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Livro Eletrônico
Aula 00
Cirurgia, traumatologia e farmacologia p/ concurso EMSERH (Odontólogo)
Professor: Aline Gama
Cirurgia Buco-maxilo-facial / Odontologia / EMSERH 
Teoria e Exercícios comentados 
Professora Aline Gama Santos ʹ Aula 00 
 
Prof. Aline Gama Santos www.estrategiaconcursos.com.br 1 de 78 
 
AULA 00: Princípios cirúrgicos fundamentais, planejamento e 
técnicas cirúrgicas e complicações pós-cirúrgicas 
 
 
1. APRESENTAÇÃO 
 
Olá! Sejam bem-vindos ao curso de Cirurgia e traumatologia buco-
maxilo-facial (CTBMF) voltado para concurso do EMSERH ! Sou a 
professora Aline Gama, cirurgiã-dentista e especialista em Cirurgia e 
Traumatologia Buco-maxilo-facial e em Endodontia e especializanda 
em Implantodontia. 
Minha história com a Cirurgia começou ainda no segundo semestre 
de graduação, quando resolvi que essa seria a especialidade que 
escolheria. Para atingir meu objetivo, desde então me dediquei às 
matérias mais relacionadas à área. Fui monitora de anatomia de 
cabeça e pescoço, farmacologia, bioquímica e da clínica de Cirurgia e 
traumatologia buco-maxilo-facial. Mas o desafio maior era passar no 
processo seletivo para admissão em um programa de Residência em 
Cirurgia e Traumatologia Buco-maxilo-facial, visto que, em média cada 
programa abre de duas a três vagas anuais, em um processo seletivo 
de alta competitividade. Nesse período de dedicação ao estudo para o 
ingresso no programa, fui aprovada e convocada em alguns concursos, 
trabalhei como estatutária em uma prefeitura e fui professora da 
educação profissional pela secretária de educação. Em 2014 entrei no 
Programa de Cirurgia Buco-maxilo-facial do Hospital de Base do 
Distrito Federal, nesse certame tive a maior nota na prova objetiva e 
dissertativa aplicada pelo CESPE. Cumpri 8640 horas de treinamento 
em serviço em 3 anos de Residência. Afinal de contas, “maré mansa 
não produz bons marinheiros!”. 
Após a residência de CTBMF fui novamente aprovada em primeiro 
lugar na Residência da Secretária de Saúde do DF para o programa de 
Cirurgia Buco-maxilo-facial / Odontologia / EMSERH 
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Saúde da Família / Odontologia, aplicada pelo IADES, no entanto, optei 
por não prosseguir no programa. Mas enfim, vamos agora focar na sua 
história, sua aprovação... 
Após analise do edital separei o conteúdo cobrado pela banca no 
que se refere à cirurgia, para ser abordado no nosso curso. Animados? 
Então vamos lá! 
 
 
2. 
 
O curso abordará os seguintes tópicos: 
 
Aula 00 Princípios cirúrgicos fundamentais, planejamento e 
técnicas cirúrgicas e complicações pós-cirúrgicas. 
Aula 01 Urgências em Odontologia: trauma dental; hemorragia; 
pericoronarite, abscessos dentoalveolares; alveolite 
Aula 02 Farmacologia odontológica: Farmacologia e Terapêutica 
Medicamentosa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cirurgia Buco-maxilo-facial / Odontologia / EMSERH 
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Manobras Cirúrgicas Fundamentais 
 
As manobras cirúrgicas fundamentais consistem em 4 manobras 
(movimentos) presentes em todos os procedimentos cirúrgicos: diérese, 
exerese, hemostasia e síntese. 
 
1. DIÉRESE 
 
A diérese consiste em um conjunto de manobras que visa romper a 
integridade tecidual, penetrando no interior dos tecidos e atingindo áreas 
anatômicas de interesse. Pode ser de vários tipos: Secção, Divulsão, 
Punção, Dilatação, Serração e Incisão. 
Por definição: 
· Secção: Consiste no isolamento ou dissecção de uma estrutura 
anatômica, separada parcial ou totalmente. 
· Divulsão: Não utiliza instrumentos cortantes, e sim rombos e semi-
rombos, para o afastamento tecidual por camadas. 
 Em odontologia temos a sindesmotomia que durante as 
exodontias visa romper os ligamentos dento-gengivais, com o objetivo de 
expor o colo cirúrgico do elemento a ser extraído. 
· Punção: Trata-se de uma diérese na qual existe um instrumento 
puntiforme que penetra os tecidos ou camadas a fim de atingir uma 
cavidade, uma luz ou uma estrutura anatômica podendo injetar ou aspirar 
líquidos ou gases. Possui finalidade diagnóstica, terapêutica e estética. 
· Dilatação: Diérese na qual se realiza o aumento de uma determinada 
estrutura anatômica pré-existente ou neoformada através da ruptura de 
fibras musculares ou tecidos fibróticos. 
· Serração: Específica para o tecido ósseo. Porém não é a única, pois o 
tecido ósseo também pode sofrer punção ou secção. 
. Incisão: Diérese com instrumentos cortantes ou com bordas cortantes 
produzindo uma separação tecidual linear, uniforme e homogênea. Ondas 
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podem produzir incisões. (Ex: uso do bisturi) 
Em odontologia e nos concursos odontológicos a divulsão e incisão 
merecem atenção especial. 
 
1.1 Incisões 
 
Muitos dos procedimentos cirúrgicos orais e maxilofaciais requerem 
incisões. Quando da realização de incisões, é importante que alguns 
princípios básicos sejam lembrados. São eles: 
1) Utilizar lâminas afiadas e de tamanho adequado 
2) Realizar um movimento firme e contínuo. Movimentos repetidos e 
hesitantes aumentam a quantidade de tecido danificado no interior 
da ferida e a quantidade de sangramento. Movimentos longos e 
contínuos são preferíveis aos curtos e interrompidos 
3) As incisões devem realizadas perpendiculares à superfície 
4) As incisões devem ser relativamente amplas. 
5) Evitar estruturas anatômicas importantes. 
6) Ao realizar incisões intrabucais, deve-se buscar locais de gengiva 
inserida e de osso sadio. 
 
1.2 Retalhos Cirúrgicos 
 
É considerado um retalho cirúrgico uma porção de tecido delimitada 
por incisões. 
São princípios do retalho: 
1) O ápice do retalho nunca deverá ser maior que sua base. 
2) Em geral, a extensão de um retalho não deve ser maior que duas 
vezes a largura da base. 
3) Quando possível, deve-se incluir um suprimento sanguíneo axial na 
base do retalho. 
4) A base do retalho não deve ser excessivamente torcida ou distendida. 
5) O retalho deve ser realizado em osso sadio. 
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6) Evitar dilaceração. Deve-se realizar o retalho no tamanho ideal. 
 
1- (Cirurgião Bucomaxilofacial – FUNCAB - 2014) Assinale a 
alternativa que melhor descreve a técnica básica para execução de 
retalhos cirúrgicos. 
 
A - Base mais estreita do que o bordo. 
B - Base mais larga do que o bordo. 
C - Base da mesma dimensão do bordo. 
D - O bordo sempre deve ficar apoiado em um defeito ósseo. 
E - Não existem regras para retalhos. 
 
Resposta: B 
Comentário: Conforme visto acima, em retalhos cirúrgicos em geral, a 
medida da base do retalho (x) não deve ser menor do que a medida da 
altura (y) e, preferencialmente, a dimensão do retalho deve ser x = 2y. . 
Observe a figura abaixo 
 
 
2 - (Analista MPU – CESPE – 2013) Nas cirurgias orais, os retalhos 
mucoperiosteais deverão ter a base mais estreita do que a margem 
gengival livre para que ocorra o suprimento sanguíneo do tecido 
descolado. 
 
Resposta: Errado 
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Comentário: Conforme visto em aula. Observe na figura abaixo um 
esquema que justifica a necessidade de a base do retalho ser mais ampla 
que o ápice 
 
 
1.2.1 Tipos de retalhos intrabucais 
 
Os retalhos intra- bucais podem ser do seguintes tipos: 
 
 Retalho em envelope 
 
 
 
 Incisão de Wassmnund 
 
 
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• Incisão de Ochsenbein - Luebke 
 
 
 
 Retalho triangular ou de Newmann 
 
 
 Retalho quadrangular ou Newmann Modificada 
 
 
 
 Incisão semilunar – Partsch 
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• Incisão de Pichler 
 
 
 
 Incisão em Y 
 
 
 
3- (Cirurgião – Dentista/ EBSERH – IBFC – 2017) Dentre os 
princípios cirúrgicos descritos na literatura, a incisão é uma manobra 
fundamental para o acesso adequado à área a ser operada. Com base 
nas técnicas de incisão, assinale a alternativa que cita o nome do 
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acesso que é realizado acima da linha muco-gengival da arcada 
superior e possui duas incisões relaxantes laterais. 
 
A- Wassmund 
B – Newnann modificada 
C – Newnann 
D – Partsch 
E – Maurel 
 
Resposta: A 
Comentário: Conforme visto na aula. Em caso de dúvida retorne as 
figuras acima. Rotineiramente essas incisões são cobradas nas 
questões de cirurgia bucomaxilofacial e em questões de periodontia 
cirúrgica. Fique atento! 
 
 
2. EXÉRESE 
 
Constitui na manobra cirúrgica pela qual é retirada parte ou todo 
órgão ou tecido, constando muitas vezes no objetivo da cirurgia. Podemos 
citar como exemplo as exodontias, curetagem, osteotomias, ostectomias 
e remoção de lesões. 
 
 
4 - (Analista Judiciário – FCC - 2013) A manobra cirúrgica 
fundamental que corresponde a biopsia incisional é 
 
A - diérese. 
B - divulsão. 
C - exérese. 
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D - hemostasia. 
E - síntese. 
 
Resposta: C 
Comentário: Quando falamos em remoção de tecidos ou de lesões 
completas, pensamos em exérese. 
 
