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TEORIA DAS ESTRUTURAS I AULA 1 Profª Ana Carolina Virmond Portela Giovannetti 2 CONVERSA INICIAL Iniciaremos com a explicação das etapas de um projeto estrutural e a explicação da importância de nossos estudos sobre o tema. Depois, veremos como se comportam diferentes elementos estruturais e quais os principais esforços a eles associados. Na sequência, aprenderemos sobre as cargas que atuam em nossas estruturas. Depois, discutiremos sobre as formas de restrição, para impedir que nossas estruturas se movimentem, utilizando, para isso, apoios variados. Por fim, aprenderemos sobre as equações de equilíbrio e a classificação das nossas estruturas em relação a sua estaticidade. TEMA 1 – PRINCÍPIOS GERAIS As estruturas de uma construção possuem a função de suportar todo o carregamento atuante e redirecioná-lo ao solo. Essa tarefa deve ser realizada de forma segura, mantendo a forma da edificação, somente com pequenos deslocamentos e deformações. Como exemplo de estrutura presente na natureza, no nosso dia a dia, podemos citar o esqueleto, que serve de estrutura para o corpo humano. Figura 1 – Esqueleto humano Crédito: Croisy/Shutterstock. 3 Os principais elementos estruturais em uma edificação são as lajes, vigas e pilares. As lajes recebem toda a carga do pavimento (mobília, pessoas) e as transferem para as vigas, que, por sua vez, levam até os pilares (Figura 2), que os transferem de andar a andar até as fundações e, por fim, ao solo. Figura 2 – Cargas das vigas do telhado redistribuídas para os pilares, que seguem uma trajetória contínua para os andares inferiores Fonte: Onouye; Kane, 2015. 1.1 Análise de estruturas De acordo com Kassimali (2016), a análise estrutural tem função de prever o desempenho da estrutura. O autor apresenta um fluxograma das várias etapas de um projeto (Figura 3) composto pelas seguintes etapas: 1. Planejamento: definição da posição dos elementos, tipo de estrutura, materiais utilizados. 2. Projeto preliminar: pré-dimensionamento dos elementos com base na experiência e literatura. 3. Estimativa de cargas: cálculo do peso próprio, determinação de todas as cargas previstas para atuarem na estrutura. 4. Análise estrutural: utilizando as cargas obtidas, obtém-se os esforços internos e deslocamentos da estrutura. 5. Verificação da segurança e em serviço: com os resultados obtidos, verifica-se se a estrutura cumpre com os requisitos das normas de 4 segurança. Caso sejam atendidos, parte-se para os desenhos e especificações. 6. Projeto estrutural revisado: caso os requisitos não sejam atendidos, alteram-se as dimensões, retorna-se para a fase 3, continuando todo o processo até que a segurança seja atendida. Figura 3 – Fases de um projeto estrutural Fonte: Kassimali, 2016. 5 Este nosso estudo corresponde à quarta fase da realização de um projeto estrutural. Para essa análise, apesar de um edifício ser uma estrutura tridimensional, ele pode ser simplificado em estruturas bidimensionais, com cálculos muito menos complexos. 1.2 Modelo estrutural bidimensional A estrutura de um prédio residencial pequeno pode ser representada, em seu modelo em três dimensões, pela Figura 4. Figura 4 – Exemplo de estrutura real Crédito: Jefferson Schnaider. No entanto, de maneira simplificada, a mesma estrutura pode ser modelada como a Figura 5, na qual um conjunto de linhas representa as vigas e os pilares da estrutura. 6 Figura 5 – Modelo estrutural para pórtico espacial Fonte: Martha, 2017. Além disso, algumas vezes a análise tridimensional, mais complexa, não é necessária, por simplicidade do projeto ou por recursos indisponíveis devido ao alto custo dos programas de computador. Assim, os modelos podem ser simplificados em estruturas planas, conforme a Figura 6a, que representa o pórtico longitudinal e a Figura 6b que representa o modelo estrutural do pórtico transversal, ambos em relação aos cortes da estrutura ilustrada na Figura 4 (Martha, 2017). 