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Classificação e formas de gestão do serviço público APRESENTAÇÃO O serviço público se consubstancia em atividades exercidas com o intuito de facilitar a vida do indivíduo e a vida em sociedade, ou seja, são serviços que trazem maior conforto e comodidade aos cidadãos. Esses serviços podem ser desempenhados tanto pelo próprio ente estatal quanto por particulares, quando possível. Neste último caso, ocorre a delegação, que, por sua vez, tem duas espécies: a concessão e a permissão. Contudo, há determinados tipos de serviços públicos que são indelegáveis e, nesse caso, apenas o próprio Estado pode exercê-lo. Nesta Unidade de Aprendizagem, você aprenderá sobre a classificação e as formas de gestão do serviço público: as espécies de serviço público existentes, os serviços públicos indelegáveis e os serviços públicos delegáveis. Bons estudos. Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Descrever a classificação do serviço público.• Exemplificar serviços públicos indelegáveis.• Identificar os serviços públicos delegáveis.• INFOGRÁFICO O contrato de concessão é finito, isto é, ele acaba e tem prazo determinado para que isso ocorra. No entanto, existem várias formas de extinção do contrato administrativo, por exemplo: o poder público pode rescindi-lo unilateralmente, ambos podem concordar quanto à sua extinção, ou o particular pode solicitar a rescisão por via judicial, caso o poder público não cumpra com suas obrigações contratuais. Em resumo, pode-se pôr término ao contrato de concessão por diversos motivos. No Infográfico a seguir, você verá quais são as hipóteses de extinção do contrato de concessão de serviços públicos definidas pela legislação. CONTEÚDO DO LIVRO A classificação faz com que tudo se torne mais didático, mais fácil de compreender. Com o Direito não é diferente, e no ramo do direito administrativo há várias classificações para os diversos temas que a matéria engloba. No caso dos serviços públicos, existe a classificação dos tipos de serviços públicos. Também classifica-se as formas de gestão desses serviços. Os serviços públicos podem ser prestados pelo Estado, de modo direto, ou pode ser delegado por meio de concessão e de permissão. No capítulo Classificação e formas de gestão do serviço público, da obra Direito administrativo, base teórica para esta Unidade de Aprendizagem, você estudará essas classificações, tanto do serviço público quanto de sua forma de gestão. Ademais, também verá quais são os serviços públicos delegáveis e os indelegáveis. Boa leitura. DIREITO ADMINISTRATIVO Maytê Ribeiro Tamura Meleto Barboza Classificação e formas de gestão do serviço público Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Descrever a classificação do serviço público. Exemplificar serviços públicos indelegáveis. Identificar os serviços públicos delegáveis. Introdução Os serviços públicos são todas aquelas atividades desempenhadas diretamente pelo Estado ou por aqueles que — por meio de delega- ção, concessão ou permissão — detenham a anuência daquele para desempenhá-las. São atividades que visam trazer maior conforto aos indivíduos e podem ser usufruídas tanto individual quanto coletiva- mente. Assim, é necessário que haja interesse público na sua realização. Alguns tipos de serviços públicos podem ser delegados, o que ocorre quando se transfere a competência para realizá-los a terceiros. Outros, porém, apenas podem ser realizados pelo próprio ente estatal, sendo proibida a delegação. Neste capítulo, você vai ler sobre a classificação do serviço público, suas formas de gestão e os serviços públicos delegáveis e indelegáveis. Você também vai ler sobre as formas de gestão, mais especificamente do modelo direto e das concessões e permissões públicas. Classificação do serviço público Os serviços públicos são aquelas atividades que o Estado deve desempenhar em prol da coletividade, em benefício dos cidadãos por ele administrados. São serviços que podem ser prestados diretamente pelo ente estatal ou, ainda, por particulares que obtenham a anuência daquele para exercerem essas atividades, tipicamente estatais. O objetivo dos serviços públicos é proporcionar maior comodidade aos indivíduos, facilitando, assim, o convívio social. Para tornar a disciplina mais didática, facilitando a compreensão e o estudo do Direito Administrativo, a doutrina estabelece alguns critérios de classifica- ção. Passamos, agora, a analisar alguns deles. De acordo com Carvalho (2016, p. 609-607), os serviços públicos podem ser classificados em “uti singuli ou individuais e uti universi ou gerais”. Os serviços uti singuli são aqueles desti- nados à coletividade, mas que podem ter sua utilização de forma individual. É possível fazer a medição da quantidade usufruída por cada um dos usuários, embora o serviço seja prestado a todos, indistintamente. Cobram-se tarifas ou taxas para sua utilização. Como exemplos de serviços uti singuli, podemos citar os serviços de fornecimento de energia elétrica e transporte público. São divisíveis, uma vez que é possível calcular quanto cada um consome e dividir o ônus da prestação entre os diferentes usuários. Os serviços uti universi não podem ter