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09/06/2023, 14:09 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=787387 1/44 INSTALAÇÕESINSTALAÇÕES HIDROSANITÁRIASHIDROSANITÁRIAS Me. Anderson Gobbi Drun IN IC IAR 09/06/2023, 14:09 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=787387 2/44 introdução Introdução As instalações prediais de esgoto sanitário possuem a função de coletar, conduzir e afastar, da edi�cação, todos os e�uentes que sejam provenientes do uso adequado dos aparelhos sanitários (vaso, lavatório, bidê, ralo, etc.), conferindo, assim, a estes, um rumo apropriado. Nesta unidade, serão abordadas todas as partes que constituem o sistema de esgoto predial e qual a função de cada um dentro desse amplo sistema. Será abordado, também, o traçado e dimensionamento das tubulações, segundo recomendações das respectivas normas técnicas. Espero que o conteúdo seja de grande valia para você, estudante. Leia, atentamente, cada nova informação, e tente imaginar o funcionamento do sistema como um todo. Bons estudos! 09/06/2023, 14:09 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=787387 3/44 Caro(a) estudante, você já imaginou nossas casas, prédios ou qualquer outra edi�cação sem um devido sistema de esgoto sanitário? Nos dias de hoje, uma situação assim é quase inimaginável, exceto em casos de moradias irregulares, que, infelizmente, não contam com esse tipo de sistema tão essencial dentro das residências. Segundo de�nição da NBR 8160 (ABNT, 1999, p. 3), a função básica desse sistema é “coletar e conduzir os despejos provenientes do uso adequado dos aparelhos sanitários a um destino apropriado”. Ademais, é importante apresentar a norma brasileira que rege as condições técnicas para projeto e execução de esgotos sanitários, que assegura exigências como higiene, segurança, economia e conforto dos usuários, que é a NBR 8160 (ABNT, 1999). É imprescindível que você estudante e possua a norma em mãos, para compreensão e complementação do conteúdo e desenvolvimento deste material. Partes Constituintes do Sistema de Esgoto Sanitário 09/06/2023, 14:09 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=787387 4/44 Caro(a) estudante, para que possamos entender como é dado o funcionamento de um determinado sistema, é importante que conheçamos as partes que o constituem. Tratando-se de sistema de esgoto predial, as principais partes que o compõem estão mostradas nas Figuras 3.1 e 3.2, que mostram, esquematicamente, as partes constituintes do sistema de um banheiro. Figura 3.1 - Instalação de esgoto em um banheiro Fonte: Carvalho Júnior (2011, p. 116). Figura 3.2 - Corte esquemático da instalação de esgoto em um banheiro Fonte: Carvalho Júnior (2011, p. 116). 09/06/2023, 14:09 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=787387 5/44 Ramal de Descarga: esta é a tubulação que recebe diretamente os e�uentes dos aparelhos sanitários (lavatórios, bacia, etc.). O ramal do vaso sanitário deve ser ligado diretamente à caixa de inspeção, no caso de residências térreas, ou no tubo de esgoto, no caso de residência de dois ou mais pavimentos. Já os ramais do lavatório, banheira, ralo e tanque devem ser ligados à caixa sifonada. No caso das cozinhas, os ramais cujos e�uentes contêm gordura devem ser ligados diretamente à caixa de gordura, para residências térreas, ou em tubos de queda especí�cos (tubos de gordura), para residências de dois ou mais pavimentos. Desconectores: é um dispositivo que contém um fecho hídrico, cuja função é vedar a passagem de gases e possíveis odores no sentido oposto ao do deslocamento do esgoto. Basicamente, em instalações prediais, existem dois tipos de desconectores: a caixa sifonada e o sifão. De acordo com a NBR 8160 (ABNT, 1999), todos os aparelhos sanitários devem ser protegidos por desconectores. Recomenda-se que o fecho hídrico possua uma altura mínima de 50 mm e apresente um orifício de saída, com diâmetro igual ou superior ao do ramal de descarga nele conectado. Vamos entender melhor como funciona a caixa sifonada e o sifão? a) Sifão: consiste em um dispositivo em que o fecho hídrico é uma camada líquida, com o objetivo de vedar a passagem de gases contidos no esgoto. Lembre-se de que a altura do fecho hídrico deve ser, no mínimo, 50 mm. A Figura 3.3 mostra o funcionamento do sifão e, ao lado, como estes são encontrados comercialmente;Por meio das �guras acima, percebemos que, para um simples banheiro, diversas tubulações são requeridas. Vamos conhecer melhor cada uma delas?! Figura 3.3 - Exemplo de pia com sifão Fonte: Adaptada de Carvalho Júnior (2011, p.118); Sifões... (on-line). b) Caixa Sifonada: é uma caixa em formato cilíndrico, provida de desconector, que recebe os e�uentes de aparelhos sanitários, como lavatórios, bidês, banheiras e chuveiros de mesma unidade autônoma, ou seja, no caso de edifícios, cada apartamento possui sua caixa sifonada. Recomenda-se que esta 09/06/2023, 14:09 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=787387 6/44 possua tampa de fácil remoção, para facilitar a sua manutenção. A vedação hídrica, assim como no caso do sifão, evita que os odores dos ramais de esgoto penetrem pelos ralos. A instalação da caixa sifonada deve ser estratégica, para receber os ramais de descarga e encaminhar para o ramal de esgoto, prezando pela facilidade hidráulica e estética. A Figura 3.4 mostra um esquema em corte de como é o funcionamento da caixa sifonada e, ao lado, a representação de como esta é vendida comercialmente. Figura 3.4 - Exemplo de uma caixa sifonada Fonte: Araújo (2012, p. 27); Orientações… (2016, on-line). Ramal de Esgoto: o ramal de esgoto recebe os e�uentes dos ramais de descarga. A sua ligação com o coletor predial deve ser realizada via caixa de inspeção, para residências térreas, ou tubos de queda, para residências com mais pavimentos. A Figura 3.5 ilustra uma visão do esquema de ligação para instalações de esgoto. Atente-se ao sentido do deslocamento dos e�uentes, para melhor entender como é dado o caminhamento destes até o coletor predial. Figura 3.5 - Esquema da ligação do ramal de esgoto Fonte: Carvalho Júnior (2011, p. 121). 