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Prévia do material em texto

1- Ramos do Trigêmeo e Vasc. do Olho
2- Fisiopatologia da Dengue 
3- Febre da Dengue e Antipiréticos
Doenças FebrisDoenças Febris
AgudasAgudas
SP 2.2
SP 2.2Morfo e Lab
Gabriella Faria
Tutoria
TBL
4- Doenças Febris - Foco em Dengue
5- Epidemiologia, Sintomas e Alertas
6- Grupos de Dengue 
7 a 9 - Infecções de Pele e de Partes Moles
10 - Referências
Vascularização do Olho
Ramos do Trigêmeo
Nervo Maxilar -> Sensitivo
Receptores nervosos para a face abaixo dos olhos e para a
região maxilar
Nervo Mandibular -> Motor e Sensitivo
Sensibilidade da porção mais inferior da face, a região da
mandíbula e o assoalho da cavidade oral. 
Fornece ramos motores para todos os músculos
mandibulares, incluindo os músculos da mastigação. 
Um importante ramo que inerva a língua é o nervo lingual.
Algumas Aplicações Clínicas
1
Ramos do Trigêmeo e Vasc. do OlhoRamos do Trigêmeo e Vasc. do Olho
Nervo Oftálmico -> Sensitivo
Inervação da fronte, do nariz e das regiões oftálmicas da face.
Deixa o crânio através da fissura orbitária superior na parte
óssea da órbita.
Subramo nasociliar -> se relaciona diretamente com a dor
retro-orbital sentida na dengue.
Na Herpes Zóster, há tropismo pelo SN, podendo acometer o
trigêmeo e, portanto, o sub-ramo nasociliar -> Lesões na face
e especialmente no nariz.
O nervo trigêmeo (trigémeo) é o quinto nervo craniano
Artéria Oftálmica
Artéria Central da Retina (passa no disco óptico)
Oftálmica superior e inferior
Drenam para o seio cavernoso
Artéria Carótida Interna
Drenagem venosa: 
Dor Retro-Orbital e Dengue Algumas Aplicações Clínicas
DENGUE
Frequência
Cardíaca
Débito Cardíaco
Volume Sistêmico
Permeabilidade Capilar
Extravasamento
de Plasma
Hematócrito
Alterações Morfológicas da Dengue
Macrófagos/
Monócitos
Vírus
Miócitos
TNF-a
AAS
Mialgia
Dor Retro-orbital
Histamina
+ Permeabilidade
Citocina
IL-6
Febre
Plaquetopenia
Ligação Irreversível com as plaquetas
Diminuição da função
plaquetária!
Poucas plaquetas
circulantes CHOQUE
HIPOVOLÊMICO
A dor retro-orbital é uma característica
comum das doenças febris agudas, incluindo
a dengue 
A dor retro-orbital é uma dor intensa atrás
dos olhos, que é descrita pelos pacientes
como uma sensação de pressão ou peso.
Acredita-se que a dor retro-orbital seja
causada pela inflamação e congestão dos
seios paranasais e da órbita.
2
Fisiopatologia da DengueFisiopatologia da Dengue
Alterações celulares: A infecção pelo vírus da dengue pode
causar alterações nas células sanguíneas, incluindo
linfócitos, plaquetas e células vermelhas do sangue. Essas
alterações podem levar a uma diminuição do número de
plaquetas no sangue, o que aumenta o risco de
sangramento.
Inflamação: A infecção pelo vírus da dengue pode causar
inflamação em vários órgãos, incluindo o fígado, pulmões e
coração. A inflamação pode levar a danos nos órgãos e a
sintomas como dor abdominal e dificuldade respiratória.
Necrose: A infecção pelo vírus da dengue pode causar
necrose (morte de tecido) em órgãos como o fígado e os
rins. A necrose pode levar a insuficiência de órgãos e é uma
das principais causas de morte na dengue hemorrágica.
Edema: A infecção pelo vírus da dengue pode causar edema
(acúmulo de líquido) em vários órgãos, incluindo o cérebro.
O edema cerebral pode levar a sintomas como dor de
cabeça intensa, confusão e convulsões.
Além da dor retro-orbital, as doenças febris agudas, como a
dengue, podem causar várias alterações morfológicas, que
incluem:
A estimulação excessiva ou irritação do nervo nasociliar
pode levar à dor retro-orbital. 
Acredita-se que a inflamação e congestão dos seios
paranasais, que são inervados pelo subramo
nasociliar, possam contribuir para a dor retro-
orbital na dengue.
