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Slides de Aula II ENFERMAGEM INTEGRADA

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Profa. Dra. Tais Fortes
UNIDADE II
Enfermagem Integrada
 A resolução do Cofen n. 567 (BRASIL, 2018) regulamenta a competência da equipe de 
enfermagem no cuidado às feridas. De acordo com essa resolução, cabe ao enfermeiro 
capacitado a avaliação e prescrição de coberturas para tratamento das feridas crônicas.
 Esta resolução determina que cabe ao enfermeiro avaliar, prescrever e executar curativos 
em todos os tipos de feridas em pacientes sob seus cuidados, além de coordenar e 
supervisionar a equipe de enfermagem na prevenção e cuidado de pessoas com feridas.
Prevenção e tratamento de feridas
 Deve-se considerar fatores que interferem no processo de cicatrização como idade e o seu 
estado nutricional, pacientes acamados ou em uso de cadeira de rodas.
 A cicatrização é um processo sistêmico, isso significa que depende do organismo como um 
todo, seu estado nutricional, emocional, psicossocial e ambiental evitando focar-se apenas 
na ferida, realizando controle rigoroso de doenças de base como Hipertensão Arterial 
Sistêmica (HAS) e Diabetes Melittus (DM). Pacientes com DM e HAS possuem maior 
probabilidade de desenvolver feridas crônicas por complicações vasculares, podendo ser 
potencializados por outros fatores como o tabagismo e a obesidade. Fatores que 
comprometem a perfusão tecidual, aumentando o risco de desenvolver lesões e dificultando 
a cicatrização quando elas ocorrem.
Prevenção e tratamento de feridas – Avaliação
A cicatrização pode ser classificada em:
 Primeira intenção: ocorre em feridas pequenas em que as bordas estão próximas, não 
apresentam infecção e nem muito edema, as bordas são unidas por meio de sutura.
 Segunda intenção: ocorre grande perda de tecido, maior afastamento das bordas com ou 
sem infecção, as características impedem a sutura e as lesões são mantidas abertas, 
deixando-as se fecharem por meio de epitelização. Pode ser seguida de aproximação 
mecânica após uma primeira fase de cicatrização.
 Terceira intenção: durante o processo de aproximação das 
bordas da ferida, ocorre abertura da lesão, também conhecida 
como “Deiscência”, devendo ser identificada a causa, para 
posterior tratamento, podendo ser indicada a limpeza ou 
desbridamento. 
Prevenção e tratamento de feridas – Cicatrização
O enfermeiro, ao realizar a avaliação da ferida, deve observar todo seu aspecto a fim de decidir 
qual o melhor tratamento a ser seguido:
 Considera a área de abrangência e extensão da lesão por meio de medidas de largura e 
comprimento para realização de comparação e evolução da ferida. 
 Avalia o aspecto da área adjacente que se estende ao redor da ferida observando se está 
íntegra, lacerada, macerada, com presença de eczema, celulite, edema, corpos estranhos
ou sujidades. 
 Avalia o aspecto da lesão, tipo de tecido predominante (granulação, esfacelo ou necrose). 
 Quanto ao exsudato, é importante observar a quantidade e a 
característica, no que se refere à coloração, o volume, se 
muito ou pouco, se fluido ou espesso, purulento, hemático, 
seroso ou serossanguíneo, além da presença ou não de odor. 
 Considerar se há a dor e suas características.
 Investigar sinais de infecção.
Prevenção e tratamento de feridas
O processo de cicatrização de uma lesão ou ferida se dá de maneira gradativa, preparando e 
reparando a pele. São tecidos participantes destes processos:
 Tecido de granulação: com coloração rósea ou avermelhada, é de extrema importância no 
processo de cicatrização, aparentemente brilhante e úmido. É rico em colágeno, localizado 
na superfície da lesão, indolor, porém sangra ao mínimo toque, implicando em muito cuidado 
na realização da limpeza e no curativo.