5 - (Cirurgião Bucomaxilofacial – FUNCAB - 2014) Dentre as opções 
de pinças abaixo, assinale a que apresenta um instrumento cuja função é 
a ostectomia. 
 
A - Goiva 
B - Kelly 
C - Backhauss 
D - Adson 
E - Allis 
 
Resposta: A 
 
Comentário: A pinça Goiva, também conhecida como alveolótomo, 
possui , possui lâminas cortantes na ponta ativa, que são utilizadas para 
remoção de osso ou arestas cortantes de osso. 
A pinça Kelly constitui um tipo de pinça hemostática. 
A pinça Backhauss é utilizada para fixação dos panos de campo cirúrgico. 
A pinça Adson é utilizada para a manipulação de tecidos orgânicos. 
A pinça Allis tem a função de prender e segurar vísceras, tecidos e 
órgãos. 
 Aqueles candidatos que estão se preparando para os exames de 
residência em cirurgia bucomaxilofacial devem ficar atento às funções dos 
instrumentais, pois é assunto de prova. 
 
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3. HEMOSTASIA 
 
Ato cirúrgico fundamental que visa coibir ou evitar a perda 
sanguínea ou dos elementos figurados do sangue pelos tecidos. 
 São formas de hemostasia o tamponamento, eletrocoagulação, 
pinçamento, ligadura e o uso de substâncias hemostáticas. 
 
 
6 - (Analista TRT – CESPE – 2016) O controle da hemostasia consiste 
em uma das principais medidas adotadas durante uma intervenção 
cirúrgica. A prevenção da perda excessiva de sangue enseja reparo mais 
satisfatório, melhor recuperação do paciente, além de reduzir 
significativamente o risco de infecção pós-operatória. Acerca desse 
assunto, assinale a opção correta. 
 
A - A pinça para calázio, como a pinça Kelly, é um instrumento eficiente 
de hemostasia pela apreensão de vasos mais calibrosos. 
B - As ligaduras devem ser removidas tão logo seja conquistada a 
hemostasia, a fim de se evitar uma reação tipo corpo estranho. 
C - A aplicação de instrumento de metal resfriado na luz do vaso promove 
a suspensão do sangramento como consequência da vasoconstrição. 
D - A pressão direta contínua com esponja de tecido de vinte a trinta 
segundos em vasos menores (capilares) é um método satisfatório de 
controle de sangramento. 
E - A aplicação de esponjas com heparina consiste em método eficaz de 
controle de sangramento em locais onde a cooptação de bordos seja 
impossível. 
 
Resposta: D 
 
 
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Comentário: a- A pinça de para calázio possui a função de aprender 
tecidos e provocar hemostasia em tecidos, não em vasos; b-Após um 
vaso ser corretamente ligado, não existe indicação de remoção da 
ligadura; c- para promover hemostasia utiliza-se instrumental aquecido 
(eletrocoagulação); e- a heparina é um anticoagulante, logo, não possui 
função hemostática. 
 
7- (Cirurgião- dentista – CETRO - 2015) Assinale a alternativa que 
apresenta o instrumento que tem a função de promover a hemostasia 
através da compressão dos vasos sanguíneos. 
 
A- Pinça Allis. 
B - Pinça Halsted 
C - Pinça Dente de Rato. 
D - Pinça de Pean. 
E - Pinça Backaus 
 
Resposta: B 
 
Comentário: Vamos aproveitar essa questão para conhecer mais alguns 
instrumentais. A pinça Halsted constitui em uma pinça hemostática. A 
pinça dente de rato é uma pinça de dissecação e serve para manipulação 
de tecidos. A pinça de Pean é utilizada como pinça para realização de 
antissepsia. 
 
4. SÍNTESE 
 
Consiste no ato cirúrgico fundamental que visa restabelecer a 
integridade tecidual orgânica através da coaptação de tecidos, camadas 
ou mesmo estruturas anatômicas, facilitando o processo de cicatrização. 
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Durante a realização das suturas alguns princípios devem ser 
seguidos. São eles: 
1) Evitar suturar com tensão dos tecidos . 
2) Passar o fio da parte móvel para a fixa. 
3) A distância que o fio passa nas bordas da feridas devem ser 
equivalentes. 
4) O nó deve ficar lateral a linha de incisão. 
5) Evitar um número de nós excessivos. 
6) Em incisões lineares, o primeiro ponto deve ser dado no meio da 
ferida. 
7) Pegar quantidade suficiente de tecido , para evitar lacerações. 
 
 
8 - (Analista de Saúde/ Correios – CESPE – 2011) Com relação às 
suturas utilizadas em cirurgia oral, especialmente em exodontias, julgue 
os itens que se seguem: 
 
Na realização de retalho com incisão relaxante (triangular), deve-se fazer, 
primeiramente, a sutura na papila mais distal (posterior), para que o 
retalho seja adequadamente reposicionado de posterior para anterior. 
 
Resposta: Errado 
Comentário: O primeiro ponto deve ser dadona papila mais mesial para 
permitir o correto posicionamento do retalho. 
 
9 - (Analista de Saúde/ Correios – CESPE – 2011) Com relação às 
suturas utilizadas em cirurgia oral, especialmente em exodontias, julgue 
os itens que se seguem: 
 
 Durante a realização da sutura, o procedimento básico consiste em 
aprisionar uma quantidade mínima de tecido mucoperiósteo, para evitar 
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que o fio escape do retalho, e penetrá-lo com a agulha em uma angulação 
de 60º. Esse procedimento resulta em menor traumatismo no retalho. 
 
Resposta: Errado 
Comentário: Deve ser aprisionada quantidade suficiente de tecido para 
não ocasionar a laceração do retalho. 
 
10 - (Cirurgião – Dentista – AOCP – 2015) O procedimento cirúrgico 
conhecido como sutura é realizado em qual das fases cirúrgicas a seguir? 
 
A – Síntese 
B – Exérese 
C – Luxação 
D – Rotação 
E – Instrução 
 
Resposta: A 
Comentário: Questão extremamente fácil, ponto garantido. Conforme 
visto na aula. 
 
4.1 Fios de Sutura 
 
Em concursos são comuns questões que cobram as características 
dos fios de sutura. 
Os fios de sutura podem ser classificados como: não - absorvíveis 
ou absorvíveis, monofilamentado ou multifilamentados e naturais ou 
sintéticos 
Abaixo segue uma tabela com os principais fios absorvíveis e 
não absorvíveis utilizados em odontologia (principal classificação 
cobrada). Essas informações são rotineiramente cobradas em provas, 
como veremos nas questões a seguir. Logo, vamos memorizar! 
 
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Absorvíveis Não - Absorvíveis 
Categute simples e cromado 
Ácido poliglicólico (Dexon) 
Poliglactina 910 (Vycril) 
Polidioxanona (PDS * II) 
Poliglecapone (Monocryl) 
Poligliconato (Maxon) 
 
Seda 
Poliéster (Mersiliene) 
Nylon 
Polipropileno (Prolene) 
Aço inox (Aciflex) 
 
 
11 - (Cirurgião Bucomaxilofacial – IBFC – 2015) Sobre os fios de 
sutura, assinale a alternativa que apresenta o único exemplo de fio não 
absorvível 
 
A- Poliester 
B- Poliglactina 910 
C- Catgut cromado 
D- Poliglecapone 
 
Resposta: A 
Comentário: Volte ao quadro acima e memorize as informações 
 
12 - (Cirurgião Bucomaxilofacial – AOCP – 2015) Dentre os fios de 
sutura que podem ser utilizados em uma cirurgia, qual dos discriminados 
a seguir é considerado de origem orgânica? 
 
A - Polyester. 
B - Nylon. 
C - Seda. 
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D - Poliglactina 910. 
E - Ácido poliglicólico. 
 
Resposta: C 
 
Comentário: Observe a tabela abaixo 
 
Fio Origem Construção 
Categute simples animal torcido 
Categute cromado animal torcido 
Poliglactina 910 
(Vycril) 
 
sintético trançado 
Poliglecapone 
(Monocryl) 
 
sintético monofilamentar 
Poliéster (Mersiliene) 
 
sintético monofilamentar 
Polipropileno (Prolene) 
 
sintético monofilamentar 
Seda 
 
animal trançado 
Nylon 
 
sintético monofilamentar 
Aço inox (Aciflex) mineral monofilamentar 
 
 
13 - (Cirurgião Bucomaxilofacial – FUNCAB - 2014) Assinale a 
alternativa que apresenta, respectivamente, um fio de sutura do tipo 
monofilamentar e um multifilamentar. 
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A) Prolene e Vicryl 
B) Nylon e Prolene 
C) Vicryl e Categute 
D) Seda e Prolene 
E) Vicryl e Seda 
 
Resposta: A 
Comentário: Observe a tabela da questão anterior 
 
14 – (Cirurgião- dentista – SPD – 2014) O fio de sutura, para ser 
reabsorvível, deve ser fabricado com: 
 
A - nylon; 
B – seda 
C- linho 
D – algodão 
E – catgut 
 
Resposta: E 
Comentário: Conforme visto em aula. Observe que essas questões são 
recorrentes. 
 
15 - (Analista Judiciário TRE/MG – CONSUPLAN – 2013) “O termo 
sutura é usado para designar todo material utilizado para ligar vasos 
sanguíneos ou aproximar tecidos. Os fios de suturas utilizados em 
odontologia são feitos de vários materiais e podem ser absorvíveis e 
não absorvíveis.” (Silverstein, 2003.) 
 Qual dos fios citados é um fio absorvível? 
 
A – Seda 
B – Náilon 
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C – Algodão 
D – Poliéster 
E – Ácido Poliglicólico 
 
Resposta: E 
Comentário: Conforme visto. 
 
16 - (Cirurgião - Dentista - CONSUPLAN -2013) Os vários tipos de 
materiais de sutura classificam-se por: diâmetro; capacidade de 
absorção; e, mono ou polifilamentos. Os fios em monofilamento retêm 
menos biofilme, porém, são mais difíceis de dar nó e se desamarram 
com facilidade. Qual das alternativas apresenta um fio em 
polifilamento? 
 