A relação entre o subramo nasociliar e a dor retro-orbital é: 
RNA vírus de fita simples
Gênero Flavivirus
Transmitido principalmente pelo mosquito Aedes aegypti 
Quando o mosquito infectado pica um ser humano, o
vírus é introduzido no corpo e se replica nas células
do sistema imunológico, incluindo os macrófagos.
O vírus infecta vários tecidos, incluindo o fígado, baço
e linfonodos.
Vírus da dengue 
 
A dengue grupo A e grupo B causam sintomas semelhantes,
incluindo febre, dor de cabeça, dores musculares e nas
articulações e erupções cutâneas. 
No entanto, o curso da doença pode variar de leve a grave,
dependendo do sorotipo do vírus envolvido e das
características genéticas do hospedeiro.
 
A patogênese da dengue grave (ou dengue hemorrágica) é
mais complexa e envolve uma resposta imunológica
exacerbada, levando a uma liberação excessiva de citocinas e
danos ao endotélio vascular. 
Isso pode levar a uma diminuição da pressão sanguínea e
risco de choque circulatório e falência de múltiplos órgãos.
Febre na Dengue
Efeito Antipirético no SNC
Hipotálamo
Prostaglandinas
Ácido Araquidônico
Paracetamol
e Dipirona 
Temperatura
Inibição
Febre Diminui
3
Febre na Dengue e AntipiréticosFebre na Dengue e Antipiréticos
Durante a infecção pelo vírus da dengue, o sistema
imunológico do corpo é ativado e produz substâncias
chamadas citocinas, que causam febre. 
A febre ajuda a aumentar a temperatura corporal, o que
ajuda a inativar o vírus.
Febre: alteração na temperatura por ação de
interleucinas no hipotálamo:
IL-6
IL-1
TNF
TFN
O vírus da dengue eleva IL-6 e TNF no endotélio do
hipotálamo (receptor TLR) que aumenta a produção de
PGE2.
A febre na dengue é geralmente abrupta, com início
súbito e pode durar de 2 a 7 dias. 
A temperatura pode chegar a 40°C e geralmente é
acompanhada de outros sintomas, como:
dor de cabeça 
dor nas articulações e nos músculos
fadiga
náuseas
vômitos 
erupções cutâneas
É importante lembrar que a febre alta e prolongada,
especialmente em crianças, pode levar a complicações e
exigir tratamento médico. 
É recomendado procurar um profissional de saúde se a febre
persistir por mais de três dias ou se houver outros sintomas
associados, como dor abdominal, vômitos persistentes,
dificuldade em respirar ou erupções cutâneas graves.
Inibição da cox no hipotálamo, inibindo a produção de
prostaglandinas que atuam aumentando a temperatura
Termorregulação na febre
É um analgésico e antipirético amplamente utilizado
Age inibindo a produção de prostaglandinas, que são
responsáveis pela febre e dor. 
Pode causar danos ao fígado em doses elevadas ou em
pacientes com problemas hepáticos.
Anti-inflamatório não esteroide (AINE) que possui
propriedades analgésicas e antipiréticas. 
Age inibindo a produção de prostaglandinas e outros
mediadores inflamatórios. 
Pode causar problemas gastrointestinais em doses
elevadas ou em pacientes com história de úlceras ou
doenças gastrointestinais.
AINE que possui propriedades analgésicas, antipiréticas e
anti-inflamatórias. 
Age inibindo a produção de prostaglandinas e outros
mediadores inflamatórios.
Também é usado como um agente antiplaquetário em
pacientes com doenças cardiovasculares. 
Pode causar problemas gastrointestinais, bem como
sangramento e outras complicações em doses elevadas
ou em pacientes com histórico de úlceras ou doenças
gastrointestinais.
Analgésico e antipirético
A ação antipirética da dipirona é atribuída
principalmente à sua capacidade de inibir a produção
de prostaglandinas. 
Também pode atuar diretamente sobre os vasos
sanguíneos, reduzindo a inflamação e a dor.
Entre os efeitos colaterais mais comuns estão reações
alérgicas, distúrbios gastrointestinais e problemas de
pele. 
Em casos raros, a dipirona pode causar
agranulocitose, uma diminuição significativa no
número de glóbulos brancos no sangue que pode
levar a infecções graves. 
Os antipiréticos são medicamentos usados para reduzir a
febre.
