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Anatomia e Fisiologia I - Definições e Esqueleto Axial

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Anatomia e Fisiologia I
Prof.: Lucas H. Monteiro
Curso Técnico em Radiologia
Módulo I
Anatomia
• A anatomia é uma ciência que estuda a estrutura e
organização do corpo humano, bem como a relação
entre as diferentes partes que o compõem.
• Ela descreve a forma, a posição, a composição e a
função dos órgãos, tecidos e sistemas do corpo.
• A palavra é de origem grega, que significa ana = em
partes; tomein – cortar.
Fisiologia
• A fisiologia é o ramo da biologia que estuda as múltiplas
funções moleculares, mecânicas e físicas nos seres
vivos.
• Em síntese, a fisiologia estuda o funcionamento do
organismo.
Níveis Organizacionais do Organismo
Processos Vitais 
Básicos: Metabolismo
• É a soma de todos os processos químicos
no corpo, incluindo:
• Catabolismo
• quebra de substâncias complexas em
componentes mais simples
• Anabolismo
• construção de substâncias complexas a
partir de componentes menores
• Por exemplo, as proteínas dos alimentos
são catabolizadas em aminoácidos durante
a digestão, que são posteriormente
utilizados para construir novas proteínas
para o corpo.
Processos Vitais Básicos: 
Responsividade
• A refere-se à capacidade do corpo de detectar e responder a
mudanças.
• Por exemplo:
• Febre é uma resposta do corpo a um aumento da
temperatura interna,
• Virar a cabeça na direção do som de pneus "cantando" é
uma resposta a uma mudança no ambiente externo.
• Células diferentes no corpo respondem a mudanças
ambientais de maneiras características, como células
nervosas gerando impulsos nervosos e células
musculares contraindo-se para gerar movimento.
Processos Vitais 
Básicos: Movimento
• Envolve a movimentação do corpo como um todo, de
órgãos individuais, de células únicas e até mesmo de
estruturas dentro das células.
• Por exemplo
• Músculos das pernas trabalham em conjunto para
mover o corpo durante a caminhada ou corrida.
• Vesícula biliar se contrai e libera bile no sistema
digestivo após a ingestão de alimentos contendo
gordura.
• Células sanguíneas se movem do sangue para os
tecidos danificados ou infectados para auxiliar na
reparação.
Processos Vitais 
Básicos: Crescimento
• O crescimento refere-se ao aumento no tamanho corporal,
seja pelo aumento no tamanho das células existentes, pelo
aumento no número de células ou pelo aumento do material
entre as células.
• Por exemplo
• Depósitos minerais entre as células ósseas contribuem
para o crescimento em comprimento e largura dos ossos.
Processos Vitais 
Básicos: 
Reprodução
• Envolve a formação de novas células para
crescimento, reparo ou substituição
tecidual, bem como a produção de um
novo indivíduo.
• A formação de novas células ocorre por
meio da divisão celular, enquanto a
produção de um novo indivíduo ocorre por
meio da fertilização de um óvulo por um
espermatozoide, seguida por divisões
celulares e diferenciação das células
resultantes.
Processos Vitais 
Básicos: 
Diferenciação
• Processo pelo qual as células se
desenvolvem de um estado não
especializado para um estado especializado.
• As células precursoras, conhecidas como
células-tronco, têm a capacidade de se
dividir e originar células especializadas.
• Cada tipo de célula no corpo tem uma
estrutura e função especializada, derivada
de suas células precursoras.
• Por exemplo,
• Eritrócitos e diferentes tipos de
leucócitos podem surgir a partir das
mesmas células precursoras na medula
óssea.
Anomalia
• Uma anomalia anatômica refere-se a uma
variação ou alteração na estrutura ou
forma de um órgão, tecido ou sistema do
corpo.
• Essas anomalias podem ocorrer durante o
desenvolvimento embrionário, resultando
em diferenças na anatomia normal.
• As anomalias anatômicas podem afetar
qualquer parte do corpo e podem variar
desde pequenas variações sutis até
malformações graves.
Existem diferentes tipos de anomalias anatômicas, incluindo:
Anomalias congênitas: 
• São anomalias 
presentes desde o 
nascimento e podem 
resultar de fatores 
genéticos, ambientais 
ou uma combinação de 
ambos. 
• Exemplos de 
anomalias congênitas 
incluem lábio 
leporino, defeitos 
cardíacos 
congênitos, espinha 
bífida, entre outros.
Variações anatômicas 
normais: 
• Algumas pessoas 
podem ter variações 
anatômicas 
consideradas normais, 
que não causam 
problemas de saúde 
significativos. 
• Por exemplo, 
variações na 
estrutura óssea, 
como ter um dedo 
mindinho mais curto 
do que o normal.
Malformações 
adquiridas: 
• Essas anomalias 
ocorrem após o 
nascimento, 
geralmente como 
resultado de lesões, 
doenças ou 
intervenções médicas. 
• Por exemplo, 
cicatrizes ou 
deformidades após 
uma cirurgia.
Anomalias funcionais:
• Algumas anomalias 
anatômicas podem 
afetar a função de um 
órgão ou sistema, 
mesmo que a estrutura 
em si pareça normal. 
Isso pode levar a 
problemas de saúde ou 
desafios funcionais. 
• Por exemplo, uma 
anomalia na estrutura 
das válvulas 
cardíacas pode 
causar problemas de 
circulação sanguínea.
É importante observar que nem todas as anomalias anatômicas causam 
sintomas ou requerem tratamento. 
Algumas podem passar despercebidas ou ter poucas consequências para a 
saúde. 
No entanto, em casos em que uma anomalia anatômica interfere na função 
normal do corpo, pode ser necessário tratamento médico, cirurgia corretiva ou 
outras intervenções para melhorar a saúde e o bem-estar da pessoa afetada
Posição Anatômica
➢ Para evitar o uso de termos diferentes nas descrições
anatômicas, considerando-se que a posição pode ser 
variável, optou-se por uma posição padrão, 
denominada posição de descrição anatômica
Planos Anatômicos
➢ Para efeitos de estudo, utilizam-se vários planos de 
divisão do corpo, os chamados planos anatômicos
Plano sagital 
mediano
• É um plano imaginário que passa
longitudinalmente pelo corpo e o divide em
metades direita e esquerda. 
• O plano sagital mediano atravessa as 
superfícies ventral e dorsal do corpo nas
chamadas linhas medianas ou médias
anteriores e linhas medianas ou médias
posteriores, respectivamente.
Plano frontal ou 
coronal
• É todo plano que intercepta o plano sagital 
mediano em um ângulo reto e divide o corpo 
em metades anterior e posterior.
Plano transversal 
ou horizontal
• É todo plano que divide o corpo em
metades superior e inferior.
Termos 
Anatômicos
• Superior e inferior: "Superior" refere-se a 
uma estrutura que está mais próxima da 
cabeça ou acima de outra estrutura, 
enquanto "inferior" indica que algo está 
mais próximo dos pés ou abaixo de outra 
estrutura.
• Anterior e posterior: "Anterior" refere-se à 
parte frontal de uma estrutura, enquanto 
"posterior" indica a parte traseira. Podem 
também indicar uma posição relativa a 
outra estrutura.
• Medial e lateral: "Medial" descreve uma 
estrutura que está mais próxima da linha 
média do corpo, enquanto "lateral" indica 
uma estrutura que está mais afastada da 
linha média e mais próxima dos lados do 
corpo
Termos 
Anatômicos
• Proximal e distal: Esses termos são usados 
principalmente para descrever a relação 
entre diferentes partes dos membros. 
"Proximal" refere-se a uma estrutura que 
está mais próxima da raiz de um membro 
ou do tronco, enquanto "distal" indica uma 
estrutura que está mais afastada da raiz do 
membro.
• Superficial e profundo: "Superficial" 
descreve algo que está mais próximo da 
superfície do corpo, enquanto "profundo" 
refere-se a uma estrutura que está mais 
interna ou mais afastada da superfície do 
corpo.
• Dorsal e ventral: "Dorsal" refere-se à parte 
de cima ou ao dorso de um animal, 
enquanto "ventral" indica a parte de baixo 
ou a barriga do animal.
• Mediano e sagital: "Mediano" refere-se à linha imaginária 
que divide o corpo em metades iguais direita e 
esquerda. "Sagital" é usado para descrever qualquer 
plano paralelo ao plano mediano.