A – Seda 
B –Nylon 
C – Aço Inoxidável 
D - Categute simples 
E – Categute cromado 
 
Resposta: A 
Comentário: Conforme visto. 
 
 
Agora uma questão com todos os princípios cirúrgicos fundamentais!!! 
 
 
 
17 - (Cirurgião- Dentista - Prefeitura Municipal de Araguanã-MA – 
2017) Em relação às técnicas cirúrgicas, podemos classificar exérese, 
síntese e diérese respectivamente como: 
 
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A) utilização apenas de fórceps, utilização de alavanca e utilização de 
retalho muco-periosteal. 
B) utilização de alavanca, utilização de retalho muco-periosteal e 
utilização de fórceps. 
C) remoção do objetivo cirúrgico, reparo da área (sutura) e acesso ao 
objetivo cirúrgico. 
D) acesso ao objetivo cirúrgico, remoção do objetivo cirúrgico e reparo da 
área (sutura) 
 
Resposta: C 
Comentário: Conforme visto. 
 
Princípios de Exodontia 
 
Quando nos referimos à cirurgia oral menor, a exodontia é o 
procedimento mais executado por cirurgiões-dentistas. 
Exodontia consiste na avulsão do elemento dentário de seu alvéolo, 
mediante a utilização de técnica adequada e cuidadosa, baseada em 
conhecimentos e adestramento, além de instrumental próprio e 
especializado. 
A literatura considera como indicações de exodontia: Cáries 
extensas; Necrose pulpar; Doença periodontal avançada; Raízes ou 
fragmentos dentários; Razões ortodônticas; Dentes em desoclusão; 
Razões protéticas; Dentes impactados; Dentes supra-numerários; Dentes 
associado com lesões; Terapia pré- radiação; Dentes envolvidos em 
fraturas; Finalidade estética ; Motivos econômicos 
São consideradas contraindicações locais para exodontia: Dentes 
em áreas irradiadas; Dentes dentro de tumores malignos; Pacientes 
portadores de pericoronarite grave. Mais detalhes sobre a pericoronarite 
serão vistos na aula de número 01. 
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São contraindicações sistêmicas para exodontia: Pacientes com 
diabetes não controlada; Falência renal com uremia severa; Leucemianão 
controlada; Linfoma não controlado; Doenças cardíacas severas não 
compensadas; Angina Pectoris Instável; Infarto do miocárdio significante 
recentemente; Coagulopatias severas (hemofilia ou distúrbios 
plaquetários severos) não corrigidas. 
 Pacientes que fazem uso Corticosteroides, agentes 
imunossupressores, bifosfonados e agentes quimioterápicos para câncer 
devem ter a exodontia realizada com cautela. 
 
 
18 - (Analista Judiciario – FGV – 2015) Corresponde a uma 
contraindicação absoluta para a realização de exodontias em um paciente 
adulto: 
 
A - a gravidez, em seu segundo trimestre; 
B - o uso de anticoagulantes sistêmicos; 
C - a presença de um abscesso dentoalveolar agudo; 
D - a idade muito avançada com sintomas de senilidade; 
E - dentes localizados dentro de uma área de tumor maligno. 
 
Resposta: E 
Comentário: Conforme visto acima, dentes em regiões de tumores 
malignos consistem em uma contraindicação local para realização de 
exodontias. 
 
19 - (Cirurgião Bucomaxilofacial – UERJ - 2015) Paciente de 87 
anos, leucoderma, diabético tipo II, compareceu à clínica odontológica 
para realização de prótese total removível inferior. Durante a avaliação 
inicial, foi constatada atrofia mandibular severa e presença do elemento 
48 incluso e assintomático na região do ângulo da mandíbula, em íntima 
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relação de proximidade com o nervo alveolar inferior. Diante do quadro 
apresentado, a conduta adequada com relação ao elemento dentário 
remanescente é realizar: 
A - exposição da superfície coronária do elemento 48, permitindo que o 
dente erupcione e, posteriormente, seja extraído. 
B - exodontia, em ambiente hospitalar, e colocar duas placas para 
prevenir fratura patológica após a cirurgia. 
C - a exodontia do elemento 48, no consultório, evitando o 
desenvolvimento de futuras lesões. 
D - acompanhamento clínico e radiográfico 
 
Resposta: D 
Comentário: É consenso que pacientes com mais de 35 anos e com um 
dente impactado que não demonstre nenhum sinal de doença e que tem, 
radiograficamente, uma camada detectável de recobrimento ósseo o 
dente não deve ser removido. O dentista deve fazer acompanhamento a 
cada 2 anos para assegurar que nenhuma consequência adversa ocorra. 
Se o dente impactado mostra sinais de formação cística ou doença 
periodontal envolvendo o dente adjacente ou o dente impactado ou se 
torna sintomático resultando em infecção, o dente deve ser removido. 
 
1. AVALIAÇÃO CLÍNICA INICIAL 
 
O Exame clínico é a avaliação dos sinais clínicos, tanto de ordem 
geral ou sistêmica, a partir da queixa principal relatada pelo paciente no 
transcurso da anamnese. Logo, o exame clínico é soma da anamnese e do 
exame físico. 
 
1.1 Anamnese 
 
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Consiste no relato e exposição induzida que emitem dados 
possibilitadores de identificar uma lesão ou infecção. 
Assim analisam-se o tempo decorrido e os tipos de queixas 
relatados pelo paciente, a localização, o desenvolvimento e o aspecto da 
lesão ou doença e seus antecedentes seguindo um interrogatório 
minucioso conduzido pelo cirurgião. 
O propósito da avaliação pré-operatória é verificar o estado clínico 
do paciente, gerando recomendações sobre a avaliação, manuseio e risco 
de problemas em todo o período per-operatório e definir o risco cirúrgico. 
A anamnese é composta por: queixa principal, história da doença 
atual, história da doença pregressa, história familiar. 
Sabendo da importância da avaliação pré-operatória, rotineiramente 
os concursos cobram a classificação do estado físico de acordo com a 
escala da ASA (American Society of Anesthesiologists). Essa escala serve 
para classificar o risco anestésico e cirúrgico do paciente de acordo com o 
seu estado clínico. Assim, quanto maior a classificação ASA, maior o risco 
anestésico. Observe a classificação abaixo e memorize. Essa escala é 
rotineiramente cobrada em concursos, especialmente para especialistas 
em cirurgia. 
 
 
CLASSIFICAÇÃO ASA 
ASA I Nenhum distúrbio orgânico, 
psiquiátrico, fisiológico ou bioquímico. 
 
ASA II Condição sistêmica leve e 
compensada que não impõe limitação 
funcional 
Hipertensão arterial sistêmica 
bem controlada, diabetes mellitus 
sem complicações, anemia, 
obesidade; gestação. 
ASA III Doença sistêmica moderada a grave 
que resulta em limitação funcional, 
porém sem incapacidade funcional. 
Diabetes mellitus com 
complicação vascular, infarto do 
miocárdio prévio, hipertensão 
arterial sistêmica não controlada; 
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insuficiência renal crônica, 
obesidade mórbida. 
ASA IV Doença sistêmica grave que impões 
incapacidade funcional ou que 
reperesenta ameaça constante à vida. 
Insuficiência cardíaca congestiva; 
angina pectoris instável. 
ASA V Paciente moribundo, ou seja, não é 
esperado que sobreviva com ou sem a 
cirurgia proposta 
Rotura de aneurisma; hemorragia 
intracraniana com PIC elevada. 
ASA VI Paciente em morte cerebral será 
operado para retirada de órgãos para 
doação 
 
 
 
20 - (Cirurgião Bucomaxilofacial – AOCP – 2016) O cirurgião-
dentista tem a responsabilidade final pelo plano de tratamento 
odontológico e pelos riscos do atendimento a seus pacientes. Os riscos 
não podem ser compartilhados com o médico do paciente. Na avaliação 
pré-tratamento, todo o histórico médico relevante e a avaliação física 
devem ter sido revisados e uma classificação física do risco deve ser 
atribuída. Uma gestante no primeiro trimestre de gestação é classificada 
como ASA 
 
A - I. 
B - II. 
C - III. 
D - IV. 
E - V. 
 
Resposta: B 
Comentário: Observe na tabela que gestantes são classificadas como 
ASA II. Memorizar as informações da tabela são uteis. 
 
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1.2 Exame físico 
 
O exame físico é a avaliação dos sinais clínicos, tanto de ordem 
geral quanto local, a partir da queixa principal relatada pelo paciente no 
transcurso da anamnese. 
É importante saber que sinal é tudo aquilo visto pelo profissional. 
São exemplos: hematoma, assimetria, hipertermia etc. São situações 
objetivas e comprováveis. Sintomas são relatados pelo paciente durante 
anamnese, são subjetivos. São exemplos: dor, vertigem etc. 
O exame físico geral consiste na avaliação dos sinais vitais e o 
estado geral do paciente. São sinais vitais: Temperatura, Frequência 
Cardíaca, Frequência Respiratória, Pressão Arterial. Observe na tabela 
abaixo os valores referenciais, pois os avaliadores gostam de explorar 
essas informações em provas. 
 
 
SINAIS VITAIS 
TEMPERATURA 
 
Axilar: 35,5 °C a 37°C com média 
de 36,5°C 
Bucal: 36 a 37,4ºC 
Retal: 36 a 37,5, isto é, 0,5 °C 
maior que axilar 
 
FREQUÊNCIA CARDÍACA 60 A 80 BPM 
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA 12 A 16 IPM 
PRESSÃO ARTERIAL Normal: ≤ 120 ≤ 80 mmHg 
Pré-hipertensão: 121-139 / 81-89 
mmHg 
Hipertensão estágio 1: 140 – 159/ 
90 – 99 mmHg 
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Hipertensão estágio 2: 160 – 179 / 
100 – 109 mmHg 
 Hipertensão estágio 3: ≥ 180 ≥ 
110 mmHg 
 
 
 
21 - (Cirurgião Bucomaxilofacial – AOCP - 2015) A avaliação dos 
sinais vitais faz parte do exame físico, devendo ser feita em toda consulta 
inicial ou antes de cada sessão e atendimento no caso de portadores de 
doenças cardiovasculares. A frequência cardíaca normal em pacientes 
acima de 21 anos é de 
 
A) 90-115 (batimentos/minuto). 
(B) 80-105 (batimentos/minuto). 
(C) 110-130 (batimentos/minuto). 
(D) 78-85 (batimentos/minuto). 
(E) 60-75 (batimentos/minuto). 
 
