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AVALIAÇÃO ESTUDOS DISCIPLINARES II

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04/06/2023, 21:02 Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO II – ESTUDOS ...
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Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO II
ESTUDOS DISCIPLINARES II 6553-15_SEI_GF_0721_R_20231 CONTEÚDO
Usuário danubia.silva11 @aluno.unip.br
Curso ESTUDOS DISCIPLINARES II
Teste AVALIAÇÃO II
Iniciado 04/06/23 20:22
Enviado 04/06/23 21:01
Status Completada
Resultado da tentativa 10 em 10 pontos  
Tempo decorrido 39 minutos
Resultados exibidos Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente
Pergunta 1
(Enade 2011). Leia o excerto a seguir:
Em reportagem, Owen Jones, autor do livro Chavs: a difamação da classe trabalhadora,
publicado no Reino Unido, comenta as recentes manifestações de rua em Londres e em
outras principais cidades inglesas. Jones prefere chamar atenção para as camadas sociais
mais desfavorecidas do país, que desde o início dos distúrbios, �caram conhecidas no
mundo todo pelo apelido chavs, usado pelos britânicos para escarnecer dos hábitos de
consumo da classe trabalhadora.
 
Jones denuncia um sistemático abandono governamental dessa parcela da população: “Os
políticos insistem em culpar os indivíduos pela desigualdade”, diz. “Você não vai ver alguém
assumir ser um chav, pois se trata de um insulto criado como forma de generalizar o
comportamento das classes mais baixas. Meu medo não é o preconceito e, sim, a cortina
de fumaça que ele oferece.  
Os distúrbios estão servindo como o argumento ideal para que se faça valer a ideologia de
que os problemas sociais são resultados de defeitos individuais, não de falhas maiores.
Trata-se de uma �loso�a que tomou conta da sociedade britânica com a chegada de
Margaret Thatcher ao poder, em 1979, e que basicamente funciona assim: você é culpado
pela falta de oportunidades. [...] Os políticos insistem em culpar os indivíduos pela
desigualdade”.
 
Suplemento Prosa & Verso, O Globo, Rio de Janeiro, 20 ago. 2011, p. 6 (adaptado).
 
Considerando as ideias do texto, avalie as a�rmações a seguir.
I Chavs é um apelido que exalta hábitos de consumo de parcela da população britânica.
II Os distúrbios ocorridos na Inglaterra serviram para atribuir deslizes de comportamento
individual como causas de problemas sociais.
III Indivíduos da classe trabalhadora britânica são responsabilizados pela falta de
oportunidades decorrente da ausência de políticas públicas.
IV As manifestações de rua na Inglaterra reivindicavam formas de inclusão nos padrões de
UNIP EAD BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAISCONTEÚDOS ACADÊMICOS
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Resposta Selecionada: e. 
consumo vigente.
É correto o que se a�rma em:
II, III e IV.
Pergunta 2
Resposta
Selecionada:
b.
(Enade 2011). Leia o excerto a seguir:
A de�nição de desenvolvimento sustentável mais usualmente utilizada é a que procura
atender às necessidades atuais sem comprometer a capacidade das gerações futuras. O
mundo assiste a um questionamento crescente de paradigmas estabelecidos na economia
e também na cultura política. A crise ambiental no planeta, quando traduzida na mudança
climática, é uma ameaça real ao pleno desenvolvimento das potencialidades dos países. O
Brasil está em uma posição privilegiada para enfrentar os enormes desa�os que se
acumulam. Abriga elementos fundamentais para o desenvolvimento: parte signi�cativa da
biodiversidade e da água doce existentes no planeta; grande extensão de terras cultiváveis;
diversidade étnica e cultural e rica variedade de reservas naturais. O campo do
desenvolvimento sustentável pode ser conceitualmente dividido em 3 componentes:
sustentabilidade ambiental, sustentabilidade econômica e sustentabilidade sociopolítica.
Nesse contexto, o desenvolvimento sustentável pressupõe:
A rede�nição de critérios e instrumentos de avaliação de custo-
benefício que re�itam os efeitos socioeconômicos e os valores reais do
consumo e da preservação.
Pergunta 3
Leia o texto a seguir:
Obesidade, consumo e política: uma conversa sobre as mudanças mundiais na alimentação
Por que estamos engordando? O que a política tem a ver com os alimentos? Por que não
vemos publicidade de legumes na TV?
Essas e outras questões relacionadas às transformações na alimentação e suas
consequências no cenário internacional foram abordadas por Pedro Graça, diretor do
Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável do Ministério da Saúde de
Portugal e doutor em Nutrição Humana pela Universidade do Porto. Em visita ao Brasil, ele
participou do Seminário Internacional: Escolhas Alimentares e seus Impactos, no Sesc
Santos. Con�ra algumas questões levantadas.
 
