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Apostila Anatomia Veterinária I e II

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Osteologia
@pingo_vet
	Os ossos são compostos por tecido ósseo, sendo revestido externamente pelo Periósteo e internamente pelo Endósteo, além de possuir a medula óssea, vasos sanguíneo, linfáticos e nervos que chegam até a medula óssea por meio do periósteo. 
	O osso tem grande quantidade de armazenamento de minerais e é isto que permite que o osso no sofra modificações aos longos dos anos.
	A maceração é a remoção da matéria orgânica do osso para estudo, por meio da soda cáustica. Já os minerais são removidos por meio de ácido.
	Como matéria inorgânica o osso possui principalmente Fosfato e cálcio, além de bicarbonato, citrato, magnésio, sódio e potássio. 
	De matéria orgânica possui muito colágeno do tipo I e molécula de Hidroxiapatita.
Funções
	Os ossos tem diversas funções, como hematopoiética, locomoção, sustentação, conformação, proteção de órgãos moles, sistema de alavancas com os músculos e armazenamento de minerais.
Esqueleto:
	Dividido em cranial que compreende o crânio e pós-cranial que é subdividido em Axial e Apendicular. 
Axial compreende o tronco, esterno, costelas, cérvix e vertebras. Apendicular compreende os membros torácicos e pélvicos.
Divisão Morfológica
	De acordo com a forma do osso ele pode ser classificado em: Longo; Curto; Plano; Irregular; Pneumático; Sesamoide e Visceral ou esplênico.
Ossos Longos:
	São ossos que possuem 3 centros de ossificação, ou seja, duas epífises (proximal e distal) e um corpo intermediário denominado de diáfise.
	A epífise é formada por osso esponjoso, que é formado por espículas e trabéculas ósseas entrelaçadas, com canais intercomunicantes.
	Já a diáfise é formada por osso compacto, que possui os canais de Havers longitudinais de tubos concêntricos que se comunicam com os canais de Volkman que recebem nutrição e vascularização do periósteo. 
	Os ossos longos possuem uma largura maior que comprimento e espessura e são característicos de membros, como exemplo tem-se: úmero, rádio, ulna, tíbia, fíbula, fêmur, metacarpos, metatarsos e falanges.
	Em animais jovens há presença da linha epifisária, ou metáfise, que é uma zona entre epífise e diáfise formada de cartilagem hialina que permite o crescimento longitudinal do osso, após o crescimento está cartilagem sofre a ossificação endocondral.
	Dentro da diáfise tem a cavidade medular, onde tem-se a medula óssea que tem como função a formação de células sanguíneas (eritrócitos, leucócitos e megacariócitos que dão origem as plaquetas). A medula é revestida pelo Endósteo que será explicada melhor mais adiante.
Ossos Curtos
	Os ossos curtos são formados pelo entrelaçamento do osso esponjoso, de onde se tem o tecido hemorreticular.
	Os ossos curtos possuem as 3 dimensões iguais e são característicos do carpo e tarso.
Ossos Planos
	São formados por uma camada de osso esponjoso e duas de osso compacto.
	Tendo como característica ter comprimento e largura maior que espessura. 
	Como exemplo tem-se a escápula, ossos do crânio e cíngulo pélvico.
Ossos Irregulares
	São osso que não possuem forma definida entre eles, como as vertebras, ossos do ouvido e temporal.
Ossos Pneumáticos
	São ossos formados por uma reabsorção óssea, que possuem uma cavidade de ar com passagem de ar, são ossos aerados. Como os seios paranasais de animais e alguns ossos de aves.
Ossos Sesamoides
	São ossos que se desenvolvem no interior de uma articulação sinovial ou no interior de um tendão.
	Como por exemplo a patela e os ossos sesamoides metafalangeneos. 
Ossos Viscerais/ Esplênicos
	São ossos que não possuem uma articulação com o esqueleto, são ossos “soltos” como o osso peniano do cão e gato e o osso no interior do coração de bovinos e animais idosos.
Arquitetura óssea
	A face do osso compreende-se de lamelas compactas ao redor do osso esponjoso, que é dotado de trabéculas e espiculas.
	Possui túbulos concêntricos ao redor dos canais centrais denominados de Osteônio.
	As faces articulares são lisas e recobertas pela cartilagem hialina- formando a cartilagem articular que diminui o desgaste do osso.
Periósteo
	O periósteo envolve o osso externamente, menos onde se insere tendão e ligamento.
	Ele é continuo aa cartilagem articular.
	Possui células osteogênicas, osteoblasto e osteócitos. 
	Suas células osteogênicas podem gerar o crescimento aposicional. 
	É importante para a regeneração, crescimento e transferência de força muscular.
	Tem uma camada interna de células osteogênicas e uma camada externa de tecido conjuntivo fibroso.
Endósteo
	Reveste a cavidade medular e possui todos os tipos de células ósseas- osteogênicas, osteoblasto, osteoclasto e osteócito. 
Suprimento sanguíneo:
	As artérias nutrícias ramificam-se das artérias maiores dos membros e penetram na diáfise, onde de ramificam em ascendente e descente irrigando tanto a epífise quanto a metáfise.
	O osso esponjoso por não possuir os canais, recebem a nutrição por difusão da medula óssea.
Curiosidade:
	O esqueleto primordial é formado incialmente por cartilagem, após o formato estar pronto a cartilagem começa ossificar sendo substituída por osso, por meio da ossificação condral.
	O osso imaturo é denominado de reticular, já o maduro é denominado de lamelar.
Ossificação Intramembranosa:
	Esta é uma ossificação que ocorre onde as células mesenquimais se diferenciam em osteogênicas que dão origem aos osteoblastos que depositam sua matriz orgânica denominada de Osteóide que ao receber cálcio da corrente sanguínea se ossifica.
Ossificação Endocondral
	Já neste tipo de ossificação é necessário ter a presença de cartilagem hialina para a ossificação, como em articulações denominadas de sincondroses.
	Existe 5 zonas:
Zona de repouso onde as células cartilaginosas estão em repouso, a zona de proliferação- onde sofrem diversas mitoses;
Zona Hipertrófica- onde começam a se hipertrofiar e sofrer apoptose;
Zona de calcificação- onde recebem cálcio da corrente sanguínea e é ossificada;
Zona de ossificação- onde células do tecido ósseo denominadas de osteogênicas invadem as lacunas onde estavam os condrócitos e se diferenciam em osteoblasto que formam a matriz óssea. 
Hormônios e os ossos:
	O crescimento dos ossos é influenciado pelo Hormônio adrenocorticotrófico ACTH, Tireotrófico TSH e Somatrótofico o hormônio do crescimento. 
	Em momento de Hipocalcemia a glândula paratireoide libera o hormônio paratormônio que tem como função ativar os osteoclastos para liberar para a corrente sanguínea cálcio dos ossos. 
Artrologia
	As articulações são o meio de união entre dois ossos ou mais, que irá permitir a livre movimentação ou não.
	O atual sistema reconhece 3 tipos de articulações: As fibrosas (meio de união por tecido conjuntivo denso). Cartilaginosa (união por cartilagem Hialina ou Fibrocartilagem); e articulação sinovial (composta por uma cavidade articular preenchida por um liquido sinovial). 
	As articulações do tipo fibrosas e cartilaginosas são denominadas de sinartroses, que são imóveis ou permitem pouca movimentação. E a última é denominada de Diartrose, está permite a livre movimentação.
Articulações Fibrosas
	Estas são imóveis praticamente, e podem são classificadas de 3 formas: suturas, sindesmose e gonfose.
Suturas:
	O meio de união entre os ossos se dá por meio de tecido fibroso, que ao passar dos anos sofre ossificação Intramembranosa. 
	Este tipo de articulação está presente no crânio, e é um processo lento e continuo, podendo durar durante toda a vida do animal.
	As suturas são de suma importância em animais jovens, pois, permite que haja o crescimento longitudinal do osso.
	As suturas podem ser classificadas de acordo com a sua morfologia em: Serrátil, Escamosa, Plana, Esquindilese (osso etmoide e vômer na cavidade nasal) e Folheada entre o osso nasal e frontal do suíno.
PLANA:
ESCAMOSA:
SERRÁTIL:
ESQUINDILESE:
FOLHEADA:
Sindesmose
	Tipo de articulação fibrosa que une os ossos, mas sem que ocorra a sua ossificação. 
	Neste tipo de articulação se o ligamento for curto o movimento fica limitado, se o ligamento for longo há uma maiormobilidade.
	Como ocorre entre o rádio e ulna, no espaço interósseo, é como se fosse uma faixa que une eles.
Gonfose
	“Falsa articulação”, ocorre entre o dente e o alvéolo dentário, em animais tecodonte.
Articulação Cartilaginosa
	As articulações do tipo cartilaginosas, são aquelas onde o meio de união entre dois ossos se dá por meio de cartilagem hialina ou fibrocartilagem.
	Estas podem ser: Sincondrose ou Sínfise.
Sincondrose
	Este tipo de articulação é formado por cartilagem hialina que após um tempo sofre ossificação endocondral, sofrendo a Sinostose, como na metáfise de animais jovens, que permite o crescimento longitudinal.
	As únicas sincondroses permanentes são as encontradas no aparelho hioide e na base do crânio.
Sínfise
	Neste tipo, os ossos são unidos por cartilagem hialina ou fibrocartilagem, porém não sofrem sinostose, como ocorre entre as vertebras, sínfise púbica e metades simétricas da mandíbula de cães, gatos e ruminantes.
Articulações Sinoviais
	Este tipo de articulação permite que haja um amplo movimento.
	É formada por uma cavidade articular, com liquido sinovial, com presença de membrana sinovial e cartilagem articular.
	Os ossos são separados por um espaço que é preenchido de fluido sinovial, a cavidade articular.
	A margem deste espaço é formada por um tecido conjuntivo que é denominado de membrana sinovial, responsável pela produção de liquido sinovial.
	Normalmente este tipo de articulação é reforçada por ligamentos intracapsulares e extracapsulares.
	Já a face articular é recoberta por cartilagem hialina, que tende a ser mais espessa no centro de uma superfície convexa e na periferia de uma concava. 
	A cartilagem articular é avascular e insensível, recebendo oxigênio e nutrientes por difusão do liquido sinovial. 
	A membrana sinovial é responsável pela produção de aminoglicanas que irá compor o liquido sinovial, sendo as demais substancias do liquido providos do plasma sanguíneo. Ela é vascularizada e inervada.
Fluido sinovial
	É translucido e viscoso, sendo responsável pela nutrição da cartilagem articular, diminuição do desgaste e atrito entre os ossos e remoção de catabólicos.
