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Disc.: PSICOLOGIA COMUN 2023.1 (G) / EX Prezado (a) Aluno(a), Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha. Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS. 03561HISTÓRICO, OBJETIVOS E OBJETO DA PSICOLOGIA COMUNITÁRIA 1. A Psicologia Social estuda a subjetividade dos fenômenos comunitários, ou seja, o conjunto de registros simbólicos, subjetivos, psicológicos que os sujeitos produzem e que é parte dos fenômenos sociais. Marque a alternativa que apresenta a importância desse estudo no âmbito do preconceito e dos estigmas sociais em uma comunidade. Para a formulação de políticas públicas, em termos de desenvolvimento comunitário, mais eficaz e condizente com a realidade de exclusão de grande parte das comunidades existentes em função da dificuldade destas em lidar com o estranho ou diferente daquilo que é normatizado no seio comunitário. A compreensão de que os preconceitos e os estigmas sociais só existem enquanto modalidade de compreensão do outro, porque existe no sujeito um registro desse preconceito como valores, atitudes, formas de pensar, significados, sentidos, etc. relativos aos elementos que fundamentam os mesmos no sujeito e precisam ser removidos. Por que o combate aos preconceitos, estigmas e todo tipo de discriminação é uma tarefa básica de todo psicólogo social mesmo aqueles que atuam no âmbito da Psicologia Social Clássica estudando tais fenômenos através de experimentos em laboratório. Por que somente a Psicologia Comunitária tem o conjunto de ferramentas próprias para combater tais fenômenos sociais e promover a diversidade tão importante para a implementação de processos comunitários. Devidos às exigências legais que exigem práticas de anti-discriminação e tolerância especialmente em pequenas comunidades onde preconceitos e estigmas se inserem nas representações sociais de seus integrantes. Data Resp.: 02/05/2023 11:16:09 Explicação: Estudando a subjetividade dos fenômenos sociais na comunidade tais como o preconceito e os estigmas sociais a Psicologia Comunitária tem acesso aos registros desses fenômenos nos sujeito como valores, atitudes, formas de pensar, significados, sentidos, etc. relativos aos fundamentos dos preconceitos e estereótipos, indo a fundo em suas causas. Isso certamente lhe permite uma atuação bastante eficaz em seu enfrentamento, mas não significa que outras áreas também não possam contribuir para isso como as áreas de Sociologia, Antropologia e Assistência Social. O combate aos preconceitos na comunidade não deve ser feito apenas por questões legais, mas por ser esta uma prática de exclusão, atraso e retrocesso no desenvolvimento comunitário. A Psicologia Social Clássica contribui para o estudo desses fenômenos do ponto de vista cognitivo e teórico não se aventurando em nenhum tipo de intervenção social como faz a Psicologia Sócio-Histórica através da Psicologia Comunitária. 2. "O termo Comunidade, utilizado hoje em dia na Psicologia Social, é bastante elástico e capaz de incluir em seu escopo desde um pequeno grupo social, um bairro, uma vila, uma escola, um hospital, um sindicato, uma associação de moradores, uma organização não - governamental, até abarcar os indivíduos que interagem numa cidade inteira." GOMES, A. M. A. Psicologia comunitária: uma abordagem conceitual. Psicologia: Teoria e Prática v. 1, n. 2, p. 71-79, 1999. Sobre a relação entre a psicologia social e a psicologia comunitária, analise as duas assertivas abaixo. I - Toda Psicologia Social se concentra em compreender e prever o comportamento dos seres humanos com base em suas interações tendo, assumindo um caráter amplo e generalista. Porque II - A Psicologia Comunitária trabalha para melhorar as condições de vida ou o funcionamento social em áreas geográficas bastante específicas não devendo, portanto, ser considerada um tipo de Psicologia Social. Marque a alternativa que apresenta a relação entre as asserções I e II. As duas assertivas estão incorretas. A assertiva I está correta, mas a assertiva I está incorreta; A assertiva I está incorreta, mas a assertiva II está