Eixos Imaginários
➢ O corpo humano também é 
dividido em três eixos imaginários:
➢ Eixo vertical ou longitudinal: une a cabeça aos
pés, classificado como heteropolar. Na 
posiçãode pé, situa-se em ângulo reto em
relação ao solo.
Eixos Imaginários
• Eixo de profundidade ou anteroposterior: 
une o ventre ao dorso, classificado como 
heteropolar. Dispõe-se em ângulo reto em 
relação ao eixo longitudinal.
Eixos Imaginários
• Eixo de largura ou transversal: une o lado direito
ao lado esquerdo, classificado como homopolar. 
Forma um ângulo reto com ambos os eixos, 
anteriormente mencionados.
Aferente e Eferente
• Os termos aferente e eferente indicam direção e são usados em
anatomia para vasos e nervos. 
• Aferente
• periferia para o centro
• Eferente
• centro para a periferia. 
Eferente
Aferente
Divisão do Corpo
Cavidades do 
Corpo
• As cavidades corporais são
essenciais para a proteção,
suporte e funcionamento
adequado dos órgãos internos
do corpo humano.
• Elas fornecem um ambiente
estruturalmente organizado que
mantém os órgãos no lugar,
permitindo que eles realizem
suas funções vitais.
Homeostasia
• A homeostasia é a condição de equilíbrio no
ambiente corporal interno resultante da interação
constante entre os muitos processos regulatórios
corporais.
• A homeostasia é uma condição dinâmica.
• Em resposta às condições variáveis, o equilíbrio
corporal pode deslocar-se entre pontos em um
intervalo estreito compatível com a manutenção
da vida. Por exemplo,
• Os níveis de glicose sanguínea normalmente
se encontram entre 70 e 110 miligramas de
glicose por 100 mililitros de sangue.
• Cada estrutura, desde o nível celular até o
nível sistêmico, contribui de algum modo para
a manutenção do ambiente corporal interno
dentro dos limites normais.
Feedback Negativo
• O feedback negativo é um mecanismo regulatório importante encontrado em diversos
processos fisiológicos.
• Ele é um tipo de retroalimentação que ajuda a manter a homeostase, ou seja, a estabilidade
interna do organismo.
• No feedback negativo, uma mudança em uma variável fisiológica é detectada por sensores,
que enviam informações para um centro de controle.
• O centro de controle, por sua vez, ativa mecanismos efetores que trabalham para reverter ou
reduzir a mudança inicial, retornando a variável fisiológica ao seu nível normal.
• Um exemplo comum de feedback negativo é a regulação da temperatura corporal.
• Quando a temperatura do corpo aumenta acima do valor normal, os sensores térmicos detectam essa
alteração e enviam sinais para o centro de controle no cérebro.
• O centro de controle, por sua vez, envia sinais para as glândulas sudoríparas para aumentar a produção
de suor e para os vasos sanguíneos na pele se dilatarem, promovendo a perda de calor por
evaporação.
• Essas respostas ajudam a reduzir a temperatura corporal de volta ao seu nível normal.
Sistema Ósseo
O tecido ósseo encontra-se continuamente em crescimento,
remodelação e reparo. Os ossos contribuem para a homeostasia do
corpo fornecendo suporte e proteção, produzindo células
sanguíneas e armazenando minerais e triglicerídios.
Anatomia e Fisiologia 
do Sistema Ósseo
• As funções do sistema ósseo são:
• sustentação do organismo
• (apoio para o corpo);
• proteção de estruturas vitais
• (coração, pulmões, cérebro);
• base mecânica para o movimento;
• armazenamento de sais
• (cálcio, por exemplo);
• hematopoiese
• (produção de novas células sanguíneas).
Estrutura Óssea
• A diáfise constitui o corpo do osso – a parte longa,
cilíndrica e principal do osso.
• As epífises são as extremidades proximal e distal
do osso.
• As metáfises são as regiões entre a diáfise e as
epífises. No osso em crescimento, cada metáfise
contém uma lâmina epifisial (de crescimento),
formada por uma camada de cartilagem hialina
que possibilita que a diáfise do osso cresça em
comprimento (descrito posteriormente neste
capítulo). Quando o comprimento de um osso
para de crescer por volta dos 14 aos 24 anos, a
cartilagem na lâmina epifisial é substituída por
osso; a estrutura óssea resultante é conhecida
como linha epifisial.
Estrutura Óssea
• A cartilagem articular é uma fina camada de cartilagem
hialina que recobre a parte da epífise onde o osso se articula
com outro osso. A cartilagem articular reduz o atrito e
absorve o choque nas articulações livremente móveis. Uma
vez que a cartilagem articular não apresenta pericôndrio nem
vasos sanguíneos, o reparo de lesões é limitado.
• O periósteo é a bainha de tecido conjuntivo resistente que
reveste a superfície óssea não recoberta por cartilagem
articular. É composto por uma lâmina fibrosa externa de
tecido conjuntivo denso não modelado e uma lâmina
osteogênica interna composta de células. Algumas das
células permitem que o osso cresça em espessura, mas não
em comprimento. O periósteo também protege o osso,
auxilia no reparo de fraturas, ajuda na nutrição do tecido
ósseo e serve de ponto de fixação para ligamentos e tendões.
O periósteo é fixado ao osso subjacente por fibras
perfurantes, ou fibras de Sharpey, feixes espessos de
colágeno que se estendem do periósteo até a matriz
extracelular óssea.
Estrutura Óssea
• A cavidade medular é um espaço oco e cilíndrico na
diáfise que contém a medula óssea amarela adiposa e
numerosos vasos sanguíneos em adultos. Essa
cavidade minimiza o peso do osso porque reduz o
material ósseo compacto onde é menos necessário. O
formato tubular dos ossos longos fornece resistência
máxima com peso mínimo.
• O endósteo é uma fina membrana que reveste a
cavidade medular. Contém uma única camada de
células formadoras de osso e pouco tecido conjuntivo.
Estrutura 
Óssea
Citologia Osséa
Osteoblastos: 
• Os osteoblastos são células responsáveis pela formação e síntese da 
matriz óssea. Eles produzem e secretam colágeno, uma proteína fibrosa 
que forma a estrutura principal do osso, além de outras substâncias que 
compõem a matriz óssea. Os osteoblastos desempenham um papel 
crucial na mineralização da matriz, depositando sais de cálcio e fósforo 
para fortalecer o osso em formação.
Osteócitos: 
• Os osteócitos são células maduras encontradas na matriz óssea. Eles se 
desenvolvem a partir dos osteoblastos que se tornaram incorporados na 
matriz e estão envolvidos na manutenção e regulação da matriz óssea. 
Os osteócitos estão interconectados por pequenos prolongamentos 
chamados de canalículos, permitindo a comunicação e o transporte de 
nutrientes entre as células.
Osteoclastos: 
• Os osteoclastos são células responsáveis pela reabsorção óssea, ou 
seja, pela quebra e remodelação do osso. Essas células desempenham 
um papel importante na regulação do equilíbrio entre a formação e a 
reabsorção óssea. Os osteoclastos liberam enzimas que degradam a 
matriz óssea e absorvem os minerais do osso, permitindo sua 
remodelação contínua.
Citologia Óssea
Histologia Óssea
• O tecido ósseo compacto apresenta poucos espaços e é a forma
de tecido ósseo mais resistente. É encontrado abaixo do periósteo
de todos os ossos e constitui a maior parte das diáfises dos ossos
longos. O tecido ósseo compacto oferece proteção e suporte e
resiste aos estresses produzidos pelo peso e movimento.
• O tecido ósseo esponjoso, também chamado tecido ósseo
reticular ou trabecular, está sempre localizado no interior do osso,
protegido por uma camada de osso compacto. O tecido ósseo
esponjoso consiste em lamelas dispostas em um padrão irregular
de finas colunas chamadas trabéculas. Entre as trabéculas, é
possível observar espaços a olho nu.
Histologia Óssea
Fratura e Remodelação Óssea
Fraturas mais comuns
• Exposta, Aberta ou
Composta
• As extremidades fraturadas
do osso se projetam através
da pele. Contrariamente, a
fratura fechada (simples) não
ultrapassa a pele
Fraturas mais comuns
• Cominutiva
• O osso é separado, esmagado
ou quebrado em pedaços no
local do impacto e
fragmentos ósseos menores
são encontrados entre os dois
fragmentos principais.