Ligamentos
	São inelásticos e são formados por colágeno do tipo I, estes podem ser intracapsulares ou extracapsulares.
Discos e Meniscos
	Estes são intracapsulares. O disco divide a cavidade em superior e inferior, formada por fibrocartilagem. 
	Já os meniscos são meia lua e proporcionam congruência as faces articulares.
Lábio articular
	É uma margem de fibrocartilagem que aumenta a superfície articular, como ocorre entre a cabeça do fêmur com o acetábulo.
Movimentos
Translação- uma superfície achatada desliza sobre outra superfície achatada.
Rotação- giro ao redor de um eixo perpendicular á face articular, podendo ser lateral ou medial.
Flexão- reduz o angulo em relação ao membro e a extensão aumenta o angulo em relação ao membro. 
Adução- vai em direção ao plano médio e a abdução se afasta do plano mediano. 
Circundação- é o conjunto dos movimentos de adução, abdução, flexão e extensão permitindo que o animal forme um círculo realizando o movimento de Circundação.
Tipos de Articulação
	Plana: um osso plano em contato com outro. 
	Dobradiça: uma face cilíndrica em direção a uma escava. Articulação do cotovelo com o úmero. 
	Pivotante: pino encaixado em um anel. Articulação rádioulnar. 
	Condilar: dois côndilos em forma de dobradiça que se encaixam em face concava correspondente. Como a articulação femorotibial, tem ligamentos extracapsulares.
	Elipsoide: face ovoide em direção a uma concavidade, como o carpo. Articulação radio cárpica. 
	Selar: uma face convexa em direção a uma concava, como a interfangeana. 
	Esferoidea: face esférica em direção a um sulco. Como a cabeça do fêmur em direção ao acetábulo. 
Articulação Uniaxial- flexão/ extensão.
Articulação Biaxial- flexão/ extensão/ adução e abdução. 
Multiaxial- flexão, extensão, adução, abdução e rotação.
Miologia
	O músculo tem diversas funções no esqueleto, como contração, dissipação de calor, transporte de substancias, contingência urinária e vesical.
	O músculo é composto por água, proteína, carboidrato, lipídeos e sais minerais.
	Existem 3 tipos de musculatura:
A lisa que é responsável pelo movimento de peristaltismo, tendo uma contração involuntária, inervada pelo sistema autônomo visceral. Como o esôfago, intestinos, glândulas e vasos sanguíneos.
A cardíaca tem estrias transversais, com 1 a dois núcleos centrais, com a presença de discos intercalares com 3 junções (comunicante, oclusão e desmossomo).
	Está presente no miocárdio com contração rítmica, involuntária e controlada. 
Já a musculatura estriada cardíaca é altamente vascular e inervada por nervos sensoriais e motores.
Organização do músculo esquelético
	Cada fibra muscular é envolvida por um tecido conjuntivo denominado de endomisio, o conjunto de fibra forma um feixe que é envolvido pelo perimísio e o conjunto de feixes de fibras, o musculo em si é envolvido pelo epimísio. 
	Os mioblastos contem a presença de 4 proteínas contrateis: actina, miosina, troponina e tropomiosina.
	As células satélites são responsáveis pela regeneração da musculatura. 
	Cada musculo contem origem, ventre e inserção.
	A origem não desloca é o ponto onde o tendão se insere no osso.
	O ventre é o local onde ocorre a contração, é a parte contrátil. 
	Inserção é o local distal, onde irá ocorrer o deslocamento.
Músculo branco- mais miofilamentos, menos mioglobina, tem contração rápida e por período curto.
Musculo vermelho- menos miofilamentos, mais mioglobina, tem contração lenta, porém continua. 
Arquitetura muscular:
	Em forma de fita- possui suas fibras paralelas por toda a extensão, tem maior extensão. 
	As fibras anguladas podem ser classificadas em: penadas ou fusiforme. Bipenado, circunpenados e Multipenado.
Penados/ Fusiforme: com duas inserções tendinosas que se posicionam paralelamente ao longo do músculo.
Bipenado: duas inserções em direção diferente.
Circunpenados: presente nas orbitas, como os esfíncteres da boca e anus.
Multipenado: intersecções em diferentes posições.
Classificação de acordo com a sua função
	O musculo pode ser agonista, que é aquele que realiza o movimento principal, o antagonista é aquele que faz o movimento oposto aquele principal e o sinérgico é aquele que auxilia o agonista a exercer seu movimento de forma correta.
Classificação de acordo, com sua origem, inserção e ventre.
	Origem:
Bíceps- duas origens;
Tríceps- 3 origens;
Quadríceps- 4 origens.
	Inserção:
Monocaudado: 1 inserção;
Dicaudado: 2 inserções;
Policaudado: 3 ou mais inserções.
	Ventre:
Monogástrico: 1 ventre;
Digastrico: 2 ventres;
Poligastrico: 3 ou mais ventres.
Esfíncteres- são os músculos dispostos em anéis que circundam orifícios. 
	Músculos que se inserem na linha mediana ou se originam nela, são separadas por uma linha de tecido conjuntivo denominada de rafe.
Tendões: são formados por tecido conjuntivo e feixes de colágeno em forma de corda.
Aponeurose: são semelhantes aos tendões, porém em forma de faixa.
Bainha tendíneas: entre a superfície óssea, entre um tendão e um osso.
	O impulso nervoso é transmitido para uma fibra muscular por meio de um neurotransmissor denominado de acetilcolina, que é formado na glândula adrenal.
	Os vasos sanguíneos adentram no perimísio e vão se ramificando formando um sistema de anastomose, chegando a cada fibra muscular. 
Fáscia muscular
	Tecido conjuntivo que envolve o musculo todo, na área de contato entre eles, podendo ser superficial ou cutâneo. 
Sistema Cardiovascular
Coração
	É o órgão central que bombeia sangue para o pulmão para realizar a hematose e para o corpo todo.
	Ele é composto por dois átrios (direito e esquerdo) e dois ventrículos (direito e esquerdo).
	Os átrios são separados por meio do septo interatrial e os ventrículos por meio do septo interventricular.
	O coração é um órgão oco que possui forma de um cone e possui um ápice caudo-ventral e uma base crânio-dorsal. O ápice docoração está voltado para o plano mediano e é formado em sua maior parte pelo ventrículo esquerdo. 
Localização
	O coração está localizado 60% a esquerda no plano mediano e 40% no antímero direito, entre a 3 e 6 vertebra torácica de animais e entre a 3 e 7 vertebra torácica de gatos.
Topografia do coração
	O coração é quase completamente envolto pelo pericárdio, este é um saco seroso que possui uma face parietal que é externa e uma visceral que está em contato com o coração em si, ou seja, com o Epicárdio. 
	Entre estas camadas há o liquido pericárdico que evita o colapso e o atrito do coração.
	A face cranial está em contato com o timo e a caudal com o diafragma, próximo ao osso esterno.
Anatomia Geral
	A base é formada pelos átrios direito e esquerdo, estes sofrem um apêndice, formando um corpo globoso que denominamos de Aurícula. 
	Os átrios direito e esquerdo se combinam em forma de U, que envolvem a aorta. Os átrios possuem uma parede mais delgada comparado com os ventrículos. 
Átrio Direito
	Está no antímero direito, embora a aurícula se estenda até a face cranial do tronco pulmonar.
	As veias cavas Cranial e Caudal adentra o ventrículo direito. A cranial adentra crânio-dorsalmente e a caudal caudo-dorsalmente.
	A veia ázigo direita tente a se juntar com a veia cava cranial e adentrar o átrio direito.
 	Entre a veia cava cranial e caudal tem o tubérculo intervenoso.
Átrio esquerdo
	Está localizado no antímero esquerdo e recebe sangue arterial. O átrio esquerdo recebe as veias pulmonares e carreiam sangue por meio da artéria Aorta, que se subdivide em subclávia direita, esquerda e carótida comum.
Ventrículo Direito
	O ventrículo direito tem formato de meia lua em uma secção transversal.
	A valva atrioventricular direita, que separa átrio de ventrículo possui a presença de 3 cúspides, estas se ligam aos músculos papilares, para cada musculo duas cordas tendíneas. 
	Entre o ventrículo direito e as artérias pulmonares há a presença da valva semilunar ou valva pulmonar. 
Ventrículo Esquerdo
	Este tem miocárdio mais espesso que o do direito, pois, realiza contração para ejetar sangue para o corpo todo.
	Entre o átrio esquerdo e ventrículo esquerdo tem-se a presença da valva mitral, ou atrioventricular esquerda, com a presença de 2 cúspides. E entre o ventrículo esquerdo e a artéria aorta tem-se a valva aórtica. 
Estrutura do Coração
	O coração externamente é formado pelo Epicárdio, que é a camada visceral do pericárdio.
	Na camada intermedia é formada pelo miocárdio, que tem musculatura estriada cárdica. 
	E a camada interna é formada pelo endocárdio, que é formado por um endotélio- epitélio pavimentoso simples.
	O coração tem ilhas de fibrocartilagem que podem sofrer ossificação endocondral formando o osso cardíaco. 
Nodo Sinoatrial
	É o marca passa do coração, este possui células que geram energia, impulso nervoso para que o coração contraia.
	Ele está sobre o epicárdio na parede atrial direita, disseminando para toda a parede atrial até o nodo atrioventricular, que se ramifica em feixe atrioventricular em ramos direito e esquerdo do nodo atrioventricular, estes se ramificam ainda mais em fibras de Purking para disseminar impulso para os ventrículos. Realizando a sístole primeiro dos átrios e em seguida dos ventrículos. 
Vascularização e inervação do coração
	O coração recebe 15% do débito cardíaco do ventrículo esquerdo. 
	Ele é nutrido e vascularizado por meio das artérias coronárias que se originam de 2 das 3 válvulas semilunares da aorta, que se ramifica em paraconal em direção ao ápice e o circunflexo que segue em direção a margem caudal. 
Vasos sanguíneos
Artérias
	São formadas por 3 túnicas: adventícia, muscular e íntima.
	A adventícia é formada por tecido conjuntivo denso, a muscular é formada por musculatura lisa e a íntima é formada por um endotélio. 
	As artérias condutoras, como a aorta seus principais ramos e tronco pulmonar possuem mais fibras elásticas que musculares.
	Levam sangue do coração para fora.
Capilares
	São formados apenas por um endotélio e são responsáveis pelas trocas gasoso e de nutrientes entre os tecidos.
	Estão entre as vênulas e arteríolas.
