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Capítulo 2 ERROS, MEDIDAS E INCERTEZAS 46 2 • Erros, Medidas E Incertezas ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO Capítulo 2 ERROS, MEDIDAS E INCERTEZAS Quando medimos uma grandeza física, por mais habilidosos ou cuidadosos que sejamos, ela sempre vai apresentar um erro. Quando medimos, comparamos as grandezas de mesma espécie através de um padrão. Para conseguirmos realizar essa comparação, há necessidade de recorrermos aos mais variados instrumentos de medida. Contudo, nem sempre eles estão bem calibrados e/ou afe- ridos corretamente. Em outras palavras, podemos estar desatentos e realizar a leitura incorreta. Todos esses fatores geram erros que podem gerar problemas na confecção de peças e/ou produtos. Dentre outros problemas, todos os resultados obtidos de forma experimental trazem consigo erros intrínsecos, isto é, por mais preciso e aferido que estejam nossos instrumentos, o simples processo de medição possui uma incerteza associada. Em geral, os erros não podem ser completamente eliminados, mas podem ser reduzidos. Podemos classificar os erros cometidos em uma medição como: 1) Erros grosseiros: derivam da falta de atenção ou cuidado do operador do instrumento. Normalmente, nesse tipo de erro, não são os aparelhos que estão defeituosos ou mal calibrados. Pode-se perceber esse tipo de erro quando, ao compararmos as medidas feitas, verificamos pontos fora da curva, comumente, valores muito fora do esperado. Exem- plo: ao medirmos uma peça cujo medida tem valores muito parecidos, podemos cometer erros grosseiros como: 122,21 cm poder ser lido como 221,21 cm por falta de atenção. 47 2 • Erros, Medidas E Incertezas ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO 2) Erros sistemáticos: derivam normalmente da falta de afe- rição dos instrumentos de medidas. Eles provocam desvios nas medidas para mais ou para menos, causando um erro sistêmico. Exemplo: se uma balança estiver desregulada e seu ponteiro estiver um pouco acima do zero, todas as medidas de massa lidas por ela apresentarão um valor superior ao real. Esse tipo de erro ocorre frequentemente em instrumentos que não são aferidos e/ou calibrados. 3) Erros aleatórios ou estatísticos: derivam normalmente de fatores externos e alheios, condições de temperatura e pressão, erros gerados por fatores imprevisíveis nas condições ambientais, dos instrumentos de medida e da própria natureza humana do experimentador. Em geral, os erros aleatórios podem ser reduzidos quando repetimos muitas vezes a medição, produzindo um valor médio a partir de um grande número de resultados experimentais. Portanto, para termos uma medida confiável através do sistema de medições, é necessário determinarmos o seu valor mais provável. Este consiste em apresentarmos as medidas com seu valor médio esperado e associarmos a ele uma incerteza (tolerância) dimensional. Para tanto, é necessário levarmos em conta as variáveis do processo de medição: (1) Mensuração: determinação da grandeza que se quer medir por meio do processo de medição adotado; (2) Operador: agente(s) responsável(is) pelo pro- cesso de medição; (3) Procedimento de medidas: método utilizado para coletar as medidas necessárias: número de medidas, número de repetições, intervalo entre medidas e formas de medição; 48 2 • Erros, Medidas E Incertezas ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO (4) Instrumento ou método de medição: dispositivo e/ ou instrumento usado na coleta