incorreta. Ambas as assertivas estão corretas e a assertiva II justifica a assertiva I. Ambas as assertivas estão corretas, mas a assertiva II não justifica a assertiva I. Data Resp.: 02/05/2023 13:22:10 Explicação: As duas assertivas estão equivocadas. A primeira por generalizar a Psicologia Social e entender que ¿toda¿ Psicologia Social tem uma abordagem científica generalista o que não é verdade pela existência da Psicologia Sócio-Histórica ou Sócio-Crítica na qual a Psicologia Comunitária emerge. A segunda está errada pela conclusão errada de que por ter uma atuação mais localizada ou restrita a Psicologia Comunitária não deveria pertencer a Psicologia Social, argumentação que não se sustenta. 3. "Os efeitos psicossociais do racismo não são restritos a questão pessoal, posto que o contágio do sofrimento seja igualmente determinante se dentre os vínculos alguém é atingido(a)". SILVA, J. Dimensões da Psicologia Social Comunitária diante das questões étnico-raciais. In: Revista Semina: Ciências Sociais e Humanas, Londrina, v. 38, n. 1, p. 63-80, 2017. O texto acima destaca os efeitos do racismo que devido aos vínculos criados não se restringem apenas a pessoa diretamente atingida pelo preconceito, mas para todos aqueles que têm vínculos com o atingido. Considerando essa situação em uma comunidade, a Psicologia Comunitária pode atuar no sentido de: Ajudar a comunidade a aceitar determinadas práticas de racismo mais brando uma vez que as mesmas são generalistas e só atingiriam um número muito limitado de pessoas sem grandes efeitos para a comunidade. Cobrar das autoridades que haja sanções e punições para aqueles que praticam o racismo sendo o mesmo um crime inafiançável. Estimular a reações diretas contra os praticantes de racismo promovendo inclusiva sua expulsão sumária da comunidade até que estes se desculpem publicamente pelo ocorrido. Conscientizar e sensibilizar comunidade sobre os males do preconceito e o quanto este tipo de prática pode minar a dinâmica comunitária uma vez que direta ou indiretamente todos são atingidos. Promover a quebra de vínculos para que situações como a apontada no texto não afetem a comunidade como um todo, sendo isoladas apenas nos que são diretamente atingidos sem maiores comprometimentos na comunidade. Data Resp.: 02/05/2023 13:51:07 Explicação: O papel do psicólogo comunitário não é em absoluto o de cobrar sanções, promover exclusões ou estimular isolamento e quebra de vínculo. Seu papel passa diretamente por processos de conscientização e sensibilização dos males de qualquer tipo de preconceito, estigmatização e estereótipo para a comunidade como um todo na perspectiva de uma rede vincular. 03562DIMENSÃO ÉTICA, METODOLÓGICA E POLÍTICA 4. Sobre a atuação ética, o psicólogo que enxerga os valores que permeiam uma comunidade e seus indivíduo estão cientes de valores para montar processos e metodologias adequadas para cada situação, sem deixar que seus próprios valores interfiram negativamente no trabalho a ser elaborado. Sobre a metodologia no trabalho do psicólogo, marque a alternativa correta. A metodologia deve ser utilizada em segundo plano, tendo que prevalecer as opiniões pessoais e os juízos de valor do próprio psicólogo. A metodologia tem um papel dispensável no planejamento e execução do trabalho do psicólogo, pois é algo opcionalque não irá produzir um papel determinante. A metodologia serve como um apoio total e irrestrito ao psicólogo, sendo indispensável que o psicólogo sempre crie as suas próprias metodologias. A metodologia deve ser utilizada somente em casos excepcionais, onde o psicólogo a utilize como último recurso após esgotadas suas ações. A metodologia serve de suporte ao psicólogo, ajudando-o a traçar um caminho seguro com base na ciência e ajuda no desenvolvimento de estratégias de ação. Data Resp.: 02/05/2023 14:04:12 Explicação: Gabarito: A metodologia serve de suporte ao psicólogo, ajudando-o a traçar um caminho seguro com base na ciência e ajuda no desenvolvimento de estratégias de ação. Justificativa: A metodologia é um suporte para o psicólogo, pois baseia-se na ciência e ajuda a traçar um planejamento adequado. A metodologia sempre é importante e imprescindível para as intervenções em comunidade. 