A PAPER GESTAO DE PROJETOS

Prévia do material em texto

3
DESENVOLVIMENTO DE UM MINI CONTÊINER MODULAR PARA NEGÓCIOS RESIDENCIAIS
Mateus Eduardo Galdino
Tutora Ana Sophia
	
RESUMO
Este paper apresenta um estudo sobre a gestão de processos e o desenvolvimento de um produto inovador: um mini contêiner modular projetado para a abertura de negócios no quintal de casa. O objetivo deste estudo é fornecer uma visão abrangente do processo de desenvolvimento do produto, destacando as etapas de gestão de projetos e projeto de produto e processo. Utilizando as nove áreas de conhecimento de projetos, este trabalho visa garantir o bom desenvolvimento do produto, minimizando os riscos de erros e atendendo aos objetivos estabelecidos. Através da pesquisa bibliográfica e análise de casos semelhantes, foram identificados os principais desafios e oportunidades nesse contexto. Os resultados deste estudo fornecem insights valiosos para empreendedores que desejam iniciar um negócio no quintal de casa, utilizando um mini contêiner modular como plataforma para suas operações.
Palavras-chave: Gestão de processos. Empreendedores. PMBOK. 
1. INTRODUÇÃO
Nos últimos anos, tem-se observado um crescente interesse e desejo das pessoas de empreender e criar seus próprios negócios. Essa tendência é impulsionada pela busca por independência financeira, flexibilidade de horários e a realização pessoal de ser o próprio chefe. Nesse contexto, o uso de espaços residenciais, como o quintal de casa, tem se mostrado uma alternativa promissora para a instalação de pequenos empreendimentos (ARAÚJO, 2013).
O objetivo deste paper é apresentar um projeto inovador de desenvolvimento de um mini contêiner modular para a abertura de negócios no quintal de casa. Essa solução oferece uma oportunidade única para empreendedores que desejam iniciar seus negócios em um ambiente próximo e conveniente, além de se beneficiarem da versatilidade e facilidade de customização desses contêineres.
Este trabalho enfatiza a importância da gestão de processos e do desenvolvimento do produto para o sucesso desse tipo de empreendimento. A gestão eficiente dos processos envolvidos, desde o design até a produção e montagem, é fundamental para garantir a qualidade, eficiência e o cumprimento dos prazos. Além disso, o desenvolvimento contínuo do produto, levando em consideração as necessidades e preferências do mercado, é essencial para se manter competitivo e atender às demandas dos clientes.
Ao longo deste paper, serão abordadas as etapas do projeto, incluindo a análise de mercado, o design do mini contêiner modular, a definição das atividades e interdependências, as restrições a serem consideradas, as estratégias de gestão de projetos e as técnicas de desenvolvimento do produto. Será apresentado um cronograma detalhado, estimativas de custo e um plano de controle de qualidade.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O gerenciamento de projetos envolve a aplicação de conhecimentos, competências, recursos e metodologias específicas para entregar resultados de valor às pessoas. Exemplos de projetos abrangem desde o desenvolvimento de software para aprimorar processos de negócios até a construção de edifícios, esforços humanitários após desastres naturais e expansão das vendas em mercados geográficos inexplorados (PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE, 2023).
Conforme o Project Management Institute (2023), os projetos são um empreendimento temporário que buscam criar valor por meio de produtos, serviços ou resultados únicos. Eles possuem uma estrutura definida, incluindo equipe, orçamento, cronograma e expectativas a serem alcançadas. A natureza dinâmica do trabalho, impulsionada pelo avanço tecnológico e pela globalização, tem levado à organização do trabalho em torno de projetos, com equipes especializadas. Os profissionais de projetos lideram esses empreendimentos, utilizando diversas ferramentas e técnicas. Alguns projetos visam resolver problemas rapidamente, enquanto outros têm uma duração mais longa ou produzem resultados que requerem apenas manutenção. Os profissionais de projetos são essenciais para o sucesso dos projetos e desempenham um papel fundamental na motivação da equipe para alcançar as metas.
Gerenciamento de projetos não é algo recente ou passageiro, mas sim uma disciplina estabelecida que surgiu nos anos 60, quando as universidades americanas identificaram falhas no modo como os projetos eram conduzidos. Inicialmente, técnicas como PERT (Program Evaluation and Review Technique) e CPM (Critical Path Method) eram usadas para planejar e coordenar atividades, mas não avançaram devido à sua complexidade e à falta de conhecimento dos profissionais em relação aos negócios das empresas. Anteriormente, os projetos eram executados priorizando prazo, custo e qualidade, mas a partir dos anos 70, o escopo passou a ser um elemento crucial. A partir dos anos 80, outros aspectos como satisfação do cliente, metas quantitativas e moral da equipe também foram considerados como indicadores de sucesso ou fracasso. Em 1987, foi publicado o primeiro guia de referência que se tornou uma fonte de conhecimento no gerenciamento de projetos, o Guia PMBOK (VERZUH, 2000; DINSMORE, 1992; CLELAND e IRELAND, 2002; HARRIS, 2010; JOHNSON e GARAGNA, 2010; VARGAS, 2005).
Desde a sua criação em 1987 como The Project Management Body of Knowledge (PMBOK), o Guia do Conhecimento em Gerenciamento de Projetos (Guia PMBOK®) evoluiu, embora elementos fundamentais do gerenciamento de projetos permaneceram. Sua evolução envolveu mudanças significativas e substanciais na natureza dos conteúdos e não apenas um aumento no número de páginas[...]desde 1987, o Padrão de Gerenciamento de Projetos tem representado um padrão baseado em processos. O Padrão de Gerenciamento de Projetos incluído no Guia PMBOK® alinhou a disciplina e a função do gerenciamento de projetos em torno de um conjunto de processos de negócios. Esses processos de negócios permitiram práticas consistentes e previsíveis, como:
▸ Documentação;
▸ Avaliação de desempenho em relação aos processos; e
Maximização de eficiência e minimização de ameaças, através das melhorias no processo.
Embora eficazes no apoio às boas práticas, os padrões baseados em processos são prescritivos por natureza. Com o gerenciamento de projetos evoluindo mais rapidamente do que nunca, a orientação baseada em processos das edições anteriores não pôde ser mantida de maneira a refletir o cenário de valor total das entregas. Portanto, esta edição evolui para um padrão baseado em princípios a fim de apoiar o gerenciamento de projetos de forma mais eficiente e focar mais nos resultados pretendidos, em vez de em entregas[...]o Padrão de Gerenciamento de Projetos fornece uma base para a compreensão do gerenciamento de projetos e como ele facilita os resultados pretendidos. Este padrão é válido em todos os setores, locais, tamanhos ou abordagem de entrega, que pode ser preditiva, hibrida ou adaptativa. Ele descreve o sistema em que operam os projetos, como governança, funções possíveis, o ambiente do projeto e as considerações sobre o relacionamento entre o gerenciamento de projetos e o gerenciamento de produto. (GUIA PMBOK,2021)
As organizações estão imersas em um ambiente caracterizado por rápidas transformações globais impulsionadas pelos avanços tecnológicos. Essas mudanças têm impacto significativo no cenário de trabalho, resultando em diversas formas de flexibilidade. Essas formas incluem o trabalho remoto, o trabalho em domicílio, espaços compartilhados, escritórios satélites e a contratação de trabalhadores autônomos ou terceirizados. Essas adaptações refletem a necessidade de se adequar às novas demandas e possibilidades oferecidas pelo contexto atual (NOGUEIRA e PATINI, 2012).
De acordo com a avaliação feita por Rifkin (1996) acerca da situação nos Estados Unidos, está se iniciando uma nova era que representa o fim do emprego convencional, estável, com uma trajetória de carreira definida, salários fixos e jornadas de trabalho estabelecidas.
Conforme a pesquisa de Bruschini e Ridenti (1994), uma parte significativa das pessoas envolvidasem atividades informais (13%) realiza seu trabalho em suas próprias residências. A maioria desses indivíduos é autônoma e utiliza espaços domésticos que não foram especificamente adaptados para essa finalidade. Além disso, dentro desse grupo, existe um percentual menor (6%) de pessoas que trabalham em ambientes adaptados dentro de suas casas, incluindo proprietários de negócios familiares e membros de famílias que trabalham juntos.
 Ao contrário do que se supunha, “a atividade não-formal pesquisada costuma ser realizada de forma regular e contínua em 75% dos casos, mantendo os trabalhadores ocupados por mais de 40 horas semanais” (BRUSCHINI e RIDENTI,1994).
Ainda segundo as considerações de Bruschini e Ridenti (1994), é importante ressaltar que a casa e o espaço residencial possuem uma função que vai além do seu propósito habitual de residência, envolvendo a vida cotidiana da família e as tarefas domésticas. Nesse contexto, ela também pode se tornar um espaço de trabalho remunerado, onde atividades econômicas são realizadas. Embora essas atividades possam ocorrer de forma esporádica, elas desempenham um papel significativo ao gerar ganhos adicionais e até mesmo essenciais para o sustento do grupo.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
O projeto em questão teve como objetivo principal desenvolver um novo produto por meio de um processo de gestão de projetos estruturado e eficiente. Durante o projeto, foram realizadas diversas etapas e atividades para alcançar os objetivos estabelecidos. 
A metodologia adotada foi baseada em abordagens consagradas de gestão de projetos, buscando garantir a eficiência e o sucesso na execução das atividades.
Os materiais utilizados no projeto incluíram recursos físicos, como ferramentas e materiais específicos necessários para a realização das etapas do projeto. Além disso, foram utilizados materiais de referência, como livros, guias e publicações especializadas, que embasaram as decisões e práticas adotadas durante o projeto.
Foram utilizadas técnicas de planejamento, controle, monitoramento e execução de projetos, adaptadas para atender às necessidades específicas do projeto.
O processo de gestão de projetos envolveu etapas como a definição do escopo, a identificação de atividades e tarefas, o desenvolvimento de cronogramas, a análise de riscos, a definição de premissas e restrições, o controle da qualidade e a gestão das comunicações.
3.1 DEFINIÇÃO DO ESCOPO
O escopo do projeto foi cuidadosamente definido para garantir a entrega do produto final de acordo com as expectativas estabelecidas. Utilizando técnicas e ferramentas da gestão de projetos, foram identificados e documentados todos os requisitos e funcionalidades necessárias. Uma análise das necessidades do mercado e dos clientes foi realizada para identificar as características e funcionalidades esperadas do mini contêiner modular. Limites, metas e restrições foram definidos de forma clara, delimitando o escopo do produto e os requisitos a serem atendidos (XAVIER, 2009).
3.1.1 MATRIZ SWOT
	
