIR COMO BASE DE SUSTENTAÇÃO PARA A PORÇÃO CORONAL DO NÚCLEO? RADIOGRAFIA PARA GUIAR DESOBTURAÇÃO PERGUNTA: QUANTOS MM DE MATERIAL OBTURADOR DEVE PERMANECER NA REGIÃO APICAL? -A SELEÇÃO DAS BROCAS GATES E LARGO DEVE SER FEITA DE ACORDO COM A LUZ DO CONDUTO, DE FORMA A NÃO ALARGA-LO. INICIAMOS COM A GATTES E EM SEGUIDA USAMOS A LARGO DE NÚMERO CORRESPONDENTE. SELEÇÃO DO PINO APÓS DESOBTURAÇÃO PERGUNTA: QUAL O DIÂMETRO IDEAL DO PINO DE FIBRA DE VIDRO PROVA DA ADAPTAÇÃO DO PINO PERGUNTA: SE O DIÂMETRO DA LUZ DO CONDUTO FOR MAIOR QUE O DO PINO, O QUE PODE SER FEITO? -O PINO DEVE SER O MAIS ADAPTADO POSSÍVEL ÀS PAREDES DO CONDUTO, DE FORMA A REDUZIR A LINHA DE CIMENTAÇÃO MEDIÇÃO DO PINO DE ACORDO COM A DESOBTURAÇÃO PRÉVIA ATENÇÃO: APÓS A DESOBTURAÇÃO, DEVE-SE REALIZAR OUTRA RADIOGRAFIA, A FIM DE CONFERIR SE O CONDUTO FOI DESOBTURADO CORRETAMENTE E SE AS PAREDES ESTÃO ISENTAS DE MATERIAL OBTURADOR. PREPARO DO PINO-LIMPEZA, LAVAGEM ABUNDANTE E SECAGEM COM JATO DE AR PERGUNTA: COM QUE MATERIAIS PODEMOS FAZER A LIMPEZA DO PINO DE FIBRA DE VIDRO? SILANIZAÇÃO DO PINO -A APLICAÇÃO DO SILANO DEVE SER FEITA DE FORMA ATIVA DURANTE 1 MINUTO, E DEVE SER AGUARDADO MAIS 1 MINUTO ANTES DA APLICAÇÃO DO ADESIVO HIBRIDIZAÇÃO DO PINO -DEVE SER FEITA A APLICAÇÃO DO ADESIVO. REMOÇÃO DE EXCESSOS E POSTERIOR FOTOPOLIMERIZAÇÃO REANATOMIZAÇÃO DO PINO PERGUNTA: QUAL O OBJETIVO DE REANATOMIZAR O PINO DE FIBRA? -A REANATOMIZAÇÃO É REALIZADA COM RESINA COMPOSTA FOTOPOLIMERIZÁVEL, NOS CASOS EM QUE O PINO SELECIONADO FICA "FOLGADO” EM RELAÇÃO AO CONDUTO RADICULAR -A REANATOMIZAÇÃO É REALIZADA COLOCANDO UMA PORÇÃO DE RESINA COMPOSTA, MODELANDO EM TORNO DO PINO ISOLAMENTO DO CONDUTO ATENÇÃO! ANTES DE LEVAR O CONJUNTO PINO+RESINA AO CONDUTO, DEVE-SE ISOLAR COM GEL HIDROSSOLÚVEL, COM AUXÍLIO DE MICROBRUSH ENDODÔNTICO FOTOPOLIMERIZAÇÃO -COM O CONDUTO ISOLADO, LEVAMOS O PINO EM POSIÇÃO E REALIZAMOS UMA FOTOPOLIMERIZAÇÃO RÁPIDA (3-5 SEGUNDOS). PERGUNTA: QUAL O OBJETIVO DE REALIZAR UMA FOTOPOLIMERIZAÇÃO RÁPIDA? -APÓS A FOTOPOLIMERIZAÇÃO INICIAL, RETIRA-SE O PINO REANATOMIZADO DO CONDUTO E FINALIZA A FOTOATIVAÇÃO CHECAGEM DA ADAPTAÇÃO -APÓS A FOTOATIVAÇÃO, CHECAR A ADAPTAÇÃO E MARCAR COM UM LÁPIS GRAFITE A PORÇÃO VESTIBULAR PERGUNTA: QUAL O OBJETIVO DE MARCAR A PORÇÃO VESTIBULAR DO PINO? CONSTRUÇÃO DO NÚCLEO DE PREENCHIMENTO -FEITOCOM RESINA COMPOSTA UMA VEZ QUE O NÚCLEO DE PREENCHIMENTO ESTÁ FEITO, PARTIREMOS PARA OS PROCEDIMENTOS PRÉVIOS À CIMENTAÇÃO LAVAGEM ABUNDANTE DO CONDUTO PERGUNTA: QUAL O OBJETIVO DA LAVAGEM DO CONDUTO? SECAGEM DO CONDUTO COM PONTAS DE PAPEL ABSORVENTE PERGUNTA: QUAL A IMPORTÂNCIA DE MANTER O CONDUTO SECO ANTES DA CIMENTAÇÃO? INSERÇÃO DO CIMENTO RESINOSO NO CONDUTO E CIMENTAÇÃO PERGUNTA: POR QUE NÃO FOI NECESSÁRIO REALIZAR NENHUM TIPO DE TRATAMENTO NO SUBSTRATO DENTAL? REMOÇÃO DE EXCESSOS E FOTOATIVAÇÃO -ANTES DA FOTOATIVAÇÃO, DEVEMOS AGUARDAR UM TEMPO DE 4-5 MINUTOS (VARIA DE ACORDO COM O FABRICANTE) PERGUNTA: POR QUE DEVEMOS ESPERAR ESSE TEMPO ANTES DE FOTOATIVAR? PREPARO DO NÚCLEO DE PREENCHIMENTO COM PONTAS DIAMANTADAS COROAS PROVISÓRIAS CONCEITO É UMA RESTAURAÇÃO TEMPORÁRIA UTILIZADA APÓS O PREPARO PROTÉTICO DO DENTE ATÉ A CIMENTAÇÃO DA PRÓTESE DEFINITIVA QUAL A REAL NECESSIDADE DE CONFECCIONAR COROAS PROVISÓRIAS? QUAL DEVE SER O GRAU DE EXIGÊNCIA NESSE TIPO DE RESTAURAÇÃO? IMPRESCINDÍVEL A REALIZAÇÃO E CONFECÇÃO CRITERIOSA ● SANAR DÚVIDAS EM RELAÇÃO A FORMA, CONTORNO, OCLUSÃO, DIMENSÃO VERTICAL E ESTÉTICA ● CRIAR COMPROMISSO NO PACIENTE EM RELAÇÃO À HIGIENIZAÇÃO. ● DÚVIDAS NO PLANEJAMENTO INICIAL ● PACIENTE PASSA