 
No Brasil, os antipiréticos mais utilizados incluem o
paracetamol, o ibuprofeno e o ácido acetilsalicílico (AAS).
Paracetamol 
Ibuprofeno
Ácido acetilsalicílico (AAS) (Aspirina)
Dipirona
Antipiréticos mais usados
Principais Doenças Febris
4
Doenças Febris - Foco na DengueDoenças Febris - Foco na Dengue 
Dengue: A dengue é uma doençafebril aguda causada pelo vírus da dengue e transmitida pela picada do mosquito Aedes
aegypti infectado. 
Sintomas: Mialgia, Febre alta, Dor de cabeça, Dor retroocular
Influenza: A influenza, comumente conhecida como gripe, é uma doença respiratória aguda causada pelo vírus da
influenza. 
Sintomas: Mialgia, Febre alta, Dor de cabeça, Tosse, Dor de garganta.
Chikungunya: A chikungunya é uma doença febril aguda causada pelo vírus chikungunya e transmitida pela picada de
mosquitos infectados.
Sintomas: Mialgia, Febre alta, Dor de cabeça e Dor nas articulações.
Febre do Nilo Ocidental: A febre do Nilo Ocidental é uma doença febril aguda causada pelo vírus do Nilo Ocidental e
transmitida pela picada de mosquitos infectados. 
Sintomas: Mialgia 
Febre alta
For de cabeça 
Dor nas articulações.
Epidemiologia
Sinais de Alerta
5
Epidemiologia, Sintomas e AlertasEpidemiologia, Sintomas e Alertas 
A dengue é uma doença viral endêmica em várias regiões
tropicais e subtropicais do mundo, incluindo a América do Sul,
Central e Caribe, África, Ásia e Oceania. 
O vírus da dengue é transmitido por mosquitos do gênero
Aedes, principalmente o Aedes aegypti.
Sintomas
febre alta
dor de cabeça
dor retro-orbitária
dores musculares e articulares
náusea
vômito
dor abdominal 
erupções cutâneas
Febre alta (geralmente maior que 39°C) que dura de 2 a 7
dias;
Hemorragias (petéquias, equimoses, sangramento gengival,
hemorragias nasais, sangue nas fezes ou na urina);
Acumulação de líquidos (ascite, derrame pleural ou
pericárdico);
Hipotensão arterial;
Taquicardia;
Dificuldade respiratória;
Confusão mental ou irritabilidade;
Hepatomegalia (aumento do tamanho do fígado);
Prova de tourniquet positiva (presença de petéquias após a
compressão do membro com um manguito inflado).
A dengue tipo A e tipo B apresentam um quadro clínico
semelhante, que geralmente inclui os seguintes sintomas: 
Em geral, os sintomas duram cerca de 7 dias, mas em alguns
casos podem persistir por mais tempo.
A dengue hemorrágica é uma forma grave da doença que pode
evoluir para choque e falência múltipla de órgãos. As principais
manifestações clínicas da dengue hemorrágica incluem:
A dengue hemorrágica é uma emergência médica que requer
cuidados intensivos e tratamento imediato. 
O diagnóstico precoce e o acompanhamento médico frequente
são fundamentais para prevenir complicações graves e óbito.
Dor abdominal intensa e contínua;
Vômitos persistentes;
Acumulação de líquidos (ascite, derrame pleural ou
pericárdico);
Sinais de hemorragia (petéquias, equimoses,
sangramento gengival, hemorragias nasais, sangue nas
fezes ou na urina);
Diminuição da pressão arterial (hipotensão);
Aumento da frequência cardíaca (taquicardia);
Dificuldade respiratória;
Sonolência, irritabilidade ou confusão mental.
 Sinais de alerta da dengue são indicadores de que a doença
pode estar progredindo para uma forma mais grave, como a
dengue hemorrágica. 
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os sinais
de alerta da dengue incluem:
 
Grupos de Risco
Crianças com menos de 5 anos;
Idosos acima de 65 anos;
Gestantes;
Pessoas com doenças crônicas (diabetes, hipertensão
arterial, doenças cardiovasculares, entre outras);
Imunodeprimidos (pessoas com HIV/AIDS, câncer, em
tratamento com quimioterapia ou imunossupressores,
entre outras condições);
Viajantes para regiões endêmicas de dengue.
 
 
Em casos suspeitos de dengue, o monitoramento clínico e
laboratorial é essencial para detectar sinais precoces de
gravidade. 