Fraturas mais comuns
• Galho verde
• Fratura parcial, na qual um
lado do osso quebra e o
outro enverga; ocorre apenas
em crianças, cujos ossos não
estão totalmente ossificadose contêm mais material
orgânico que inorgânico.
Fraturas mais comuns
• Impactada
• Uma extremidade do osso
fraturado é vigorosamente
empurrada para o interior
do outro.
Fraturas mais comuns
• De Pott
• Fratura da extremidade
distal da fíbula com lesão
grave da articulação distal
da tíbia.
Fraturas mais comuns
• De Colles
• Fratura da extremidade
distal do rádio na qual o
fragmento distal se
desloca posteriormente.
Tipos 
de 
Ossos
Longos
• Eles são caracterizados por seu formato
alongado e consistem em um corpo
cilíndrico chamado diáfise, com
extremidades alargadas chamadas epífises.
• Exemplos de ossos longos incluem o
fêmur (osso da coxa), tíbia (osso da
canela) e úmero (osso do braço).
• Os ossos longos desempenham um papel
fundamental no suporte estrutural do corpo
e na movimentação.
• Durante o crescimento e desenvolvimento,
os ossos longos aumentam de tamanho por
meio do processo de ossificação. As placas
de crescimento, também conhecidas como
cartilagens epifisárias, permitem o
alongamento dos ossos até que a
maturidade óssea seja alcançada.
Plano, Chato ou 
Laminar
• Eles possuem uma estrutura plana e
delgada, semelhante a uma lâmina ou
placa.
• Exemplos de ossos laminar
incluem o crânio, as costelas, o
esterno e os ossos do quadril.
• A principal função dos ossos laminar é
fornecer proteção e suporte a órgãos
vitais, como o cérebro, os pulmões e o
coração.
• Por exemplo, o crânio protege o
cérebro de lesões traumáticas,
enquanto as costelas e o esterno
protegem os pulmões e o
coração.
Curtos
• Um osso curto possui comprimento
aproximadamente igual à sua largura.
• Esses ossos possuem uma estrutura compacta
e são geralmente encontrados nos punhos
(carpos) e tornozelos (tarso).
• Os ossos curtos desempenham um papel
importante na estabilidade e mobilidade das
articulações.
• Sua forma compacta fornece resistência e
suporte, permitindo que as articulações se
movam em várias direções.
• Além disso, eles também contribuem para a
absorção de choques e distribuição de forças
durante o movimento.
Sesamoides
• Se desenvolvem em determinados tendões
onde há considerável fricção, tensão e estresse
físico como as palmas das mãos e as plantas
dos pés.
• Eles podem variar em quantidade de pessoa
para pessoa, nem sempre são completamente
ossificados e, em geral, medem apenas alguns
milímetros de diâmetro.
• As duas patelas, grandes ossos sesamoides
localizados no tendão do quadríceps femoral,
são exceções notáveis, estando presentes
normalmente em todas as pessoas.
• Do ponto de vista funcional, os ossos
sesamoides protegem os tendões do uso e
desgaste excessivo e muitas vezes mudam a
direção da tração do tendão, o que aumenta a
vantagem mecânica na articulação.
Irregulares
• Os ossos irregulares não possuem uma forma
específica e não se encaixam em nenhuma das
categorias específicas de formato.
• Exemplos comuns de ossos irregulares incluem
as vértebras da coluna vertebral, os ossos do
crânio (como o temporal e o occipital), os ossos
da face (como o zigomático e o maxilar) e os
ossos do quadril (como o ílio, o ísquio e o púbis).
• A principal característica dos ossos irregulares é sua
forma complexa e variável, que geralmente se adapta
a funções específicas, como proteção de órgãos vitais
e suporte estrutural.
• Eles podem ter superfícies rugosas e proeminentes
para a fixação de músculos, tendões e ligamentos.
• Os ossos irregulares também desempenham um papel
importante na articulação e no movimento do corpo,
permitindo a conexão e o movimento coordenado
entre diferentes partes do esqueleto.
Acidentes Ósseos
• Os ossos apresentam acidentes característicos, que
consistem em aspectos estruturais adaptados para funções
específicas.
• A maioria não existe por ocasião do nascimento, se
desenvolvendo em resposta a determinadas forças, sendo
portanto, mais proeminente no esqueleto adulto.
• Em resposta à tensão aplicada por tendões, ligamentos,
aponeuroses e fáscias em uma superfície óssea, é depositado
osso novo, produzindo áreas de elevações e rugosidades.
• Já a compressão de uma superfície óssea produz uma
depressão.
Acidentes Ósseos
• Há dois tipos principais de
acidentes ósseos:
• Depressões e Aberturas
• Permitem a passagem de tecidos
moles (como vasos sanguíneos,
nervos, ligamentos e tendões) ou
formam articulações.
• Processos, Projeções ou
Protuberâncias
• Ajudam a formar articulações ou
que servem de pontos de fixação
para tecido conjuntivo (como
ligamentos e tendões).
Fissura:
• Fenda alongada
ou uma fenda
estreita em um
osso.
Fossa:
• Depressão ou
cavidade
superficial em um
osso.
Forame:
• Abertura ou
passagem em um
osso que permite
a passagem de
vasos sanguíneos,
nervos ou
ligamentos.
Sulco:
• Ranhura ou um sulco
raso em um osso, que
geralmente serve como
um canal para um vaso
sanguíneo, nervo ou
tendão.
Meato:
• Passagem tubular em um
osso, especialmente no
crânio.
• Por exemplo, o meato
acústico externo é o
canal que leva ao canal
auditivo externo.
Côndilo:
• Superfície arredondada
ou em forma de
articulação em um osso
que se encaixa em outra
estrutura óssea para
formar uma articulação.
• Exemplos incluem o
côndilo do fêmur e o
côndilo do úmero.
Face:
• Superfície plana de um
osso, geralmente
referindo-se a uma
superfície de articulação
ou de conexão com outros
ossos.
Cabeça:
• Extremidade arredondada
de um osso, geralmente
em forma de bola, que se
articula com outra
estrutura óssea para
formar uma articulação.
Por exemplo, a cabeça do
fêmur é a parte esférica
que se encaixa na
cavidade do quadril.
Crista:
• Projeção afiada, alongada
ou em forma de crista em
um osso, geralmente
servindo como ponto de
fixação para músculos,
tendões ou ligamentos.
Epicôndilo:
• Proeminência óssea
localizada acima de
um côndilo,
geralmente servindo
como ponto de
fixação para
músculos e
ligamentos.
Linha:
• Projeção óssea
alongada e estreita
que pode servir como
ponto de fixação para
músculos e
ligamentos.
Processo
espinhoso:
• Projeção óssea fina e
pontiaguda que se
estende para fora de
um osso, geralmente
encontrada nas
vértebras da coluna
vertebral.
Trocanter:
• Grande projeção
óssea, geralmente
encontrada no
fêmur, que serve
como ponto de
fixação para
músculos do
quadril.
Tubérculo:
• Projeção óssea
menor e elevada
que pode servir
como ponto de
fixação para
músculos e
ligamentos.
Tuberosidade:
• Projeção óssea
grande e
arredondada que
geralmente serve
como ponto de
fixação para
músculos e tendões
Divisão do Esqueleto
• Esqueleto axial:
• O esqueleto axial é composto pelos ossos da cabeça, pescoço e tronco.
• Ele inclui os seguintes componentes:
• Crânio: conjunto de ossos que protegem o cérebro e formam a estrutura facial.
• Coluna vertebral: uma série de vértebras que se estendem da base do crânio até a região
lombar, fornecendo suporte e proteção à medula espinhal.
• Costelas: ossos curvos que se conectam à coluna vertebral na parte posterior e ao esterno
na parte frontal, formando a caixa torácica e protegendo os órgãos internos do tórax.
• Esterno: osso plano localizado na parte frontal do peito, ao qual se conectam as costelas.
• Ossos do ouvido: ossículos pequenos e delicados localizados no ouvido médio,
responsáveis pela transmissão das ondas sonoras.
• Osso hióide: um osso em forma de U localizado na base da língua, que ajuda na deglutição
e no suporte dos músculos da garganta.
• Esqueleto apendicular:
• O esqueleto apendicular é composto pelos membros superiores (braços) e
membros inferiores (pernas), juntamente com as estruturas que os conectam ao
tronco.
