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ATIVIDADE FÍSICA PARA IDOSOS EM RELAÇÃO ÀS CAPACIDADES MOTORAS MINIMIZANDO AS PERDAS, COMO AS DE EQUILÍBRIO E FLEXIBILIDADE 07 errado

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UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA EDUCAÇÃO A 
DISTÂNCIA 
Curso: Educação Física 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE FÍSICA PARA IDOSOS EM RELAÇÃO 
ÀS CAPACIDADES MOTORAS: MINIMIZANDO AS 
PERDAS, COMO AS DE EQUILÍBRIO E 
FLEXIBILIDADE. 
 
 
 
 
 
 
 
 
DOS SANTOS, Rômulo Cardoso / RA 2026186 
FERNANDES, Pedro Henrique Dias / RA 1966418 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ALMENARA 
2022 
DOS SANTOS, Rômulo Cardoso 
FERNANDES, Pedro Henrique Dias 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE FÍSICA PARA IDOSOS EM RELAÇÃO 
ÀS CAPACIDADES MOTORAS: MINIMIZANDO AS 
PERDAS, COMO AS DE EQUILÍBRIO E 
FLEXIBILIDADE. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Projeto Técnico Científico 
Interdisciplinar - Curso de 
Graduação Plena em Educação 
Física, apresentado à comissão 
julgadora da UNIP, sob a 
orientação da professora: 
 
 
 
 
 
 
 
 
ALMENARA 
2023 
SUMÁRIO 
 
 
 
1. TEMA GERAL ......................................................................................................... 4 
2. DELIMITAÇÃO DO TEMA ................................................................................... 4 
3. PROBLEMA DE PESQUISA .................................................................................. 4 
4. OBJETIVO GERAL ................................................................................................ 4 
5. OBJETIVOS ESPECÍFICOS.................................................................................. 4 
6. METODOLOGIA DE ESTUDO ............................................................................. 4 
7. JUSTIFICATIVA DE ESTUDO ............................................................................. 5 
8. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 6 
9. REVISÃO DA LITERATURA ................................................................................ 7 
10. MATERIAIS DE LEITURA ................................................................................. 12 
11. CITAÇÕES ............................................................................................................. 16 
1. TEMA GERAL 
Atividade Física, sua contribuição e importancia para o público da terceira idade. 
 
 
2. DELIMITAÇÃO DO TEMA 
A importância da Atividade Física “PILATES” para os idosos, melhorando sua 
qualidade de vida e as capacidades de equilibrio e flexibilidade. 
 
3. PROBLEMA DE PESQUISA 
A prática do pilates pode minimizar as perdas de equilíbrio e flexibilidade 
na terceira idade? 
 
4. OBJETIVO GERAL 
Mostrar a importância da prática de Atividade Física “ p i l a t e s ” para 
manutenção da flexibilidade e equilibrio na terceira idade. 
 
5. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 
 Apontar os benefícios do pilates para a terceira idade; 
 Destacar aspectos ligados à perda de flexibilidade e equilíbrio a que muitos 
idosos são acometidos; 
 Verificar como as atividades físicas podem contribuir para minimizar as 
perdas de flexibilidade e equilíbrio na terceira idade além de melhorar a 
autoestima deste público. 
 
 
6. METODOLOGIA DE ESTUDO 
 
Para a elaboração desse projeto foi realizado um estudo bibliográfico em sites 
científicos como o Google Acadêmico e a ScientificEletrônic LibraryOnline para buscar 
obras, preferencialmente brasileiras, referentes ao tema. Este tipo de pesquisa terá como 
objetivo proporcionar maior familiaridade com o tema, com objetivo de torná-lo mais 
explícito ou a construir hipóteses para elaboração de um estudo científico (GIL, 2002). 
Após a pesquisa, o material será analisado e serão usadas, (preferencialmente) 
referências publicadas dentro dos últimos 15 anos, podendo por ventura ao longo do 
desenvolvimento do mesmo, encontrar obras mais antigas, mas que poderão agregar 
mais conteúdo e confiabilidade na presente pesquisa. Terá duração de 90 dias e utilizará 
as seguintes palavras como descritores: “Idoso”, “Qualidade de vida do Idoso”, “Prática 
de Exercícios Físicos” e “Flexibilidade e Equilíbrio”. 
 
