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AVALIAÇÃO I ESTUDOS DISCIPLINARES VII

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Fazer teste: AVALIAÇÃO IESTUDOS DISCIPLINARES VII 6670-10_SEI_EF_0120_R_20212 CONTEÚDO
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PERGUNTA 1
Leia o texto a seguir: 
Obesidade, consumo e política: uma conversa sobre as mudanças mundiais na
alimentação 
Por que estamos engordando? O que a política tem a ver com os alimentos? Por
que não vemos publicidade de legumes na TV?
Essas e outras questões relacionadas às transformações na alimentação e suas
consequências no cenário internacional foram abordadas por Pedro Graça,
diretor do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável do
Ministério da Saúde de Portugal e doutor em Nutrição Humana pela
Universidade do Porto. Em visita ao Brasil, ele participou do Seminário
Internacional: Escolhas Alimentares e seus Impactos, no Sesc Santos. Con�ra
algumas questões levantadas. 
  
Estamos engordando: Ao comparar grá�cos da presença da obesidade nas
populações dos Estados Unidos e da área rural de Bangladesh, por exemplo, o
professor Pedro Graça conclui: essa é uma epidemia global. A obesidade
cresceu nos últimos 20 anos não só em países industrializados, com ampla
oferta de alimentos, mas chegou até áreas rurais da Ásia. 
Os mais pobres engordam mais: Até recentemente, acreditava-se que essa era
uma epidemia que atingia principalmente as populações que estavam
melhorando economicamente, associada ao acesso à alimentação, ao acesso à
caloria, à gordura, à proteína. Mas não é bem assim: “O que nós estamos a viver
é não só o aumento da doença no mundo inteiro, mas, ao contrário do que se
esperava, quem é mais afetada é a população mais carente, mais vulnerável.
Pobreza e obesidade se aproximam de tal maneira que a pessoa pode ter fome
e ser obesa ao mesmo tempo. Coisa que para nós da biologia é um paradoxo”,
a�rma. 
Somos treinados para engordar: “Nós somos uma máquina de engordar”. Isso
porque a capacidade de acumular reservas de energia na forma de gordura foi
essencial para a sobrevivência do ser humano, diante da escassez de alimentos.
“O ser humano está preparado para lidar com a fome há dois milhões de anos.
E começou a lidar com excesso de calorias há 50 anos. Não estamos preparados
biologicamente para isso”, a�rma Pedro. 
O que mudou?: Diversas alterações demográ�cas causaram mudanças na
alimentação: a entrada da mulher no mercado de trabalho e na vida acadêmica,
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o envelhecimento da população e a necessidade de se trabalhar mais horas são
alguns exemplos. E, se aumenta o tempo do trabalho, o que �ca para trás é o
tempo de cozinhar e de �car com os �lhos. Os alimentos que já vêm prontos
têm, portanto, muito mais apelo do que aqueles que exigem tempo e
conhecimentos culinários para o preparo. Além disso, em muitos lugares é mais
fácil e barato encontrar produtos ultraprocessados e calóricos – ricos em
açúcar, sal e gordura – em vez de alimentos frescos. 
Você já viu propaganda de alface na TV?: Provavelmente não. Mas vemos
diariamente publicidade de produtos ultraprocessados e super calóricos, não é
mesmo? Pedro Graça chama atenção para o fato de que grandes indústrias
alimentícias lucram muito, enquanto quem trabalha no campo com frutas e
legumes, em geral, tem ganhos pequenos e são os que mais sofrem com as
oscilações na economia e nos preços dos alimentos. Assim �ca fácil entender
como um lado tem muito mais capacidade de investir e produzir comunicação
(publicidade, marketing etc.) do que o outro. 
É preciso reconhecer o ambiente: De acordo com o pesquisador W. Philip James,
durante décadas pensou-se que a atenção e o esforço individual fossem
su�cientes para prevenir a obesidade, porém depois de décadas desse esforço,
as taxas de ganho de peso continuaram a subir. Essa epidemia re�ete a
presença de um ambiente tóxico ou obesogênico. Isso signi�ca que não adianta
ensinar as pessoas sobre alimentação saudável, se não há um ambiente
favorável a isso, ou seja, se não há oferta de alimentos saudáveis em local
próximo, a preços acessíveis. 
  