5. O profissional da psicologia deve sempre estar em um processo de autorreflexão sobre o próprio trabalho e a própria atuação. O psicólogo, munido da consciência ética, deve também saber identificar os conjuntos de valores dos indivíduos de uma comunidade. Assinale a alternativa que descreve corretamente um comportamento ético na atuação do psicólogo. O psicólogo não deve misturar os seus valores morais com os da comunidade, uma vez que seus valores sempre prevalecerão. O psicólogo deve agir com base nos seus valores morais e éticos, suplantando a metodologia e os valores morais da comunidade. O psicólogo deve agir com o objetivo de tornar a comunidade dependente dele, expondo sua vida privada para que todos possam admirá-lo. O psicólogo deve levar em conta o respeito às diferenças, colocando essas diferenças em debate na comunidade, como forma de valorizá-las. O psicólogo deve levantar debates políticos e, sempre que necessário, demonstrar seu lado político como forma de ilustrar a comunidade. Data Resp.: 02/05/2023 14:15:25 Explicação: Gabarito: O psicólogo deve levar em conta o respeito às diferenças, colocando essas diferenças em debate na comunidade, como forma de valorizá-las. Justificativa: Um comportamento ético prevê a valorização das diferenças, colocando-as em debate. Não podemos considerar como ético um comportamento que leve em conta os próprios valores morais acima da comunidade, nem a mistura dos valores morais pessoas com os da comunidade. Também não é válido o levantamento de debates políticos com o fim de expor o lado político do profissional. 6. Ao se referir a programas ou ações do governo que se dirigem para a resolução de problemas em uma população de determinado local ou sociedade, fala-se de políticas públicas. O objetivo principal dessas ações ou programas é a garantia dos direitos básicos da população. Com relação às políticas públicas e sua interlocução com a psicologia, é premissa na atuação do psicólogo identificar os interesses dos entes públicos que estão por trás das políticas públicas, buscando evitar corrupção e estando apto a denunciar qualquer tipo de desvio público. alinhar suas ações com os objetivos dos entes envolvidos, sejam eles privados ou públicos, buscando a maximização de esforços e união de ações, com o fim de solucionar os problemas da sociedade. obedecer somente às diretrizes dos entes públicos, uma vez que todas as políticas públicas são criadas somente pelos governos e o psicólogo não pode deixar de seguir à risca todas as diretrizes públicas, sob pena de punição. manter um diálogo constante com todos os entes públicos envolvidos, pois as políticas públicas são definidas por esses entes e o psicólogo é apenas um profissional passivo que receberá ordens para cumprir as políticas públicas perfeitamente. desenvolver uma metodologia que seja totalmente garantida e não contenha nenhum equívoco na sua forma de ação prática, levando à perfeição da atuação entre psicólogo e entres públicos ou privados. Data Resp.: 02/05/2023 14:23:34 Explicação: Gabarito: alinhar suas ações com os objetivos dos entes envolvidos, sejam eles privados ou públicos, buscando a maximização de esforços e união de ações, com o fim de solucionar os problemas da sociedade. Justificativa: O psicólogo atuante em políticas públicas deve compreender as diretrizes e objetivos dos diferentes entres que estão envolvidos naquele projeto, afim de criar um elo entre seus próprios objetivos e os dos entes públicos ou privados, de modo a não haver conflitos. 