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Relatório de Microbiologia e Micologia Básica

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UNIVERSIDADE PAULISTA
JEFFREY COSTA FERREIRA SILVA RA: 2110907
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS
Microbiológica e Micologia Básica
POLO RANGEL - SANTOS 2023
JEFFREY COSTA FERREIRA SILVA
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS
Microbiologia e Micologia Básica
Relatório apresentado aos professores da disciplina de Microbiologia e Micologia Básica do curso de Biomedicina da Universidade Paulista – UNIP, com o intuito de exibir os procedimentos realizados durante as aulas práticas.
POLO RANGEL – SANTOS 2023
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	4
RESULTADOS E DISCUSSÕES	5
AULA 1 ROTEIRO 1	5
AULA 1 ROTEIRO 2	6
AULA 1 ROTEIRO 3	7
AULA 2 ROTEIRO 1	8
AULA 2 ROTEIRO 2	9
AULA 2 ROTEIRO 3	10
AULA 3 ROTEIRO 1	11
AULA 3 ROTEIRO 2	12
AULA 3 ROTEIRO 3	12
AULA 4 ROTEIRO 1	13
AULA 4 ROTEIRO 2	14
AULA 4 ROTEIRO 3	15
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	17
1 INTRODUÇÃO
A Micologia é o ramo da Biologia que se dedica ao estudo dos fungos. Esta área abrange uma ampla variedade de tópicos, desde a taxonomia e a classificação dos fungos até a compreensão de sua biologia, ecologia e interações com outros organismos (ECYCLE, c2022).
A Microbiologia, por sua vez, é o ramo da ciência que desempenha um papel fundamental no estudo dos microrganismos, como bactérias, vírus, fungos e platelmintos. Trata-se de uma disciplina dinâmica e em constante evolução, que abrange diversas áreas, incluindo a identificação, classificação, cultivo, epidemiologia e controle dos microrganismos (NETO; SANTANA, 2018).
Os microbiologistas utilizam técnicas específicas para isolar, cultivar e caracterizar os microrganismos. Estes procedimentos compreendem técnicas de coloração, métodos de cultivo em meios de cultura adequados e análise genética (NETO; SANTANA, 2018).
Os microrganismos possuem uma influência significativa em diversos aspectos, desde a saúde humana até a conservação do meio ambiente. Muitos microrganismos desempenham papéis essenciais em processos naturais, como a decomposição de matéria orgânica, a fixação de nitrogênio no solo e a produção de alimentos fermentados. No entanto, certos microrganismos podem causar doenças infecciosas, sendo responsáveis por causar também efeitos patogênicos nos organismos vivos.
A compreensão dos microrganismos e de sua interação com o mundo ao nosso redor é fundamental para a prevenção e controle de doenças infecciosas, para o desenvolvimento de novas terapias e vacinas, bem como para a produção de alimentos e a preservação ambiental.
A Microbiologia e a Micologia são disciplinas fascinantes e em constante evolução. As aulas práticas forneceram um complemento ao estudo teórico sobre os microrganismos, uma vez que abordou técnicas de cultivo e métodos de identificação e classificação de microrganismos, com ênfase em bactérias e fungos.
 (
10
)
2 RESULTADOS E DISCUSSÕES
2.1 AULA 1 ROTEIRO 1
Coloração de Gram
A coloração de Gram é um método de coloração diferencial amplamente utilizado na Microbiologia para classificar as bactérias em dois grupos principais: Gram-positivas e Gram-negativas. Esta técnica foi desenvolvida pelo bacteriologista dinamarquês Hans Christian Gram em 1884 e se tornou um dos métodos mais relevantes para a identificação de bactérias.
Este método fornece informações importantes sobre a estrutura da parede celular bacteriana. As bactérias Gram-positivas possuem uma parede celular espessa composta principalmente por peptidoglicano, enquanto as bactérias Gram-negativas têm uma parede celular mais fina e complexa, com uma camada externa composta por lipopolissacarídeos.
Esta coloração envolve uma série de etapas que ajudam a revelar características estruturais das bactérias. O processo começa pela aplicação do corante cristal violeta, que cora todas as células bacterianas. Em seguida, é aplicado o lugol, um mordente que ajuda a fixar o corante dentro das células.
A etapa principal da coloração de Gram é a diferenciação, na qual a amostra é lavada com um agente descolorante, geralmente álcool ou acetona. Este passo é fundamental para distinguir as bactérias Gram-positivas das Gram- negativas. As bactérias Gram-positivas retêm o corante e permanecem roxas, enquanto as bactérias Gram-negativas são descoradas e se tornam transparentes.