• Ele inclui os seguintes componentes:
• Ossos dos membros superiores: úmero (braço), rádio e ulna (antebraço), ossos do carpo
(pulso), metacarpos (mão) e falanges (dedos).
• Cintura escapular: clavícula (osso da clavícula) e escápula (omoplata), que conectam os
membros superiores ao tronco.
• Ossos dos membros inferiores: fêmur (coxa), tíbia e fíbula (perna), ossos do tarso
(tornozelo), metatarsos (pé) e falanges(dedos).
• Cintura pélvica: ossos do quadril (ílio, ísquio e púbis), que se fundem para formar a pélvis e
conectam os membros inferiores ao tronco.
Esqueleto Axial
• O esqueleto axial é uma das
principais divisões do
esqueleto humano e é
responsável por fornecer
suporte e proteção aos
órgãos vitais.
• Ele é composto por ossos
localizados na linha média do
corpo, incluindo a cabeça, o
pescoço e o tronco.
Crânio
• O crânio é a estrutura óssea
que protege o cérebro e os
órgãos sensoriais.
• É composto por vários ossos,
incluindo o crânio cranial
(cúpula craniana) e o crânio
facial.
• Ossos cranianos notáveis
incluem o osso frontal, parietal,
temporal e occipital.
Frontal
• O osso frontal compõe a região frontal do crânio, incluindo o teto das
órbitas e a maior parte da área anterior do assoalho craniano.
• Após o nascimento, os lados direito e esquerdo do osso frontal se unem por meio da
sutura frontal (metópica), que normalmente desaparece entre 6 e 8 anos de idade.
• Escama frontal, uma placa óssea em formato de escama, forma a parte frontal
do crânio.
• Sutura coronal, no topo do crânio, a escama frontal inclina-se gradualmente
para baixo e, em seguida, faz um ângulo abrupto, tornando-se quase vertical
acima das órbitas.
• Margem supraorbital localizado na região superior das órbitas, o osso frontal se
espessa. A partir dessa margem, o osso frontal se estende posteriormente para
formar o teto da órbita, que faz parte do assoalho da cavidade craniana.
• Forame supraorbital orifício localizado margem supraorbital, discretamente
medial ao seu ponto médio. Às vezes, esse forame é incompleto e chamado de
incisura supraorbital.
• Seios frontais localizados profundamente à escama frontal. Os seios frontais,
também conhecidos como seios paranasais, são cavidades revestidas por
mucosa que estão presentes em certos ossos do crânio, como será discutido
posteriormente.
Parietal
• O par de ossos parietais compõe a maior parte das regiões
laterais e do teto da cavidade craniana.
• Em suas superfícies internas, podem ser observadas várias
saliências e reentrâncias que acomodam os vasos sanguíneos
responsáveis por fornecer sangue à dura-máter, o tecido
conjuntivo que reveste superficialmente o cérebro (meninges).
Temporal
• Os ossos temporais são um par de ossos localizados na parte 
lateral e inferior do crânio humano. 
• A região petrosa do osso temporal contém a orelha interna, que é
responsável pela audição e pelo equilíbrio.
• Nessa área, encontramos estruturas como o labirinto ósseo, que abriga o vestíbulo,
o canal semicircular e a cóclea.
• Essas estruturas desempenham um papel importante na percepção do som e no
equilíbrio do corpo.
• A parte escamosa do osso temporal forma a maior parte da lateral do
crânio e está envolvida na proteção do cérebro.
• Ela também se conecta com outros ossos do crânio, como o osso parietal e o osso
occipital.
Temporal
• Meato acústico externo, onde o canal auditivo se conecta à orelha
externa.
• Canal carotídeo, por onde passa a artéria carótida interna.
• Canal jugular, por onde passam a veia jugular interna e alguns nervos
cranianos.
• Articulação temporomandibular (ATM), que pode sofrer deslocamentos
ou traumas.
• Processo mastoide possui uma forma cônica e apresenta uma textura
rugosa devido à presença de pequenas células de ar dentro do osso,
conectado à cavidade nasal através da tuba auditiva. Ponto de inserção
para o músculo esternocleidomastoideo, que é responsável por
movimentos de rotação e inclinação da cabeça.
Temporal
• Processo estilóide localizado na porção inferior chamada de apófise
estilóide. Essa estrutura é uma pequena proeminência óssea que se
projeta para baixo a partir da base do osso temporal. Serve como
ponto de inserção para os ligamentos estilohióideo e estiloglosso.
• Processo zigomático do osso temporal, se conecta ao processo
temporal do osso zigomático. Esses processos estão envolvidos na
formação da articulação temporomandibular e na estrutura da face. O
processo zigomático do osso temporal é uma proeminência óssea que
se estende medialmente a partir do osso temporal, formando uma
parte da parede lateral da cavidade orbital (órbita ocular). Ele se
articula com o processo temporal do osso zigomático, criando uma
junção conhecida como arco zigomático.
Occiptal
• Osso único que forma a parte posterior e inferior do crânio
humano. Ele está localizado na base do crânio, entre os ossos
parietais e temporais.
• Protuberância occipital externa (eminência occipital externa): É uma
proeminência óssea na superfície posterior do osso occipital. Pode ser
palpada como um pequeno "nódulo" na parte de trás da cabeça.
• Crânio posterior: O osso occipital forma a maior parte da região posterior
do crânio, proporcionando proteção para o cérebro.
• Côndilo occipital: São duas protuberâncias arredondadas localizadas nas
laterais do forame magno. Elas se articulam com a primeira vértebra
cervical (Atlas), permitindo a movimentação da cabeça.
Occiptal
• Inion ou Ínio: proeminência óssea encontrada na região posterior do osso
occipital, entre as duas linhas nucais superiores. Também é conhecido
como protuberância occipital externa inferior. Essa protuberância é
facilmente palpável na parte de trás da cabeça, um pouco acima da
nuca.
• Linha Nucal Superior: Também chamada de linha nucal externa, é uma
crista óssea que percorre horizontalmente a parte superior do osso
occipital, próximo à sua borda. Ela se estende lateralmente em direção
aos ossos parietais.
• Linha Nucal Inferior: Também conhecida como linha nucal interna, é uma
crista óssea que se estende horizontalmente abaixo da linha nucal
superior, ao longo da porção inferior do osso occipital. Ela também se
projeta lateralmente em direção aos ossos parietais.
Occiptal
• Forames do Occiptal
• Forame magno: É a maior abertura do osso occipital e está localizado na parte inferior.
Ele serve como a passagem para a medula espinhal, o tronco encefálico, as meninges e
os vasos sanguíneos que conectam o cérebro à medula espinhal.
• Forame condilar: Localizado nas laterais do osso occipital, próximo à base, são dois
forames condilares, um em cada lado. Eles são as articulações com os côndilos do osso
atlas (C1) e permitem a conexão entre o crânio e a coluna vertebral.
• Forame jugular: Está localizado na base lateral do osso occipital, próximo à junção com
o osso temporal. É uma abertura complexa formada pelo osso occipital, osso temporal e
osso esfenóide. O forame jugular permite a passagem das veias jugulares internas, o
nervo glossofaríngeo, o nervo vago, o nervo acessório e algumas estruturas meníngeas.
• Canal do Nervo Hipoglosso: Canais condilares são aberturas localizadas nas laterais do
osso occipital, próximas à junção com o osso temporal. Eles são responsáveis por
fornecer uma passagem para o nervo hipoglosso, que inerva os músculos da língua.
Esfenoide
• O esfenoide é um osso localizado na base do crânio, na região
central.
• É considerado um osso ímpar, par e central, e possui uma forma
complexa, assemelhando-se a uma borboleta ou uma chave
inglesa.
• Se articula anteriormente com os ossos frontal e etmoide,
lateralmente com os temporais e posteriormente com o occipital.
• O esfenoide repousa posterior e discretamente acima da cavidade
nasal e forma parte do assoalho, das paredes laterais e da parede
posterior da órbita
Esfenoide
• Sela truca é uma estrutura óssea em forma de sela na superfície
superior do corpo do esfenoide.
• A parte anterior da sela turca, que forma o corno da sela, é uma elevação
chamada de tubérculo da sela.
• O assento da sela é uma depressão, a fossa hipofisial, a qual contém a glândula
hipófise.
• A parte posterior da sela turca é outra elevação chamada de dorso da sela.