Estamos engordando: Ao comparar grá�cos da presença da obesidade nas populações dos
Estados Unidos e da área rural de Bangladesh, por exemplo, o professor Pedro Graça
conclui: essa é uma epidemia global. A obesidade cresceu nos últimos 20 anos não só em
países industrializados, com ampla oferta de alimentos, mas chegou até áreas rurais da
Ásia.
Os mais pobres engordam mais: Até recentemente, acreditava-se que essa era uma
epidemia que atingia principalmente as populações que estavam melhorando
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Resposta Selecionada: c. 
economicamente, associada ao acesso à alimentação, ao acesso à caloria, à gordura, à
proteína. Mas não é bem assim: “O que nós estamos a viver é não só o aumento da doença
no mundo inteiro, mas, ao contrário do que se esperava, quem é mais afetada é a
população mais carente, mais vulnerável. Pobreza e obesidade se aproximam de tal
maneira que a pessoa pode ter fome e ser obesa ao mesmo tempo. Coisa que para nós da
biologia é um paradoxo”, a�rma.
Somos treinados para engordar: “Nós somos uma máquina de engordar”. Isso porque a
capacidade de acumular reservas de energia na forma de gordura foi essencial para a
sobrevivência do ser humano, diante da escassez de alimentos. “O ser humano está
preparado para lidar com a fome há dois milhões de anos. E começou a lidar com excesso
de calorias há 50 anos. Não estamos preparados biologicamente para isso”, a�rma Pedro.
O que mudou?: Diversas alterações demográ�cas causaram mudanças na alimentação: a
entrada da mulher no mercado de trabalho e na vida acadêmica, o envelhecimento da
população e a necessidade de se trabalhar mais horas são alguns exemplos. E, se aumenta
o tempo do trabalho, o que �ca para trás é o tempo de cozinhar e de �car com os �lhos. Os
alimentos que já vêm prontos têm, portanto, muito mais apelo do que aqueles que exigem
tempo e conhecimentos culinários para o preparo. Além disso, em muitos lugares é mais
fácil e barato encontrar produtos ultraprocessados e calóricos – ricos em açúcar, sal e
gordura – em vez de alimentos frescos.
Você já viu propaganda de alface na TV?: Provavelmente não. Mas vemos diariamente
publicidade de produtos ultraprocessados e super calóricos, não é mesmo? Pedro Graça
chama atenção para o fato de que grandes indústrias alimentícias lucram muito, enquanto
quem trabalha no campo com frutas e legumes, em geral, tem ganhos pequenos e são os
que mais sofrem com as oscilações na economia e nos preços dos alimentos. Assim �ca
fácil entender como um lado tem muito mais capacidade de investir e produzir
comunicação (publicidade, marketing etc.) do que o outro.
É preciso reconhecer o ambiente: De acordo com o pesquisador W. Philip James, durante
décadas pensou-se que a atenção e o esforço individual fossem su�cientes para prevenir a
obesidade, porém depois de décadas desse esforço, as taxas de ganho de peso
continuaram a subir. Essa epidemia re�ete a presença de um ambiente tóxicoou
obesogênico. Isso signi�ca que não adianta ensinar as pessoas sobre alimentação saudável,
se não há um ambiente favorável a isso, ou seja, se não há oferta de alimentos saudáveis
em local próximo, a preços acessíveis.
 