 Tecido epitelial ou de epitelização: aparece posteriormente na ferida como um novo tecido 
róseo e brilhante, desenvolve-se a partir das bordas, favorecendo o fechamento da ferida.
 Tecido macerado: caracterizado pela borda esbranquiçada, 
indica o extravasamento de líquido e exsudato, o excesso de 
umidade na ferida dificulta a exsudação. 
Prevenção e tratamento de feridas
 Esfacelo (necrose de liquefação): é uma membrana fibrosa, composta de conjunto de células 
mortas acumuladas no exsudato, dificulta o crescimento das células saudáveis e a 
aproximação das bordas da ferida.
 Fibrina: é proteína formada no plasma, a partir da ação da trombina sobre o fibrinogênio e 
que é a principal componente dos coágulos sanguíneos. Contribui para a cicatrização, desde 
que não seja em excesso, o que pode deixar as bordas com restrição de crescimento.
 Tecido necrótico: resultante da morte celular e tecidual e perda da função orgânica e do 
metabolismo de forma irreversível.
Prevenção e tratamento de feridas
 Existem componentes no preparo do leito da ferida, e cada um deles enfoca uma diferente 
anomalia fisiopatológica que compromete a lesão crônica.
 Estes componentes oferecem aos Enfermeiros uma abordagem global do tratamento das 
lesões crônicas, amparada nos termos do acrônimo TIMERS.
Prevenção e tratamento de feridas
Acrônimo Significado
T Tecido inviável ou deficiente 
I Infecção ou inflamação 
M Manutenção da umidade 
E Epitelização da margem
R Reparação/Regeneração 
S
Situação Social, Psicossocial, Adesão, 
Compreensão e escolha do paciente
A avaliação de uma lesão ou ferida é ato privativo do enfermeiro. Para estabelecer a conduta, 
ele deve observar:
a) Aspectos nutricionais e idade do paciente.
b) Condição socioeconômica e estatura.
c) Participação do paciente e presença de resíduos tóxicos. 
d) Umidade da região afetada, deve ser mantida sempre bem úmida.
e) Se a cobertura prescrita é de boa duração.
Interatividade
A avaliação de uma lesão ou ferida é ato privativo do enfermeiro. Para estabelecer a conduta, 
ele deve observar:
a) Aspectos nutricionais e idade do paciente.
b) Condição socioeconômica e estatura.
c) Participação do paciente e presença de resíduos tóxicos. 
d) Umidade da região afetada, deve ser mantida sempre bem úmida.
e) Se a cobertura prescrita é de boa duração.
Resposta
 Lançado em 2013 pelo Ministério da Saúde e pela Anvisa, propõe um conjunto de medidas 
para prevenir e reduzir a ocorrência de incidentes nos serviços de saúde – eventos ou 
circunstâncias que poderiam resultar ou que resultaram dano desnecessário ao paciente.
 A primeira medida é a obrigatoriedade de todos os hospitais do País, públicos e privados, 
criarem os Núcleos de Segurança do Paciente. Esses núcleos deverão promover ações para 
a implantação da gestão de risco no serviço de saúde, com vistas à segurança do paciente, e 
integração e articulação multiprofissional nos processos de gerenciamento e gestão de 
riscos. Sua missão é também, entre outros pontos, fixar e acompanhar o uso dos protocolos 
de segurança do paciente. 
Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP)
Passo 1 – identificação do paciente
 A identificação do paciente é prática indispensável para garantir sua segurança em qualquer 
ambiente de cuidado à saúde, incluindo, por exemplo, unidades de pronto atendimento, 
coleta de exames laboratoriais, atendimento domiciliar e em ambulatórios. 
Passo 2 – cuidado limpo e cuidado seguro (higienização das mãos)
 Higienizar as mãos é remover sujidade, suor, oleosidade, pelos e células descamativas da 
microbiota da pele, com a finalidade de prevenir e reduzir as infecções relacionadas à 
assistência à saúde. 