Resposta: E 
Comentário: Observe na tabela que o valor médio que se encaixa nos 
padrões apresentados é o da letra E. Em crianças de 2 a 6 anos a 
frequência cardíaca é de 100 a 110 batimentos por minuto, crianças 
acima de 8 anos até adolescência é de 80 a 100 batimentos por minuto. 
Em atletas a frequência cardíaca média é de 50 batimentos por minuto. 
Os valores referências normais de todos os sinais vitais costumeiramente 
caem em provas. 
 
.................................................................................................. 
 
 
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A avaliação física local é a análise dos sinais da doença ou queixa 
principal. Este exame é auxiliado pelos seguintes métodos: Inspeção, 
percussão, palpação e sondagem. 
Nesse momento, o cirurgião-dentista pode fazer uso de exames 
complementares para auxiliar no planejamento do procedimento cirúrgico 
a ser executado. Os exames imaginológicos são extremamente uteis 
diagnóstico e planejamento cirúrgico de todas as exodontias, em especial 
a cirurgia de dentes inclusos, semi-inclusos e impactados. 
 
 
1.2.1 Dentes Inclusos e/ ou Impactados 
 
Define-se dente Incluso, como aquele dente que mesmo 
completamente desenvolvido, não fez a sua erupção em época normal, 
permanecendo no interior do tecido ósseo ou fibromucoso. 
Já o dente impactado é aquele totalmente formado que não fez sua 
erupção completa e adequada devido a uma barreira mecânica. 
As principais causas locais determinantes para esses fenômenos 
são: falta de espaço na arcada, dentes muito volumosos ou maxilares 
pequenos, obstáculos oferecidos por dentes vizinhos, resistência 
demasiada dos tecidos duros e/ou moles e a persistência dos dentes 
decíduos. 
Já em âmbito sistêmico pacientes com afecções distróficas (ex: 
sífilis, tuberculose), hereditariedade, afecções congênitas, enfermidades 
ligadas ao metabolismo do cálcio (ex: raquitismo). 
Em geral, por ordem de frequência, os dentes com maior taxa de 
inclusão são: (1°) terceiros molares inferiores, (2°) terceiros molares 
superiores, (3°) caninos superiores, (4°) incisivos centrais superiores, 
(5°) Caninos e pré-molares inferiores e incisivos laterais superiores, (6°) 
Pré-molares superiores, (7°) segundos molares inferiores, (8°) Incisivos 
inferiores. Caso os supranumerários estes estariam em quarto lugar na 
classificação geral da frequência. 
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1.2.1.1 Classificação Winter 
 
Essa classificação baseia-se na posição do longo eixo do 2º molar 
inferior irrompido em relação ao longo eixo do 3º molar inferior incluso. 
Sendo assim os dentes podem ser classificados como: 
 
1- Vertical: está na posição convencional de erupção. 
 
 
 
 2- Horizontal: está totalmente horizontalizado. 
 
 
3 – Inclinação mésio-angular: está inclinado para face mesial. 
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4- Inclinação disto-angular: está inclinado para a face distal. 
 
 
5 – Inclinação Vestíbulo – angular: está com a coroa inclinada para o 
vestíbulo. 
 
 
6- Inclinação Línguo – angular/ palato - angular: está com a coroa 
inclinada em direção a língua ou palato. 
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7- Invertido: está com a coroa voltada para a basilar óssea e raízes para 
o processo alveolar. 
 
 
 
1.2.1.2 Classificação de Pell e Gregory 
 
Avalia a posição do terceiro molar com relação ao ramo 
ascendente da mandíbula (CLASSE) e a linha cervical do segundo 
molar irrompido (POSIÇÃO). 
Sendo assim, quanto à classe, são classificados como: 
Classe I: Há espaço suficiente entre o ramo ascendente da mandíbula 
e o segundo molar para acomodação do 3º molar incluso. 
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Classe II: Há pouco espaço, isto é, o espaço entre o ramo ascendente 
e a distal do segundo molar é menor que o diâmetro mesio-distal do 
3º Molar inferior incluso. 
 
 
Classe III: Não há espaço, isto é, o 3º molar inferior está quase que 
ou totalmente incluso no ramo ascendente da mandíbula. 
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ATENÇÃO! Quando se aplica a classificação de Pell e Gregory 
para dentes superiores avaliamos só a posição, a classe é 
desprezada. 
Quanto a Posição, classifica-se como: 
 
Posição A: Posição mais alta do dente incluso encontra-se acima do 
plano oclusal ou na mesma linha do segundo molar. 
 
 
Posição B: Posição mais alta do dente incluso encontra-se abaixo do 
plano oclusal e acima da linha cervical do segundo molar inferior. 
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Posição C: A posição mais alta do dente incluso encontra-se abaixo 
da linha cervical do segundo molar. 
 
 
 
 
22 - (Cirurgião-Dentista – FAUEL – 2016) Considerando a 
classificação de Pell e Gregory para o posicionamento dental, como é 
classificado um dente em que o plano oclusal do terceiro molar 
encontra-se entre a superfície oclusal e a linha cervical do segundo 
molar, e o diâmetro mesiodistal do terceiro molar encontra-se 
completamente à frente da borda anterior do ramo mandibular? 
 
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A - Pell e Gregory B1. 
B - Pell e Gregory A1. 
C - Pell e Gregory A2. 
D - Pell e Gregory C3. 
 
Resposta: A 
Comentário: Conforme visto, um dente totalmente a frente do ramo é 
classificado como classe I (Memorize “1, 2, 3 Ramo”). Um dente 
localizado entre a cervical e a oclusal do segundo molar, tem a 
posição B. 
 
23 - (Cirurgião Bucomaxilofacial – CESPE – 2008) Em uma 
paciente melanoderma, com 24 anos de idade e 60 kg, sem 
alterações sistêmicas,que se apresentou no consultório para 
extrações dos terceiros molares. Um cirurgião descobriu, em 
radiografia panorâmica de face, uma área radiolúcida com cerca de 3 
mm de largura circundando a parte distal da coroa do dente 38, que 
se encontra na posição 2-A, segundo classificação de Pell e Gregory. 
Acerca da situação clínica acima descrita, julgue o item subsequente. 
 A extração do citado dente seria mais simples se ele estivesse na 
posição 2-C na classificação de Pell e Gregory. 
 
Resposta: Errado 
Comentário: Um dente com a Posição C está mais retido dentro do 
osso que um dente na posição A. Observe as figuras A e C 
respectivamente. 
 
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24 - (Odontólogo – FUNRIO – 2008) Paciente de 26 anos de idade 
compareceu ao consultório odontológico para extração do elemento 
dentário 38, cuja radiografia panorâmica revelou que ele se 
encontrava completamente retido dentro do ramo mandibular e 
abaixo do nível cervical do 37. De acordo com a Classificação de Pell 
e Gregory, o 38 é classificado como um: 
 
A) A – 1 
B) A – 2 
C) A – 3 
D) C – 1 
E) C – 3 
 
Resposta: E 
Comentário: Conforme visto em aula. 
 
25 - (Cirurgião Bucomaxilofacial – AOCP – 2016) Quando se 
propõe a realizar uma cirurgia para extração de um dente impactado, 
o cirurgião deve valer-se de toda a informação disponível para 
determinar o grau de dificuldade da cirurgia proposta. A seguir, são 
listados alguns fatores que dificultam a cirurgia de dentes 
impactados. Assinale o fator que torna a cirurgia menos difícil. 
 
A - Folículo pericoronário amplo. 
B - Relacionamento tipo classe 3 com o ramo. 
C -Raízes longas e finas em pacientes mais velhos. 
D - Posicionamento disto angular. 
E - Posição tipo classe C em profundidade. 
 
Resposta: A 
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Comentário: Um dente com um folículo pericoronário amplo 
apresenta menos osso ao redor do dente, facilitando assim a 
exodontia. 
 
26 - (Cirurgia Bucomaxilofacial – AERONAUTICA – 2010) 
Levando em consideração a classificação referente à angulação e de 
Pell e Gregory com relação ao posicionamento dos terceiros molares, 
a posição mais difícil para a remoção destes dentes é 
 
A - horizontal, 3C. 
B - disto angulado, 3C. 
C - horizontal, 1B. 
D - disto angulado, 1B. 
 
Resposta: B 
Comentário: Conforme visto em aula. 
 
27 - (Cirurgia Bucomaxilofacial – AERONAUTICA – 2010) 
Segundo a classificação de Pell & Gregori, a localização dos terceiros 
molares inferiores quanto à sua profundidade relativa dentro do osso 
é chamada de: 
 
a) posição. 
b) inclinação. 
c) classe. 
d) verticalização. 
 
Resposta: A 
Comentário: Conforme visto, a profundidade corresponde à posição 
e a classe corresponde a relação do dente com o ramo mandibular. 
 
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28 - (Cirurgião- Dentista - Prefeitura Municipal de Araguanã-
MA – 2017) As classificações de Winter (1926) e de Pell & Gregory 
(1933) para os terceiros molares inclusos se baseiam 
respectivamente em: 
 
A) Relação do dente incluso com a borda posterior do ramo 
ascendente mandibular e com o plano mandibular; angulação do 
longo eixo do dente incluso em relação ao longo eixo do dente mais 
próximo. 
B) Angulação do longo eixo do dente incluso em relação ao longo eixo 
do segundo molar; relação do dente incluso com a borda anterior do 
ramo ascendente mandibular e com o plano oclusal. 
C) Relação do dente incluso com a borda anterior do ramo 
ascendente mandibular e com o plano oclusal; angulação do longo 
eixo do dente incluso em relação ao longo eixo do segundo molar. 
D) Angulação do longo eixo do dente incluso em relação ao longo eixo 
do dente mais próximo; relação do dente incluso com a borda 
posterior do ramo ascendente mandibular e com o plano mandibular 
 
Resposta: B 
Comentário: Conforme visto em aula. 
 