03563PSICOLOGIA COMUNITÁRIA E A DIALÉTICA EXCLUSÃO-INCLUSÃO 7. Leia o trecho abaixo: A relação entre as ameaças provenientes da desigualdade social e as respostas afetivas dos que a elas se assujeitam compõe um processo psicológicopolítico poderoso à reprodução da desigualdade, que meu núcleo de pesquisa (Nexin) conceitua de sofrimento ético-político. Assim fazemos para distingui-lo do sofrimento ontológico a que todos os seres vivos estão sujeitos, ao qual se soma. (...) É o sofrimento, por exemplo, do homem em situação de pobreza que, amedrontado, fraco e muitas vezes deslumbrado com a vida de luxo, vive a ilusão de liberdade e espera recompensas, ou mesmo remete a possibilidade de felicidade e liberdade sempre ao futuro (paradigma da redenção) Fonte: SAWAIA, Bader Burihan. Psicologia e desigualdade social: uma reflexão sobre liberdade e transformação social. Psicologia & Sociedade, v. 21, p. 364-372, 2009.) Acerca do trecho acima, é correto afirmar que o sofrimento ético-político: Refere-se a um modelo de sofrimento que atravessa os afetos daqueles que são acometidos pela desigualdade social. É uma categoria de análise para descrever os amores não correspondidos advindos do desencontro das paixões. Diz respeito às respostas autônomas, livres e políticas de resistência dos oprimidos à desigualdade social. Trata-se de um conceito ontológico que universaliza o sofrimento como uma condição geral da existência humana. É o exclusivo para dizer do sofrimento de homens em situação de pobreza. Data Resp.: 02/05/2023 14:43:13 Explicação: Assim como apresentado no trecho, o sofrimento ético-político diz respeito a uma forma de sofrimento, tal qual ao exemplo do homem em situação de pobreza, que aponta para um afeto doloroso causado por dimensões estruturais e políticas. Essas dimensões mais macroestruturais, na relação com a subjetividade daqueles marcados pela desigualdade, produzem posições tristes, apassivadas e reativas ao sistema de poder que os mantém em desigualdade. E, dessa forma, esses sujeitos vão precarizando as possibilidades de combate a esse sistema por acreditarem nele, ainda que como uma projeção futura. 8. Leia o trecho abaixo: Acho importante, como início de conversa, fazer aqui uma distinção, ainda bastante nova, mas muito prática, e que vai ajudar a ver as coisas com mais clareza: trata-se de distinguir entre ''poder'' e ''dominação'' . Pode-se definir ''poder'' como sendo a capacidade de uma pessoa, de um grupo, para executar uma ação qualquer, ou para desempenhar qualquer prática. (...) Já ''dominação'' é definida como uma relação entre pessoas, entre grupos, ou entre pessoas e grupos, através da qual uma das partes expropria, rouba, se apodera do poder (capacidade) de outros. Por extensão, dominação e uma relação em que alguém, a pretexto de o outro possuir determinadas qualidades ou características (como o fato de ser mulher, de fazer parte de determinada etnia ou raça, de ser jovem etc.), se apropria de seus poderes (capacidades) e passa a tratá-lo de maneira desigual. GRARESHI Pedrinho A. Relações de Dominação, Relações Comunitárias. In: CAMPOS, Regina Helena de Freitas (Org.). Psicologia social comunitária: Da solidariedade à autonomia. Editora Vozes Limitada, 1996. Levando-seem consideração o trecho acima, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas: I - Há que se fazer uma distinção entre o conceito de Poder e de Dominação para que não haja uma indistinção analítica entre eles PORQUE II - Nem sempre o Poder se estabelece de forma desigual e assimétrica tal qual a Dominação. A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta: As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. As asserções I e II são proposições falsas As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. Data Resp.: 02/05/2023 14:58:47 Explicação: O conceito de Poder aponta para a capacidade de indivíduos, grupos e coletivos poderem fazer algo. O Poder é uma possibilidade de agir, agenciar e fazer algo em relação a alguma coisa. Por sua vez, Dominação precisa ser compreendida como uma ''relação'' entre indivíduos e/ou coletivos em que um dos agentes envolvidos expropria, rouba, apodera-se do poder e da capacidade dos outros. Isto é, Dominação é o processo que transforma diferenças em motivações ideológicas para a construção de desigualdade. Nesse sentido, nem sempre o Poder exerce desigualdade. A dominação, por sua vez, é sinônimo de desigualdade. 