“Eu tenho primeiro que me preocupar com as condições que existem ou que eu
posso criar para que o suco de laranja apareça, para em seguida dizer como é
importante consumir suco de laranja”, exempli�ca Pedro Graça. 
Disponível em <https://goo.gl/926x1l>. 
Acesso em 08 jun 2016 (com adaptações).
Com base na leitura, analise as a�rmativas e assinale a alternativa correta: 
I De acordo com o texto, o cuidado com o peso é uma questão de educação
individual e a obesidade aumenta entre os mais pobres por falta de instrução. 
II As alterações no modo de vida têm responsabilidade pelo aumento da
obesidade, uma vez que há incentivo ao consumo de produtos
ultraprocessados, mais práticos do que os alimentos frescos. 
III A melhora econômica facilita o acesso da população aos alimentos e,
consequentemente, aumenta a prevalência de obesidade... 
IV A propaganda e o marketing têm in�uência sobre a venda de produtos
industrializados e atingem apenas as regiões urbanas. 
Assim:
Nenhuma a�rmativa está correta.
As a�rmativas I e II estão corretas.
Apenas a a�rmativa II está correta.
As a�rmativas III e IV estão corretas.
As a�rmativas II e III estão corretas. 
  
 
PERGUNTA 2
Leia o texto a seguir:
  
São Paulo, a capital mundial do gra�te
A cidade mais populosa da América Latina concentra um dos mais grandiosos
museus a céu aberto de arte urbana do mundo. Quando estiver andando por
São Paulo, olhe para cima. Ou para os lados. Não importa muito se está
caminhando por um bairro de classe média ou pela periferia. Há uma
característica comum às diferentes regiões da maior cidade mais populosa da
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ca acte st ca co u às d e e tes eg ões da a o c dade a s popu osa da
América Latina: os gra�tes e pichações, que vêm tomando conta dos muros nos
mais de 1.500 quilômetros quadrados da área de extensão, estão
transformando São Paulo na capital mundial do gra�te. 
De maneira geral, a arte urbana não agrada a todos os gostos. Mas é unânime a
opinião de que São Paulo é uma cidade cinza, e o gra�te insere cor a esse
cenário. "O gra�te é uma manifestação artística que faz parte do cotidiano de
todos, quer você goste ou não. Ele se impõe", dizem os irmãos Otávio e Gustavo
Pandolfo, mais conhecidos como Os Gêmeos. A dupla de artistas é conhecida,
ao redor do mundo, pelos trabalhos que misturam certo realismo fantástico
com personagens bem característicos, sempre com cores e �guras geométricas
parecidas. 
Os irmãos começaram a gra�tar em 1987 no bairro onde cresceram, o Cambuci,
na zona sul da capital paulista. "A arte não é para você gostar, é para você
re�etir e pensar", completa Thiago Mundano, 27 anos, que se autointitula
“artivista”,por atrelar o gra�te a ações sociais. 
Na Avenida Cruzeiro do Sul, na zona norte da capital, bem próximo a uma das
duas rodoviárias da cidade, um grupo de 58 artistas fez 66 painéis, criando, em
2011, o primeiro Museu Aberto de Arte Urbana de São Paulo (MAAU). Eles
levaram para as ruas uma das maiores características dessa arte: a
acessibilidade. "O fato de a arte estar na rua já é muito mais democrático. A
pessoa não precisa entrar numa galeria fechada para ver", diz a artista e
gra�teira Prila Paiva, 35 anos. 
Organizado com autorização da Prefeitura, esse museu é uma exceção. Como o
grande negócio do gra�te é ocupar a cidade, os artistas nem sempre pintam em
muros autorizados. Existe um aspecto de subversão, que envolve, entre outras
coisas, "a adrenalina de pichar", segundo Mundano. Para ele, tudo é relativo.
“Um outdoor é tão agressivo quanto um gra�te. Eu posso achar ruim, para a
minha �lha, por exemplo, abrir a janela de casa e dar de cara com uma mulher
de calcinha e sutiã numa propaganda para vender lingerie”. 
São Paulo adotou, em janeiro de 2007, a Lei Cidade Limpa, durante a gestão do
ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD), proibindo a propaganda em outdoors e em
imóveis públicos e privados. Já em relação aos gra�tes, ainda não houve um
acordo entre artistas e o poder público. Por isso, de um lado, a Prefeitura apaga,
cobrindo com tinta cinza, muitos dos muros gra�tados. De outro, gra�teiros e
pichadores pintam os locais apagados novamente. "Nunca sentimos, por parte
da prefeitura, interesse de entender e respeitar a cultura do gra�te", contam Os
Gêmeos. 
"Existem problemas sérios em São Paulo que precisam desse dinheiro do
contribuinte, em vez de ser investido em tinta cinza para apagar trabalhos de
arte". Mesmo assim, no �nal da gestão de Kassab, a Prefeitura publicou um guia
bilíngue de lugares para ver os gra�tes na cidade, com uma pequena �cha de
alguns artistas. 
Por tratar-se de uma arte muito efêmera, um dia a obra está lá e no outro pode
já ter sido apagada, o consultor �nanceiro Ricardo Czapski e a produtora
cultural Marina Gonzalez tiveram a ideia de eternizar algumas pinturas. Eles
acabam de lançar o livro Gra�ti em São Paulo, que nasceu de um acervo de
mais de dez mil fotos que Czapski tirou, por cinco anos, de muros gra�tados. "O
gra�te tem uma recepção muito boa em todos os níveis. Não tem mais aquela
má impressão da arte marginal", diz Gonzalez. Com o passar dos anos, além do
reconhecimento do público, o gra�te foi se tornando um negócio mais rentável.
Hoje, a arte urbana está presente em galerias e exposições pelo Brasil e pelo
mundo. 
Pimp My Carroça: Exemplo do cunho social que o gra�te pode desenvolver, em
2007, Thiago Mundano começou a pintar as carroças dos mais de 20.000
catadores de lixo reciclável de São Paulo que transportam, em um carrinho
improvisado, toneladas de papelão, vidro e alumínio para os centros de
reciclagem. "Percebi que essas pessoas são invisíveis, ninguém olha para elas",
diz Mundano. 
A meta, na época, era pintar 100 carroças, mas, com o tempo, Mundano viu que
apenas pintar não bastava. As carroças precisavam de itens de segurança, como
tintas re�etoras para a noite, espelhos retrovisores, luvas e cordas para os
catadores. Assim, nasceu o projeto Pimp My Carroça. 
Por meio do site de crowdfunding Catarse, Mundano arrecadou 64.000 reais
(27,8 mil dólares), de 792 apoiadores. O projeto cresceu, se transformou em um
evento no centro de São Paulo, onde as carroças foram pintadas e os catadores
ganharam camisetas, alimentos e uma consulta com um clínico geral. 
De lá pra cá, o Rio de Janeiro e Curitiba, a capital do Paraná, no Sul do país,
receberam uma edição do projeto, contabilizando mais de 120 voluntários e um
número já incontável de carroças pintadas. O próximo passo é desenvolver um
aplicativo para que qualquer um possa localizar os catadores que estiverem
mais próximos e entregar a eles o lixo reciclável. 
 