2. TÉCNICA CIRÚRGICA 
 
Após a indicação da exodontia o cirurgião deve avaliar com 
muita precaução o procedimento a ser realizado, levando em 
consideração: posição e acesso aos dentes a serem avulsionados, 
quantidade de raízes, grau de angulação e divergência das raízes, 
tamanho do dente e do alvéolo, relação do dente com outros 
adjacentes, estruturas nobres, alterações patológicas, anomalias, 
entre outras. 
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Em geral, uma exodontia é realizada seguindo os princípios 
cirúrgicos fundamentais. Após realizar antissepsia dos tecidos e a 
técnica anestésica apropriada ao caso, realiza-se a incisão das fibras 
gengivais peridentárias, divulsão do tecido gengival com circunda o 
dente (sindesmotomia), luxação e avulsão do dente, síntese (sutura) 
e controle da hemostasia com compressão de gaze. Observe que a 
hemostasia é realizada durante todo o procedimento cirúrgico. 
Logo, a exodontia é dividida em três procedimentos distintos, 
com instrumental individualizado, de acordo com a necessidade de 
uso de cada técnica. Estes processos são chamados de técnicas: 
primeira ou a fórceps, segunda ou a alavanca e terceira ou a retalho. 
Essas técnicas são indicadas de acordo com a complexidade do caso. 
 
 
29 - (Cirurgião Bucomaxilofacial – ADVISE – 2016) Cite a 
alternativa em que, a ordem dos atos operatórios realizados em uma 
exodontia, está CORRETA. 
 
A) anestesia, luxação, divulsão, síntese, incisão, avulsão; 
B) incisão, divulsão, luxação, avulsão, síntese, hemostasia; 
C) assepsia, anestesia, luxação, divulsão, avulsão, hemostasia; 
D) anestesia, assepsia, incisão, divulsão, luxação, avulsão, síntese, 
hemostasia; 
E) assepsia, anestesia divulsão, avulsão, luxação, síntese. 
 
Resposta: B 
Comentário: Conforme visto na aula. 
 
30 - (Cirurgia Bucomaxilofacial – AOCP – 2015) O processo para 
a remoção de um dente começa com 
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(A) a intrusão. 
(B) a luxação. 
(C) o seccionamento das fibras periodontais marginais. 
(D) a lateralidade. 
(E) o uso de extratores 
 
Resposta: C 
Comentário: Conforme visto em aula. 
 
 
2.1 Técnica primeira ou Exodontia a Fórceps 
 
Essa técnica consiste na prática exodôntica por intermédio de 
fórceps. 
É indicada quando o dente a ser avulsionado permite a 
adaptação do fórceps, ou seja, possui coroa e colo remanescente com 
integridade anatômica. 
São movimentos exodônticos durante com o uso do fórceps: 
intrusão, pendular ou de lateralidade, rotação ou torção e tração. Os 
movimentos de rotação ou torsão só pode ser realizado em dentes 
unirradiculares cuja raiz seja cônica. Existem dentes unirradiculares 
com grande achatamento radicular, inspirando cuidados no 
movimento de rotação (incisivos centrais e laterais inferiores, por 
exemplo). 
Em dentes multirradiculares os movimentos de lateralidade 
tornam-se os mais importantes pela ausência ou insignificância dos 
movimentos de rotação. (Logo, saber o número de raízes dos grupos 
dentáriosé importante). 
Em resumo, aplica-se maior amplitude de movimento de 
lateralidade ou pendular na área de menor resistência óssea. Para os 
dentes implantados na maxila a maior fragilidade óssea está na tábua 
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vestibular. Para os dentes implantados na mandíbula há variações. Os 
incisivos e caninos possuem menor resistência pela vestibular. Os 
molares, pela lingual, e os pré-molares resistência equivalente, 
saindo pela oclusal e valorizando-se o movimento rotatório. 
Para as provas de concurso é importante saber os números dos 
fórceps e o grupo dentário para o qual ele é indicado. 
 
 
DENTE FÓRCEPS NÚMERO DE 
RAIZES 
GENERALIDADES 
INCISIVOS 
SUPERIORES 
Fórceps 
univesal 
superior N° 
150 
Fórceps N° 
1 
-Geralmente 
uma raiz 
- Raiz cônica 
- Incisivos laterais podem 
apresentar curvatura para 
distal ou palatino 
- Osso mais fino por vestibular 
 
CANINOS 150(Fórceps 
universal -
superior) 
151(Fórceps 
universal 
inferior) 
 
-Geralmente 
uma raiz 
- Raiz cônica e 
longa 
- Osso sobre a face vestibular é 
o mais fino 
 
Pré- molares 
Superiores 
150(Fórceps 
universal -
superior) 
 
- 1° Pré-molar 
Superior: 
Geralmente 
duas raízes 
- 2° Pré-molar 
- Podem ser bi ou tri 
radiculares 
- Raízes podem ser finas e 
sujeitas a fraturas 
-1° Pré- molar Superior: 
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Superior: 
Geralmente 
uma raiz 
 
Movimentos palatinos devem 
ser realizados com baixa 
intensidade para evitar quebra 
de raiz palatina. Movimentos 
rotatórios Não são indicados 
 
2° Pré-molar Superior: Realiza-
se movimento pendular e pode 
ser realizada torsão 
- Pode ser utilizado o Fórceps 
150 A 
 
 
 
MOLARES 
SUPERIORES 
18R: 
Molares 
superiores 
direitos 
18L: 
Molares 
superiores 
esquerdos 
221: 
Terceiros 
- Três raízes 
 
- Dentista deve avaliar a 
relação das raízes com o seio 
maxilar 
- Movimentos pendulares 
vestíbulo-palatinos, com maior 
amplitude para vestibular. 
Movimentos rotatórios não são 
indicados. 
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molares 
superiores 
 
 
INCISIVOS 
INFERIORES 
151 
(Fórceps 
Universal 
Inferior) 
Raiz Única - Osso mais fino pela Vestibular 
 
CANINOS 
INFERIORES 
151 
(Fórceps 
Universal 
Inferior) 
Raiz Única - Osso mais fino pela Vestibular 
 
PRÉ-
MOLARES 
INFERIORES 
151 
(Fórceps 
Universal 
Inferior) 
Raiz Única - Movimento Pendular, 
rotacional. Dente é removido 
em direção vestíbulo oclusal 
 
MOLARES 
INFERIORES 
Fórceps 17: 
molares 
com boa 
parte 
coronária 
Duas Raízes - Movimentos Pendulares com 
maior amplitude por lingual 
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preservada 
Fórceps 16 
ou 23: 
molares 
com 
grandes 
destruições 
coronárias 
222: 
Terceiros 
molares 
inferiores 
 
 
OBS: Além dos fórceps apontados na tabela acima. É importante 
saber que o Fórceps n° 65 é indicado para raízes residuais superiores 
e o fórceps n° 69 é indicado para raízes residuais inferiores. 
 
 
31- (Cirurgia bucomaxilofacial – Aeronautica – 2010) Segundo 
Gregori, os movimentos sequenciais do fórceps para realizarmos a 
luxação dentária são: 
 
a) lateralidade, intrusão, rotação e tração. 
b) intrusão, pendular, rotação e tração. 
c) rotação, tração, pendular e intrusão. 
d) vestíbulo-lingual, rotação, intrusão e tração. 
 
Resposta: B 
Comentário: Para exodontias com uso do fórceps realiza-se a 
preensão do dente, ao colocar-se a ponta ativa do fórceps 
posicionando seu longo eixo paralelo ao longo eixo do dente, e fixa o 
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mais cervical possível, promove-se o movimento de impulsão. Isto é, 
comprime-se o dente no sentido cervicoapical, ampliando o alvéolo 
neste sentido. Após realiza-se o movimento lateralidade ao báscula é 
realizado de vestibular para a palatina ou lingual (movimento 
pendular). Em dentes dente unirradiculares cuja raiz seja cônica o 
movimento de rotação pode ser realizado. Com os movimentos de 
impulsão, lateralidade e rotação consegue-se desorganizar as paredes 
ósseas alveolares e desprender o dente, deixando-o solto no alvéolo. 
Nesse momento o dente é tracionado e removido do alvéolo. 
 
 
32 - (Cirurgião Bucomaxilofacial – AERONÁUTICA – 2012) A 
maioria dos dentes é mais facilmente removido por meio de uma 
maior força vestibular, já que a espessura óssea neste local é 
geralmente mais fina. Qual é o único local onde não se aplica esse 
procedimento? 
 
A - Região anterior de maxila. 
B - Região de molares inferiores. 
C - Região anterior de mandíbula. 
D - Região de molares superiores. 
 
Resposta: B 
Comentário: Anatomicamente a tábua óssea lingual normalmente é 
mais fina neste local. 
 
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33 - (Cirurgião Bucomaxilofacial – FEPESE – 2007) Em qual 
grupo de dentes, numa exodontia com fórceps, a força e a amplitude 
de movimento não é maior para vestibular? 
 
A - Molares superiores. 
B - Molares inferiores. 
C - Pré-molares superiores. 
D - Pré-molares inferiores. 
E - Incisivos superiores. 
 
Resposta: B 
Comentário: Conforme visto em aula. Em caso de dúvidas retorne à 
tabela. 
 
34 - (Odontólogo – FUNRIO – 2008) Dentre as forças aplicadas 
através do fórceps durante uma exodontia, a rotação é 
extremamente útil para dilatação do alvéolo dentária. Assinale a 
alternativa que corresponde ao dente no qual essa força NÃO deve 
ser aplicada. 
 
A - Incisivo central inferior. 
B - Canino superior. 
C - Incisivo lateral inferior. 
D - Segundo pré-molar superior. 
E - Primeiro pré-molar superior. 
 
