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1 O TRANSISTOR BIPOLAR DE JUNÇÃO 1 O TRANSISTOR DE JUNÇÃO BIPOLAR O que vamos estudar: Aprender o que é um Transistor bipolar de junção Saber que existem diferentes configurações, além de operar em três regiões diferentes, sendo a mais usual a região linear Aprender a calcular os parâmetros elétricos básicos (amplitudes de tensão e corrente) em circuitos de corrente contínua Ter noções sobre as informações presentes no datasheet de um componente 2 2 O TRANSISTOR DE JUNÇÃO BIPOLAR O que é? É um componente eletrônico de três terminais destinado a comutar circuitos eletrônicos. Função: dentre outras, realiza a comutação (chaveamento) em circuitos eletrônicos, além de poder amplificar correntes. Utilizado também na família lógica TTL de circuitos integrados. Bipolar: dois tipos de portadores estão envolvidos no processo de condução de corrente: elétrons e lacunas Unipolar: um único tipo de portador está envolvido no processo de condução de corrente: elétrons para o JFET de canal n e lacunas para o JFET de canal p 3 3 O TRANSISTOR DE JUNÇÃO BIPOLAR Fonte: CAMPOS, 2020 4 4 O TRANSISTOR DE JUNÇÃO BIPOLAR O transistor é um semicondutor que pode ser formado por: Duas camadas tipo p e uma tipo n: transistor pnp Duas camadas tipo n e uma tipo p: transistor npn Diferente do diodo, no TBJ os níveis de dopagem são diferentes Cada terminal é identificado por uma letra: E – Emissor; B – Base; C - Coletor Fonte: BOYLESTAD; LOUIS (2013, p. 116) 5 5 O TRANSISTOR DE JUNÇÃO BIPOLAR Um dos três terminais é conectado ao GND, gerando três configurações distintas: Base-comum Coletor-comum Emissor-comum 6 6 O TRANSISTOR DE JUNÇÃO BIPOLAR Existem três regiões de operação: Região Ativa ou linear Uma junção pn é polarizada diretamente enquanto a outra é polarizada reversamente Região de corte As duas junções pn são polarizadas reversamente Região de saturação As duas junções pn são polarizadas diretamente 7 7 O TRANSISTOR DE JUNÇÃO BIPOLAR Existem três regiões de operação: 8 8 O TRANSISTOR DE JUNÇÃO BIPOLAR - Aplicações Transistores de uso geral, que amplificam ou geram sinais de pequena intensidade e frequência baixa (1 a 200 MHz) Exemplos: BC548, BC558, BC107, 2SB75, OC74, 2N2222, 2N107 Fonte: BRAGA, 2018. 