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101
TÉCNICAS RADIOLÓGICAS
Unidade III
5 TÉCNICAS DE CONTENÇÃO NA PEDIATRIA
A radiologia pediátrica é uma área que exige muita atenção do profissional por tratar de clientes não 
colaborativos, o que pode transformar certos detalhes ou solicitações simples, como levantar os braços, 
em algo de alta complexidade. Para isso, existem as técnicas de contenção, normalmente utilizadas para 
minimizar o risco de acidentes com o paciente. Sendo assim, a contenção não envolve força, mas jeito 
de segurar, e geralmente será realizada pelos pais ou acompanhantes.
5.1 Contenção física
Este tipo de contenção, também chamado de contenção mecânica, pode ser realizado por acompanhantes 
ou com o auxílio de posicionadores. As duas formas estão corretas; o importante é saber qual deixará o 
cliente mais à vontade. Como se trata de crianças, a escolha deverá ser realizada no momento do exame.
5.1.1 Utilização de suporte para apoio
Os suportes de apoio podem ser diversos. Alguns já estão comercialmente disponíveis, e outros têm 
que ser improvisados.
Um dos produtos comercialmente conhecidos é a prancha Tam‑em (figura 90). Produzida em fibra de 
vidro, contém duas extremidades com velcro para que se possa prender os membros, quando necessário.
Prancha Tam‑em
Prancha de fibra de vidro
Figura 90 – Posicionador prancha Tam‑em
Fonte: Bontrager e Lampignano (2009, p. 631).
Outro posicionador comercialmente conhecido é o Pigg‑O‑Stat (figura 91), utilizado para realizar 
exame de tórax em ortostática.
102
Unidade III
Figura 91 – Posicionador Pigg‑O‑Stat
Fonte: Bontrager e Lampignano (2009, p. 631).
Sacos de areia, como visualizado na figura 92, também podem ser encontrados comercialmente e 
utilizados para contenção, ainda que não detenham muita tecnologia, pois se trata de um suporte de 
tecido repleto de areia. O peso, por exemplo, permite posicionar os membros estendidos, porém só será 
eficaz quando empregado em crianças sem força nas extremidades.
Figura 92 – Sacos de areia utilizados como posicionadores
Fonte: Bontrager e Lampignano (2009, p. 632).
Caso o serviço não disponha de posicionadores, os profissionais deverão improvisar. Para isso, poderão 
utilizar alguns materiais, como:
• atadura crepe;
• fita crepe;
• lençol;
• espumas;
• isopor.
103
TÉCNICAS RADIOLÓGICAS
 Lembrete
Contenção física é toda forma de segurar o cliente para que não se 
mexa durante o exame, e pode ser realizada com o auxílio de acessórios.
5.1.2 Contenção realizada pelo acompanhante
Em muitos casos, o acompanhante precisa realizar a contenção da criança. Os motivos podem ser 
diversos, como a idade do cliente, que obriga o acompanhante a realizar o apoio adequado. Contudo, o 
principal motivo é que a maioria dos serviços de diagnóstico por imagem não dispõe de posicionadores 
específicos para os procedimentos. Isso impossibilita que o acompanhante e o profissional da radiologia 
se afastem do feixe de raios X como recomendado.
Quando for solicitada ajuda do acompanhante, o profissional deve oferecer todas as proteções 
necessárias e explicar o procedimento com atenção. Só assim a contenção com auxílio dará certo.
A figura 93 mostra um posicionamento em perfil de antebraço de uma criança auxiliada pela 
acompanhante. Note que a acompanhante está usando os equipamentos de proteção individual (EPIs), 
assim como a criança, em sua região anterior. A colimação deve ser a mais estreita possível para 
diminuir a dose recebida pela criança no momento do exame.
Figura 93 – Contenção pela acompanhante no ato do posicionamento para antebraço em perfil
Fonte: Bontrager e Lampignano (2015, p. 1822).
Observe na figura 94 que a acompanhante está ajudando a conter e posicionar a criança para um AP de 
perna: uma das mãos está apoiando o fêmur, enquanto a outra está suportando o pé em uma posição 
simétrica. Geralmente, a criança costuma aceitar mais que o acompanhante realize o procedimento, o 
que favorece a qualidade da imagem final.
104
Unidade III
Figura 94 – Contenção pela acompanhante no ato do posicionamento para perna em AP
Fonte: Bontrager e Lampignano (2015, p. 1831).
Na figura 95 a acompanhante está auxiliando no apoio dos membros superiores da criança para um 
posicionamento de abdômen AP. A importância dessa ajuda é fazer com que o cliente mantenha‑se 
totalmente estendido, favorecendo assim a análise dos órgãos abdominais.