MAIOR PARTE DO TRATAMENTO COM COROAS PROVISÓRIAS CARACTERÍSTICAS PROTEÇÃO PULPAR - DENTES VITAIS - AUXILIA O SELAMENTO DENTINÁRIO IMEDIATO - PROTEGE A POLPA DE AGRESSÕES TÉRMICAS E MECÂNICAS PROTEÇÃO PERIODONTAL MANUTENÇÃO DA SAÚDE PERIODONTAL IMPEDE PROLIFERAÇÃO GENGIVAL SOBRE O PREPARO CONSEGUIDA POR MEIO DO CONTORNO CORRETO - PERFIL DE EMERGÊNCIA - FORMA E EXTENSÃO DA AMEIA INTERPROXIMAL AMEIAS INTERPROXIMAIS - FORMA E EXTENSÃO DEVEM PERMITIR ESPAÇO PRA PAPILA DEVE PERMITIR PASSAGEM DO FIO OU ESCOVA CONDICIONAMENTO GENGIVAL - PRIMORDIAL PARA RESULTADO ESTÉTICO - RELAÇÃO CORRETA DO PÔNTICO COM O TECIDO GENGIVAL - ELIMINAÇÃO DE BLACK SPACES. REQUISITOS: ● A SUPERFÍCIE LINGUAL DO PÔNTICO CONVEXA E POLIDA ● CORRETA HIGIENIZAÇÃO ● TECIDO GENGIVAL COM ESPESSURA SUFICIENTE ● PRESSÃO REALIZADA DE FORMA LENTA E GRADUAL ● FORMA DAS PAPILAS É DETERMINADA COM ABERTURA DAS AMEIAS ● PODE SER FEITO COM PRESSÃO GRADUAL OU COM PONTAS DIAMANTADAS/BISTURI HIGIENE ORAL - A PRÓTESE PROVISÓRIA CONFECCIONADA DA MANEIRA CORRETA FACILITA E ESTIMULA O PACIENTE A REALIZAR A HIGIENE - ENSINAR TÉCNICAS DE HIGIENE E CONSEQUÊNCIAS DA NÃO HIGIENIZAÇÃO - CONTROLE DE HIGIENE DEFICIENTE: PESQUISAR CAUSA OCLUSÃOMAI A PRÓTESE PROVISÓRIA DEVE ESTAR EM OCLUSÃO FISIOLÓGICA - CONTATOS OCLUSAIS UNIFORMES - GUIA ANTERIOR E DIMENSÃO VERTICAL DE OCLUSÃO CORRETOS - FUNÇÃO MASTIGATÓRIA EFICIENTE, COM CONFORTO - AUSÊNCIA DE PROBLEMAS NA ATM E MÚSCULOS DA MASTIGAÇÃO, DESDE QUE NÃO SEJA PORTADOR DE HÁBITOS PARAFUNCIONAIS. ESTABILIDADE DE POSIÇÃO AOS DENTES DENTES PREPARADOS ESTÁVEIS NA MESMA POSIÇÃO DESDE O PREPARO ATÉ A CIMENTAÇÃO IMPEDE EXTRUSÃO, DESLOCAMENTO PROXIMAL. GIROVERSÕES. CONTATOS PROXIMAIS E OCLUSAIS ADEQUADOS ESTÉTICA E FONÉTICA - O PACIENTE DEVE SE SENTIR SATISFEITO NO MOMENTO DOS PROVISÓRIOS - CONTORNO DA PRÓTESE NÃO DEVE INTERFERIR NA FONÉTICA DO PACIENTE 1. COMPRIMENTO, LARGURA, CONTORNO, FORMA DAS COROAS PROVISÓRIAS LINHA MÉDIA, 2. ASSIMETRIA GENGIVAL 3. FOTOGRAFIAS E MOLDAGEM DOS PROVISÓRIOS PARA SERVIR DE REFERÈNCIA MATERIAIS UTILIZADOS: TÉCNICA DIRETA - RESINA ACRÍLICA AUTO - RESINA BIS ACRÍLICA - RESINA ACRÍLICA FOTOPOLIMERIZÁVEL TÉCNICA INDIRETA - RESINA ACRÍLICA TERMOPOLIMERIZÁVEL - PROVISÓRIOS IMPRESSOS - PROVISÓRIOS FRESADOS EM PMMA DIRETA INDIRETA RESULTADO IMEDIATO MELHOR QUALIDADE TÉCNICA SIMPLIFICADA MAIOR CUSTO BAIXO CUSTO MELHOR ACABAMENTO MENOR DURABILIDADE MAIOR DURABILIDADE MENOR CONTATO COM MONÔMERO TÉCNICAS DE CONFECÇÃO MATRIZ DE ALGINATO/SILICONE 1. MOLDAGEM DO DENTE/REGIÃO ANTES DO PREPARO 2. PREPARO DOS DENTES PILARES 3. GEL HIDROSSOLÚVEL OU VASELINA PARA ISOLAR OS DENTES 4. MANIPULAÇÃO E INSERÇÃO DA RESINA ACRÍLICA 5. RETIRADA DA MATRIZ NA FASE BORRACHÓIDE 6. RETIRADA DO PROVISÓRIO APÓS POLIMERIZAÇÃO DA RESINA E REMOÇÃO DE EXCESSOS 7. ACABAMENTO 8. ADAPTAÇÃO DENTE DE ESTOQUE 1.DENTE PREPARADO 2. ESCOLHA DO DENTE DE ESTOQUE (COR. FORMATO, TAMANHO) E REMOÇÃO DA FACE PALATINA 3. PROVA DA FACETA NO PREPARO E DESGASTE CERVICAL/PROXIMAL 4. PREPARO DA RESINA ACRÍLICA E ISOLAMENTO DO DENTE 5. LEVAR RESINA SOBRE A FACETA E PREPARO E ADAPTAR 6. FECHAMENTO DA FACE PALATINA COM RESINA ACRÍLICA 7. RESINA POSICIONADA NO TÉRMINO CERVICAL PARA O REEMBASAMENTO E REMOÇÃO DE EXCESSO 8. MARCAÇÃO DO TÉRMINO E REMOÇÃO DE EXCESSOS 9. MARCAÇÃO DE DETALHES ANATÔMICOS 10. POLIMENTO COM FELTRO E ESCOVAS 11. COROA PROVISÓRIA FINALIZADA FACETA E PINO DE ESTOQUE 1. DENTES TRATADOS ENDODONTICAMENTE E COM PARTE DO CANAL PREPARADO 2. PROVA DO PINO DE ESTOQUE (METALPIN) 3. DESGASTE DO PINO, CASO NÃO ADAPTE 4. ISOLAR CONDUTO COM GEL HIDROSSOLÚVEL