Veias
	Possuem diâmetro maior e túnica muscular/média menos espessa que as artérias.
	Estas são responsáveis por levar sangue do corpo para o coração.
Anastomose Arteriovenosa
	É uma conexão direta entre arteríolas e vênulas, sendo um atalho para o leito capilar, desviando dos tecidos. Utilizado para realizar a termorregulação.
Shunt Vascular
	O shunt é um desvio dos capilares, unindo de forma direta artéria de veia.
	Sem presença de capilar entre eles.
Sistema porta
	Forma-se duas redes de capilares antes de voltar ao coração.
Vaso do Vasorum
	São ramificações das artérias colaterais para nutrir os vasos maiores, elas penetram na túnica adventícia, adentram na túnica media onde se ramificam e realizam sua oxigenação e nutrição.
Inervação
	As artérias e veias recebem uma inervação sensitiva e motora, a maioria possui fibras vaso constritivas de origem simpática.
Corpo Carotídeo
	Nódulo composto de células epitelióides ou quimiorreceptores que respondem as tensões de oxigênio e dióxido de carbono.
Válvula das veias
	As veias dos membros torácicos e pélvicos possuem em sua túnica intima valvas que impulsionam o sangue e impendem seu refluxo.
Anatomia- Coração de Cão
Sistema Nervoso
	Tem como função, receber, analisar e gerar uma resposta ao estimulo que recebeu, para que desta forma possa controlar o meio interno e externo
	Ele é dividido anatomicamente em sistema nervoso central e periférico, sendo que o central compreende o encéfalo (cérebro, cerebelo e tronco encefálico) e medula espinal, e o periférico inclui os nervos, gânglios e terminações nervosas.
	Os nervos cranianos são originados do crânio e irão inervar ele, já os nervos espinhais irão inervar o corpo todo.
	As fibras nervosas do sistema nervoso periférico possuem uma certa capacidade de regeneração, enquanto as fibras nervosas do sistema nervoso central não.
O sistema nervoso periférico de acordo com o fluxo de informação ele pode ser classificado em aferente que é sensitivo (que manda informação do sistema nervoso periférico para o central) e eferente que é motor que manda informação do sistema nervoso central para o periférico.
	Estes são subdivido em somáticos e viscerais. 
Somático- tem funções motoras e viscerais, relacionados a movimentação de membros e estímulos externos, por meio de receptores em pele e tecidos.
Visceral- controle das funções sensitivas e motoras de órgãos viscerais, como a regularização de temperatura, Ph sanguíneo, batimentos cardíacos, vasodilatação, vasoconstrição, entre outros. A parte motora do visceral está relacionado com o sistema nervoso periférico autônomo.
Uma classificação especial da via aferente ou sensitiva relaciona-se a visão, audição, paladar, olfato e equilíbrio. 
Vias Aferentes Somáticas
 	Estão localizadas na superfície da pele e tecidos, sendo relacionados com estímulos exteroceptivas como temperatura, toque, dor, calor, frio, entre outros estímulos. 
Os receptores que estão localizados em tecidos mais profundos têm estímulos propceptivas, sendo relacionado com tensão, movimentação, posição e estiramento de músculos.
Vias Aferentes Viscerais
São originadas em glândulas e vasos, que respondem a estímulos químicos, sendo encontradas nos nervos cranianos III, V, VII, IX e X e em todos os nervos espinhais.
 Vias Aferentes Somáticas Especiais
 	Estão relacionadas com órgãos de sentido, sendo encontrada no par de nervos ópticos e vestibulococlear.
Vias Aferentes Viscerais Especiais
 Estão relacionadas ao olfato e paladar.
Vias Eferentes Somáticas
	Irão inervar a musculatura esquelética.
Vias Eferentes Viscerais
	É o sistema autônomo, que inerva a musculatura lisa, musculatura cardíaca. Sendo subdividido em simpático e parassimpático.
Neurônios
	São as menores unidades funcionais do sistema nervoso. 
	As alterações rápidas e transitórias no potencial elétrico seguem por toda a membrana neural e é transmitidaentre os neurônios por meio de sinapses.
	Um estimulo como por exemplo a mudança de temperatura é percebida por um receptor cutâneo, o neurônio aferente associado a este receptor traduz a alteração em potencial elétrico que segue por todo o neurônio e transmite esta alteração por meio de uma sinapse para um interneurônio localizado no Sistema Nervoso Central que recebe esta informação e transmite em um sinal elétrico para outro neurônio do sistema nervoso central, ou seja, um neurônio é motor que recebe a informação e encaminha até o sistema nervoso periférico no órgão efetor, como por exemplo um musculo estriado.
Estrutura de Um Neurônio
	O neurônio possui um corpo com núcleo do qual partem varias ramificações, sendo denominadas de dendritos e axônio.
	Os dendritos são aferentes, ou seja, encaminham impulso nervoso, informações para o corpo celular. Já o axônio encaminha impulso nervoso para longe do corpo celular.
	A geração de impulso nervoso ocorre na junção entre o corpo celular e o axônio e a transmissão do impulso segue por todo o axônio em direção as conexões sinápticas com outros neurônios, até chegar ao local de destino.
	A maioria dos neurônios são multipolares, que possuem varias ramificações de dendritos que se unem em um único corpo.
Bipolar- São aqueles que possuem uma ramificação na extremidade, tendo uma parte receptora (dendrito) e uma efetora (axônio)
Unipolar- o corpo celular está preso ao axônio por um processo curto.
TODOS OS NEURONIOS DO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO SENSITIVO SÃO UNIPOLARES
Sinapse
	Um neurônio pode realizar uma sinapse com o corpo celular, com um dendrito ou com o axônio de ouro neurônio.
	A sinapse é uma especialização de membrana da célula transmissora, ou seja, pré-sináptica e da célula receptora, pós-sináptica.
	As membranas ficam separadas por uma fenda. O potencial de ação que chega à célula transmissora causa a liberação de uma substancia química que se difunde pela fenda, este transmissor normalmente é armazenado em vesículas no terminal pré-sináptico e liberado quando recebe um potencial de ação.
	Quando recebe o potencial de ação o terminal pré-sináptico libera o neurotransmissor, por meio da fusão da membrana da vesícula sináptica com a membrana celular do terminal pré-sináptico ocasionando na liberação do transmissor químico na fenda.
	Quando o transmissor químico chega na membrana pós-sináptica pela fenda ela se liga aos seus receptores causando a sua despolarização ou polarização.
	Estes transmissores químicos podem ser: acetilcolina, noradrenalina, serotonina, GABA, entre outros.
Os neurônios são sustentados por outras células, que auxiliam em seu funcionamento, que são as células da glia.
Células da glia
	Micróglia- está irá realizar a fagocitose de qualquer antígeno que entrar no sistema nervoso.
	Astrócitos- em formato de estrela, e é responsável por realizar a nutrição dos neurônios, remover catabólicos, além de fornecer um isolamento que irá aumentar a velocidade de impulso nervoso.
	Oligodendrócitos- estes irão realizar o isolamento do neurônio, formando o que se chama se bainha de mielina em volta do axônio.
	Célula Schwann- realizam o isolamento do neurônio, igual os oligodendrócitos, porém no sistema periférico. 
	A mielina tem coloração branca quando agrupada as fibras nervosas, formando o que se denomina de substância branca, que está presente na parte medular do encéfalo e no córtex da medula. 
	Já a substancia cinzenta é o aglomerado de corpos celular, que está presente no H medular e no córtex do encéfalo. 
Os axônios no sistema nervoso periférico irão formar os nervos periféricos, a presença de corpos celular fora do sistema nervoso central é limitado e é denominado de Gânglio.
Arco Reflexo Humoral
	O toque estimula os receptores cutâneos, que estão presente na pele, dentro do ventre muscular, uma ativação no fuso muscular gera um potencial de ação, este potencial irá ser percebido por um neurônio sensitivo, este irá traduzir o estimulo que vai ser transmitido ao longo do axônio sensitivo dentro do nervo até a medula espinal.
	Dentro da medula, na substância cinzenta os neurônios formam sinapses excitatórias com moto neurônios (localizados na parte ventral da substância cinzenta) que inervam o musculo. O axônio do moto neurônio sai em direção ao SNP com a resposta, que chega até o músculo realizando a contração.
Medula Espinal
	É uma estrutura alongada e cilíndrica, situada dentro da coluna vertebral.
	Cada segmento espinal é formado por uma associação com um par de nervos espinais, sendo um dorsal (sensitivo) e um ventral (motor)
	O numero de nervos espinais coincide com o número de vertebras.
	Dentro do H medular tem-se a substancia cinzenta com os neurônios aferentes que chegam dorsal e eferentes que saem ventral.
Função Somatomotora- inclui o movimento de todos os músculos por controle consciente.
Função Visceromotora- controle da musculatura lisa, por meio do sistema autônomo.
Sistema Nervoso Central
	Inclui o encéfalo, que é composto pelo cérebro, cerebelo e tronco encefálico e medula espinal.
	Realiza o controle das funções voluntarias e viscerais dos órgãos. 
	Atua juntamente ao sistema endócrino, que por meio de neuro-hormônios produzidos no hipotálamo induz a hipófise a produzir hormônios que estimularam glândulas a produzirem seus hormônios, regulando as atividades internas do organismo.
Prosencéfalo- origina o telencéfalo (que contém os ventrículos laterais e o diencéfalo (onde tem-se o talão, epitálamo e hipotálamo).
Rombencéfalo- se diferencia em mielencéfalo (medula oblonga) e metencéfalo (ponte e cerebelo) entre eles tem o 4º ventrículo. 
	O SNC é protegido pela caixa craniana e vertebras.
	Dentro dos ventrículos circula o liquor cerebrospinal. 
Sistema Nervoso Periférico
	Conecta o SNC á periferia do corpo. Ele inclui os nervos cranianos, espinais, as terminações nervosas e gânglios.
Nervos
	São prolongamentos de neurônios, cujo o corpo celular está localizado no SNC.
	Cada fibra nervosa é envolvida por um tecido conjuntivo denominado de endoneuro, cada feixe de fibras é envolvido pelo perineuro e o conjunto de feixes é envolvido pelo epíneuro.
	Cada fibra nervosa é o prolongamento de um único neurônio.
	Nervo eferente (axônio motor); Nervo aferente (dendrito sensitivo).
	As fibras nervosas conduzem impulso nervoso em apenas uma direção.
	O nervo aferente encaminha impulso do SNP para o SNC, e o nervo eferente manda impulso do SNC para o SNP. 