Disponível em <https://goo gl/zuZU2e>
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Disponível em <https://goo.gl/zuZU2e>. 
Acesso em 05 jun. 2016 (com adaptações).
  
Com base na leitura, analise as a�rmativas: 
I Apesar de haver controvérsias quanto a aceitação do gra�te e da pichação
como formas de arte, há indícios de que o reconhecimento dessas expressões
artísticas está aumentando, como a criação do Museu Aberto de Arte Urbana de
São Paulo. 
II O gra�te agrava o preconceito social contra as pessoas mais pobres, uma vez
que se trata de uma manifestação popular que não alcança o prestígio das artes
o�cialmente reconhecidas. 
III De acordo com o texto, o gra�te e a pichação são comparáveis aos outdoors e
deveria haver uma legislação semelhante à Cidade Limpa para proibir essas
manifestações. 
IV A acessibilidade, a efemeridade e a relação com causas sociais são
características da arte urbana. 
Está correto o que se a�rma em:
I e II.
II e III.
III e IV.
I e IV.
I, II e IV.
PERGUNTA 3
Leia o texto a seguir: 
 
Energia solar contra a escuridão do Amazonas: 
Brasil gera com placas fotovoltaicas apenas 0,02% da produção total de
eletricidade 
Heriberto Araújo – 08 maio 2016.
  
