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FIBRAS DO TECIDO CONJUNTIVO PROPRIAMENTE DITO

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RESUMO BIOLOGIA ODONTOLÓGICA 
AULA 01
TECIDO CONJUNTIVO P. D. - FIBRAS
· TECIDO CONJUNTIVO PROPRIAMENTE DITO
Os tecidos conjuntivos são responsáveis pelo estabelecimento e manutenção da forma do corpo. O principal componente desse tecido é a matriz extracelular. O tecido conjuntivo propriamente dito - TCPD é um tecido altamente vascularizado, formado por:
· Células (fibroblasto, mastócito, macrófago, plasmócito e leucócito);
· Fibras (colágenas e elásticas);
· Matriz extracelular (proteoglicanos, água e proteínas). 
Dentre suas funções temos:
· Sustentação;
· Preenchimento;
· Armazenamento;
· Transporte;
· Defesa;
· Reparação.
· FIBRAS DO TECIDO CONJUNTIVO PROPRIAMENTE DITO
As fibras do tecido conjuntivo formam proteínas que se polimerizam formando estruturas alongadas. As fibras do tecido conjuntivo são subdivididas em dois grandes sistemas:
· SISTEMA COLÁGENO
Fibras resistentes, muito estável em diversos órgãos e de renovação lenta. (Ex. localização: Tendão, ligamentos, dentina, pele).
Existem diversos grupos dentro da família da proteína colágeno, como: colágeno que forma fibrilas; colágeno que se associa a essas fibrilas; colágeno que forma rede e colágeno de ancoragem.
O colágeno pode ser produzido por diversas células do nosso corpo e é por isso que ela se tornou uma proteína tão presente no corpo humano. Os principais aminoácidos que produzem colágeno são: glicina; prolina; hidroxiprolina e a hidroxilisina.
	Colágeno tipo I
	
	
Molécula de 300 nm, periodicidade de 67 nm
	
Espesso, altamente birrefringente
	
Pele, tendão, osso, dentina
	
Resistência à tensão
Biossíntese do colágeno tipo I
Inicia-se com a codificação no ácido ribonucleico mensageiro (mRNA), levando a polirribossomos ligados à membrana do retículo endoplasmático granuloso que sintetizam cadeias polipeptídicas (pré-procolágeno), que crescem para o interior das cisternas. Logo após a liberação da cadeia na cisterna do retículo endoplasmático, o peptídeo sinal é quebrado, formando-se o procolágeno. 
À medida que essas cadeias (α) se formam, ocorre a hidroxilação de prolinas e lisinas. Hidroxilisina e hidroxiprolina livres não são incorporadas às cadeias polipeptídicas. O processo de hidroxilação se inicia logo que a cadeia peptídica alcança determinado comprimento e ainda está ligada ao ribossomo, prosseguindo após a sua liberação na cisterna do retículo. Duas enzimas são envolvidas neste processo: a prolina hidroxilase e a lisina hidroxilase
Tão logo a hidroxilisina se forma, começa sua glicosilação. Diferentes tipos de colágeno têm diferentes graus de glicosilação, mas todos eles contêm galactose ou glicosilgalactose ligados à hidroxilisina
Cada cadeia α é sintetizada com dois peptídios de registro em cada uma das extremidades amino e carboxil. Uma das funções desses peptídios é alinhar as cadeias peptídicas; por isso, eles são chamados peptídios de registro e garantem que as cadeias peptídicas se arranjem de maneira apropriada para formar a tríplice hélice, a qual resulta na formação da molécula de procolágeno. Esta é uma molécula mais longa que o colágeno maduro, solúvel e que não se agrega, o que impede a formação de fibrilas de colágeno no interior da célula. 
O procolágeno é transportado em vesículas desde o complexo de Golgi até a membrana plasmática, de onde é exocitado para a matriz extracelular. Este processo depende de microtúbulos, que são um dos elementos do citoesqueleto. No meio extracelular, os peptídios de registro são removidos por proteases específicas chamadas procolágeno peptidases. Sem os peptídios de registro, a molécula passa a ser chamada de tropocolágeno, que é capaz de se polimerizar para formar fibrilas de colágeno. Os resíduos de hidroxiprolina formam pontes de hidrogênio entre as cadeias α, contribuindo para estabilizar a tríplice hélice do tropocolágeno.
A renovação do colágeno é, em geral, muito lenta. Em determinados órgãos, como tendão e ligamentos, o colágeno é muito estável; ao contrário, como mencionado anteriormente, sua renovação é muito rápida no ligamento periodontal. 
Para ser renovado, é necessário que ele seja primeiramente degradado, e essa degradação é iniciada por enzimas específicas chamadas colagenases. Elas cortam a molécula de colágeno em duas partes, as quais são sensíveis a uma posterior degradação inespecífica por proteases (enzimas que degradam proteínas).
1. fibras colágenas
Colágeno tipo I, tem coloração branca (rosa em H.E), birrefringentes (moléculas longas paralelas), muito resistentes, formam feixes, a fresco são brancas, inextensíveis, ficam rosadas quando coradas em H.E.
Ex: Tendão
2. fibras reticulares (argirofilas)
Colágeno do tipo III associado a elevado teor de glicoproteínas e proteoglicanos, delicadas, muito finas, formam uma rede extensa de fibrilas finas frouxamente arranjadas, geralmente apoiando células (músculo liso, endoneuro e órgãos hematopoiéticos). Não se coram em H.E mas podem ser visualizadas quando coradas com sais de prata. 
Ex: Rins; fígado e medula óssea.
· SISTEMA ELÁSTICO
O sistema elástico é composto por três tipos de fibras: oxitalânicas, elaunínicas e elásticas. A estrutura do sistema de fibras elásticas desenvolve-se por meio de três estágios sucessivos:
As fibras oxitalânicas formam um arcabouço para deposição de elastina. No segundo estágio, ocorre uma deposição irregular de elastina entre as miofibrilas formando fibras elaunínicas. Já no terceiro estágio a elastina se acumula sobre os feixes formando as fibras elásticas.
As principais células produtoras de elastina são os fibroblastos e o músculo liso dos vasos sanguíneos. Antes da elastina madura, forma-se a proelastina, que, no espaço extracelular, polimeriza-se para formar a elastina, uma glicoproteína com consistência de borracha que predomina nas fibras elásticas maduras. 
A elastina também ocorre na forma não fibrilar, formando as membranas fenestradas (lâminas elásticas) encontradas nas paredes de alguns vasos sanguíneos.
1. fibras elásticas 
Formadas de elastinas, geram uma trama de malhas irregulares, que cedem e retornam à sua forma inicial. 
Ex: Artérias.
2. fibras elaunínicas 
Associações de elastina e fibrilina.
Ex: Pele.
3. fibras oxitalânicas 
Formadas basicamente de fibrilina, não possuem elasticidade, mas são altamente resistentes a forças de tração. 
Ex: Ao redor de vasos sanguíneos.

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