09/06/2023, 14:09 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=787387 7/44 Tubo de queda: é uma tubulação presente apenas em edi�cações que possuem dois ou mais pavimentos, bem como recebe os e�uentes dos ramais de esgoto e dos ramais de descarga. Sua instalação deve ser feita, sempre que possível, com alinhamento vertical, sem a presença de desvios, os quais possam acumular e�uentes, além de um diâmetro único em toda a sua extensão. Outra recomendação fundamental é que seu diâmetro não deve ser inferior ao da maior tubulação nele ligada. Na prática, a tubulação que sai do vaso sanitário possui um diâmetro de 100 mm, portanto, em termos gerais, não se admite tubo de queda com diâmetros inferiores a 100 mm. No caso do tubo de queda que recebe os e�uentes da cozinha, o diâmetro mínimo permitido é de 75 mm. Coluna de ventilação: é destinada a possibilitar a circulação do ar da atmosfera para o interior das instalações de esgoto e vice-versa. Possui, como principal �nalidade, protegê-las contra possíveis rupturas do fecho hídrico dos desconectores. A sua extremidade superior deve ser aberta à atmosfera e ultrapassar o telhado ou a laje de cobertura em, no mínimo, 30 cm. Pode �car a dúvida, mas esta abertura na parte superior não facilita a entrada de folhas, água da chuva, dentre outros? Os fabricantes, pensando nisso, sempre desenvolvem produtos que visam solucionar esses problemas. Um dos exemplos de dispositivo desenvolvido para que esse fato não ocorra pode ser visto na Figura 3.6. Figura 3.6 - Terminal de ventilação Fonte: Orientações... (2016, on-line). 09/06/2023, 14:09 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=787387 8/44 Ainda sobre a coluna de ventilação, a NBR 8160 (ABNT, 1999) recomenda que a extremidade aberta à atmosferadeve estar situada a uma altura mínima de 2 m acima do terraço, no caso em que seja utilizada laje para cobertura. A Figura 3.7 mostra as distâncias verticais recomendadas para a instalação da coluna de ventilação, considerando diferentes tipos de cobertura. Em termos de projeto arquitetônico, não deve estar instalada com menos de 4 m de qualquer janela, porta ou qualquer outro ponto de ventilação. Recomenda-se, ainda, que sejam instalados em uma única prumada, sempre que possível. Normalmente, possuem diâmetros de 50 mm para residências térreas e 75 mm para residências com mais de dois pavimentos. Figura 3.7 - Detalhe do posicionamento da coluna de ventilação em relação à cobertura Fonte: Carvalho Júnior (2011, p. 124). Ramal de ventilação: esta tubulação é responsável pela ligação do desconector ou ramal de descarga ou ramal de esgoto (conforme a peculiaridade de cada projeto) dos aparelhos sanitários até a coluna de ventilação. A ligação entre ramal de ventilação e a coluna de ventilação deve ser realizada sempre com o cuidado de impedir que o esgoto sanitário tenha acesso a ele. Com isso, toda a tubulação de ventilação deve ser instalada com inclinação mínima de 1%, de modo que qualquer líquido que, por ventura, possa adentrar a ele seja escoado totalmente, por gravidade, para dentro do ramal de descarga ou de esgoto. Recomenda-se que seja ligado à coluna de ventilação, possuindo a dimensão de 15 cm ou mais, 09/06/2023, 14:09 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=787387 9/44 acima do nível de transbordamento da água, do mais alto aparelho sanitário (que possuem seus desconectores ligados à tubulação de esgoto primário, como bacias sanitárias, pias de cozinha, tanques, máquinas de lavar, etc.). A Figura 3.8 mostra o detalhamento da ligação do ramal de ventilação com a coluna de ventilação de um banheiro em um edifício com vários pavimentos. A Figura 3.9 mostra um detalhe mais especí�co, ainda, da ligação do ramal de ventilação. Figura 3.8 - Detalhamento da ligação do ramal de ventilação com a coluna de ventilação Fonte: Carvalho Júnior (2011, p. 125). Figura 3.9 - Detalhe do ramal de ventilação Fonte: Carvalho Júnior (2011, p. 125). 