A visão romantizada da Amazônia convida a pensar num lugar idílico em que a
pegada humana esteja entre as menores do planeta. Mas a vida na maior
reserva natural é dura para o homem, como Daniel Everett narrou em seu
clássico Don‘t Sleep, There are Snakes (Não durma, há serpentes, sem tradução
para o português). 
Comunidades inteiras vivem completamente desconectadas, e não apenas nas
profundezas da selva, mas sim nas movimentadas margens dos rios — únicas
vias de comunicação, num ambiente em que a eletricidade é um bem desejado,
escasso e administrado a conta-gotas. 
“No Estado do Amazonas há mais de dois milhões de pessoas sem eletricidade
de qualidade”, explica Otacílio Soares Brito, membro do Instituto de
Desenvolvimento Sustentável Mamirauá. “A enorme área da �oresta torna
inviável a criação de uma rede de distribuição, e os povoados só conseguem
produzir eletricidade das 6 às 10 da noite, com geradores a gasolina fornecidos
pelo Governo. Depois dessa hora acaba tudo: luz, refrigeração e lazer”, relata do
município amazônico de Tefé. 
O Instituto Mamirauá está desenvolvendo um projeto para fornecer eletricidade
por meio de painéis solares a dezenas de comunidades amazônicas de
pescadores e camponeses, com o objetivo de melhorar suas condições de vida,
segundo Soares Brito. 
Duas comunidades instalaram placas fotovoltaicas — um sistema �utuante,
sobre boias no rio, e o outro no telhado de uma fábrica de gelo — para permitir,
um, o envio da água desde o leito do rio até as casas, e o outro, a fabricação de
barras de gelo. O fornecimento da água do rio por meio de uma bomba elétrica
alimentada por painéis permitiu, entre outras coisas, que as crianças passassem
a tomar quantos banhos quisessem sem que seus pais �quem com medo que
um jacaré lhes tire a vida na escuridão das margens. 
“Estamos cuidando de melhorar a vida das pessoas, mas também queremos
permitir que elas agreguem valor a produtos como polpa de frutas e peixe Sem
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permitir que elas agreguem valor a produtos como polpa de frutas e peixe. Sem
gelo, esses produtos di�cilmente podem ser comercializados no exterior ou
simplesmente conservados”, diz Soares Brito. 
Os resultados positivos da fase experimental estão criando consciência nessa
imensa região normalmente esquecida pelos centros brasileiros de poder,
concentrados no Sudeste e que priorizam as políticas públicas nas regiões
densamente povoadas (de eleitores). Um grupo de pescadores da comunidade
amazônica de Boa Esperança pediu ao Mamirauá a construçãode uma pequena
fábrica – prevista para abril – com três congeladores alimentados por painéis
solares para poder extrair das frutas a polpa, congelá-la e vendê-la em
mercados situados a horas de barco do povoado, como Manaus. 
A revolução solar que alguns especialistas preveem para o Brasil durante a
próxima década, após a implementação em 1º de março de novas regras que
permitem, pela primeira vez, a geração distribuída de energia e sua ligação às
redes de distribuição, trará consequências principalmente para os grandes
centros urbanos. 
Depois de três anos de secas históricas e consequentes apagões, que
evidenciaram a excessiva dependência do Brasil de seu sistema hidroelétrico,
que gera cerca de 70% da eletricidade consumida, milhões de brasileiros
poderão se tornar agora prosumidores, neologismo que re�ete o novo
paradigma sob o qual parece avançar a geração de eletricidade: o consumidor é
o produtor de pelo menos uma parte de sua demanda. 
“Estamos diante do início de uma revolução, porque pela primeira vez a
sociedade brasileira pode participar diretamente da criação de uma nova matriz
energética”, diz Rodrigo Sauaia, presidente da Associação Brasileira de Energia
Fotovoltaica (Absolar). 
As regras aprovadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) permitem,
segundo Sauaia, “a geração compartilhada de energia solar entre vários clientes,
que podem se agrupar em forma de consórcio ou de cooperativas, assim como
a conexão de seus sistemas fotovoltaicos domésticos ou comerciais à rede
elétrica para abastecê-la quando os painéis produzirem mais do que o que é
consumido, e vice-versa”. 
A Absolar estima que, se fossem instalados painéis solares em todas as
residências do país, a produção de energia abasteceria mais que o dobro da
totalidade da demanda dos domicílios brasileiros. Os especialistas indicam que
a região brasileira menos exposta à irradiação solar tem potencial para gerar
pelo menos 25% mais energia que a região mais favorecida na Alemanha, país
que já gera cerca de 7% de sua eletricidade com placas fotovoltaicas. 
 
Disponível em <https://goo.gl/xzTS3i>. 
Acesso em 10 jun. 2016.
  
Com base na leitura, analise as a�rmativas: 
I O novo paradigma da geração de energia elétrica é o de que o próprio
consumidor produza 30% da sua demanda, tornando-se proconsumidor. 
II De acordo com a estimativa da Absolar, a instalação de painéis solares em
todas as residências do país faria com que a produção brasileira de energia
superasse a alemã em 18%. 
III O projeto desenvolvido pelo Instituto Mamirauá tem como foco comunidades
da Amazônia, onde há aproximadamente dois milhões de pessoas sem acesso à
energia elétrica de qualidade. 
IV O principal problema da Amazônia é a seca, que afeta sua produção
hidrelétrica e, por isso, a energia solar é uma boa alternativa. 
Assinale a alternativa correta:
Todas as a�rmativas são corretas.
Apenas as a�rmativas I e II são corretas.
Apenas a a�rmativa III é correta.
Apenas as a�rmativas II, III e IV são corretas.
Nenhuma a�rmativa é correta. 
  