• Asas maiores do esfenoide se projetam lateralmente a partir do corpo e
formam o assoalho anterolateral do crânio
• Asas menores formam uma crista de osso anterior e superior às asas
maiores. Elas formam parte do assoalhodo crânio e a parte posterior
da órbita.
Esfenoide
• Fissura orbital superior, fenda triangular localizada lateralmente ao
corpo, entre as asas maiores e menores. Essa fissura também pode
ser observada na vista anterior da órbita Vasos sanguíneos e nervos
cranianos passam por essa fissura.
• Processos pterigoides se projetam inferiormente a partir dos pontos
onde o corpo e as asas maiores do esfenoide se unem; eles formam a
região lateral posterior da cavidade nasal. Alguns dos músculos que
movimentam a mandíbula se inserem nos processos pterigoides
• Seio esfenoidal, é um dos seios paranasais, que são cavidades cheias
de ar encontradas nos ossos do crânio, próximas ao nariz e aos seios
faciais. Está localizado na parte central do osso esfenoide, atrás da
cavidade nasal e abaixo da sela túrcica. É composto por duas
cavidades simétricas, uma em cada lado do osso.
Esfenoide
• Forames do Esfenoide
• Forame redondo: Também conhecido como forame redondo maior, está
localizado na asa maior do osso esfenoide. É a abertura pela qual passa o nervo
maxilar, uma ramificação do nervo trigêmeo (V par craniano).
• Forame oval: Localizado próximo ao forame redondo, é a abertura por onde
passa o nervo mandibular, também uma ramificação do nervo trigêmeo.
• Forame espinhoso: Localizado na face superior do corpo do osso esfenoide, é
um pequeno forame por onde passa a artéria meníngea média, uma artéria
importante do cérebro.
• Forame lacerado: Localizado na parte posterior do osso esfenoide, é uma
abertura complexa que permite a passagem de várias estruturas, incluindo o
nervo trigêmeo, o nervo abducente, o nervo petroso maior e algumas veias.
• Canal óptico: Embora não seja um forame propriamente dito, o canal óptico é
uma passagem no osso esfenoide que permite a passagem do nervo óptico e da
artéria oftálmica, que são responsáveis pela visão.
Etmoide
• Osso delicado, de aparência esponjosa, localizado na parte anterior do
assoalho do crânio, medialmente às órbitas.
• Situa-se anteriormente ao esfenoide e posteriormente aos ossos
nasais.
• O etmoide forma:
• Parte da porção anterior do assoalho craniano;
• Parede medial das órbitas;
• A parte superior do septo nasal, que consiste em:
• Divisão que separa a cavidade nasal em lados direito e esquerdo;
• A maior parte das paredes laterais superiores da cavidade nasal.
• O etmoide constitui uma grande extensão da cavidade nasal, sendo
sua principal estrutura superior de suporte.
Etmoide
• Lâmina cribriforme localizada na porção superior do osso etmoide,
entre as órbitas oculares. Ela possui uma forma delgada e perfurada,
com pequenos forames.
• Forames olfatórios: São pequenas aberturas localizadas na crista etmoidal,
permitindo a passagem dos axônios dos neurônios olfatórios, que são
responsáveis pela percepção do olfato.
• Crista etmoidal é uma projeção óssea localizada na parte mediana e
superior do osso etmoide, situado entre as órbitas oculares e acima do
nariz. Essa crista se estende ao longo da porção superior do osso
etmoide e divide a cavidade nasal em duas metades. É um ponto de
fixação para a foice do cérebro, a qual consiste na membrana que
separa os dois lados do encéfalo.
Etmoide
• Massas laterais do etmoide compõem a maior parte da parede
entre a cavidade nasal e as órbitas. Elas contêm 3 a 18 espaços
chamados de células etmoidais.
• Células etmoidais, juntas, formam os seios etmoidais.
• As massas laterais possuem duas projeções delgadas em forma de
espiral laterais ao septo nasal, denominadas de concha nasal superior e
concha nasal média.
Vômer
• O vômer é um osso aproximadamente triangular no assoalho da
cavidade nasal que se articula superiormente com a lâmina
perpendicular do etmoide e com o esfenoide e inferiormente com
ambas as maxilas e palatinos ao longo da linha média (ver
• O vômer forma a porção inferior do septo nasal ósseo, uma
divisória que separa a cavidade nasal em lados direito e
esquerdo.
Nasal
• O par de ossos nasais consiste em pequenos ossos achatados
com forma retangular que formam a ponte do nariz.
• Esses pequenos ossos protegem a entrada superior da cavidade
nasal e oferecem ponto de fixação para um par de finos músculos
de expressão facial.
• Para aqueles que usam óculos, esses ossos formam o local de
repouso do aparato.
• A principal porção estrutural do nariz consiste em cartilagem.
Lacrimal
• O par de ossos lacrimais é fino e lembra grosseiramente uma
unha em tamanho e forma.
• Esses ossos, os menores ossos do rosto, são posteriores e
laterais aos ossos nasais e formam uma parte da parede medial
de cada órbita.
• Cada osso lacrimal contém uma fossa lacrimal, que consiste em
um túnel vertical formado com a maxila que acolhe o saco
lacrimal, uma estrutura que acumula lágrimas e as conduz à
cavidade nasal
Palatino
• Os dois palatinos em formato de L formam a parte posterior do
palato duro, parte do assoalho e da parede lateral da cavidade
nasal e uma pequena porção do assoalho da órbita.
• A porção posterior do palato duro é composta pelas lâminas
horizontais dos palatinos
Conchas nasais inferiores
• As duas conchas nasais inferiores, localizadas abaixo das
conchas nasais médias do etmoide, são ossos individuais e não
parte integrante do etmoide.
• Ossos com formato espiral compõem uma parte da parede lateral
inferior da cavidade nasal e se projetam na cavidade nasal.
• Todos os três pares de conchas nasais (superior, média e inferior)
aumentam a área de superfície da cavidade nasal e ajudam a turbilhonar
e filtrar o ar antes que passe para os pulmões. Entretanto, apenas as
conchas nasais superiores do etmoide estão envolvidas no olfato.
Maxila
• O par de maxilas se une para formar o maxilar. As maxilas se
articulam com todos os ossos da face, exceto a mandíbula.
• As maxilas formam parte dos assoalhos das órbitas, parte das
paredes laterais e do assoalho da cavidade nasal e a maior parte
do palato duro.
• O palato duro é o teto ósseo da boca e é formado pelos
processos palatinos das maxilas e lâminas horizontais dos
palatinos. O palato duro separa a cavidade nasal da cavidade
oral.
Maxila
• Seio maxilar desemboca na cavidade nasal, é o maior dos seios
paransais.
• Processo alveolar da maxila é um arco que contém os alvéolos para os
dentes maxilares (superiores).
• Processo palatino é uma projeção horizontal da maxila que forma os
3/4 anteriores do palato duro.
• A união e a fusão dos ossos maxilares normalmente se completa antes do
nascimento. Se essa fusão falhar, observamos uma condição denominada fenda
palatina.
• Forame infraorbital uma abertura na maxila inferior à órbita, possibilita
a passagem dos vasos sanguíneos infraorbitais e de um nervo
infraorbital, ramo da divisão maxilar do nervo trigêmeo (V).
Maxila
• Forame incisivo, imediatamente posterior aos dentes incisivos. Por ele passam
ramos dos grandes vasos sanguíneos palatinos e o nervo nasopalatino.
• Fissura orbital inferior é uma estrutura associada à maxila e ao esfenoide, localizada
entre a asa maior do esfenoide e a maxilaT em uma forma alongada e estreita e
serve como um importante ponto de passagem para várias estruturas, incluindo
vasos sanguíneos, nervos e músculos relacionados ao movimento dos olhos.
Algumas das estruturas que passam pela fissura orbital superior incluem:
• Nervo oculomotor (nervo craniano III): É responsável pelo movimento de vários músculos que
controlam o movimento dos olhos, incluindo o músculo elevador da pálpebra superior.
• Nervo troclear (nervo craniano IV): É responsável pelo movimento do músculo oblíquo
superior do olho.
• Nervo oftálmico (um dos ramos do nervo trigêmeo - V1): É responsável pela sensação na
região da testa, parte superior do nariz e olhos.
• Nervo abducente (nervo craniano VI): É responsável pelo movimento do músculo reto lateral
do olho.
