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CLÍNICA DE AVES E SUÍNOS Doenças entéricas/digestórias Animais vertebrados dieta alimentar que varia de acordo com a espécie herbívoras se alimentam de sementes, frutas, néctar, etc. carnívoras consomem outras aves, pequenos vertebrados e restos de animais (carniça) onívoras, que possuem uma alimentação variada não possuem dentes sistema digestório: muda de acordo com a dieta alimentar do animal todas as espécies de aves ingerem o seu alimento pelo bico córneo, cuja forma e tamanho também irão variar de acordo com o tipo de alimentação da ave Tipos de bicos Papo (inglúvio): dilatação no esôfago, que serve para armazenar o alimento e também para umedecê-lo, tornando-o mais macio. Ao armazenar os alimentos no papo, a ave tem a oportunidade de digeri- lo em um local mais seguro Estômago dividido em duas partes, chamadas de proventrículo e moela Proventrículo (estômago químico) o alimento é misturado a enzimas digestórias, sendo encaminhado para a moela, (estômago mecânico) uma estrutura de paredes grossas e musculosas, onde o alimento que já está amolecido e misturado a enzimas digestórias será triturado aves herbívoras: engolem pequenas pedrinhas para que elas auxiliem na trituração do alimento na moela aves carnívoras: possuem um papo pouco desenvolvido ou até mesmo ausente, enquanto sua moela é pouco musculosa Intestino delgado: assemelha-se muito ao dos mamíferos, sendo que nas aves herbívoras o intestino é muito maior do que nas aves carnívoras Intestino grosso: é curto e termina na cloaca, onde também são lançados os ductos do sistema excretor e reprodutor Glândulas salivares: que variam de número e localização, dependendo da espécie Pâncreas e fígado: liberam suas secreções no duodeno do animal através de ductos Intestino: principal local de absorção de alimentos, sendo composto pelo intestino delgado (duodeno, jejuno e íleo) e intestino grosso (ceco, cólon/reto e cloaca) A mucosa do intestino delgado possui uma grande área superficial, dividida em: pregas circulares (dobras da mucosa); vilosidades (projeções epiteliais) e por bordas em escova (recobrem as vilosidades e possuem microvilosidades, nas quais aumentam ainda mais a área superficial de absorção) Microflora presente no trato gastrointestinal: bactérias, fungos e protozoários bactérias os microrganismos predominantes, havendo uma diversidade significativa em sua população nas diferentes porções do sistema gastrointestinal (TGI), sendo que a quantidade e a diversidade tende a aumentar nas porções mais distais do TGI Equilíbrio da flora intestinal: eubiose Os componentes da microbiota podem ser classificados como comensais ou patogênicos, podendo apresentar efeitos positivos em condições de estabilidade intestinal, porém, o mesmo agente pode contribuir negativamente quando estas condições são modificadas por qualquer motivo Desequilíbrio da flora intestinal pode ocorrer através de mudanças qualitativas e quantitativas nas características desta microflora levando ao um quadro denominado disbiose Reconstituição da mucosa intestinal inicia-se rapidamente após uma lesão, em torno de 5 a 30 minutos, sendo dependente da secreção de uma espessa camada de muco sobre a área afetada estima-se que o animal gasta cerca de 20% de energia bruta consumida para a manutenção do epitélio intestinal. O muco é secretado para que a superfície epitelial lubrifique a digesta ao longo do TGI, promovendo um efeito protetor, sendo uma das barreiras à invasão de bactérias e fungos Integridade da barreira protetora pode ser danificada por vírus, bactérias, fungos, parasitas e/ou toxinas órgãos e tecidos linfóides como bolsa de Fabricius, timo, tonsilas cecais, placas de Peyer, baço, medula óssea, glândula de Harder constituem a principal estrutura do sistema imunitário das aves e tem grande impacto na saúde intestinal da ave Doenças digestórias: Colibacilose Salmonelose