9 9 O TRANSISTOR DE JUNÇÃO BIPOLAR - aplicações Transistores de potência: as correntes são maiores. Ex.: amplificadores de áudio, excitando diretamente os alto-falantes, fontes chaveadas, excitadores de motores em controles industriais, etc 10Fonte: BRAGA, 2018. 10 O TRANSISTOR DE JUNÇÃO BIPOLAR - aplicações Transistores de potência requerem dissipadores térmicos 11Fonte: BRAGA, 2018. 11 O TRANSISTOR DE JUNÇÃO BIPOLAR - aplicações Transistores de RF: são para aplicação em radiofrequência, isto é, os sinais gerados e/ou amplificados são em frequências mais elevadas, porém em baixas amplitudes 12Fonte: BRAGA, 2018. 12 O TRANSISTOR DE JUNÇÃO BIPOLAR Famílias de circuitos lógicos denominadas de TTL utilizam TBJs em seus circuitos integrados (CIs) Fonte: BRAGA, 2021 13 13 ANÁLISE CC DO TBJ – CASO 1: POLARIZAÇÃO FIXA O TBJ é analisado em circuitos CC como um componente de três terminais, podendo ser aplicados os métodos já conhecidos em circuitos elétricos: Lei de Kirchhoff das Correntes (LKC): soma das correntes que entram é igual a soma das correntes que saem de um nó Lei de Kirchhoff das Tensões (LKT): a soma dos aumentos de tensão e das quedas de tensão em um caminho fechado é igual a zero 𝐼𝐵 + 𝐼𝐶 = 𝐼𝐸 (LKC) −𝑉𝑐𝑐 + 𝑅𝐵𝐼𝐵 + 𝑉𝐵𝐸 = 0 𝐼𝐵 = 𝑉𝑐𝑐 − 𝑉𝐵𝐸 𝑅𝐵 Fonte: BOYLESTAD; LOUIS (2013, p. 147) 14 14 ANÁLISE CC DO TBJ – CASO 1: POLARIZAÇÃO FIXA Lei de Kirchhoff das Tensões (LKT): Como o terminal do emissor está aterrado, ou seja, conectado diretamente ao GND, pode-se concluir: 𝑉𝐸 = 0 𝑉𝐶𝐸 = 𝑉𝐶 − 𝑉𝐸 Logo: 𝑉𝐶𝐸 = 𝑉𝐶 𝑉𝐵𝐸 = 𝑉𝐵 − 𝑉𝐸 𝑉𝐵𝐸 = 𝑉𝐵 −𝑉𝑐𝑐 + 𝑅𝐶𝐼𝐶 + 𝑉𝐶𝐸 = 0 𝑉𝐶𝐸 = 𝑉𝑐𝑐 − 𝑅𝐶𝐼𝐶 Fonte: BOYLESTAD; LOUIS (2013, p. 147) 15 15 ANÁLISE CC DO TBJ A tensão entre a base e o emissor (𝑉𝐵𝐸): 𝑽𝑩𝑬 ≅ 𝟎, 𝟕𝑽 A corrente de emissor é aproximadamente igual a corrente de coletor 𝐼𝐸 = 𝐼𝐵 + 𝐼𝐶 = 𝐼𝐵 + 𝛽. 𝐼𝐵 ∴ 𝐼𝐸 = 𝛽 + 1 . 𝐼𝐵 𝑰𝑬 ≅ 𝑰𝑪 𝑰𝑪 = 𝜷. 𝑰𝑩 (região linear) O TBJ opera como amplificador de corrente na região linear ou ativa (configuração npn emissor comum) Fonte: BOYLESTAD; LOUIS (2013, p. 123) 16 16 ANÁLISE CC DO TBJ – CASO 2: POLARIZAÇÃO FIXA COM POLARIZAÇÃO DO EMISSOR Note que agora o TBJ tem um resistor conectado entre o terminal do emissor e o do GND, 𝑅𝐸 Aplicando a análise deste circuito 𝐼𝐵 + 𝐼𝐶 = 𝐼𝐸 (LKC) Fonte: BOYLESTAD; LOUIS (2013, p. 153) 17 𝐼𝐶 = β𝐼𝐵 𝐼𝐸 = 𝐼𝐵 + β𝐼𝐵 = 𝛽 + 1 𝐼𝐵 17 ANÁLISE CC DO TBJ – CASO 2: POLARIZAÇÃO FIXA COM POLARIZAÇÃO DO EMISSOR Aplicando a análise deste circuito −𝑉𝑐𝑐 + 𝑅𝐵𝐼𝐵 + 𝑉𝐵𝐸 + 𝑅𝐸𝐼𝐸 = 0 −𝑉𝑐𝑐 + 𝑅𝐵𝑰𝑩 + 𝑉𝐵𝐸 + 𝑅𝐸 𝛽 + 1 . 