Zigomático
• Os dois zigomáticos, comumente chamados de malares,3 formam
as proeminências laterais da face e parte da parede lateral e do
assoalho de cadaórbita. Eles se articulam com os ossos frontal,
maxila, esfenoide e temporal.
• Processo temporal do zigomático se projeta posteriormente e se articula
com o processo zigomático do temporal para formar o arco zigomático.
• Forame zigomático-temporal é uma abertura localizada na porção lateral
do osso zigomático. Essa abertura permite a passagem do nervo
zigomático-temporal, um ramo do nervo trigêmeo (V2), que é responsável
pela inervação sensorial da região temporal da pele e do couro cabeludo.
Mandíbula
• A mandíbula é o maior e mais forte osso da face, além de ser o único
osso móvel do crânio.
• Na vista lateral, é possível perceber que a mandíbula consiste em uma
porção horizontal curva, o corpo, e duas porções perpendiculares, os
ramos.
• Ângulo da mandíbula é a área onde cada ramo encontra o corpo.
• Processo condilar localizado na região posterior do ramo, se articula com a
fossa mandibular e com o tubérculo articular do temporal para formar a
articulação temporomandibular (ATM).
• Processo coronoide, localizado na região anterior do ramo, onde se insere o
músculo temporal.
• Incisura da mandíbula, depressão entre os processos condilar e coronoide é.
Mandíbula
• Processo alveolar é o arco que contém os alvéolos para os dentes
mandibulares (inferiores).
• Forame mentual é aproximadamente inferior ao segundo dente prémolar.
Especificamente, o nervo mentoniano, um ramo do nervo alveolar inferior
(que é um ramo do nervo trigêmeo), emerge do forame mentual e fornece
inervação sensitiva para a pele do queixo, lábio inferior e gengivas
inferiores. É perto desse forame que os dentistas alcançam o nervo
mentual quando injetam anestésicos
• Forame mandibular na superfície medial de cada ramo, outro local muitas
vezes usado por dentistas para injetar anestésicos. O forame mandibular
é a entrada do canal mandibular, que corre obliquamente no ramo e em
direção anterior no corpo. Por esse canal passam os nervos alveolares
inferiores e os vasos sanguíneos, que são distribuídos para os dentes
mandibulares.
Osso Hioide
• O hioide é um componente único do esqueleto axial porque não
se articula com nenhum outro osso. Em lugar disso, fica suspenso
dos processos estiloides dos temporais por ligamentos e
músculos.
• Localizado na região anterior do pescoço entre a mandíbula e a
laringe.
• O hioide suporta a língua, fixa alguns músculos da língua e para
músculos do pescoço e da faringe.
Osso Hioide
• Cornos maiores e cornos menores os músculos e ligamentos se
fixam ao corpo e a esses dois pares de projeções.
• Muitas vezes, nos casos de estrangulamento, o hioide e as
cartilagens da laringe e da traqueia sofrem fraturas. Por isso são
cuidadosamente examinados na necropsia quando se suspeita de
estrangulamento como causa da morte.
Coluna 
vertebral
• A coluna vertebral é uma série
de ossos chamados vértebras,
que se estendem da base do
crânio até a região lombar.
• Ela fornece suporte estrutural
ao corpo, protege a medula
espinhal e permite movimentos
flexíveis.
• A coluna vertebral é dividida
em cinco regiões: cervical,
torácica, lombar, sacral e
coccígea.
Organização da Coluna Vertebral
• O número total de vértebras durante o desenvolvimento inicial é de 33.
Conforme a criança vai crescendo, várias vértebras nas regiões sacral
e coccígea se fundem.
• Em consequência disso, a coluna vertebral adulta normalmente possui
26 vértebras, distribuídas da seguinte maneira:
• 7 vértebras cervicais na região do pescoço
• 12 vértebras torácicas posteriores à cavidade torácica
• 5 vértebras lombares que sustentam a parte inferior da coluna
• 1 sacro que consiste em 5 vértebras sacrais fundidas
• 1 cóccix que, em geral, é composto por 4 vértebras coccígeas fundidas.
• As vértebras cervicais, torácicas e lombares são móveis, mas as
sacrais e o coccígeas, não.
Curvatura da Coluna Vertebral
• Quando observada em vista anterior, a coluna vertebral adulta
normal parece reta. No entanto, quando analisada em perfil, ela
revela quatro curvaturas chamadas de curvaturas normais
• Em relação à parte ventral do corpo:
• as curvaturas cervical e lombar são convexas;
• as curvaturas torácica e sacral são côncavas.
• As curvaturas da coluna vertebral aumentam sua resistência,
auxiliam a manutenção do equilíbrio na posição ereta, absorvem
choques durante a caminhada e ajudam a proteger as vértebras
de fratura.
Curvatura da Coluna Vertebral
• Várias condições podem exagerar as curvaturas normais da
coluna vertebral, ou a coluna pode adquirir uma inclinação lateral,
resultando em curvaturas anormais da coluna vertebral.
• Três curvaturas anormais são mais comuns:
• Cifose
• Lordose
• Escoliose
Disco Intervertebral
• Os discos intervertebrais são encontrados entre os corpos de
vértebras adjacentes, desde a segunda vértebra cervical até o
sacro e constituem cerca de 25% da altura da coluna vertebral.
Cada disco apresenta um anel fibroso externo composto de
fibrocartilagem chamado de anel fibroso e uma substância interna
macia e altamente elástica chamada de núcleo pulposo.
Corpo Vertebral
• O corpo vertebral, a espessa porção anterior em forma de disco,
é a parte que sustenta o peso da vértebra.
• Suas faces superior e inferior são rugosas para a fixação dos
discos intervertebrais cartilaginosos.
• As faces anterior e lateral contêm os forames nutrícios, aberturas
para os vasos sanguíneos que fornecem nutrientes e oxigênio e
removem dióxido de carbono do tecido ósseo.
Arco vertebral
• Dois processos curtos e espessos, os pedículos, se projetam
posteriormente a partir do corpo vertebral e, em seguida, se
unem às lâminas planas para formar o arco vertebral.
• O arco vertebral se estende para trás a partir do corpo da
vértebra; juntos, o corpo vertebral e o arco vertebral circundam a
medula espinal, formando o forame vertebral.
Processos
• Sete processos têm origem no arco vertebral
• Processos Transversos originam-se no local onde a lâmina e o pedículo se unem e se
estende lateralmente a cada lado.
• Processo espinhoso se projeta para trás a partir da junção das lâminas.
• Esses três processos servem de pontos de inserção muscular.
• Os quatro processos restantes formam articulações com outras vértebras
superiores ou inferiores.
• Processos articulares superiores de uma vértebra se articulam com os dois processos
articulares inferiores da vértebra imediatamente superior ela.
• Processos articulares inferiores da vértebra se articulam com os dois processos articulares
superiores da vértebra logo abaixo dela.
• As superfícies articulares dos processos articulares, chamadas de faces articulares,
são cobertas por cartilagem hialina.
• As articulações formadas entre os corpos vertebrais e entre as faces articulares de
vértebras sucessivas são chamadas de articulações intervertebrais.
Atlas
• Primeira vértebra cervical (C1), localizada na região superior da coluna vertebral,
diretamente abaixo do crânio. Ela recebe esse nome em referência ao titã Atlas da
mitologia grega, que carregava o mundo em seus ombros.
• A vértebra Atlas é única em sua estrutura, diferindo das outras vértebras cervicais e
das vértebras restantes da coluna vertebral. Ela é especialmente adaptada para
suportar o peso da cabeça e permitir o movimento adequado do pescoço.
• Ausência do corpo vertebral: A vértebra Atlas não possui um corpo vertebral como nas
outras vértebras. Em vez disso, ela consiste principalmente em um arco ósseo anterior e
posterior.
• Massas laterais: A vértebra Atlas possui duas massas laterais, uma de cada lado, que se
projetam lateralmente e servem como pontos de articulação para a segunda vértebra
cervical, chamada de Axis (C2).
• Arco anterior e posterior: O arco anterior é uma estrutura curva que se estende
anteriormente a partir das massas laterais, enquanto o arco posterior se estende
posteriormente a partir das massas laterais.
• Processo espinhoso reduzido: A vértebra Atlas tem um processo espinhoso curto e projetado
para cima, que pode ser sentidocomo uma projeção óssea na parte posterior do pescoço.