7 Figura 6 – Pórticos planos Fonte: Martha, 2017. TEMA 2 – TIPOS DE ELEMENTOS E ESFORÇOS O planejamento da estrutura é uma das etapas mais fundamentais e importantes na concepção de um projeto estrutural. Todos os cálculos são baseados no tipo estrutural escolhido, seja o mais usual, composto de lajes, vigas e pilares, que podem compor pórticos, seja com a utilização de treliças, arcos, estruturas confeccionadas com cabos, entre outras. Cada um dos elementos que compõem esses sistemas estruturais, quando analisados como estruturas planas com cargas no mesmo plano, pode estar sujeito a quatro tipos de esforços: compressão, tração, momento fletor e cisalhamento. 2.1 Compressão O esforço de compressão atua perpendicularmente a seção transversal do elemento, com sentido para dentro da peça, “empurrando”, como visto na Figura 7. 8 Figura 7 – Compressão Fonte: Melconian, 2018. Os elementos mais comuns submetidos a compressão são os pilares e os arcos (Figura 8). Os pilares são elementos retos, lineares, muito frequentes em diversos tipos de estruturas. Figura 8 – Pilares e arcos Crédito: Blickwinkel2511/Shutterstock. Na Figura 9, é possível ver pilares de concreto armado, elementos verticais, servindo de apoio para vigas. 9 Figura 9 – Pilares que suportam vigas Crédito: Qinjin/Shutterstock. Já os arcos são estruturas curvas, utilizadas frequentemente em estruturas de telhados e pontes (Figura 10). Os arcos estão sujeitos, majoritariamente, a esforços de compressão. Figura 10 – Ponte em arco Crédito: Charlied123/Shutterstock. 10 2.2 Tração O esforço de tração atua perpendicularmente a seção transversal do elemento, com sentido para fora da peça, “puxando”, como visto na Figura 11. Figura 11 – Tração Fonte: Melconian, 2018. Um dos principais elementos sujeitos a tração são os cabos, que suportam, basicamente, somente esse tipo de esforço. São utilizados frequentemente em pontes (Figura 12). Figura 12 – Ponte sustentada por cabos tracionados Crédito: Leonard Zhukovsky/Shutterstock. 11 Unindo os esforços de tração e compressão em uma única estrutura, tem- se a treliça, feita de barras ligadas de maneira a transmitir somente esforços de tração e compressão. A Figura 13 ilustra um modelo de treliça utilizado em telhados. Figura 13 – Treliça Crédito: Ricardo De Paula Ferreira/Shutterstock. 2.3 Cisalhamento O esforço de cisalhamento é aquele que tende a cortar o elemento, assim como uma tesoura corta o papel. A força cortante atua tangencialmente à área de seção transversal (Figura 14). 12 Figura 14 – Força de cisalhamento Fonte: Melconian, 2018. Esse tipo de solicitação acontece frequentemente em ligações entre chapas parafusadas quando elas são tracionadas, conforme ilustrado na Figura 15, na qual a parte superior do parafuso tende a ir para a esquerda, enquanto a parte inferior tende para a direita. Figura 15 – Cisalhamento em ligações parafusadas Fonte: Garrison, 2018. 2.3 Flexão Os esforços de flexão tendem a flexionar os elementos. Os principais exemplos são as vigas e as lajes. As vigas são elementos lineares, compridos, 13 usualmente dispostos na horizontal e que recebem cargas na direção transversal ao seu eixo, apresentando flexão (Figura 16). Figura 16 – Flexão em vigas Crédito: Jefferson Schnaider. As lajes são elementos planos que também recebem cargas transversais. Na Figura 17, pode ser vista uma laje de concreto armado ainda não concretada. Figura 17 – Laje Crédito: Aisyaqilumaranas/Shutterstock. 