Clostridiose Coccidiose COLIBACILOSE AVIÁRIA: infecciosa, bacteriana G- Escherichia coli primária ou secundária septicemia, peritonite, onfalite, celulite, granuloma, artrite, sinovite, osteomielite, salpingite e aerossaculite Etiologia: E. coli bacilo não formador de esporos fácil isolamento: pouco exigente nos meios de cultura colônias de coloração rosada vários sorotipos: baseados nas diferenças de antígenos da cápsula (K), da parede celular ou somáticos (o) e flagelar (h) Ocorrência: ocorrência mundial e muitas espécies de aves galinhas, perus e patos mais comum em aves jovens que em adultas criações de aves com manejos e ambiente deficientes ou manifestação secundária a outras doenças (respiratórias ou estresse intenso) Epidemiologia: trato intestinal é normalmente colonizado por E. coli 10 a 15% são E. coli patogênicas condições inadequados de ambiente e higiene, estresse, imunossupressão ou outros agentes infecciosos comprometimento da integridade da mucosa do trato digestivo, respiratório ou reprodutor facilitam a invasão e infecção por E. coli principal fonte de disseminação e infecção: contato com a cama, água, pó e material contaminado com material fecal transmitida via ovo dissemina no incubatório vacinação não é efetiva: grande variabilidade antigênica, ausência de proteção cruzada entre os sorotipos AMBIENTAL Sinais e lesões: podem ser causas primárias ou secundárias aerossaculite: espessamento de sacos aéreos, presença de material espumoso ou exsudato caseoso com deposição de fibrina amarelada pericardite e perihepatite associadas onfalite: abdômen da ave dilatado e umbigo edemaciado e inflamado. Gema escura *indicativo de mau manejos sanitário dos ovos nas granjas de produção ou incubatório septicemia: mortalidade de forma súbita. Fígado bronze/esverdeado, aumentado, congesto e com petéquias, hemorragia puntiforme pericardite e perihepatite associadas micro: necrose focal aguda no fígado enterite: cepas enteropatogências, diarreia e produção excessiva de muco no intestino salpingite: infecção do oviduto, postura de pinguim, parada na produção de ovos artrite/sinovite/osteomielite: isoladas ou em conjunto, em uma única articulação: dificuldade de locomoção ou em decúbito edema na articulação, acúmulo de exsudato, necrose, formação de material caseoso membranas sinoviais: sinovite tecidos circunvizinhos a articulação: tendinite tecido ósseo: osteomielite pericardite e perihepatite: material serofibrinoso amarelado no fígado, pericárdio e saco pericárdico celulite: processo inflamatório no tecido subcutâneo, acúmulo de exsudato que se torna caseoso, formação de placas ou lâminas amareladas frangos de corte, abate Diagnóstico: presuntivo: histórico do lote, sinais e lesões confirmativo: isolamento e identificação de E. coli (associar com a lesão) Tratamento: vários antibióticos, escolha com base no antibiograma tetraciclinas, cloranfenicol, ampicilina, neomicina, nitrofuranos, gentamicina, sulfa/trimetropim, ácido nalidíxico, espectinomicina, estreptomicina, sulfas, fluoroquinolonas,... Controle: bom manejo, cloração da água, higienização de ovos nas granjas, higienização dos incubatórios Prevenção: programas sanitários, sem pó, sem amônia, higienizar ovos, higienizar incubatório vacinação: eficácia limitada: diversossorotipos: não há proteção cruzada SALMONELOSE AVIÁRIA: gênero Salmonella (+ de 2.500 sorotipos) família Enterobacteriaceae infecciosa (todos os animais, aves, homem) G – induz a manifestações clínicas de formas distintas Salmonelas Tíficas: são imóveis. Hospedeiros galinhas e perus e são de alta patogenicidade. São recuperadas fundamentalmente de órgãos de aves infectadas (fígado, baço, coração e ovário) S. gallinarum e S. pullorum Salmonelas Paratíficas: são móveis. Aves e mamíferos clinicamente saudáveis. Zoonoses. Toxinfecções alimentares. São recuperadas de grande variedade de materiais: cama, pó, alimento, fezes, intestino (órgãos), mecônio, carcaças, suabes de superfícies e outros Monitoria de Salmonela: normas MAPA: PNSA: IN 78 Pulorose (Salmonella pullorum) ou Tifo (Salmonella gallinarum): sacrificar o lote Salmonella enteritidis ou S. typhimuruim: tratamento, retestagem e se negativo retorno ao status livre avozeiros: sacrifício para qualquer tipo de salmonela Não são zoonoses! Tíficas Zoonoses! Paratíficas Classificadas de acordo com o quadro clínico: S. Pullorum: pulorose ou diarreia branca S. Gallinarum: tifo aviário S. móveis ou paratíficas: paratifo: todas as outras Salmonella enteritidis, S. typhimuruim Tíficas Classificação: importância da Salmonela como agente causador de doença nas aves e de risco para a saúde pública: grupos 1. gallinarum (tifo aviário) e pullorum (pulorose): galinhas e perus (hospedeiros específicos) – alta patogenicidade 2. entéricas: aves e mamíferos, paratifo nas aves (qualquer espécie), gastroenterite em humanos sorotipos Enteritidis e Typhimurium: toxinfecções alimentares em humanos transmissão horizontal e vertical Isolamento: nas fezes, órgãos internos, ovos e embriões de aves doentes, portadores sãs cama, instalações, equipamentos, alimentos, matéria prima, animais domésticos e silvestres isolamento por cultivo em meio (caldo seletivo), crescimento de colônias: provas bioquímicas e sorológicas sorotipificação: antisoros 1. Paratifo Aviário salmonela entérica: sem sinais clínicos ou lesões nas aves incluem a S. enteritidis e S. typhimurium S. agona, S. hadar, S. Heidelberg, S. montevideo, S. senftemberg, S. saint paul Ocorrência: aves, roedores, mamíferos, répteis, insetos e homem encontradas em condições naturais do rebanho sinais são mais graves em indivíduos jovens (homens e animais) ZOONOSES! Patogenicidade: infecção oral fezes na casca do ovo – incubatórios papo, intestino – eliminada nas fezes sistema reprodutor: infecção para o ovo produtos de origem animal com salmonela: rações – contaminação para lotes homem: consumo de carne e ovos mau preparados/cozidos Transmissão: horizontal: ave-ave, ração, água, veículos, pessoas, aves silvestres, outros animais, roedores, moscas, dejetos vertical: contaminação via ovo no trato reprodutivo (ovário ao oviduto) com as fezes ao passar pela cloaca Sinais clínicos: raros em adultos: redução na produção/ queda de postura Jovens: sonolência, diarreia, desidratação, redução de consumo, desuniformidade, empastamento da cloaca, piados e amontoamento próximo a fonte de calor mortalidade embrionária retardo no crescimento tristes, asas caídas * mortalidade elevada: S. enteritidis e S. typhimurium mortalidade baixa Lesões: sem lesões em adultos (atrofia de ovário, folículos hemorrágicos) jovens: septicemia Pericardite, enterite hemorrágica, artrites, onfalite Fígado, baço e rins: congestos e hipertrofiados Fígado: áreas esbranquiçadas puntiformes Órgãos para coleta: baço, fígado, coração, ovário, conteúdo cecal, carcaça, pintos, ovos bicados, cama, ninhos Diagnóstico: isolamento e identificação: sorotipificar Tratamento: antibióticos: cefalosporinas, quinolonas, gentamicina, estreptomicina, sulfas, tetraciclina, bacitracina de zinco e neomicina * após o tratamento são portadoras sãs e eliminam a bactéria Prevenção: biosseguridade desinfecção de ovos nas granjas ovos de consumo: refrigerados lavagem de granjas, desinfecção e 3 semanas de vazio sanitário vacinação: Salmonella enteritidis 1.1. Salmonella enteritidis: toxinfecção alimentar em humanos: zoonose – comunicável OIE mortalidade em aves jovens carnes e ovos contaminados é a mais patogênica para o homem dentre as paratíficas 1.1. Salmonella enteritidis: sorotipo mais prevalente no corte e na postura difícil erradicação e a ave elimina para o resto da sua vida tratamento (10 dias), reteste, livres vacinação oleosa nas matrizes, biosseguridade patos podem se contaminar facialmente, perus são mais resistentes 1.1. Salmonella enteritidis: Sinais clínicos: aves jovens: mortalidade mais elevada aves adultas: inaparente Transmissão: horizontal Tratamento: ATB de amplo espectro Prevenção: biossegurança, vacinação 1.2. Salmonella typhimurium: amplamente disseminada no ambiente diversas espécies animais podem servir de reservatório a este microrganismo, proporcionando sua constante eliminação no meio, por animais infectados assintomáticos disseminação entre espécies de animais destinadas à produção de alimentos tem representado um grande risco de contaminação da cadeia alimentar, considerada a sua principal via de transmissão 2. Salmonelas Tíficas: 2.1. Salmonella pullorum 2.2. Salmonella gallinarum Não são zoonoses! 2.1. Salmonella pullorum: Pulorose diarreia branca septicemia, diarreia esbranquiçada, refugagem e mortalidade em aves jovens adultos: portadoras sãs. Galinhas e perus resistente no ambiente sobrevive semanas fora das aves distribuição mundial qualquer idade: 1 a 4 semanas de idade é mais severa erradicada em 100% dos plantéis de aves de avós e matrizes de frangos de corte, postura comercial e perus pode ocorre em aves de fundo de quintal e postura comercial com biosseguridade comprometida não infecta mamíferos: não é zoonose notificação e sacrifício obrigatório: importância para criações (transmissão horizontal e vertical) eliminação: fezes, óvulo (ovo), sêmen (Vertical) ingestão: cama, água, alimentos, fômites, equipamentos, veículos, homem, animais doméstico e selvagens (Horizontal) Sinais clínicos: portadoras assintomáticas diarreia, refugagem, falsas poedeiras, diminuição da produção/postura pintos: prostração, penas eriçadas, inapetência, amontoamento, fezes brancas e empastamento da cloaca Leões: macro: aumento de volume abdominal, ovoperitonite, folículos hemorrágicos, fígado aumentado (mármore ou com pontos brancos) micro: congestão e necrose focal: baço, fígado e cecos formação de granulomas com infiltração de células mononucleares no peritônio e ovário Diagnóstico: presuntivo: histórico do lote, sintomas e lesões definitivo: isolamento e identificação (baço, fígado, coração e cecos) Tratamento: vários antibióticos – (OIE) MAPA – notificação e eliminação isolar os lotes até a confirmação laboratorial Prevenção: manejo, biosseguridade e isolamento – criar lotes livres 2.2. Salmonella gallinarum: tifo aviário aves adultas: alta mortalidade diarreia, hepatomegalia,esplenomegalia e mortalidade galinhas e perus: cosmopolita aves em crescimento e adultas Transmissão: vertical: transovariana horizontal: ave-ave não é considerada risco: não é zoonose Sinais clínicos: morte súbita, anorexia, fezes esverdeadas, prostração mortalidade (10 – 80 %) e morbidade elevadas Lesões: ausentes hepatomegalia e esplenomegalia fígado com focos de necrose de cor bronze esverdeada, peritonite, pericardite e enterite micro: histopatologia com necrose no fígado Diagnóstico: presuntivo: histórico, sintomas e lesões definitivo: isolamento e identificação ( fígado, baço e ceco) Tratamento: vários antibióticos – (OIE) MAPA – notificação e eliminação isolar os lotes até a confirmação laboratorial Prevenção: manejo, biosseguridade e isolamento poedeiras: uso de vacina 9R CLOSTRIDIOSE AVIÁRIA: bactéria clostrídios: anaeróbicos, G +, bacilos produzem esporos resistentes no meio ambiente e a muitos desinfetantes usuais presentes no solo, na poeira, larvas de insetos e intestino de aves sadias diversos tipos Clostridioses mais comuns em aves: AGENTES ETIOLÓGICOS DAS CLOSTRIDIOSES MAIS FREQUENTES EM AVES DOENÇA AGENTE HOSPEDEIROS Botulismo Cl. botulinum tipo C Galinhas, patos, faisões e perus Dermatite Gangrenosa Cl. perfringens tipo A, Cl. septicum Galinhas, perus Enterite necrótica Cl. perfringens tipo A ou C Galinhas, perus, codorna Enterite Ulcerativa Cl. colinum Galinhas, perus, codornas, perdizes e outras aves 1. Clostridium botulinum: tipo C, botulismo presente nas aves domésticas casos mais comuns em meses de verão