7. JUSTIFICATIVA DE ESTUDO 
 
Nas últimas décadas, houve uma diminuição nas taxas de natalidade e 
mortalidade, o que levou a um aumento da população da faixa etária acima de 60 
anos. Acredita-se que a expectativa de vida irá aumentar cada vez mais e a 
população do Brasil, em pouco tempo, será constituída por uma maioria de pessoas 
idosas. O envelhecimento traz consigo mudanças fisiológicas, consequentemente, 
resultam em perda da massa e da força muscular, manifestações mais vistas na 
terceira idade. Essa perda mostra-se como um importante fator de contribuição para 
a redução da capacidade funcional no envelhecimento. 
Dessa forma, a atividade física precisa ser uma atividade incentivada na 
terceira idade para proporcionar aos indivíduos mais velhos uma melhor 
qualidade de vida, tendo em vista seus benefícios na melhoria da capacidade motora, 
na diminuição de perdas como o equilíbrio e flexibilidade, o que torna a escolha do 
presente estudo ser de total relevância para todos. A partir de atitudes muitas vezes 
simples do dia a dia, os benefícios serão evidentes, oferecendo maior controle dos 
movimentos realizados e aumentando assim à autoestima dos idosos tendo em vista 
que terão mais independência em seus atos e tarefas diárias. A Pesquisa nos permite 
a construção e reconstrução do conhecimento adquirido ao longo do curso e nos 
proporciona maior capacidade para exercer a profissão. Na pesquisa temos a 
oportunidade de nos aprofundar em temas interessantes e instigantes que nos 
desperta a vontade de aprender a aprender cada vez mais, sempre pensando no 
atendimento de qualidade para o nosso cliente, pois o mercado está cada vez mais 
competitivo. 
8. INTRODUÇÃO 
 
 
A partir da década de 70, verificou-se um crescimento considerável da 
população brasileira acima de 60 anos. Segundo dados do Conselho Nacional do 
Idoso, hoje em dia existem aproximadamente 17 milhões de idosos no Brasil estima-
se que em 2030 esse número aumentará para 35 milhões, sendo esse o segmento de 
maior crescimento populacional (FREITAS, 2010). 
O envelhecimento humano traz consigo muitas mudanças e como 
consequência dessas mudanças ocorre alterações cardiovasculares, metabólicas, 
respiratórias, na pele, no sistema digestivo, ósseo neurológico, genitourinário, 
locomotor e muscular. As maiores dificuldades aparecem quando as funções se 
deterioram, gerando no idoso a dependência e a necessidade de cuidados que ainda 
são atribuídos à família, na realidade brasileira (COELHO et al, 2009). 
O envelhecimento ocorre acompanhado de um nítido prejuízo da saúde e da 
qualidade de vida (MAGALHÃES, 1989). A diminuição da massa muscular e da 
força muscular é uma das manifestações mais vistas na terceira idade. Essa perda 
mostra-se como um importante fator de contribuição para a redução da capacidade 
funcional no envelhecimento, dificultando a execução das atividades diárias e, 
consequentemente, a perda da qualidade de vida. 
A coordenação dos movimentos se torna mais difícil à medida que a pessoa 
perde sua capacidade motora. Movimentos simples de segurar um copo, levantar uma 
cadeira e caminhar exigem equilíbrio e flexibilidade, que se perde com o passar dos 
anos. Dessa forma, o pilates na terceira idade torna-se de extrema importância, pois 
podem minimizar as perdas de equilíbrio e flexibilidade, melhorando as funções do 
organismo do idoso. 
O presente trabalho busca apresentar, por meio de uma revisão bibliográfica, 
a importância da prática de exercícios físicos para manutenção da capacidade motora 
na terceira idade, aumentando o equilíbrio e flexibilidade que são essenciais para o 
idoso realizar as funções do dia-a-dia. Para isso, optou-se pelos seguintes tópicos: A 
atividade física na terceira idade; O pilates e sua contribuição para a flexibilidade do 
idoso e Atividade física e qualidade de vida na velhice, o qual serátratado 
separadamente no próximo estudo dando continuidade a este. 
9. REVISÃO DA LITERATURA 
 
 
O presente trabalho busca apresentar, por meio de estudo 
bibliográfico, a importância da prática de exercícios físicos para manutenção da 
capacidade motora na terceira idade, aumentando o equilíbrio e flexibilidade 
que são essenciais para o idoso realizar as funções do dia-a-dia. 
Para isso, será dividido em tópicos: 
 
 
Tópico 1– A atividade física na terceira idade: apontar os benefícios 
da atividade física para esse público alvo. 
 