14 TEMA 3 – CARGAS As estruturas precisam resistir às cargas atuantes na construção, por isso é muito importante a correta obtençãodesses valores. As cargas podem ser divididas de acordo com o seu tempo de duração em permanentes e acidentais. • Permanentes: cargas que atuam durante toda a vida da estrutura, como o peso próprio da estrutura. • Acidentais: cargas que podem variar, móveis, pessoas, máquinas etc. A Figura 18 ilustra algumas cargas permanentes (material da cobertura, piso, paredes e estrutura) e variáveis (neve, ocupantes, instalações e mobiliário). Figura 18 – Carga permanente e variável Crédito: Elis Dahlke. As cargas ainda podem ser classificadas em: carga pontual, carga uniformemente distribuída (CUD) e carga variável (Garrison, 2018). 15 A carga pontual é também chamada de carga concentrada, age em um único ponto na estrutura, como um pilar apoiando-se em uma viga. A Figura 19a ilustra essa situação, e a Figura 19b mostra como é feita a representação desta carga. Figura 19 – Carga pontual Fonte: Garrison, 2018. A carga uniformemente distribuída se distribui igualmente ao longo de um comprimento. Por exemplo, peso próprio de uma viga ou de uma parede. Sua representação está demostrada na Figura 20. Figura 20 – Carga uniformemente distribuída Fonte: Garrison , 2018. A carga uniformemente variável se distribui ao longo de um comprimento, porém, variando linearmente, como a carga do solo atuando em uma parede de contenção (Figura 21a), que pode ser representada como a Figura 21b. 16 Figura 21 – Carga uniformemente variável Fonte: Garrison, 2018. 3.1 Unidades O Sistema Internacional de Unidades (unidades do SI) adota como unidade básica para comprimento, massa e tempo, respectivamente o metro (m), o quilograma (kg) e o segundo (s). Além disso, o peso de um corpo é expresso em newtons (N). Essas grandezas podem ser representadas em valores múltiplos, representados na Tabela 1. Tabela 1 – Tabela de múltiplos PREFIXO SÍMBOLO POTÊNCIA MULTIPLICADOR DECA da 101 10,00 HECTO h 102 100,00 QUILO k 103 1000,00 MEGA M 106 1000000,00 GIGA G 109 1000000000,00 TERA T 1012 1000000000000,00 DECI d 10-1 0,10 CENTI c 10-2 0,01 17 MILI m 10-3 0,001 MICRO μ 10-6 0,000001 NANO n 10-9 0,000000001 PICO p 10-12 0,000000000001 Fonte: Giovannetti, 2022. Exemplo: 1 kN = 1.000 N 1 mm = 0,001 m; Usualmente, as normas apresentam o peso dos materiais, por unidade de área ou volume, que compõem uma obra, com esses valores calcula-se o peso da estrutura. 3.2 Exemplo do cálculo de cargas Exemplo retirado do livro Análise das estruturas, do autor Hibbeler (2013): A viga do piso da Figura [...] é usada para suportar a largura de 1,8 m de uma laje de concreto simples tendo uma espessura de 100 mm. A laje serve como uma porção do forro para o andar de baixo e, portanto, sua parte de baixo é revestida com gesso. Além disso, uma parede do bloco de concreto sólido leve de 2,4 metros de altura, 300 mm de espessura, está diretamente sobre a mesa superior da viga. Determine a carga sobre a viga medida por metro de comprimento da viga. Figura 22 – Carga atuando sobre viga Crédito: Elias Dahlke. 18 Dados: • Peso do concreto da laje = 0,015 kN/(m².mm) • Peso do forro = 0,25 kN/m² • Peso da parede de blocos = 16,5 kN/m³ Carga uniformemente distribuída devido à laje: [0,015 kN/(m².mm)]*(100 mm)*1,8 m = 2,7 kN/m Carga uniformemente distribuída devido ao forro de gesso: (0,25kN/m²)*(1,8 m) = 0,43 kN/m Carga uniformemente distribuída devido à parede de blocos: (16,5kN/m³)*(2,4 m)*(0,3 m) = 11,88 kN/m Carga Total = 2,7 + 0,43 + 11,88 = 15,01 kN/m TEMA 4 – APOIOS Um corpo rígido no espaço, sem restrições, possui seis possibilidades de movimento (graus de liberdade), em relação aos eixos cartesianos x, y e z (Figura 23). • Translação nos eixos x, y e z; • Rotação em torno dos eixos x, y e z. Estruturas planas possuem somente três graus de liberdade: • Translação nos eixos x e y; • Rotação em torno de z. 19 Figura 23 – Eixos cartesianos Crédito: Aiex Vector/Shutterstock. Por sua vez, a deslocabilidade está relacionada ao deslocamento de um nó que gera algum esforço interno na estrutura. 