09/06/2023, 14:09 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=787387 10/44 Caro(a) estudante, até então, todas a partes constituintes que vimos acima referem-se ao sistema de esgoto sanitário presentes no interior de nossas residências. Mas, depois que todos esses e�uentes saem dos nossos banheiros, cozinhas e lavanderias, vão parar aonde? Existe um conjunto de componentes responsáveis para levar todo esse esgoto até o coletor público, em cidades que possuam estações de tratamento de esgoto. Para melhor entender esses componentes, vamos descrever, abaixo, a função de cada um deles. Subcoletor: é a tubulação horizontal que recebe os e�uentes de um ou mais tubos de queda ou ramais de esgoto. Recomenda-se que sejam construídos na parte não edi�cada do terreno, sempre que possível. No caso de edifícios, normalmente são �xados sob a laje de cobertura do subsolo, onde, na maioria das vezes, é localizada a garagem, sustentada por braçadeiras. Nesse caso, devem ser protegidos e de fácil inspeção, bem como possuir diâmetro mínimo de 100 mm para uma inclinação de 1%, a mínima prevista na NBR 8160 (ABNT, 1999), intercalado por caixas de inspeção. Sempre que houver alguma mudança de direção do subcoletor, deve ser instalada uma caixa de inspeção ou quando houver a interligação de outras tubulações de esgoto. A Figura 3.10 ilustra, em planta, a localização dos subcoletores, levando os e�uentes dos diferentes tubos de queda (TQ) até as caixas de inspeção. Figura 3.10 - Detalhe do subcoletor no subsolo de um edifício Fonte: Carvalho Júnior (2011, p. 126). 09/06/2023, 14:09 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=787387 11/44 Caixa de inspeção: é um dispositivo que permite a inspeção, limpeza e desobstrução das tubulações de esgoto. Normalmente, esta é instalada quando ocorre mudança de direção ou declividade e quando o comprimento do subcoletor ou coletor predial ultrapassa 12 m. A profundidade máxima da caixa de inspeção deve ser de 1 m, em que a tampa deve ser visível e nivelada ao nível do piso com a devida vedação, impedindo a saída de gases e insetos de seu interior. No caso de edifícios, recomenda-se que as caixas de inspeção não sejam instaladas a menos de 2 m de distância dos tubos de queda que as alimentam. A Figura 3.11 ilustra como é o projeto de uma caixa de inspeção feita com concreto e alvenaria, lembrando que alguns fabricantes fornecem-na pronta, com diferentes materiais, como mostra a �gura ao lado. Figura 3.11 - Caixa de inspeção Fonte: Carvalho Júnior (2011, p. 127); Sifões... (on-line). Caixa de gordura: é destinada a reter, em sua parte superior, as gorduras, graxas e óleos contidos no esgoto, formando uma camada que deve ser removida periodicamente, evitando que esses componentes escoam pela rede de esgoto, gerando obstrução. Normalmente, recebe os e�uentes oriundos dos aparelhos da cozinha, como pias. A obrigatoriedade de sua instalação depende da legislação estadual ou municipal e cabe, ao projetista, decidir sua adoção ou não. No caso dos edifícios, os ramais da cozinha devem ser ligados em tubos de queda independentes, convencionalmente chamados de tubos de gordura, que conduzirão os e�uentes para uma caixa de gordura coletiva, localizada no térreo 09/06/2023, 14:09 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=787387 12/44 do edifício. A Figura 3.12 mostra o projeto de uma caixa de gordura em concreto e, ao lado, uma versão vendida comercialmente, já pronta, com as devidas entradas e saídas de tubulações. Nota-se que a extremidade que recebe os e�uentes é mais alta que aquela que segue. Isso faz com que a gordura acumule- se na parte superior e possa ser realizada a sua retirada. Figura 3.12 - Caixa de gordura Fonte: Carvalho Júnior (2011, p. 127); Orientações... (2016, on-line). Coletor predial: é o trecho da tubulação compreendida entre a última inserção de subcoletor, ramal de esgoto ou de descarga ou caixa de inspeção (lembrando, mais uma vez, das peculiaridades de cada projeto) até o coletor público. Toda edi�cação deve ter sua própria instalação de esgoto, com a devida ligação ao coletor público, como mostra a Figura 3.13. Como o deslocamento dos e�uentes é dado por gravidade, recomenda-se que a distância entre a ligação do coletor predial com o coletor público e o dispositivo de inspeção não seja superior a 15 m. Seu diâmetro mínimo deve ser de 100 mm. 09/06/2023, 14:09 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=787387 13/44 Figura 3.13 - Esquema de ligação do coletor predial com o coletor público Fonte: Carvalho Júnior (2011, p. 127). reflita Re�ita Caro(a) estudante, estima-se que a cobertura de tratamento de esgoto no Brasil atenda a, aproximadamente, 52% da população. Em comparação, o Iraque possui um tratamento de esgoto para, aproximadamente, 87% de sua população, ou seja, um país com um PIB muito inferior ao Brasil e diversos problemas sociais possui uma realidade muito melhor que a nossa. Isso impacta diretamente no projeto de instalação de esgoto, já que, nos casos em que não exista rede coletora pública, deve ser previsto um tratamento do mesmo in loco , devendo ser previstos, nos projetos, elementos como fossas sépticas, sumidouros, dentre outros. Cabe a você, estudante, re�etir sobre esta realidade e buscar entender como proceder com o tratamento desses e�uentes onde não existe uma rede coletora. Fonte: Adaptado de Cobertura… (2019, on-line ). praticar Vamos Praticar 09/06/2023, 14:09 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=787387 14/44 Estudante, com o conteúdo visto nesta unidade, é imprescindível que você conheça todas as partes que constituem o sistema de esgoto. Devido a isso, a �gura abaixomostra os números que indicam os nomes das respectivas tubulações. Com isso, das alternativas abaixo, qual representa a sequência correta dos nomes das tubulações? a) 1 - ramal de descarga; 2 - ramal de descarga; 3 - ramal de descarga; 4 - ramal de esgoto; 5 - ramal de descarga; 6 - ramal de