𝑰𝑩 = 0 Disso, obtém-se: 𝐼𝐵 = 𝑉𝑐𝑐 − 𝑉𝐵𝐸 𝑅𝐵 + 𝑅𝐸 𝛽 + 1 Fonte: BOYLESTAD; LOUIS (2013, p. 153) 18 18 ANÁLISE CC DO TBJ – CASO 2: POLARIZAÇÃO FIXA COM POLARIZAÇÃO DO EMISSOR Aplicando a análise deste circuito −𝑉𝑐𝑐 + 𝑅𝐶𝐼𝐶 + 𝑉𝐶𝐸 + 𝑅𝐸𝐼𝐸 = 0 𝑉𝐶𝐸 = 𝑉𝐶𝐶 − 𝐼𝐶(𝑅𝐶 + 𝑅𝐸) Assim: 𝑉𝐸 = 𝑅𝐸𝐼𝐸 𝑉𝐶 = 𝑉𝐶𝐸 + 𝑉𝐸 Ou: 𝑉𝐶 = 𝑉𝐶𝐶 − 𝑅𝐶𝐼𝐶 A tensão na base: 𝑉𝐵 = 𝑉𝐶𝐶 − 𝑅𝐵𝐼𝐵 𝑉𝐵 = 𝑉𝐵𝐸 + 𝑉𝐸 Fonte: BOYLESTAD; LOUIS (2013, p. 154) 19 19 ANÁLISE CC DO TBJ – CASO 3: POLARIZAÇÃO POR DIVISOR DE TENSÃO O que se observa nos casos anteriores é a dependência dos parâmetros de corrente de coletor, 𝐼𝐶, e tensão entre o coletor e emissor, 𝑉𝐶𝐸 , em relação ao parâmetro β (ganho de corrente) Na configuração apresentada no caso 3, esse problema é minimizado, sendo que a sensibilidade às variações de beta é bem pequena Veremos a análise para calcular os parâmetros do circuito, denominado de polarização por divisor de tensão Fonte: BOYLESTAD; LOUIS (2013, p. 158) 20 20 ANÁLISE CC DO TBJ – CASO 3: POLARIZAÇÃO POR DIVISOR DE TENSÃO O circuito equivalente de Thévenin deve ser calculado para a estrutura ao lado A resistência equivalente de thévenin (𝑹𝑻𝒉) é obtida colocando a fonte de alimentação de tensão ( 𝑉𝐶𝐶 ) em curto-circuito, obtendo a resistência equivalente: 𝑅𝑇ℎ = 𝑅1. 𝑅2 𝑅1 + 𝑅2 A tensão de thévenin ( 𝐸𝑇ℎ ) é a tensão de circuito aberto, neste caso é igual a queda de tensão em 𝑅2: 𝐸𝑇ℎ = 𝑉𝑅2 = 𝑅2𝑉𝐶𝐶 𝑅1 + 𝑅2 Fonte: BOYLESTAD; LOUIS (2013, p. 158) 21 21 ANÁLISE CC DO TBJ – CASO 3: POLARIZAÇÃO POR DIVISOR DE TENSÃO O circuito equivalente de Thévenin deve ser calculado para a estrutura ao lado A resistência equivalente de thévenin (𝑹𝑻𝒉) é obtida colocando a fonte de alimentação de tensão ( 𝑉𝐶𝐶 ) em curto-circuito, obtendo a resistência equivalente: 𝑅𝑇ℎ = 𝑅1. 𝑅2 𝑅1 + 𝑅2 A tensão de thévenin ( 𝐸𝑇ℎ ) é a tensão de circuito aberto, neste caso é igual a queda de tensão em 𝑅2: 𝐸𝑇ℎ = 𝑉𝑅2 = 𝑅2𝑉𝐶𝐶 𝑅1 + 𝑅2 Fonte: BOYLESTAD; LOUIS (2013, p. 159) 22 22 ANÁLISE CC DO TBJ – CASO 3: POLARIZAÇÃO POR DIVISOR DE TENSÃO Aplicando as análises anteriores neste circuito: 𝐼𝐵 = 𝐸𝑇ℎ − 𝑉𝐵𝐸 𝑅𝑇ℎ + 𝑅𝐸 𝛽 + 1 𝑉𝐶𝐸 = 𝑉𝐶𝐶 − 𝐼𝐶(𝑅𝐶 + 𝑅𝐸) Fonte: BOYLESTAD; LOUIS (2013, p. 159) 23 23 ANÁLISE CC DO TBJ A potência máxima que o componente pode dissipar (𝑃𝐶𝑚á𝑥) é calculada: 𝑃𝐶𝑚á𝑥 = 𝑉𝐶𝐸 . 