	A maioria dos nervos são mistos, ou seja, são tanto motores, sensitivos quanto autônomos (simpáticos e parassimpáticos).
Raízes motoras
	Se originam na parte ventral da substância cinzenta da medula espinal, seus estímulos chegam ao musculo esquelético, já os estímulos recebidos chegam ao SNC por meio das raízes dorsais que são sensitivas.
Sistema Nervos Voluntário
	Transmite impulso ao longo de neurônios sensoriais a partir da superfície da pele ou sistema locomotor para o sistema Nervoso central. 
Sistema Nervoso Autônomo 
	Responsável por regular o ambiente interno, como a respiração, digestão, batimentos cardíacos, movimentos peristálticos, vasodilatação, entre outros.
	Dividido em simpático e parassimpático.
Simpático
	É toracolombar, tem a função de ativar/ acelerar as atividades vitais, tem como principal neurotransmissor a Noradrenalina. Tem pré-ganglionar longo e pós curto.
Parassimpático
	É craniossacral, tem a função de desacelerar as funções vitais, colocar o individuo em situação de descanso. Tem como principal neurotransmissor acetilcolina, tendo pré-ganglionar curto e pós longo.
Sistema Nervoso Central: Anatomia
	O telencéfalo fica voltado dorsalmente, enquanto as demais estruturas são visíveis apenas ventralmente.
	O telencéfalo apresenta algumas proeminências denominadas de giros e entre eles há os sulcos por onde circulas as veias e artérias.
	O telencéfalo tem uma fissura longitudinal que forma o hemisfério direito e esquerdo.
	O bulbo olfatório é o primeiro par de nervos cranianos, sendo uma via aferentes visceral especial- relacionado com o olfato.O corpo caloso tem duas proeminências, uma cranial denominada de joelho do corpo caloso e uma caudal denominada de esplênio. E junto a eles tem o ventrículo lateral.
Diencéfalo- está ventral ao corpo caloso, apresenta o Epitálamo caudal e dorsal ao tálamo, o Tálamo cranial e dorsal ao hipotálamo, e o hipotálamo ventral ao tálamo.
	Além do quiasma óptico em formato de X na parte ventral. E ventral ao quiasma tem a Hipófise, que formará com o Hipotálamo o eixo Hipotalâmico-hipofisário. 
	Em volta tem-se o 3º ventrículo.
Mesencéfalo- cérebro médio, tem o pedúnculo cerebral que sustenta os hemisférios cerebrais.
Metencéfalo- região da ponte e cerebelo, entre eles tem-se o 4 º ventrículo. 
Mielencéfalo- região da medula oblonga, porção caudal.
	O encéfalo é revestido pela meninge que é formada por 3 camadas: dura-máter, aracnoide e pia-máter.
Aparelho Digestório
Boca
	Compreende a cavidade e suas paredes, além das estruturas acessórias como os dentes, gengiva, lábios, assoalho, linha e glândulas salivares.
	Tem como função a preensão de alimentos, mastigação, umidificação do alimento. Além de participar do processo de agressão e defesa do animal.
	A boca é subdividida em vestíbulo e cavidade oral própria da boca. O vestíbulo é dividido em bucal (entre bochecha e dente) e labial (entre lábios e dentes).
	Já a cavidade própria da boca vai desde a face lingual dos dentes até o palato glosso. 
	Ruminantes possuem papilas queratinizadas voltadas caudalmente que auxiliam na locomoção do alimento.
Lábios
	São moldados de acordo com a dieta do animal.
	Em animais como os Equinos são móveis e sensíveis, pois, utilizam os lábios para pegar o alimento e introduzir na boca. 
	Já em suínos ele se modifica para formar o plano rostral e em bovinos para formar o plano nasolabial.
	Os lábios são formados por uma camada de pele, uma intermediaria de musculo, tendão, mucosa oral e glândulas salivares menores.
	Os músculos miméticos que circundam a boca são supridos pelo nervo facial.
	O lábio superior normalmente forma uma comissura dorsal dividida por um sulco mediano denominado de filtro.
Bochechas
	Similar aos lábios, sendo formada pelo músculo bucinador e contem glândulas menores, estas se juntam em carnívoros formando a glândula salivar denominada de Zigomática.
Palato
	A cavidade da boca é recoberta dorsalmente pelo palato duro e caudalmente pelo palato mole.
	A parte cranial dorsal é formada por uma base óssea dos ossos incisivos o (Palato duro), esta forma uma projeção caudal formando o palato mole que é constituído apenas de musculatura estriada esquelética. 
	Caudal os dentes incisivos superior tem a papila incisiva que está presente no palato duro, este dá acesso ao órgão Vomeronasal que é responsável pelo reconhecimento de feromônios do ambiente por meio de fibras aferentes que chegam ao Sistema Nervoso Central.
	Já o Palato mole irá dividir a faringe rostral em dorsal e ventral, sendo que a parte dorsal dá acesso ao sistema respiratório e é exclusivo para a passagem de ar, denominada de Nasofaringe, e a parte dorsal é exclusiva do sistema digestório, para a passagem de alimentos e líquidos, denominada de orofaringe.
	O palato duro tem diversas rugas/ cristas, sendo mais queratinizada em herbívoros do que em carnívoros.
	Em ruminantes no local dos incisivos e caninos superiores há o Pulvino dentário, um tecido conjuntivo bem desenvolvido, pois, não há a presença destes dentes. 
Língua
	Ocupa a maior parte da cavidade oral própria da boca, indo desde a face lingual dos dentes até a orofaringe.
	Está presa ao assoalho da boca por meio do Frênulo lingual, que é uma membrana de tecido conjuntivo.
	Carnívoros apresentam uma membrana fibrosa em forma de bastão que segue desde o ápice até a raíz da língua denominada de lissa.
	A língua apresenta uma morfologia dividida em ápice, corpo e raíz. 
	A raíz e o corpo estão presos, no aparelho hioide e ao assoalho da boca respectivamente, porém o ápice é livre, o que permite a sua mobilidade dentro da boca. 
	A língua é sustentada por um par de músculos mieloides. 
	Os cães apresentam diversas anastomoses arteriovenosas que auxiliam na termorregulação.
	Na língua de cães tem-se a presença de uma linha na parte mediana, formando o sulco mediano.
	Em ruminantes próximos a raiz tem uma protuberância denominada de tora língua, abaixo forma a fossa lingual que tende a acumular alimento.
	Dorsalmente na língua há a presença de papilas mecânicas e gustativas.
	As mecânicas auxiliam na condução do alimento, sendo elas: cônicas em felinos e ruminantes, filiformes, lentiformes em ruminantes e marginais (animais recém nascidos).
	As gustativas possuem os botões gustativos, que possuem fibras aferentes e levam informação do alimento para o sistema nervoso central. Sendo elas: valadas, folhadas e fungiformes. 
A língua possui musculara extrínseca e intrínseca.
Extrínseca
	Geniohioide- elevar o hioide e movimentar a língua para frente.
	Genioglosso- está no assoalho da boca e tem com função levar a língua para frente.
	Estiloglosso e Hioglosso- tem como função levar a língua para trás.
Glândulas Salivares
	São glândulas exócrinas, cujo seus componentes são água, sais minerais (bicarbonato de sódio), amilase e mucina.
	Tem como função a lubrificação da boca, inicia a digestão de carboidratos complexos, umidificação dos alimentos, higiene do animal. 
	Além de realizar a limpeza dos dentes, se acumulando em depósitos que denominadas de tártaro.
	As glândulas salivares menores estão presente nos lábios, bochecha, assoalho da boca, palato duro e mole, faringe e esôfago. Estas apresentam uma secreção mais mucosa.
	Já as glândulas maiores, possuem ductos que desembocam na cavidade da boca e possuem secreção mais serosa. Sendo elas: parótida, maxilar, sublingual (monostomática e polistomática), equinos não possuem a monostomática. Carnívoros possuem a zigomática e felinos ainda apresentam a glândula molar. 
Parótida- tende a ser mista com exceção dos cães.
Mandibular- mista;
Sublingual- mista.
	As glândulas são controlas pelo sistema nervoso, de modo que ansiedade, medo e estresse, cessa a produção de saliva por meio da vasoconstrição realizada pelo sistema nervoso autônomo simpático, já as fibras parassimpáticas causam a vasodilatação aumentando a produção de saliva.
Dentição
	Varia entre as espécies, porém não ultrapassa o numero de 44 dentes permanentes.
	Alguns termos são de suma importância da dentição e sua classificação.
Heterodontia- animais que apresentam dentes com formatos diferentes, como dentes incisivos, caninos, pré-molares e molares.
Homodontia- são animais que possuem os dentes com o mesmo formato, porém tamanhos diferentes. Como os repteis.
Difiodonte: animais que trocam os dentes decíduo pelo dente permanente.
Polifiodonte: animais que trocam de dente durante toda a vida, como os tubarões.
Tecodonte- animais que possuem o dente preso por gonfose ao alvéolo dentário.
Acrodonte- animais que não possuem um alvéolo dentário. 
	Animais que não possuem os dentes permanentes apresentam formula com apenas 3 números, pois, não apresentam os dentes molares ainda. 
Diastema
	Espaço entre os incisivos e pré-molares.
Dentição de caninos:
I3- C1- P4-M2 42 DENTES
I3- C1- P4- M3 
Dentição de Felinos
I3- C1- P3- M1 30 DENTES
I2- C1- P2- M1 
Morfologia do dente
	O dente apresenta uma coroa, colo e raíz.
	A coroa é a parte exposta do dente, sendo recoberta pelo esmalte, o colo é a parte entre coroa e raiz recoberta pela dentina, onde se tem a cavidade central com a polpa, e a raíz por onde adentra vasos e nervos e é recoberta por cemento. 
	Estes revestimentos são de tecido conjuntivo, que serão explicados a frente.
Animais Hipsodontes, são aqueles que apresentam uma coroa alta, já os animais braquiodontes são os carnívoros que apresentam a coroa do dente baixa. 
	A coroa pode ser classificada de acordo com a sua face e local de contato: oclusal- dente em contato com o outro; Vestibular (bucal- em contato com a bochecha, labial- em contatocom os lábios); Lingual voltado para a língua; Mesial- próximo ao plano mediano e tudo o que for caudal a ele é denominado de distal.
Esmalte
	Muito calcificado, seno o material mais duro do corpo, é acelular e não tem capacidade de regeneração.
Cemento
	Menos rígido, similar ao osso estruturalmente, suas fibras de colágeno se estendem até o ligamento periodontal.
Dentina
	Reveste a cavidade central, possui células denominadas de odontoblastos que depositam sua matriz e se movem para a periferia da polpa para não serem calcificados. 