sua utilização dividida. Não é possível calcular o quanto cada pessoa utilizou daquele serviço. Como exemplos de serviços uti universi, podemos citar os serviços de iluminação e limpeza pública. A cobrança desse tipo de serviço é feita por meio da arrecadação de impostos. Assim, os serviços uti singuli são divisíveis, pois é possível verificar a quantidade utilizada individualmente pelos usuários. Embora destinem-se a toda a coletividade, podem ser calculados de forma individual, diferentemente dos serviços uti universi, em que não se consegue distinguir o uso de cada pessoa; por esse motivo, é custeado, de certa forma, pela sociedade em geral, por meio dos impostos arrecadados pelos cofres públicos. Classificação e formas de gestão do serviço público2 Há também os serviços compulsórios e facultativos. Carvalho (2016) afirma que os serviços compulsórios são aqueles essenciais aos cidadãos. Cobra-se ainda que a pessoa não os utilize, apenas por serem disponibilizados, de modo que não se pode recusá-los. Já os serviços facultativos são os que, apesar de terem como objetivo o interesse da sociedade, podem ou não ser utilizados. Assim, só haverá cobrança pelo serviço que for, de fato, prestado. Um exemplo de serviço compulsório é a coleta de lixo. Não importa se o indivíduo colocou o lixo para fora de sua casa naquele determinado dia ou não. Haverá a co- brança, porque o serviço está disponível. Não é possível abdicar de sua prestação. Em contrapartida, um exemplo de serviço facultativo seria o serviço postal. Ora, se uma pessoa não deseja enviar alguma correspondência, não devem os Correios cobrá-la por tal serviço. Por fim, temos os serviços públicos próprios e os impróprios. De acordo com Carvalho (2016, p. 611), são chamados de próprios “aqueles serviços que podem ser prestados apenas pelo próprio Estado ou, ainda, por particulares, por meio da delegação, que pode ocorrer mediante concessão ou permissão”. São impróprios os serviços que, apesar de serem de interesse da coletividade, podem ser executados por particulares mesmo sem a delegação pelo Estado. Haverá apenas uma fiscalização por parte do ente estatal no que diz respeito à execução do serviço público. O autor ainda afirma que existem doutrinadores que classificam o serviço público em administrativo, industrial ou comercial e social. Os serviços administrativos referem-se às atividades internas do Estado, como, por exemplo, o serviço de imprensa. Os serviços comerciais ou industriais envolvem a exploração de algum tipo de atividade econômica, seja no comércio ou na indústria. Já os serviços sociais são destinados à satisfação de interesses coletivos,feitos em prol da sociedade, em geral, nas áreas de saúde, educação, entre outras. Há também a classificação quanto às formas de prestação do serviço público. Como mencionado, o serviço público pode ser prestado tanto pelo Estado quanto pelos particulares, por meio da delegação. A prestação direta de um serviço é feita, como o próprio nome sugere, diretamente pelo ente estatal, representado por União, Estados, Distrito Federal ou municípios, de modo centralizado. O Estado — objetivando conferir maior qualidade, eficiência e 3Classificação e formas de gestão do serviço público especialização ao serviço público — pode descentralizá-lo, isto é, transferir a competência para a execução desses serviços. A descentralização pode ser feita mediante outorga ou delegação. A pri- meira refere-se à transferência da titularidade e da competência para realizar o serviço a uma pessoa jurídica de direito público. A segunda está relacionada à transferência apenas da execução. “A delegação é feita a particulares para entes da Administração Pública indireta que sejam regidos pelo Direito Privado” (CARVALHO, 2016, p. 607). Serviços públicos delegáveis e indelegáveis Para o Estado, é interessante a possibilidade de outorgar ou delegar a compe- tência para a execução de serviços públicos, pois os executores são, em geral, especializados naquele tipo de serviço e poderão prestá-lo com muito mais efi ciência, quiçá com maior celeridade. Dessa forma, o ente estatal diminui a quantidade de atribuições sob sua responsabilidade, podendo dedicar-se ainda mais àqueles serviços essenciais e que apenas ele pode desempenhar. Quanto à possibilidade ou não de delegação, a classificação é dividida em quatro espécies, as quais são listadas a seguir (CARVALHO, 2016). 1. Serviços públicos exclusivos não delegáveis — não se admite a transfe- rência a particulares, devendo ser prestados exclusivamente pelo Estado. 2. Serviços públicos exclusivos delegáveis — devem ser necessariamente prestados pelo Estado, mas ele pode fazê-lo diretamente ou mediante delegação. 3. Serviços públicos de delegação obrigatória — constantes no art. 223 da Constituição Federal, são os serviços de radiodifusão sonora e ra- diodifusão de sons e imagens (rádio e televisão). O Estado é obrigado a delegar tais serviços. 