Resposta: E 
Comentário: Conforme visto, geralmente os primeiros pré – molares 
superiores possuem 2 raízes, o que contraindica os movimentos de 
torsão/rotação. 
 
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35 - (Cirurgião Bucomaxilofacial – FEPESE – 2007) Para 
exodontia dos dentes superiores anteriores, o fórceps mais indicado 
é: 
 
A - 17 
B - 53 
C - 150 
D - 151 
E - 210 S 
 
Resposta: C 
Comentário: Vimos que o fórceps número 150 é o fórceps universal 
para dentes superiores. Outro fórceps indicado para essa região é o 
número 1. 
 
36 - (Cirurgião Bucomaxilofacial – IESES – 2015) Assinale a 
alternativa INCORRETA sobre a técnica de Exodontia: 
 
A - A exodontia é composta de movimentos de intrusão, de 
lateralidade, de rotação e de tração. 
B - A técnica I é indicada para pacientes com dentes anquilosados ou 
com hipercementose. 
C - O fórceps 16 é indicado para a extraçãode molares inferiores. 
D - A existência de processos infecciosos agudos, como a 
pericoronarite, contraindica a realização da exodontia. 
 
Resposta: B 
Comentário: Dentes anquilosados ou com hipercementose 
apresentam indicação da técnica terceira, a qual será vista logo a 
frente. 
 
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37 - (Odontólogo – FUNRIO – 2008) Qual o número do fórceps 
indicado para exodontia de um primeiro pré-molar inferior direito? 
 
A - 210 
B - 151 
C - 53 
D - 150 
E - 23 
 
Resposta: B 
Comentário: Conforme visto, o fórceps número 151 é o universal 
para os dentes inferiores e são indicados para exodontia de incisivos, 
caninos e pré- molares inferiores. 
 
38 - (Cirurgião-dentista/ Correios – CESPE – 2011) Em algumas 
situações específicas, após a realização do exame clínico e 
radiográfico, são indicadas exodontias, as quais podem ser 
classificadas simples ou complicadas e são realizadas utilizando-se 
uma de três técnicas — primeira, segunda e terceira. A respeito 
desse assunto, julgue os próximos itens. 
 
1- Para a realização de exodontia simples do dente 34, indicada em 
caso de problema periodontal grave, pode-se empregar a técnica 
primeira, utilizando-se o fórceps universal de mandíbula n.º 151. 
 
Resposta: Certo 
Comentário: Conforme visto em aula 
 
2.2 Técnica Segunda ou exodontia a alavancas 
(extratores) 
 
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Consiste na prática exodôntica por intermédio de ejetores ou 
extratores conhecidos como elevadores, erroneamente chamados de 
alavancas. 
Essa técnica é indicada para: dentes desprovidos de coroas 
(fratura ou cárie), na impossibilidade de utilização de fórceps e em 
técnicas combinadas. 
 
39 - (Analista Judiciário/ TRT - FCC – 2015) Alavanca, cunha e 
roda/eixo, são ações exercidas, em uma exodontia, pelo instrumento: 
 
A - Cureta de Lucas. 
B - Fórceps. 
C - Elevador. 
D - Afastador de Minesotta. 
E - Porta agulhas de Mayo-Hegar. 
 
Resposta: C 
Comentário: Conforme visto acima 
 
40 - (Cirurgia Bucomaxilofacial – AERONAUTICA – 2010) Para 
a realização de uma extração dentária utilizamos instrumentos como 
o fórceps e os extratores ou elevadores. Tendo os extratores alguns 
princípios mecânicos como: 
 
A - a alavanca, a cunha e roda e o eixo. 
B - a cunha e roda e o eixo. 
C - expansão do alvéolo ósseo, a alavanca e remoção do dente. 
D - a alavanca, a cunha, o sarrilho e roda e o eixo. 
 
Resposta: A 
 
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Comentário: Vamos utilizar essa questão para aprender mais 
algumas informações. São princípios mecânicos da extração com o 
uso de elevadores (“alavancas”). 
1- Alavancas dentárias: Mecanismo que visa transmitir uma força 
modesta, para um pequeno movimento contra grande 
resistência. (Daqui surge o princípio de chamar os elevadores 
de alavancas). 
 
 
2- Roda e eixo: Realizado que alavancas triangulares. O cabo 
funciona como eixo e a ponta da alavanca triangular. Atua 
como roda e eleva a raiz para fora do alvéolo. 
 
 
 
3- Cunha: Consiste em expandir o osso e forçar o dente para fora 
do alvéolo. Realizado com alavancas retas 
 
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41 - (Cirurgião-dentista/ Correios – CESPE – 2011) Em algumas 
situações específicas, após a realização do exame clínico e 
radiográfico, são indicadas exodontias, as quais podem ser 
classificadas simples ou complicadas e são realizadas utilizando-se 
uma de três técnicas — primeira, segunda e terceira. A respeito 
desse assunto, julgue o item a seguir. 
1- O princípio da cunha é aplicado principalmente quando se utilizam 
os extratores; sua empunhadura ocorre com o longo eixo do 
instrumental paralelo ao longo eixo do dente a ser removido, 
procurando-se adaptar o extrator no espaço do ligamento 
periodontal. 
 
Resposta: Certo 
Comentário: O avaliador está se referindo ao princípio mecânico de 
cunha executado com alavancas retas 
 
 
2.3 Técnica terceira ou exodontia a retalho 
 
Consiste em pôr-se a descoberto o processo alveolar pelo 
vestíbulo e extrair-se o dente ou fragmento dentário pela ressecção 
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da tábua óssea vestibular associada ou não com a odontosecção 
(divisão dentária). É também conhecida como método aberto. 
É indicada para dentes fraturados com impossibilidade de 
remoção pelas técnicas 1° e ou 2°, dentes anquilosados, molares com 
raízes frágeis e/ ou divergentes, dentes portadores de anomalias 
radiculares (dilacerações, hipercementose) e dentes inclusos e/ou 
impactados. 
 
 
42 - (Odontólogo – FADESP - 2015) A técnica cirúrgica indicada 
para realizar a exodontia do primeiro molar superior que apresenta a 
raiz palatina divergente e cujo seio maxilar projeta-se para baixo, 
expandindo-se entre suas raízes, é 
 
A - a odontosecção. 
B - o sepultamento da raiz palatina. 
C - a osteotomia palatina. 
D - a remoção via seio maxilar. 
 
Resposta: A 
Comentário: Conforme visto, dentes com raízes divergentes são 
indicações de técnica aberta, com realização de odontossecção. 
 São vantagens clínicas da odontossecção: 
- A divisão do dente diminui a resistência óssea à exodontia 
- Reduz o tempo o operatório 
- Torna a cirurgia menos traumática 
- Diminui o risco de lesar dentes vizinhos ou estruturas adjacentes 
 
43 - (Analista Judiciário/TRT - FCC – 2012) Paciente com 56 
anos de idade, sexo feminino, tem indicação para exodontia do 16 
por razões protéticas. A radiografia mostra que o dente 16 apresenta 
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raízes divergentes e também uma lesão periapical na região do dente 
15. A técnica cirúrgica exodôntica preconizada é 
 
(A) a ostectomia. 
(B) a apicectomia. 
(C) o seccionamento dental. 
(D) a alveolectomia total. 
(E) a alveolectomia parcial. 
 
Resposta: C 
Comentário: Conforme visto em aula. 
 
44 - (Cirurgião-dentista/ Correios – CESPE – 2011) Em algumas 
situações específicas, após a realização do exame clínico e 
radiográfico, são indicadas exodontias, as quais podem ser 
classificadas simples ou complicadas e são realizadas utilizando-se 
uma de três técnicas — primeira, segunda e terceira. A respeito 
desse assunto, julgue o item a seguir. 
1- Os dentes caninos são os que possuem raízes mais longas em 
comparação com os demais. Portanto, se uma avaliação radiográfica 
mostrar dilaceração radicular de dente canino, será importante 
considerar a necessidade de odontosecção para facilitar a exodontia e 
evitar acidentes transoperatórios. 
 
Resposta: Certo 
Comentário: Conforme visto em aula. 
 
 
 
2.4 Exodontias múltiplas 
 
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Em casos onde exodontias múltiplas é realizada a seguinte 
sequência: 
(1º) Dentes maxilares posteriores, deixando o primeiro molar 
(2°) Dentes maxilares anteriores, deixando o canino 
(3°) Primeiro molar maxilar 
(4°) Canino maxilar 
(5°) Dentes mandibulares inferiores, deixando o primeiro molar 
(6°) Dentes mandibulares inferiores, deixando o canino 
(7°) Primeiro molar mandibular 
(8°) Canino mandibular 
 
 
45 - (Cirurgião Bucomaxilofacial – Aeronautica – 2012) Na 
necessidade de extrações múltiplas em uma única consulta, o último 
dente que deve ser extraído é o: 
 
A - canino inferior. 
B - canino superior. 
C - primeiro molar inferior. 
D - primeiro molar superior. 
 
Resposta: A 
Comentário: Na necessidade de extrações múltiplas em uma única 
consulta, o último dente que deve ser extraído é o canino inferior. 
 
 
 
2.5 Critérios para permanência de fragmentos 
radiculares 
 
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 - Fragmento não deve ter mais que 4 ou 5 mm 
- A raiz deve estar profundamente inserida no osso e não superficial 
- O dente envolvido deve estar livre de infecção 
 
3 COMPLICAÇÕES 
 
3.1 Complicações Trans-operatórias 
 
 Consistem em complicações que ocorrem durante o ato 
operatório são elas: Hemorragias, deglutição ou aspiração do dente, 
comunicações bucosinusais, deslocamento de dentes ou raízes, lesão 
ou luxação dos dentes adjacentes, fratura do rebordo alveolar 
(tuberosidade da maxila), fratura de mandíbula, lesões nervosas 
lesões de tecido molar. Vamos dar uma ênfase maior em duas 
complicações mais exploradas em provas, a comunicação bucosinusal 
e o deslocamento de raízes para o seio maxilar. 
 