 
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(Enade 2007) Leia o excerto a seguir: 
Vamos supor que você recebeu de um amigo de infância e seu colega de escola
um pedido, por escrito, vazado nos seguintes termos: “Venho mui
respeitosamente solicitar-lhe o empréstimo do seu livro de Redação para
Concurso, para �ns de consulta escolar.” 
Essa solicitação em tudo se assemelha à atitude de uma pessoa que:
Comparece a um evento solene vestindo smoking completo e cartola.
Vai a um piquenique engravatado, vestindo terno completo, calçando
sapatos de verniz.
Vai a uma cerimônia de posse usando um terno completo e calçando
botas.
Frequenta um estádio de futebol usando sandálias de couro e bermudas
de algodão.
Veste terno completo e usa gravata para proferir uma conferência
internacional.
PERGUNTA 5
Leia o texto a seguir: 
 
Energia eólica no Brasil
  
No início da década de 2000, uma grande seca no Brasil diminuiu o nível de
água nas barragens hidrelétricas do país, causando uma grave escassez de
energia. A crise, que devastou a economia do país e levou ao racionamento de
energia elétrica, ressaltou a necessidade urgente do país em diversi�car suas
fontes de energia. 
  
[...] A primeira turbina de energia eólica do Brasil foi instalada em Fernando de
Noronha em 1992. Dez anos depois, o governo criou o Programa de Incentivo às
Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa) para incentivar a utilização de
outras fontes renováveis, como eólica, biomassa e Pequenas Centrais
Hidrelétricas (PCHs). [...] Desde a criação do Proinfa, a produção de energia
eólica no Brasil aumentou de 22MW em 2003 para cerca de 1000MW em 2011
(quantidade su�ciente para abastecer uma cidade de cerca de 400 mil
residências). 
  
[...] Segundo o Atlas do Potencial Eólico Brasileiro, publicado pelo Centro de
Pesquisas de Energia Elétrica da Eletrobrás, o território brasileiro tem
capacidade para gerar cerca de 140GW. 
  
O potencial de energia eólica no Brasil é mais intenso de junho a dezembro,
coincidindo com os meses de menor intensidade de chuvas, ou seja, nos meses
em que falta chuva é exatamente quando venta mais! Isso coloca o vento como
uma grande fonte suplementar à energia gerada por hidrelétricas, a maior fonte
de energia elétrica do país. 
  
Durante esse período podem-se preservar as bacias hidrográ�cas fechando ou
minimizando o uso das hidrelétricas. O melhor exemplo disto é na região do Rio
São Francisco. Por essa razão, esse tipo de energia é excelente contra a baixa
pluviosidade e a distribuição geográ�ca dos recursos hídricos existentes no
país. 
  
A maior parte dos parques eólicos se concentra nas regiões nordeste e sul do
Brasil. No entanto, quase todo o território nacional tem potencial para geração
desse tipo de energia. 
 
Disponível em < https://goo.gl/zGP0ZM> 
Acesso em 05 nov. 2014 (com adaptações)
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( p ç )
  
Com base na leitura, analise as a�rmativas e assinale a alternativa correta: 
I De acordo com o texto, a energia eólica é uma alternativa viável para atender à
demanda de cidades com até 400 mil habitantes. 
II Em 2011, a energia eólica gerada no Brasil foi de menos de 1% do potencial
eólico do país. 
III De 2003 a 2011, a produção de energia eólica cresceu 978%. 
Assim:
Apenas a a�rmativa I está correta.
Apenas a a�rmativa II está correta.
As a�rmativas II e III estão corretas.
As a�rmativas I e II estão corretas.
Todas as a�rmativas estão corretas. 
 
PERGUNTA 6
Leia o texto a seguir: 
 
Tá lá mais um corpo estendido no chão 
Flavio Moura 
 
 
Uma juíza de São Paulo mandou soltar o policial que matou o camelô Carlos
Augusto Muniz Braga durante ação na Lapa, no último dia 18. De acordo com a
ordem de soltura, o assassinato se deveu ao fato de que o braço esquerdo do
PM foi seguro “bruscamente”. E ainda à situação tensa em que ele se
encontrava, cercado de “populares insatisfeitos com a polícia no local”. 
  
O tumulto, no entender da juíza, justi�ca a necessidade de o policial “então
encontrar-se armado”. O vídeo circulou por todo canto. O policial aponta por
três minutos a arma em todas as direções. As pessoas em volta gritam “baixa a
arma!”, enquanto dois colegas seus tentam imobilizar um vendedor de rua no
chão. 
  
O vendedor se recusara a entregar os CDs piratas que tinha na mão. A polícia
partiu pra cima e a situação se criou. 
Acuado, o assassino tira do bolso um spray de pimenta para dispersar o grupo
ao redor. Ato contínuo, Carlos Augusto tenta tirar o spray de sua mão. É o que
basta para ser executado. 
  