 
Sinais de Choque
a) Taquicardia. 
b) Extremidades distais frias. 
c) Pulso fraco e filiforme. 
d) Enchimento capilar lento (>2 segundos). 
e) Pressão arterial convergente (<20 mm Hg). 
f) Taquipneia. 
g) Oliguria (< 1,5 ml/kg/h ). 
h) Hipotensão arterial (fase tardia do choque). 
i) Cianose (fase tardia do choque).
Grupo A Grupo C
Iniciar fase de expansão rápida parenteral imediatamente com
solução salina isotônica: 20 ml/kg em até 20 minutos, podendo
repetir até 3 vezes de acordo com avaliação clínica.
Reavaliar clínica e hematológicamente a cada 15-30 minutos e
hematócrito em 2 horas. 
Continuar monitorando os pacientes
Realizar exames complementares obrigatórios como:
hemograma completo 
dosagem de albumina sérica
transaminases
Recomenda-se radiografia de tórax e ultrassonografia de
abdome.
Outros exames podem ser realizados conforme a necessidade.
Exames para confirmação de dengue são obrigatórios, mas não
são essenciais para a conduta clínica. 
O paciente deve ser acompanhado em leito de terapia intensiva.
Na resposta inadequada, caracterizada pela persistência do
choque, deve-se avaliar o hematócrito e a coagulação. 
Hemorragias devem ser investigadas e pode ser necessária a
transfusão de substâncias como plasma e plaquetas.
A infusão de líquidos deve ser interrompida ou reduzida à
velocidade mínima necessária se houver término do
extravasamento plasmático, normalização da PA, pulso e
perfusão periférica, diminuição do hematócrito na ausência de
sangramento, diurese normalizada e resolução dos sintomas
abdominais.
Notificar o caso.
Após preencher critérios de alta, o retorno para reavaliação
clínica e laboratorial segue orientação conforme grupo B.
a) Caso suspeito de dengue. 
b) Presença de sinais de choque, sangramento grave ou disfunção
grave de órgãos.
Conduta:
6
Grupos de DengueGrupos de Dengue 
a) Caso suspeito de dengue.
b) Ausência de sinais de alarme.
c) Sem comorbidades, grupo de risco ou condições clínicas
especiais.
Conduta
• Exames laboratoriais complementares a critério médico.
• Prescrever paracetamol e/ou dipirona.
• Não utilizar salicilatos ou anti-inflamatórios não esteroides.
• Orientar repouso e prescrever dieta e hidratação oral.
Paciente com hematócrito normal:
Paciente com surgimento de sinais de alarme: 
a) Caso suspeito de dengue.
b) Ausência de sinais de alarme.
c) Com sangramento espontâneo de pele (petéquias) ou induzido
(prova do laço positiva).
d) Condições clínicas especiais e/ou de risco social ou
comorbidades (lactentes, menores de 2 anos, gestantes, idade
acima de 65 anos, hipertensão arterial ou outras doenças
cardiovasculares graves, diabetes mellitus, doença pulmonar
obstrutiva crônica (DPOC), doenças hematológicas crônicas, doença
renal crônica, doença ácido péptica, hepatopatias e doenças
autoimunes).
Conduta
a) Solicitar exames complementares:
• Hemograma completo, obrigatório para todos os pacientes.
• Colher amostra no momento do atendimento.
• Liberar o resultado em até 2 horas, no máximo 4 horas.
• Avaliar a hemoconcentração.
• Outros exames, de acordo com a condição clínica
associada ou a critério médico.
b) O paciente deve permanecer em acompanhamento e observação
até o resultado dos exames.
c) Prescrever hidratação oral.
d) Prescrever paracetamol e/ou dipirona.
e) Seguir conduta conforme reavaliação clínica e resultados
laboratoriais:
» Tratamento ambulatorial com reavaliação clínica diária.
» Retorno para reclassificação do paciente, com reavaliação
clínica e laboratorial diária, até 48 horas após a queda da febre ou
imediata, na presença de sinais de alarme.
» Liberar o paciente para o domicílio com orientações de se manter
em repouso, não se automedicar, buscar serviço de urgência e
eliminar criadouros do vetor.
» Seguir conduta do grupo C.
f) Notificar o caso.
g) Os Exames específicos para confirmação não são necessários
para condução clínica. Sua realização deve ser orientada de acordo
com a situação
Grupo B 
Para pacientes do Grupo C, iniciar a reposição volêmica imediata
e realizar exames complementares obrigatórios, incluindo
hemograma completo, dosagem de albumina sérica e
transaminases, radiografia de tórax e ultrassonografia de
abdome.