Figura 95 – Apoio pelo acompanhante no ato do posicionamento para abdômen em AP
Fonte: Bontrager e Lampignano (2015, p. 1855).
105
TÉCNICAS RADIOLÓGICAS
 Lembrete
O auxílio do responsável será importante para que o posicionamento 
correto seja realizado, porque na pediatria os clientes não são colaborativos.
Em exames contrastados, o acompanhante também pode auxiliar no procedimento, além de no 
ato de contenção. No caso da figura 96, se observa a acompanhante apoiando o copo de contraste 
durante o exame. Em alguns casos é necessário realizar estudo de deglutição para análise de esôfago, 
por exemplo.
Figura 96 – Auxílio da acompanhante durante o exame contrastado
Fonte: Bontrager e Lampignano (2015, p. 1865).
 Saiba mais
Para aprender mais sobre radiologia pediátrica, veja a obra indicada 
a seguir:
HANQUINET, S.; FEREY, S.; KALIFA, G. Radiologia pediátrica prática. 
São Paulo: Revinter, 2013.
5.2 Contenção química
Este tipo de contenção ocorre quando o cliente precisa ser anestesiado. Caso seja necessário, o 
médico ficará no setor durante todo o procedimento, e a enfermagem realizará a punção venosa e 
controlará o gotejamento do soro durante o exame.
106
Unidade III
As três fases de contenção química são: tranquilização (medicação que simplesmente acalma o 
cliente), sedação (medicação que permite ao cliente relaxar completamente) e anestesia (pode ser 
injetada ou inalada, e permitirá o coma induzido). A terceira fase da contenção química (anestesia) 
é usada em último caso devido ao risco de morte – apesar da melhor tecnologia farmacêutica, ainda 
há risco, que não pode ser controlado porque dependerá do cliente e de sua saúde no instante do 
procedimento. A escolha do tipo de contenção é exclusivamente do médico, que saberá as condições 
do cliente através de exames laboratoriais.
 Observação
Quando houver necessidade de contenção química, o carrinho de 
emergência precisará estar no setor, sob responsabilidade da enfermagem, 
seguindo normas do Conselho Regional de Enfermagem (Coren). A ideia é 
agir o mais rapidamente possível.
O profissional da radiologia, nesse tipo de situação, irá realizar o exame com total atenção, sem 
falhas. Para isso, é necessário escolher a técnica ideal, usar o chassi no tamanho certo, posicionar o 
cliente de modo simétrico e usar proteção radiológica, quando possível.
 Observação
A enfermagem será responsável pela organização e reposição do carrinho 
de emergência, seguindo, por exemplo, o Parecer Técnico Coren/PR n. 2/2018.
5.2.1 Motivos que podem levar a sedações
Na pediatria, a contenção química pode ser usada por alguns motivos:
• Medo: muitas crianças, quando entram no setor de diagnóstico por imagem, assustam‑se com o 
equipamento e sentem‑se ameaçadas. Trata‑se de um tipo de medo natural, por não conhecerem 
a situação, o que torna necessária a colaboração do acompanhante, conversando com a criança 
e expondo que o risco não existe, que será feito simplesmente um exame indolor. Nessa hora, a 
calma do profissional da radiologia é de extrema importância, e alguns mimos, como encher uma 
luva de procedimento, pendurar um chocalho no equipamento, conversar amigavelmente antes 
do exame etc., pode ser o caminho para não necessitar da contenção química.
• Dor: em alguns casos de traumatismo ou patologias que causam algia, pode ser necessário 
anestesiar o cliente, pelo fato de que o posicionamento a ser realizado pode ocasionar dor. O 
acompanhante e o profissional da radiologia precisam ter atenção nesse momento e nunca tratar 
isso como “frescura”, pois não sabemos o limiar de dor de todas as pessoas– algumas aguentam 
mais a dor; outras, não. Nesse caso, em se tratando de crianças, sabemos que além da dor existe o 
medo da situação, por não terem experiência de vida para compreender o que é perigoso e o que 
pode ser tratado de forma simples.
107
TÉCNICAS RADIOLÓGICAS
• Ansiedade: as crianças podem manifestar crises de ansiedade durante o procedimento, e isso 
é grave, porque o medo pode descompensar o indivíduo e provocar outras patologias, como 
desmaio e convulsões – situações complexas que precisarão ser controladas por uma equipe 
hospitalar, com enfermagem e médico. Desta forma, se o profissional perceber o início de um 
processo de pânico, deve parar o exame e tentar uma conversa amigável com o cliente. Caso não 
seja suficiente, a contenção química será recomendada.
 Observação
A ansiedade deve ser controlada e nunca forçada a parar. Isso significa que os 
responsáveis pela criança devem ser orientados pelo profissional, uma vez que na 
pediatria o medo será constante, porque o cliente não entende o que ocorrerá. 