Ele ainda correu por alguns metros com a bala na cabeça, antesde tombar no
asfalto. Isso às 17h, numa rua movimentada de um bairro de classe média de
São Paulo. Não chega a surpreender a decisão da juíza (o nome da �gura é
Eliana Cassales Tosi de Melo e ela faz parte da 5a Vara do Júri do Foro Central
Criminal de São Paulo). A lógica peculiar é praxe entre seus colegas. Basta
lembrar o juiz que recentemente queria manter preso o manifestante Fabio
Hideki, detido injustamente em manifestação durante a Copa do Mundo, por
considerá-lo “esquerda caviar”. 
  
O que assusta é a comoção relativamente branda em torno do episódio. Da
declaração tosca do prefeito, “foi um ato isolado”, aos indignados de plantão
das redes sociais, tudo se passou como se fosse mais um tropeço da polícia,
entre tantos outros. 
  
Fiquei pensando o que ocorreria se a cena fosse na Paulista, nas manifestações
de junho do ano passado. E se a vítima fosse um jovem de classe média
quebrando uma vitrine de loja ou banco (gesto a meu ver mais grave do que
vender CD pirata). O governo estadual corria o risco de ser deposto.  
Não custa lembrar que foi a violência policial o estopim para as manifestações
de junho de 2013 As primeiras passeatas foram pequenas e reprovadas pela
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de junho de 2013. As primeiras passeatas foram pequenas e reprovadas pela
imprensa e pela maioria da população. Quando vieram à tona as cenas de
manifestantes feridos por balas de borracha, o cenário virou. Dali em diante, os
editoriais deram razão aos manifestantes e a classe média ganhou as ruas em
defesa do direito de protestar. 
  
O episódio da semana passada me fez lembrar uma declaração do poeta Sergio
Vaz, organizador dos saraus da Cooperifa. No documentário “Junho”, produzido
pela TV Folha e bom retrato das manifestações do ano passado, ele pondera.
“Bala de borracha? Se lá no meu bairro a polícia usasse bala de borracha meus
amigos ainda estavam vivos”. 
Com todo respeito aos feridos em junho de 2013, o que se deu com o camelô
Carlos Augusto é motivo para alguns milhares de passeatas. 
  
A letalidade da polícia brasileira é quatro vezes maior que a dos EUA e 100 vezes
maior que a inglesa. Se antes o Rio era o palco dos principais descalabros da
corporação, esse posto agora parece ser ocupado por São Paulo. Na véspera do
assassinato na Lapa, a PM paulista transformou o centro da cidade num campo
de guerra, com gás lacrimogêneo e barricadas em chamas para despejar 200
ocupantes de um prédio vazio. 
  
Em apenas uma semana, a cidade viu repetir-se o despreparo e a truculência
em duas regiões próximas. Se voltamos para trás no tempo, há exemplos a
perder de vista. O governador segue blindado e na liderança das intenções de
voto para as próximas eleições. E o prefeito, que não tem responsabilidade
direta pela ação da PM, poderia reti�car sua frase infeliz. 
  
Bem que a gente gostaria, mas o crime da semana passada não foi um ato
isolado.
 
  
Disponível em <https://goo.gl/rvlYxd>. 
Acesso em 7 nov. 2014.
  
Com base na leitura, analise as a�rmativas: 
I O autor mostra-se indignado com a banalização da morte, a�rmando que as
pessoas não se mobilizam diante da violência da polícia, seja ela contra ricos ou
pobres. 
II O autor destaca que a violência policial contra os trabalhadores e contra os
moradores de periferia geralmente não ganha grande repercussão na mídia e
não estimula protestos populares. 
III O objetivo do texto é criticar a pirataria, que é crime e gera confrontos entre
ambulantes e policiais, espalhando violência pela cidade. 
IV O texto critica a violência da polícia brasileira, mas defende a atuação
repressiva diante de manifestações e crimes, uma vez que é esse o papel da
instituição. 
Está correto o que se a�rma em:
I e II.
II e III.
I e IV.
II e IV.
II. 
  
  
 