𝐼𝐶 𝑉𝐶𝐸: tensão entre o coletor e o emissor 𝐼𝐶: corrente de coletor Deve-se calcular os parâmetros elétricos básicos do circuito a ser projetado: Corrente de coletor (𝐼𝐶) Corrente de base (𝐼𝐵) Tensão entre o coletor e o emissor (𝑉𝐶𝐸) Também pode-se determinar: Tensão de coletor (𝑉𝐶) Tensão de emissor (𝑉𝐸) Tensão de base (𝑉𝐵) 24 24 EXEMPLO DE DATASHEET: BC547 Fonte: FAIRCHILD, 2020 25 25 EXERCÍCIOS Dica:anotar numa folha ou caderno os cálculos desenvolvidos em aula! Há evidências de que escrever torna o aprendizado otimizado 26 26 POLARIZAÇÃO CC – CASO 1: POLARIZAÇÃO FIXA Considere o circuito ao lado e determine o que se pede. a) 𝐼𝐵 e 𝐼𝐶 𝐼𝐵 = 12 − 0,7 240000 = 47,083 𝜇𝐴 𝐼𝐶 = 50.47,083 𝜇𝐴=2,354 mA b) 𝑉𝐶𝐸 𝑉𝐶𝐸 = 𝑉𝑐𝑐 − 𝑅𝑐. 𝐼𝑐 = 12 − 2,2𝑘. 2,354𝑚 = 6,82𝑉 𝑉𝐸 = 0𝑉 ∴ 𝑉𝐶𝐸 = 𝑉𝐶 − 𝑉𝐸 = 𝑉𝐶 = 6,82𝑉 c) 𝑉𝐵 e 𝑉𝑐 𝑉𝐶 = 6,82𝑉 𝑉𝐵𝐸 = 𝑉𝐵 − 𝑉𝐸 = 𝑉𝐵 = 0,7𝑉 d) 𝑉𝐵𝐶 = 𝑉𝐵 − 𝑉𝐶 = 0,7 − 6,82 = −6,12𝑉 Fonte: BOYLESTAD; LOUIS (2013, p. 148) 27 27 POLARIZAÇÃO CC – CASO 1: POLARIZAÇÃO FIXA Considere o circuito ao lado e determine o que se pede. a) 𝐼𝐵 e 𝐼𝐶 𝐼𝐵 = 12 − 0,7 240000 = 47,083 𝜇𝐴 𝐼𝐶 = 50.47,083 𝜇𝐴=2,354 mA b) 𝑉𝐶𝐸 𝑉𝐶𝐸 = 𝑉𝑐𝑐 − 𝑅𝑐. 𝐼𝑐 = 12 − 2,2𝑘. 2,354𝑚 = 6,82𝑉 𝑉𝐸 = 0𝑉 ∴ 𝑉𝐶𝐸 = 𝑉𝐶 − 𝑉𝐸 = 𝑉𝐶 = 6,82𝑉 c) 𝑉𝐵 e 𝑉𝑐 𝑉𝐶 = 6,82𝑉 𝑉𝐵𝐸 = 𝑉𝐵 − 𝑉𝐸 = 𝑉𝐵 = 0,7𝑉 d) 𝑉𝐵𝐶 = 𝑉𝐵 − 𝑉𝐶 = 0,7 − 6,82 = −6,12𝑉 Fonte: BOYLESTAD; LOUIS (2013, p. 148) 28 28 POLARIZAÇÃO CC – CASO 2: POLARIZAÇÃO FIXA COM RESISTOR NO EMISSOR Considere o circuito ao lado e determine o que se pede. a) 𝐼𝐵; b) 𝐼𝐶; c) 𝑉𝐶𝐸; d) 𝑉𝑐; e) 𝑉𝐸; f) 𝑉𝐵; g) 𝑉𝐵𝐶 a) 𝐼𝐵 = 𝑉𝑐𝑐 − 𝑉𝐵𝐸 𝑅𝐵 + 𝑅𝐸 𝛽 + 1 = 20 − 0,7 430𝑘 + 50 + 1 1𝑘 𝐼𝐵 = 40,125 𝜇𝐴 b) 𝐼𝐶 = 𝛽𝐼𝐵 = 50 40,125 𝜇 = 2,006 𝑚𝐴 𝐼𝐸 = 𝛽 + 1 𝐼𝐵 = 50 + 1 40,125 𝜇 𝐼𝐸 = 2,05 𝑚𝐴 ≅ 𝐼𝐶 c) 𝑉𝐶𝐸 = 20 − (2𝑘 +1𝑘)2,05𝑚 = 13,85𝑉 Fonte: BOYLESTAD; LOUIS (2013, p. 155) 29 29 POLARIZAÇÃO CC – CASO 2: POLARIZAÇÃO FIXA COM RESISTOR NO EMISSOR Considere o circuito ao lado e determine o que se pede. a) 𝐼𝐵; b) 𝐼𝐶; c) 𝑉𝐶𝐸; d) 𝑉𝑐; e) 𝑉𝐸; f) 𝑉𝐵; g) 𝑉𝐵𝐶 a) 𝐼𝐵 = 𝑉𝑐𝑐 − 𝑉𝐵𝐸 𝑅𝐵 + 𝑅𝐸 𝛽 + 1 = 20 − 0,7 430𝑘 + 50 + 1 1𝑘 𝐼𝐵 = 40,125 𝜇𝐴 b) 𝐼𝐶 = 𝛽𝐼𝐵 = 50 40,125 𝜇 = 2,006 𝑚𝐴 𝐼𝐸 = 𝛽 + 1 𝐼𝐵 = 50 + 1 40,125 𝜇 𝐼𝐸 = 2,05 𝑚𝐴 ≅ 𝐼𝐶 c) 𝑉𝐶𝐸 = 20 − (2𝑘 +1𝑘)2,05𝑚 = 13,85𝑉 Fonte: BOYLESTAD; LOUIS (2013, p. 155) 30 30 POLARIZAÇÃO CC – CASO 2: POLARIZAÇÃO FIXA COM RESISTOR NO EMISSOR Considere o circuito ao lado e determine o que se pede. a) 𝐼𝐵; b) 𝐼𝐶; c) 𝑉𝐶𝐸; d) 𝑉𝑐; e) 𝑉𝐸; f) 𝑉𝐵; g) 𝑉𝐵𝐶 d) 𝑉𝑐 e e) 𝑉𝐸 𝑉𝐸 = 𝑅𝐸𝐼𝐸 = 1𝑘 2,05 𝑚 = 2,05𝑉 𝑉𝐶 = 𝑉𝐶𝐸 + 𝑉𝐸 = 13,85 + 2,05 = 15,9𝑉 f) 𝑉𝐵 𝑉𝐵 = 𝑉𝐵𝐸 + 𝑉𝐸 𝑉𝐵𝐸 ≅ 0,7𝑉 (𝑠𝑖𝑙í𝑐𝑖𝑜) 𝑉𝐵 = 0,7 + 2,05 = 2,75V g) 𝑉𝐵𝐶 𝑉𝐵𝐶 = 𝑉𝐵 − 𝑉𝐶 = 2,75 − 15,9 = −13,15𝑉 31 Fonte: BOYLESTAD; LOUIS (2013, p. 155) 31 POLARIZAÇÃO CC – CASO 2: POLARIZAÇÃO FIXA COM RESISTOR NO EMISSOR Considere o circuito ao lado e determine o que se pede. a) 𝐼𝐵; b) 𝐼𝐶; c) 𝑉𝐶𝐸; d) 𝑉𝑐; e) 𝑉𝐸; f) 𝑉𝐵; g) 𝑉𝐵𝐶 d) 𝑉𝑐 e e) 𝑉𝐸 𝑉𝐸 = 𝑅𝐸𝐼𝐸 = 1𝑘 2,05 𝑚 = 2,05𝑉 𝑉𝐶 = 𝑉𝐶𝐸 + 𝑉𝐸 = 13,85 + 2,05 = 15,9𝑉 f) 𝑉𝐵 𝑉𝐵 = 𝑉𝐵𝐸 + 𝑉𝐸 𝑉𝐵𝐸 ≅ 0,7𝑉 (𝑠𝑖𝑙í𝑐𝑖𝑜) 𝑉𝐵 = 0,7 + 2,05 = 2,75V g) 𝑉𝐵𝐶 𝑉𝐵𝐶 = 𝑉𝐵 − 𝑉𝐶 = 2,75 − 15,9 = −13,15𝑉 32 Fonte: BOYLESTAD; LOUIS (2013, p. 155) 32 POLARIZAÇÃO CC – CASO 3: POLARIZAÇÃO POR DIVISOR DE TENSÃO Considere o circuito ao lado e determine o que se pede. Determinar: 𝑉𝐶𝐸 e 𝐼𝐶 1) Determinar 𝑹𝑻𝑯 𝑅𝑇ℎ = (39𝑘)(3,9𝑘) 39𝑘 + 3,9𝑘 = 3,55𝑘Ω 2) Determinar 𝑬𝑻𝑯 𝐼𝐵 = 𝑉𝑡ℎ − 𝑉𝐵𝐸 𝑅𝑇ℎ + 𝑅𝐸 𝛽 + 1 = 2 − 0,7 3,55𝑘 + 1,5𝑘 100 + 1 𝐼𝐵=8,38 𝜇A Fonte: BOYLESTAD; LOUIS (2013, p. 159) 33 𝐸𝑇ℎ = 𝑅2𝑉𝐶𝐶 𝑅1 + 𝑅2 = (3,9𝑘)(22) 39𝑘 + 3,9𝑘 = 2 𝑉 33 POLARIZAÇÃO CC – CASO 3: POLARIZAÇÃO POR DIVISOR DE TENSÃO Considere o circuito ao lado e determine o que se pede. Determinar: 𝑉𝐶𝐸 e 𝐼𝐶 1) Determinar 𝑹𝑻𝑯 𝑅𝑇ℎ = (39𝑘)(3,9𝑘) 39𝑘 + 3,9𝑘 = 3,55𝑘Ω 2) Determinar 𝑬𝑻𝑯 𝐼𝐵 = 𝑉𝑡ℎ − 𝑉𝐵𝐸 𝑅𝑇ℎ + 𝑅𝐸 𝛽 + 1 = 2 − 0,7 3,55𝑘 + 1,5𝑘 100 + 1 𝐼𝐵=8,38 𝜇A Fonte: BOYLESTAD; LOUIS (2013, p. 159) 34 𝐸𝑇ℎ = 𝑅2𝑉𝐶𝐶 𝑅1 + 𝑅2 = (3,9𝑘)(22) 39𝑘 + 3,9𝑘 = 2 𝑉 34 RESUMO Os TBJs são componentes eletrônicos destinados ao chaveamento e a amplificação de corrente São dispositivos de três terminais com três camadas semicondutoras, denominadas: E – Emissor, B – Base e C – Coletor A corrente de emissor é sempre a maior corrente, enquanto a corrente de base é sempre a menor A corrente de coletor possui duas componentes: corrente de portadores majoritários e a de portadores minoritários (também chamada de corrente de fuga) A configuração emissor-comum npn, apresenta: Na região ativa a junção base-emissor polarizada diretamente e a junção coletor- base polarizada reversamente Na região de corte a