Axis
• Segunda vértebra cervical (C2), localizada logo abaixo da vértebra Atlas na coluna vertebral.
A vértebra Axis recebe esse nome devido à sua função especializada de permitir o
movimento de rotação da cabeça.
• A vértebra Axis possui algumas características distintivas, incluindo:
• Processo odontoide (dente do axis): Esta é a característica mais proeminente da vértebra Axis. O
processo odontoide é uma projeção óssea que se estende superiormente a partir do corpo vertebral da
vértebra. Ele se assemelha a um "dente" e se encaixa na abertura da vértebra Atlas, formando uma
articulação chamada articulação atlantoaxial.
• Massas laterais: Assim como a vértebra Atlas, a vértebra Axis possui massas laterais que se projetam
lateralmente e fornecem pontos de articulação com a vértebra Atlas.
• Processos articulares superiores e inferiores: A vértebra Axis possui processos articulares superiores e
inferiores que se articulam com as massas laterais da vértebra Atlas, permitindo o movimento de
rotação da cabeça.
• Processo espinhoso: A vértebra Axis tem um processo espinhoso proeminente que se estende
posteriormente a partir do arco vertebral, semelhante a outras vértebras cervicais.
• A articulação atlantoaxial formada entre a vértebra Atlas e a vértebra Axis permite uma
rotação significativa da cabeça. A presença do processo odontoide da vértebra Axis é
fundamental para estabilizar essa articulação e permitir o movimento adequado.
Vértebras Cervicais
• Os corpos das vértebras cervicais (C I a C VII) são menores que os
das outras vértebras, exceto aquelas que formam o cóccix. Seus arcos
vertebrais, no entanto, são maiores.
• Todas as vértebras cervicais apresentam três forames: um forame
vertebral e dois forames transversos.
• Os forames vertebrais das vértebras cervicais são os mais largos da coluna
espinal porque alojam a intumescência cervical da medula espinal.
• Cada processo transverso cervical contém um forame transversário, através do
qual passam a artéria vertebral e sua veia acompanhante, além de fibras
nervosas.
• Os processos espinhosos de C II a C VI são muitas vezes bífidos, se
ramificam em duas projeções pequenas nas extremidades.
Vértebras Cervicais
• A terceira, a quarta, a quinta e a sexta vértebras cervicais (C III a
C VI), representadas pela vértebra da correspondem ao padrão
estrutural de uma vértebra cervical típica previamente descrita.
• A sétima vértebra cervical (C VII), chamada de vértebra
proeminente, é um tanto diferente, revelando um processo
espinhoso grande e não bífido que pode ser percebido e palpado
na base do pescoço, mas, sob outros aspectos, é típica.
Vértebras Torácicas
• As vértebras torácicas (T I a T XII; Figura 7.19) são consideravelmente
maiores e mais fortes que as vértebras cervicais.
• Além disso, os processos espinhosos de T I a T X são longos,
achatados lateralmente e direcionados para baixo. Em contraste, os
processos espinhosos de T XI e T XII são mais curtos, mais largos e
direcionados mais posteriormente.
• Comparadas às vértebras cervicais, as vértebras torácicas também
apresentam processos transversos mais longos e maiores. As
vértebras torácicas são identificadas com facilidade por suas fóveas
costais, que são superfícies que se articulam com as costelas.
Vértebras Torácicas
• Com exceção de T XI e T XII, os processos transversos das
vértebras torácicas possuem fóveas costais que se articulam com
os tubérculos das costelas.
• Além disso, os corpos vertebrais das vértebras torácicas
apresentam superfícies articulares que formam articulações com
as cabeças das costelas.
• As superfícies articulares nos corpos vertebrais são chamadas de
fóveas costais. Uma fóvea é formada quando a cabeça de uma
costela se articula com o corpo de uma vértebra.
Vértebras Torácicas
• Uma hemifóvea é formada quando a cabeça de uma costela se articula
com dois corpos vertebrais adjacentes.
• Cada lado do corpo vertebral de TI há uma fóvea superior para a
primeira costela e uma hemifóvea inferior para a segunda costela.
• Em cada lado do corpo vertebral de T II a T VIII, há uma hemifóvea
superior e uma inferior, já que a segunda a nona costelas se articulam
com duas vértebras.
• TX, TXI e TXII apresentam uma fóvea em cada lado do corpo vertebral
para as costelas X, XI e XII.
• Essas articulações entre as vértebras torácicas e as costelas,
chamadas de articulações costovertebrais
• Os movimentos da região torácica são limitados pela fixação das
costelas ao esterno.
Vértebras Lombares
• As vértebras lombares (LI a LV) são os maiores e mais resistentes
ossos não fundidos da coluna vertebral porque a quantidade de
peso corporal sustentada pelas vértebras aumenta em direção à
extremidade inferior da coluna vertebral.
• Suas várias projeções são curtas e espessas.
• Os processos articulares superiores se dirigem medial e não
superiormente.
• Os processos articulares inferiores se direcionam lateral e não
inferiormente.
• Os processos espinhosos têm forma quadrilátera, são espessos e largos
e se projetam quase em linha reta posteriormente e são bem adaptados
para a fixação dos grandes músculos vertebrais.
Sacro
• O sacro é um osso triangular formado pela união de cinco
vértebras sacrais (S I a S V).
• As vértebras sacrais começam a se fundir nos indivíduos entre os
16 e 18 anos de idade, um processo que normalmente se
completa aos 30 anos.
• Posicionado na porção posterior da cavidade pélvica,
medialmente aos dois ossos do quadril, o sacro oferece forte
sustentação para o cíngulo dos membros inferiores.
• O sacro feminino é mais curto, mais largo e mais curvo entre S II e
S III do que o sacro masculino.
Sacro
• A face pélvica do sacro, anterior e côncava, fica de frente para a cavidade pélvica; é
lisa e contém quatro linhas transversas (cristas) que marcam a fusão dos corpos
vertebrais do sacro. Ao final dessas linhas, há quatro pares de forames sacrais
anteriores.
• A porção lateral da face superior do sacro revela uma superfície lisa chamada de
asa do sacro, formada pelos processos transversos fundidos da primeira vértebra
sacral (S I).
• A face dorsal do sacro, posterior e convexa, contém uma crista sacral mediana, que
consiste nos processos espinhosos fundidos das vértebras sacrais superiores; uma
crista sacral lateral, que consiste nos processos transversos fundidos das vértebras
sacrais.
• Existem ainda quatro pares de forames sacrais posteriores. Esses forames se
conectam com os forames sacrais anteriores para oferecer passagem a nervos e
vasos sanguíneos.
• O canal sacral é uma continuação do canal vertebral.
Sacro
• As lâminas da quinta vértebra sacral e, às vezes, da quarta não se encontram, deixando uma abertura
inferior para o canal vertebral chamada de hiato sacral. Nos dois lados do hiato sacral, há um corno
sacral, que consiste no processo articular inferior da quinta vértebra sacral, conectado ao cóccix por
ligamentos.
• A parte inferior estreita do sacro é conhecida como ápice.
• A porção superior larga do sacro é chamada de base.
• A margem que se projeta anteriormente da base, chamada de promontório sacral, é um dos pontos
usados para a pelvimetria.
• Nas duas faces laterais, o sacro apresenta uma superfície similar a uma orelha, a face auricular, que se
articula com o ílio de cada osso do quadril para formar a articulação sacroilíaca.
• Posteriormente à face auricular, há uma superfície rugosa, a tuberosidade sacral, contendo
depressões para a fixação de ligamentos. A tuberosidade sacral se une ao osso do quadril para
formar a articulação sacroilíacas.
• Os processos articulares superiores do sacro se articulam com os processos articulares inferiores da
quinta vértebra lombar e a base do sacro se articula com o corpo da quinta vértebra lombar (L V) para
formar a articulação lombossacral
Cóccix
• O cóccix, assim como o sacro, tem formato triangular. Normalmente,
ele é formado pela fusão de quatro vértebras coccígeas,Co I a Co IV.
• As vértebras coccígeas se fundem um pouco depois das vértebras
sacrais, entre os 20 e 30 anos de idade.
• A face dorsal do corpo do cóccix contém dois cornos coccígeos longos
conectados aos cornos sacrais por ligamentos.
• Os cornos coccígeos são os pedículos e os processos articulares
superiores da primeira vértebra coccígea. Encontram-se nas faces
laterais do cóccix, formados por uma série de processos transversos; o
primeiro par é o maior.