Figura1- Matriz SWOT
Fonte – Autor
Desenvolvida por Kenneth Andrews e Roland Cristensen, renomados professores da Harvard Business School e amplamente adotada por acadêmicos, a análise SWOT examina a competitividade de uma organização com base em quatro variáveis: Forças (Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats). Através dessas quatro variáveis, é possível realizar um inventário das forças e fraquezas internas da empresa, bem como das oportunidades e ameaças presentes no ambiente em que a organização atua. Quando os pontos fortes de uma organização estão alinhados com os fatores críticos de sucesso para aproveitar as oportunidades de mercado, a empresa tem uma posição competitiva sustentável a longo prazo (RODRIGUES, et al., 2005, apud, SILVA, et al., 2011).
3.1.2 ESTUDOS DE BENCHMARKING
Segundo Januário (2003), a realização de estudos de benchmarking é uma abordagem importante para identificar características e funcionalidades desejadas com base nas melhores práticas e produtos disponíveis no mercado. Ao analisar produtos similares e concorrentes, foram obtidos insights valiosos para o mini contêiner modular. Alguns aspectos identificados por meio de estudos de benchmarking:
Figura 2 – Estudos de BENCHMARKING
Fonte - Autor
Essa análise com base na matriz SWOT e estudos de benchmarking ajudaram a identificar as características e funcionalidades esperadas do mini contêiner modular, levando em consideração as necessidades do mercado e dos clientes.
3.1.3 ESCOPO DO PRODUTO
	O mini contêiner modular será um espaço versátil e funcional, projetado para abrir um negócio no quintal de casa. Ele oferecerá uma solução prática e conveniente para empreendedores que desejam iniciar um pequeno negócio em sua residência. 
Características:
Tamanho adequado, para acomodar diferentes tipos de negócios, como lojas, cafeterias, escritórios, ateliês, entre outros.
Modularidade, permitindo a customização e adaptação do espaço de acordo com as necessidades do empreendedor.
Materiais duráveis e de qualidade, garantindo a segurança e a longevidade do mini contêiner.
Design atrativo e funcional, considerando a estética e a usabilidade do espaço.
Facilidade de transporte e montagem, possibilitando a instalação e a remoção do mini contêiner de forma prática.
Recursos de segurança, como sistemas de travamento, iluminação adequada e proteção contra intempéries.
Conforto térmico e acústico, proporcionando um ambiente agradável para os clientes e colaboradores.
Restrições:
Orçamento limitado para o desenvolvimento do projeto.
Recursos humanos disponíveis para o trabalho de projeto e fabricação.
Restrições de tempo para o lançamento do produto no mercado.
Conformidade com as regulamentações e normas de construção aplicáveis.
Fornecedor, como disponibilidade de materiais e componentes, capacidade de entrega dentro do prazo e conformidade com as especificações técnicas estabelecidas.
3.1.4 ANALISE DE REQUISITOS
A análise de requisitos é uma ferramenta que detalha os requisitos específicos do projeto (SILVA e LIMA, 2005). Para o mini contêiner modular:
Requisitos Funcionais:
Capacidade de adaptação a diferentes tipos de negócio (ex: food trucks, lojas de roupas, quiosques, etc.).
Espaço interno otimizado para armazenamento de produtos e equipamentos.
Facilidade de montagem e desmontagem.
Durabilidade e resistência a condições climáticas.
Segurança contra roubo e vandalismo.
Possibilidade de personalização e branding.
Requisitos Não Funcionais:
Design atraente e esteticamente agradável.
Uso de materiais sustentáveis e ecologicamente responsáveis.
Facilidade de transporte e manuseio.
Conformidade com normas de acessibilidade.
Baixo custo de manutenção e operação.
Cumprimento de regulamentos de segurança e saúde.
3.2 DESENVOLVIMENTO DO CRONOGRAMA DAS TAREFAS 
Um cronograma detalhado das tarefas foi desenvolvido, considerando os prazos e dependências entre as atividades. Foram estabelecidos marcos importantes e definidas as principais atividades envolvidas no desenvolvimento do mini contêiner modular, desde o projeto conceitual até a produção e montagem (RUSCHEL, 2004).
3.2.1 ATIVIDADES 
	O desenvolvimento do mini contêiner modular envolve várias etapas e atividades, desde o projeto conceitual até a produção e montagem. Foram listadas as principais atividades envolvidas nesse processo:
Pesquisa de mercado: Realizar estudos e análises para identificar as demandas e necessidades do mercado relacionadas aos contêineres modulares para negócios no quintal de casa. Isso envolve pesquisas de mercado, levantamento de tendências e análise da concorrência.
Definição do escopo do projeto: Estabelecer os limites e objetivos do projeto, definindo as características, funcionalidades e restrições do mini contêiner modular. Isso inclui identificar os requisitos do cliente e do mercado, bem como as limitações técnicas e orçamentárias.
Projeto conceitual: Desenvolver os primeiros esboços e conceitos do mini contêiner modular,considerando aspectos como design, funcionalidade, dimensionamento, materiais e sustentabilidade. Nessa etapa, podem ser utilizadas ferramentas como desenhos técnicos, prototipagem virtual e modelagem 3D.
Análise de viabilidade: Avaliar a viabilidade técnica, econômica e comercial do mini contêiner modular. Isso inclui análise de custos, estudo de mercado, análise de riscos e retorno sobre investimento.
Projeto detalhado: Elaborar os projetos detalhados do mini contêiner modular, considerando todos os aspectos técnicos, estruturais, elétricos, hidráulicos, entre outros. Isso envolve a definição de todas as partes e componentes do contêiner, bem como a integração de sistemas e a garantia de conformidade com normas e regulamentos.
Fabricação: Realizar a fabricação dos componentes do mini contêiner modular, como estrutura metálica, revestimentos, isolamento térmico, sistemas elétricos, entre outros. Essa etapa envolve a seleção de fornecedores, controle de qualidade e garantia de conformidade com as especificações do projeto.
Montagem: Realizar a montagem do mini contêiner modular, que inclui a instalação dos componentes, integração de sistemas, acabamentos e testes de funcionamento. Essa atividade pode ser realizada em fábrica ou no local de instalação do contêiner.
Controle de qualidade: Realizar inspeções e testes para garantir a qualidade do mini contêiner modular, verificando se atende aos padrões estabelecidos e se está em conformidade com os requisitos do cliente.
Entrega e instalação: Realizar a entrega e instalação do mini contêiner modular no local designado, garantindo a integridade e segurança do produto durante o transporte e a montagem.
Acompanhamento pós-venda: Oferecer suporte e assistência ao cliente após a entrega do mini contêiner modular, garantindo a satisfação do cliente e a resolução de eventuais problemas ou ajustes necessários.
Essas são algumas das principais atividades envolvidas no desenvolvimento do mini contêiner modular. Vale ressaltar que a sequência e a forma como essas atividades são executadas podem variar de acordo com as necessidades e características específicas de cada projeto.
3.2.2 DURAÇÃO DAS ATIVIDADES 
Após realizar a identificação das atividades, utilizando técnicas como análise de três pontos e estimativa paramétrica, foi possível estimar a duração de cada atividade e estabelecer as interdependências entre elas. A análise de três pontos permitiu considerar estimativas otimistas, pessimistas e mais prováveis, proporcionando uma visão realista dos prazos envolvidos. Além disso, a estimativa paramétrica utilizou dados históricos e modelos estatísticos para fornecer estimativas mais precisas. Com as interdependências definidas, foi possível determinar a sequência lógica das atividades e identificar quais atividades dependem umas das outras. Essas etapas são essenciais para o planejamento e controle eficaz do cronograma do projeto (PARISOTTO, 2003).
Pesquisa de mercado:
Estimativa otimista (O): 1 semanas
Estimativa mais provável (M): 2 semanas
Estimativa pessimista (P): 4 semanas
Definição do escopo do projeto:
Estimativa otimista (O): 1 semana
Estimativa mais provável (M): 2 semanas
Estimativa pessimista (P): 3 semanas
Projeto conceitual:
Estimativa otimista (O): 2 semanas
Estimativa mais provável (M): 3 semanas
Estimativa pessimista (P): 4 semanas
Análise de viabilidade:
Estimativa otimista (O): 1 semanas
Estimativa mais provável (M): 2 semanas
Estimativa pessimista (P): 4 semanas
Projeto detalhado:
Estimativa otimista (O): 3 semanas
Estimativa mais provável (M): 4 semanas
Estimativa pessimista (P): 6 semanas
Fabricação:
Estimativa otimista (O): 4 semanas
Estimativa mais provável (M): 8 semanas
Estimativa pessimista (P): 10 semanas
Montagem:
Estimativa otimista (O): 1 semanas
Estimativa mais provável (M): 2 semanas
Estimativa pessimista (P): 3 semanas
Controle de qualidade:
Estimativa otimista (O): 2 semana
Estimativa mais provável (M): 3 semanas
Estimativa pessimista (P): 4 semanas
Entrega e instalação:
Estimativa otimista (O): 1 semana
Estimativa mais provável (M): 2 semanas
Estimativa pessimista (P): 3 semanas
Acompanhamento pós-venda:
Estimativa otimista (O): 2 semanas
Estimativa mais provável (M): 4 semanas
Estimativa pessimista (P): 8 semanas
Com base nessas estimativas, foi possível definir as interdependências entre as atividades. Por exemplo, a atividade de Projeto conceitual deve ser concluída antes da Análise de viabilidade, e a Fabricação só pode ocorrer após a conclusão do Projeto detalhado.
3.2.3 CRONOGRAMA
Com base nas atividades mencionadas anteriormente e utilizando o método do caminho crítico e o diagrama de Gantt, foi criado um cronograma detalhado para o desenvolvimento do mini contêiner modular (NEVES, 2003).
Duração estimada (em semanas):
Pesquisa de mercado: 2
Definição do escopo do projeto: 2
Projeto conceitual: 3
Análise de viabilidade: 2
Projeto detalhado: 4
Fabricação: 8
Montagem: 2
Controle de qualidade: 3
Entrega e instalação: 2
Acompanhamento pós-venda: 4
	