Tópico 2 – O exercício físico e sua contribuição para o equilíbrio e 
a flexibilidade do idoso: investigar os exercícios mais indicados para trabalhar, 
melhorando os aspectos relacionados ao tema. 
 
A ATIVIDADE FÍSICA NA TERCEIRA IDADE: 
 
 
Filho (2005) explica que um dos fatores importantes é compreender a 
importância da atividade física na vida do idoso, entender porque deve incentivaro 
idoso praticar atividade física, interagir e exercitar, pois está comprovado que a 
atividade física está ligada diretamente na promoção de saúde e qualidade de 
vida principalmente dos idosos. 
Magalhães (1989) menciona que, o número de pessoas com mais de 60 
anos tem crescido bastante e a tendência e aumentar. Daqui alguns anos o Brasil se 
tornará um país idoso, pois a taxa de natalidade está diminuindo e a expectativa de 
vida vem aumentando, devido ao aumento do avanço da medicina e mudanças no 
estilo de vida. Esse é um fator que contribue para o aumento da expectativa de vida 
principalmente do idoso. 
A atividade física tem sido um forte aliado no combate e prevenção de 
várias doenças que atinge principalmente o idoso. Magalhães (1989) explica que 
por isso é importante fazer programas que incentive a pratica de atividade física 
entre os idosos e com isso evitar despesas com medicamentos e internações 
hospitalares, além de tornar o idoso independente com a autoestima elevada, 
 
 
podendo viver uma vida digna sem depender de outras pessoas para fazer suas 
atividades diárias. 
 
O aspecto biológico liga-se ao envelhecimento orgânico, à diminuição da 
capacidade do funcionamento dos órgãos. O aspecto social se refere à 
capacidade de sociabilidade, da sua ocupação como membro efetivo na 
sociedade. E o aspecto psicológico refere-se às competências 
comportamentais que ohomem deve exercer; tem estreita ligação com a 
inteligência e memória humana. (FILHO, 2005, p.21). 
 
 
Assim sendo, Borges e Moreira (2009) ressaltam que a prática de atividade física 
previne muitas doenças além de contribuir para sua melhora. Muitos pacientes que tem 
uma doença crônica, ao começar a praticar alguma atividade física, logo notam uma 
melhora física muito significativa. Algumas doenças podem ser diminuídas com a 
atividade física regular, como doenças cardiovasculares, hipertensão, depressão, 
osteoporose, dentre outras. 
Filho (2005) salienta que as ativiades físicas podem variar conforme a idade, 
mas o importante é não deixar de movimentar o corpo. Graças à maneira como o corpo 
cresce se desenvolve e envelhecem, os exercícios físicos diferentes propiciam 
benefícios específicos em momentos distintos da vida. Focar nisso pode ajudar a pessoa 
idosa a fazer o máximo que puder para poder praticar atividade física para afastar 
doenças, seguir em forma por mais tempo e evitar as lesões que são normais nessa fase 
da vida. 
É preciso preservar as rotinas de exercícios físicos, pois, dessa forma, é provável 
que a pessoa dê continuidade a esse hábito no decorrer de sua idade. Filho (2005) diz 
que é preciso continuar com os exercícios de sustentação de peso para fortalecer 
cada vez mais os ossos e manter a massa muscular. Isso evitará enfermidades e doenças 
graves cada vez mais comuns com aproximidade da idade. 
Magalhães (1989) reitera que pessoas que se exercitam com frequência ficam 
mais alerta no trabalho menos propensas ao estresse e à depressão. Por isso, aspessoas 
que ainda não estão na fase idosa e já praticam atividade física, precisam manter esse 
hábito, pois quando chegar na velhice, eles farão toda diferença para a qualidade de 
vida dessa pessoa. 
As atividades diárias são as tarefas que uma pessoa precisa 
realizar para cuidar de si, tais como: tomar banho, vestir-se, ir ao 
banheiro, andar, comer, passar da cama para a cadeira, mover-se 
na cama e ter continências urinária e fecal. As AIVD são as 
habilidades do idoso para administrar o ambiente em que vive e 
inclui as seguintes ações: preparar refeições, fazer tarefas 
domésticas, lavar roupas, manusear dinheiro, usar o telefone, 
tomar medicações, fazer compras e utilizar os meios de 
transporte. (BORGES E MOREIRA, 2009.p. 2). 
 