E ACRESCENTAR RESINA ACRÍLICA, LEVANDO O PINO EM POSIÇÃO 5. UMA VEZ QUE O PINO ESTÁ EM POSIÇÃO, A SEQUÊNCIA E MESMA DA TÉCNICA COM DENTE DE ESTOQUE AGENTES CIMENTANTES CARACTERÍSTICAS: - SELAMENTO CONTRA OS FLUIDOS ORAIS - POSSUIR RESISTÊNCIA SUFICIENTE QUE PERMITA REMOÇÃO DO PROVISÓRIO SEM FRATURAR - BAIXA SOLUBILIDADE NO MEIO BUCAL - BOA COMPATIBILIDADE QUÍMICA COM A RESINA ACRÍLICA - CONVENIÊNCIA NA EMBALAGEM E MANIPULAÇÃO - FACILIDADE NA REMOÇÃO DOS EXCESSOS - BOM TEMPO DE TRABALHO E CURTO TEMPO DE PRESA CIMENTOS: ● HIDRÓXIDO DE CÁLCIO -DENTES VITAIS ● CIMENTO DE ÓXIDO DE ZINCO E EUGENOL (ZOE) -PREPAROS COM BAIXA RETENÇÃO -NECESSIDADE PROLONGADA DE PERMANÊNCIA EM BOCA ● CIMENTOS LIVRES DE EUGENOL -PREFERÍVEIS, UMA VEZ QUE O EUGENOL INTERFERE NA POLIMERIZAÇÃO DE CIMENTOS RESINOSOS CIMENTAÇÃO 1.ISOLAR SUPERFÍCIE EXTERNA COM VASELINA 2.POSICIONAR FIO DENTAL NAS REGIÕES INTERPROXIMAIS 3.MANIPULAÇÃO DO CIMENTO ESCOLHIDO E COLOCAÇÃO NO INTERIOR DOS PROVISÓRIOS 4.AGUARDAR PRESA INICIAL E REMOVER EXCESSOS COM FIO DENTAL E SONDA EXPLORADORA Moldagem em Prótese Fixa MOLDAGEM A MOLDAGEM É UM CONJUNTO DE PROCEDIMENTOS CLÍNICOS REALIZADOS COM A FINALIDADE DE OBTER A REPRODUÇÃO NEGATIVA DOS DENTES E ESTRUTURAS ADJACENTES, POR MEIO DE UM MATERIAL DE MOLDAGEM MOLDAGEM DE ESTUDO➜ MODELO DE ESTUDO MOLDAGEM DE TRABALHO ➜ MODELO DE TRABALHO MOLDAGEM DE ESTUDO -MOLDEIRAS E MATERIAIS ESPECÍFICOS -MOLDEIRA Função: • Conter o material de moldagem e levar até a cavidade bucal. antes que ele mude de forma física • Possibilita a remoção do molde com o mínimo de alteração dimensional • Suporte para o material receber o vazamento do gesso MOLDEIRAS DE ESTOQUE • Alumínio ou aço inoxidável • Diversos fabricantes, tamanhos e formas anatômicas • Podem ser lavadas e esterilizadas • As plásticas são usadas com materiais de precisão • As plásticas são usadas com materiais de precisão MATERIAL DE MOLDAGEM - SUBSTÂNCIA UTILIZADA NAS MOLDEIRAS COM A FINALIDADE DE REGISTRAR AS ESTRUTURAS QUE PRECISAM SER REPRODUZIDAS *Molde: Reprodução negativa CARACTERÍSTICAS IDEAIS • Material atóxico • Facilidade de mistura • Longo tempo de trabalho e curto tempo de presa • Consistência adequada para reproduzir detalhes • Excelente recuperação elástica • Boa rigidez • Estabilidade dimensional • Fidelidade de reprodução • Cor que facilite visualização de detalhes • Compatível com material que vai confeccionar os modelos • Superfície com baixa tensão superficial • Passíveis de desinfecção • Baixo custo ALGINATO • Hidrocolóide irreversível • Após manipulação se torna um sólido elástico • Fácil manipulação • Na presença de água passa de SOL para GEL *GELEIFICAÇÃO • Origina modelos sem grande necessidade de precisão • Presa normal - tipo II • Presa rápida - tipo I • Alta viscoelasticidade • Baixa resistência ao rasgamento sem o suporte da moldeira • Baixa rigidez • Sofre sinérese perda de água • Sofre embebição ganho de água MOLDAGEM COM ALGINATO- MATERIAIS NECESSÁRIOS • Espatulação com espátula de plástico • Proporção 1:1 • Incorporação do pó, hidratação e manipulação vigorosa MOLDAGEM COM ALGINATO 1. Paciente posicionado com arcos paralelos ao chão 2. Seleção da moldeirae individualização a.3mm entre a moldeira e região a ser moldada 3. Proporcionamento do alginato 1:1 4. Incorporação do pó no líquido 5. Espatulação vigorosa até homogeneizar o material 6. Inserção do material na moldeira selecionada 7. Colocar alginato na superfície oclusal e espaços interproximais 8. Levar a moldeira à boca alinhando cabo e linha média do paciente 9. Aguardar a fase GEL 