	SEMANAS
	Pesquisa de mercado: 2
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Definição escopo do projeto: 2
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Projeto conceitual: 3
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Análise de viabilidade: 2
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Projeto detalhado: 4
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Fabricação: 8
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Montagem: 2
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Controle de qualidade: 3
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Entrega e instalação: 2
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Acompanhamento pós-venda: 4
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Tabela 1 – Cronograma
Fonte – Autor
3.3 RISCOS E OPORTUNIDADES 
Foram realizadas análises de riscos, identificando oportunidades e riscos que poderiam afetar o sucesso do projeto. Planos de mitigação foram elaborados para lidar com esses riscos, garantindo que medidas preventivas e corretivas fossem implementadas.
3.3.1 RISCOS
A análise de riscos é uma etapa essencial para identificar eventos que podem impactar negativamente o desenvolvimento e a implementação do mini contêiner modular. Através dessa análise, foi possível identificar medidas preventivas e de mitigação para minimizar os riscos e aumentar a probabilidade de sucesso do projeto (SCHMITZ e ALENCAR, 2010). 
Risco de mercado:
Flutuações econômicas podem afetar a demanda pelo produto.
Mudanças nas preferências dos clientes podem tornar o produto obsoleto.
Risco de suprimentos:
Atrasos na entrega de materiais podem causar atrasos na produção.
Problemas de qualidade com fornecedores podem afetar a qualidade final do produto.
Risco tecnológico:
Falhas no sistema de automação podem comprometer a funcionalidade do contêiner.
Incompatibilidade de tecnologias pode dificultar a integração de componentes.
Risco de custos:
Aumentos inesperados nos custos de materiais podem afetar a viabilidade econômica do projeto.
Erros de estimativa podem levar a um orçamento insuficiente.
Risco de cronograma:
Atrasos na fabricação e montagem podem impactar a entrega dentro do prazo.
Problemas de coordenação entre equipes podem levar a atrasos nas atividades.
Risco regulatório:
Mudanças nas regulamentaçõesgovernamentais podem exigir ajustes no projeto e na produção.
Não conformidade com normas de segurança e qualidade pode resultar em penalidades legais.
Risco de concorrência:
Entrada de novos concorrentes no mercado pode afetar a participação de mercado.
Inovações de produtos concorrentes podem tornar o mini contêiner obsoleto.
Risco de recursos humanos:
Falta de habilidades técnicas específicas pode prejudicar a qualidade do trabalho.
Rotatividade de colaboradores chave pode afetar a continuidade do projeto.
Identificar os riscos, é importante para avaliar a probabilidade de ocorrência e o impacto de cada um deles. Com base nessa análise, medidas de mitigação podem ser definidas, como a implementação de planos de contingência, diversificação de fornecedores, realização de testes de qualidade mais rigorosos, monitoramento constante do mercado e investimento em capacitação (SCHMITZ e ALENCAR, 2010).
3.3.2 OPORTUNIDADES
Além de identificar os riscos, é importante estar atento as oportunidades que podem trazer benefícios ao projeto do mini contêiner modular. Essas oportunidades podem envolver a adoção de novas tecnologias, parcerias estratégicas ou tendências favoráveis do mercado (BALCHADA, 2017).
Avanços tecnológicos:
A facilitação de acesso e surgimento de novas tecnologias de energia renovável pode permitir a implementação de sistemas de energia limpa e sustentável nos contêineres modulares.
A aplicação de Internet das Coisas e automação pode melhorar a eficiência e funcionalidades dos contêineres, possibilitando o monitoramento remoto e a otimização dos processos internos.
Parcerias estratégicas:
Estabelecer parcerias com empresas de arquitetura e design pode trazer expertise na criação de projetos inovadores e esteticamente atrativos para os contêineres modulares.
Parcerias com empresas de logística e transporte podem garantir uma cadeia de suprimentos eficiente e reduzir custos de distribuição.
Tendências de mercado:
O aumento da demanda por espaços flexíveis e adaptáveis para pequenos negócios pode impulsionar a procura pelos contêineres modulares como uma solução viável.
O crescimento do comércio eletrônico pode abrir oportunidades para a criação de centros de distribuição localizados em quintais residenciais.
Incentivos governamentais:
Políticas públicas de incentivo à economia criativa e empreendedorismo podem oferecer subsídios e benefícios fiscais para a implantação de negócios utilizando contêineres modulares.
Sustentabilidade:
O aumento da conscientização ambiental e a busca por soluções sustentáveis podem gerar interesse por contêineres modulares que, sejam energeticamente eficientes e reduzam a pegada de carbono.
É importante estar atento a essas oportunidades e avaliar sua viabilidade e impacto positivo. Aproveitar essas oportunidades pode trazer benefícios como maior competitividade, redução de custos, aumento da atratividade do produto e maior satisfação do cliente.
3.4 PREMISSAS, RESTRIÇÕES E CUSTO ESTIMADO
As premissas e restrições do projeto foram claramente definidas, juntamente com uma estimativa de custo abrangente. Foram considerados os recursos necessários, materiais e financeiros, para executar o projeto de forma eficiente.
3.4.1 PREMISSAS
A identificação das premissas é essencial para o planejamento e execução bem-sucedida do projeto do mini contêiner modular. As premissas representam as condições e suposições fundamentais que são consideradas como verdadeiras, e cujo cumprimento é necessário para o sucesso do projeto (PRIKLADNICKI, 2009).
Disponibilidade de recursos financeiros: É uma premissa fundamental que haja recursos financeiros adequados para financiar todas as etapas do projeto, desde a pesquisa e desenvolvimento até a fabricação e montagem dos contêineres modulares. Esses recursos podem ser provenientes de investidores, financiamentos ou capital próprio.
Acesso a especialistas e consultores: A premissa é que haja acesso a consultorias especializadas em engenharia, arquitetura, design, sustentabilidade e gestão de projetos. Esses especialistas desempenham um papel importante na garantia da qualidade e eficácia do projeto.
Disponibilidade de materiais e fornecedores: É fundamental que haja disponibilidade de materiais de qualidade necessários para a fabricação dos contêineres modulares. Além disso, é importante contar com fornecedores confiáveis que possam fornecer esses materiais dentro dos prazos estabelecidos.
Prazos realistas: Uma premissa é que os prazos estabelecidos para cada fase do projeto sejam realistas e factíveis. Isso envolve considerar a complexidade das atividades, a disponibilidade de recursos e a capacidade de produção.
Conformidade com regulamentos e normas: É uma premissa que o projeto e a fabricação dos contêineres modulares estejam em conformidade com as regulamentações governamentais, normas técnicas e requisitos de segurança aplicáveis. Isso garante a legalidade e a segurança dos produtos.
Disponibilidade de espaço para produção e montagem: É uma premissa que haja espaço adequado para a produção e montagem dos contêineres modulares. Isso envolve garantir instalações físicas suficientes e adequadas para a execução das atividades.
Essas são as principais premissas que podem ser consideradas no projeto do mini contêiner modular. É importante identificar e documentar todas as premissas relevantes, garantindo que elas sejam realistas, factíveis e alinhadas com as necessidades e objetivos do projeto.