 
Na idade avançada, Jacob (2006) acredita que não há razão para desistir das 
ativades físicas ao contrário, e que é preciso investir cada vez mais neles para 
melhorar a cada dia sua qualidade de vida, pois melhora o condicionamento e a 
sensação de bem-estar. A atividade física regular semanal, de moderada a intensa, 
traz benefícios significativos e favorece a ação em prol da boa saúde, pois, ajuda a 
manter as taxas de colesterol e manter um sono de qualidade. 
A ativade física, além de propiciarem bem-estar, são incrivelmente 
benéficos para a saúde humana em qualquer faixa etária, para o bom funcionamento 
do organismo. Assim, é preciso que as pessoas, independentemente da idade, se 
permitam a começar uma nova vida com mais saúde e energia para viver mais e 
melhor. 
Conforme Filho (2005), uma das barreiras para rever e avançar o 
conhecimento sobre os efeitos que a atividade física exerce sobre a qualidade de 
vida é a falta de precisão na definição operacional desse desfecho. Na psicologia 
tradicional, a qualidade de vida é definida como um julgamento cognitivo consciente 
da satisfação com a própria vida. 
O conceito de qualidade de vida é definido por Nahas (2006, p. 14) como 
“a percepção de bem-estar resultante de um conjunto de parâmetros individuais e 
socioambientais, modificáveis ou não, que caracterizam as condições em que vive o 
ser humano”. 
Magalhães (1989) diz que a qualidade de vida mostra a percepção das 
pessoas sobre uma variedade de aspectos. Nas últimas décadas, questões 
relacionadas à saúde, mais especificamente ao estilo de vida, têm ganhado 
grande atenção e crescente importância quando o assunto é qualidade de vida. Isso 
e muito satisfatório, pois, os profissionais da saúde, possuem grande influência no 
estilo de vida das pessoas. 
Diante disso, Nahas (2006) reitera que, com o passar do tempo, a questão 
da qualidade de vida tem ganhado muito destaque, e mais ainda, quando se trata de 
pacientes idosos com alguma doença relacionada com a qualidade de vida. 
 
 
Como a qualidade de vida é um componente tão importante da saúde 
pública, é importante considerar o que isso pode significar para o 
processo de prescrição de atividade física para idosos. Normalmente, as 
diretrizes sobre prescrição de exercícios oferecem poucos conselhos para 
resultados além da saúde física (NAHAS, 2006, p.20). 
 
 
Diante disso, a atividade física para a saúde dos indivíduos idosos é algo que realmente precisa 
ser motivado e incentivado cada vez mais, pois, muitos ainda encontram dificuldade para a 
continuação das atividades físicas após alcançarem um objetivo, como por exemplo, uma perda 
de peso ou uma melhora nos movimentos. 
 
 
O EXERCÍCIO FÍSICO E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA O EQUILÍBRIO E 
A FLEXIBILIDADE DO IDOSO 
 
O processo de envelhecimento no Brasil, a cada dia torna-se mais 
intensificado, no entanto, o país ainda está em fase de adaptação para acolher a 
pessoa. É preciso estar preparado para lidar com esta população que aumenta a cada 
dia, principalmente no que diz respeito à prestação de serviços de saúde (MARTINS, 
2011). 
O envelhecimento do corpo humano representa a consequência ou os 
efeitos da passagem do tempo noorganismo. Pode ser considerada biologicamente 
como a involução morfofuncional que afeta todos os sistemas fisiológicos principais, 
de forma variável. 
Segundo Ruzen e Navega (2014) as alterações fisiológicas decorrentes do 
envelhecimento podem ser amenizadas através dos exercicios físicos, que promove 
melhoria na capacidade funcional, melhorando a flexibilidade e equilíbrio. Além 
disso, pode reduzir a frequência de quedas, fraturas e suas complicações, 
Através do aumento da força muscular, e da mobilidade nessa população. 
A flexibilidade, considerada um dos componentes da aptidão e desempenho 
físico, é relevante para a execução de movimentos simples ou complexos, 
desempenho desportivo, manutenção da saúde e preservação da qualidade de vida. Já 
o equilíbrio é um processo amplo que depende da integração entre a visão, 
comandos centrais e respostas neuromusculares, além de força muscular (FIDELIS; 
PATRIZZI; WALSH, 2013). 
Dessa forma, uma das principais atividades físicas indicadas para os idosos 
é o pilates, força que auxilia na flexibilidade e equilíbrio. Nelson (et al, 2007, p. 
21) afirma que: 
É recomendável que se inicie o programa de exercícios físicos com um 
trabalho de baixo impacto e intensidade, fácil realização e de curta 
duração, uma vez que a pessoa idosa, geralmente, não apresenta 
condicionamento físico desenvolvido e pode ter limitações 
musculoesqueléticas. 
 