ventilação. Feedback: alternativa correta , , pois os ramais de descarga ligam os aparelhos até à caixa sifonada e o vaso sanitário diretamente ao tubo de queda. O ramal de esgoto liga a caixa sifonada até o tubo de queda e o ramal de ventilação liga o ramal de esgoto à coluna de ventilação. b) 1 - ramal de descarga; 2 - ramal de esgoto; 3 - ramal de descarga; 4 - ramal de esgoto; 5 - ramal de esgoto; 6 - ramal de ventilação. Feedback: alternativa incorreta , o ramal 2 não pode ser de esgoto, pois liga o ralo do chuveiro à caixa sifonada, sendo um ramal de descarga, e o ramal 5 que, nesse caso, é dito ramal de descarga, liga diretamente o vaso sanitário ao tubo de queda. c) 1 - ramal de esgoto; 2 - ramal de esgoto; 3 - ramal de esgoto; 4 - ramal de descarga; 5 - ramal de descarga; 6 - ramal de ventilação. Feedback: alternativa incorreta , os ramais 1, 2 e 3 são de descarga e o ramal 4 é de esgoto. d) 1 - ramal de descarga; 2 - ramal de descarga; 3 - ramal de descarga; 4 - ramal de esgoto; 5 - ramal de descarga; 6 - tubo de ventilação. Feedback: alternativa incorreta , o ramal 6 diz respeito ao ramal de ventilação, que liga o tubo de esgoto ao tubo de ventilação, que é uma tubulação vertical. e) 1 - ramal de descarga; 2 - ramal de descarga; 3 - ramal de descarga; 4 - ramal de esgoto; 5 - tubo de queda; 6 - ramal de ventilação. Feedback: alternativa incorreta , o ramal 5 diz respeito ao ramal de descarga, que liga o vaso sanitário diretamente ao tubo de queda. Fonte: Adaptada de ABNT (1999). 09/06/2023, 14:09 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=787387 15/44 09/06/2023, 14:09 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=787387 16/44 Caro(a) estudante, vimos todas as partes constituintes do sistema de esgoto predial e a função de cada uma das tubulações. A partir de agora, iremos avaliar o traçado recomendado para essas tubulações, lembrando que isso são decisões conforme as peculiaridades de cada projeto e cabe, ao projetista, determinar o traçado mais seguro e econômico. Devido a isso, é importante a análise minuciosa dos projetos de arquitetura, estrutura e demais complementares, antes de elaborar o traçado das tubulações. No entanto, algumas recomendações são gerais, dentre elas, que as tubulações embutidas não sejam solidárias aos elementos da estrutura do edifício. Deve-se escolher os pontos de descida dos tubos de queda o mais próximo possível dos pilares ou da projeção dos pilares. Nas conexões, deve-se evitar mudanças bruscas de direção no traçado. Em casos de mudança de 90° em trechos horizontais, recomenda-se a instalação de caixas de inspeção. Abaixo, mostraremos um passo a passo de como pode ser o lançamento da tubulação de um banheiro genérico. A Figura 3.14 mostra o projeto arquitetônico do banheiro em questão e, ao lado, já conta com o lançamento do tubo de queda. 09/06/2023, 14:09 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=787387 17/44 Reparou que este encontra-se junto ao pilar da edi�cação? Esta é uma recomendação geral seguida pela maioria dos projetistas. Figura 3.14 Lançamento da tubulação de esgoto sanitário. Fonte: Adaptada de Foresti e Blundi (1993). Em seguida, na Figura 3.15, é feita a ligação do vaso sanitário com o tubo de queda por meio do ramal de esgoto. A caixa sifonada é posicionada próxima à bacia sanitária e interliga-se ao ramal de esgoto por meio do ramal de descarga. É posicionado, também, o ralo seco, que receberá os e�uentes do chuveiro. 09/06/2023, 14:09 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=787387 18/44 Figura 3.15 - Lançamento da tubulação de esgoto sanitário Fonte: Adaptada de Foresti e Blundi (1993). Por �m, na Figura 3.16, é realizada a ligação do ralo seco e da bacia sanitária com a caixa sifonada por meio dos ramais de descarga. A partir do próprio ramal de descarga é conectado o ramal de ventilação, que leva até a coluna de ventilação devidamente colocada ao lado do tubo de queda. Figura 3.16 - Lançamento da tubulação de esgoto sanitário Fonte: Adaptada de Foresti e Blundi (1993). 09/06/2023, 14:09 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=787387 19/44 Não parece ser tão difícil assim, certo?! Este passo a passo é importante para compreender o projeto no geral e como as ligações normalmente são realizadas. Porém, como já dito anteriormente, cada projeto é único e impõe, ao projetista, desa�os que devem ser superados com uma boa experiência e conhecimento técnico acerca do assunto. praticar Vamos Praticar Vimos, neste tópico, o lançamento das tubulações de esgoto sanitário em planta. Com isso, recomenda-se que os trechos horizontais propiciem o correto escoamento dos e�uentes por meio da gravidade. Para que isso ocorra, deve haver uma inclinação mínima indicada em norma. Das alternativas abaixo, qual indica as corretas inclinações mínimas? a) A inclinação mínima deve ser de 1% para tubulações com diâmetro igual ou inferior a 75 mm e 2% para tubulações com diâmetro igual ou superior a 100 mm. Feedback: alternativa incorreta , as informações estão trocadas, é indicada inclinação de 2% para diâmetros de 75 mm e 1% para diâmetros de 100 mm. b) A inclinação mínima deve ser de 2% para todas as tubulações. Feedback: alternativa incorreta , existe a distinção de inclinação conforme o diâmetro da tubulação. c) A inclinação mínima deve ser de 3% para tubulações com diâmetro igual ou inferior a 75 mm e 2% para tubulações com diâmetro igual ou superior a 100 mm. Feedback: alternativa incorreta , a inclinação mínima é referente à tubulação de 100 mm com 1%. 