PERGUNTA 7
(Enade 2011). Leia o excerto a seguir: 
A de�nição de desenvolvimento sustentável mais usualmente utilizada é a que
procura atender às necessidades atuais sem comprometer a capacidade das
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a.
b.
c.
d.
e.
procura atender às necessidades atuais sem comprometer a capacidade das
gerações futuras. O mundo assiste a um questionamento crescente de
paradigmas estabelecidos na economia e também na cultura política. A crise
ambiental no planeta, quando traduzida na mudança climática, é uma ameaça
real ao pleno desenvolvimento das potencialidades dos países. O Brasil está em
uma posição privilegiada para enfrentar os enormes desa�os que se acumulam.
Abriga elementos fundamentais para o desenvolvimento: parte signi�cativa da
biodiversidade e da água doce existentes no planeta; grande extensão de terras
cultiváveis; diversidade étnica e cultural e rica variedade de reservas naturais. O
campo do desenvolvimento sustentável pode ser conceitualmente dividido em
3 componentes: sustentabilidade ambiental, sustentabilidade econômica e
sustentabilidade sociopolítica. 
Nesse contexto, o desenvolvimento sustentável pressupõe:
A preservação do equilíbrio global e do valor das reservas de capital
natural, o que não justi�ca a desaceleração do desenvolvimento
econômico e político de uma sociedade.
A rede�nição de critérios e instrumentos de avaliação de custo-benefício
que re�itam os efeitos socioeconômicos e os valores reais do consumo e
da preservação.
O reconhecimento de que, apesar de os recursos naturais serem
ilimitados, deve ser traçado um novo modelo de desenvolvimento
econômico para a humanidade.
A redução do consumo das reservas naturais com a consequente
estagnação do desenvolvimento econômico e tecnológico.
A distribuição homogênea das reservas naturais entre as nações e as
regiões em nível global e regional. 
a.
b.
c.
d.
e.
PERGUNTA 8
(Enade 2011) Leia o poema a seguir: 
Retrato de uma princesa desconhecida 
Para que ela tivesse um pescoço tão �no 
Para que os seus pulsos tivessem um quebrar de caule 
Para que os seus olhos fossem tão frontais e limpos 
Para que a sua espinha fosse tão direita 
E ela usasse a cabeça tão erguida 
Com uma tão simples claridade sobre a testa 
Foram necessárias sucessivas gerações de escravos 
De corpo dobrado e grossas mãos pacientes 
Servindo sucessivas gerações de príncipes 
Ainda um pouco toscos e grosseiros 
Ávidos cruéis e fraudulentos 
Foi um imenso desperdiçar de gente 
Para que ela fosse aquela perfeição 
Solitária exilada sem destino 
  
ANDRESEN, Sophia. M. B. Dual. Lisboa: Caminho, 2004. p. 73. 
  
No poema, a autora sugere que:
Os príncipes e as princesas são naturalmente belos.
Os príncipes generosos cultivavam a beleza da princesa.
A beleza da princesa é desperdiçada pela miscigenação racial.
O trabalho compulsório de escravos proporcionou privilégios aos
príncipes.
O exílio e a solidão são os responsáveis pela manutenção do corpo
esbelto da princesa.
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PERGUNTA 9 1 pontos   Salva
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a.
b.
c.
d.
Leia o texto a seguir:
  
O que Portugal tem a ver com o Brasil 
Alexandra Lucas Coelho
Os portugueses não parecem ter uma boa relação com os brasileiros, disse-me
uma alemã, conhecedora pro�ssional de Portugal e Brasil. Estávamos na
Alemanha, o Brasil temia uma guerra civil, foi há dez dias. Agora, de volta a casa,
continuo a pensar na observação desta veterana, que nada tinha de
provocadora, era só vontade de entender. Mas é impossível ignorar o que se
tem manifestado em Portugal de equívoco face ao Brasil ao longo destes dias. 
Segundo um desses equívocos, provável pai dos outros, o tema da colonização
encerrou-se, chega de falar dele, é passado. Penso ocontrário, que mal
começamos, que é presente, e a atual crise brasileira acentua isso. Não só pelo
que expõe das estruturas brasileiras, como pelo que revelou do olhar de
Portugal sobre o Brasil, e sobre si mesmo. 
Com esse nome, o Brasil viveu 322 anos de ocupação portuguesa e 194 de
independência. Se alguém acredita que o tempo da independência poderia já
ter curado o tempo da ocupação, precisa de voltar à história luso-brasileira,
porque o alcance da violência vai longe, e em muitas direções. 
Esses 322 anos atuam diariamente naquilo que é hoje o Brasil, na clivagem
entre São Paulo e o Nordeste, nos milhões que ainda moram em favelas na
relação Casa-Grande & Senzala das elites com os empregados, na violência da
polícia que continua a ser militar, no desmando oligárquico dos que controlam
aparelhos e estados, no saque catastró�co da natureza, na traição aos grupos
indígenas, na evangelização dos pobres, radicalizando o conservadorismo num
país onde se morre de aborto. Não é elenco para uma crônica, tem sido e será
para muitas, livros, bibliotecas. 
O lulismo fez coisas importantes contra parte dessa herança (nas desigualdades
mais urgentes, na cultura), não fez o su�ciente contra boa parte disto (na
educação, na saúde, na polícia), fez coisas que pioraram isto (um capitalismo
com consequências devastadoras no ambiente e nas questões indígenas) e
historicamente produziu uma geração que o critica e supera pela esquerda num
caldo inédito de periferias politicamente empoderadas e uma nova faixa
politizada vinda da elite. 
A violência sistêmica brasileira tem raízes nas duas violências fundadoras da
colonização portuguesa, extermínio indígena e escravatura africana. Os
portugueses não inventaram a escravatura, mas inauguraram o trá�co em
grande escala. Dos 12 milhões de indivíduos que as potências europeias
deportaram de África até ao século XVIII, 5,8 milhões foram tra�cados por
Portugal. Isto signi�ca 47 por cento, ou seja, quase metade do trá�co foi
assegurado por Portugal, e a maioria destinava-se a sustentar a colonização do
Brasil. 
A escravatura é um horror antiquíssimo, sim, e entre os séculos XV e XVIII a
forma portuguesa de a praticar foi secundada por ingleses, espanhóis,
franceses, holandeses, sim. Mas a Portugal coube esta iniciativa: deportação em
massa, para nela assentar a exploração brutal de um território gigante, à custa
do qual um território minúsculo viveu, como toda uma bibliogra�a tem
mostrado de forma cada vez mais desassombrada. 
Não aprendi isto na escola, e tenho sérias dúvidas de que a maior parte dos
portugueses faça ideia de que Portugal, sozinho, deportou tantos africanos
como os judeus mortos no Holocausto, com a ajuda teológica e logística da
Igreja Católica, depois de ter levado ao extermínio de ninguém sabe quantos
índios, provavelmente não menos de um milhão. 
  