• O cóccix se articula superiormente com o ápice do sacro. Nas
mulheres, o cóccix aponta para baixo para possibilitar a passagem do
feto durante o parto; nos homens, aponta em sentido anterior.
Ossos do 
Torax
• Costelas:
• As costelas são ossos curvos que se
conectam à coluna vertebral na parte
posterior.
• Elas envolvem a cavidade torácica e protegem
os órgãos internos, como os pulmões e o
coração.
• Existem 12 pares de costelas, sendo as
primeiras sete pares chamadas de costelas
verdadeiras, as três pares seguintes são
chamadas de costelas falsas e as duas últimas
pares são chamadas de costelas flutuantes.
• Esterno:
• O esterno é um osso plano localizado na parte
frontal do peito.
• Ele está localizado no meio da caixa torácica e
se conecta às costelas através das cartilagens
costais.
• O esterno desempenha um papel importante
na proteção dos órgãos internos, como o
coração.
Esterno
• O esterno é um osso plano e estreito, localizado no centro da
parede torácica anterior, medindo cerca de 15 cm de
comprimento.
• Consiste em 3 partes:
• O manúbrio na parte superior;
• O corpo na parte medial, e maior delas;
• O processo xifoide na parte inferior, a menor delas;
• Os segmentos do esterno tipicamente se fundem até os 25 anos
de idade e os pontos de fusão são marcados por cristas
transversas.
Esterno
• A junção do manúbrio e do corpo forma o ângulo esternal. O manúbrio
apresenta uma depressão em sua superfície superior, a incisura jugular.
• Lateralmente à incisura jugular, observamos as incisuras claviculares, que se
articulam com as extremidades mediais das clavículas para formar as
articulações esternoclaviculares.
• O manúbrio também se articula com as cartilagens costais da primeira e da
segunda costelas.
• O corpo do esterno se articula de maneira direta ou indireta com as
cartilagens costais da 2ª à 10ª costela.
• O processo xifoide é composto de cartilagem hialina durante a infância e não
se ossifica completamente antes dos 40 anos de idade. Nenhuma costela se
prende a ele, no entanto oferece inserção para alguns músculos abdominais.
Costelas
• As costelas são ossos alongados e curvos encontrados na parede
torácica do corpo humano.
• Existem 12 pares de costelas no corpo humano.
• Os sete primeiros pares são chamados de costelas verdadeiras, pois
estão diretamente conectados ao esterno por meio de suas próprias
cartilagens costais.
• Os três pares seguintes são conhecidos como costelas falsas, pois suas
cartilagens costais se conectam indiretamente ao esterno.
• Os dois pares são chamados de costelas flutuantes, pois suas
extremidades não se conectam ao esterno.
Costelas
• Eixo curvo: As costelas têm uma curvatura natural que segue a forma
do tórax. Elas são curvadas para frente e para baixo, formando uma
cúpula torácica.
• Cabeça da costela: A cabeça da costela é a parte da costela que se
articula com as vértebras torácicas. Ela tem uma superfície articular
que se conecta a duas vértebras adjacentes.
• Colo da costela: O colo é uma parte estreitada localizada entre a
cabeça e o corpo da costela.
• Tubérculo da costela: O tubérculo é uma protuberância óssea presente
na costela, próximo ao colo. Ele serve como um ponto de fixação para
ligamentos e músculos.
Costelas
• Ângulo da costela: O ângulo é a curvatura mais pronunciada da
costela. Ele está localizado na transição entre a parte anterior e a
parte inferior da costela.
• Corpo da costela: O corpo da costela é a parte principal e mais
longa da costela. Ele se estende anteriormente e lateralmente a
partir da cabeça e do colo.
• Cartilagem costal: As costelas são conectadas ao esterno por
meio de cartilagens costais, que são estruturas flexíveis que
permitem uma certa quantidade de movimento durante a
respiração.
	Slide 1: Anatomia e Fisiologia I
	Slide 2: Anatomia
	Slide 3: Fisiologia
	Slide 4
	Slide 5
	Slide 6: Níveis Organizacionais do Organismo
	Slide 7: Processos Vitais Básicos: Metabolismo
	Slide 8: Processos Vitais Básicos: Responsividade
	Slide 9: Processos Vitais Básicos: Movimento
	Slide 10: Processos Vitais Básicos: Crescimento
	Slide 11: Processos Vitais Básicos: Reprodução
	Slide 12: Processos Vitais Básicos: Diferenciação
	Slide 13: Anomalia
	Slide 14: Existem diferentes tipos de anomalias anatômicas, incluindo:
	Slide 15
	Slide 16: Posição Anatômica
	Slide 17
	Slide 18: Planos Anatômicos
	Slide 19: Plano sagital mediano
	Slide 20
	Slide 21: Plano frontal ou coronal
	Slide 22
	Slide 23: Plano transversal ou horizontal
	Slide 24
	Slide 25: Termos Anatômicos
	Slide 26: Termos Anatômicos
	Slide 27
	Slide 28
	Slide 29: Eixos Imaginários
	Slide 30: Eixos Imaginários
	Slide 31: Eixos Imaginários
	Slide 32: Aferente e Eferente
	Slide 33: Divisão do Corpo
	Slide 34
	Slide 35: Cavidades do Corpo
	Slide 36
	Slide 37: Homeostasia
	Slide 38: Feedback Negativo
	Slide 39: Sistema Ósseo
	Slide 40: Anatomia e Fisiologia do Sistema Ósseo
	Slide 41: Estrutura Óssea
	Slide 42: Estrutura Óssea
	Slide 43: Estrutura Óssea
	Slide 44: Estrutura Óssea
	Slide 45: Citologia Osséa
	Slide 46: Citologia Óssea
	Slide 47: Histologia Óssea
	Slide 48: Histologia Óssea
	Slide 49: Fratura e Remodelação Óssea
	Slide 50: Fraturas mais comuns
	Slide 51: Fraturas mais comuns
	Slide 52: Fraturas mais comuns
	Slide 53: Fraturas mais comuns
	Slide 54: Fraturas mais comuns
	Slide 55: Fraturas mais comuns
	Slide 56: Tipos de Ossos
	Slide 57: Longos
	Slide 58: Plano, Chato ou Laminar
	Slide 59: Curtos
	Slide 60: Sesamoides
	Slide 61: Irregulares
	Slide 62: Acidentes Ósseos
	Slide 63: Acidentes Ósseos
	Slide 64
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	Slide 66
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	Slide 68
	Slide 69: Divisão do Esqueleto
	Slide 70: Esqueleto Axial
	Slide 71: Crânio
	Slide 72
	Slide 73
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	Slide 79: Temporal
	Slide 80: Temporal
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	Slide 83: Occiptal
	Slide 84: Occiptal
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	Slide 88
	Slide 89: Esfenoide
	Slide 90: Esfenoide
	Slide 91: Esfenoide
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	Slide 96: Etmoide
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	Slide 112
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	Slide 115: Maxila
	Slide 116: Maxila
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	Slide 120
	Slide 121: Mandíbula
	Slide 122: Mandíbula
	Slide 123
	Slide 124: Osso Hioide
	Slide 125: Osso Hioide
	Slide 126
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	Slide 128
	Slide 129: Organização da Coluna Vertebral
	Slide 130: Curvatura da Coluna Vertebral
	Slide 131: Curvatura da Coluna Vertebral
	Slide 132
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	Slide 134
	Slide 135
	Slide 136: Corpo Vertebral
	Slide 137: Arco vertebral
	Slide 138: Processos
	Slide 139
	Slide 140
	Slide 141: Atlas
	Slide 142
	Slide 143: Axis
	Slide 144
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	Slide 146: Vértebras Cervicais
	Slide 147
	Slide 148
	Slide 149: Vértebras Torácicas
	Slide 150: Vértebras Torácicas
	Slide 151: Vértebras Torácicas
	Slide 152
	Slide 153: Vértebras Lombares
	Slide 154
	Slide 155
	Slide 156: Sacro
	Slide 157: Sacro
	Slide 158: Sacro
	Slide 159
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	Slide 161
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	Slide 163: Esterno
	Slide 164
	Slide 165: Esterno
	Slide 166
	Slide 167: Costelas
	Slide 168
	Slide 169: Costelas
	Slide 170: Costelas
	Slide 171
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