3.4.2 RESTRIÇÕES 
	As restrições são fatores limitantes que devem ser levados em consideração durante o desenvolvimento do projeto do mini contêiner modular. Elas são elementos que impõem condições específicas ou restringem certas atividades, recursos ou decisões. (PRIKLADNICKI, 2009)
Restrição de orçamento: É fundamental que o projeto do mini contêiner modular seja desenvolvido dentro de um determinado orçamento. As atividades, recursos e custos devem ser gerenciados de forma eficiente para evitar o estouro do orçamento estabelecido.
Restrições de tempo: Prazos específicos devem ser cumpridos para a conclusão do projeto do mini contêiner modular. Restrições de tempo podem incluir datas de entrega, prazos contratuais ou requisitos de lançamento no mercado.
Restrições de legislação e regulamentações: O projeto do mini contêiner modular deve estar em conformidade com todas as leis, regulamentações e normas aplicáveis. Isso pode incluir requisitos de segurança, regulamentações ambientais, padrões de construção e outras diretrizes governamentais.
Restrições de recursos humanos: Limitações em termos de disponibilidade de pessoal qualificado para realizar o projeto do mini contêiner modular. Restrições de recursos humanos podem incluir restrições de disponibilidade de especialistas e habilidades específicas necessárias para o projeto. 
Restrições de espaço físico: O projeto do mini contêiner modular pode enfrentar restrições de espaço físico para fabricação, armazenamento ou montagem dos contêineres. É importante considerar as restrições de espaço e garantir que as instalações disponíveis sejam adequadas para atender às necessidades do projeto.
3.4.3 CUSTO ESTIMADO
Para estimar o custo total do projeto, é necessário considerar todos os recursos necessários, como materiais, mão de obra e equipamentos (PRIKLADNICKI, 2009). Essa estimativa de custo deve ser feita levando em conta todas as atividades e componentes do projeto. Este custo estimado de um projeto básico, com a versatilidade e facilidade de customização do mini container modular os custos podem variar conforme a necessidade do cliente.
Materiais e componentes:
Estrutura metálica do contêiner: $3.500 (fornecedor A)
Revestimento externo: $1.000 (fornecedor A ou fornecedor B)
Isolamento térmico: $500 (fornecedor A ou fornecedor C)
Acabamentos internos (piso, paredes, teto): $1.000 (fornecedor D)
Portas e janelas: $1.000 (fornecedor A ou fornecedor E)
Instalações elétricas e hidráulicas: $1.000 (fornecedor F)
Mobiliário básico (mesa, cadeira, prateleiras): $1.000 (fornecedor G)
Total demateriais e componentes: $9.000
Mão de obra terceirizada:
Montagem e instalação: $2.000 (fornecedor H)
Acabamentos internos: $1.000 (fornecedor I) 
Fachada externa: $5.000 (fornecedor J)
Total de mão de obra terceirizada: $8.000
Custos adicionais:
Licenças e taxas regulatórias: $500
Transporte do contêiner: $500
 Total de custos adicionais: $1.000
Ao finalizar a estimativa do custo para o projeto do mini contêiner modular, foi estimado um custo total de $18.000. É importante ressaltar que esse valor é uma estimativa conservadora e relativamente alta, levando em consideração diferentes aspectos do projeto.
Vale ressaltar a versatilidade e flexibilidade do projeto, que permitem que os custos sejam ajustados de acordo com as necessidades e preferências do cliente. É possível desenvolver um modelo básico do mini contêiner com custos menores, utilizando materiais mais econômicos e realizando alguns acabamentos internos básicos.
Além disso, é importante destacar que alguns fornecedores oferecem soluções completas, assumindo grande parte dos serviços envolvidos no projeto. Isso pode incluir desde a instalação elétrica, hidráulica e acabamentos internos. Essa abordagem simplifica o processo para o cliente, reduzindo os custos e garantindo uma entrega eficiente.
Vale mencionar que os valores podem variar consideravelmente de acordo com as necessidades específicas do cliente. Por exemplo, ao modificar os acabamentos internos, como a escolha de materiais de revestimento ou a inclusão de recursos adicionais, como isolamento térmico avançado ou sistemas de segurança, é possível personalizar o projeto e ajustar o orçamento de acordo com as preferências individuais.
Ilustrando a flexibilidade do projeto, alguns exemplos de possíveis variações de custo. Um cliente que busca uma solução mais econômica pode optar por materiais e acabamentos mais simples, resultando em um custo menor em comparação com um projeto com materiais de alta qualidade e acabamentos personalizados. Da mesma forma, uma modificação no layout interno, como a inclusão de divisórias ou a escolha de mobiliário específico, também pode influenciar o custo final.
Portanto, ao considerar os custos para o projeto do mini contêiner modular, é recomendado avaliar as necessidades do cliente, estabelecer prioridades e consultar diferentes fornecedores para obter propostas personalizadas e mais precisas. Dessa forma, é possível garantir que o projeto seja adaptado às expectativas do cliente, tanto em termos de funcionalidade quanto de custo.
3.5 RECURSOS HUMANOS E TREINAMENTOS NECESSÁRIOS
O gerenciamento de recursos humanos foi documentado, incluindo treinamentos. Foi dada atenção especial à formação e desenvolvimento, mirando garantir o bom desempenho e a colaboração efetiva (MORAES, 2002).
3.5.1 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
Para o desenvolvimento do projeto do mini contêiner modular, conforme Moraes (2002), é importante identificar as competências e habilidades necessárias para cada etapa, desde o design até a produção e montagem. 
Design:
Profissionais especializados em design de produtos e arquitetura.
Conhecimento em software de modelagem 3D e desenho técnico.
Habilidades em seleção de materiais e sustentabilidade.
Produção:
Equipe de montagem experiente em trabalhos com estruturas metálicas.
Habilidades em soldagem, corte e dobra de metais.
Conhecimento em segurança no trabalho e normas de qualidade.
Montagem:
Equipe de montagem com habilidades em instalações elétricas e hidráulicas.
Conhecimento em acabamentos internos e externos.
Habilidades em posicionamento interno conforme solicitação do cliente.
3.5.2 PLANO DE RECURSOS HUMANOS
Designar um gerente de projeto responsável pelo acompanhamento geral do projeto, coordenação das equipes e comunicação com fornecedores e clientes.
Contratar um designer de produtos para o desenvolvimento do projeto conceitual e detalhamento das especificações técnicas.
Terceirizar a fabricação dos componentes do mini contêiner modular, contratando fornecedores especializados em estruturas metálicas e outros materiais necessários.
Contratar uma empresa parceira para realizar a montagem e instalação dos componentes do contêiner no local designado caso o fornecedor da estrutura não o faça.
Estabelecer parcerias com empresas especializadas em acabamentos internos, mobília e posicionamento interno conforme as solicitações dos clientes.
3.5.3 ALOCAÇÃO DE PESSOAL E DEFINIÇÃO DE RESPONSABILIDADES
Gerente de Projeto: Responsável pela coordenação geral do projeto, gerenciamento de recursos humanos, monitoramento do progresso e comunicação com todas as partes envolvidas.
Designer de Produtos: Encarregado do desenvolvimento do projeto conceitual, detalhamento das especificações técnicas e acompanhamento do design durante a produção e montagem.
Equipe de Montagem: Responsável pela montagem dos componentes do mini contêiner, instalação de sistemas elétricos e hidráulicos, acabamentos internos e posicionamento interno conforme as solicitações dos clientes.