09/06/2023, 14:09 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=787387 20/44 d) A inclinação mínima deve ser de 2% para tubulações com diâmetro igual ou inferior a 75 mm e 1% para tubulações com diâmetro igual ou superior a 100 mm. Feedback: alternativa correta , Segundo item 4.2.3.2 da NBR 8160 (ABNT, 1999), as inclinações mínimas devem ser de 2% para diâmetro de 75 mm e 1% para inclinação de 100 mm. e) A inclinação da tubulação depende diretamente do aparelho sanitário ligado a ela por meio das UHC recomendadas pela NBR 8160 (ABNT, 1999). Feedback: alternativa incorreta , as UHC estão ligadas à determinação dos diâmetros dos tubos e não das inclinações mínimas. 09/06/2023, 14:09 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=787387 21/44 Caro(a) estudante, até aqui, entendemos como é o funcionamento de toda a instalação de esgoto predial, com seus acessórios, aparelhos e tubulações que compõem-no, bem como as recomendações de traçado das tubulações. A partir de agora, entraremos no dimensionamento dessas tubulações, seguindo as recomendações da NBR 8160 (ABNT, 1999). As vazões de esgoto que percorrem as tubulações são variáveis dependentes das contribuições (UHC) de cada um dos aparelhos ligados a essa tubulação. A Unidade Hunter de Contribuição (UHC) é um valor que representa a contribuição de esgotos dos aparelhos sanitários em função de seu uso habitual. Cada aparelho sanitário possui um valor de UHC indicado pela NBR 8160 (ABNT, 1999) utilizado para o dimensionamento da tubulação. Segundo Carvalho Júnior (2011, p. 134), o dimensionamento das canalizações é bastante simples. As tubulações têm diâmetro dependente do número total de UHC associadas aos aparelhos sanitários a que servirem. A NBR 8160 �xa os valores dessas unidades para os aparelhos mais comumentes utilizados. O vaso sanitário, por exemplo, possui maior vazão que o 09/06/2023, 14:09 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=787387 22/44 lavatório. Dessa maneira, entende-se que, paravazões maiores, teremos maiores diâmetros. Sendo assim, veremos, nos subtópicos abaixo, como é realizado o dimensionamento para cada tipo de tubulações, seguindo as recomendações do item 5 da NBR 8160 (ABNT, 1999). Ramais de descarga e esgoto Abaixo está a tabela recomendada pela norma para o dimensionamento do ramal de descarga. Note que a relação é direta entre o aparelho sanitário e UHC, resultando, assim, no diâmetro adequado para a tubulação. Esta tabela também está descrita na NBR 8160 (ABNT, 1999) como Tabela 3 e compõe o item 5.1.3. Como complemento dos estudos, realize uma veri�cação na norma para entender suas demais recomendações. 09/06/2023, 14:09 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=787387 23/44 Aparelho Sanitário Número de unidades de Hunter de contribuição Diâmetro nominal mínimo do ramal de descarga DN Bacia sanitária 6 100 Banheira de residência 2 40 Bebedouro 0.5 40 Bidê 1 40 Chuveiro De residência 2 40 Coletivo 4 40 Lavatório De Residência 1 40 De uso geral 2 40 Mictório Válvula de descarga 6 75 Caixa de descarga 5 50 Descarga automática 2 40 De calha 2 50 Pia de cozinha residencial 3 50 09/06/2023, 14:09 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=787387 24/44 Pia de cozinha Industrial Preparação 3 50 Lavagem de Panelas 4 50 Tanque de lavar roupas 3 40 Máquina de lavar louças 2 50 Máquina de lavar roupas 3 50 Tabela 3.1 - Unidades de Hunter de contribuição dos aparelhos sanitários e diâmetro nominal mínimo dos ramais de descarga Fonte: Adaptada de ABNT (1999, p. 16). No entanto, em alguns projetos, podem existir aparelhos sanitários que a tabela anterior não contempla neste dimensionamento. Com isso, a norma estabelece que, para aparelhos não relacionados, devem ser estimadas as UHC, e o dimensionamento deve ser realizado conforme os valores mostrado na Tabela 3.2. Diâmetro nominal mínimo do ramal de descarga DN Número de unidades de Hunter de contribuição UHC 40 3 50 6 75 20 100 160 Tabela 3.2 - Unidades de Hunter de contribuição para aparelhos não relacionados Fonte: Adaptada de ABNT (1999, p. 17). 09/06/2023, 14:09 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=787387 25/44 Para o ramal do esgoto, o procedimento é o mesmo descrito, no entanto, os valores do diâmetro das tubulações, em função das UHC, estão mostrados na Tabela 3.3. Diâmetro Nominal mínimo do tubo DN Número máximo de unidades de Hunter de contribuição UHC 40 3 50 6 75 20 100 160 Tabela 3.3 - Dimensionamento do ramal de esgoto Fonte: Adaptada de ABNT (1999, p. 17). Tubos de queda Assim como visto nos ramais de descarga e esgoto, os tubos de queda também são dimensionados por meio da somatória das UHC, que nestes despejam e�uentes. Neste caso, inclui-se mais uma variável, o número de pavimentos. A NBR 8160 (ABNT, 1999) subdivide o dimensionamento dos tubos de queda para edifícios com até três pavimentos e para edifícios com mais de três pavimentos, conforme mostra a Tabela 3.4 (tabela 6 da NBR 8160 (ABNT, 1999)). 