4.1 Apoios Apoios são os elementos responsáveis por deixar a estrutura estática, impedindo a movimentação dela. São três os principais tipos de apoio: • Apoio de primeiro gênero, apoio simples ou móvel; • Apoio de segundo gênero ou fixo; • Apoio de terceiro gênero ou engaste. O apoio de primeiro gênero impede somente um deslocamento. Para isso, surge uma reação (força) perpendicular ao plano do apoio. Sua representação simbólica está na Figura 24. 20 Figura 24 – Apoio simples ou móvel Fonte: Melconian, 2018. O apoio de segundo gênero ou fixo, impede duas movimentações, uma perpendicular e outra paralela ao plano. Desta maneira, surgem duas reações, nas mesmas direções. Sua representação está ilustrada na Figura 25. Figura 25 – Apoio fixo Fonte: Melconian, 2018. Já o apoio de terceiro gênero impede os dois tipos de deslocamento (paralelo e perpendicular ao plano), além da rotação. A forma de representação desse apoio está na Figura 26. Figura 26 – Engaste Fonte: Melconian, 2018. 21 Para melhor compreender a diferença desses apoios, exemplos práticos podem ser visualizados a seguir. Na Figura 27, do lado esquerdo, o apoio é feito por meio de um pino, que impede o deslocamento horizontal e vertical, porém, permite a rotação. Já no apoio da direita, a viga está simplesmente apoiada sobre a almofada de borracha sintética, portanto, o deslocamento vertical está impedido, mas o horizontal e a rotação são permitidos. Figura 27 – Apoio fixo e móvel Crédito: Jefferson Schnaider. Na Figura 28, está representado um apoio fixo utilizado em estruturas metálicas. Esse apoio também é realizado pela utilização de um pino, que impede os deslocamentos horizontais e verticais, porém não impede a rotação. 22 Figura 28 – Apoio fixo em estrutura metálica Crédito: Zhengzaishuru/Shutterstock. A Figura 29 apresenta uma viga em balanço de concreto armado, cuja armadura entra profundamente na parede de concreto armado, impedindo os três graus de liberdade, portanta, a viga não pode se deslocar de modo vertical ou horizontal, nem pode rotacionar. Figura 29 – Viga engastada Crédito: Elias Dahlke. 23 Semelhante ao caso anterior, o pilar metálico da Figura 30 encontra-se engastado na fundação, por meio de ancoragem e placas de reforço que impedem a sua rotação e translação vertical e horizontal. Figura 30 – Pilar engastado Crédito: Wasteresley Lima. TEMA 5 – EQUILÍBRIO DAS ESTRUTURAS Uma estrutura em equilíbrio é aquela que permanece parada, em repouso, mantendo o seu formato, mesmo submetida a forças e momentos solicitantes. Para que uma estrutura esteja em equilíbrio, suas partes também devem estar em equilíbrio. Um corpo estará em equilíbrio se a somatória das forças e dos momentos atuando sobre eles for nula. Para que esse requisito seja cumprido, uma estrutura plana deve atender as equações a seguir: Somatória das forças na direção x deve ser zero, assim como a somatória das forças na direção y e dos momentos na direção z. Essas equações são conhecidas como equações de equilíbrio. 24 Um exemplo de estrutura em equilíbrio seria um nadador saltando de um trampolim e o empurra para baixo. Desta forma, o engaste do trampolim reage com uma força de igual intensidade para cima e com um momento fletor, como mostrado na Figura 31. Figura 31 – Equilíbrio do trampolim Crédito: Flávio Oliveira. Quanto à estaticidade, as estruturas de corpo rígido, internamente estáveis, podem ser classificadas em três tipos: hipoestáticas, isostáticas e hiperestáticas. 