A manutenção ou ganho de equilíbrio, flexibilidade e força muscular é uma 
necessidade essencial para controle da saúde de idosos. Segundo Fidelis; Patrizzi; 
Walsh (2013, p. 110): 
A perda de força, associada à diminuição da flexibilidade em todas as 
articulações, afeta o equilíbrio, a postura e o desempenho funcional, 
aumenta o risco de quedas e problemas respiratórios, diminui a 
velocidade da marcha e dificulta as atividades da rotinadiária. 
 
De acordo com Otto (1987, apud MEDEIROS, 2019), o idoso tem perda de 
até 5% da capacidade física a cada 10 anos. Powers (2000, apud MEDEIROS, 2019) 
afirma que a perda da massa muscular acontece em duas fases: uma mais lenta, de 
10%, entre os 25 e 50 anos de idade e uma mais rápida, de 40%, entre os 50 e80 
anos de idade. 
A manutenção da força muscular, ou o seu aprimoramento, permite a 
qualquer indivíduo executar as tarefas da vida diária com menos estresse fisiológico. 
Dessa forma, o treinamento resistido de força ajuda a preservar e a aprimorar esta 
qualidade física nos indivíduos mais velhos. Isso pode prevenir quedas, melhorara 
mobilidade e contrabalançar a fraqueza e fragilidade muscular (GONÇALVES, 
2017). 
 
Além da força, o idoso perde a potência e a flexibilidade durante seu 
envelhecimento. A potência é considerada de extrema importância para o 
idoso, pois contribui para o desempenho de atividades como caminhar, subir 
escadas e levantar objetos. Tal perda da potência muscular é um dos fatores 
mais importante na dependência que o idoso adquire para desenvolver suas 
atividades cotidianas (MEDEIROS, 2019, p. 07). 
Parte da diminuição da flexibilidade no idoso está ligada à perda 
progressiva da amplitude das articulações, que ocorre principalmente pela 
degradação dos tecidos conjuntivos periarticulares considerado com um dos 
importantes fatores limitantes da flexibilidade músculo tendíneo nos idosos 
(FELAND et al, 2001). 
Neste sentido, os programas de exercícios físicos voltados para o 
desenvolvimento do equilíbrio e flexibilidade têm sido indicados como forma de 
atenuar ou reverter os efeitos negativos relacionados ao envelhecimento (NAHAS, 
2001). 
 
Além dos benefícios físicos da prática de exercícios, pode-se ainda utilizá- 
la como uma atividade recreativa na quebra de tensões, como lazer ou 
ainda como higiene psicossomática. Aindaafirma que atividade física 
libera os hormônios acumulados durante os momentos de stress. Também 
funciona como uma espécie de tranquilizante natural, depois do 
exercício a pessoa experimenta uma sensação de serenidade (NAHAS, 
2001, p. 22). 
 
Estudos publicados por Jacob, et al (2015) concluem que a prática de 
exercícios traz importantes benefícios para idosos, amenizando problemas como 
aterosclerose, hipertensão arterial, obesidade, diabetes e osteoporose. Neste 
contexto, o principal elemento que deve ser observado com a prática da musculação 
para idosos é a presença do profissional de educação física. Este ainda precisa 
realizar ser cuidadoso ao prescrever o exercício perante as limitações inerentes a 
cada tipo de paciente, respeitando suas limitações e objetivos. 
10. MATERIAIS DE LEITURA 
 
ARAGÃO, Fernando Amâncio; NAVARRO, Fabiana Magalhães. Influências do 
Envelhecimento, do tempo de Evolução das Doenças e do Estado Cognitivo sobreos 
Episódios de Quedas, em uma População Parkinsoniana. Revista Fisio Brasil. São 
Paulo, n.67, setembro/outubro, 2004. 
 