Outros exames podem ser realizados conforme necessidade, e
reavaliação clínica e hematócrito devem ser feitos após cada fase
de expansão de hidratação.
Se houver melhora clínica e laboratorial, iniciar a fase de
manutenção, e se não houver melhora, conduzir como Grupo D.
Exames para confirmação de dengue são obrigatórios, mas nãoessenciais para conduta clínica.
Prescrever paracetamol e/ou dipirona, notificar o caso e
preencher cartão de acompanhamento.
Orientar sobre a eliminação de criadouros do Aedes aegypti e a
importância do retorno para reavaliação clínica.
Pacientes do Grupo C devem permanecer em leito de internação
até estabilização e critérios de alta, por um período mínimo de 48
horas.
a) Caso suspeito de dengue 
b) Presença de sinais de alarme.
Grupo D
Celulite e Erisipela
Streptococcus pyogenes
Staphylococcus aureus
Outras
Exames complementares
Hemograma
Proteína C Reativa
Hemoculturas (2) se houver febre
USG para afastar coleções 
Fatores Predisponentes
Obesidade
Insuficiência venosa e arterial
Edema linfático
Trauma local
Eczema ou outra dermatite
Micose interdigital
Imunodepressão
Infecções cutâneas de repetição 
Complicações Erisipela e Celulite
Linfangite
Linfonodomegalia
Vesículas ou bolhas
Petéquias
Lesões muito extensas
FASCIÍTE NECROSANTE (fáscia)
Necrose do tec. Subcutâneo e da Fáscia muscular.
Febre alta, toxemia e prostração.
Progress’ão rápida, edema, bolhas e necrose
Alta letalidade, prognóstico grave
Tratamentos
Desbridamennto cirúrgico
Antibioticoterapia de amplo espectro
Amputação em alguns casos
Miosite (músculo)
Sepse e choque.
Antibióticos orais ou venosos, beta-lactâmicos (reavaliação empír
Penicilina
Cefalosporinas de 1a geração
Repouso e elevação do membro, quando possível
Hidratação da pele
Tratar fatores predisponentes
Agentes responsáveis -> bactérias
Diagnóstico -> clínico!
Tratamentos
7
Infecções de Pele e de Partes MolesInfecções de Pele e de Partes Moles
A erisipela e a celulite são duas infecções de origem bacteriana que
acometem as camadas interiores da pele, aproveitando-se de alguma
lesão da mesma que sirva como porta de entrada.
A grande diferença entre a erisipela e a celulite é o local onde a
bactéria se aloja e causa a infecção. Na erisipela a infecção se dá nas
camadas mais próximas do exterior, acometendo a epiderme e a
camada mais superficial da derme. Já a celulite é uma infecção mais
profunda, infectando o tecido gorduroso na hipoderme e a camada
profunda da derme.
Ambas lesões são muito semelhantes e, muitas vezes, difíceis de
serem distinguidas. Tanto a erisipela quanto a celulite se
apresentam clinicamente como uma infecção da pele, com rubor
(vermelhidão), calor local, intensa dor e edema (inchaço) no local
acometido.
Como a erisipela é uma infecção mais superficial que a celulite,
algumas características ajudam no diagnóstico diferencial. 
Na erisipela, a lesão costuma apresentar um discreto relevo e suas
bordas são muito nítidas. Ao se examinar a pele é fácil saber aonde
começa e aonde termina a infecção. A delimitação entre pele doente
e pele sã é clara.
A celulite, porque acomete tecidos mais profundos, não apresenta
esses limites tão claros. A lesão costuma ser mais difusa e nem
sempre é possível saber exatamente onde começa e onde termina a
infecção. A foto abaixo mostra um exemplo claro da diferença entre
celulite e erisipela.
Na erisipela os sintomas sistêmicos, como febre, suores e calafrios
costumam aparecer precocemente, assim que surgem os primeiros
sinais de infecção na pele. Na celulite o quadro costuma ser mais
arrastado, primeiro aparecendo a lesão, e só depois de alguns dias é
que surge a febre. Outros sintomas da infecção podem ser perda do
apetite, náuseas, vômitos, mal-estar, inapetência e dores de cabeça.