Polpa
	Está preenche a cavidade central, é um tecido conjuntivo delicado, sendo delimitado por odontoblastos, sendo ricamente inervado e vascularizado. 
	Nelas muitos vasos circulam, podem ser vasomotores, embora a maioria seja aferente, ou seja, sensitivo.
Alvéolo
	Revestido por uma camada de osso compacto o qual contem um forame para a passagem de vasos e nervos.
	A raiz do dente decíduo e rompida na maxila e mandíbula, após a coroa do dente permanente estar completa, sua raiz então é reabsorvida e a do dente permanente começa a desenvolver. Desta forma o dente decíduo cai e o permanente começa a ocupar o espaço. 
	Em suínos, os dentes caninos permanente abertos e a adição de tecido dentário continua por toda a vida do animal realizando seu crescimento.
	Em equinos e ruminantes, animais herbívoros ocorre o desgaste da coroa- animais Hipsodontes. 
Faringe
	Caudal a cavidade própria da boca até o esôfago. 
	Possui parte dorsal (nasofaringe) e ventral (orofaringe), além de uma região comum ao sistema digestório e respiratório denominado de Laringofaringe.
	Está localizado na base do crânio entre a duas primeiras vertebras cervicais.
	A nasofaringe tem epitélio respiratório- pseudoestratificado colunar ciliado, com glândulas mucosas e tecido linfoide, formando a tonsila faríngea. 
	A laringofaringe é a maior parte e estreita onde se une ao esôfago, em repouso seu lúmen caudal é fechado pela oposição das paredes laterais e do teto do assoalho- ocupado pela entrada da laringe que contém as cartilagens epiglotea e Aritenóidea. A epiglote se volta caudalmente sobre a laringe impedindo a passagem de alimento para a traqueia. 
A faringe possui musculo constrisor, dilatador e tensor.
Constrisor são de 3 tipos: rostral, médio e caudal.
Rostral: pterigofaríngeo e palatofaríngeo
Médio: Hiofaríngeo.
Caudal: Tireofaríngeo e cricofaríngeo. 
A contração dos 3 músculos realiza descida do alimento para o esôfago. 
Esôfago
 Leva o alimento da faringe até a cárdia do estômago. 
 Tem parte cervical, torácica e abdominal. Sendo entre a parte cervical e torácica sobre uma constrição que pode ocasionar o mega esôfago. 
 Está dorsal a traqueia e começa na cartilagem cricóidea.
 No tórax ele segue pelo mediastino, passa dorsal a base do coração, segue além da bifurcação Carina, até chegar ao hiato esofágico onde adentra o estomago. 
 Em equinos o esfíncter da cárdia é bem desenvolvido o que se relaciona com sua incapacidade de vomitar.
 Possui musculatura estriada esquelética que vai sendo substituída por lisa conforme vai adentrando, sendo duas camadas de músculo liso, uma interna circular uma externa longitudinal. 
Deglutição
	Ocorre em dois estágios, um voluntario e outro involuntário.
	Quando o ápice da língua pressiona o palato mole, inicia o estagio involuntário, onde os músculos mieloides, estiloglosso e hioglosso eleva a língua e manda a ingesta para a orofaringe, em seguida a epiglote se volta caudal ao ádito da laringe fechando sua entrada e o parelho hioide e a laringe são empurrados para frente. 
	A cavidade abdominal assim como a pélvica é revestida pelo peritônio que é uma membrana serosa, com exceção dos rins que estão retroperitoneais a ele. 
	Ele contem um liquido que lubrifica os órgãos e permite que eles deslizem uns sobre os outros. 
Estômago
	É a parte dilatada do sistema gastrointestinal, onde se inicia a digestão.
	É responsável pelo armazenamento temporário de alimento e início da digestão química.
	Está na cavidade abdominal, sendo a cárdia voltada a esquerda do plano mediano e o piloro a direita.
	O estomago pode ser simples como de carnívoros que é totalmente glandular, ou pode ser composto como de ruminantes onde apenas o abomaso é glandular e de suínos e equinos que possuem uma parte glandular e outra aglandular. 
	Em equinos a região aglandular segue até a margem pregueada. 
Estomago de Ruminantes
	O estômago apresente 4 cavidades, sendo elas: rúmen, reticulo, omaso e abomaso.
Rúmen
	Está localizado no antímero esquerdo e comprime quase todos os órgãos para o antímero direto como por exemplos rins. 
	Ele está intimamente relacionado com o reticulo, formando o compartimento ruminorreticular. 
	Se prolonga do diafragma cranialmente até a abertura pélvica cranial. 
	O rúmen é subdividido em saco dorsal, ventral e cranial e saco cego caudoventral e caudodorsal.
O rúmen é a câmara de fermentação, ou seja, ele vive em simbiose com microorganismos que realizam a digestão de celulose. 
	Possuem as papilas ruminais que realizam a absorção de ácidos graxos voláteis e vitamina K e do complexo B.
Retículo
	Cranial ao rúmen e realiza a regurgitação do alimento. O reticulo possui uma anatomia que parece favos de mel.
Omaso
	Está no antímero direito e possui em sua mucosa lâminas que realizam a desidratação do alimento em duas fases, uma encaminha o alimento para os recessos omasais e a segunda para o abomaso.
Abomaso
	Está localizado na curvatura maior, estando ventral e menor dorsal em contato com o saco ventral do rúmen. 
	Sua anatomia e função é idêntica ao dos animais unicavitário. 
	Em animais recém-nascidos há a goteira esofágica, que traz leite do esôfago direto para o abomaso, unido capaz de realizar a digestão de leite. 
Estômago Unicavitário
	Recebe a ingesta do esôfago na região da cárdia que está na parte cranial esquerda do plano mediano.
	O estômago apresenta uma curvatura maior ventral, uma curvatura menor dorsal, incisura angular, fundo e corpo gástrico. O antro piloro faz conexão com o duodeno, a parte proximal do intestino delgado, que está mais a direita do plano mediano. 
	Suínos apresentam o divertículo do fundo gástrico e equinos apresentam um saco de fundo cego. 
	A cárdia está em contato com o fígado e diafragma, já o piloro com o duodeno, rim esquerdo, pâncreas e omento maior. 
	A curvatura maior se liga ao omento maior formando o ligamento gastroesplênico conectando o baço ao estomago, já a curvatura menor se liga ao omento menor que liga estomago ao fígado. 
	O estomago é revestido pela mucosa, submucosa, muscular com 3 camadas de músculos e serosa ou peritônio. 
	As glândulas gástricas secretam pepsina e ácido clorídrico, e as pilóricas e cárdicas muco. 
	O suprimento sanguíneo é proveniente de 3 ramos da artéria celíaca que penetra a submucosa e vai se ramificando. 
	As veias se unem e formam o sistema porta.
Intestinos
	Tem-se os intestinos delgado e grosso, sendo o delgado (duodeno, jejuno e íleo) e o grosso (ceco, colón e reto).
Duodeno
	Curto e fixado ao teto abdominal, estando em contato com o piloro na direita do plano mediano, desce a um ponto próximo ao rim direito e entrada da pelve e ascende entrando em contato com o jejuno.
	Duodeno descendente, flexura caudal e ascendente. 
	Termina a digestão química da ingesta, recendo ductos biliares e pancreáticos. 
Jejuno e Íleo
	Se localizam na parte ventral do abdome. Em cães o jejuno está entre o fígado e estomago cranial e bexiga caudal.
	O jejuno tem como função a absorção de nutrientes.
	Já o íleo tem como função o transporte unidirecional para o ceco e um pouco de reabsorção de nutrientes. 
Ceco
	Bem desenvolvido em animais herbívoros não ruminantes, formando uma câmara de fermentação que forma uma simbiose com microorganismos para a digestão de celulose.
	Em cães é bem curto. 
	Está localizada a direita do plano mediano, com exceção dos suínos que está à esquerda. 
Colón
	Liso e classificado em ascendente, transverso estes formam o colón maior e descendente o colón menor.Em equinos forma um U duplo. Em suínos tem formato helicoidal, em bovinos espiral e carnívoros é tubular. 
	Realiza a reabsorção de água.
Reto
	Dorsal as vísceras e acima dos órgãos reprodutivos, conecta ao ânus o qual possui diversas glândulas.
Fígado
	Localizado na parte cranial do abdome, caudal ao diafragma sendo sua maior parte voltada a direita.
	É a maior glândula do corpo, possuindo diversas funções que são de suma importância para o organismo. 
	Como funções no sistema digestório tem se a formação de bile, a metabolização de carboidratos, proteínas e lipídeos. 
	Em idosos o fígado tende a ir se atrofiando, recebe sangue por meio do sistema porta hepático, logo após ter realizado o processo de digestão e tem uma coloração vermelho-amarronzado.
	Possui lobo lateral esquerdo e direito, medial esquerdo e direito, lobo quadrado e caudado, sendo que esse apresenta o processo papilar e caudado (faz contato com o rim direito).
Vesícula Biliar- está entre o lobo hepático medial direito e o lobo quadrado. Estando ausente em equinos. 
	Tem como função o armazenamento de bile.
Pâncreas
	Relacionada ao duodeno. Produz enzimas para a digestão de carboidratos, lipídeos e proteínas que é o suco pancreático.
	E produz como hormônio insulina e glucagon por meio das ilhotas pancreáticas.
	Tem lobo direito, esquerdo e corpo. O lobo direito está próximo a flexura caudal do duodeno, o corpo próximo ao ducto biliar e o esquerdo entre esôfago e estômago. 
Sistema Respiratório
	Compreende as narinas, a cavidade nasal, nasofaringe, laringe, traqueia e pulmões.
	Tem como função aquecer, umidificar e filtrar o ar inalada, realizar trocas gasosas, fonação e olfação.
Nariz
	Compreende o nariz externo, as cavidades nasais e os seios paranasais.
	O nariz externo que forma o focinho é formado por cartilagem e é móvel, sendo dividido por um septo no plano mediano, junto ao lábio superior denominado de filtro. 
	Internamente o septo nasal do osso etmoide separa o vestíbulo que é a cavidade de entrada da cavidade nasal, onde se encontra as conchas nasais.
	O formato e tamanho do focinho varia entre espécie e raça. Ele tende a ser glabra (sem presença de pelo) com exceção dos equinos que possuem vibrissas. 
	Em ruminantes o lábio superior se junta a narina formando o plano nasolabial. E em suínos forma-se o plano rostral.
	Carnívoros e pequenos ruminantes (caprino e ovino) apresentam o plano nasal e equinos não possuem um plano definido.