BORGES, D.M.R. MOREIRA, K.Ângela. Influências da prática de atividades 
físicas na terceira idade: estudo comparativo dos níveis de autonomia para o 
desempenho nas AVDs e AIVDs entre idosos ativos fisicamente e idosos sedentários. 
Motriz, Rio Claro, v.15 n.3 p.562-573, jul./set. 2009. Disponível em: 
<http://cac-php.unioeste.br/extensao/unati/arqs/UNATI_14.pdf>. Acesso em 20 de 
ago. de 2022. 
 
COELHO, B. S; et al. Comparação da força e capacidade funcional entre idosos 
praticantes de musculação, hidroginástica e não praticantes de exercícios físicos. Rev. 
Bras. Geriatr. Gerontol., Rio de Janeiro. Vol. 17, 2014, n
o
 3, p. 497-504. 
 
COSTA, Allan Jose Silva Da. Musculação e qualidade de vida. In Revista 
VirtualEF Artigos. 2005. Vol. 02, nº03. Disponível em 
http//:www.efartigos.hpg.com.br 
,acessado em 19 de Ago. de 2022. 
 
 
FELAND JB, et al. The effectofdurationofstretchingofthehamstringmusclegroup for 
increasing range ofmotion in peopleaged 65 yearsorolder. PhysTher. 2001. Vol. 
01, n
o
 81, p. 1110-7. 
 
FIDELIS, Luiza Teixeira; PATRIZZI, Lislei Jorge; WALSH, Isabel Aparecida 
Porcatti. Influência da prática de exercícios físicos sobre a flexibilidade, força 
muscular manual e mobilidade funcional em idosos. Rev. Bras. Geriatr. Gerontol., 
Rio de Janeiro, 2013; 16(1):109-116 
 
FILHO, W. J. Envelhecimento e atendimento domiciliares. In: DUARTE, Yeda 
Aparecida de Oliveira; DIOGO, Maria José D’ Elboux. Atendimento domiciliar: um 
http://cac-php.unioeste.br/extensao/unati/arqs/UNATI_14.pdf
http://www.efartigos.hpg.com.br/
enfoque gerontológico. São Paulo, 2005. 
 
 
FREITAS, Elizabete V. Demografia e epidemiologia do envelhecimento. In: PY, 
Ligia et al. Tempo de Envelhecer: percursos e dimensões psicossociais. Rio de 
Janeiro: Nau Editora, 2004. p. 19-38. 
 
GIL, Antônio Carlos, 1946. Como elaborar projetos de pesquisa/Antônio Carlos 
Gil. - 4. ed. - São Paulo : Atlas, 2002. Bibliografia. ISBN 85-224-3169-8 
 
GONÇALVES, Roberto. A Importância da Musculação na Terceira Idade. Revista 
Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. 2017. Edição 03. Ano 02, 
Vol. 01. P. 391-406 
 
JACOB Filho, W. Atividade física e envelhecimento saudável. RevBras Ed Físicae 
Esporte 2006 set; 20(5): 73-7. 
 
JACOB. M. G. et al. Os benefícios da musculação para a qualidade de vida na 
terceira idade. Faculdade Atenas. Disponível em: 
http://www.atenas.edu.br/uniatenas/assets/files/magazines/ 2 
OS_BENEFICIOS_DA_MUSCULACAO_PARA_A_QUALIDADE_DE_VIDA_NA_T 
ERCEIRA_IDADE.pdf. Acesso em 29 de julho de 2022. 
 
MAGALHÃES, Dirceu Nogueira. A invenção social da velhice. Rio de Janeiro, 
edição do autor, 1989. 
 
MARTINS, E. H. Efeitos do treinamento de força na flexibilidade de mulheresidosas. 
Fitness e PerformanceJournal, 2011. V.3, n
o
 05 p.266-271. 
 
MEDEIROS, Robson da Silva; SOUZA, Flander Diego de; OLIVEIRA, Gilberto 
Alves de. Efeitos e benefícios da musculação para o idoso. Revista Científica 
Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. 2019. Ano 04, Ed. 03, Vol. 09, p. 33- 
41. 
 
 
NAHAS, Markus Vinicius.Atividade física, saúde e qualidade de vida: conceitos 
http://www.atenas.edu.br/uniatenas/assets/files/magazines/
e sugestões para um estilo de vida ativo. 4° edição. Londrina: Ed.Midiograf, 2006. 
 