Fornecedores Terceirizados: Encarregados da fabricação dos componentes do mini contêiner, incluindo estrutura metálica, revestimentos, isolamento térmico, sistemas elétricos, entre outros.
3.5.4 NECESSIDADES DE TREINAMENTO
Treinamento em software de modelagem 3D e desenho técnico para a equipe de design de produtos.
Treinamento em técnicas de montagem de estruturas metálicas e procedimentos de segurança para a equipe de montagem.
Treinamento em instalações elétricas, hidráulicas e acabamentos internos para garantir a qualidade e conformidade com os requisitos do projeto.
Treinamento em atendimento ao cliente e personalização de acordo com as solicitações individuais para posicionamento interno.
As competências, habilidades e alocação de pessoal podem variar de acordo com as necessidades e recursos disponíveis para cada projeto específico. Portanto, é necessário adaptar o plano de recursos humanos e as necessidades de treinamento. (MORAES, 2002)
3.6 COMUNICAÇÕES E QUALIDADE
Foi estabelecido um plano para o gerenciamento das comunicações e da qualidade do projeto. Foram definidos os canais de comunicação, as ferramentas utilizadas e os critérios de qualidade a serem seguidos ao longo do projeto (SOARES, 2004).
3.6.1 COMUNICAÇÕES 
Reuniões presenciais ou virtuais: São uma forma importante de comunicação, permitindo interações diretas e a troca de informações em tempo real. Elas podem ocorrer regularmente, como reuniões semanais ou mensais, e devem envolver todos os membros e as partes interessadas relevantes (SOARES, 2004).
E-mails: É uma ferramenta de comunicação amplamente utilizada para compartilhar informações formais, atualizações do projeto, solicitar ações ou fornecer feedback. É importante manter uma comunicação clara, e documentada por meio de e-mails (SOARES, 2004).
Ferramentas de colaboração online: Existem várias ferramentas online que facilitam a colaboração e a comunicação. Exemplos incluem o Microsoft Teams, Slack, Trello e Asana. Essas ferramentas permitem o compartilhamento de documentos, discussões em grupo, atribuição de tarefas e acompanhamento do progresso do projeto (SOARES, 2004).
3.6.2 QUALIDADE
Para garantir que o produto atenda aos requisitos estabelecidos, é importante implementar processos de controle de qualidade ao longo do projeto (SOARES, 2004). Alguns processos adotados:
Planejamento de qualidade: identificar os requisitos e critérios de aceitação do produto e estabelecer os padrões e procedimentos de qualidade a serem seguidos.
Inspeção e testes: Realizar inspeções e testes em diferentes etapas do projeto para verificar se o produto está em conformidade com os requisitos. Isso pode incluir inspeção visual, testes de funcionalidade, testes de desempenho, entre outros. Os resultados dos testes devem ser registrados e analisados para identificar possíveis melhorias ou não conformidades.
Gerenciamento de não conformidades: Estabelecer um processo para identificar, registrar e tratar não conformidades encontradas durante o projeto. Isso inclui a investigaçãodas causas raiz, a implementação de ações corretivas e preventivas, e o acompanhamento das soluções adotadas.
Revisões e aprovações: Realizar revisões periódicas do projeto e do produto com as partes interessadas para obter feedback e garantir a conformidade com os requisitos. Isso inclui a revisão do escopo, dos documentos técnicos, dos desenhos e de outras entregas do projeto.
Gestão de mudanças: Estabelecer um processo para gerenciar as mudanças que possam surgir ao longo do projeto. Isso inclui avaliar o impacto das mudanças na qualidade do produto, analisar os riscos associados e tomar decisões informadas sobre a implementação das mudanças.
Garantia da qualidade do fornecedor: Estabelecer critérios de seleção e avaliação de fornecedores, realizar auditorias nos processos e produtos dos fornecedores e garantir que eles também sigam os padrões de qualidade estabelecidos.
Melhoria contínua: Promover uma cultura de melhoria contínua ao longo do projeto, incentivando a identificação de oportunidades de melhoria e a implementação de ações para aprimorar a qualidade do produto. Isso pode incluir revisões, análise de lições aprendidas e compartilhamento de boas práticas.
3.7 AQUISIÇÕES
Foi elaborado um plano para as aquisições necessárias no projeto, incluindo as metodologias de compra. Foram considerados fornecedores confiáveis e estratégias de negociação para garantir o suprimento adequado dos recursos necessários.
É necessários a aquisição de serviços especializados durante o desenvolvimento do projeto, como projetos arquitetônicos e de engenharia, serviços de montagem e instalação, serviços de consultoria técnica ou de design. Dependendo das regulamentações locais, podem ser necessárias aquisições de licenças, autorizações ou certificações para a fabricação, montagem e instalação dos contêineres (MOTA, 2016).
Com base nas especificações do projeto, os materiais, componentes ou serviços especializados que precisam ser adquiridos podem variar.
Além disso, é fundamental buscar fornecedores confiáveis, e negociar termos e condições contratuais adequados para garantir a qualidade, prazo e custo efetivo das aquisições. Para isso e necessário realizar uma pesquisa de mercado para identificar fornecedores que atendam aos requisitos de qualidade, prazo e custo. Considerando a reputação, experiência, capacidade de produção e certificações dos fornecedores (MOTA, 2016).
A negociação direta foi adotada para estabelecer parcerias estratégicas com fornecedores confiáveis e garantir o suprimento de recursos necessários ao projeto. Segundo Mota (2016) durante o processo, se deve documentar todas as etapas e detalhes das negociações, garantindo transparência e conformidade. Essa abordagem permite personalizar soluções, buscar alternativas eficientes e negociar preços e condições favoráveis, resultando em benefícios econômicos para o projeto. 
Através da seleção criteriosa de fornecedores, considerando seu histórico, capacidade técnica e conformidade com regulamentações, é possível garantir a qualidade dos produtos e serviços adquiridos. Além disso, ao estabelecer relacionamentos sólidos com fornecedores, a comunicação e a colaboração são facilitadas, possibilitando um melhor alinhamento de expectativas e um atendimento eficiente das necessidades do projeto (MOTA, 2016).
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
A utilização do mini contêiner modular como estrutura para negócios no quintal de casa apresenta vantagens significativas, de acordo com os resultados obtidos. A flexibilidade de uso do mini contêiner permite que ele seja adaptado para diferentes tipos de negócios, desde uma cafeteria ou loja de conveniência até um espaço de coworking ou salão de beleza. Isso proporciona aos empreendedores a oportunidade de explorar diversas áreas de atuação e atender a demandas específicas do mercado.
Outro benefício identificado é o baixo custo de investimento inicial. O uso do mini contêiner como estrutura principal reduz os gastos com construção e aluguel de espaço comercial, resultando em economia significativa. Além disso, a facilidade de mobilidade do contêiner permite que o empreendedor teste diferentes locais e encontre o posicionamento mais adequado para o seu negócio.
No entanto, é importante destacar os riscos e oportunidades associados a esse tipo de empreendimento. Os principais riscos incluem restrições regulatórias e de zoneamento, a necessidade de adaptação do contêiner para atender aos requisitos de segurança e conforto, e a concorrência com estabelecimentos comerciais tradicionais. Porém, esses riscos podem ser mitigados por meio de uma análise cuidadosa das regulamentações locais, o cumprimento das normas de construção e segurança, e a implementação de estratégias de marketing diferenciadas.
