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avaliação discursiva de lu

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A literatura médica sugere que a incidência de depressão maior em pacientes terminais varia de 25% a 77%. A depressão está associada a um sofrimento intenso e a uma causa de sofrimento intenso. No entanto, não é inevitável. É tratável em muitos casos, e o tratamento precoce é mais eficaz que o tratamento tardio.
Quando os pacientes percebem que estão em estado terminal ou gravemente doentes, muitas vezes desencadeia um processo de ansiedade de separação com a família e entes queridos. Isso perturba a vida do paciente e o humor da família, e eles começam a viver em uma expectativa terrivelmente dolorosa.
Outro aspecto são os delírios, as alucinações, a sensação de crise comportamental iminente, que assusta alguns pacientes, que chegam a pensar que estão enlouquecendo. Esse processo pode causar dor, sofrimento e sofrimento para os pacientes hospitalizados. Alguns pacientes temem a morte súbita, pensando que podem morrer à noite quando não há ninguém por perto; isso pode levar a muita ansiedade e insônia. A rejeição é comum entre pessoas com doenças terminais; muitas vezes elas se tornam solitárias e deprimidas porque não querem se conectar com familiares e amigos, acham que serão rejeitadas porque parecem fracas, cheiram mal por causa de sua doença e/ou Memórias negativas para familiares e amigos.
Durante a internação, o paciente passa por várias fases, sendo a primeira fase, negação e isolamento: o paciente não aceita sua doença ao receber a notícia. Na próxima fase da raiva, ele entra em contato com a realidade, ou seja, não nega mais a doença. A terceira fase, barganha, quando o paciente tenta negociar, é principalmente a sua morte. A maioria desses acordos foi feita com Deus. Após essas fases vem a fase depressiva, quando o paciente não consegue mais negar sua doença. Seu desafio e raiva foram substituídos por uma sensação de perda. Depois vem o estágio de aceitação, que é uma espécie de confirmação.
 A aceitação é uma fase mais calma, mas não representa felicidade, esse sentimento do paciente, é mais um sentimento de conformidade, um sentimento de alívio dos sentimentos que o atormentavam. Nesta fase, a dor parece ter diminuído e o tempo para o "descanso final" é iminente. Neste momento, é importante apoio aos familiares.
Em suma, entre a doença e a morte, a esperança é o único fator que persiste desde o início do diagnóstico. Mesmo entre aqueles pacientes resignados, ou mais realistas, há sempre a possibilidade de cura. Muitas vezes, é apenas um vislumbre de esperança que sustenta a vida na miséria.
Diante disso, pode-se levantar a hipótese de que o apoio, a compreensão e o preparo dos profissionais de saúde e familiares na fase terminal da doença são fundamentais para manejar habilmente o conflito e angústia do paciente, inerentes à situação. Pressupõe-se, que o apoio psicológico, aliado à interação adequada entre familiares e equipe de saúde, pode oferecer suporte para minimizar o sofrimento nos momentos finais do paciente.

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