de dados; (5) Condições de medida: definições de condições am- bientais, como temperatura, pressão e umidade. Todas essas variáveis são importantes, pois se bem de- finidas ajudam a minimizar erros no processo de medição. Segundo o INMETRO (2012), erro de medição é a diferença entre o valor medido de uma grandeza e o seu valor de refe- rência. Desta forma, podemos descrever a equação geral do erro de medida como sendo: E = I – VV Onde E é o erro de medição, I é a indicação (valor medido) e VV é o valor verdadeiro (valor de referência). Apesar da equação apresentada acima ter o nome de equa- ção geral do erro, perceba que não é possível calcularmos o erro de medida de situações que apresentem erros de caráter sistêmico ou aleatório. Os erros que apresentam essa caracterís- tica normalmente são previstos e devemos utilizar a estatística como ferramenta auxiliadora. Ainda segundo o INMETRO (2012), o erro sistemático tende a ser constante se todas as condições de medição forem mantidas, isto é, a componente sistemática do erro pode ser prevista. 2.1 CÁLCULO DO ERRO SISTÊMICO O erro dito sistêmico é ocasionado, como dito anterior- mente, por fatores como a má calibração de um instrumento 49 2 • Erros, Medidas E Incertezas ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO de medida, assim, espera-se que os resultados e as medidas feitas por ele sempre apresentem características semelhantes, isto é, ou valores abaixo do de referência, ou valores acima do de referência. Por essa razão, pode-se determinar a tendência, o parâmetro que prevê o erro. Td = I – VV Onde: Td é a tendência, I é a indicação média e VV é o valor verdadeiro. Como o erro é sistêmico, a equação acima mostra a tendência do erro, se está acima ou abaixo do valor de referência; como essa tendência é conhecida, posterior- mente, poderá ser corrigida através de outro parâmetro. Antes de apresentarmos o parâmetro, é necessário apresentar como se calcula o I: I I n i i n = = ∑ 1 A indicação média é a média aritmética de todas as indi- cações (valores medidos) divididos pelo números de medidas efetuadas. O parâmetro usado para corrigirmos a tendência de erro é chamado de Correção: se sabemos que determinada medida apresenta uma tendência de alta, isto é, tem seus valores sempre acima do valor de referência (VV), para corrigirmos essa tendência de alta, basta aplicarmos uma correção de mesmo valor, porém, de sinal contrário, assim: C = –Td = VV – I 50 2 • Erros, Medidas E Incertezas ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO Exemplo: após 30 medições do comprimento de uma mesa, com o auxílio de uma trena, o operador obteve uma indicação média de 3,55 m. Contudo, ele sabia que o valor verdadeiro da mesa deveria ser 3,75 m. Calcule a tendência de erro e sua correção. Solução: Se a indicação média (I) é 3,55m e o valor verdadeiro (VV) é 3,75m, temos: Td = I – VV Td = 3,55 mm – 3,75 mm Td = –0,20 mm Assim, para corrigirmos o erro sistêmico, podemos aplicar o parâmetro de correção: C = VV – I C = 3,75 mm – 3,55 mm C = 0,20 mm Podemos fazer a conta ou simplesmente perceber que, se temos uma tendência de erro negativa, para corrigirmos a medida, basta inserirmos um parâmetro de correção de mesmo módulo, porém, de sinal oposto, assim: C = –Td = – (–0,20 m) = + 0,20 m 51 2 • Erros, Medidas E Incertezas ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO 2.2 CÁLCULO DO ERRO ALEATÓRIO Cálculo de erros aleatórios são diferentes dos erros sis- têmicos, pois não podem ser previstos. Como