Para finalizar, as bactérias são coradas com um corante de contraste, como safranina ou fucsina básica. Este tipo de corante colore as bactérias Gram- negativas de rosa ou vermelho, permitindo uma melhor visualização e diferenciação entre os dois grupos.
A coloração de Gram é amplamente utilizada em laboratórios de microbiologia para auxiliar na identificação bacteriana preliminar, pois diferentes grupos de bactérias tendem a ter características distintas de coloração. Esta informação, quando combinada com outros testes e técnicas, permite aos microbiologistas obter informações valiosas sobre a composição da parede
celular das bactérias, ajudando na classificação e diagnóstico de infecções bacterianas.
2.2 AULA 1 ROTEIRO 2
Quantificação Bacteriana – Contagem em placa
A contagem de colônias em placa é uma técnica comumente utilizada na Microbiologia para estimar o número de microrganismos presentes em uma amostra. Esta técnica é especialmente útil para determinar a concentração de microrganismos viáveis em uma amostra, como bactérias ou fungos.
O processo de contagem de colônias envolve a diluição adequada da amostra em um meio de cultura líquido estéril. Para a aula prática, os alunos utilizaram uma amostra pura de Escherichia Coli, trabalhando próximos à chama do bico de Bunsen. A partir desta diluição, uma quantidade conhecida da amostra diluída é inoculada em placas de Petri contendo um meio de cultura sólido apropriado.
A diluição foi realizada por fator 10, gerando 5 amostras diluídas a 10-1, 10-2, 10-3, 10-4 e 10-5. As amostras são espalhadas uniformemente sobre a superfície do meio de cultura (ágar MacConkey) e, em seguida, as placas são incubadas em condições adequadas de temperatura e umidade. O resultado foi avaliado na semana seguinte, correspondendo à AULA 3 ROTEIRO 1.
Figura 1 – Amostras diluídas
Fonte: Material próprio. Fotografia. 27 mai. 2023.
A contagem de colônias em placa é amplamente utilizada em diversos setores, como Microbiologia Clínica, indústria alimentícia, controle de qualidade de produtos farmacêuticos, entre outros. Essa técnica permite a quantificação dos microrganismos presentes em uma amostra, auxiliando no diagnóstico de infecções, monitoramento de processos industriais e avaliação da qualidade microbiológica de produtos.
2.3 AULA 1 ROTEIRO 3
Controle da população bacteriana
Para esta aula prática, os alunos dividiram, com caneta de marcação permanente, a parte externa do fundo de uma placa de Petri com ágar simples em três setores, separando-os em I, II e III.
Sem lavar as mãos, um aluno abriu a placa próximo à chama do bico de Bunsen e tocou o dedo indicador no setor I por aproximadamente 1 minuto; em seguida, fechou a placa. O procedimento foi realizado para os setores II e III, com as mãos limpas com água e sabão neutro e álcool 70% respectivamente. Em seguida, a placa de Petri utilizada foi incubada a 37°C. O resultado foi avaliado na semana seguinte, correspondendo à AULA 3 ROTEIRO 2.
2.4 AULA 2 ROTEIRO 1
Susceptibilidade a Antimicrobianos Naturais e Antibióticos
A avaliação da susceptibilidade de bactérias frente a antimicrobianos naturais e antibióticos é de extrema importância na pesquisa e no desenvolvimento de terapias antimicrobianas. Nesse contexto, os antimicrobianos naturais, como alho, cravo, canela e orégano, têm despertado interesse devido às suas propriedades antimicrobianas conhecidas.
Além dos antimicrobianos naturais mencionados anteriormente, é importante considerar também os antimicrobianos antibióticos artificiais na avaliação da susceptibilidade bacteriana. Os antibióticos utilizados nesta aula foram: CFL 30, CLO 30, TET 30 e AMP 10.
No experimento realizado, foram utilizadas duas placas de ágar Mueller- Hinton (MH) para analisar a resposta da bactériaEscherichia coli frente a diferentes condimentos e antibióticos. Primeiramente, as placas foram identificadas como A e B. A suspensão de Escherichia coli foi semada nas duas placas utilizando a técnica de varredura, garantindo uma distribuição uniforme das bactérias por toda a superfície do meio de cultura.