09/06/2023, 14:09 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=787387 26/44 Diâmetro nominal do tubo DN Número máximo de unidades de Hunter de contribuição Prédio de até três pavimentos Prédio com mais de três pavimentos 40 4 8 50 10 24 75 30 70 100 240 500 150 960 1900 200 2200 3600 250 3800 5600 300 6000 8400 Tabela 3.4 - Dimensionamento do tubo de queda Fonte: Adaptada de ABNT (1999, p. 18). Coletor predial e subcoletores O coletor predial, bem como os subcoletores, devem ser dimensionados por meio da somatória de UHC, conforme os valores mostrados na Tabela 3.5. A NBR 8160 (ABNT, 1999) recomenda que o coletor predial possua um diâmetro mínimo de 100 mm. Ademais, acrescenta que, para o dimensionamento do coletor predial e subcoletores em prédios residenciais, deve ser considerado o aparelho de maior descarga de cada banheiro para a somatória das UHC. Para os demais casos, consideram-se todos os aparelhos contribuintes para o cálculo de UHC. 09/06/2023, 14:09 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=787387 27/44 Diâmetro nominal do tubo DN Número máximo de unidades de Hunter de contribuição em função das declividades mínimas % 0,5 1 2 4 100 - 180 2016 250 150 - 700 840 1000 200 1400 1600 1920 2300 250 2500 2900 3500 4200 300 3900 4600 5600 6700 400 7000 8300 10000 12000 Tabela 3.5 - Dimensionamento do coletor predial e subcoletores Fonte: Adaptada de ABNT (1999, p. 18). Ramal e coluna de ventilação Para o dimensionamento do ramal de ventilação, os valores devem ser em função da somatória das UHC, conforme mostra a Tabela 3.6. Nesse caso, temos a distinção de aparelhos sem bacia sanitária (caso das cozinhas), com locais com aparelhos sanitários (caso dos banheiros). 09/06/2023, 14:09 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=787387 28/44 Grupo de aparelhos sem bacias sanitárias Grupo de aparelhos com bacias sanitárias Número de unidades de Hunter de contribuição Diâmetro nominal do ramal de ventilação Número e unidade de Hunter de contribuição Diâmetro nominal do ramal de ventilação Até 12 40 Até 17 50 13 a 18 50 18 a 60 75 19 a 36 75 - - Tabela 3.6 - Dimensionamento do ramal de ventilação Fonte: Adaptada de ABNT (1999, p. 21). Para o dimensionamento do tubo de ventilação, devem ser seguidos os valores recomendados na Tabela 3.7. As variáveis envolvidas são do diâmetro do tubo de queda, a somatória das UHC e o comprimento permitido da tubulação. Com esses três valores, é possível determinar o diâmetro da coluna de ventilação. 09/06/2023, 14:09 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=787387 29/44 Diâmetro nominal do tubo de queda ou do ramal de esgoto DN Número de unidades de Hunter de contribuição Diâmetro nominal mínimo do tubo de ventilação 40 50 75 100 150 200 250 300 Comprimento permitido m 40 8 46 - - - - - - - 40 10 30 - - - - - - - 50 12 23 61 - - - - - 50 20 15 46 - - - - - - 75 10 13 33 317 - - - - - 75 21 10 29 247 - - - - - 75 53 8 26 207 - - - - - 75 102 - 11 189 - - - - - 100 43 - 8 76 299 - - - - 100 140 - 7 61 229 - - - - 100 320 - 6 52 195 - - - - 100 530 - 6 46 177 - - - - 150 500 - - 10 40 305 - - - 09/06/2023, 14:09 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=787387 30/44 150 1100 - - 8 31 238 - - - 150 2000 - - 7 26 201 - - - 150 2900 - - 6 23 183 - - - 200 1800 - - - 10 73 286 - - Tabela 3.7 - Dimensionamento do tubo de ventilação Fonte: Adaptada de ABNT (1999, p. 21). Caro(a) estudante, através das tabelas para cada tubulação, podemos de�nir que o dimensionamento das tubulações é fácil, não é mesmo?! Realmente, não existe segredo para determinar os diâmetros, no entanto, como qualquer projeto, são requeridos conhecimento técnico e atenção para realização de um bom projeto. Porém, para as instalações de esgoto, a determinação da inclinação é muito importante, também, já que o sistema opera por meio da gravidade e, portanto, as inclinações devem ser especi�cadas em projeto. No geral, recomenda-se inclinação mínima de 2% para tubulações com diâmetro igual ou inferior a 75 mm e 1% para tubulações com diâmetro igual ou superior a 100 mm. A exceção �ca por conta do coletor predial e subcoletores que podem possuir inclinações superiores a estas. 09/06/2023, 14:09 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=787387 31/44 reflita Re�ita Como visto, as tubulações de esgoto necessitam de inclinações mínimas para que todo o sistema �ua até a sua destinação �nal. Com isso, você já parou para pensar que se deve prever tal fato no projeto arquitetônico da edi�cação? Em termos de projeto e execução para edi�cações com mais pavimentos, é necessário prever uma altura adequada de pé direito no projeto arquitetônico para instalação de forros que escondam, assim, as tubulações sob a laje do andar superior.Fonte: Elaborado pelo autor. praticar Vamos Praticar Você foi contratado(a) para realizar o projeto de esgoto sanitário de um novo empreendimento, que consiste em uma torre com 8 pavimentos. Primeiramente, você iniciou o lançamento da tubulação do banheiro, mostrado na �gura abaixo. Após isso, seguiu para o dimensionamento dessas tubulações. Com isso, baseado nas UHC, qual deve ser o diâmetro para os ramais de descarga e esgoto, ramal de ventilação, tubo de queda e tubo de ventilação, respectivamente? 