	O plano é úmido em ruminantes e suínos devido a presença de secreções de glândulas e secreção da mucosa nasal.
	A parte rostral tem cavidade direita e esquerda, em suínos possui o osso nasal formando a articulação Folhosa.
Cartilagem Alar
	Ligadas a margem livre do septo, suportando a margem dorsal e lateral. A cartilagem alar divide em ventral que é a narina verdadeira e dorsal que é a falsa narina, esta da em origem a um divertículo de fundo cego. 
	As cavidades nasais ocupam grande parte da cavidade nasal e se prolongam até o septo do osso transverso.
Septo Nasal
	Divide a cavidade direita e esquerda é totalmente cartilaginosa, sendo ossificada na extremidade caudal. 
	O septo nasal está em contato com o palato duro que separa a cavidade nasal da oral. Já em equinos o septo acompanha o palato duro por toda a sua extensão, tendo comunicação com a faringe por meio da Coana. 
Conchas Nasais
	São lâminas frágeis especializadas com uma base óssea.
	Caudal tem-se as conchas etmoidais que possuem comunicação com o Sistema Nervoso Central, sendo mais desenvolvidas em animais que farejam, como por exemplo os cães.
	E rostral tem as conchas dorsais, ventrais e uma média pequena.
	Entre as conchas há os meatos nasais que dão acesso a outras regiões.
Meato Dorsal- dá acesso ao epitélio olfatório;
Meato Médio- dá acesso aos seios paranasais;
Meato comum e ventral- dá acesso a faringe.
	A concha dorsal é formada por meio da base óssea do endoturbinado I, a média pelo Endoturbinado II e a ventral pelos ossos da maxila. 
	As glândulas mucosas criam uma camada de muco sobre a mucosa nasal aprisionando partículas, este muco é direcionado para a faringe por meio de cílios que está no epitélio respiratório. 
Seios Paranasais
	São cavidades de ar com passagem de ar (ossos pneumáticos) formados após o crescimento osso, devido a separação de lâminas.
	Todos animais possuem os seios paranasais frontal e maxilar.
	Oferecem a inserção de musculo sem aumento no peso corporal, realizam a ressonância da voz e oferecem uma proteção mecânica e térmica.
Laringe
	Tem conexão com a traqueia e com a faringe, sendo que está ventral a ela.
	É um órgão formado por 4 cartilagens, sendo suspensa no crânio por meio do aparelho hioide.
Epiglotea- tem formado de pedículo e uma lâmina em forma de folha.
	Se volta caudalmente sobre a laringe durante o processo de deglutição, tem cartilagem elástica e é flexível.
Aritenóidea- possui duas, tem formato de coração, é formada de cartilagem hialina.
Tireóidea- nas laterais, conecta a cricóidea a Aritenóidea, sendo formada por cartilagem hialina. Sua parte rostral tende a ficar espessa formando o pomo de Adão.
Cricóidea- em contato com os anéis traqueias. Tem formato de anel.
	Além disso, está articulado com a cartilagem tireóidea - articulação cricotireoidea e com a Aritenóidea- articulação cricoaritenoidea.
 
Cavidades da Laringe
	O vestíbulo vai da entrada da laringe até margem rostral da cartilagem Aritenóidea.
Rima da glote- delimitada dorsalmente pela cartilagem aritenóidea e ventralmente pelas pregas vocais.
Cavidade infraglótica- direciona para o lúmen da traqueia.
Ádito da laringe- é a cavidade de entrada.
	A laringe é responsável por proteger as vias respiratórias da entrada de alimentos e líquidos na traqueia.
Traqueia
	Junto aos brônquios formam um sistema que conduz ar da laringe para os alvéolos que realizam as trocas gasosas.
	Se inicia caudal a cartilagem cricóidea, está ventral ao esôfago, adentra o mediastino e segue até acima da base do coração onde ocorre a bifurcação Carina para o pulmão direito e esquerdo. 
	A bifurcação ocorre entre o 4 e 6 espaços intercostal, e os brônquios principais vão se ramificando.
	Em suínos e ruminantes, antes da bifurcação dos brônquios principais, do lado direito do plano mediano forma o bronco pulmonar que adentra o lobo cranial do pulmão direito.
	Entre os anéis traqueias há o músculo traqueal que impede que ocorra o colapso da traqueia. 
	Os anéis possuem formato de um C incompleto, pois, dorsal passa o esôfago que precisa de espaço para se expandir.
Pleura
	Reveste cada pulmão, é uma membrana serosa.
	A pleura que reveste o pulmão e que está em contato com ele é denominado de visceral, já a pleura que está por cima e que se volta para o lado de fora é denominado de parietal, sendo classificado de acordo com a região em que está em contato: costal, mediastinal e diafragmática.
	A pleura lubrifica e facilita o movimento dos pulmões.
Pulmão
	Tem forma de cone, está localizado no antímero direito e esquerdo dentro do saco pleural.
	Tem coloração rósea, textura lisa e esponjosa. O pulmão direito é sempre maior que o esquerdo, em especial nos ruminantes, devido ao grande tamanho do rúmen.
	Tem face costal, mediastinal, e ventral que está sobre o coração.
	Na face mediastinal tem a impressão cardíaca.
	O hilo pulmonar é por onde adentra os vasos sanguíneos e linfáticos, nervos e artérias, nesta região não há revestimento pela pleura.
	Em cães e gatos há o ligamento pulmonar que se estende da base do pulmão e se liga ao diafragma.
	O lobo acessório direito é separado do medial por meio de uma fissura dorsal, por onde passa a veia cava caudal entre diafragma e átrio direito.
Pulmão esquerdo
Lobo cranial- caudal e cranial.
Lobo caudal
Pulmão Direito
Lobo cranial, lobo caudal, lobo médio e lobo acessório.
Sistema urinário
Compreende os rins, ureteres, vesícula urinária e uretra. Os rins, que são pares, são responsáveis pela produção de urina, por meio de suas unidades funcionais (néfrons), os ureteresirão transportar urina dos rins para a vesícula urinaria, que irá armazenar a urina até a eliminação pela uretra.
RINS
Possuem a função de realizam a manutenção do meio interno, ou seja, manter a homeostase, realizar o equilíbrio acidobásico e eletrolítico, e produção de urina por meio da filtração, secreção e reabsorção do sangue. Além disso, os rins, são responsáveis pela produção e liberação de hormônios endócrinos, como a Renina que irá regular a pressão sanguínea, a Eritropoetina que irá influenciar na proliferação de hemácias, e Calcitriol que irá auxiliar na absorção de cálcio por meio da vitamina D, ocorre no túbulo contorcido proximal.
	Os rins irão remover os produtos finais do metabolismo e excreta as substâncias do sangue por meio da filtração do plasma sanguíneo, gerando primeiramente o Ultrafiltrado-urina primaria que contém as mesmas substâncias que o plasma sanguíneo. A seguir está urina é sujeita a uma reabsorção nos tubos, onde substâncias importantes como glicose, aminoácidos, água são reabsorvidos de forma seletiva e as substâncias desnecessárias são eliminadas que é a urina secundaria. 
LOCALIZAÇÃO
Situam-se predominantemente na região lombar e cranialmente sob as últimas costelas, na região intratorácica. 
	Está na região retroperitoneal, dorsal a parede do abdome. 
	Em animais mamíferos, com exceção dos suínos o rim direito é mais cranial que o esquerdo. Sendo que o direito está fazendo conato com o processo caudado do fígado. Já o esquerdo acaba tendo maior mobilidade.
	Os rins de grandes ruminantes, está presente no antímero direito, pois o rúmen que está localizado no antímero esquerdo acaba empurrando. 
FORMATO DOS RINS
De forma geral, em gatos, cachorros e pequenos ruminantes os rins possuem formato de um feijão:
	Em suínos, os rins possuem forma oval irregular e são achatados:
	Já em Equinos o rim esquerdo possui formato de coração e o outro formato de rim:
	Em bovinos, os rins têm formato oval, com fissuras, chamadas de lobos em sua superfície:
Os rins possuem uma margem lateral (convexa), uma margem medial (concava), tem face dorsal e ventral e polo cranial e caudal.
	A margem medial possui uma depressão que forma o Hilo, onde o ureter sua parte dilatada (pelve renal) deixa o rim e onde adentra vasos e nervos.
SEIO RENAL é a entrada que leva ao tecido renal interno. 
ESTRUTURA DO RIM
O parênquima é envolvido por uma capsula fibrosa em toda a sua expansão, menos onde há a inserção do Hilo.
	O parênquima é dividido em Córtex e Medula, sendo o córtex a região mais periférica e a medular mais interna.
Córtex Renal: pardo avermelhado com aparência granular fina, recortado em túbulos corticais.
Medula Renal: possui a parte interna que é clara e a externa que é mais escura. 
Durante o desenvolvimento embrionário, todos os animais possuem o rim multilobado, porém, como passar do tempo a região medular e cortical se fundem e o rim fica unilobado.
	Em bovinos e suínos a região medular e o córtex se dividem em lobos piramidais internamente (multipiramidal) Em bovinos ainda estes lobos aparecem na superfície. Já em cães, gatos, equinos e pequenos ruminantes como ovinos e caprinos, os lobos se fundem e formam apenas uma papila renal interna, sendo chamado então de unipiramidal, ápice da pirâmide fundem-se formando a crista renal.
Rins Unilobados e unipiramidais- com apenas uma papila interna- cães, gatos, equinos e pequenos ruminantes.
Rins Unilobados e Multipiramidais- suínos.
Rins multilobados e multipiramidais- bovinos. 
NÉFRON
É a unidade funcional dos rins, responsáveis pela produção de urina. 
	Formado POR Um corpúsculo renal, que compreende a capsula renal e o glomérulo renal.
	São formados da seguinte forma: as arteríolas aferentes que adentram o rim vão se ramificando em capilares, que se aglomeram formando o glomérulo renal que está envolto por veias e artérias, sendo envolvidos por uma capsula glomerular que possui duas camadas, uma visceral que está voltado para o glomérulo e uma parietal voltada para a parte externa, e entre estas camadas há a formação da urina primaria, ao sair pelo tubo contorcido proximal, alça de Henley e tubo contorcido distal (reabsorção de água) e coletar a composição da urina vai modificação devido a reabsorção, formando ao final destes a urina segundaria. Estes tubos são cercados por vasos sanguíneos. 
	O tubo contorcido proximal reabsorve aminoácidos, glicose, sais como o sódio e água. 