“Eu tenho primeiro que me preocupar com as condições que existem ou que eu posso criar
para que o suco de laranja apareça, para em seguida dizer como é importante consumir
suco de laranja”, exempli�ca Pedro Graça.
Disponível em <https://goo.gl/926x1l>.
Acesso em 08 jun 2016 (com adaptações).
Com base na leitura, analise as a�rmativas e assinale a alternativa correta:
I De acordo com o texto, o cuidado com o peso é uma questão de educação individual e a
obesidade aumenta entre os mais pobres por falta de instrução.
II As alterações no modo de vida têm responsabilidade pelo aumento da obesidade, uma
vez que há incentivo ao consumo de produtos ultraprocessados, mais práticos do que os
alimentos frescos.
III A melhora econômica facilita o acesso da população aos alimentos e,
consequentemente, aumenta a prevalência de obesidade...
IV A propaganda e o marketing têm in�uência sobre a venda de produtos industrializados e
atingem apenas as regiões urbanas.
Assim:
Apenas a a�rmativa II está correta.
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Pergunta 4
Resposta
Selecionada:
c.
(Enade 2010) Leia o excerto a seguir:
De agosto de 2008 a janeiro de 2009, o desmatamento na Amazônia Legal concentrou-se
em regiões especí�cas. Do ponto de vista fundiário, a maior parte do desmatamento (cerca
de 80%) aconteceu em áreas privadas ou em diversos estágios de posse. O restante do
desmatamento ocorreu em assentamentos promovidos pelo INCRA, conforme a política de
Reforma Agrária (8%), unidade de conservação (5%) e em terras indígenas (7%).
 
Disponível em <www.imazon.org.br>.
Acesso em 26 ago. 2010 (com adaptações).
Infere-se do texto que, sob o ponto de vista fundiário, o problema do desmatamento na
Amazônia Legal está centrado:
Nos posseiros irregulares e proprietários regularizados, que
desmataram mais, pois muitos ainda não estão integrados aos planos
de manejo sustentável da terra.
Pergunta 5
Resposta
Selecionada:
b.
(Enade 2007) Leia o excerto a seguir:
Vamos supor que você recebeu de um amigo de infância e seu colega de escola um pedido,
por escrito, vazado nos seguintes termos: “Venho mui respeitosamente solicitar-lhe o
empréstimo do seu livro de Redação para Concurso, para �ns de consulta escolar.”
Essa solicitação em tudo se assemelha à atitude de uma pessoa que:
Vai a um piquenique engravatado, vestindo terno completo,
calçando sapatos de verniz.
Pergunta 6
(Enade 2011) Leia o poema a seguir:
Retrato de uma princesa desconhecida
Para que ela tivesse um pescoço tão �no
Para que os seus pulsos tivessem um quebrar de caule
Para que os seus olhos fossem tão frontais e limpos
Para que a sua espinha fosse tão direita
E ela usasse a cabeça tão erguida
Com uma tão simples claridade sobre a testa
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Resposta
Selecionada:
d.
Foram necessárias sucessivas gerações de escravos
De corpo dobrado e grossas mãos pacientes
Servindo sucessivas gerações de príncipes
Ainda um pouco toscos e grosseiros
Ávidos cruéis e fraudulentos
Foi um imenso desperdiçar de gente
Para que ela fosse aquela perfeição
Solitária exilada sem destino
 
ANDRESEN, Sophia. M. B. Dual. Lisboa: Caminho, 2004. p. 73.
 
No poema, a autora sugere que:
O trabalho compulsório de escravos proporcionou privilégios aos
príncipes.
Pergunta 7
Leia o texto a seguir:
 
Tá lá mais um corpo estendido no chão
Flavio Moura
 
Uma juíza de São Paulo mandou soltar o policial que matou o camelô Carlos Augusto Muniz
Braga durante ação na Lapa, no último dia 18. De acordo com a ordem de soltura, o
assassinato se deveu ao fato de que o braço esquerdo do PM foi seguro “bruscamente”. E
ainda à situação tensa em que ele se encontrava, cercado de “populares insatisfeitos com a
polícia no local”.
 
O tumulto, no entender da juíza, justi�ca a necessidade de o policial “então encontrar-se
armado”. O vídeo circulou por todo canto. O policial aponta por três minutos a arma em
todas as direções. As pessoas em volta gritam “baixa a arma!”, enquanto dois colegas seus
tentam imobilizar um vendedor de rua no chão.
 
O vendedor se recusara a entregar os CDs piratas que tinha na mão. A polícia partiu pra
cima e a situação se criou.
Acuado, o assassino tira do bolso um spray de pimenta para dispersar o grupo ao redor.
Ato contínuo, Carlos Augusto tenta tirar o spray de sua mão. É o que basta para ser
executado.
 