Passo 3 – cateteres e sondas (conexões corretas)
 A administração de fármacos e soluções por cateteres, sondas 
e seringas é prática de enfermagem comum que pode ser 
desenvolvida em ambientes de atendimento à saúde. 
10 passos para segurança do paciente
Passo 4 – cirurgia segura
 Apresenta medidas para tornar o procedimento cirúrgico mais seguro e ajudar a equipe de 
saúde a reduzir a ocorrência de danos ao paciente, promovendo a realização do 
procedimento certo, no local e paciente corretos. O uso de uma ou de várias listasde 
verificação (checklist) traz inúmeras vantagens. 
Passo 5 – sangue e hemocomponentes (administração segura)
 A administração intravenosa de sangue total ou hemocomponentes é feita de um indivíduo 
(doador) para outro (receptor). 
Passo 6 – paciente envolvido com sua segurança
 O paciente pode e deve contribuir para a qualidade dos 
cuidados à sua saúde, fornecendo informações importantes
a respeito de si mesmo e interagindo com os profissionais
da saúde. 
10 passos para segurança do paciente
Passo 7 – comunicação efetiva
 A comunicação é um processo recíproco, uma força dinâmica capaz de interferir nas 
relações, facilitar e promover o desenvolvimento e o amadurecimento das pessoas, 
influenciando comportamentos. 
Passo 8 – prevenção de queda
 A queda pode ser definida como a situação na qual o paciente, não intencionalmente, vai ao 
chão ou a algum plano mais baixo em relação à sua posição inicial. 
10 passos para segurança do paciente
Passo 9 – prevenção de lesão por pressão
 Lesão por pressão é uma lesão na pele e/ou nos tecidos ou estruturas subjacentes, 
geralmente localizada sobre uma proeminência óssea, resultante de pressão isolada, ou 
combinada com fricção e/ou cisalhamento. 
Passo 10 – segurança na utilização da tecnologia
 A segurança na utilização da tecnologia compreende o benefício e o impacto no uso de um 
ou mais recursos em prol do restabelecimento da saúde do paciente. 
10 passos para segurança do paciente
A segurança do paciente envolve toda a equipe de saúde, paciente e acompanhante. São dez 
passos e entre eles:
a) Dieta correta.
b) Leito correto.
c) Médico identificado.
d) Exames corretos.
e) Paciente identificado.
Interatividade
A segurança do paciente envolve toda a equipe de saúde, paciente e acompanhante. São dez 
passos e entre eles:
a) Dieta correta.
b) Leito correto.
c) Médico identificado.
d) Exames corretos.
e) Paciente identificado.
Resposta
 Os registros de enfermagem são essenciais para o processo do cuidar. Além de possibilitar 
uma comunicação segura entre os profissionais de enfermagem e a equipe de saúde, 
servem ainda a inúmeras finalidades relacionadas ao ensino, pesquisa, esclarecimento de 
processos éticos e judiciais, bem como para a avaliação da qualidade da assistência 
prestada, entre outros.
 Cada pessoa que escreve no prontuário de um paciente é responsável pela informação 
ali anotada. 
Informatização em saúde
 No Brasil, na década de 1970, o Processo de Enfermagem (PE) surge como um modelo 
operacional para a assistência desenvolvido com conceitos e sistemas de classificação.
É composto por fases:
1) histórico, anamnese, entrevista e/ou exame físico; 
2) diagnóstico de enfermagem ou problema de enfermagem; 
3) metas terapêuticas e determinação do nível de seu alcance em termos de tempo
e de abrangência; 
4) prescrições e aprazamento; 
5) implantação da ação terapêutica, conduta terapêutica ou 
intervenções, operacionalização da conduta terapêutica de 
uma abordagem individualizada do problema; 
6) avaliação, evolução.
Informatização em saúde
 Cipe – Em 1989, foi apresentada ao Conselho Internacional de Enfermagem (CIE), durante o 
Congresso Quadrienal em Seul, Coreia, a necessidade de desenvolvimento de um sistema 
classificatório internacional. Como resposta, o CIE iniciou, em 1991, o projeto da 
Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem – CIPE®.
