Buscar

METABOLISMO DE LIPÍDIOS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

BIOQUÍMICA METABÓLICA CAMILA SANTIAGO 
 
 
BIOQUÍMICA METABÓLICA | MEDICINA 
03: METABOLÍSMO DE LIPÍDIOS 
B – Oxidação 
- Mecanismo pelo qual as células utilizam gordura 
(triglicerídeos) para formar ATP 
Triglicerídeo: 1 mol de glicerol unida a 3 cadeias de ácido 
graxo 
 
- O primeiro passo para extrair energia do triglicerídeo é a 
lipólise, que separa o glicerol das cadeias de ácido 
graxo > realizada pelos adipócitos 
Após a separação: 
 Destino do glicerol: 
Primeiro ele sofre uma reação em que ganha 1P vindo de um 
ATP, formando uma molécula chamada glicerol 3-fosfato 
 
 Houve um gasto de 1ATP que forneceu o P 
Além disso, 2H serão passados para um NAD+ que se 
converterá em NAD+ H+, ao perder essas duas moléculas, o 
glicerol é convertido em uma molécula chamada di-
hidroxiacetona fosfato 
 
A di-hidroxiacetona fosfato é um composto intermediário 
entre a glicose e o piruvato 
Portanto, se a célula estiver precisando de energia: 
A di-hidroxiacetona fosfato segue pela glicólise em 
direção ao piruvato, sendo utilizada para fazer ATP 
 
Se a célula estiver precisando de glicose, a di-
hidroxiacetona fosfato segue pela gliconeogênese 
para a produção de glicose 
 
Destino dos ácidos graxos: 
- Os ácidos graxos são moléculas de cadeias longas, com 
muitos carbonos 
Para que ocorra a formação de ATP eles precisam ser 
quebrados, e os carbonos são separados de 2 em 2 em um 
mecanismo chamado beta oxidação 
Porém, antes que ela ocorra, é necessário que o 
ácido graxo seja unido a uma molécula de Acetil 
CoA – formando uma molécula rica em energia 
(Acil CoA) 
 o R é o ácido graxo 
Para que essa união ocorra, 1 molécula de ATP é 
quebrada, liberando 2P 
A perda de 2P faz que o ATP se converta 
em AMP 
O que acontece agora? 
- A b-oxidação ocorre dentro da mitocôndria 
Porém, a CoA não consegue passar pela membrana 
interna da mitocôndria → é necessário um 
mecanismo especial para que o ácido graxo adentre: 
Ajuda de uma molécula chama da carnitina: 
Como a CoA não consegue entrar, ela se desprende 
do ácido graxo e ele se une a carnitina, formando 
uma molécula chamada Acil carnitina 
A Acil carnitina passa por uma proteína de membrana e 
entra na mitocôndria 
BIOQUÍMICA METABÓLICA CAMILA SANTIAGO 
 
 
BIOQUÍMICA METABÓLICA | MEDICINA 
Após, a carnitina se retira e o ácido graxo volta a se unir 
com a CoA – formando novamente o Acil CoA, mas agora, 
do lado de dentro da mitocôndria 
 
Feito isso, a carnitina volta para fora da 
mitocôndria e leva novos ácidos graxos para dentro 
Agora: 
Uma vez que há Acil CoA na matriz mitocondrial: 
a beta oxidação está pronta para acontecer 
Beta oxidação: 
1ª reação: 1 ácido graxo com 6 carbonos → formação de um 
FADH2 
 → 
2ª reação: entrada de uma molécula de H2O 
 
3ª reação: formação de NADH + H+ 
 → 
4ª reação: 2 carbonos saem da reação 
Uma nova CoA se apresenta 
 
 
 
 
2C são liberados 
 
Há formação de Acetil CoA 
 
Após, a outra CoA se liga ao ácido graxo para recompô-lo 
 
Portanto, voltou a formar a molécula de Acil CoA, 
mas com 2C a menos 
Resultados da beta oxidação em cada ciclo: 
 Formação de um FADH2 
 Formação de NADH + H+ 
 Formação de 1mol de Acetil CoA 
 Perda de 2C 
Voltando ao ácido graxo: 
 Sobraram 4C → a sequência se repete: 
 FAD recebe 2H e forma FADH2 
 Entra a molécula de H20 
 Formação de NADH + H+ 
Obs: na última volta, com 4C: há formação de 2 moléculas 
de Acetil CoA - essa volta é a exceção 
2C saem e formam Acetil CoA 
 2C formam outra Acetil CoA 
Ex: 
Quantos ATPs são produzidos a partir do ácido palmítico? 
- Ácido palmítico possui 16C → 7 ciclos / voltas 
 