Ele ainda correu por alguns metros com a bala na cabeça, antes de tombar no asfalto. Isso
às 17h, numa rua movimentada de um bairro de classe média de São Paulo. Não chega a
surpreender a decisão da juíza (o nome da �gura é Eliana Cassales Tosi de Melo e ela faz
parte da 5a Vara do Júri do Foro Central Criminal de São Paulo). A lógica peculiar é praxe
entre seus colegas. Basta lembrar o juiz que recentemente queria manter preso o
manifestante Fabio Hideki, detido injustamente em manifestação durante a Copa do
Mundo, por considerá-lo “esquerda caviar”.
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O que assusta é a comoção relativamente branda em torno do episódio. Da declaração
tosca do prefeito, “foi um ato isolado”, aos indignados de plantão das redes sociais, tudo se
passou como se fosse mais um tropeço da polícia, entre tantos outros.
 
Fiquei pensando o que ocorreria se a cena fosse na Paulista, nas manifestações de junho
do ano passado. E se a vítima fosse um jovem de classe média quebrando uma vitrine de
loja ou banco (gesto a meu ver mais grave do que vender CD pirata). O governo estadual
corria o risco de ser deposto. 
Não custa lembrar que foi a violência policial o estopim para as manifestações de junho de
2013. As primeiras passeatas foram pequenas e reprovadas pela imprensa e pela maioria
da população. Quando vieram à tona as cenas de manifestantes feridos por balas de
borracha, o cenário virou. Dali em diante, os editoriais deram razão aos manifestantes e a
classe média ganhou as ruas em defesa do direito de protestar.
 
O episódio da semana passada me fez lembrar uma declaração do poeta Sergio Vaz,
organizador dos saraus da Cooperifa. No documentário “Junho”, produzido pela TV Folha e
bom retrato das manifestações do ano passado, ele pondera. “Bala de borracha? Se lá no
meu bairro a polícia usasse bala de borracha meus amigos ainda estavam vivos”.
Com todo respeito aos feridos em junho de 2013, o que se deu com o camelô Carlos
Augusto é motivo para alguns milhares de passeatas.
 
A letalidade da polícia brasileira é quatro vezes maior que a dos EUA e 100 vezes maior que
a inglesa. Se antes o Rio era o palco dos principais descalabros da corporação, esse posto
agora parece ser ocupado por São Paulo. Na véspera do assassinato na Lapa, a PM paulista
transformou o centro da cidade num campo de guerra, com gás lacrimogêneo e barricadas
em chamas para despejar 200 ocupantes de um prédio vazio.
 
Em apenas uma semana, a cidade viu repetir-se o despreparo e a truculência em duas
regiões próximas. Se voltamos para trás no tempo, há exemplos a perder de vista. O
governador segue blindado e na liderança das intenções de voto para as próximas eleições.
E o prefeito, que não tem responsabilidade direta pela ação da PM, poderia reti�car sua
frase infeliz.
 
Bem que a gente gostaria, mas o crime da semana passada não foi um ato isolado.
 
Disponívelem <https://goo.gl/rvlYxd>.
Acesso em 7 nov. 2014.
 
Com base na leitura, analise as a�rmativas:
I O autor mostra-se indignado com a banalização da morte, a�rmando que as pessoas não
se mobilizam diante da violência da polícia, seja ela contra ricos ou pobres.
II O autor destaca que a violência policial contra os trabalhadores e contra os moradores de
periferia geralmente não ganha grande repercussão na mídia e não estimula protestos
populares.
III O objetivo do texto é criticar a pirataria, que é crime e gera confrontos entre ambulantes
e policiais, espalhando violência pela cidade.
IV O texto critica a violência da polícia brasileira, mas defende a atuação repressiva diante
de manifestações e crimes, uma vez que é esse o papel da instituição.
Está correto o que se a�rma em:
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Resposta Selecionada:
e. 
II.
Pergunta 8
Resposta Selecionada: a. 
Leia o texto a seguir:
 