o próprio nome diz, ocorrem de forma aleatória e não podem ser corrigidos. Assim, deve-se lançar mão da estatística e estimar o erro. Parâmetros como desvio padrão e repetitividade são algumas ferramentas que serão utilizadas. Apesar dos erros aleatórios exigirem um ferramental matemático mais elaborado, vale ressaltar que o uso da estatística se justifica quando há necessi- dade de muitas medições. Caso contrário, o simples cálculo de erro atenderia de maneira satisfatória. Na linha que se segue, vamos aplicar um exemplo. Quando temos situações em que precisamos verificar repetidas vezes o mesmo evento, usamos a estatística para consolidar os resultados, mas vale ressaltar que o processo estatístico aplicado prevê apenas erros e a incerteza com os instrumentos, mas não consegue prever os erros derivados do operador ou de procedimentos experimentais. Assim, quando estamos estudando, por exemplo, a queda dos corpos, pode- mos prever o tempo médio de queda e, através do ferramental matemático, obter o valor mais provável, o desvio padrãoe o desvio padrão da média. A média, o desvio padrão e o desvio padrão da média para um conjunto finito com n dados podem ser estimados aplicando as equações abaixo. Média de uma amostra M 5 X n i i n = ∑ 1 52 2 • Erros, Medidas E Incertezas ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO Desvio padrão de medida u = M n 1 X i i n 2 2 ( ) = ∑ 2 1 Desvio padrão da média com n valores u = M n 1 n = m i i n X u n 2 2 ? ( ) ( ) = ∑ 2 1 Para usarmos as equações acima, vamos aplicar num exemplo. Utilizando um multímetro de incerteza do fabrican- te σinst = 0,25% e colocando-o na função voltímetro, deseja-se determinar o valor mais provável da tensão de uma pilha de acordo com os valores da tabela abaixo. Tabela 5 – Tensão MEDIDAS TENSÃO (V) MEDIDAS TENSÃO (V) 1 1,572 11 1,574 2 1,568 12 1,565 3 1,586 13 1,586 4 1,573 14 1,576 5 1,578 15 1,577 6 1,581 16 1,561 7 1,589 17 1,579 8 1,566 18 1,546 9 1,572 19 1,582 10 1,582 20 1,592 53 2 • Erros, Medidas E Incertezas ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO Determinando o Valor Médio V = = 1,5997 V i = 1 V i 6 6 å Tabela 6 – Determinando o desvio padrão. MEDIDAS TENSÃO V Vi 2 V Vi 2( ) 2 1 1,572 0,0277 0,0007673 2 1,568 0,0317 0,0010049 3 1,586 0,0137 0,0001877 4 1,573 0,0267 0,0007129 5 1,578 0,0217 0,0004709 6 1,581 0,0187 0,0003497 7 1,589 0,0107 0,0001145 8 1,566 0,0337 0,0011357 9 1,572 0,0277 0,0007673 10 1,582 0,0177 0,0003133 11 1,574 0,0257 0,0006605 12 1,565 0,0347 0,0012041 13 1,586 0,0137 0,0001877 14 1,576 0,0237 0,0005617 15 1,577 0,0227 0,0005153 16 1,561 0,0387 0,0014977 17 1,579 0,0207 0,0004285 18 1,546 0,0537 0,0028837 19 1,582 0,0177 0,0003177 20 1,592 0,0077 0,0000593 54 2 • Erros, Medidas E Incertezas ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO uv 1 0,0272806 V = 15 2 2 5 V V n i i n ( )∑ 2 Determinar o desvio padrão da média u = u = 0,0272806 = 0,0061001 V m v v n 20 Determinando a incerteza nominal do aparelho Quando o fabricante expressa a incerteza em porcentagem, como no exemplo σinst = 0,25%, temos que levar em conta que a porcentagem é sob o valor da medida, portanto. σ inst 0,25 1,5997 0,0039 V5 ? 