10. Aguardar 2 minutos para estabilização do material e aumento da resistência 11. Retirar da cavidade bucal em movimento único MODELO DE ESTUDO 1. Gesso tipo III na proporção sugerida pelo fabricante 2. Incorporação do pó na água 3. Espatulação 4. Vazamento do gesso sob vibração 5.Obtenção dos modelos de estudo MODELO DE ESTUDO EM PRÓTESE FIXA - FINALIDADE • Montagem dos modelos no ASA • Registro da situação inicial do paciente. • Observação dos contatos prematuros nos movimentos excursivos da mandíbula • Observação do comportamento do paciente em RC e MIH • Observação facilitada das relações intermaxilares. • Observação dos efeitos de um possível ajuste oclusal sobre a oclusão. • Observação facilitada das inclinações dos dentes. • Enceramento diagnóstico. • Confecção de coroas provisórias ENCERAMENTO DIAGNÓSTICO E MOCK UP ATENÇÃO!!! Os processos de moldagem, planejamento, enceramento diagnóstico e confecção de modelos pode ser realizado por fluxo digital !!! MOLDAGEM DE TRABALHO MATERIAIS DE PRECISÃO POLISSULFETOS X - Não utilizado • Duas pastas: base e catalisadora • Acompanha adesivo • Consistência pesada, regular e leve • Longo tempo de trabalho (9 minutos) • Baixo custo, alta resistência ao rasgamento, boa reprodução de detalhes • Odor desagradável, manchamento, memória elástica deficiente POLIÉTER • Segundo material de maior precisão • Excelente estabilidade dimensional polimerização e 0,3-0,4% nas primeiras 24h) • Acompanha adesivo • 7 dias de armazenamento em ambiente seco • Hidrofílicos: não podem ficar em ambientes úmidos • Rasgam facilmente • Tempo de trabalho reduzido • Gosto desagradável • Alto custo SILICONE DE CONDENSAÇÃO • Consistência pesada e leve • Libera álcool etílico como subproduto após polimerização: sofre alteração dimensional *Vazamento imediato • Baixa resistência ao rasgamento • Maior deformação em comparação aos outros elastômetros • Não é usado em moldagens de trabalho em prótese fixa SILICONE DE ADIÇÃO • Pasta base e catalisadora • Excelente estabilidade dimensional • Após retirada do molde, os produtos continuam reagindo *Vazamento após 1 hora • Usados com auxílio de pistola dispensadora *Produtos liberados não geram distorção no molde • Maior precisão dentre os elastômeros (0.05 -0.016%) • Resistência ao rasgamento • Bom tempo de trabalho • Vazamento em até 14 dias • Desvantagem: manipulação (enxofre da luva de látex interfere na polimerização) e custo REQUISITOS PARA UMA MOLDAGEM BEM SUCEDIDA • Preparos adequados • Saúde periodontal • Material adequado • Treinamento do profissional - AFASTAMENTO GENGIVAL >> Responsável pela criação de espaço entre o dente preparado e a gengiva, expondo término cervical e criando espaço para o material de moldagem • Términos a nível gengival e subgengival • Sentido horizontal e vertical • Temporário - AFASTAMENTO GENGIVAL >> MÉTODO MECÂNICO • Casquete para moldagem (Casquete: moldeira individual para o dente) (Não se utiliza mais) • Fio retrator sem impregnação química - AFASTAMENTO GENGIVAL >> MÉTODO QUÍMICO X • Cloreto de zinco 2 a 40% • Alúmen • Sérios prejuízos ao tecido gengival • Extremamente traumático - AFASTAMENTO GENGIVAL >> MÉTODO MECÂNICO-QUÍMICO • Fios com impregnação química de substâncias vasoconstrictoras e adstringentes -EPINEFRINA: • Potente vasoconstrictor • Alto risco • Síndrome da epinefrina • Taquicardia • Aumento da PA • Aumento da frequência respiratória • Dor de cabeça • Ansiedade -SULFATO DE ALUMÍNIO -CLORETO DE ALUMÍNIO -SULFATO FÉRRICO • Tatuagem gengival AFASTAMENTO GENGIVAL Fios sem impregnação • Algodão • Trançados ou entrelaçados • Numeração: #000: #00: #0; #1, #2, #3 • ALTERNATIVA: EMBEBER O FIO EM SOLUÇÕES HEMOSTÁTICAS -SULFATO DE ALUMÍNIO -CLORETO DE ALUMÍNIO -SULFATO FÉRRICO • Tatuagem gengival TÉCNICAS DE MOLDAGEM CASQUETE(não cai) 1.Aplicação de adesivo no casquete 2.Material de moldagem no casquete e no preparo 3.Casquetes em posição com material de moldagem 4.União dos casquetes antes da moldagem complementar 5.Molde finalizado Técnica de moldagem com fio afastador e silicone de adição PASSO ÚNICO 1. Avaliar sulco gengival do paciente 2. Deixar o preparo limpo e seco 3. Introduzir de forma lenta o fio 000 iniciando pelas proximais 4. Inserir novo fio de calibre mais grosso, deixando ponta para vestibular, a fim de expor o término gengival 5. Aguardar 7-8 minutos para promover abertura do sulco gengival 6. Manipulação do silicone pesado 7. Remoção do segundo fio e inserção do silicone fluido no sulco, preparo e dentes adjacentes 8. Moldagem passo único com pesado + leve 9. Remoção da moldeira após a presa 10. Avaliação do molde DOIS PASSOS 1. Avaliar sulco gengival do paciente 2. Deixar o preparo limpo e seco 3. Introduzir de forma lenta o fio 000 iniciando pelas proximais 4. Inserir novo flo de calibre mais grosso. deixando ponta para vestibular, a fim de expor o término gengival 5. Aguardar 7-8 minutos para promover abertura do sulco gengival 6. Manipulação do silicone pesado 7. Moldagem com silicone pesado 8. Alívio do molde 9. Retirada do segundo fio e inserção do silicone leve 10. Refinamento do molde com silicone fluido 11. Retirada do molde após tempo recomendado 12. Avaliação do molde Alívio com broca maxicut GESSOS • Boa consistência • Baixa contração de expansão • Alta dureza superficial • Alta lisura superficial • Resistência à compressão • Tipo IV MODELOS • Isento de bolhas e distorções • Registro das estruturas preparadas adjacentes com nitidez • Devem ser troquelizados TROQUELIZAÇÃO SÃO MODELOS INDIVIDUAIS DO DENTE PREPARADO QUE FAZEM PARTE DO MODELO DE TRABALHO E TEM POR OBJETIVO PERMITIR AO TÉCNICO O ACESSO AO TÉRMINO CERVICAL PARA A CONFECÇÃO E ADAPTAÇÃO DAS MARGENS DA PEÇA PROTÉTICA • Tem que ser reposicionável • Permite boa visualização do término cervical • Diversas técnicas de confecção Articulador semi-ajustável OBJETIVOS: ● CONHECER A FUNÇÃO ● ENTENDER AS PARTES ● APRENDER A MONTAR E MANIPULAR CONCEITO Articuladores são instrumentos utilizados na Odontologia que permitem analisar as relações estáticas e dinâmicas da mandíbula através da simulação dos movimentos da mesma, com a finalidade de realizar o estudo para verificação da presença ou não de patologias da oclusão, confecção de próteses em geral, ajustes oclusais, auxílio na realização de cirurgias ortognáticas e tratamentos ortodônticos. FUNÇÕES DO ARTICULADOR DIAGNÓSTICO POSSIBILITAR O DIAGNÓSTICO DE PROBLEMAS EXISTENTES NA OCLUSÃO NATURAL OU ARTIFICIAL PLANEJAMENTO PERMITIR O PLANEJAMENTO DE PROCEDIMENTOS ODONTOLÓGICOS QUE ENVOLVAM AS POSIÇÕES E CONTORNOS DOS DENTES NATURAIS OU ARTIFICIAIS REPRODUÇÃO REPRODUZIR MOVIMENTOS DA MANDÍBULA PARA AUXILIAR NO ESTUDO DA OCLUSÃO TIPOS DE ARTICULADOR NÃO AJUSTÁVEL MOVIMENTOS OF ABERTURA E FECHAMENTO DE BOCA DO PACIENTE SEMI-AJUSTÁVEL MOVIMENTOS DE ABERTURA E FECHAMENTO DE BOCA DO PACIENTE, COM MOVIMENTOS DE LATERALIDADE, PROTRUSÃO E RETRUSÃO TOTALMENTE AJUSTÁVEL MOVIMENTOS DE ABERTURA E FECHAMENTO DE BOCA DO PACIENTE, COM MOVIMENTOS DE LATERALIDADE,PROTRUSÃO E RETRUSÃO, ALÉM DE AJUSTES DE DIÂMETRO INTERCONDILAR ARTICULADOR NÃO-AJUSTÁVEL (CHARNEIRA) • REPRODUZ MOVIMENTOS DE