1- COMUNICAÇÃO BUCOSINUSAL 
 
A comunicação bucosinusal é uma das complicações mais 
frequentes após extrações dentais na região maxilar, em especial em 
exodontias de primeiros molares pela sua proximidade ao seio e sua 
divergência radicular. 
 Em ordem decrescente de proximidade dos ápices radiculares com 
o seio maxilar estão: segundo molar, primeiro molar, terceiro molar, 
segundo pré-molar, primeiro pré-molar, canino. 
O diagnóstico é realizado através de um exame clínico intraoral e 
em especial na realização da manobra de Valsalva e também com 
ajuda de imagens radiográficas. Após de diagnosticar uma 
comunicação buco-sinusal o tratamento se deve realizar o mais 
rápido possível, evitando a infecção do seio maxilar. 
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 A literatura cita inúmeros fatores etiológicos e métodos de 
fechamento das comunicações buco-sinusais, que dependem do bom 
diagnóstico e de indicação adequada, variando tais comunicações em 
relação a tamanho, duração, associação com patologias sinusais e 
localização. 
- Se for menor que 2 mm: nenhum tratamento é necessário, apenas 
cuidados respiratórios e com o alvéolo 
- Se a abertura for de 2 a 6 mm: deve – se tomar cuidado adicionais 
com alvéolo, administrar descongestionantes nasais e antibióticos. 
- Se a abertura for maior que 7 mm: deve ser considerado o 
fechamento com retalho, administrar descongestionantes nasais e 
antibióticos. 
 
 
46 - (Analista Judiciário / TRE - FCC – 2015) Cirurgião-dentista 
detecta, durante uma exodontia do dente 25, a ocorrência de invasão 
do seio maxilar, resultando em uma comunicação buco-sinusal. A 
conduta a ser adotada é 
 
A - a remoção do coágulo alveolar e antibioticoterapia. 
B - a curetagem da comunicação e instrução de compressas de calor 
para facilitar a reparação tecidual. 
C - a curetagem da comunicação sinusal e antibioticoterapia. 
D - o tamponamento da comunicação com compressa analgésica e 
instrução para ingestão de alimentos quentes. 
E - a sutura para imobilização da gengiva situada junto à 
comunicação e do coágulo seguido de antibioticoterapia. 
 
Resposta: E 
Comentário: Conforme visto em aula, a resposta mais apropriada é 
a letra E. 
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47 - (Cirurgião Bucomaxilofacial – ADVISE – 2016) Segundo 
Graziani, casos de comunicação buco-sinusal causadas por um 
acidente ou complicação cirúrgica, tem maior probabilidade de 
ocorrer em exodontia de qual elemento dentário? 
 
A - 1º molar superior 
B - 1º molar inferior 
C - 2º molar inferior 
D - 2º molar superior 
E - 3º molar superior 
 
Resposta: A 
Comentário: Conforme visto, os primeiros molares pela divergência 
das raízes e proximidade com o seio maxilar é o dente que mais 
ocasiona comunicações bucosinusais após exodontias. 
 
48 - (Analista de Saúde/ MPU – CESPE – 2010) No que concerne 
à exodontia julgue o item a seguir: 
Em acidentes cirúrgicos na região do seio maxilar, deve-se extrair o 
dente ou raiz fraturada via alveolar, seguindo a técnica de Caldwell-
Luc. 
 
Resposta: Errado 
 
Comentário: A técnica de Caldwell Luc consiste no acesso do seio 
maxilar através de uma abertura realizada acima do ápice dentário na 
região da fossa canina. Observe a imagem abaixo. 
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Logo, a extração da raiz fraturada não realizada por via alveolar. 
 
2 - DESLOCAMENTO DA RAIZ 
 
As raízes podem ser deslocadas para o seio maxilar, fossa 
infratemporal e espaço submandibular. Nos dois últimos casos deve-
se avaliar a morbidade para a remoção do fragmento, o tamanho do 
fragmento dentária e a presença de infecção. 
Se um fragmento for deslocado para o seio maxilar: 
1- Se o fragmento pequeno for deslocado para o seio maxilar, deve 
se tentar uma irrigação e aspiração pelo alvéolo. 
2- Se for um fragmento grande ou um dente inteiro, este deve ser 
removido por um acesso de Caldwell-Luc, após localização 
radiográfica. 
 
 3- HEMORRAGIA 
 
Mais detalhes será vistos na aula 1. 
 
4- FRATURA DE TUBEROSIDADE MAXILAR 
 
Tais fraturas resultam frequentemente, embora seja acidente 
raro, de tratamentos cirúrgicos nas regiões de molares superiores, 
em especial exodontias de terceiros molares superiores, segundo ou 
até mesmo primeiro, tornando-se mais possível em exodontias 
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seriadas quando o operador segue a sequência de anterior para 
posterior. Neste caso, após a remoção do primeiro molar, abaixo da 
crista zigomaticoalveolar, a Crist fica completamente vulnerável. 
Se o osso fraturado for avulsionado junto com bloco cirúrgico, 
nada mais de deve fazer em relação ao bloco ósseo, deve-se apenas 
regularizar o osso remanescente, livrando-o de espículas e suturar 
eficazmente de forma oclusiva a fibromucosa remanescente. 
Se o osso fraturado permanecer ligado a um pedículo nutritivo 
do periósteo, o dente deverá ser dele desprendido, de forma delicada, 
e o segmento fraturado deve ser reduzido e a sutura deve ser 
realizada. Nos casos que a tuberosidade possuir mobilidade excessiva 
e o dente não poder ser separadodo fragmento, o cirurgião deve 
fazer uma osteossíntese ou odontossíntese e adiar a cirurgia por 6 8 
semanas. 
 
5- FRATURA DE MANDÍBULA 
 
As fraturas de mandíbula em acidentes cirúrgicos são 
relativamente raras. Quando acontecem estão associadas 
geralmente a terceiros molares inferiores ou a grandes lesões 
osteolíticas evolutivas de fraturas patológicas. 
 
 6 – LESÕES DE DENTES ADJACENTES 
 
 As causas deste acidente geralmente aplicam-se a erros de 
planejamento ou de técnica cirúrgica. 
 São elas: Remoção de restauração, fratura dental, luxação 
dental, extrusão dental. 
 
 7 - OUTROS 
 
==0==
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 Podemos citar como outras lesões as injúrias a nervos, lesões 
de tecido mole, luxação de ATM, penetração de corpos estranhos nas 
vias áreas ou digestivas. 
 
 
3.2 Complicações Pós-operatórias 
 
Consistem em complicações que ocorrem após o ato operatório, 
são elas: Sangramento, Infecção, Alveolite, Atraso na cicatrização, 
Hematoma e equimose, Trismo, Edema. 
Dessas complicações as mais exploradas em provas são: a 
infecção pós- operatória e a alveolite, as quais serão vistas na aula 
número 1. 
 
 1- EQUIMOSE OU HEMATOMA 
 
 Equimose consiste no derramamento e aprisionamento de 
sangue no interstício tecidual decorrente de ruptura de pequenos 
vasos sanguíneos causado por trauma de pequena intensidade. 
 Inicialmente apresenta coloração arroxeada escura, a qual 
gradativamente evolui para o amarelo esverdeado ate o 
desaparecimento. Não requer tratamento e desaparece 
espontaneamente em 7 a 14 dias. 
 O hematoma é o derramamento e aprisionamento de sangue 
entre os planos anatômicos, implicando em deformação morfológica 
na região afetada. Os hematomas podem regredir espontaneamente, 
mas em casos de coleções de sangue maiores, alguns casos é 
necessária a drenagem. 
 
2- ALVEOLITE 
 
 Será abordada na aula número 01. 
 
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 3 – INFECÇÕES PÓS OPERATÓRIAS 
 
 Será abordada na aula número 01. 
 
 
LISTA DE QUESTÕES APRESENTADAS 
 
1- (Cirurgião Bucomaxilofacial – FUNCAB - 2014) Assinale a 
alternativa que melhor descreve a técnica básica para execução de 
retalhos cirúrgicos. 
 
A - Base mais estreita do que o bordo. 
B - Base mais larga do que o bordo. 
C - Base da mesma dimensão do bordo. 
D - O bordo sempre deve ficar apoiado em um defeito ósseo. 
E - Não existem regras para retalhos. 
 
2 - (Analista MPU – CESPE – 2013) Nas cirurgias orais, os retalhos 
mucoperiosteais deverão ter a base mais estreita do que a margem 
gengival livre para que ocorra o suprimento sanguíneo do tecido 
descolado. 
 
3- (Cirurgião – Dentista/ EBSERH – IBFC – 2017) Dentre os 
princípios cirúrgicos descritos na literatura, a incisão é uma 
manobra fundamental para o acesso adequado à área a ser 
operada. Com base nas técnicas de incisão, assinale a alternativa 
que cita o nome do acesso que é realizado acima da linha muco-
gengival da arcada superior e possui duas incisões relaxantes 
laterais. 
 
A- Wassmund 
B – Newnann modificada 
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C – Newnann 
D – Partsch 
E – Maurel 
 
4 - (Analista Judiciário – FCC - 2013) A manobra cirúrgica 
fundamental que corresponde a biopsia incisional é 
 
A - diérese. 
B - divulsão. 
C - exérese. 
D - hemostasia. 
E - síntese. 
 
5 - (Cirurgião Bucomaxilofacial – FUNCAB - 2014) Dentre as 
opções de pinças abaixo, assinale a que apresenta um instrumento 
cuja função é a ostectomia. 
 
A - Goiva 
B - Kelly 
C - Backhauss 
D - Adson 
E – Allis 
 
6 - (Analista TRT – CESPE – 2016) O controle da hemostasia 
consiste em uma das principais medidas adotadas durante uma 
intervenção cirúrgica. A prevenção da perda excessiva de sangue 
enseja reparo mais satisfatório, melhor recuperação do paciente, 
além de reduzir significativamente o risco de infecção pós-operatória. 
Acerca desse assunto, assinale a opção correta. 
 
