Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Psicologia Forense Projeto de Pesquisa Psicologia Forense Linha de Pesquisa: Histórico e Fundamentos da Psicologia Forense Parricídio: crime único: O parricídio é definido como um crime onde a vítima é pai ou mãe do agressor. Gomide e col (2013) levantaram características dos autores e vítimas de parricídio no Brasil. Os resultados mostraram que esse é um crime, na sua maioria, cometidos por homens contra os pais; ocorre em casa com arma branca. Os maus tratos são citados na literatura (Heide, 2013) como o principal motivo determinante do crime e as leis brasileiras não consideram os maus tratos sofridos pelo agressor como atenuante para sua condenação. O objeto geral desse estudo é identificar maus tratos sofridos por parricidas e avaliar a adequação da legislação brasileira para apenar o crime de parricídio. Os objetivos específicos são: a) levantar histórico de maus tratos em parricidas sentenciados. O estudo será feito por meio de entrevistas; b) analisar a adequação da legislação brasileira para apenar o crime de parricídio. O estudo será feito por meio de analise do código penal brasileiro, jurisprudência de casos de parricídio e estudos de caso; c) psicoterapia para o parricida. Serão descritas as sessões de atendimento de parricidas e agrupadas categorias de maus tratos: abusos físicos, sexuais, psicológicos, negligencia, práticas educativas da vitima e do outro genitor, fatores de resiliência, fatores de risco. Coordenadora: Paula Inez Cunha Gomide. Orientandos: Ana Maria Freitas Teche, Murilo Henrique Pereira Jorge, Livia Teixeira. Período: de 2013 a atual. Sem financiamento. Diálogos interdisciplinares entre o direito e a psicologia: a psicologia forense como um rico espaço de reflexão e crítica – o presente projeto de pesquisa tem a finalidade de aprofundar o debate metodológico das aproximações possíveis entre o direito e a psicologia, especificamente, no âmbito da psicologia forense. São preocupações desta pesquisa: i) destacar a importância da interdisciplinaridade, ressaltando a relevância da psicologia para o direito e o papel do direito para a psicologia; ii) analisar as principais áreas de atuação da psicologia forense, fazer um balanço da área no país e a necessidade de um de um debate profundo e não simplesmente instrumental do direito com a psicologia; iii) refletir sobre a especificidade desse saber (psicologia forense) e seus efeitos nas respectivas áreas; iv) o papel dialógico e potencial crítico da psicologia para o direito. O projeto será desenvolvido basicamente por meio de revisão bibliográfica, análise de casos e entrevistas com profissionais da área. Coordenador: Sérgio Said Staut Júnior. Orientandos: Ana Carolina de Carvalho Pacheco Bittencourt, Oswaldo Pacheco Lacerda Neto, Sheila Machado de Jesus Período: 2012 – atual. Sem financiamento. Situações familiares, os direitos das crianças e dos adolescentes e a importância da psicologia: novas perspectivas para a dimensão jurídica – este projeto procura refletir sobre a importância e o papel da psicologia forense no âmbito do direito das famílias e dos direitos das crianças e dos adolescentes. A presente proposta de pesquisa procura investigar uma nova concepção de direito e de direitos considerando a importância das outras ciências (no caso, especialmente, a psicologia) no processo de construção de outro direito de família mais integrativo e não discriminatório, assim como na consolidação e garantia dos direitos das crianças e dos adolescentes. Em termos de teoria do direito, e partindo de uma perspectiva interpretativa do Estatuto da Criança e do Adolescente, propõe-se uma nova forma de enfrentar os problemas jurídicos da área a partir da ideia de “desjudicialização”, “repersonalização da dimensão jurídica” e da importância de outros saberes, como a psicologia, e de outros personagens que não somente os atores tradicionais do sistema jurídico (como os advogados, juízes, promotores e delegados). O projeto será desenvolvido basicamente por meio de revisão bibliográfica, análise de casos (envolvendo disputa de guarda, alienação parental, etc.) e entrevistas com profissionais da área. Coordenador: Sérgio Said Staut Júnior. Orientandos: Amélia de Fátima Sottomaior Vaz Meister, Ana Renata Machado, Sibelle Hochsteiner do Amaral Polak. Período: 2011 – atual. Sem financiamento. A tipificação da conduta de assédio moral na administração pública. A atual sistemática organizacional tem contribuído muito para agravar os casos de assédio moral nas empresas. O tema, que vem sendo objeto de estudo nas últimas décadas, passa a ser uma preocupação para a área da saúde do trabalhador. Como assédio moral entende-se toda exposição prolongada e repetitiva a situações humilhantes e vexatórias dos trabalhadores no desempenho de suas funções, gerando sofrimento psicológico e degradação do ambiente de trabalho (Barreto, 2003). O objetivo geral desse projeto é analisar a importância e o impacto da aplicação da lei de assédio moral nas decisões judiciais movidas por servidores públicos municipais. Objetivos específicos: a) identificar os perfis do assediado e do assediador no âmbito da administração pública; b) identificar quais motivos levaram o servidor a alegação de assédio moral e se essa alegação foi ou não influenciada pela existência de lei municipal que tratou sobre o tema; c) analisar o real benefício dessa tipificação de conduta de assédio moral na administração pública. Coordenadora: Maria da Graça Saldanha Padilha. Orientandos: Jocelaine Moraes Souza Período: 2015 – atual. Sem financiamento.
Compartilhar