Sendo assim, a humanização deve sobressair a todo ato de agressividade.
6 PROTEÇÃO RADIOLÓGICA PARA GESTANTES
A mulher gestante deve ser orientada a se proteger contra a radiação ionizante no início do 
procedimento. Assim sendo, o profissional deverá perguntar a toda mulher que for adentrar a sala 
para realizar radiografia se está grávida. Caso a resposta seja afirmativa, é necessário perguntar o 
tempo de gestação, pois essa informação afeta o protocolo: a mulher com um a três meses de gestação 
fica proibida de realizar o exame e de permanecer na sala de raios X; no caso de quatro a seis meses 
de gestação, a mulher poderá realizar o exame, desde que a região do abdômen esteja abrigada sob 
protetores de radiação; a partir do sétimo mês de gestação a mulher poderá realizar o exame de raios X, 
mesmo que na região de abdômen.
No caso de procedimento em mulher gestante, o profissional deverá ter uma carta de autorização para 
fazer o exame de raios X da região indicada. Sem isso, ele estará proibido de realizar qualquer incidência.
6.1 Legislação de radioproteção
6.1.1 Para profissionais
A legislação a que temos acesso é a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) n. 330/2019, publicada 
pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA, 2019). Seu artigo 46 orienta sobre a gestante:
 
Art. 46. Para mulheres grávidas, devem ser observados os seguintes requisitos 
adicionais, com vistas a proteger o embrião ou feto:
I – A gravidez deve ser notificada ao responsável legal pelo serviço, ou ao 
profissional formalmente designado por ele, tão logo seja constatada; e
II – As condições de trabalho devem ser revistas para atender a esta 
Resolução e às demais normativas aplicáveis.
108
Unidade III
6.1.2 Para clientes
A mesma RDC n. 330/2019 indica:
 
Art. 53. Na sala de exames e na(s) porta(s) de acesso deve constar, em lugar 
visível, quadro com as seguintes orientações de proteção radiológica:
[…]
V – “Mulheres grávidas ou com suspeita de gravidez: informem ao médico 
ou ao técnico antes do exame”.
 Saiba mais
Para conhecer melhor a RDC n. 330/2019, acesse:
ANVISA. Resolução da Diretoria Colegiada n. 330, de 20 de dezembro 
de 2019. Brasília: Anvisa, 2019. Disponível em: https://bit.ly/3CP2j2T. Acesso 
em: 2 set. 2022.
6.2 Protetores utilizados
Os EPIs (figuras 97 a 100) protegem o profissional, o cliente e o acompanhante, e devem ser usados 
de maneira correta sempre que houver exposição à radiação ionizante.
Figura 97 – Avental 
plumbífero
Figura 98 – Luvas 
plumbíferas
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TÉCNICAS RADIOLÓGICAS
Figura 99 – Óculos plumbífero
 
Figura 100 – Protetor de tireoide plumbífero
 Saiba mais
A obra a seguir traz um apanhado bem extenso sobre proteção 
radiológica, leia‑a para compreender melhor o assunto.
BUSHONG, S. C. Ciência radiológica para tecnólogos. 9. ed. Rio de 
Janeiro: Mosby, 2010.
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Unidade III
 Resumo
O serviço de radiologia pediátrica é complexo devido ao cliente (a 
criança) não ser colaborativo – e quanto mais jovem, mais difícil receber 
colaboração. Crianças são pacientes frágeis, e por isso dependem de muita 
paciência e carinho por parte dos profissionais responsáveis pelos seus 
exames e também de seus acompanhantes.
Sempre que possível, as instruções devem ser transmitidas às crianças 
de forma que elas possam assimilá‑las e entendê‑las. Se o cliente confiar 
no profissional, cooperará durante o procedimento radiológico. Quando a 
cooperação não for possível, a contenção mecânica pode ser utilizada na 
radiologia pediátrica, bem como a contenção química.
Deve‑se sempre ter em mente questões éticas e legais, uma vez que a 
legislação vigente assegura os direitos da criança. Esses direitos devem ser 
conhecidos e respeitados pelo profissional do setor de radiologia pediátrica.
Mulheres grávidas necessitam de uma atenção especial em exames 
radiológicos. O uso de radiação ionizante é contraindicado no período 
gestacional devido ao risco de causar efeitos biológicos nocivos no 
embrião ou feto. A maior sensibilidade ocorre do quarto ao sexto dia, mas 
é contraindicado em todo o primeiro trimestre. A radiação ionizante pode 
causar microcefalia, hidrocefalia, retardo mental, redução de inteligência, 
abortamento ou interrupção de gravidez, dentre outros efeitos nocivos.