A erisipela costuma ocorrer mais em crianças e idosos, já a celulite é
mais comuns em adultos acima dos 50 anos.
Os membros inferiores são os locais mais acometidos tanto na
erisipela quanto na celulite. Todavia, qualquer área da pele pode ser
acometida.
8
Infecções de Pele e de Partes MolesInfecções de Pele e de Partes Moles
Impetigo
Foliculite e Furunculose
Couro cabeludo
Extremidades
Nádegas
Coxas
Peróxido de benzoíla 
Mupirocina
Sabonete anti-séptico
Infecção de pele com necrose do folículo
pilossebáceo
Agentes etiológicos
Staphylococcus aureus
Manifestações Clínicas
Dor 
Vermelhidão
Edema
Nódullo endurecido com pelo central
Evolui para drenagem do conteúdo -> carnegão 
Tratamento
Antibiótico sistêmico se houverem
repercussões sistêmicas ou febre
Higiene e aplicação de calor no local
Drenagem, com auxílio de compressa morna
Drenagem cirúrgica 
Local:
Tratamento
Furúnculo
Acometimento do folículo piloso
Manifestações Clínicas
Dor leve
Prurido
Irritação
Pústulas superficiais ou nódulos inflamatórios
ao redor do folículo piloso.
Staphylococcus aureus
Agumas vezes, Pseudomonas aeruginosa
Clínico
Pústula no óstio do folículo piloso
Não afeta o crescimento do pelo
Começa com uma pápula que costuma se resolver ou
virar uma pústula.
Furunculose: furúnculos de repetição 
Agentes etiológicos
Diagnóstico
Foliculites
9
Infecções de Pele e de Partes MolesInfecções de Pele e de Partes Moles
Streptococcus pyogenes
Staphylococcus aureus
Tópico -> mupirocina
Sistêmico -> penicilina ou cefalosporinas de 1a
geração
Lesões numerosas com adenopatia ou
localizadas em regiões como couro cabeludo,
perioral e nasal.
Impetigo crostoso
Impetigo bolhoso
Ectima
”mini erisipela”, um impetigo que atinge a derme
e deixa cicatriz 
Lesões indolores com bolhas que rompem facilmente, e
acabam sendo substituídas por crostas.
Agentes etiológicos:
Tratamento 
Tipos:
ABBAS, A.K.; KUMAR, V.; ASTER, J. C. Robbins & Cotran patologia: bases patológicas das doenças. 9. ed. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2016.
DANGELO, J. G., FATTINI, C. A. Anatomia sistêmica e segmentar: para o estudante de medicina. São Paulo:
Atheneu, 2004.
MOORE, K. L., DALLEY, A. F. Anatomia orientada para a clínica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2007.
SOBOTTA, Johannes; PUTZ, Reinhard; PABST, Reinhard. Atlas de anatomia humana. 22. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2006.
SCHUNKE, M., SCHULTE, E., SCHUMACHER, U. Prometheus, atlas de anatomia. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2007.
Slides de TBL
Laurence L. Brunton, Randa Hilal-Dandan, Björn C. Knollmann. As Bases Farmacológicas da Terapêutica de
Goodman e Gilman. Editora Artmed, 13a edição, São Paulo, 2019.
Protocolo Colaborativo - Manejo Dengue: Suspeita Clínica, Diagnóstico e Tratamento. Belo Horizonte. 2020.
Dengue: diagnóstico e manejo clínico: adulto e criança. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em
Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. – 5. ed. – Brasília: Ministério da Saúde,
2016.
World Health Organization (WHO). Dengue and severe dengue. Disponível em: https://www.who.int/news-
room/q-a-detail/dengue-and-severe-dengue
Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Seasonal Influenza (Flu). Disponível em:
https://www.cdc.gov/flu/about/disease/index.htm
Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Chikungunya Virus. Disponível em:
https://www.cdc.gov/chikungunya/index.html
Centers for Disease Control and Prevention (CDC). West Nile Virus. Disponível em:
https://www.cdc.gov/westnile/index.html
ReferênciasReferências
10
Este material foi feito com muito carinho e esforço, peço que
tenha o bom senso de não compartilhar! Agradeço.
Obrigada por me ajudar
comprando os meus resumos! 
Ass.: Gaby
https://www.who.int/news-room/q-a-detail/dengue-and-severe-dengue
https://www.cdc.gov/flu/about/disease/index.htm
https://www.cdc.gov/chikungunya/index.html
https://www.cdc.gov/westnile/index.html

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