4. Serviços públicos não exclusivos de Estado — apesar de serem ser- viços de interesse público, tanto o Estado quanto o particular podem prestá-los. O particular, nesse caso, não depende de delegação por parte do ente estatal. Percebemos, portanto, que existem os serviços públicos delegáveis e os indelegáveis. Em alguns casos, o Estado tem a possibilidade de transferir certas atribuições a pessoas jurídicas diversas, sejam entes da administração Classificação e formas de gestão do serviço público4 indireta ou pessoas jurídicas de Direito Privado. Em todo caso, porém, sempre que houver outorga ou delegação, o ente estatal deverá controlar a execução do serviço público prestado por quem tenha assumido tal responsabilidade. Scatolino e Trindade (2016) afirmam que os serviços públicos, no que tange à possibilidade de delegação, podem ser delegáveis ou indelegáveis. Os serviços delegáveis podem ser executados diretamente, de modo centralizado, pelo próprio Estado, ou por entes da Administração Pública indireta ou por particulares que detenham concessão ou permissão, como serviço de telefonia, de energia elétrica, entre outros. Os serviços públicos indelegáveis, porém, não admitem delegação e apenas podem ser prestados pelo Estado, de forma centralizada, ou por entes da Administração Pública indireta. Dividindo a competência para certas atividades com outras pessoas ju- rídicas, o Estado deverá sempre fiscalizar o desempenho de tais prestações. Afinal, o que se espera com a delegação de serviço público é que este se torne mais eficiente e satisfaça às necessidades sociais. Há, ainda, o que a doutrina considera como autorização de bens públicos: Primordialmente, é importante ressaltar que a autorização é conceituada pela doutrina pátria como ato administrativo unilateral, discricionário e precário. Dessa forma, a Administração Pública terá o poder de analisar critérios de oportunidade e conveniência para sua prática, dentro dos limites da lei e, uma vez praticado o ato, seu desfazimento, a qualquer tempo, não enseja direito à indenização pelo beneficiado. Para parte da doutrina, somente são admitidas duas hipóteses de autorização, quais sejam a autorização de uso de bem público, sempre que um particular tiver interesse em utilizar um determinado bem público de forma especial, bem como a autorização de polícia, praticada para permitir a particulares o exercício de atividades materiais que dependem de fiscalização estatal, como ocorre, por exemplo, com a autorização para porte de arma de fogo. Sendo assim, a autorização de serviço público não teria base constitucional, no ordenamento jurídico brasileiro, inclusive porque o art. 175 da Carta Magna, ao tratar da delegação de serviços públicos, o fez por meio de concessão e permissão de serviços, somente (CARVALHO, 2016, p. 645). 5Classificação e formas de gestão do serviço público Não devemos confundir serviço autorizado com autorização de polícia. Os serviços autorizados são aqueles de utilidade pública, prestados por pessoas jurídicas privadas, e constituem ato administrativo unilateral, discricionário e precário. A autorização de polícia, por sua vez, é aquela concedida a particulares para que possam exercer determinadas atividades. Concessão e permissão De acordo com o disposto no art. 175 da Constituição Federal: Art. 175 Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos. Parágrafo único. A lei disporá sobre: I — o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, o caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como as condições de caducidade, fiscalização e rescisão da concessão ou permissão; II — os direitos dos usuários; III — política tarifária; IV — a obrigação de manter serviço adequado. (BRASIL, 1988, documento on-line). Assim, a prestação de serviços públicos pode ocorrer de forma direta, que, como vimos, ocorre quando o próprio Estado se encarrega pela prestação da atividade. Também pode ser sob regime de concessão ou permissão, e, nesses casos, deverá haver licitação. A Lei nº. 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, trata do regime de concessão e da permissão da prestação de serviços públicos previstos no art. 175. Existem duas espécies de concessão de serviço público, elencadas logo no início da Lei nº. 8.987/1995, quais sejam (BRASIL, 1995): concessão de serviço público; concessão de serviço público precedida da execução de obra pública. A concessão de serviço público, é “a delegação feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou con- Classificação e formas de gestão do serviço público6 sórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado” (BRASIL, 1995, documento on-line). A concessão de serviço público precedida da execução de obra pública diz respeito à construção, que pode ser tanto total quanto parcial, ou ainda uma conservação, reforma, ampliação ou melhoramento de obras de interesse pú- blico, que tenham sido delegadas pelo poder concedente, por meio de licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou a consórcio de empresas. Os delegatários, por sua vez, devem demonstrar a capacidade necessária para a sua realização, por sua conta e risco, e o investimento da concessionária é remunerado e amortizado por meio da exploração do serviço ou da obra, sendo que o prazo é determinado. Carvalho (2016) classifica tais formas como concessão simples e concessão precedida de obra. Na concessão simples,os contratos são executados por conta e risco do