	O distal reabsorve uma pequena quantidade de água e sais além de excretar amônia, creatinina, ureia e ácido úrico. 
PELVE RENAL
O ureter irá se iniciar proximamente com uma expansão comum, que é a pelve renal, na qual irá se abrir vários ductos papilares, localizados no interior do seio renal.
	Os cálices menores se unem em cálices maiores que formam a pelve renal
	O bovino não possui pelve renal, então a papila de cada lobo se encaixa em um cálice que irá formar dois canais que se convergem para os rins formando um único ureter. Suínos possuem cálices com pedículo curto 
	Os cães e gatos formam o recesso da pelve renal. 
	E os Equinos possuem uma cavidade central com dois grandes recessos. 
PRESENÇA DE CÁLICE- bovinos e suínos. 
RECESSOS DA PELVE- cães e gatos.
DOIS RECESSOS- equinos. 
URETER
É um tubo muscular, que possui uma parte torácica e uma pélvica. Entra em contato com a vesícula urinária.
Entra na vesícula urinaria de forma oblíquo, na diagonal, pois, à medida que a bexiga for enchendo este canal vai se fechando.
VESÍCULA URINÁRIA
É um órgão musculomembranoso oco, cuja forma e posição varia conforme a quantidade de urina. 
	Quando contraída é pequena globular e está sobre os ossos púbicos. Quando cheia aumenta de tamanho e tem formato de pera.
	Em carnívoros se prolonga em direção ao abdome e em animais de grande porte fica na região pélvica.
	Dividida em ápice cranial, corpo intermediário e colo caudal.
	Possui 3 óstios, dois ureterais no colo da bexiga e um uretral. Estes forma o trígono vesical.
URETRA
na femea e para uso exclusivo para transporte de urina, enquanto em machos ela canaliza urina, sêmen e secreções seminais.
	Em machos a uretra é maior e menos dilatada que na femea.
	Vacas e Porcas possuem o divertículo suburetral que faz a conexão da uretra com a vagina.
	No macho se divide em:
 PORÇÃO PÉLVICA- pré-prostático início do óstio uretral interno até o calículo seminal e PORÇÃO PROSTATICA canalículo seminal até arco isquêmico.
PENINA do arco isquêmico até o óstio uretral, circundada pela parte esponjosa do pênis.
TRIGONO VESICAL- formado por dois óstios uretrais e um óstio ureteral.
PAPILA RENAL- é a extremidade da pirâmide onde é eliminada a urina
AZOTEMIA- índice alto de composto nitrogenados no sangue, como ácido úrico, ureia, creatinina e proteínas.
UREMIA- índice alto no sangue de ureia, ou a manifestação clínica de azotemia
	Quando o rim não está funcionando, os nefrons já perderam de 60 a 75% de sua funcionalidade. 
PROCESSO URETRAL- equinos, ovinos e caprinos possuem. Uretra vai direto para o pênis.
Aves- não possuem vesícula urinaria e nem uretra.
Uraco- sai da bexiga e vai para o umbigo em fetos.
O rim de cetáceos é composto por rins ovais, alongados e multilobados que possuem unidades conhecidas como renículos.
SISTEMA REPRODUTOR 
MASCULINO
	Não é importante para a vitalidade do animal, apenas para perpetuar a espécie.
Compreende os órgãos envolvidos com a produção, desenvolvimento, armazenamento e transporte de gametas masculinos, ou seja, de espermatozoides. 
	Consiste nos seguintes órgãos- um par de testículo, ducto contorcido do epidídimo, ducto deferente (par de epidídimo), a uretra, escroto, pênis, prepúcio e as glândulas acessórias, responsáveis pela produção de secreção que também vai para a uretra contribuindo para o aumento de volume de sêmen.
	Os testículos produzem esperma e hormônios, enquanto o epidídimo irá armazenar durante seu desenvolvimento antes de passarem para o ducto deferente e para a uretra. A uretra distal é o canal por onde passa tanto a urina quantosêmen em machos.
	O pênis é o órgão copulador que irá depositar sêmen no trato reprodutor feminino.
TESTÍCULOS
	São órgãos pares, localizados na região medial do mesonefro- rim estrutural e funcional que será substituído pelo permanente, na região lombar.
	Em um estágio posterior as gônadas masculinas migram da região abdominal para a região vaginal coberto pelo escroto, este processo é denominado de descida dos testículos. 
	Para que ocorra este processo, é necessário a presença do gubernáculo que é um cordão mesenquimal envolvido por peritônio- saco seroso de tecido conjuntivo frouxo, que prolonga dos testículos do canal inguinal até o processo vaginal.
	A descida dos testículos ocorre em duas fases (trans abdominal e trans inguinal), primeiro ocorre a dilatação e aumento do comprimento do gubernáculo, expandindo-se para além do canal inguinal, já na segunda fase ocorre o retrocesso, acomodando os testículos na região do processo vaginal. Este processo é resultado da pressão intra-abdominal e da tração do gubernáculo que conduz os testículos em direção a região inguinal.
	A descida testicular é vital, para a produção de gametas, pois, o escroto reduz a temperatura dos testículos, e a impossibilidade de um deles não descer é uma patologia hereditária conhecida como criptorquidismo, que pode ser unilateral ou bilateral.	
LOCALIZAÇÃO DO TESTICULO 
	TOURO E PEQUENOS RUMINATES- posição vertical, abaixo da região inguinal.
	GARANHÃO E CÃO- posição horizontal entre as coxas.
	CACHAÇO E GATO- diagonal, perineal.
EPIDÍDIMO
	É firmemente ligado ao testículo e consiste em rolos de túbulos contorcidos alongados, onde a união é feita por tecido conjuntivo frouxo. É um canal que transporta espermatozoide do testículo para o ducto deferente, além de realizar o armazenamento e amadurecimento destes.
	É dividido em três segmentos- cabeça, corpo e cauda.
	A cabeça do epidídimo está fixada a capsula testicular e recebe os ductos do epidídimo. Após os ductos eferentes penetrarem o epidídimo, eles se unem para formarem o ducto do epidídimo. Os ductos formam o corpo.
	O espaço entre o corpo do epidídimo e o testículo é denominado de bolsa testicular.
	O ducto prossegue até a cauda do epidídimo e se fixa na extremidade caudada pelo ligamento próprio do testículo e pelo processo vaginal. Este ducto continua como ducto deferente.
	No ducto do epidídimo os espermatozoides amadurecem, o fluido testicular é absorvido, os fragmentos celulares são fagocitados, os nutrientes dos espermatozoides são secretados. Os espermatozoides são armazenados na cauda até o momento da ejaculação.
FOLÍCULO ESPERMÁTICO
	Tem artéria testicular, veia testicular, vasos linfáticos, nervos, ducto deferente e músculo cremaster.
PLEXO PAMPINIFORME
	Anastomose de artérias e veias que realizam a troca de calor.
DUCTO DEFERENTE
	Continuação do ducto de epidídimo, ele começa onde termina o epidídimo, atravessa o cordão espermático e penetra a cavidade abdominal através do canal inguinal, se abre na parte proximal da uretra que é chamada de colículo seminal. A sua porção final se espessa e forma a ampola do ducto deferente que é uma glândula acessória, a ampola.
ESCROTO
	Prega de pele do abdômen, sendo uma invaginação do abdômen, que puxa para si vários músculos do abdômen e artérias, vasos e nervos.
	A maioria dos animais possui uma escroto glabra, com exceção dos felinos e ovinos (possuem a lã).
POSIÇÃO DO ESCROTO
	O escroto se situa na região inguinal (intermediaria) em equinos e no cão, abaixo da região inguinal, ventral a parte caudal do abdômen em ruminantes, perineal em suínos e na região subanal do gato.
	Em ruminantes os testículos são longos e estão na posição vertical, já nos equinos e no cão é horizontal em um eixo longo e nos suínos e nos felinos estão inclinados em direção ao ânus.
	O escroto é formado por várias camadas de pele, sendo que a primeira camada é a pele, a segunda é túnica dartos, entre a túnica dartos e a fáscia espermática externa (deslocamento do músculo obliquo externo) tem-se o musculo cremaster (músculo obliquo interno), abaixo da fáscia espermática externa tem-se a fáscia espermática interna que possui duas lâminas a parietal e a visceral que está em contato com o órgão da túnica vaginal. A túnica é a última camada que está em contato com o testículo.
	A pele, a túnica dartos e a fáscia espermática externa formam o escroto e a fáscia espermática interna (deslocamento do músculo transverso do abdômen) e a lâmina parietal da túnica vaginal formam o processo vaginal.
	O septo do escroto divide a cavidade dele em direita e esquerda e chama-se de linha de rafe formado por pele e túnica dartos.
URETRA
	A uretra masculina se projeta do óstio interno da uretra até o óstio externo da uretra. Podendo ser dividida em parte pélvica e peniana.
	A parte pélvica é subdivida em pré-prostática que é proximal e conduz urina e pós- prostática que recebe o ducto deferente e ducto vesicular.
PROCESSO URETRAL
	Equinos e pequenos ruminantes possuem.
GLÂNDULAS GENITAIS ACESSÓRIAS
	Se situam na extensão da parte pélvica da uretra. Tem função de compor o fluido testicular e de realizar a limpeza da uretra, além de realizar o transporte de espermatozoides.
GLÂNDULA VESICULAR
	São pares e estão presentes em todos animais, com exceção do cão e do gato.
	Em ruminantes e equinos seu ducto excretor se une ao ducto deferente, logo antes de seu termino, e essa passagem comum é denominada de ducto ejaculatório, presente em bovinos e garanhões
	Nos equinos é uma glândula grande, oca e com a camada muscular espessa.
PRÓSTATA
	Presente em todos os animais domésticos, porém em algumas espécies ele pode se apresentar de forma composta, ou seja, com duas partes, uma espalhada difusamente na parede da uretra pélvica denominada de PARTE DISSEMINADA, e outra é um o corpo compacto situado externamente á uretra.
	O equino e os pequenos ruminantes possuem apenas a parte disseminada. Já no cão e no gato há apenas vestígios da parte disseminada, mas o corpo e grande e globular.
GLÂNDULA BULBOURETRAL
	É encontrada em todos os mamíferos domésticos com exceção do cão, localizada na face dorsal da uretra pélvica.
PÊNIS
	Órgão copulatório, que é dividido em três regiões: Raíz, corpo e glande do pênis.
	É formado por três colunas, sendo 2 cavernosas e uma esponjosa, a cavernosa é dorsal e preenchida por sangue e tecido erétil, e a coluna ventral é esponjosa que possui um sulco ventral e dorsal para acomodar a uretra, e sua expansão forma o bulbo uretral (presente em cães).