09/06/2023, 14:09 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=787387 32/44 a) Ramais de descarga (aparelhos): 40 mm; Ramal de descarga (vaso sanitário): 100 mm; Ramal de esgoto: 40 mm; Ramal de Ventilação: 50 mm; Tubo de queda: 100 mm; Tubo de ventilação: 75 mm. Feedback: alternativa incorreta , o ramal de esgoto está incorreto, pois a soma de UHC dos aparelhos sanitários resulta em 4 UHC’s, com um diâmetro recomendado de 50 mm. b) Ramais de descarga (aparelhos): 40 mm; Ramal de descarga (vaso sanitário): 50 mm; Ramal de esgoto: 50 mm; Ramal de Ventilação: 50 mm; Tubo de queda: 100 mm; Tubo de ventilação: 75 mm. Feedback: alternativa incorreta , o ramal de descarga do vaso sanitário resulta em 6 UHC’s, com um diâmetro recomendado de 100 mm. c) Ramais de descarga (aparelhos): 40 mm; Ramal de descarga (vaso sanitário): 100 mm; Ramal de esgoto: 50 mm; Ramal de Ventilação: 50 mm; Tubo de queda: 100 mm; Tubo de ventilação: 75 mm. Feedback: alternativa correta , Bidê (1 UHC) = Ralo (2 UHC) = Bacia sanitária (1 UHC) = 40 mm; Vaso sanitário (6 UHC) = 100 mm; Ramal de esgoto (4 UHC) = 50 mm; Ramal de ventilação (4 UHC) = 50 mm; Tubo de queda (10 UHC x 8 pav = 80 UHC) = 100 mm; Tubo de ventilação (80 UHC, com TQ 100 = 75 mm). Fonte: Elaborada pelo autor. 09/06/2023, 14:09 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=787387 33/44 d) Ramais de descarga (aparelhos): 40 mm; Ramal de descarga (vaso sanitário): 100 mm; Ramal de esgoto: 50 mm; Ramal de Ventilação: 40 mm; Tubo de queda: 100 mm; Tubo de ventilação: 75 mm. Feedback: alternativa incorreta , o ramal de ventilação está dimensionado em um ambiente sem vaso sanitário, como no caso do problema, existe e são 10 UHC’s, o diâmetro deve ser 75 mm. e) Ramais de descarga (aparelhos): 40 mm; Ramal de descarga (vaso sanitário): 100 mm; Ramal de esgoto: 50 mm; Ramal de Ventilação: 50 mm; Tubo de queda: 50 mm; Tubo de ventilação: 75 mm. Feedback: alternativa incorreta , o tubo de queda deve contemplar todos os apartamentos, ou seja, o número de UHC deve ser multiplicado pelo número de pavimentos, resultando em um diâmetro de 100 mm. 09/06/2023, 14:09 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=787387 34/44 Caro(a) estudante, até então, vimos todas as especi�cações técnicas sobre o projeto de esgoto sanitário predial. Agora, para �nalizar todo o nosso conteúdo, repassaremos algumas informações qualitativas para o desenvolvimento de um bom projeto, que atenda, assim, a todas as especi�cações técnicas e que agrade ao seu futuro cliente. Um sistema de esgoto sanitário predial deve ser projetado, de modo que: permita o rápido escoamento da água utilizada com os dejetos, evitando a ocorrência de vazamentos e a formação de depósitos no interior das tubulações; impeça que os gases no interior das tubulações atinjam áreas de utilização da residência; impossibilite que corpos estranhos possam ter acesso ao interior do sistema; permita que todos os seus componentes sejam de fácil inspeção; impossibilite o acesso de esgoto ao sistema de ventilação; permita a �xação dos aparelhos sanitários somente por dispositivos que facilitem a sua remoção em eventuais manutenções; 09/06/2023, 14:09 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=787387 35/44 o sistema de esgoto predial deve ser separado totalmente do sistema de águas pluviais, não existindo nenhuma ligação entre ambos. Recomenda-se que a disposição �nal dos e�uentes, após o coletor predial, deve ser feita: pela rede pública de coleta de esgoto sanitário, em localidades onde exista esse tipo de serviço público; em sistema particular de tratamento, para casos em que não exista uma rede pública de tratamento de esgoto. Tal sistema particular deve ser concebido de acordo com as normas brasileiras vigentes. Por �m, deve ser evitada a passagem de tubulações de esgoto em paredes, forros falsos, dentre outros de ambientes de permanência prolongada, como salas ou quartos, a�nal, nenhum cliente vai gostar da ideia de dormir ouvindo o sistema de esgoto sanitário do seu vizinho de cima. Caso esta recomendação de projeto não seja possível, devem ser adotadas medidas com o objetivo de atenuar a transmissão de ruídos para os ambientes citados. saiba mais Saiba mais Com o objetivo de acrescentar ainda mais informações, no quesito de qualidade do sistema de esgoto sanitário, aqui encontra-se um material que indica algumas recomendações para oito inconformidades encontradas em projetos mal elaborados de esgoto sanitário e como estas podem ser evitadas ou reparadas. Acesso em: 26 jul. 2019. ACESSAR https://www.exatainstalacoes.com.br/evite-8-erros-de-esgotamento-sanitario/ 09/06/2023, 14:09 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=787387 36/44 praticar Vamos Praticar Cabe, ao Engenheiro Civil, buscar, sempre, a melhor solução de projeto e prezar pela qualidade, mesmo com todas as recomendações necessárias. Imagine, então, a seguinte situação: em um banheiro residencial, mostrado na �gura abaixo, os moradores começaram a relatar um mal cheiro insistente no cômodo e contratam os seus serviços para avaliar e solucionar este problema. Com os seus conhecimentos, qual das alternativas abaixo representa o problema e sua provável solução. a) O problema é devido ao diâmetro do ramal de descarga do vaso sanitário que, neste caso, deveria ser de 150 mm. Fonte: Elaborada pelo autor. 