BIOQUÍMICA METABÓLICA CAMILA SANTIAGO 
 
 
BIOQUÍMICA METABÓLICA | MEDICINA 
 Formação de 8 Acetil CoA – cada 2C forma 1 
 
Formação de 7 NADH – cada volta na beta 
oxidação forma 1 
Formação de 7 FADH2 – cada volta na beta 
oxidação forma 1 
Formação de 0 ATP – a beta oxidação não produz 
ATP 
Todos os Acetil CoA produzidos na beta oxidação sã o 
utilizadas e consumidas no ciclo de Krebs 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Biossíntese de lipídios 
- Ocorre principalmente no fígado 
- A síntese inicial sempre ocorre com o substrato Acetil 
CoA e o produto final é, geralmente o ácido palmítico 
- A síntese é estimulada quando há muito ATP e Acetil CoA 
Nesse caso, o citrato não segue no ciclo de Krebs 
porque o ATP em excesso inibe a isocitrato 
desidrogenase 
O citrato é desviado para a síntese de lipídios 
Há bastante Acetil CoA dentro da mitocôndria, entretanto, a 
CoA não consegue passar pela membrana interna da 
mitocôndria 
 
Portanto, quem sai da membrana interna para fazer a síntese 
de ácido graxo no citosol é o citrato 
Aqui, o Acetil CoA sofre a 1ª reação do ciclo de Krebs, é 
quebrada e se une ao oxaloacetato formando o citrato 
 
Lembrar: o citrato não segue no ciclo de Krebs 
Ele sai da mitocôndria e no citosol sofre a reação 
inversa, a CoA volta, e há formação de 
oxaloacetato e Acetil CoA 
Ou seja: há CoA dentro e fora da mitocôndria , ela 
apenas não consegue atravessar 
 
 
 
 
 
 
BIOQUÍMICA METABÓLICA CAMILA SANTIAGO 
 
 
BIOQUÍMICA METABÓLICA | MEDICINA 
Agora: 
A Acetil CoA sofrerá a série de reações que leva a formação 
de ácido graxo 
 
Enquanto isso: 
O oxaloacetato é convertido em malato e depois, mediante a 
saída de um CO2, ocorre a produção de um piruvato 
Nessa formação de malato para piruvato, ocorre a 
formação de um NADPH que fornecerá elétrons na 
síntese de ácido graxo 
 
O piruvato formado volta para o interior da mitocôndria e lá 
dentro, mediante a união com o CO2, volta a formar o 
oxaloaceta to 
 
Eventos que levam do Acetil CoA ao ácido graxo: 
- Consiste em acrescentar C de 2 em 2 até formar o ácido 
palmítico (16C) 
Ou seja: início com os 2C do Acetil CoA e fim com 16C do 
ácido palmítico 
Apenas os 2 primeiros C vem do Acetil CoA, o restante virá 
de uma molécula chamada malonil CoA 
Síntese do Malonil CoA 
- Há uma enzima chamada Acetil CoA carboxilase (dímero 
inativo) 
 
Para que ocorra a síntese, vários desses dímeros precisam se 
unir (polimerizar) – ao se unirem, eles formam a enzima 
ativa: Acetil CoA carboxilase – pronta para catalisar a 
reação 
 
Na forma a tiva, a enzima pode unir uma molécula de Acetil 
CoA e uni-la ao CO2, formando o Malonil CoA, que possui 
3C 
 A reação consome 1ATP 
 
A adição de 2C em si: 
- Ocorre por meio de um sistema enzimático chamado 
sintase de ácido graxo que possuí: 
 ACP – proteína carreadora de acila 
 Aa. cisteína 
Início do processo: 
A Acetil CoA perde a CoA e os 2C restantes se unem ao 
ACP 
 
Esses 2 C são passados para a cisteína 
 
BIOQUÍMICA METABÓLICA CAMILA SANTIAGO 
 
 
BIOQUÍMICA METABÓLICA | MEDICINA 
Os demais C vêm da molécula do Malonil CoA 
 A CoA sai e os 3C se unem ao ACP 
 
O CO2 vai sair do malonil e fornece energia para unir os 2C 
de cima com os de baixo 
 Formando uma molécula com 4C 
 
1 C=O precisa sair – ocorre uma série de eventos para que 
isso ocorra 
Por fim, o processo de repete, entra outro Malonil, 
o CO2 sai e os C se unem 
Há retirada do C=O 
... Ocorre a té que ocorra a formação do ácido 
palmítico com 16C

Continue navegando