5.1 Hipoestáticas As estruturas hipoestáticas não apresentamvínculos suficientes para a sua estabilidade, ou seja, podem apresentar movimentação. Um exemplo simples desse tipo de estrutura seria um skate, que apresenta dois apoios de primeiro gênero, restringindo a movimentação vertical para baixo, porém, possibilitando os outros tipos de deslocamentos e rotações. 5.2 Isostáticas Ao contrário das estruturas anteriores, as isostáticas não apresentam nenhum tipo de movimentação, pois possuem exatamente a mesma quantidade de vínculos que a necessária para permanecerem no equilíbrio estático. No caso de estruturas planas estáticas internamente, elas apresentam três restrições posicionadas de maneira a restringir o movimento. Sendo que existem três Trampolim 25 equações de equilíbrio, como visto anteriormente, o equilíbrio dessas estruturas pode ser calculado somente com essas equações. Exemplos dessas estruturas podem ser visualizados na Figura 32. A Figura 32a ilustra uma viga engastada, a Figura 32b representa uma viga biapoiada e a Figura 32c mostra um pórtico. Figura 32 – Estruturas isostáticas Fonte: Kassimali, 2016. 5.3 Hiperestáticas As estruturas hipoestáticas são aquelas que não possuem vínculos suficientes, as isostáticas são as que apresentam exatamente a quantidade suficiente de vínculos e, por sua vez, as estruturas hiperestáticas apresentam mais vínculos do que o necessário para o equilíbrio. A viga apresentada na Figura 33 apresenta quatro reações, uma a mais que o necessário para o equilíbrio estático. Figura 33 – Viga hiperestática Fonte: Kassimali, 2016. 26 A Figura 34 corresponde a uma viga biengastada, possuindo seis reações: três a mais do que o número de equações de equilíbrio. Figura 34 – Viga biengastada Fonte: Kassimali, 2016. O pórtico da Figura 35 tem dois apoios de segundo gênero, portanto, quatro reações. Assim, sobra uma reação para que o equilíbrio estático seja garantido. Figura 35 – Pórtico hiperestático Fonte: Kassimali, 2016. Como essas estruturas são internamente estáveis e apresentam mais de três reações, mais de três incógnitas, seu cálculo não pode ser realizado somente com as equações de equilíbrio. FINALIZANDO Nesta etapa, revisamos alguns conteúdos muito importantes no cálculo de estruturas que serão base para nossos estudos, como vínculos e equilíbrio de estruturas. Vimos, também, as etapas de um projeto estrutural e seus principais elementos. Aprendemos a calcular as cargas atuantes em uma edificação, utilizando um exemplo aplicado a uma viga. Por fim, entendemos como as estruturas são separadas quanto a seus graus de estaticidade: hipoestática, isostática e hiperestática. 27 REFERÊNCIAS GARRISON, Philip. Fundamentos de estruturas. tradução: Ronald Saraiva de Menezes; revisão técnica: Luttgardes de Oliveira Neto. Porto Alegre: Bookman, 2018. HIBBELER, R.C. Análise das estruturas, tradução Jorge Ritter; revisão técnica Pedro Vianna. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013. KASSIMALI, A. Análise estrutural. São Paulo: Cengage Learning Brasil, 2016. LEET, K; M.; UANG, C. M.; GILBERT, A. M. Fundamentos da análise estrutural. São Paulo: Grupo A, 2009. MARTHA, L. Análise de estruturas – conceitos e métodos básicos. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2017. MELCONIAN, S. Mecânica técnica e resistência dos materiais. São Paulo: Saraiva, 2018. ONOUYE, B; KANE, K. Estática e resistência dos materiais para arquitetura e construção de edificações. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2015.