Por outro lado, as oportunidades são diversas. O mercado de empreendimentos no quintal de casa está em ascensão, oferecendo um nicho de mercado com potencial de crescimento. Além disso, a flexibilidade do mini contêiner modular permite que o empreendedor customize o espaço de acordo com as demandas específicas do público-alvo, criando uma proposta de valor única e atraente. A proximidade do negócio com as residências dos clientes também pode ser explorada como uma vantagem competitiva, oferecendo conveniência e um ambiente acolhedor.
A gestão de processos e o desenvolvimento do produto desempenham um papel fundamental no sucesso desse empreendimento. A aplicação das nove áreas de conhecimento de projetos, como planejamento, escopo, custo, tempo, qualidade, recursos humanos, comunicação, riscos e aquisições, contribui para o bom desenvolvimento do produto e minimiza os riscos de erros. A documentação adequada de processos, o estabelecimento de métricas de qualidade e a implementação de práticas de controle são essenciais para garantir a eficiência operacional e a satisfação dos clientes.
Em suma, os resultados e discussões deste estudo enfatizam a viabilidade e as oportunidades oferecidas pelo uso de um mini contêiner modular como estrutura para negócios no quintal de casa. A gestão eficiente dos processos e o desenvolvimento contínuo do produto são cruciais para o sucesso desse empreendimento. Ao considerar os riscos e oportunidades identificados, os empreendedores podem tomar decisões informadas, implementar estratégias eficazes e aproveitar ao máximo essa nova forma de empreender.
5. CONCLUSÃO
O desenvolvimento de um mini contêiner modular para negócios no quintal de casa é uma alternativa promissora para empreendedores em busca de iniciar um negócio próprio. Através da gestão de processos e do desenvolvimento do produto, é possível garantir um bom desenvolvimento do projeto, minimizando riscos e alcançando os objetivos estabelecidos. Os resultados obtidos neste estudo demonstraram as vantagens da utilização desse tipo de estrutura, como a flexibilidade de uso, o baixo custo de investimento e a facilidade de mobilidade.
Os principais riscos e oportunidades envolvidos nesse tipo de empreendimento foram identificados, e estratégias para mitigar os riscos e aproveitar as oportunidades foram discutidas. A aplicação das nove áreas de conhecimento de projetos e a adoção de práticas de gestão eficientes são essenciais para o sucesso desse empreendimento.
Este paper contribui para ampliar o conhecimento sobre o tema, fornecendo informações relevantes para empreendedores interessados em investir nesse tipo de negócio. Além disso, abre caminhos para pesquisas futuras, como aprofundamentos sobre aspectos regulatórios, estudos de mercado mais específicos e análises de casos de sucesso nessa área. A versatilidade do mini contêiner modular como plataforma para negócios no quintal de casa oferece diversas possibilidades de exploração, tornando-se um campo promissor para pesquisas e desenvolvimentos futuros.
Por fim, o desenvolvimento de um mini contêiner modular para negócios no quintal de casa apresenta benefícios econômicos e estratégicos, desde que seja realizado um gerenciamento eficiente do projeto e do produto. Com uma abordagem adequadae considerando os riscos e oportunidades envolvidos, os empreendedores podem aproveitar ao máximo essa nova forma de empreender, criando negócios inovadores e rentáveis.
REFERÊNCIAS
ARAÚJO, Renata de Souza. Empreendedorismo no Brasil: reflexões sobre os Relatórios Executivos GEM dos anos 2010, 2011 e 2012. 2013. 69 f. TCC (graduação em Secretariado Executivo) - Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Economia, Administração, Atuária e Contabilidade, Fortaleza-CE, 2013. Disponível em:< https://repositorio.ufc.br/handle/riufc/34100> Acesso: 11 de Junho 2023.
BALCHADA, Henrique Salema Ferreira. Análise de riscos e oportunidades em Sistemas de Gestão Integrado. 2017. Tese de Doutorado. Disponível em:< https://run.unl.pt/handle/10362/126642> Acesso: 11 de Junho 2023.
BRUSCHINI, Maria Cristina; RIDENTI, Sandra. Família, casa e trabalho. Cadernos de pesquisa, n. 88, p. 30-36, 1994. Disponível em:< http://educa.fcc.org.br/pdf/cp/n88/n88a03.pdf> Acesso: 11 de Junho 2023.
CLELAND, D. I.; IRELAND, L. R. Gerência de Projetos. Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso, 2002. 163 
DINSMORE, Paul C. Gerência de Programas e Projetos. São Paulo: Pini, 1992. 176 p.
HARRIS, Simon. Powerful Magic with Gantt-Charts, Microsoft Project and Excel. Project Manager Today, [s.l.], [s.n.], p. 27-29, may 2010. 
JANUÁRIO, Emiliane. Práticas de identificação e busca de informações em benchmarking utilizadas por grandes empresas no Brasil. 2003. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo. Disponível em:< https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18140/tde-21092022-160748/en.php> Acesso: 11 de Junho 2023.
JOHNSON, Ben; GARAGNA, Luciano. Frequently Forgotten Work Packages. Project Manager Today, [s.l.], [s.n.], p. 24-25, jan.-feb. 2010.
MOTA, Edmarson Bacelar. DESENVOLVIMENTO DE GESTÃO EM AQUISIÇÕES NA EMPRESA. 2016. Tese de Doutorado. Fundação Getulio Vargas. Disponível em:< http://repositorio.isaebrasil.com.br/wp-content/uploads/tainacan-items/13046/92016/MBAGPJ_1.14_Jean-Garcez-Da-Silva.pdf> Acesso: 11 de Junho 2023.
MORAES, Gilson et al. Desenvolvimento de um modelo para o levantamento de necessidades de treinamento e desenvolvimento de recursos humanos. 2002. Disponível em:< https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/83120> Acesso: 11 de Junho 2023.
NEVES, Carla Daniela Gonçalves. Metodologia para o desenvolvimento de Planos Directores de Sistemas de Informação. 2003. Tese de Doutorado. Universidade do Porto. Disponível em:< https://paginas.fe.up.pt/~ee97005/frames/Relatorio%20de%20progresso.pdf> Acesso: 11 de Junho 2023.
NOGUEIRA, Arnaldo Mazzei; PATINI, Aline Campos. Trabalho remoto e desafios dos gestores. RAI Revista de Administração e Inovação, v. 9, n. 4, p. 121-152, 2012. Disponível em:<https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1809203916303680?ref=pdf_download&fr=RR-2&rr=7d5d09c698b300fe> Acesso: 11 de Junho 2023.
PARISOTTO, Jules Antonio et al. Análise de estimativas paramétricas para formular um modelo de quantificação de serviços, consumo de mão-de-obra e custos de edificações residenciais: estudo de caso para uma empresa construtora. 2003. Disponível em:< https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/85981> Acesso: 11 de Junho 2023.
PMI - PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE. Guia PMBOK®: Um Guia para o Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento de Projetos, Sétima edição, Pennsylvania: PMI, 2021. Disponível em:< https://analisederequisitos.com.br/wp-content/uploads/2023/02/guia-pmbok-7-portugues.pdf> Acesso: 11 de Junho 2023.
PRIKLADNICKI, Rafael. Planejamento & Gerência de projetos. EDIPUCRS, 2009. Disponível em https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=lang_pt&id=5BV6sG9ng_MC&oi=fnd&pg=PA1&dq=PREMISSAS,+RESTRI%C3%87%C3%95ES+E+CUSTO+ESTIMADO&ots=WPruSyUwjF&sig=jvIZFLT7dRbHUP4gtp5QEPnc0KM#v=onepage&q&f=false> Acesso: 11 de Junho 2023.
PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE; PMI Latam Conheça o PMI. Disponível em:< https://www.pmi.org/brasil> Acesso: 11 de Junho 2023. 