 
NELSON, M.E.; REJESKI, W. J.; BLAIR, S.N.; DUNCAN, P.W.; JUDGE, J.O.; et 
al. Atividade física e saúde pública em idosos: recomendação do American 
Collegeof Sports Medicine e da American Heart Association. Exercício de esportes 
de ciência de medicina. Agosto de 2007; 39 (8): 1435-45. 
 
RUZENE, Juliana Rodrigues Soares; NAVEGA, Marcelo Tavella. Avaliação do 
equilíbrio, mobilidade e flexibilidade em idosas ativas e sedentárias. Rev. Bras. 
Geriatr. Gerontol., Rio de Janeiro, 2014; 17(4):785-793. 
 
SANTOS, S. L. F; et al. SERVIÇO DE ATENDIMENTO FARMACÊUTICO AO 
IDOSO: relato de experiência de educação em saúde. Santa Maria, 2016. Vol.42, n
o
 
2, p. 225-231. 
 
SOUSA, H W, et al. A importância do educador físico no cuidado com o idoso no 
Brasil. Rev. eletrônica farm., Goiânia, 2008. Vol. 8, p. 67-72. 
11. CITAÇÃOES 
 
Explica Filho (2011) quais os aspectos que estão ligados ao envelhecimento. 
 
O aspecto biológico liga-se ao envelhecimento orgânico, à diminuição da 
capacidade do funcionamento dos órgãos. O aspecto social se refere à 
capacidade de sociabilidade, da sua ocupação como membro efetivo na 
sociedade. E o aspecto psicológico refere-se às competências 
comportamentais que ohomem deve exercer; tem estreita ligação com a 
inteligência e memória humana. (FILHO, 2005, p.21). 
 
Segundo o autor Borges (2009), as pessoas devem realizar suas próprias tarefas 
para cuidarem de si e serem independentes. 
As atividades diárias são as tarefas que uma pessoa precisa realizar para 
cuidar de si, tais como: tomar banho, vestir-se, ir ao banheiro, andar, 
comer, passar da cama para a cadeira, mover-se na cama e ter 
continências urinária e fecal. As AIVD são as habilidades do idoso para 
administrar o ambiente em que vive e inclui as seguintes ações: preparar 
refeições, fazer tarefas domésticas, lavar roupas, manusear dinheiro, usar 
o telefone, tomar medicações, fazer compras e utilizar os meios de 
transporte. (BORGES E MOREIRA, 2009.p. 2). 
 
Diante disso, Nahas (2006) reitera que, com o passar do tempo, a 
questão da qualidade de vida tem ganhado muito destaque, e mais ainda, quando se 
trata de pacientes idosos com alguma doença relacionada com a qualidade de vida. 
 
Como a qualidade de vida é um componente tão importante da saúde 
pública, é importante considerar o que isso pode significar para o 
processo de prescrição de atividade física para idosos. Normalmente, as 
diretrizes sobre prescrição de exercícios oferecem poucos conselhos para 
resultados além da saúde física (NAHAS, 2006, p.20). 
 
Dessa forma, as principais atividades indicadas para os idosos são os 
exercícios aeróbicos, força e resistência muscular, flexibilidade e equilíbrio. Nelson 
(et al, 2007, p. 21) afirma que. 
 
É recomendável que se inicie o programa de atividades físicas com um 
trabalho de baixo impacto e intensidade, fácil realização e de curta 
duração, uma vez que a pessoa idosa, geralmente, não apresenta 
condicionamento físico desenvolvido e pode ter limitações 
musculoesqueléticas. 
 
A manutenção ou ganho de equilíbrio, flexibilidade e força muscular é uma 
necessidade essencial para controle da saúde de idosos. Segundo Fidelis; Patrizzi; 
Walsh (2013, p. 110): 
 
 
 
 
 
 
A perda de força, associada à diminuição da flexibilidade em todas as 
articulações, afeta o equilíbrio, a postura e o desempenho funcional, 
aumenta o risco de quedas e problemas respiratórios, diminui a 
velocidade da marcha e dificulta as atividades da rotina diária. 
 