ABERTURA E FECHAMENTO DA BOCA • UTILIZADO EM REABILITAÇÕES SIMPLES • NÃO SÃO CAPAZES DE REALIZAR MOVIMENTOS MANDIBULARES DE LATERALIDADE ARTICULADOR SEMI-AJUSTÁVEL • DISPOSITIVOS MECÂNICOS QUE SIMULAM A ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR E A MANDÍBULA NOS QUAIS OS MOLDES DA MAXILA E MANDÍBULA ESTÃO ATADOS. TODO O CONJUNTO TENTA REPRODUZIR OS MOVIMENTOS DA MANDÍBULA E OS VÁRIOS MOVIMENTOS DENTE-A-DENTE QUE ACOMPANHAM AQUELES MOVIMENTOS • DIAGNÓSTICO - Como meio auxiliar de diagnósticopara várias situações clínicas • ANÁLISE OCLUSAL- Para tratamentos por meio de ajuste oclusal por desgaste seletivo ou acréscimo. • ENCERAMENTO DIAGNÓSTICO • PLANEJAMENTO - Para tratamento em prótese, cirurgias ortognáticas e ortodontia. PARTES DO ARTICULADOR SEMI- AJUSTÁVEL 1-Ramo superior 2-Ramo inferior 3-Pino guia incisal 4- Corpo 5-Placas de montagem 6-Parafuso de regulagem da guia condilar 7- Parafuso de regulagem do ângulo de Bennett 8-Fuso expansor da distância intercondilar 9-Esfera condilar 10-Mesa incisal ARCO FACIAL • O ARCO FACIAL É UM DISPOSITIVO QUE TEM COMO FUNÇÃO ORIENTAR A TRANSFERÊNCIA DO MODELO DE GESSO SUPERIOR DO PACIENTE PARA O ARTICULADOR, • FORNECER O POSICIONAMENTO DA MAXILA EM RELAÇÃO A BASE DO CRÂNIO E DETERMINAR A DISTÂNCIA INTERCONDILAR PARTES DO ARCO FACIAL 1-Haste superior 2-Marcação da distância intercondilar 3-Olivas 4-Haste vertical 5-Haste horizontal 6-Forquilha 7-Relator násio POSIÇÕES MANDIBULARES • MÁXIMA INTERCUSPIDAÇÃO HABITUAL (MIH) • RELAÇÃO CÊNTRICA (R.C) • OCLUSÃO CÊNTRICA (O.C) RELAÇÃO CÊNTRICA • A Relação Cêntrica (RC) é definida como a posição na qual os côndilos se articulam com a porção mais delgada (Zona intermediária) e avascular do disco articular, e o complexo condilo/disco está localizado mais anterossuperior na fossa articular, apoiados nas vertentes posteriores das eminências articulares. Os côndilos assumem uma posição músculo-esquelética/ortopedicamente estável; • Posição reproduzível; • Não necessita da presença dos dentes do paciente como referência. MÁXIMA INTERCUSPIDAÇÃO HABITUAL • A Máxima Intercuspidação Habitual (MIH) é a posição em que ocorre o maior número de contatos dentários. • Posição variável, pode ser modificada por restaurações, tratamento ortodôntico, exodontias, desgaste dentário, etc. OCLUSÃO CÊNTRICA • Posição em que ocorre a coincidência de RC com MIH, ou seja, os côndilos na posição anterossuperior da cavidade articular com os discos corretamente interposto simultâneo a contatos dentários. • Músculos mastigatórios funcionam mais harmonicamente e com menor intensidade. REGISTRO DO PACIENTE E MONTAGEM DO ARTICULADOR SEMI- AJUSTÁVEL • Moldagem do paciente para confecção de modelo de gesso. • Verificar ausências de bolhas no molde para se ter uma referência adequada do paciente. MONTAGEM DO ARCO FACIAL NO ARTICULADOR • O ARCO FACIAL TRARÁ FIDELIDADE SOBRE A POSIÇÃO E INCLINAÇÃO DA MAXILA DO PACIENTE NA MONTAGEM DO MODELO AO ARTICULADOR CIMENTAÇÃO PROVISÓRIA E DEFINITIVA ● EXAME CLÍNICO ● PLANEJAMENTO ● PREPARO ● PROVISÓRIOS ● MOLDAGEM ● ESCOLHA DE COR ● CIMENTAÇÃO E SE A GENTE ERRAR NA CIMENTAÇÃO? Cimentação Provisória Fixação da PPF finalizada com agentes cimentantes classificados como provisórios. - Pasta de óxido de zinco e eugenol - Cimentos de óxido de zinco com ou sem eugenol - Cimentos de hidróxido de cálcio Provisória- indicações • Principalmente em PPF metalocerâmicas • Avaliação dos tecidos periodontais • Análise da higienização • Avaliação da pressão dos pônticos sobre o rebordo • Avaliação efetiva da função mastigatória • Assentamento definitivo da prótese • Avaliação do contato proximal • Visualização das áreas de contato com a superfície dentária preparada Provisória - Procedimentos clínicos 1. Analisar PPF em relação à qualidade do acabamento e polimento a. Fraturas marginais, trincas e porosidades b. Superfície Interna jateada com óxido de alumínio *se tiver a superfície interna estiver fosca ela foi jateada com óxido de alumínio 1. Remover PPF provisória e limpar dentes pilares 2. Controlar presença de transudato no sulco gengival 3. Secar dentes com jato de ar ou algodão 4. Aplicar vaselina nas margens externas das coroas da prótese fixa 5. Manipulação Cimento provisório - manipulação - Dentes com retenção excessiva, diferenças de paralelismo, dentes longos ou grande número de retentores - Zinco enólica - PPF com duas ou três coroas - Cimentos de óxido de zinco com ou sem eugenol - Dentes pilares com sensibilidade - Cimento de hidróxido de cálcio *zinco enólica não é muito utilizada, ela serve para moldar, só utiliza na falta de outros materiais • Aplicação do cimento nas superfícies das coroas • Aguardar a presa do cimento (3 a 4 minutos) e remover excessos • Solicitar ao paciente para ocluir e fazer ajuste oclusal com base nos dentes vizinhos • Reforçar orientações de higiene • Manter cimentação por em média 10-15 dias. Definitiva - Fixação da restauração protética ao pilar preparado, por tempo indeterminado, com um agente cimentante. - Recebe essa denominação devido às características do agente cimentante usado • Resistência à dissolução no meio oral • União com a dentina e material restaurador (retenção mecânica e adesiva) • Resistência às forças de tensão • Boas propriedades de manipulação • Mínima espessura de película • Propriedades antibacterianas • Propriedades estéticas • Radiopacidade Cimentação Definitiva Cimento de fosfato de zinco 1. Foi único agente cimentante durante décadas 2.Cimento mais popular 3.Apresentação: pó e líquido Desvantagens: a. Agressão pulpar b. Ausência de ação antibacteriana c. Falta de adesão d. Elevada solubilidade ao meio oral Indicação - Total metálicas, metalocerâmicas, coroas metaloplásticas *é indicado para cimentação provisória não é errado para definitiva, mas tem muitas desvantagens (Embora apresente baixo custo, fácil manipulação e ótimo escoamento, esse material possui baixa adesão e alta solubilidade) Cimento de ionômero de vidro 1.Capacidade de liberar flúor 2. Baixo coeficiente de expansão térmica 3. Capacidade de união físico-química com a estrutura dental Desvantagens a. Baixa resistência aos esforços mastigatórios b. Absorção de água c. União mecânica com materiais metálicos ou cerâmicos Indicação - metálicas, metalocerâmicas, coroas metaloplásticas Recidiva de cárie! Cimento de ionômero de vidro modificado por resina 1. Incorporação de monômeros resinosos 2. Capacidade de liberar flúor 3. Modo de polimerização 4. Facilidade de manipulação 5. Pouco solúvel no meio bucal Vantagens 1. Largamente empregados atualmente 2. Capacidade de adesão às estruturas dentais 3. Adesão mecânica à cerâmica silanizada 4. Baixa solubilidade 5. Alta resistência 6. Ampla disponibilidade de cores Cimentos resinosos 1. Desvantagem: treinamento do profissional 2.Indicações: a. PPF com e sem metal, restaurações indiretas, facetas e pinos Intrarradiculares CIMENTAÇÃO COM FOSFATO DE ZINCO - tratamento da peça 1. Remoção de resíduos com instrumentos pontiagudos 2. Remoção de resíduos com jato de bicarbonato 3. PPF após limpeza 4. Jateamento da superfície com jato de óxido de alumínio 5. PPF