RIFKIN, Jeremy. O fim dos empregos: o declínio inevitável dos níveis dos empregos e a redução da força global de trabalho; trad. Ruth Gabriela Bahr. São Paulo: MAKRON Books do Brasil, 1996. Disponível em:< https://seer.ufs.br/index.php/tomo/article/view/4924> Acesso: 11 de Junho 2023.
RUSCHEL, Regina C. et al. Gestão de projeto de arquitetura utilizando o Neogera-Viecon: Estudo de Caso. ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO, v. 10, 2004. Disponível em:< https://d1wqtxts1xzle7.cloudfront.net/56634261/entac2004-libre.pdf?1527045401=&response-content-disposition=inline%3B+filename%3DGESTAO_DE_PROJETO_DE_ARQUITETURA_UTILIZA.pdf&Expires=1686625335&Signature=d443nvNwZVzh9DCXTrSgp9qIspB9N-rcWES1Bp4kwTYFvLRICiIp5fg2Z79GZYjyOq6aXiGrCESzwsqdAZ4Pgv77m1rYQ0OBoMSfnpuZaZuEaEG58MLexXz3iArI5H8QtTagTeJiu6yIVhYL6jcVjA2M8VahWTXzA4ZxS6xRL8X6sSghzzYx~QuiDP4QrdGJLlWbJZ-GdUaudgWA84qt3v1ANvd25~GpLjfjvx7Bg0yMuXfHqNDs4yzPuVfbbF3zoi9H3ZG2-gpGh45ILp8d4RlaGLkrG4d8TE7yMuBO2U8yzan2ypA3s-6GtffMjVJx1weZ42BdwSK-WZklEtb67Q__&Key-Pair-Id=APKAJLOHF5GGSLRBV4ZA> Acesso: 11 de Junho 2023.
SCHMITZ, Eber Assis; ALENCAR, Antonio Juarez. Análise de risco em gerência de projetos. Brasport, 2010. Disponível em:< https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=lang_pt&id=WA8qkcVvTCoC&oi=fnd&pg=PA23&dq=an%C3%A1lise+de+riscos+em+projetos&ots=YtSnWVRQ3B&sig=4rOvIj-hY1QQwEnQftjPO2YRig0#v=onepage&q&f=false> Acesso: 11 de Junho 2023.
SILVA, André Luís; LIMA, Francisco de Paula Antunes. Análise de Requisitos de Software e Análise da Atividade de Trabalho. In: Workshop Um Olhar Sociotécnico sobre a Engenharia de Software (WOSES). 2005. p. 31-44. Disponível em:< https://is.cos.ufrj.br/woses/2005/documentos/anais-woses2005.pdf#page=41> Acesso: 11 de Junho 2023.
SILVA, Andréia Aparecida et al. A utilização da matriz Swot como ferramenta estratégica–um estudo de caso em uma escola de idioma de São Paulo. Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia, v. 8, p. 1-11, 2011. Disponível em:< https://d1wqtxts1xzle7.cloudfront.net/63505349/swot20200602-72500-2s0s5q-libre.pdf?1591115871=&response-content-disposition=inline%3B+filename%3DA_Utilizacao_da_Matriz_Swot_como_Ferrame.pdf&Expires=1686526065&Signature=SoATuMF9XKdEkhBEbsfnRwxifqY0LpUrqbCxoJP0guGYzc0CxVIPvYOAUFbc8NKbJiH9PwSfbpIYbWoG11xToaj-qOpe9~vbQWXz6HNoNO6OqJhh1tMFufQ5KK6EQ7cX6t5tl6Wh5cBgAbNr5mX4yM6IF9pCCUw9wtoAcUH~Aievty-ER0R7cHgQuZkpY7o0ljEYJNd5-FMHIbba0t~hGfWhMwLAX8xgZphQ13tojmwGbYM~O8umFmopMrfAVmke5LJ30MoNwisB8c-G~yhQfBuwLESs5Qu8eeVZZXQUBczzzgdo8IzrvsWu3KKzSu1AmOxc-bvH4eaCSItoyI14hw__&Key-Pair-Id=APKAJLOHF5GGSLRBV4ZA> Acesso: 11 de Junho 2023.
SOARES, Camila Schuchter. As ferramentas de comunicação interna na gestão para a qualidade. Projeto experimental do curso de comunicação social da UFJF, UFJF, Juiz de Fora, MG, Brasil, 2004. Disponível em:< https://www.ufjf.br/facom/files/2013/04/CSoares.pdf> Acesso: 11 de Junho 2023.
VARGAS, Ricardo V. Gerenciamento de Projetos: Estabelecendo Diferenciais Competitivos. 6ª ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2005. Vargas, Ricardo. Plano de Projeto – 3.ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2007.
VERZUH, Eric. MBA Compacto: Gestão de Projetos. 5ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 2000. 398 p. 
VINDO, Seja Bem. Gestão de projetos. 2007. Disponível em:< https://d1wqtxts1xzle7.cloudfront.net/43815915/pag_43-libre.pdf?1458215235=&response-content-disposition=inline%3B+filename%3DSeja_Bem_Vindo.pdf&Expires=1686524671&Signature=VsAdPcAYBxhr~usrRA2t9Py3fkCMcCqhXQ4i4pgBGomEHFxHrmIzCiEDSY-v~WlISM0X6n1kWvegVnXGfvbRI8PnqxFjN89pTmXn7P4m-qCpRR-jclQtTDlo0fmsTHdEnszq1lgylClFS0QqrgT~0DBLwqT80iRl5~X9QmD7p1liJsLyEkh32w57QI7pf-sBc80~yF9fGFa3iH67bwYwnQBe4PwrpfLZkFw0t0~ibEkygWVBaNhbxrAIdcsQiE64wEybFLzDXJdnvBqM9ns8zUGrJ9QwRuT5CPWN-x1XntKguxP3etCMgwxVpt3yU2yv-CQzcjkhrq5863R2Ztfh9g__&Key-Pair-Id=APKAJLOHF5GGSLRBV4ZA4924> Acesso: 11 de Junho 2023.
XAVIER, Carlos Magno da Silva. Gerenciamento de projetos: como definir e controlar o escopo do projeto. Saraiva Educação SA, 2009. Disponível em:< https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=ex1nDwAAQBAJ&oi=fnd&pg=PT6&dq=O+escopo+do+projeto+foi+cuidadosamente+definido+para+garantir+a+entrega+do+produto+final+de+acordo+com+as+expectativas+estabelecidas.+Utilizando+t%C3%A9cnicas+e+ferramentas+da+gest%C3%A3o+de+projetos,+foram+identificados+e+documentados+todos+os+requisitos+e+funcio&ots=m9CIgcpIxr&sig=HyKwC6RR8lqSZKbSdRzBueJ3o_8#v=onepage&q&f=false>Acesso: 11 de Junho 2023.
ANEXO
Figura 3 – Criativo
Fonte – Autor
Figura 4 – Mini container básico 
Fonte – Autor
Figura 5 – Mini container básico (sem contraste)
Fonte – Autor
Figura 6 – Container lanchonete
Fonte – Desconhecido, disponível em < https://www.google.com/imgres?imgurl=https%3A%2F%2Fnomadcontainer.com.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2021%2F05%2Fshutterstock_1812878329-scaled.jpg&tbnid=SKO6viofJ8P-wM&vet=12ahUKEwjkjoXd37z_AhXZsJUCHfLtBEQQMygSegUIARD3AQ..i&imgrefurl=https%3A%2F%2Fnomadcontainer.com.br%2Flojas-cafeterias-e-lanchonetes-conheca-nossas-solucoes%2F&docid=a0rgLL_6FKshNM&w=2560&h=1920&q=container%20lanchonete&ved=2ahUKEwjkjoXd37z_AhXZsJUCHfLtBEQQMygSegUIARD3AQ>
Figura 7 – Container Café 
Fonte – Desconhecido, disponível em 
< https://jornalagazeta.com.br/2020/08/05/prefeitura-abre-chamamento-para-interessados-em-instalar-containers-lanchonete-no-novo-vassourao-ambulantes-tradicionais-serao-mantidos-nos-eventos-em-que-participavam/>
Figura 8 – Barbearia 
Fonte – Desconhecido, disponível em
 < http://todescansiciliano.com/2016/04/28/5-pequenos-negocios-para-fazer-em-container-0/>
Figura 9 – Lojinha
Fonte – Desconhecido, disponível em
 < http://todescansiciliano.com/2016/04/28/5-pequenos-negocios-para-fazer-em-container-0/>
Versatilidade do design: Observar como outros contêineres modulares são projetados para atender às necessidades de diferentes tipos de negócios. Isso pode incluir recursos como janelas, portas, sistemas de ventilação, instalações elétricas e hidráulicas.
Eficiência de espaço: Avaliar como outros contêineres modulares maximizam o uso do espaço interno, oferecendo áreas de trabalho funcionais, áreas de armazenamento e compartimentos de forma otimizada.
Sustentabilidade: Analisar como outros contêineres modulares incorporam elementos sustentáveis, como materiais ecológicos, energia renovável, sistemas de reciclagem e eficiência energética.
Personalização: Investigar como outros produtos permitem a personalização de acordo com as necessidades dos clientes, oferecendo opções de configuração, acabamentos, cores e layouts flexíveis.
Segurança: Compreender como outros contêineres modulares atendem aos requisitos de segurança, incluindo proteção contra incêndio, isolamento térmico, resistência estrutural e conformidade com as regulamentações locais.
BENCHMARKING
Pontos Fortes
Pontos Fracos
Oportunidades
Ameaças
Flexibilidade de uso e adaptação a diferentes tipos de negócios.
Modularidade que permite fácil expansão e reconfiguração.
Eficiência no uso de espaço e recursos.
Design atraente e esteticamente agradável.
Custo inicial de aquisição pode ser elevado.
Necessidade de infraestrutura adequada para instalação.
Requer manutenção periódica para garantir a durabilidade.
Crescente demanda por negócios em ambiente residencial.
Tendência de empreendedorismo local e economia compartilhada.
Possibilidade de personalização e adaptação às necessidades do cliente.
Concorrência de outros produtos ou soluções similares no mercado.
Restrições regulatórias e legislativas em relação a negócios residenciais.
Flutuações econômicas e incertezas no mercado.
Mateus Eduardo Galdino
Tutor(a) Ana Sophia
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (ENG0198) – Prática do Módulo VII – 11/06/2023
	
