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CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU NÚCLEO DE SAÚDE CURSO DE ODONTOLOGIA DISCIPLINA: AGRESSÃO E DEFESA PROF: ANA VIRGINIA MATOS SÁ BARRETO DISCENTE: Gabriela Maria Leão Santos da Silva (01570585) RECIFE 2023 A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença crônica do sistema nervoso central que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Diferenciando-se de outras condições, a EM é uma condição autoimune em que o sistema imunológico erroneamente ataca a mielina, uma substância protetora das fibras nervosas no cérebro e na medula espinhal. Essa deterioração da mielina resulta em interrupções na comunicação entre os neurônios, desencadeando uma variedade de sintomas que podem variar significativamente de uma pessoa para outra. Embora a causa exata da EM ainda seja desconhecida, os pesquisadores acreditam que a interação de fatores genéticos, ambientais e imunológicos desempenha um papel importante no seu desenvolvimento. Existe uma suspeita de que uma predisposição genética possa aumentar a probabilidade de alguém desenvolver a doença. Além disso, certos fatores ambientais, como exposição a vírus específicos ou toxinas, podem desencadear uma resposta imunológica anormal em indivíduos suscetíveis. Os sintomas da EM são diversos e variam dependendo das áreas afetadas no sistema nervoso central. Alguns dos sintomas mais comuns incluem fadiga intensa e debilitante, problemas de visão, como visão embaçada, perda parcial ou completa da visão em um olho, dor ocular e movimentos oculares descoordenados. Também podem ocorrer problemas de equilíbrio e coordenação, como dificuldade para caminhar, tontura e falta de coordenação motora. Fraqueza muscular, espasmos involuntários, problemas de controle da bexiga e intestino, bem como dificuldades cognitivas, como problemas de memória, concentração e raciocínio, são outros sintomas comumente observados. O diagnóstico da EM é baseado na avaliação da história clínica do paciente, exame neurológico, exames de imagem do cérebro e da medula espinhal, como a ressonância magnética, e testes laboratoriais para descartar outras condições similares. Atualmente, não há cura para a EM, mas existem tratamentos disponíveis para controlar os sintomas, retardar a progressão da doença e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. O tratamento pode envolver o uso de medicamentos imunomoduladores ou imunossupressores, que visam reduzir a atividade do sistema imunológico e diminuir a frequência e a gravidade das recaídas. Além disso, terapias de suporte, como fisioterapia, terapia ocupacional e fonoaudiologia, podem ser recomendadas para ajudar a melhorar a função física, a independência e a qualidade de vida. As pesquisas sobre a EM estão em constante progresso, visando a uma melhor compreensão das causas da doença, o desenvolvimento de novos tratamentos e a busca por uma possível cura. Avanços nas áreas de imunologia, neurologia e terapias genéticas oferecem esperança para o futuro, com estudos em andamento de novas abordagens terapêuticas e estratégias de intervenção. No entanto, ainda há muito a ser descoberto sobre a EM, e o apoio à pesquisa e conscientização são fundamentais para melhorar a vida das pessoas afetadas por essa condição.
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