Buscar

PALESTRA SANGRAMENTO UTERINO ANORMAL ADRIANA

Prévia do material em texto

PALESTRA SANGRAMENTO UTERINO ANORMAL ADRIANA
Pólipo endometrial 
Massas sesseis ou pediculadas que se projetam para dentro da cavidade endometrial
0,5 a 3 cm de diâmetro 
Assintomáticos 
Sangramento anormal (ulcerados) – sangramento intenso e vivo
Podem evoluir para adenocarcinoma -> endométrio precisa ser renovado na descamação, se o pólipo não descama e vai crescendo, pode se transformar em adenocarcinoma 
Hiperplasia do endométrio 
Processo adaptativo, não é neoplásico 
Aumento da proliferação das glândulas endometriais -> resultando em maior proporção das glândulas em relação ao estroma do endométrio 
Oque leva a hiperplasia
· Ações hormonais a base de estrogênio -> obesa (produz mais estrogênio, menopausa com uso de medicamentos com estrogênio)
· Resulta também da inativação do gene supressor do tumor PTEN 
Investigar sempre os sangramentos pós menopausa -> principal exame vai ser o USG 
· Procura a espessura do endométrio 
< 4mm de espessura (seguimento clinico) – mulher que não faz uso de hormônios 
> ou = 4mm de espessura (investigar = histeroscopia com biópsia) 
SOP pode levar a uma hiperplasia de endométrio 
· Hiperplasia endometrial típica 
Aumento do número de glândulas variáveis, de tamanho, forma e podem estar dilatadas, núcleos normais sem atipia 
Sem displasia, sem atipias, risco de progressão para câncer é muito baixo (controlado apenas com progestágenos) 
Hiperplasia endometrial atípica 
Complexos de proliferação glandular, tem atipia nuclear, glândulas justapostas, núcleos com cromatina aberta e nucléolos evidentes 
Risco para câncer é alta (quase 50%) -> procedimento cirúrgico (histerectomia) 
Adenocarcinoma do endométrio 
· Tipo 1
Idade 55-65 anos
80% dos casos
Associado ao excesso de estrogênio = obesidade, diabetes, hipertensão, infertilidade e nulíparas 
Fatores de risco = obesidade e ciclos anovulatórios, terapia de reposição hormonal, pós menopausa, ativação do gene PTEN e Síndrome de Lynch 
Percussor é uma hiperplasia -> que vai de hiperplasia típica -> para atípica -> adenocarcinoma
Mutações genéticas/anormalidade = PTEN 
Tipo histológico = adenocarcinoma endometrioide 
Classificado em graus:
· GRAU 1 (crescimento sólido < 5%)
· GRAU 2 (crescimento sólido 6 a 50%)
· GRAU 3 (crescimento sólido > 50%)
Tem bom prognostico, indolente, disseminação através dos vasos linfáticos
· Tipo 2
Pacientes sem ação hormonal, normalmente mulheres magras
Morfologia – adenocarcinoma seroso ou de células claras, tem origem dos tumores mullerianos 
Percussor = carcinoma intraepitelial endometrial seroso
· Classificado sempre como GRAU 3 (crescimento sólido > 50%) – pior prognostico 
Mutação genéticas/ anormalidades = TP53
Comportamento agressivo, disseminação intraperitoneal e linfática 
Leiomioma 
75% das mulheres – tumor benigno ginecológico mais comum 
Cada útero abriga cerca de 6,5 tumores
Neoplasia clonal singular, cariótipo normal 
Localizações 
· Leimioma do corpo uterino MURAL (mais comum)
· Leiomioma submucoso 
· Leiomioma subseroso 
· Leiomioma parido 
Cistos funcionais – acontecem quando o ovário está funcionando (mulher não pode estar usando contraceptivos) 
Para saber se os cistos são funcionais, deve ser perguntado a respeito do uso anticoncepcional e data da última menstruação 
Cistos foliculares – fase folicular 
Mais comuns 
Pode ter mais um cisto durante o ciclo, mas normalmente é o predominante que se rompe e faça a ovulação, quando mais de um cisto se rompe, tem uma gestação gemelar 
Origem dos folículos de Graaf não rompidos ou folículos que se rompem 
Múltiplos, até 2 cm de diâmetro, conteúdo liquido claro 
Cistos lúteos – fase lútea
Revestidos por camada de tecido lúteo amarelo brilhante – rica em ácidos graxos e gordura, por isso a cor
Podem sofrer transformação hemorrágica – ficam maiores ainda e podem romper, causando uma dor pélvica e tendo que fazer cirúrgica para retirada do cisto, como o cisto tem sangue dentro, faz o diagnóstico de endometriose 
 
Ovários policísticos (SOP)
3 – 6 % Mulheres 
Presença de numerosos cistos foliculares 
Sintomas 
· Oligomenorreia 
· Anovulação 
Causas 
· Obesidade 
· Hirsutismos 
Tumores de Ovário 
6 % canceres das mulheres 
Ausência de screening (ausência de detecção precoce)
Conduta de rastreio por USG transvaginal para detecção dos tumores de ovário, mesmo fazendo o USG anualmente, mas os tumores têm crescimento muito rápido por serem células embrionárias, por conta disso, não tem método de rastreio precoce eficaz 
Responsáveis por quase metade da mortalidade por câncer do ap. genital feminino 
80% são benignos (20 a 45 anos)
20% são malignos (40 a 65 anos)
Fatores de risco para câncer de ovário 
· Nuliparidade 
· História genética (BRCA1 e BRCA2)
Fatores de proteção
· Uso de anticoncepcionais ou ligadura tubaria 
Quando diagnosticado precocemente, a sobrevida é maior que 90% -> tendo a conduta de remoção do ovário 
Marcadores tumorais 
CA125 – Principal (pede para ver se não tem nada no ovário)
CEA 
BHCG (para detectar tumores no ovário)
USG cisto de ovário 
· Risco de malignidade de acordo com a morfologia do cisto 
Cisto uniloculado – risco de 0,3 %
Cisto multiloculado – risco de 0,8 %
Tumores sólidos – risco de 39% 
Tumores do epitélio mulleriano 
Cistos de ovário 
Risco de malignidade aumenta conforme a quantidade de crescimento de epitélio sólido 
Origem de transformação do epitélio celômico:
Epitélio seroso (tubário) – tem cílios que fazem a movimentação do ovário 
Endometrióide (endométrio)
Mucinoso (colo uterino) 
Cisto seroso 
Cistos revestidos por células epiteliais colunares ciliadas, repletos de liquido claro e seroso 
75 % são benignos (cistoadenoma seroso) ou boderline (cistoadenoma seroso boderline)
25 % são malignos (cistoadenocarcinoma seroso)
Comprometimento bilateral é comum 
Associado a mutação de BRCA 
Cisto mucinosos
Mulheres idosas 
80% são benignos 
Massas císticas maiores ou gigantes 
Células epiteliais colunares altas com epitélio endocervical 
Tumores de células germinativas 
Teratoma = todo tumor que tem celulas de outros tecidos 
Teratoma maduro (benigno) 
Comum em mulheres jovens 
Tipo mais comum = cisto dermóide

Continue navegando