 North American Nursing Diagnosis Association – Nanda – A utilização das taxonomias 
Nanda/NIC/NOC no processo de sistematização da assistência de enfermagem possibilitou o 
estabelecimento de uma ligação entre as etapas do processo, favoreceu a aplicação do 
método científico à práxis de enfermagem, mostrou-se factível do ponto de vista do 
alinhamento entre as três taxonomias, foi compatível com o referencial teórico adotado, e 
possibilitou a inclusão de técnicas comunicacionais e 
educacionais no processo de cuidar.
Modelos de registro de Enfermagem
 Nursing Intervention Classification NIC – foi elaborada, pois, por meio da utilização da 
linguagem para diagnósticos de enfermagem da Nanda, surgiu a necessidade de criar uma 
classificação padronizada similar para as áreas de intervenção e resultados. 
 Nursing Outcomes Classification NOC – método padronizado para documentar os 
resultados, NOC ou Classificação dos resultados de enfermagem, tem como objetivo definir 
intervenções de resultados, de forma a facilitar a sua utilização.
Modelos de registro de Enfermagem
 Conhecido como Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP), é atualmente um grande desafio 
na área da informática, sua implantação nas unidades hospitalares, ambulatoriais e demais 
serviços abre uma discussão quanto a mudanças históricas dos processos de trabalho, 
rotinas assistenciais, preceitos éticos, armazenamentos dos dados exigidos em lei, 
informatização de todos os setores prioritários, planejamento e capacitação de todos
os envolvidos.
 O PEP deve contemplar todos os atendimentos e internações, inclusive os de emergência ou 
de Unidades Básicas de Saúde (UBS), permitindo o acompanhamento de cada evento com 
uma visão detalhada da história e da evolução clínica dos pacientes. 
 Todas as áreas devem estar envolvidas, iniciando pela gestão 
hospitalar que deve ter a visão dos participantes em cada
ação como almoxarifado, farmácia, serviço de nutrição,
higiene e manutenção, além de serviços ligados diretamente 
ao paciente.
Prontuário Eletrônico (PEP) de Sistema de Informações em
Enfermagem e Prontuário Pessoal
 Possibilita que o serviço de saúde, pacientes, gestores, seguradora de saúde interajam de 
forma eficiente, com meios de armazenar o histórico dos atendimentos, imagens 
diagnósticas, dados relevantes dos tratamentos anteriores.
 A implantação do PEP precisa estar inserida em uma política institucional porque envolve, 
além do cuidado ao paciente, a parte administrativa e a auditoria.
Prontuário Eletrônico (PEP) de Sistema de Informações em
Enfermagem e Prontuário Pessoal
 A Telessaúde, como componente da Estratégia de Saúde Digital para o Brasil, tem como 
finalidade a expansão e melhoria da rede de serviços de saúde, sobretudo da Atenção 
Primária à Saúde (APS), e sua interação com os demais níveis de atenção fortalecendo as 
Redes de Atenção à Saúde (RAS) do SUS.
Após a publicação do Decreto n. 9795, de 17 maio de 2019, o Ministério da Saúde, por meio do 
Departamento de Saúde Digital, estabelecerá as Diretrizes para a Telessaúde no Brasil, no 
âmbito do SUS:
 Transpor barreiras socioeconômicas, culturais e, sobretudo, 
geográficas, para que os serviços e as informações em saúde 
cheguem a toda população;
 Maior satisfação do usuário, maior qualidade do cuidado e 
menor custo para o SUS;
E-saúde, Telessaúde
 Atender aos princípios básicos de qualidade dos cuidados de saúde: segura, oportuna, 
efetiva, eficiente, equitativa e centrada no paciente;
 Reduzir filas de espera;
 Reduzir tempo para atendimentos ou diagnósticos especializados;
 Evitar os deslocamentos desnecessários de pacientes e profissionais de saúde.