morbidade e mortalidade variam crescem no trato gastrointestinal Sinais e lesões: paralisia flácida das coxas, asas, pescoço e pálpebras não se movem: sentadas e com as asas caídas não há lesões microscópicas ou macroscópicas Diagnóstico: presuntivo: ausência de lesões micro e macro definitivo: detecção da toxina no soro (inoculação em camundongos), muito difícil Tratamento: selenito de sódio e vitaminas A, D e E podem reduzir a mortalidade bacitracina, estreptomicina e clortetraciclina Prevenção e controle: manejos manejos de aves mortas remoção da cama do galpão desinfecção: hipoclorito de cálcio, derivados de formalina 2. Clostridium perfringens: tipo A: Dermatite gangrenosa (Cl. septicum) tipo C: Enterite necrótica (relatos do A também) galinhas entre 2 a 6 semanas de idade frangos de corte entre 2 a 5 semanas de idade perus 7 a 12 semanas de idade intestino das aves sadias: fatores de estresse, ou fatores presentes na ração (farinha de peixe, altos níveis de trigo, cevada ou centeio) Sinais e lesões: depressão, perda de apetite, diarreia macro: presença de gás ao longo do intestino e cecos distenção intestinal mucosa com enterite necrótica grave fígado com focos necróticos micro: edema e dilatação dos vasos na lâmina própria perda de células intestinais no lúmen intestinal acúmulo de bacilos nas áreas de necrose Diagnóstico: lesões macro e micro isolamento do agente Tratamento: antibióticos de amplo espectro Prevenção e controle: higiene e biosseguridade: lavagem com cloreto de sódio COCCIDIOSE: protozoários gênero Eimeria lesões intestinais, redução de desempenho e eventualmente mortalidade coccídias 9 espécies: 5 patogênicas, 4 não patogênicas hospedeiros específicos: das galinhas não infecta perus e vice versa não há imunidade cruzada comum infecção com mais de uma espécie oocistos são bastante resistentes no meio causam somente lesões intestinais cosmopolita dificilmente ocorre em matrizes e aves em produção doença de aves jovens Patogenicidade: aves se infectam pela ingestão de oocistos viáveis e esporulados presentes na cama, água alimento ou solo infecções moderadas: sem sinais clínicos infecções graves: ingestão de grande quantidade de oocisto: manifestação clínica da doença pode haver reinfecção e eliminação de oocistos no ambiente uma fase assexuada e uma sexuada cama úmida e temperatura elevada = esporulação dos oocistos Sinais clínicos: variam conforme a espécie de coccidia penas arrepiadas, palidez, desidratação, diarreia (sanguinolenta), redução do consumo de alimento, apatia, sonolência, redução de crescimento e mortalidade Espécies: E. accervulina: trato anterior (duodeno e jejuno), espessamento de mucosa intestinal e enterite discreta a severa. Lesões esbranquiçadas puntiformes na mucosa do duodeno que podem formar placas e até estrias transversais. Exame visual (raspado). Moderada a alta patogenicidade E. maxima: jejuno – terço médio. Enterite com espessamento da mucosa e dilatação do intestino. Acúmulo de muco amarelo- alaranjado e fluido no intestino médio. Retardo no crescimento e aves pálidas (má absorção dos carotenóides oriundos da ração). Moderada patogenicidade amas causa perdas na conversão alimentar. E. tenella: ceco – terço final. Espessamento da parede com hemorragias, necrose e acúmulo de cáseos ou sangue no lúmen. Maior patogenicidade. Compromete o ganho de peso. Alta morbidade e alta mortalidade. Sangue no lúmen ou na parede do ceco Diagnóstico: presuntivo: sinais lesões e histórico. Macroscopia: localização das lesões definitivo: identificação dos oocistos no raspado da mucos intestinal ou nas fezes scores de classificação: 0 a 5 Tratamento: preventivo: ração. Curativo: anticoccidianos (amprólio, diclazuril, sulfas) Prevenção: limpeza e desinfecção não são muito eficientes: oocistos muito resistentes no meio vacinas: caras (feita nas matrizes) uso de anticoccidianos na ração – resistência – rodízio de drogas Obrigado!!