09/06/2023, 14:09 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=787387 37/44 Feedback: alternativa incorreta , como o ramal de descarga do vaso resulta em 6 UHC, é recomendado o diâmetro de 100 mm. b) O problema é a ligação direta do ramal de esgoto da caixa sifonada com o ramal de esgoto do vaso sanitário, em que este deveria ser levado diretamente à caixa de inspeção. Feedback: alternativa incorreta , a adoção do ramal de esgoto da caixa sifonada ligando com o ramal do vaso sanitário é usual e não gera problemas com mal cheiro. c) O problema é a caixa de inspeção muito próxima do banheiro, fazendo com que o cheiro volte para a residência. Recomenda-se uma distância de, no mínimo, 10 m. Feedback: alternativa incorreta , a caixa de inspeção devidamente instalada e vedada não propaga cheiro, muito menos para o interior do banheiro. d) O problema é o diâmetro de 40 mm do ramal de esgoto da caixa sifonada, insu�ciente para o escoamento dos e�uentes, gerando o mal cheiro Feedback: alternativa incorreta , segundo dimensionamento, temos 2 UHC descarregando no ramal de esgoto, gerando um diâmetro de 40 mm, sendo su�ciente para dar vazão aos e�uentes. e) O problema é oriundo da falta de sistema de ventilação da tubulação de esgoto. A solução é construir um sistema com ramal e coluna de ventilação. Feedback: alternativa correta , a falta do ramal e coluna de ventilação pode ser o grande motivo do mal cheiro, já que não existe nenhum dispositivo para extravasar os gases do esgoto. 09/06/2023, 14:09 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=787387 38/44 indicações Material Complementar LIVRO Instalações Prediais Hidráulico-Sanitárias Roberto de Carvalho Júnior Editora: Blucher Comentário: caro(a) estudante, a indicação deste livro visa complementar o assunto visto nesta unidade. O Professor Roberto de Carvalho Júnior possui uma ampla experiência em projetos hidráulicos e todo livro escrito por ele possui um foco na didática, praticidade euma abordagem mais simpli�cada. Ademais, conta com diversas ilustrações esquemáticas de muita qualidade, que re�etem realmente como as instalações são realizadas. Com certeza, será um ótimo complemento ao seus estudos. 09/06/2023, 14:09 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=787387 39/44 FILME Esgoto dos banheiros Ano: 2018 Comentário: caro(a) estudante, o vídeo disponível no Youtube traz o lançamento, dimensionamento e execução da tubulação de um banheiro residencial. É interessante, pois você pode visualizar o projeto tomando forma e tornando-se real, bem como você, com o conhecimento adquirido, pode analisar criticamente se a decisão tomada pelo projetista do vídeo realmente é a mais indicada. Para conhecer mais sobre o �lme, assista ao trailer. TRA ILER 09/06/2023, 14:09 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=787387 40/44 conclusão Conclusão Chegamos ao �nal desta unidade, em que o principal objetivo foi a compreensão de todos os temas abordados, os quais darão, a você, condições de realizar um projeto de esgoto sanitário predial com qualidade. Vamos revisar, rapidinho, cada tópico abordado? Inicialmente, fomos apresentados a todos as partes que compõem o sistema de esgoto sanitário. É importante que você, estudante, tenha a compreensão da função de cada um desses componentes, para que, assim, possa entender o sistema como um todo. Em seguida, entramos no traçado e dimensionamento das tubulações. Em relação ao traçado, isso vai depender muito da tipologia do ambiente em que o projeto será desenvolvido, cabendo, ao Engenheiro Civil, buscar sempre a melhor solução. No caso do dimensionamento, vimos que este é simples e considera as unidades hunter de contribuição (UHC). Por �m, passamos alguns dados qualitativos para a elaboração de projetos, para que você, estudante, sempre retorne, ao seu cliente, a melhor solução técnica de qualidade, com o menor custo possível. referências Referências Bibliográ�cas 09/06/2023, 14:09 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=787387 41/44 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 8160 - Sistemas prediais de esgoto sanitário - Projeto e execução. Rio de Janeiro. 1999. ARAÚJO, E. de P. Apostila de esgoto sanitário e águas pluviais. Brasília: Centro Universitário de Brasília, 2012. CARVALHO JÚNIOR, R. Instalações hidráulicas e o projeto de arquitetura. Editora Edgard Blucher, 2011. COBERTURA de água e esgoto no Brasil é pior que no Iraque. Exame , 2019. Disponível em: < https://exame.abril.com.br/brasil/cobertura-de-agua-e-esgoto- no-brasil-e-pior-que-no-iraque/ >. Acesso em: 26 jul. 2019. FORESTI, E.; BLUNDI, C. E. Instalações prediais de esgoto sanitário. São Carlos: Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo, 1993. ORIENTAÇÕES técnicas sobre instalações de Esgoto - Catálogo técnico. Tigre , 2016. Disponível em: < https://www.tigre.com.br/themes/tigre2016/downloads/catalogos-tecnicos/ct- esgoto.pdf >. Acesso em: 17 jul. 2019. SIFÕES para lavatórios. Leroy Merlin . Disponível em: < https://www.leroymerlin.com.br/sifoes-para-lavatorios >. Acesso em: 17 jul. 2019. IMPRIMIR https://exame.abril.com.br/brasil/cobertura-de-agua-e-esgoto-no-brasil-e-pior-que-no-iraque/ https://www.tigre.com.br/themes/tigre2016/downloads/catalogos-tecnicos/ct-esgoto.pdf https://www.leroymerlin.com.br/sifoes-para-lavatorios 09/06/2023, 14:09 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=787387 42/44 09/06/2023, 14:09 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=787387 43/44 09/06/2023, 14:09 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=787387 44/44
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