EUA e China anunciam acordo para reduzir emissão de gases poluentes
 
Os presidentes Barack Obama, dos Estados Unidos, e Xi Jinping, da China, assinaram nesta
quarta-feira (12.11.2014) em Pequim um acordo para a luta contra a mudança climática,
que incluirá reduções de suas emissões de gases do efeito estufa na atmosfera.
A iniciativa constitui o primeiro anúncio de corte das emissões de gases poluentes por
parte da China e mais um pelos EUA. Pelo acordo, os EUA pretendem cortar entre 26% e
28% as emissões de gases em até 11 anos, ou seja, até 2025, o que representa um número
duas vezes maior que as reduções previstas entre 2005 e 2020.
Os chineses se comprometem a cortar as emissões até 2030, embora isso possa começar
antes. Segundo o presidente chinês, até lá 20% da energia produzida no país vai ter origem
em fontes limpas e renováveis. Estados Unidos e China representam juntos 45% das
emissões planetárias de CO2, um dos gases apontado como culpado pela mudança
climática. A União Europeia representa 11%. No mês passado, o bloco se comprometeu a
reduzir em pelo menos 40% as emissões até 2030, na comparação com os níveis de 1990.
 
Disponível em <https://goo.gl/srpqzq>.
Acesso em 14 nov. 2014 (com adaptações).
 
Com base na leitura, analise as a�rmativas:
I O comprometimento da China em reduzir as emissões de poluentes até 2030 signi�ca que
a poluição proveniente do país continuará em crescente aumento por mais uma década.
II Apesar da importância do acordo entre Estados Unidos e China, a União Europeia será
responsável por um corte maior nos volumes de gases poluentes emitidos do que o corte
dos dois países, uma vez que reduzirá 40% das emissões.
III Se Estados Unidos e China, juntos, cumprirem a meta de cortar 28% da emissão dos
gases poluentes, eles serão responsáveis por 27% das emissões planetárias em 2025.
Assinale a alternativa correta:
Nenhuma a�rmativa está correta.
Pergunta 9
1 em 1 pontos
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04/06/2023, 21:02 Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO II – ESTUDOS ...
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Leia o texto a seguir:
 