junção base-emissor e a junção coletor-base polarizadas reversamente Na região de saturação as junções base- emissor e coletor-base polarizadas diretamente Uma aproximação é considerar a tensão base-emissor igual a 0,7 V num TBJ de silício em operação na região ativa 35 35 RESUMO O parâmetro beta (𝜷 ) indica a relação entre as correntes de coletor e base e varia normalmente entre 50 e 400 (aplicável na configuração emissor-comum, mais utilizada, sendo representada em datasheets pela notação ℎ𝐹𝐸 e ℎ𝑓𝑒) A configuração mais usual de TBJ é npn com emissor comum Na polarização CC existem três casos diferentes: polarização fixa, polarização fixa com polarização do emissor e polarização por divisor de tensão A maior estabilidade perante variações do 𝜷 é obtida na polarização por divisor de tensão 36 36 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BOYLESTAD, Robert L.; NASHELSKY, Louis. Dispositivos Eletrônicos e Teoria de Circuitos. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013. BRAGA, Newton C.. Curso de Eletrônica Analógica – Parte 3 - Os Transistores Bipolares (CUR2003). 2018. Disponível em: https://www.newtoncbraga.com.br/index.php/analogica/14266-curso-de-eletronica- analogica-parte-3-os-transistores-bipolares- cur2003.html?highlight=WyJ0cmFuc2lzdG9yIiwiYmlwb2xhciIsImRlIiwiZGUnIiwiJ2RlIiwianVuXH UwMGU3XHUwMGUzbyIsInRyYW5zaXN0b3IgYmlwb2xhciIsInRyYW5zaXN0b3IgYmlwb2xhciB kZSIsImJpcG9sYXIgZGUiLCJiaXBvbGFyIGRlIGp1blx1MDBlN1x1MDBlM28iLCJkZSBqdW5cdTAw ZTdcdTAwZTNvIl0=. Acesso em: 28 abr. 2021. BRAGA, Newton C.. Conheça a família TTL (MEC082). 2021. Disponível em: https://www.newtoncbraga.com.br/index.php/robotica/3790#:~:text=Analisemos%20as %20principais%20caracter%C3%ADsticas%20lembrando,conforme%20mostra%20a%20fi gura%204. Acesso em: 28 abr. 2021. CAMPOS, Henrique Marin v. d. B.. Playlist Eletrônica analógica. 2020. Disponível em: <https://youtube.com/playlist?list=PLP6aYlRTkViFuJ8mFNHPhnbeWf4Ue1j_x>. Acesso em: 15 jun. 2020. 37 37 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS FAIRCHILD SEMICONDUCTOR. BC546/547/548/549/550. 2020. Disponível em: <https://pdf1.alldatasheet.com/datasheet- pdf/view/547464/FAIRCHILD/BC547.html>. Acesso em: 15 jun. 2020. 38 38
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