Telessaúde no Brasil
 Teleconsultoria – é uma consulta registrada e realizada entre trabalhadores, profissionais e 
gestores da área de saúde, por meio de instrumentos de telecomunicação bidirecional, com 
o fim de esclarecer dúvidas sobre procedimentos clínicos, ações de saúde e questões 
relativas ao processo de trabalho, podendo ser síncrona (realizada em tempo real, 
geralmente por chat, web ou videoconferência) ou assíncrona (por meio de
mensagens off-line);
 Telediagnóstico – é um serviço autônomo que utiliza as tecnologias de informação e 
comunicação para realizar serviços de apoio ao diagnóstico a distância e temporal;
 Tele-educação – conferências, aulas e cursos, ministrados por 
meio da utilização das tecnologias de informação e 
comunicação; e
Telessaúde – Serviços
 Segunda Opinião Formativa– é uma resposta sistematizada, construída com base em 
revisão bibliográfica, nas melhores evidências científicas e clínicas e no papel ordenador da 
atenção básica à saúde, a perguntas originadas das teleconsultorias e selecionadas a partir 
de critérios de relevância e pertinência em relação às diretrizes do SUS.
 As Teleconsultorias, os Telediagnósticos, as Segundas Opiniões Formativas e as ações de 
Tele-educação demandadas pelos profissionais de saúde do SUS poderão ser elaborados e 
respondidos por Teleconsultores a partir de qualquer Núcleo de Telessaúde Técnico-
Científico ou Ponto de Telessaúde.
Telessaúde – Serviços
 Por meio da Resolução 696/2022, Cofen normatiza atuação da Enfermagem em Saúde Digital.
 A prática de Telenfermagem engloba Consulta de Enfermagem, Interconsulta, Consultoria, 
Monitoramento, Educação em Saúde e Acolhimento da Demanda Espontânea, mediadas pelas 
Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) e de acordo com a Lei Geral de Proteção de 
Dados (LGPD). A emissão de receitas e a solicitação de exames a distância deverão ser feitas 
com o uso de assinatura eletrônica, por meio de certificados e chaves emitidos pela Infraestrutura 
de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil).
 O exercício da Telenfermagem deve ser feito por meio de 
plataformas adequadas e seguras. Todas as ações deverão ser 
registradas, para garantir o armazenamento, a guarda e a 
segurança dos dados pessoais sensíveis. Todas as ações 
mediadas por TICs devem ser antecedidas de consentimento 
expresso do paciente. A autorização poderá ser por escrito
ou de forma verbal, desde que o enfermeiro transcreva em 
prontuário físico ou eletrônico ou no registro de
atividades coletivas.
Telenfermagem é regulamentada no Brasil
Com a tecnologia na vida das pessoas, a saúde não poderia ficar de fora. Assinale a alternativa 
correta:
a) Após o teleatendimento, as gravações são descartadas.
b) O atendimento pessoal não pode ser substituído.
c) A enfermagem está autorizada a realizar teleatendimento.
d) As redes não validam os exames compartilhados.
e) O usuário do serviço não precisa se identificar.
Interatividade
Com a tecnologia na vida das pessoas, a saúde não poderia ficar de fora. Assinale a alternativa 
correta:
a) Após o teleatendimento, as gravações são descartadas.
b) O atendimento pessoal não pode ser substituído.
c) A enfermagem está autorizada a realizar teleatendimento.
d) As redes não validam os exames compartilhados.
e) O usuário do serviço não precisa se identificar.
Resposta
 Os hemocomponentes e hemoderivados se originam da captação de sangue por um doador. 
No Brasil, este processo está regulamentado pela Lei n. 10.205, de 21 de março de 2001, e 
por regulamentos técnicos editados pelo Ministério da Saúde.
 Toda doação de sangue deve ser voluntária e não gratificada direta ou indiretamente, assim 
como o anonimato do doador deve ser garantido.