São Paulo, a capital mundial do gra�te
A cidade mais populosa da América Latina concentra um dos mais grandiosos museus a
céu aberto de arte urbana do mundo. Quando estiver andando por São Paulo, olhe para
cima. Ou para os lados. Não importa muito se está caminhando por um bairro de classe
média ou pela periferia. Há uma característica comum às diferentes regiões da maior
cidade mais populosa da América Latina: os gra�tes e pichações, que vêm tomando conta
dos muros nos mais de 1.500 quilômetros quadrados da área de extensão, estão
transformando São Paulo na capital mundial do gra�te.
De maneira geral, a arte urbana não agrada a todos os gostos. Mas é unânime a opinião de
que São Paulo é uma cidade cinza, e o gra�te insere cor a esse cenário. "O gra�te é uma
manifestação artística que faz parte do cotidiano de todos, quer você goste ou não. Ele se
impõe", dizem os irmãos Otávio e Gustavo Pandolfo, mais conhecidos como Os Gêmeos. A
dupla de artistas é conhecida, ao redor do mundo, pelos trabalhos que misturam certo
realismo fantástico com personagens bem característicos, sempre com cores e �guras
geométricas parecidas.
Os irmãos começaram a gra�tar em 1987 no bairro onde cresceram, o Cambuci, na zona sul
da capital paulista. "A arte não é para você gostar, é para você re�etir e pensar", completa
Thiago Mundano, 27 anos, que se autointitula “artivista”, por atrelar o gra�te a ações
sociais.
Na Avenida Cruzeiro do Sul, na zona norte da capital, bem próximo a uma das duas
rodoviárias da cidade, um grupo de 58 artistas fez 66 painéis, criando, em 2011, o primeiro
Museu Aberto de Arte Urbana de São Paulo (MAAU). Eles levaram para as ruas uma das
maiores características dessa arte: a acessibilidade. "O fato de a arte estar na rua já é muito
mais democrático. A pessoa não precisa entrar numa galeria fechada para ver", diz a artista
e gra�teira Prila Paiva, 35 anos.
Organizado com autorização da Prefeitura, esse museu é uma exceção. Como o grande
negócio do gra�te é ocupar a cidade, os artistas nem sempre pintam em muros
autorizados. Existe um aspecto de subversão, que envolve, entre outras coisas, "a
adrenalina de pichar", segundo Mundano. Para ele, tudo é relativo. “Um outdoor é tão
agressivo quanto um gra�te. Eu posso achar ruim, para a minha �lha, por exemplo, abrir a
janela de casa e dar de cara com uma mulher de calcinha e sutiã numa propaganda para
vender lingerie”.
São Paulo adotou, em janeiro de 2007, a Lei Cidade Limpa, durante a gestão do ex-prefeito
Gilberto Kassab (PSD), proibindo a propaganda em outdoors e em imóveis públicos e
privados. Já em relação aos gra�tes, ainda não houve um acordo entre artistas e o poder
público. Por isso, de um lado, a Prefeitura apaga, cobrindo com tinta cinza, muitos dos
muros gra�tados. De outro, gra�teiros e pichadores pintam os locais apagados novamente.
"Nunca sentimos, por parte da prefeitura, interesse de entender e respeitar a cultura do
gra�te", contam Os Gêmeos.
"Existem problemas sérios em São Paulo que precisam desse dinheiro do contribuinte, em
vez de ser investido em tinta cinza para apagar trabalhos de arte". Mesmo assim, no �nal
da gestão de Kassab, a Prefeitura publicou um guia bilíngue de lugares para ver os gra�tes
na cidade, com uma pequena �cha de alguns artistas.
Por tratar-se de uma arte muito efêmera, um dia a obra está lá e no outro pode já ter sido
apagada, o consultor �nanceiro Ricardo Czapski e a produtora cultural Marina Gonzalez
tiveram a ideia de eternizar algumas pinturas. Eles acabam de lançar o livro Gra�ti em São
Paulo, que nasceu de um acervo de mais de dez mil fotos que Czapski tirou, por cinco anos,
de muros gra�tados. "O gra�te tem uma recepção muito boa em todos os níveis. Não tem
mais aquela má impressão da arte marginal", diz Gonzalez. Com o passar dos anos, além
do reconhecimento do público, o gra�te foi se tornando um negócio mais rentável. Hoje, a
arte urbana está presente em galerias e exposições pelo Brasil e pelo mundo.
Pimp My Carroça: Exemplo do cunho social que o gra�te pode desenvolver, em 2007,
Thiago Mundano começou a pintar as carroças dos mais de 20.000 catadores de lixo
reciclável de São Paulo que transportam, em um carrinho improvisado, toneladas de
papelão, vidro e alumínio para os centros de reciclagem. "Percebi que essas pessoas são
invisíveis, ninguém olha para elas", diz Mundano.
04/06/2023, 21:02 Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO II – ESTUDOS ...
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Resposta Selecionada: d. 
A meta, na época, era pintar 100 carroças, mas, com o tempo, Mundano viu que apenas
pintar não bastava. As carroças precisavam de itens de segurança, como tintas re�etoraspara a noite, espelhos retrovisores, luvas e cordas para os catadores. Assim, nasceu o
projeto Pimp My Carroça.
Por meio do site de crowdfunding Catarse, Mundano arrecadou 64.000 reais (27,8 mil
dólares), de 792 apoiadores. O projeto cresceu, se transformou em um evento no centro de
São Paulo, onde as carroças foram pintadas e os catadores ganharam camisetas, alimentos
e uma consulta com um clínico geral.
De lá pra cá, o Rio de Janeiro e Curitiba, a capital do Paraná, no Sul do país, receberam uma
edição do projeto, contabilizando mais de 120 voluntários e um número já incontável de
carroças pintadas. O próximo passo é desenvolver um aplicativo para que qualquer um
possa localizar os catadores que estiverem mais próximos e entregar a eles o lixo reciclável.
 
Disponível em <https://goo.gl/zuZU2e>.
Acesso em 05 jun. 2016 (com adaptações).
 