03564POLÍTICAS PÚBLICAS E ESTRATÉGIAS DE AÇÃO COMUNITÁRIA 9. (ENADE/2009 - Adaptado) Estudos de caracterização da clientela e de motivos para abandonos de tratamentos psicoterápicos em serviços comunitários em saúde mental identificaram a incidência acumulada de 39,2%. Outros trabalhos citam o índice de 25% a 50% referente a pacientes que desistem do atendimento, havendo menor abandono na clínica privada do que nos serviços comunitários de saúde mental. Assim, são necessárias ações que possam auxiliar a redução dessa alta incidência de abandono de tratamento por meio de abordagem e ações especiais, implementadas enquanto políticas públicas. BENETTI, Silvia P. C.; CUNHA, Tatiane R. S.. Abandono de tratamento psicoterápico: implicações para a prática clínica. Arq. bras. psicol., Rio de Janeiro , v. 60, n. 2, p. 48-59, jun. 2008. (Adaptado) Em relação à leitura feita, é CORRETO afirmar que o atendimento nas clínicas privadas, por ser multidisciplinar, gera maior adesão e menor desistência dos pacientes em psicoterapia. os modelos terapêuticos, mesmo sendo eficazes, demandam investigação de sua adequação à população atendida. a desistência dos pacientes sugere a ausência de fundamento nas teorias psicoterapêuticas que articulem setores público e privado. os modelos psicoterapêuticos atuais são adequados. O abandono dos pacientes é devido à preferência pelo atendimento privado. a atividade psicoterapêutica é mais adequada para o tratamento de pacientes de maior poder aquisitivo, pois ela é muito longa e gera desistência. Data Resp.: 02/05/2023 15:24:17 Explicação: A psicologia comunitária visa ir além do atendimento psicoterápico individual e tradicional. Nem todas as comunidades se identificam com o formato tradicional de ¿cura pela fala¿. Os modelos terapêuticos tradicionais são eficazes, mas devem ser adequados a realidade da população atendida. As oficinas terapêuticas são um exemplo dessa adequação a uma realidade regional. 10. "O cara tá fazendo uso de tudo, crack, maconha, álcool e sintética, e tudo, ele é total flex, o que vir ele tá usando, só que o que acontece, ele tá praticando redução de danos, aí ele corta a sintética, depois o crack, depois a cocaína, e vai indo... redução de danos é um trabalho de formiguinha, você chega lá na linha do trem e o cara tá lá dando uma paulada, você vai chegar pro cara e falar: "pô meu, não fuma crack não, isso daí faz mal pra você, isso daí os caras fazem com óleo diesel"...o cara sabe disso mano, ele não vai parar de usar porque você tá falando aquilo pra ele". (Thiago Ribeiro dos Santos, usuário e participante do projeto em redução de danos "Pode Crer", em Sorocaba-SP, 2016). Sobre a perspectiva do trabalho em psicologia com redução de danos, analise as assertivas: I - A vinculação com o usuário é primordial, não deve ser baseada em moralismos e julgamentos, o usuário deve ser ouvido para que possa construir suas formas de enfrentamento. II - Usuários devem ser capacitados sobre a política de redução de danos para que possam ajudar e conduzir a equipe em outras intervenções. III - A redução de danos parte dos recursos e concepções que uma pessoa tem, não impõe um modo de vida correto, dentro dessas concepções dos usuários existem muitas possibilidades. IV- A política de redução de danos não trabalha com a internação pois entende que as questões afetivas devem ser trabalhadas no social ao qual o indivíduo está inserido. Estão corretas as assertivas: I, II, III e IV II e III, apenas. I, III e IV, apenas. III e IV, apenas. I e II, apenas. Data Resp.: 02/05/2023 15:29:53 Explicação: É importante considerar que o sujeito tem uma história singular e à partir desta história é que vai desenvolver suas estratégias de saúde. Para a política de redução de danos a melhor forma de trabalhar com o usuário é dentro do meio em que vive, não o retirar da convivência social onde estão a maior parte dos problemas que precisa resolver. é importante vincular-se ao usuário à partir da perspectiva dele, não se pode levar concepções pessoais e determinar o que é melhor para a pessoa. Usuários que utilizem a política de redução de danos podem ser capacitados para auxiliar e conduzir a equipe de saúde para novas intervenções.
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