Com base no texto, assinale a alternativa correta:
Para entender o que ocorre no Brasil atualmente, o tema da colonização
portuguesa é passado, encerrou-se, é desnecessário falar dele.
Os atuais problemas brasileiros, das mais diversas naturezas, tiveram
origem no sistema português de colonização do Brasil, cujos re�exos são
sentidos até hoje.
Os atuais problemas brasileiros agravaram-se com o lulismo, que pôs �m
à herança colonial portuguesa, deu poder às periferias e politizou as
elites.
Os portugueses, que inventaram o sistema escravocrata, introduziram
uma violência sistêmica no território brasileiro contra índios e africanos.
p
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e. O fato de os portugueses terem sido responsáveis por mais da metade
do trá�co em grande escala de africanos escravizados deixou um peso na
história brasileira equivalente ao Holocausto. 
a.
b.
c.
d.
e.
PERGUNTA 10
Leia o texto a seguir: 
 
EUA e China anunciam acordo para reduzir emissão de gases poluentes
  
Os presidentes Barack Obama, dos Estados Unidos, e Xi Jinping, da China,
assinaram nesta quarta-feira (12.11.2014) em Pequim um acordo para a luta
contra a mudança climática, que incluirá reduções de suas emissões de gases
do efeito estufa na atmosfera. 
A iniciativa constitui o primeiro anúncio de corte das emissões de gases
poluentes por parte da China e mais um pelos EUA. Pelo acordo, os EUA
pretendem cortar entre 26% e 28% as emissões de gases em até 11 anos, ou
seja, até 2025, o que representa um número duas vezes maior que as reduções
previstas entre 2005 e 2020. 
Os chineses se comprometem a cortar as emissões até 2030, embora isso possa
começar antes. Segundo o presidente chinês, até lá 20% da energia produzida
no país vai ter origem em fontes limpas e renováveis. Estados Unidos e China
representam juntos 45% das emissões planetárias de CO2, um dos gases
apontado como culpado pela mudança climática. A União Europeia representa
11%. No mês passado, o bloco se comprometeu a reduzir em pelo menos 40%
as emissões até 2030, na comparação com os níveis de 1990.
 
  
Disponível em <https://goo.gl/srpqzq>. 
Acesso em 14 nov. 2014 (com adaptações).
  
Com base na leitura, analise as a�rmativas: 
I O comprometimento da China em reduzir as emissões de poluentes até 2030
signi�ca que a poluição proveniente do país continuará em crescente aumento
por mais uma década. 
II Apesar da importância do acordo entre Estados Unidos e China, a União
Europeia será responsável por um corte maior nos volumes de gases poluentes
emitidos do que o corte dos dois países, uma vez que reduzirá 40% das
emissões. 
III Se Estados Unidos e China, juntos, cumprirem a meta de cortar 28% da
emissão dos gases poluentes, eles serão responsáveis por 27% das emissões
planetárias em 2025. 
Assinale a alternativa correta:
Nenhuma a�rmativa está correta.
Apenas a a�rmativa I está correta.
As a�rmativas I e II estão corretas.
As a�rmativas II e III estão corretas.
Apenas a a�rmativa III está correta. 
  
 
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