Com base na leitura, analise as a�rmativas:
I Apesar de haver controvérsias quanto a aceitação do gra�te e da pichação como formas
de arte, há indícios de que o reconhecimento dessas expressões artísticas está
aumentando, como a criação do Museu Aberto de Arte Urbana de São Paulo.
II O gra�te agrava o preconceito social contra as pessoas mais pobres, uma vez que se trata
de uma manifestação popular que não alcança o prestígio das artes o�cialmente
reconhecidas.
III De acordo com o texto, o gra�te e a pichação são comparáveis aos outdoors e deveria
haver uma legislação semelhante à Cidade Limpa para proibir essas manifestações.
IV A acessibilidade, a efemeridade e a relação com causas sociais são características da arte
urbana.
Está correto o que se a�rma em:
I e IV.
Pergunta 10
Leia o texto a seguir:
 
O que Portugal tem a ver com o Brasil
Alexandra Lucas Coelho
Os portugueses não parecem ter uma boa relação com os brasileiros, disse-me uma alemã,
conhecedora pro�ssional de Portugal e Brasil. Estávamos na Alemanha, o Brasil temia uma
guerra civil, foi há dez dias. Agora, de volta a casa, continuo a pensar na observação desta
veterana, que nada tinha de provocadora, era só vontade de entender. Mas é impossível
ignorar o que se tem manifestado em Portugal de equívoco face ao Brasil ao longo destes
dias.
Segundo um desses equívocos, provável pai dos outros, o tema da colonização encerrou-se,
chega de falar dele, é passado. Penso o contrário, que mal começamos, que é presente, e a
atual crise brasileira acentua isso. Não só pelo que expõe das estruturas brasileiras, como
pelo que revelou do olhar de Portugal sobre o Brasil, e sobre si mesmo.
Com esse nome, o Brasil viveu 322 anos de ocupação portuguesa e 194 de independência.
Se alguém acredita que o tempo da independência poderia já ter curado o tempo da
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Domingo, 4 de Junho de 2023 21h01min32s GMT-03:00
Resposta
Selecionada:
b.
ocupação, precisa de voltar à história luso-brasileira, porque o alcance da violência vai
longe, e em muitas direções.
Esses 322 anos atuam diariamente naquilo que é hoje o Brasil, na clivagem entre São Paulo
e o Nordeste, nos milhões que ainda moram em favelas na relação Casa-Grande & Senzala
das elites com os empregados, na violência da polícia que continua a ser militar, no
desmando oligárquico dos que controlam aparelhos e estados, no saque catastró�co da
natureza, na traição aos grupos indígenas, na evangelização dos pobres, radicalizando o
conservadorismo num país onde se morre de aborto. Não é elenco para uma crônica, tem
sido e será para muitas, livros, bibliotecas.
O lulismo fez coisas importantes contra parte dessa herança (nas desigualdades mais
urgentes, na cultura), não fez o su�ciente contra boa parte disto (na educação, na saúde, na
polícia), fez coisas que pioraram isto (um capitalismo com consequências devastadoras no
ambiente e nas questões indígenas) e historicamente produziu uma geração que o critica e
supera pela esquerda num caldo inédito de periferias politicamente empoderadas e uma
nova faixa politizada vinda da elite.
A violência sistêmica brasileira tem raízes nas duas violências fundadoras da colonização
portuguesa, extermínio indígena e escravatura africana. Os portugueses não inventaram a
escravatura, mas inauguraram o trá�co em grande escala. Dos 12 milhões de indivíduos
que as potências europeias deportaram de África até ao século XVIII, 5,8 milhões foram
tra�cados por Portugal. Isto signi�ca 47 por cento, ou seja, quase metade do trá�co foi
assegurado por Portugal, e a maioria destinava-se a sustentar a colonização do Brasil.
A escravatura é um horror antiquíssimo, sim, e entre os séculos XV e XVIII a forma
portuguesa de a praticar foi secundada por ingleses, espanhóis, franceses, holandeses, sim.
Mas a Portugal coube esta iniciativa: deportação em massa, para nela assentar a
exploração brutal de um território gigante, à custa do qual um território minúsculo viveu,
como toda uma bibliogra�a tem mostrado de forma cada vez mais desassombrada.
Não aprendi isto na escola, e tenho sérias dúvidas de que a maior parte dos portugueses
faça ideia de que Portugal, sozinho, deportou tantos africanos como os judeus mortos no
Holocausto, com a ajuda teológica e logística da Igreja Católica, depois de ter levado ao
extermínio de ninguém sabe quantos índios, provavelmente não menos de um milhão.
 
Com base no texto, assinale a alternativa correta:
Os atuais problemas brasileiros, das mais diversas naturezas, tiveram
origem no sistema português de colonização do Brasil, cujos re�exos
são sentidos até hoje.
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