Localizado entre as coxas na face ventral, onde sua extremidade se volta para o umbigo com exceção dos gatos que se volta caudalmente.
TIPOS DE PÊNIS
	Fibroelástico- presente em ruminantes e suínos possuem pequenos espaços sanguíneos com muita quantidade de tecido fibroelástico. Duro mesmo não erétil e quando erétil não cresce e não aumenta o seu diâmetro, apenas desfaz a flexura sigmoide.
	Presente em suínos e bovinos.
	Musculocavernoso- espaços sanguíneos são maiores. Presente em garanhões e carnívoros. Quando não erétil macio, quando erétil cresce e aumenta seu diâmetro.
Glande- é formada pelo corpo esponjoso, é uma dilatação.
Osso Peniano presente apenas em carnívoros, sendo chamada de Báculo e é um osso visceral, ventral a uretra.
	Onde a uretra encontra o Báculo pode ocorrer uma obstrução por cálculo. 
Prepúcio- é uma prega que cobre a glande.
O cão, suíno e bovino prende o pênis ao abdome por uma membrana.
Divertículo prepucial- é uma bolsa de fundo cego presente nos suínos que acumula esmegma. 
Anel prepucial- presente na glande do garanhão que desdobra e dobra depois.
TRATO REPRODUTOR FEMININO
Ciclo Estral- ocorre o sangramento antes da ovulação.
	O primeiro cio ocorre em cadelas de 6 a 10 meses, dependendo de seu tamanho e raça e em gatas ocorre a partir de seus 7 meses.
	O intervalo de cio entre as gatas é de 6 semanas, ou seja, 1 mês e duas semanas e nas cadelas de 6 meses. 
FASES DO CICLO:
Primeira fase é o Proéstro quando a cadela/gata está atrativa para o cão, porém não está preparadapara a copula. 
A segunda fase é a Éstro- fase em que a femea está apta para a copula, ela se oferece para o macho. 
A terceira fase é a Diéstro- é a fase materna que dura cerca de 2 meses, tanto na cadela quanto na gata. 
A quarta fase é chamada de Anestro, dura de 1 a 3 meses na gata e 6 meses na cadela, é a fase que o animal não tem uma atividade sexual.
Ovário Quiescente- é o ovário parado, sem atividade alguma. 
As femeas de acordo com seu cio podem ser:
	Monoestrica- como a cadela, que tem um intervalo de 6 meses entre um cio e outro. 
A femea pode ser poliéstrica estacionaria de foto período positivo ou negativo. Possuem mais de um cio durante uma estação.
	A de fotoperíodo positivo é a gata e a égua, onde sua ovulação depende da luminosidade e ela tende a ovular quando os dias são mais longos que as noites.
	A de fotoperíodo negativo- são animais que ovulação quando as noites são mais longas que os dias, como as cabras e ovelhas. 
Poliéstrica verdadeira- vaca e porca, pois a luminosidade não influencia e elas ovulam durante o ano todo. 
De a cordo com a quantidade de partos de um animal ele pode ser classificado em:
Nulípara- nunca pariu;
Unípara- pariu uma vez;
Multípara- pariu de 2 a mais vezes.
A femea pode também ter uma gestação:
MONÓTOCA- produz apenas um feto por gestação como a vaca e a égua.
POLITOCA- produz mais de um feto por gestação como as gatas, cadelas e coelhas.
	Os órgãos genitais femininos são responsáveis pela produção e armazenamento de gametas e hormônios (estradiol e progesterona).
Os órgãos presentes no sistema reprodutor feminino são- dois ovários, duas tubas uterinas, útero e o órgão copulatório vagina (vestíbulo da vagina, vulva).
	Os ovários produzem os oócitos e hormônios. As tubas uterinas capturam os oócitos produzidos pelos ovários e transportam para o útero, onde o ovo é mantido e a vagina é o órgão copulatório. 
OVÁRIO
	São as gônadas femininas, posicionado na região lombar na face medial do mesonefro. 
	Está na região abdominal e produz a parte exócrina- oócitos e endócrina- estradiol e progesterona. 
LOCALIZAÇÃO
	Em cadelas e gatas os ovários permanecem na região abdominal, na parte dorsal caudal aos rins.
	Nas vacas os ovários sofrem uma migração, indo próximo a pelve.
	Em porcas os ovários chegam até metade do abdome.
MORFOLOGIA
	Vaca, cadela e gata possuem um ovário tem formato de amêndoas por conta dos folículos.
	Porca- parece um cacho de uvas, desenvolve todos os folículos. 
	Égua- tem formato de um rim.
	Quando realizado uma secção longitudinal de um ovário, percebe-se que o ovário tem uma região mais vascularizada no centro denominada de medular uma mais na periferia denominada de cortical que possui os folículos. 
	Na égua observa-se o contrário, a região vascularizada está na periferia e a medular está no centro e sendo assim é necessária uma fossa ovariana, onde vai ocorrer a ovulação, pois é a única parte que há contato com o meio externo.
	O folículo após sofrer maturação se rompe liberando o ovócito e se enchendo de sangue, formando o chamado corpo hemorrágico, que após o sangue ser reabsorvido forma o corpo lúteo- que é uma glândula que produz progesterona, que vai regredindo depois, formando uma cicatriz.
	Cada folículo te apenas um ovulo no seu interior. Se o ovulo for fecundado, o corpo lúteo permanece ativo fornecendo progesterona, que prepara o útero para receber o ovulo fertilizado.
	O animal fora da gestação produz prostaglandina que regride o corpo lúteo. 
TUBA UTERINA
	Órgão oco, que recebe o ovulo, transporta espermatozoide e realiza a fecundação, além de transportar o embrião.
Possui algumas estruturas como as Fímbrias que estão próximas ao ovário, o infundíbulo que recebe o ovulo estando distal ao útero, a ampola que é uma dilatação e o istmo mais estreito e próximo ao útero.
BOLSA OVARIANA
	Envolve o ovário de cadelas e gatas por completo, o da égua é posicionado sobre a bolsa e os ovários das vacas e porcas são recobertos por esta bolsa. 
	Formada pelo mesossalpinge e mesóvario 
ÚTERO
	Local de desenvolvimento do embrião, realizando a troca de materno fetal e formação da placenta materna.
	Possui 3 regiões- os cornos uterinos, corpo uterino e colo uterino.
	Os cornos das vacas são mais amplos e o corpo das éguas são mais grandes.
	O útero da porca é constituído por cornos longos, corpo curto e colo longo, seu cérvix possui os anéis cervicais, assim como nas vacas.
ÚTERO SIMPLES- sem a presença de cornos, presente nos primatas.
ÚTERO BICORNEAL TÍPICO- presente na égua, com corno, corpo e cérvix, sendo o corpo amplo.
ÚTERO BICORNEAL SEPTADO- presente na porca, cadela, vaca e gata, tem um septo entre os cornos.
ÚTERO DUPLO- presente na coelha, tem dois úteros, cada um com seus cornos, corpos e cérvix. 
MORFOLOGIA DO CORNOS. 
	Formato de Y na cadela e na gata, de T na égua, de jejuno na porca e de chifre de carneiro na vaca.
CERVIX
	É muito muscular, sendo a porção final do útero, alguns animais possuem os anéis cervicais como as porcas e vacas. 
	A cervix se abre apenas durante o estro e o parto, nas demais fases ele permanece fechado. 
VAGINA
	Órgão muscular e elástico, forma o canal de parto e é copulatório. A parte cranial tem glândulas que produzem muco para a sua lubrificação. 
	Entre a vagina e o vestibulo tem uma membrana denominada de Hímen. 
VESTIBULO VAGINAL
	Mesma função da vagina, além de realizar a eliminação de urina.
CLITÓRIS é homologo ao penis. 
VULVA
	É o único órgãos externo, sendo a abertura do sistema reprodutor.
	Nas gatas é circular, na cadela tem uma prega dorsal e ventral uma comissura, na porca, na vaca e na égua tem uma comissura drosal e ventral.
	Na vaca e na porca há o diverticulo suburetral, sendo uma abertura comum entre a vagina e a uretra.
MESOVÁRIO- em conato como ovario.
MESOSSALPINGE- em contato com a tuba uterina.
MESOMÉTRIO- em contato com o útero.
	Estes três formam o ligamento largo do útero.
LIGAMENTO SUSPERNSORIO DO OVARIO 
liga o ovário ao rim em carnívoros. 
	
Placentação
	A placenta é a área de contato entre a membrana fetal e o tecido materno- Endométrio.
	As membranas que envolvem o feto vão se aderindo ao útero, formando uma comunicação entre feto e mãe.
	Podem ser classificados de forma anatômica, histológica e pela perda de tecido.
Função
	Tem como função realizar a nutrição do feto, trocas metabólicas, remoção de resíduos, e função endócrina, mandando hormônios que realizam a manutenção da gestação. 
	Os hormônios produzidos são estrógeno, progesterona e relaxina em cães, gatas e éguas.
	Órgão altamente vascular, sendo um filtro que permite a passagem de certas substâncias entre mãe e feto
Classificação histológica
	Pode ser classificado em Epiteliocorial, Endoteliocorial e Homocorial.
Epiteliocorial
	É um tipo de placenta, onde o cório do animal está em contato com o epitélio maternal, não havendo perda de tecido. Presente nos Equinos, Suínos e Ruminantes.
Endoteliocorial
	Neste tipo de placenta, há a perca de epitélio e da submucosa da mãe, e o cório está em contato com o endotélio maternal. Presente em carnívoros.
Homocorial
	É a placenta de primatas e roedores, onde o corion do animal está em contato com o sangue materno, neste tipo de placenta há a transferência de anticorpos, diferente das demais placentas, onde o anticorpo não é transferido devido a presença de tecidos. 
Classificação de acordo com a perda de tecido
Adeciduada- não há perca de tecido, como em Equinos, Suínos e Ruminantes.
Deciduada- há perca de tecido, como em carnívoros, primatas e roedores. 
	O feto tem 3 tecidos, as hemácias, endotélio e o cório. Já a mãe tem 4 camadas: hemácias, endotélio, submucosa e o endométrio. 
Endométrio
	Camada mais interna do útero, que reveste o lúmen do mesmo. 
Classificação Anatômica
	Difusa- é a placenta presente em Equinos e Suínos, onde por todo cório pode haver uma comunicação com a mãe.
	Zonária- presente em carnívoros, sendo uma faixa que tem contato entre cório e endométrio. 
	Cotiledonares- placenta de ruminantes, onde cada

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