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Peça Habeas Corpos^J at 38 no crime do art 147 cp

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EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DO 1º JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DE 
......... 
 
 
Protocolo ............... 
 
 
.........................., já qualificado, nos autos do TCO, em epígrafe, via de seu 
advogado e defensor in fine assinado, vem perante a conspícua presença de Vossa 
Excelência, nos termos do art. 30, 38 e 61 do Código de Processo Penal, 
combinados com art. 107, inc. IV, do Código Penal, requerer seja reconhecido a 
extinção da punibilidade pela incidência da decadência do direito de ação, pelos 
seguintes fatos e fundamentos; 
 
 
DOS FATOS 
 
 
1 Conforme consta dos autos, petições de fls..... (representação criminal??), as 
supostas vítimas relatam que foram injuriadas e difamadas, no dia ........., ocasião 
em que o Requerente cometera os delitos previstos nos arts. 147, do Código Penal 
Brasileiro, cuja ação somente se procede mediante queixa-crime. 
 
2 Em que pese, terem, as supostas vítimas, demonstrado interesse em processar o 
Requerente criminalmente, porém, em .... expirou o prazo decadencial de seis 
meses para o exercício do direito de ação, por meio de queixa-crime, destarte há 
que ser declarada a EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE, com o consequente 
arquivamento do presente feito, para todos os fins de direito. 
 
 
DO DIREITO 
 
 
Conforme édito do art. 145 do Código Penal Brasileiro os crimes previstos no art. 
147 somente se procedem mediante queixa-crime, que constitui a peça vestibular da 
ação penal privada, a qual deve intentada, em juízo, no prazo de seis meses a partir 
do dia em que, o ofendido ou seu representante legal, vier a saber quem seja o 
autor do fato (art. 38 CPB), sob pena de decretação, inclusive, ex officio, da extinção 
da punibilidade (art. 107, IV CPB e 61 do CPP). 
 
No entendimento sedimentado pela doutrina e sumulado por nossa Suprema Corte, 
o prazo decadencial é peremptório e improrrogável, não se interrompendo com 
eventual pedido de instauração de inquérito policial. Isso porque a “queixa-crime” a 
que alude a lei deve ser entendida como ato processual em que o particular 
ofendido exterioriza ou formula a acusação, consoante expressão do art. 100, § 2º, 
do CP, não se confundindo com o uso vulgar do termo e que traduz comunicação 
feita a autoridade policial da existência do crime. 
 
Desta forma, da data em que os supostos ofendidos tomaram conhecimento da 
autoria do fato, já transcorreu lapso temporal superior a seis meses, sem que tenha 
ajuizado queixa-crime, que é o nomem juris da peça vestibular da ação penal 
pública de iniciativa privada, portanto, deve o presente feito ser arquivado 
mediante o reconhecimento da ocorrência da decadência do direito de ação, 
consoante dispositivos legais retro apontados. 
 
 
EX POSITIS, 
 
espera o Requerente seja o presente pedido recebido e deferido, dignando Vossa 
Excelência, reconhecer a extinção da punibilidade, pela ocorrência da decadência 
do direito de ação, inaudita altera pars, determinando o arquivamento do feito. 
 
Termos em pede e espera deferimento. 
 
 
 
LOCAL, DATA _______________ 
OAB

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