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Nome: Mayra Branco RA: 1512730 Engenharia Civil – 1º Período Atividades As muitas qualidades de vida por Mariana Iwakura O que vale mais: dinheiro ou felicidade? Se você escolhesse um país para viver, levaria quais valores em consideração? Perguntas como essas costumam vir embutidas nos famosos rankings de qualidade de vida. O mais recente, da revista inglesa The Economist, foi publicado no fim de 2004. E trouxe um resultado curioso: colocou em primeiro lugar a Irlanda, país que ocupa a décima posição no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da ONU, o mais famoso levantamento do tipo. Afinal, qual é o melhor critério de avaliação? “O IDH é útil para revelar situações emergenciais num país. Já o objetivo da The Economist é fazer um balanço econômico”, diz Alberto Ogata, vice-presidente da Associação Brasileira de Qualidade de Vida. Mas há quem ache ambos limitados. “Rankings tradicionais costumam ter defeitos como apontar o índice de alfabetização, mas não a qualidade dos livros”, afirma Francisco Milanez, da Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural. Um caso, em especial, ilustra como qualidade de vida é um conceito subjetivo. Rankings mostram a Colômbia ao mesmo tempo como o país mais feliz e a nona maior desigualdade de renda do planeta. Qual das duas listas é mais importante? “O melhor seria medir a diferença entre as aspirações de um povo e as condições em que eles vivem. Quanto menor a diferença, melhor a qualidade de vida”, diz o americano Chris Warner, doutor em qualidade de vida pela Southern University. E aí: você escolheria viver na Colômbia ou na Irlanda? Superinteresssante, ed. 209 1. Releia o primeiro parágrafo do texto. a. Qual é o assunto central dele? Os critérios utilizados no levantamento da qualidade de vida de algum país/região. b. O que provocou a discussão desse assunto? O ranking de qualidade de vida feito pela revista The Economist no ano de 2004, que apresentava a Irlanda como país com a maior qualidade de vida, ao passo que este estava em décimo lugar na lista dos países com o maior IDH do mundo. 2. No segundo parágrafo, dois especialistas falam sobre os dois levantamentos sobre qualidade de vida. O que a fala desses ajuda a esclarecer? O primeiro especialista explica o critério utilizado pela revista para elaborar o ranking, enquanto o segundo faz a observação de que tanto o IDH quanto a lista da The Economist não consideram todos os pontos necessários para estabelecer o nível da qualidade de vida de um país. 3. O terceiro parágrafo apresenta uma conclusão acerca do que foi discutido nos dois parágrafos anteriores. Qual é essa conclusão? O autor reforça a ideia da subjetividade da qualidade de vida, e, em seguida, apresenta o melhor critério que pode ser usado para classificar esta qualidade (segundo o doutor Chris Warner): avaliar a diferença entre a expectativa de modo de vida que uma população possui e a sua condição real.
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