5 100 Após determinarmos todos os valores acima, percebemos que temos expresso o valor médio da tensão e o desvio do valor médio, isto é, quanto em média a medida difere do valor médio, nesse ponto, já é possível expressar satisfatoriamente o valor mais provável da tensão. V = (1,600 ± 0,006) V Ao apresentar o valor da tensão dessa forma, perceba que não foi levado em consideração o erro do instrumento que estava presente em todas as medidas. Para apresentarmos o valor mais provável de forma correta, é necessário levarmos em conta, além do desvio médio da medida, o erro do instrumento Assim, temos: 55 2 • Erros, Medidas E Incertezas ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO σ σ u inst 2 m 2 5 1( ) ( ) Portanto, para calcularmos o erro padrão, temos a seguinte equação: σ σ σ σ u 0,004 0,006 inst 2 m 2 2 2 5 1 5 1 5 ( ) ( ) ( ) ( ) 0 007211, V Finalmente, podemos expressar o valor mais provável da tensão como: V = (1,600 ± 0,007) V 2.3 CÁLCULO DE ERROS ALEATÓRIOS COM AMOSTRAS PEQUENAS Para erros aleatórios, mas cujo número de medidas necessárias não passe do intervalo de 5 a 15 medidas, outra técnica pode ser utilizada de forma satisfatória: podemos apre- sentar o valor mais provável de uma medida apenas através do seu valor médio e sua incerteza. Considere o exemplo. Para determinar o tamanho médio de um grafite de lapiseira no 0,7 mm, um operador resolveu utilizar um paquímetro de incerteza 0,05 mm, retirar as medidas de comprimento de uma amostra de 12 grafites e, a partir de então, determinar seu valor mais provável. Para isso, o operador montou a seguinte tabela: 56 2 • Erros, Medidas E Incertezas ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO MEDIDAS COMPRIMENTO (MM) 1 53,05 2 52,90 3 52,80 4 53,15 5 53,00 6 52,95 7 53,00 8 53,15 9 53,10 10 53,05 11 52,95 12 53,00 Tabela 7 – Exemplo da lapiseira Usando como base a tabela do operador, vamos determinar o valor médio do comprimento do grafite, o desvio de medida e o desvio médio. Desvio de medida na estatística é o equiva- lente matemático da equação geral do erro. Para determinar o desvio de medida, basta subtrairmos em módulo o valor de medida do seu valor médio. d m x x i 5 2 O desvio médio, por sua vez, é a média aritmética dos desvios de medida. d n m n x x i i = 15 2å A partir da teoria, podemos elaborar uma segunda tabela: 57 2 • Erros, Medidas E Incertezas ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO MEDIDAS COMPRIMENTO (MM) DESVIO DE MEDIDA (MM) 1 53,05 0,0541670 2 52,90 0,0958330 3 52,80 0,1958330 4 53,15 0,1541670 5 53,00 0,0041670 6 52,95 0,458330 7 53,00 0,0041670 8 53,15 0,1541670 9 53,10 0,1041670 10 53,05 0,0541670 11 52,95 0,458330 12 53,00 0,0041670 MÉDIA 52,995833 0,1451385 Tabela 8 – Desvio padrão de cada medida Através da tabela, obteremos o valor médio de com- primento, L = 52,995833 mm e o desvio médio da medida é dm = 0,1451385 mm, mas, para apresentarmos o valor mais provável desse comprimento, temos que apresentar o seu valor médio e sua incerteza. Para isso, é necessário determi- narmos sua incerteza: σ x m 2 inst 2 d d5 1( ) ( ) Da tabela e do texto, sabemos que o desvio médio é dm = 0,1451385 mm e o desvio do instrumento dinst = 0,05 mm. 58 2 • Erros, Medidas E Incertezas ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO Assim, utilizando a equação acima, podemos determinar a incerteza: σ σ σ d d m 2 inst 2 2 2 5 1 5 1 5 ( ) ( ) ( ) ( )0 1451385 0 05 0 153509 , , , 66 mm Após determinarmos a incerteza, para expressar o valor mais provável é necessário que a incerteza seja expressa obrigatoriamente com 1 algarismo significativo. Assim: σ = 0,1535096 mm = 0,2 mm; finalmente, o valor do comprimento fica expresso da seguinte forma: Siqueira (2005) afirma que a origem da Manutenção Cen- trada na Confiabilidade (MCC) está relacionada aos processos