 As técnicas atuais de processamento permitem a produção e o armazenamento de 
diferentes hemocomponentes com preservação de suas características terapêuticas,
possibilitando que menor volume e somente elementos 
sanguíneos dos quais o receptor necessita sejam aplicados, o 
que minimiza os riscos inerentes à terapêutica transfusional. 
 A partir de uma única doação, vários pacientes poderão ser 
beneficiados de forma mais segura.
Hemocomponente e hemoderivados
 Hemocomponentes e hemoderivados
são produtos diferentes.
 Quando gerados um a um nos serviços
de hemoterapia, a partir do sangue total,
por meio de processos físicos
(centrifugação, congelamento) são 
denominados hemocomponentes.
 Quando obtidos em escala industrial,
a partir do fracionamento do plasma por 
processos físico-químicos, são
denominados hemoderivados.
Hemocomponente e hemoderivados
Hemocomponentes
Hemoderivados
Sangue total (ST)
Plasma rico em
plaqueta (PRP)
Concentrado de
plaquetas (CP)
Crioprecipitado
(CRIO)
Albumina
Globulinas
Concentrado
de fatores
de coagulação
Plasma
fresco
congelado
(PFC)
Plasma de
24h (P24)
Concentrado de
hemácias (CH)
Fonte: Anvisa (2009).
 Conferir os resultados dos exames que aparecem no rótulo da bolsa; 
 Iniciar a transfusão até 30 minutos após o recebimento do hemocomponente;
 Antes de instalar o equipo, certificar-se de que o paciente pode receber a transfusão;
 Atentar para o tempo de cada hemocomponente, conforme preconizado.
Hemocomponente e hemoderivados – Enfermagem 
 Garantir, sempre que possível, a assinatura do Termo de Consentimento Informado, pelo 
paciente, familiar/responsável; 
 Analisar e conferir a solicitação de transfusão, certificando que foi realizada em formulário 
próprio, contendo todos os requisitos definidos pela legislação, ou a recusa da mesma, se 
incompleta, inadequada, ilegível ou rasurada; 
 Certificar que o hemocomponente foi preparado conforme protocolo institucional, 
obedecendo às normas técnicas, desde a coleta de amostra aos testes pré-transfusionais; 
 Assegurar que o hemocomponente liberado para
transfusão contenha identificação da doação e resultados
dos exames sorológicos, validade e integridade do 
hemocomponente, identificação do receptor e resultado dos 
exames pré-transfusionais; 
Pré-procedimento
 Certificar que o paciente ou responsável legal está ciente e autoriza a transfusão. A recusa 
deverá ser registrada em prontuário e comunicada ao médico solicitante; 
 Verificar a permeabilidade da punção, o calibre do cateter, presença de infiltração e sinais de 
infecção, para garantir a disponibilidade do acesso; 
 Confirmar obrigatoriamente a identificação do receptor, do rótulo da bolsa, dos dados da 
etiqueta de transfusão, validade do produto, realização de inspeção visual da bolsa (cor e 
integridade) e temperatura, por meio de dupla checagem (Enfermeiro e Técnico de 
Enfermagem) para segurança do receptor;
Pré-procedimento
 Manter a etiqueta de transfusão afixada à bolsa durante todo o procedimento de transfusão, 
de forma a permitir a conferência imediata e a qualquer momento dos dados de identificação 
do paciente, do hemocomponente e resultados dos testes pré-transfusionais. Afixar a 
etiqueta de transfusão ao prontuário do paciente após o término da transfusão; 
 Certificar que os sinais vitais sejam aferidos e registrados para analisá-los antes, durante e 
após a transfusão; 
 Garantir acesso venoso adequado, exclusivo e equipo com filtro para macroagregados (170µ); 
Pré-procedimento
 Confirmar novamente a identificação do receptor, confrontando com a identificação na 
pulseira, e rótulo do insumo a ser infundido; 
 Verificar duas vezes o rótulo do hemocomponentes para assegurar-se de que o grupo e tipo 
Rh concordam com o registro de compatibilidade; 
 Verificar se o número e tipo no rótulo do sangue ou hemoderivado no prontuário do paciente 
estão corretos confirmando mais uma vez em voz alta o nome completo do paciente; 
 Verificar o conteúdo da bolsa, quanto a bolhas de ar e 
qualquer alteração do sangue ou hemocomponente (bolhas de 
ar podem indicar crescimento bacteriano; a coloração anormal 
ou turvação podem ser sinais de hemólise);
Intraprocedimento
 Assegurar que a transfusão seja iniciada nos 30 minutos após a remoção da bolsa da 
Conservadora de Hemácias do banco de sangue; 
 Iniciar a transfusão com gotejamento lento e mantendo a etiqueta afixada à bolsa
durante a infusão; 
 Monitorar o paciente e informar ao Serviço Transfusional sobre qualquer efeito adverso 
imediato ou tardio da transfusão.