Magalhães (1989) menciona que, o número de pessoas com mais de 60 anos 
tem crescido bastante e a tendência é aumentar. Daqui alguns anos o Brasil se 
tornará um país idoso, pois a taxa de natalidade está diminuindo e a expectativa de 
vida vem aumentando, devido ao aumento do avanço da medicina e mudanças no 
estilo de vida. 
Assim sendo, Borges e Moreira (2009) ressaltam que a prática de atividade 
física previne muitas doenças. Muitos pacientes que tem uma doença crônica, ao 
começar a praticar alguma atividade física, logo notam uma melhora muito 
significativa. Algumas doenças como as cardiovasculares, de hipertensão, depressão, 
osteoporose, dentre outras, podem ser diminuídas com a prática regular de 
exercícios. 
De acordo com Aragão e Navarro (2004), é possível evitar uma velhice 
sedentária com o aparecimento de doenças, e ter anos de vida ativa e saudável. 
Continuar com os exercícios aeróbicos como, a natação e principalmente a 
caminhada ajuda a manter o coração e os pulmões em boa forma. Assim, é preciso 
observar que, para idade, existem indicações sobre a atividade ideal. Por isso, é 
importante sempre fazer uma avaliação médica e consultar com um profissional 
devidamente habilitado no Conselho Federal de Educação Física (CONFEF), antes 
de começar, para assim, ver suas limitações. 
Na idade avançada, Jacob (2006) acredita que não há razão para desistir 
dos exercícios físicos, ao contrário, e que é preciso investir cada vez mais neles para 
melhorar a cada dia sua qualidade de vida, pois melhora o condicionamentoe a 
sensação de bem-estar. A atividade física regular semanal, de moderada a intensa, 
traz benefícios significativos e favorece a ação em prol da boa saúde, pois, ajuda a 
manter as taxas de colesterol e manter um sono de qualidade. 
Conforme Filho (2005), uma das barreiras para rever e avançar o 
conhecimento sobre os efeitos que a atividade física exerce sobre a qualidade de 
vida é a falta de precisão na definição operacional desse desfecho. Na psicologia 
tradicional, a qualidade de vida é definida como um julgamento cognitivo consciente 
da satisfação com a própria vida. 
Uma vez que as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são responsáveis 
por cerca de 60% da carga de doenças no Brasil. Estimativasglobais da OMS indicam 
que 22% das doenças cardíacas, 10 a 16% dos casos dediabetes tipo 2 e de cânceres de 
mama, colón e reto poderiam ser evitadospor meio da realização de quantidade 
suficientes de atividade física (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2002 apud 
MALTA et al, 2008). 
As informações sobre a saúde da população idosa e suas demandas por 
serviços médicos e sociais são fundamentais para o planejamento da assistênciae 
promoção da saúde; e que, apropriadamente, as atuais condições de saúde dessa 
população são pouco conhecidas no Brasil. Estudos epidemiológicos de base 
populacional, que analisam idosos residentes na comunidade, forneceriam essa 
informação; porém, não são muito comuns no país (COSTA et al 2000 apud 
SILVESTRE; NETO, 2003). 
Dentre os benefícios que a prática de exercícios físicos promove, um dos 
principais é a proteção da capacidade funcional em todas as idades, principalmente nos 
idosos. Um programa de atividade física bem direcionada e eficiente para esta faixa 
etária deve ter como meta a melhora da capacidade física do indivíduo, diminuindo a 
deterioração das variáveis de aptidão física como resistência cardiovascular, força, 
flexibilidade e equilíbrio, promovendo o aumento do contato social e a redução de 
problemas psicológicos coma a ansiedade e a depressão (OKUMA apud REBELATTO 
et al, 2006). 
De acordo com Otto (1987, apud MEDEIROS, 2019), o idoso tem perda de até 
5% da capacidade física a cada 10 anos. Powers (2000, apud MEDEIROS, 2019) afirma 
que a perda da massa muscular acontece em duas fases: uma mais lenta, de 10%, entre 
os 25 e 50 anos de idade e uma mais rápida, de 40%, entre os 50 e 80 anos de idade. 
Neste sentido, os programas de exercícios físicos voltados para o 
desenvolvimento do equilíbrio e flexibilidade têm sido indicados como forma de 
atenuar ou reverter os efeitos negativos relacionados ao envelhecimento (RABELO, et 
al 2004, apud NAHAS, 2001).Além dos benefícios físicos da prática de exercícios, pode-se ainda 
utilizá-la como uma atividade recreativa na quebra de tensões, como lazer 
ou ainda como higiene psicossomática. Ainda afirma que atividade física 
libera os hormônios acumulados durante os momentos de stress. 
Também funciona como uma espécie de tranquilizante natural, depois do 
exercício a pessoa experimenta uma sensação de serenidade (NAHAS, 
2001, p. 22)

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