	
	
 
 
 
 
Mateus Eduardo Galdino
 
Tutor(a) Ana Sophia
 
Centro Universitário Leonardo da Vinci 
–
 
UNIASSELVI 
-
 
Curso (ENG0198) 
–
 
Prática do 
Módulo VI
I
 
–
 
11
/
06
/202
3
 
 
DESENVOLVIMENTO DE UM MINI CONTÊINER 
MODULAR PARA NEGÓCIOS RESIDENCIAIS
 
 
Mateus Eduardo Galdino
 
Tutora Ana Sophia
 
 
 
RESUMO
 
 
Este paper
 
apresenta um estudo sobre a gestão de processos e o 
desenvolvimento de um produto inovador: um mini contêiner modular 
projetado para a abertura de negócios no quintal de casa. O objetivo 
deste estudo é fornecer uma visão abrangente do processo de 
desenvol
vimento do produto, destacando as etapas de gestão de 
projetos e projeto de produto e processo. Utilizando as nove áreas de 
conhecimento de projetos, este trabalho visa garantir o bom 
desenvolvimento do produto, minimizando os riscos de erros e 
atendendo a
os objetivos estabelecidos. Através da pesquisa 
bibliográfica e análise de casos semelhantes, foram identificados os 
principais desafios e oportunidades nesse contexto. Os resultados deste 
estudo fornecem insights valiosos para empreendedores que desejam 
i
niciar um negócio no quintal de casa, utilizando um mini contêiner 
modular como plataforma para suas operações.
 
 
Palavras
-
chave: 
G
estão de 
p
rocessos
. 
Empreendedores
. 
PMBOK
. 
 
 
1. INTRODUÇÃO
 
 
Nos últimos anos, tem
-
se observado um crescente interesse e 
desejo das pessoas de 
empreender e criar seus próprios negócios. Essa tendência é impulsionada pela busca por 
independência financeira, flexibilidade de horários e a realização pessoal de ser o próprio chefe. 
Nesse contexto, o uso de espaços residenciais, 
como o quintal de casa, tem se mostrado uma 
alternativa promissora para a instalação de pequenos empreendimentos
 
(
ARAÚJO
, 2013).
 
O objetivo deste paper é apresentar um projeto inovador de desenvolvimento de um mini 
contêiner modular para a abertura de negócios no quintal
 
de casa. Essa solução oferece uma 
oportunidade única para empreendedores que desejam iniciar seus negócios em um ambiente próximo 
e conveniente, além de se beneficiarem da versatilidade e facilidade de customização desses 
contêineres.
 
Este trabalho enfati
za a importância da gestão de processos e do desenvolvimento do produto 
para o sucesso desse tipo de empreendimento. A gestão eficiente dos processos envolvidos, desde o 
design até a produção e montagem, é fundamental para garantir a qualidade, eficiência 
e o 
cumprimento dos prazos. Além disso, o desenvolvimento contínuo do produto, levando em 
consideração as necessidades e preferências do mercado, é essencial para se manter competitivo e 
atender às demandas dos clientes.
 
Ao longo deste paper, serão abordad
as as etapas do projeto, incluindo a análise de mercado, 
o design do mini contêiner modular, a definição das atividades e interdependências, as restrições a 
serem consideradas, as estratégias de gestão de projetos e as técnicas de desenvolvimento do produt
o. 
 
 
Mateus Eduardo Galdino 
Tutor(a) Ana Sophia 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (ENG0198) – Prática do Módulo VII – 11/06/2023 
 
DESENVOLVIMENTO DE UM MINI CONTÊINER 
MODULAR PARA NEGÓCIOS RESIDENCIAIS 
 
Mateus Eduardo Galdino 
Tutora Ana Sophia 
 
RESUMO 
 
Este paper apresenta um estudo sobre a gestão de processos e o 
desenvolvimento de um produto inovador: um mini contêiner modular 
projetado para a abertura de negócios no quintal de casa. O objetivo 
deste estudo é fornecer uma visão abrangente do processo de 
desenvolvimento do produto, destacando as etapas de gestão de 
projetos e projeto de produto e processo. Utilizando as nove áreas de 
conhecimento de projetos, este trabalho visa garantir o bom 
desenvolvimento do produto, minimizando os riscos de erros e 
atendendo aos objetivos estabelecidos. Através da pesquisa 
bibliográfica e análise de casos semelhantes, foram identificados os 
principais desafios e oportunidades nesse contexto. Os resultados deste 
estudo fornecem insights valiosos para empreendedores que desejam 
iniciar um negócio no quintal de casa, utilizando um mini contêiner 
modular como plataforma para suas operações. 
 
Palavras-chave: Gestão de processos. Empreendedores. PMBOK. 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Nos últimos anos, tem-se observado um crescente interesse e desejo das pessoas de 
empreender e criar seus próprios negócios. Essa tendência é impulsionada pela busca por 
independência financeira, flexibilidade de horários e a realização pessoal de ser o próprio chefe. 
Nesse contexto, o uso de espaçosresidenciais, como o quintal de casa, tem se mostrado uma 
alternativa promissora para a instalação de pequenos empreendimentos (ARAÚJO, 2013). 
O objetivo deste paper é apresentar um projeto inovador de desenvolvimento de um mini 
contêiner modular para a abertura de negócios no quintal de casa. Essa solução oferece uma 
oportunidade única para empreendedores que desejam iniciar seus negócios em um ambiente próximo 
e conveniente, além de se beneficiarem da versatilidade e facilidade de customização desses 
contêineres. 
Este trabalho enfatiza a importância da gestão de processos e do desenvolvimento do produto 
para o sucesso desse tipo de empreendimento. A gestão eficiente dos processos envolvidos, desde o 
design até a produção e montagem, é fundamental para garantir a qualidade, eficiência e o 
cumprimento dos prazos. Além disso, o desenvolvimento contínuo do produto, levando em 
consideração as necessidades e preferências do mercado, é essencial para se manter competitivo e 
atender às demandas dos clientes. 
Ao longo deste paper, serão abordadas as etapas do projeto, incluindo a análise de mercado, 
o design do mini contêiner modular, a definição das atividades e interdependências, as restrições a 
serem consideradas, as estratégias de gestão de projetos e as técnicas de desenvolvimento do produto.