Na placa A, foram feitas quatro divisões em áreas distintas. Cada uma dessas áreas recebeu um condimento diferente (alho, cravo, canela e orégano), sendo importante evitar o espalhamento dos condimentos para além de suas áreas designadas. Em cada área, uma pequena pitada de condimento foi adicionada.
Na placa B, foram realizadas quatro divisões em áreas separadas. Em cada uma dessas áreas, um disco contendo um antibiótico específico (CFL 30, CLO 30, TET 30 e AMP 10) foi adicionado. A escolha dos antibióticos levou em consideração suas propriedades e espectro de ação conhecidos.
Após a realização desses procedimentos, as placas foram incubadas em condições adequadas para o crescimento bacteriano, como temperatura e umidade controladas. O resultado foi avaliado na semana seguinte, correspondendo à AULA 3 ROTEIRO 3.
Esse experimento possibilita compreender a interação entre a Escherichia coli e os condimentos naturais e antibióticos artificiais utilizados. Os resultados obtidos fornecerão insights sobre o efeito dessas substâncias sobre o
crescimento bacteriano, contribuindo para o conhecimento na área da Microbiologia e auxiliando no desenvolvimento de estratégias terapêuticas mais eficientes no combate a infecções bacterianas.
2.5 AULA 2 ROTEIRO 2
Semeadura bacteriana
A semeadura bacteriana é um procedimento fundamental em Microbiologia que envolve o cultivo de bactérias em meio de cultura sólido. Esse método permite isolar, multiplicar e estudar diferentes espécies bacterianas. A técnica consiste em transferir uma pequena quantidade de uma suspensão bacteriana em uma superfície estéril de um meio de cultura adequado, como o ágar.
Para realizar a semeadura bacteriana, é utilizado um instrumento estéril, como um alça de platina ou um swab. O objetivo é espalhar uniformemente as bactérias sobre o meio de cultura, garantindo que elas se distribuam de maneira adequada e formem colônias separadas e isoladas. Isso facilita a identificação e a contagem das colônias bacterianas, além de permitir a realização de testes de sensibilidade a antimicrobianos e outras análises microbiológicas.
No procedimento experimental, foram realizados os seguintes passos. Primeiramente, a alça bacteriológica foi flambada para esterilização, garantindo a ausência de contaminação entre as amostras. Em seguida, duas colônias bacterianas, uma de Escherichia coli e outra de Staphylococcus aureus, foram cuidadosamente coletadas de uma placa pré-cultivada. Essas colônias foram transferidas para quatro placas diferentes: uma placa contendo ágar chocolate, uma placa contendo ágar sangue, uma placa contendo ágar MacConkey e uma placa contendo água sal manitol.
A técnica utilizada para semear as placas foi o esgotamento em placa. Nesse método, a alça bacteriológica é usada para distribuir a colônia bacteriana em toda a superfície do meio de cultura, garantindo um espalhamento uniforme das bactérias. Cada placa, dividida ao meio com caneta de marcação permanente foi semeada com as colônias bacterianas, de forma que cada semeadura cobriu metade da placa de Petri.
Após a semeadura, as placas foram incubadas a uma temperatura adequada por um período de 48 horas. Durante esse período, as bactérias presentes nas amostras tiveram a oportunidade de crescer e formar colônias distintas. Após o período de incubação, as placas foram avaliadas para verificar o crescimento e o isolamento das colônias.
Foi possível observar que as colônias de Escherichia coli cresceram nas placas de ágar sangue, chocolate e MacConkey, enquanto as colônias de Staphylococcus aureus tiveram seu crescimento favorecido nas placas de ágar sangue, chocolate e sal manitol.
A verificação do crescimento e isolamento das colônias é importante para determinar se a semeadura foi bem-sucedida e se as condições do meio de cultura foram adequadas para o crescimento bacteriano. A presença de colônias distintas indica que as bactérias foram adequadamente isoladas e que o experimento foi bem executado. Esse passo é crucial para o prosseguimento do estudo das bactérias, permitindo análises posteriores, como a identificação das espécies bacterianas presentes.
Figura 2 – Amostras bacterianas em diferentes meios de cultura
Fonte – Material próprio. Fotografia. 27 mai. 2023.
2.6 AULA 2 ROTEIRO 3
Preparo de meio de cultura
Nesta aula prática, foi realizado o preparo do meio de cultura ágar MacConkey. Para este procedimento, primeiramente, foram separados os materiais necessários para o preparo. Não foi preciso realizar a mistura de ingredientes, uma vez que os alunos possuíam uma fórmula em pó para o preparo do ágar MacConkey.
