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ÉTICA E DIREITO (Atividade 3 - 2GQ)

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO
CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS
CURSO DE DIREITO
DISCIPLINA: FILOSOFIA DO DIREITO
PROFº. ANTONIO CARLOS DE OLIVEIRA SANTOS
Discentes:
Atividade 03
CAPÍTULO 03: “ÉTICA E PROFISSÃO JURÍDICA”
Pergunta: Tendo em vista os princípios gerais e comuns a todas as carreiras
jurídicas e os desafios contemporâneos e as demandas emergenciais da sociedade,
como um estudante de direito deverá agir diante das complexidades atuais?
Resposta: Hoje, levando-se em conta apenas a sociedade brasileira, vemos que
uma das maiores problemáticas é a dificuldade do agir político, como pincelado por
Bittar, de modo consciente e responsável, pela maioria populacional.
Ao pensarmos nos desafios enfrentados pela democracia desde a década de
2010 até hoje, vemos que houveram ameaças que atingiram múltiplos pilares e
princípios sociais, é o exemplo do crescente número de casos de pessoas que
estão sendo resgatadas em situações análogas à escravidão. Se, em tese, a
escravidão deixou de ser prevista como meio de “atividade laboral” legal em desde
1888, já se passaram mais de 130 anos e estamos cá nós, com mais de 500
trabalhadores escravizados sendo resgatados1 e não estamos nem na metade de
2022.
Como isso, vivenciamos diariamente não só com ameaças laborais, mas com
o fim das certezas acadêmicas e governamentais, resultando em obstáculos à
democracia pelos altos índices do temor autoritário com o avanço da ultradireita,
dos nacionalismos exacerbados e dos populismos; o rompimento de qualquer
certeza pela manipulação das emoções humanas, fomentadas pelo neuromarketing
(o ramo mais crescente nas últimas eleições das principais potências mundiais)
eleitoral; diversos paradigmas institucionais tornaram-se ultrapassados, fazendo da
“vida” das instituições um tormento; a crescente xenofobia, transfobia, homofobia e
racismo; a perda do medo de se expressar de simpatizantes ou membros de
movimentos neofascistas; a explícita crise da governabilidade; o surgimento dos
“salvadores da pátria”, neopopulistas, com posicionamentos de ultranacionalismo
exacerbado e personalismo político que fere o diálogo democrático.
1 Disponivel em: https://www.brasildefato.com.br/2022/05/13/negros-e-pardos-sao-84-dos-resgatados
-em-trabalho-analogo-a-escravidao-em-2022 Acesso em: 17 maio, 2022.
https://www.brasildefato.com.br/2022/05/13/negros-e-pardos-sao-84-dos-resgatados-em-trabalho-analogo-a-escravidao-em-2022
https://www.brasildefato.com.br/2022/05/13/negros-e-pardos-sao-84-dos-resgatados-em-trabalho-analogo-a-escravidao-em-2022
E é, ao se deparar com este cenário desafiador, que os estudantes de
direitos percebem o enfrentamento à hostilidade que o mundo contemporâneo
possui em razão da falta de transparência das dificuldades reais e do déficit
democratico, está além do claro crescimento econômico medíocre que estamos
tendo, perpassa, principalmente, na pouca qualidade no asseguramento de direitos
sociais, com retrocessos morais que todo cidadão e jurista precisa ter.
O combate à indiferença e ao desprezo democratico e sociomoral, por parte
dos estudantes de direito, deve ser compreendido como um processo contínuo de
enfrentamento, alcançando maiores vetores da igualdade, do pluralismo, da
participação, revelando um universo muito maior do que seu viés representativo nos
nichos próximos.
Entretanto, para que isso seja possível, é necessária uma concretização de
valores indispensáveis para uma cultura democrática, de modo que todos consigam
dar um salto qualitativo, educacional, gerando uma democracia comprometida com
as políticas públicas de interesse geral, resultando em uma sociedade forte, plural e
que verdadeiramente proteja os direitos humanos, em sua completude.
CAPÍTULO 04: “O CONTROLE DA CONDUTA DOS PROFISSIONAIS DO
DIREITO”
Pergunta: Quem compõe os órgãos censórios do direito e quais suas funções?
Resposta: Segundo o autor Eduardo. C. B Bittar esses órgãos censórios do direito,
responsáveis por assegurar o cumprimento das normas específicas que regem a
conduta dos profissionais do direito, e quem compõe esses órgãos são,
habitualmente, os juízes de ética e disciplina incumbidos de zelar pelo cumprimento
dos deveres dos profissionais em exercício.
É importante destacar que, as principais finalidades destes órgãos censórios
incluem a investigação de atos considerados como incompatíveis com o exercício
profissional (essa competência é limitada pela legislação que dispõe a respeito das
infrações éticas e funcionais e sobre as modalidades de sanções aplicáveis para
cada caso), após a investigação caso seja averiguado que realmente ouve uma
prática contrária aos preceitos éticos que regem o comportamento do profissional é
possível a cassação da habilitação, do cargo, da função ou da atividade que é
exercida, essas sentenças, por sua vez, cabem recurso a órgãos superiores.

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