Durante o procedimento radiológico, que deve ser autorizado pelo 
médico, o profissional da área deverá mostrar seu conhecimento quanto 
à norma vigente, a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) n. 330/2019, 
não repetindo exames e usando EPI para proteger o abdômen da gestante, 
quando possível.
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TÉCNICAS RADIOLÓGICAS
 Exercícios
Questão 1. Pacientes pediátricos são um desafio para a realização de exames radiológicos, pois 
muitas vezes não são colaborativos. Para imobilizá‑los, pode ser necessária a utilização de aparatos 
de contenção.
Observe a figura 101, a seguir, que mostra um desses aparatos, conhecido como Pigg‑O‑Stat:
Figura 101 
Com base no exposto e nos seus conhecimentos, avalie as asserções e a relação proposta entre elas:
I – O Pigg‑O‑Stat é o equipamento de imobilização mais utilizado no Brasil.
porque
II – O Pigg‑O‑Stat permite a obtenção de imagens do tórax de crianças em ostostatismo.
112
Unidade III
A) As asserções I e II são verdadeiras, e a asserção II justifica a I.
B) As asserções I e II são verdadeiras, mas a asserção II não justifica a I.
C) A asserção I é verdadeira, e a asserção II é falsa.
D) A asserção I é falsa, e a asserção II é verdadeira.
E) As asserções I e II são falsas.
Resposta correta: alternativa D.
Análise das asserções
I – Asserção incorreta.
Justificativa: o equipamento Pigg‑O‑Stat não é utilizado no Brasil, pois não tem aprovação da 
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
II – Asserção correta.
Justificativa: a posição ortostática deriva da palavra ortostatismo, que significa ficar em pé. A criança, 
quanto posicionada dentro do tubo do Pigg‑O‑Stat, pode ficar em uma posição que simula o ortostatismo.
Questão 2. Gestantes podem precisar de exames radiológicos para que seja possível estabelecer 
o diagnóstico e a conduta terapêutica mais adequada. Embora a maioria dos exames seja segura, a 
exposição à radiação ionizante e os seus efeitos sobre o feto são os principais motivos de preocupação. 
Portanto, é importante que o radiologista conheça todos os riscos desses procedimentos, para, assim, 
orientar adequadamente todos os envolvidos.
A respeito do tema, avalie as afirmativas:
I – A partir da 32ª semana de gravidez, a gestante pode realizar exames de imagem de qualquer 
região do corpo, exceto do abdômen.
II – Os efeitos da radiação ionizante sobre o feto incluem: óbito intrauterino; malformações; 
distúrbios do crescimento e do desenvolvimento; mutações no DNA; e neoplasias.
III – O serviço de radiodiagnóstico deve implantar um sistema de controle de exposição que inclua 
avisos de advertência, como “mulheres grávidas ou com suspeita de gravidez: favorinformar ao médico 
ou ao técnico antes da realização do exame de imagem”.
IV – O avental plumbífero é um equipamento de proteção individual que deve ser utilizado 
pela gestante nos procedimentos de radiografia simples, de tomografia computadorizada e de 
ressonância magnética.
113
TÉCNICAS RADIOLÓGICAS
É correto o que se afirma apenas em:
A) I e II.
B) II e III.
C) III e IV.
D) I e III.
E) II e IV.
Resposta correta: alternativa B.
Análise das afirmativas
I – Afirmativa incorreta.
Justificativa: após a 32ª semana de gestação não há riscos significativos ao feto relacionados à 
exposição à radiação ionizante emitida pelos equipamentos de diagnóstico por imagem, excetuando‑se 
um possível aumento da probabilidade de desenvolver uma neoplasia maligna durante a infância ou a 
maturidade. Portanto, é possível realizar radiografias do abdômen, se necessário.
II – Afirmativa correta.
Justificativa: as células com alta taxa de proliferação, ou seja, com alta atividade mitótica, são mais 
sensíveis à radiação ionizante. Além disso, a radiossensibilidade é inversamente proporcional ao grau de 
diferenciação celular, ou seja, quanto menos diferenciada a célula é, mais radiossensível ela é. As células 
fetais apresentam ambas as características e, por esse motivo, o feto pode apresentar malformações e 
distúrbios do crescimento e do desenvolvimento em resposta à exposição à radiação ionizante. Ainda, há 
risco de morte fetal, mutações no DNA do feto e neoplasias quando a exposição acontece no primeiro 
trimestre de gestação.
III – Afirmativa correta.
Justificativa: a necessidade de posicionar avisos direcionados às gestantes está prevista na 
RDC n. 330, de 20 de dezembro de 2019.
IV – Afirmativa incorreta.
Justificativa: não há necessidade de utilizar avental plumbífero nos exames de ressonância magnética, 
pois não há emissão de radiação.

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