Em seguida, adiciona-se água destilada em um recipiente e aquece-se até atingir a ebulição. Aquecendo-se a água, a fórmula em pó foi gradualmente adicionada e agitada para garantir a dissolução completa. A solução é então fervida por alguns minutos para assegurar a esterilização.
Após a fervura, o meio é despejado em placas de Petri estéreis, em quantidade suficiente para cobrir a superfície das placas. As placas são deixadas em repouso para solidificar o ágar. Uma vez solidificado, as placas de ágar MacConkey estão prontas para uso.
É importante lembrar que o preparo do meio de cultura deve ser realizado em condições assépticas, garantindo a ausência de contaminação microbiana. Além disso, é necessário seguir as orientações específicas do fabricante do meio de cultura para garantir a correta preparação e uso adequado do ágar MacConkey.
2.7 AULA 3 ROTEIRO 1
Quantificação Bacteriana – Contagem em placa (CONTINUAÇÃO – PARTE 2)
Esta aula deu continuidade ao procedimento trabalhado na AULA 1 ROTEIRO 2. Após um período de incubação apropriado, as colônias que se desenvolveram nas placa de maior diluição são contadas. Cada colônia corresponde a uma unidade formadora de colônia (UFC), que representa um microrganismo viável presente na amostra. A contagem das colônias foi realizada manualmente, a olho nu, revelando o resultado de 183 UFC.
É importante ressaltar que a contagem de colônias em placa fornece uma estimativa do número de microrganismos viáveis presentes na amostra, ou seja, aqueles que possuem a capacidade de se multiplicar e formar colônias visíveis em condições de cultivo apropriadas. Microrganismos em estado de dormência, mortos ou em formas não cultiváveis não foram contabilizados nesse método.
2.8 AULA 3 ROTEIRO 2
Controle da população Microbiana (CONTINUAÇÃO – PARTE 2)
Esta aula deu continuidade ao procedimento trabalhado na AULA 1 ROTEIRO 3. Na semana seguinte ao experimento, foi possível visualizar a formação de algumas colônias na região em que o dedo foi posicionado. O setor I foi o que mais apresentou colônias, enquanto o setor II foi o que possuiu a menor quantidade de colônias. Além disso, pode-se observar colônias esparsas na placa, indicando que houve contaminação do material durante o procedimento.
Figura 3 – Colônias bacterianas nos setores I, II e III
Fonte – Material próprio. Fotografia. 27 mai. 2023.
2.9 AULA 3 ROTEIRO 3
Susceptibilidade a Antimicrobianos Naturais e Antibióticos
Esta aula deu continuidade ao procedimento trabalhado na AULA 2 ROTEIRO 1. Durante o período de incubação, espera-se observar o crescimento bacteriano nas áreas da placa A, permitindo a avaliação dos efeitos dos condimentos sobre o crescimento da Escherichia coli, possibilitando observar possíveis efeitos inibitórios ou estimulantes.
Além disso, foram analisadas as zonas de inibição ou crescimento ao redor dos discos de antibióticos na placa B, fornecendo informações sobre a sensibilidade da bactéria aos antibióticos testados através da formação de zonas de inibição ao redor dos discos.
Não foi possível avaliar fielmente a sensibilidade e a qualidadedos antimicrobianos em relação à amostra de Escherichia coli, uma vez que precisaria de um cálculo específico em relação a cada diâmetro das zonas de inibição. Tal tópico será abordado mais profundamente na disciplina de Microbiologia e Micologia Clínica.
Figura 4 – Placas de avaliação da suscetibildade antimicrobiana
Fonte – Material próprio. Fotografia. 27 mai. 2023.
2.10 AULA 4 ROTEIRO 1
Introdução à Micologia (Micélios Aéreos e Micélios Reprodutivos)
Nesta aula prática, foi usado uma placa contendo ágar nutriente com fungos filamentosos, também conhecidos como “bolor”. A atividade tinha como objetivo observar as estruturas fúngicas e suas hifas, com núcleos e, caso possuíssem, septos, através do microscópio óptico.
Com o auxílio de uma alça bacteriológica estéril, os alunos coletaram uma pequena quantidade do fungo da placa de ágar nutriente, seguindo as normas de segurança e trabalhando ao redor do bico de Bunsen. Em seguida,
espalharam o material no centro de uma lâmina, coraram com uma gota de azul de metileno e cobriram com uma lamínula.