com superfície Interna preparada para cimentação 6. Aplicar vaselina nas porções externas das coroas 5. Posicionar fio dental nas áreas interproximais CIMENTAÇÃO COM FOSFATO DE ZINCO - tratamento da superfície dentária 1. Remoção dos excessos de cimento provisório dos dentes 2. Limpeza dos dentes com pedra pomes e água 3. Isolamento do campo operatório 4.Aplicação de hidróxido de cálcio PA por 2 a 3 minutos (antiinflamatório) 5. Aplicação de duas camadas de verniz 6. Inserção de fio afastador + solução hemostática CIMENTAÇÃO COM FOSFATO DE ZINCO - manipulação e inserção do cimento 1. Manipulação do cimento (1 a 1.5 minuto) com incorporação do pó ao líquido em pequenas porções 2. A mistura é erguida com espátula 24 aprox 1cm e deverá ter consistência de fio 3. Aplicação no interior da coroa, nas paredes axiais 4. Assentamento da prótese com pressão digital firme durante 1 minuto 5. Oclusão cuidadosa para verificar se o assentamento foi completo 6. Remoção do cimento 7. Orientação: evitar mastigação durante 1 hora após cimentação CIMENTOS RESINOSOS - CLASSIFICAÇÃO TÉCNICA ADESIVA CONVENCIONAIS - Necessitam de condicionamento no substrato AUTOADESIVOS - NÃO Necessitam de condicionamento no substrato MÉTODO DE POLIMERIZAÇÃO - AUTOPOLIMERIZÁVEL - FOTOPOLIMERIZÁVEIS - DUAIS CIMENTAÇÃO COM CIMENTO RESINOSO 1. Cimento 100% fotoativável a. Presa: física b. Bomtempo de trabalho c. Conferência da adaptação, remoção de excessos e posicionamento - Peças com até 1.5mm de espessura a. Laminados, coroas, facetas, inlays, onlays - Cimento dual convencional a. Presa: química e física b. Permite que haja grau de conversão em locais que a luz do fotoativador não alcança c. Peças com mais de 1.5mm de espessura d. Facetas, coroas, restaurações parciais - Cimento dual autoadesivo a. Presa: quimica e fisica b. Facilidade de uso c. Protocolo simplificado, uma vez que não precisa de hibridização do substrato d. Cimentação de qualquer tipo de cerâmica e/ou metal CIMENTAÇÃO COM CIMENTO RESINOSO - PROTOCOLO PARA CERAMICA (DISSILICATO DE LÍTIO) Ver slide* CIMENTAÇÃO COM CIMENTO RESINOSO ZIRCÔNIA 1. Considerada uma cerâmica ácido-resistente 2. É necessário realizar jateamento com óxido de alumínio 3. Pode-se utilizar primers metálicos condicionar a superfície ORIENTAÇÕES PÓS-CIMENTAÇÃO 1.Conscientizar o paciente em relação ao tratamento Seleção de cor Título Lorem Ipsum ● Matiz ● Croma ● Valor MATIZ ELEMENTO FUNDAMENTAL DA COR, QUE PERMITE O OBSERVADOR DIFERENCIÁ-LA ENTRE AS DEMAIS FAMÍLIAS DE CORES VALOR - CORRESPONDE A LUMINOSIDADE DA COR, SENDO DETERMINADO PELA QUANTIDADE DE PIGMENTO BRANCO QUE A COR TEM. - É O CRITÉRIO MAIS SUBJETIVO DE ESCOLHA DO CIRURGIÃO-DENTISTA CROMA - COMPONENTE QUE DETERMINA OS GRAUS DE SATURAÇÃO DE UMA MATIZ, VARIANDO QUANTO A QUANTIDADE DE PIGMENTO UTILIZADO ESCALAS DE CORES - VÁRIOS AUTORES DESENVOLVERAM ESCALAS DE COR PARA FACILITAR A PERCEPÇÃO E COMUNICAÇÃO SOBRE A COR DE UM DENTE - A ESCALA VITA TORNOU-SE REFERÊNCIA E É A MAIS UTILIZADA PELOS FABRICANTES DE RESINA E CERÂMICAS. MATIZ (ESCALA VITA) A- AMARELO AMARRONZADO B- AMARELO C- CINZA D- ROSA ACINZENTADO CROMA (ESCALA VITA) - SERÁ ENUMERADO DE 1 A 4 B1/A1/B2/D2/A2/C1/C2/D4/A3/D3/B3/B4/C3/A4/C4 ESCALA VITA 3 D MASTER - ELABORADA PARA CONSEGUIR ESPECIFICAR O VALOR - TEM UMA MAIOR QUANTIDADE DE POSSIBILIDADES, TRAZENDO UMA CHANCE MENOR DE ERROS VALOR (ESCALA VITA 3D) - LUMINOSIDADE DESCRITA DE 1 A 5 (VALOR) - INTENSIDADE - 1/1,5/2/3 (CROMA) - MATIZ-M (MÉDIO)/L (MAIS AMARELADO)/R (MAIS VERMELHO)
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