Intraprocedimento
 Verificar que os sinais vitais sejam aferidos e compará-los com as medições de referência; 
 Descartar adequadamente o material utilizado e assegurar que todos os procedimentos 
técnicos, administrativos, de limpeza e desinfecção e do gerenciamento de resíduos
sejam executados em conformidade com os preceitos legais e critérios técnicos 
cientificamente comprovados;
 Todas asatividades relacionadas à doação e transfusão de sangue devem ser registradas e 
documentadas de forma a garantir a rastreabilidade dos processos e produtos, desde a 
obtenção até o destino final, incluindo a identificação do profissional que realizou o 
procedimento. O registro da transfusão no prontuário do paciente deve conter 
obrigatoriamente: data, horário de início e término; sinais vitais no início e no término; 
origem e identificação das bolsas dos hemocomponentes 
transfundidos; identificação do profissional que a realizou; 
registro de reações adversas, quando for o caso. 
 Monitorar o paciente quanto à resposta e à eficácia
do procedimento.
Pós-transfusão
 As reações Transfusionais (RT) imediatas 
são aquelas que podem acontecer desde a 
instalação do hemocomponente até 24 
horas após. Podem ser divididas ainda em 
imunes e não imunes, a depender da causa, 
e ter diferentes níveis de gravidade. A 
equipe assistencial deve reconhecer e 
conter os danos o mais rápido possível de 
modo que o risco do receptor seja o mínimo 
possível e a atuação médica e de 
enfermagem seja adequada e resolutiva. 
Reações Tranfusionais
De forma geral, as condutas que devem ser 
adotadas ao mínimo indício de alguma das 
reações imediatas deve ser: 
 Interromper imediatamente a transfusão; 
 Manter acesso venoso com SF 0,9%; 
 Conferir os dados da bolsa com os dados
do paciente; 
 Chamar o médico assistente; 
 Verificar sinais vitais e padrão respiratório; 
 Medicar conforme prescrição médica; 
 Coletar nova amostra do paciente; 
 Enviar amostra, a FIT e a bolsa junto com o 
equipo para o serviço de hemoterapia; 
 Comunicar à Agência Transfusional; 
 Realizar notificação no Prontuário e
setor responsável. 
A terapia com hemoderivados é utilizada com frequência e impõe alguns cuidados. Está correto 
afirmar que:
a) Todos podem doar sangue.
b) Há vários procedimentos para serem realizados antes, durante e depois da transfusão.
c) Se houver reação à transfusão, a mesma deve ser concluída antes de ser retirada.
d) Uma bolsa de sangue não utilizada deve ser descartada no lixo do posto de enfermagem.
e) Hemoderivados e hemocomponentes são sinônimos.
Interatividade
A terapia com hemoderivados é utilizada com frequência e impõe alguns cuidados. Está correto 
afirmar que:
a) Todos podem doar sangue.
b) Há vários procedimentos para serem realizados antes, durante e depois da transfusão.
c) Se houver reação à transfusão, a mesma deve ser concluída antes de ser retirada.
d) Uma bolsa de sangue não utilizada deve ser descartada no lixo do posto de enfermagem.
e) Hemoderivados e hemocomponentes são sinônimos.
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!

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