A fim de visualizar melhor as estruturas, foi necessário utilizar a objetiva de 100x com óleo de imersão. Pode-se, enfim, observar de forma clara as hifas e seus septos.
Figura 5 – Fungos filamentosos septados
Fonte – Material próprio. Fotografia. 27 mai. 2023. Aumento de 1000x.
2.11 AULA 4 ROTEIRO 2
Fermentação Biológica
Quatro tubos de ensaio e quatro bexigas foram utilizadas nesta aula prática. A tabela a seguir aponta os materiais e suas respectivas quantidades adicionados em cada tubo de ensaio.
	Fermentação Biológica
	Tubos
	Materiais
	1
	2 g de fermento e 3 mL de H2O
	2
	2 g de açúcar e 3 mL de H2O
	3
	2 g de açúcar, 2 g de fermento
	4
	2 g de farinha comum, 2 g de fermento e 3 mL de H2O
Nos tubos, 1, 3 e 4, contendo fermento, as bexigas encheram, o que induz à fermentação destes sistemas devido à presença de leveduras; mesmo com adição de açúcar no tubo 3 e de farinha no tubo 4, o processo de fermentação não foi inibido. A bexiga 1 um pouco mais do que as demais, visto que continha somente fermento e água.
Figura 6 – Sistemas e seus respectivos resultados
Fonte – Material próprio. Fotografia. 27 mai. 2023.
2.12 AULA 4 ROTEIRO 3
Coloração de Gram (BACILOS GRAM NEGATIVOS e LEVEDURAS)
O intuito desta aula prática foi a realização do procedimento de coloração de Gram montando uma lâmina a partir de uma amostra pura da bactéria Escherichia coli, de característica Gram-negativa, e outra do tubo 1 da AULA 4 ROTEIRO 2, contendo fermento.
Os alunos efetuaram novamente os passos da coloração de Gram, coletando a amostra de E. coli com o auxílio de uma alça bacteriológica e o sistema fermento com uma pipeta descartável. Ambos os materiais selecionados foram colocados sobre uma lâmina de vidro e homogeneizados para garantir a distribuição uniforme das bactérias no esfregaço. Em seguida, o esfregaço é fixado no calor, o que ajuda a aderir as amostras à superfície da lâmina.
Após a fixação, os esfregaços foram submetidos a uma série de etapas de coloração. Inicia-se cobrindo os esfregaços com cristal violeta por aproximadamente 1 minuto, permitindo que todas as células microbianas sejam coradas em violeta. Após esse período, os esfregaços foram cuidadosamente lavados com água corrente para remover o excesso de corante.
O próximo passo envolve a aplicação de lugol sobre os esfregaços. O lugol atua como um mordente, intensificando a coloração das células microbianas. Após cerca de 1 minuto, os esfregaços foram novamente lavados para remover o excesso de lugol.
Em seguida, ocorre a etapa de descoloração com álcool acetona. O álcool acetona retira o excesso de corante das células microbianas, deixando-as com uma coloração mais clara. Após a descoloração, os esfregaços foram novamente lavados para remover o álcool acetona.
A última etapa de coloração envolve a aplicação de fucsina sobre os esfregaços. A fucsina é um corante de coloração vermelha que permite a recoloração das células microbianas. Após cerca de 30 segundos, os esfregaços foram novamente lavados com água corrente.
Por fim, os esfregaços foram cuidadosamente secos antes de serem observado ao microscópio para análise microbiológica. Através da visualização pela objetiva de 100x, foi possível classificar a E. coli como uma bactéria Gram- negativa. Os fungos do sistema fermento não foram observados, pois foi utilizado fermento químico ao invés de fermento biológico.
Esse procedimento de coloração permite visualizar e identificar as características morfológicas das bactérias e dos fungos presentes nos esfregaços, auxiliando no diagnóstico e na identificação de agentes infecciosos.
Figura 7 – Escherichia coli vista sob coloração de Gram
Fonte – Material próprio. Fotografia. 27 mai. 2023.
3 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ECYCLE. O que é micologia. [S. l.], c2022. Disponível em: https://www.ecycle.com.br/micologia/. Acesso em: 3 jun. 2023.
NETO, Pedro Agnel Dias Miranda; SANTANA, Hortência Biatriz de Melo. Aplicabilidade do ensino de microbiologia para ciências da saúde. [S. l.: s. n.], 2018. Disponível em: https://www.rbac.org.br/artigos/aplicabilidade-do- ensino-de-microbiologia-para-ciencias-da-saude/. Acesso em: 3 jun. 2023.

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