particular, mediante licitação, na modalidade concorrência, com cobrança de tarifas dos usuários. Na concessão precedida de obra, o ente público determina que o particular execute determinada obra de interesse público e que seja, ao mesmo tempo, indispensável para a prestação do serviço público delegado. O particular atuará por sua conta e risco, conforme dispõe a legislação, mas será remunerado posteriormente pela exploração do serviço ou da obra. De acordo com Scatolino e Trindade (2016, p. 729), “vale salientar que o diploma legal dispensa poucos artigos para disciplinar a permissão de serviço público, preocupando-se mais com os contratos de concessão. Contudo, os coman- dos aplicáveis à concessão devem, no que couber, ser estendidos à permissão”. A permissão de serviço público, conforme a Lei nº. 8.987/1995, é “a delega- ção, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco” (BRASIL, 1995, documento on- -line). Na referida lei, o art. 40 preleciona que: “A permissão de serviço público será formalizada mediante contrato de adesão, que observará os termos desta Lei, das demais normas pertinentes e do edital de licitação, inclusive quanto à precariedade e à revogabilidade unilateral do contrato pelo poder concedente” (BRASIL, 1995, documento on-line). Carvalho (2016) elenca algumas das principais diferenças a serem obser- vadas entre os contratos regidos pela Lei nº. 8.987/1995, que são as seguintes: Modalidade licitatória — enquanto a concessão de serviços públicos deve ser feita após licitação, pela modalidade concorrência, a permissão, embora deva ser precedida de licitação, admite outras modalidades, a depender do valor do contrato. 7Classificação e formas de gestão do serviço público Contratado — a concessão somente é feita a pessoas jurídicas ou consórcios de empresas, enquanto a permissão pode ser celebrada com pessoa física ou jurídica. Autorização legislativa — a concessão necessita de lei para sua auto- rização, ao passo que, na permissão, salvo raras exceções, não é preciso legislação específica. Não se deve olvidar também do caráter precário da permissão. Afinal, em relação a ela, não há prazo determinado, e o concedente, no caso, o Estado, pode revogar o contrato de forma unilateral, a qualquer tempo. A execução dos contratos de permissão é feita por conta e risco do permissionário e ainda assim submete-se à fiscalização do concedente. BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidência da República, 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov. br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm. Acesso em: 8 out. 2019. BRASIL. Lei nº. 8.987, de 13 de fevereiro de 1995. Dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos previsto no art. 175 da Constituição Federal, e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 1995.Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8987compilada.htm. Acesso em: 8 out. 2019. CARVALHO, M. Manual de Direito Administrativo. 3. ed. Salvador: JusPODIVM, 2016. SCATOLINO, G.; TRINDADE, J. Manual de Direito Administrativo: volume único. 4. ed. Salvador: JusPODIVM, 2016. Classificação e formas de gestão do serviço público8 DICA DO PROFESSOR A delegação é a forma pela qual o Estado transfere algumas de suas atribuições a outros entes, para que possam executar as atividades típicas do Estado. Ela pode ser feita mediante concessão ou permissão. O artigo 175 da Constituição diz que cabe ao poder público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos. A lei a que se refere o artigo retrocitado é a Lei nº 8.987/95, que dispõe acerca do regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos. Nesta Dica do Professor, você verá os principais aspectos dessas espécies de delegação, tais como conceito, modalidade de licitação, prazo, remuneração, dentre outros. Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! SAIBA MAIS Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor: Limites da terceirização por concessionárias de serviços públicos A lei de concessões e permissões de serviços públicos (8.987/95) permite que a concessionária contrate com terceiros, no artigo 25, § 1º, terceirizando, assim, o desenvolvimento de atividades relacionadas ao serviço concedido. Veja mais sobre esse assunto no material a seguir. Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! Poder de polícia O artigo aborda o poder de polícia administrativo passando pelo conceito, fundamentos, atribuições, possibilidade de delegação, extensão e limites de atuação. Leia mais sobre o tema no material a seguir. Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! Concessão de serviço público Concessão é a delegação da execução de determinado serviço público, por meio de licitação, na modalidade concorrência. Veja o vídeo contendo uma breve explicação sobre as formas de concessão do serviço público. Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! Permissão de serviços públicos A permissão, diferentemente da concessão de serviço público, é a forma mais precária de delegação, podendo ser feita mediante qualquer forma de licitação. O vídeo a seguir apresenta uma explicação sobre essa espécie de delegação. Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!