tecnológicos e sociais que se desenvolveram após a Segunda Guerra Mundial. No campo tecnológico, foram decisivas as pesquisas iniciadas pela indústria bélica americana, seguidas pela automação industrial em escala mundial, viabilizadas pela evolução da informática e telecomunicações, presentes em todos os aspectos da sociedade atual. L = (52,99583352 ± 0,2) mm Como fomos obrigados a apresentar a incerteza com 1 algarismo significativo, deve-se arredondar o valor médio pa- ra que esse fique coerente com a incerteza. No exemplo, ao expressarmos a incerteza como σ = 0,2 mm,percebemos que o erro da medida está na casa dos décimos de milímetro, isto é, na primeira casa decimal. Portanto, não tem sentido expres- sarmos o valor médio com todas a suas casas decimais, visto 59 2 • Erros, Medidas E Incertezas ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO que o erro ocorrerá apenas na primeira, desta forma, devemos arredondar o valor médio em função da incerteza: L = (53,0 ± 0,2) mm 2.4 CÁLCULO DE PROPAGAÇÃO DE ERROS Muitas vezes, durante o processo de medição, existe a ne- cessidade de determinarmos o erro envolvido numa composição de medidas, por exemplo, quando necessitamos determinar o valor mais provável de uma área. Para isso, há necessidade de aprendermos como operar os valores de grandezas com erro envolvido. Considere que temos uma grandeza qualquer cuja va- riáveis sejam w = (x, y, z). Se, para cada variável, essa grandeza possuir uma incerteza associada, dizemos que sua incerteza em relação ao eixo estudado é a derivada entre a função e o eixo. σ σ w n i i w n 5 ¶ ¶ Se quisermos expressar a incerteza da função em cada eixo, basta isolarmos o erro da função e determinarmos o eixo que estamos calculando, assim, temos: 60 2 • Erros, Medidas E Incertezas ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO σ σ σ σ w x w x , incerteza w para oeixo x. , in 5 ? 5 ? ¶ ¶ ¶ ¶ w x w y ccerteza w para o eixo y. , incerteza w para o w x σ σ5 ? ¶ ¶ w z eixo z. Assim, podemos escrever a equação geral para várias variáveis. σ σ σ w x y w x w y w z 2 2 2 2 2 5 ? 1 ? 1 ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ 2 2 2 2? 1 ? ... σ σ z n w n 2.4.1 ADIÇÃO OU SUBTRAÇÃO DE COMPRIMENTOS Considere a situação em que duas varetas de comprimen- tos L1 = (132,08 ± 0,02) m e L2 = (45,325 ± 0,005) m devem ser acopladas entre si. Quais os valores mais prováveis desse acoplamento se adicionarmos os comprimentos ou se subtra- írmos os comprimentos? Efetuando a adição; L = L1 + L2 L = 132,08 + 45,325 L = 177,405 m Aplicando a fórmula geral para o cálculo da incerteza L: 61 2 • Erros, Medidas E Incertezas ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO σ σ σ σ L L L L L L w L 2 1 2 2 2 2 2 2 1 2 5 ? 1 ? ∂ ∂ ∂ ∂ 1 1 1 0,02 1 0,005 0,020 5 ? 1 ? 5 ? 1 ? 5 σ σ σ σ L L L L 1 2 2 2 2 2 2( ) ( ) 66155 m Portanto, o valor mais provável é: L = (177,405 ± 0,206155) m Como a incerteza deve ter apenas 1 algarismo, signifi- cativo que temos: L = (177,4 ± 0,2) m Efetuando a subtração: L = L1 + L2 L = 132,08 – 45,325 L = 86,755 m Apesar de estarmos subtraindo os valores médios, perce- be-se que os erros envolvidos em cada uma das medidas con- tinuam a ser considerados e, desta forma, devem ser somados. Assim, subtraímos os valores médios, mas mantemos a mesma incerteza, logo, o valor mais provável é: L = (86,755 ± 0,206155) m Ajustando a incerteza para 1 algarismo significativo, teremos: L = (86,8 ± 0,2) m
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