A - A pinça para calázio, como a pinça Kelly, é um instrumento 
eficiente de hemostasia pela apreensão de vasos mais calibrosos. 
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B - As ligaduras devem ser removidas tão logo seja conquistada a 
hemostasia, a fim de se evitar uma reação tipo corpo estranho. 
C - A aplicação de instrumento de metal resfriado na luz do vaso 
promove a suspensão do sangramento como consequência da 
vasoconstrição. 
D - A pressão direta contínua com esponja de tecido de vinte a trinta 
segundos em vasos menores (capilares) é um método satisfatório de 
controle de sangramento. 
E - A aplicação de esponjas com heparina consiste em método eficaz 
de controle de sangramento em locais onde a cooptação de bordos 
seja impossível. 
 
7- (Cirurgião- dentista – CETRO - 2015) Assinale a alternativa 
que apresenta o instrumento que tem a função de promover a 
hemostasia através da compressão dos vasos sanguíneos. 
 
A- Pinça Allis. 
B - Pinça Halsted 
C - Pinça Dente de Rato. 
D - Pinça de Pean. 
E - Pinça Backaus 
 
8 - (Analista de Saúde/ Correios – CESPE – 2011) Com relação 
às suturas utilizadas em cirurgia oral, especialmente em exodontias, 
julgue os itens que se seguem: 
 
Na realização de retalho com incisão relaxante (triangular), deve-se 
fazer, primeiramente, a sutura na papila mais distal (posterior), para 
que o retalho seja adequadamente reposicionado de posterior para 
anterior. 
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9 - (Analista de Saúde/ Correios – CESPE – 2011) Com relação 
às suturas utilizadas em cirurgia oral, especialmente em exodontias, 
julgue os itens que se seguem: 
 
 Durante a realização da sutura, o procedimento básico consiste em 
aprisionar uma quantidade mínima de tecido mucoperiósteo, para 
evitar que o fio escape do retalho, e penetrá-lo com a agulha em uma 
angulação de 60º. Esse procedimento resulta em menor traumatismo 
no retalho. 
 
10 - (Cirurgião – Dentista – AOCP – 2015) O procedimento 
cirúrgico conhecido como sutura é realizado em qual das fases 
cirúrgicas a seguir? 
 
A – Síntese 
B – Exérese 
C – Luxação 
D – Rotação 
E – Instrução 
 
11 - (Cirurgião Bucomaxilofacial – IBFC – 2015) Sobre os fios 
de sutura, assinale a alternativa que apresenta o único exemplo de 
fio não absorvível 
 
E- Poliester 
F- Poliglactina 910 
G- Catgut cromado 
H- Poliglecapone 
 
12 - (Cirurgião Bucomaxilofacial – AOCP – 2015) Dentre os fios 
de sutura que podem ser utilizados em uma cirurgia, qual dos 
discriminados a seguir é considerado de origem orgânica? 
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A - Polyester. 
B - Nylon. 
C - Seda. 
D - Poliglactina 910. 
E - Ácido poliglicólico. 
 
13 - (Cirurgião Bucomaxilofacial – FUNCAB- 2014) Assinale a 
alternativa que apresenta, respectivamente, um fio de sutura do tipo 
monofilamentar e um multifilamentar. 
 
A) Prolene e Vicryl 
B) Nylon e Prolene 
C) Vicryl e Categute 
D) Seda e Prolene 
E) Vicryl e Seda 
 
14 – (Cirurgião- dentista – SPD – 2014) O fio de sutura, para 
ser reabsorvível, deve ser fabricado com: 
 
A - nylon; 
B – seda 
C- linho 
D – algodão 
E – catgut 
 
15 - (Analista Judiciário TRE/MG – CONSUPLAN – 2013) “O 
termo sutura é usado para designar todo material utilizado para 
ligar vasos sanguíneos ou aproximar tecidos. Os fios de suturas 
utilizados em odontologia são feitos de vários materiais e podem 
ser absorvíveis e não absorvíveis.” (Silverstein, 2003.) 
 Qual dos fios citados é um fio absorvível? 
 
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A – Seda 
B – Náilon 
C – Algodão 
D – Poliéster 
E – Ácido Poliglicólico 
 
16 - (Cirurgião - Dentista - CONSUPLAN -2013) Os vários tipos 
de materiais de sutura classificam-se por: diâmetro; capacidade de 
absorção; e, mono ou polifilamentos. Os fios em monofilamento 
retêm menos biofilme, porém, são mais difíceis de dar nó e se 
desamarram com facilidade. Qual das alternativas apresenta um fio 
em polifilamento? 
 
A – Seda 
B –Nylon 
C – Aço Inoxidável 
D - Categute simples 
E – Categute cromado 
 
17 - (Cirurgião- Dentista - Prefeitura Municipal de Araguanã-
MA – 2017) Em relação às técnicas cirúrgicas, podemos classificar 
exérese, síntese e diérese respectivamente como: 
 
A) utilização apenas de fórceps, utilização de alavanca e utilização de 
retalho muco-periosteal. 
B) utilização de alavanca, utilização de retalho muco-periosteal e 
utilização de fórceps. 
C) remoção do objetivo cirúrgico, reparo da área (sutura) e acesso ao 
objetivo cirúrgico. 
D) acesso ao objetivo cirúrgico, remoção do objetivo cirúrgico e 
reparo da área (sutura) 
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18- (Analista Judiciario – FGV – 2015) Corresponde a uma 
contraindicação absoluta para a realização de exodontias em um 
paciente adulto: 
 
A - a gravidez, em seu segundo trimestre; 
B - o uso de anticoagulantes sistêmicos; 
C - a presença de um abscesso dentoalveolar agudo; 
D - a idade muito avançada com sintomas de senilidade; 
E - dentes localizados dentro de uma área de tumor maligno. 
 
19 - (Cirurgião Bucomaxilofacial – UERJ - 2015) Paciente de 87 
anos, leucoderma, diabético tipo II, compareceu à clínica 
odontológica para realização de prótese total removível inferior. 
Durante a avaliação inicial, foi constatada atrofia mandibular severa e 
presença do elemento 48 incluso e assintomático na região do ângulo 
da mandíbula, em íntima relação de proximidade com o nervo 
alveolar inferior. Diante do quadro apresentado, a conduta adequada 
com relação ao elemento dentário remanescente é realizar: 
A - exposição da superfície coronária do elemento 48, permitindo que 
o dente erupcione e, posteriormente, seja extraído. 
B - exodontia, em ambiente hospitalar, e colocar duas placas para 
prevenir fratura patológica após a cirurgia. 
C - a exodontia do elemento 48, no consultório, evitando o 
desenvolvimento de futuras lesões. 
D - acompanhamento clínico e radiográfico 
 
20 - (Cirurgião Bucomaxilofacial – AOCP – 2016) O cirurgião-
dentista tem a responsabilidade final pelo plano de tratamento 
odontológico e pelos riscos do atendimento a seus pacientes. Os 
riscos não podem ser compartilhados com o médico do paciente. Na 
avaliação pré-tratamento, todo o histórico médico relevante e a 
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avaliação física devem ter sido revisados e uma classificação física do 
risco deve ser atribuída. Uma gestante no primeiro trimestre de 
gestação é classificada como ASA 
 
A - I. 
B - II. 
C - III. 
D - IV. 
E - V. 
 
21 - (Cirurgião Bucomaxilofacial – AOCP - 2015) A avaliação dos 
sinais vitais faz parte do exame físico, devendo ser feita em toda 
consulta inicial ou antes de cada sessão e atendimento no caso de 
portadores de doenças cardiovasculares. A frequência cardíaca 
normal em pacientes acima de 21 anos é de 
 
A) 90-115 (batimentos/minuto). 
(B) 80-105 (batimentos/minuto). 
(C) 110-130 (batimentos/minuto). 
(D) 78-85 (batimentos/minuto). 
(E) 60-75 (batimentos/minuto). 
 
22 - (Cirurgião-Dentista – FAUEL – 2016) Considerando a 
classificação de Pell e Gregory para o posicionamento dental, como é 
classificado um dente em que o plano oclusal do terceiro molar 
encontra-se entre a superfície oclusal e a linha cervical do segundo 
molar, e o diâmetro mesiodistal do terceiro molar encontra-se 
completamente à frente da borda anterior do ramo mandibular? 
 
A - Pell e Gregory B1. 
B - Pell e Gregory A1. 
C - Pell e Gregory A2. 
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D - Pell e Gregory C3. 
 
23 - (Cirurgião Bucomaxilofacial – CESPE – 2008) Em uma 
paciente melanoderma, com 24 anos de idade e 60 kg, sem 
alterações sistêmicas, que se apresentou no consultório para 
extrações dos terceiros molares. Um cirurgião descobriu, em 
radiografia panorâmica de face, uma área radiolúcida com cerca de 3 
mm de largura circundando a parte distal da coroa do dente 38, que 
se encontra na posição 2-A, segundo classificação de Pell e Gregory. 
Acerca da situação clínica acima descrita, julgue o item subsequente. 
 A extração do citado dente seria mais simples se ele estivesse na 
posição 2-C na classificação de Pell e Gregory. 
 
24 - (Odontólogo – FUNRIO – 2008) Paciente de 26 anos de idade 
compareceu ao consultório odontológico para extração do elemento 
dentário 38, cuja radiografia panorâmica revelou que ele se 
encontrava completamente retido dentro do ramo mandibular e 
abaixo do nível cervical do 37. De acordo com a Classificação de Pell 
e Gregory, o 38 é classificado como um: 
 
A) A – 1 
B) A – 2 
C) A – 3 
D) C – 1 
E) C – 3 
 
25 - (Cirurgião Bucomaxilofacial – AOCP – 2016) Quando se 
propõe a realizar uma cirurgia para extração de um dente impactado, 
o cirurgião deve valer-se de toda a informação disponível para 
determinar o grau de dificuldade da cirurgia proposta. A seguir, são 
listados alguns fatores que dificultam a cirurgia de dentes 
impactados. Assinale o fator que torna a cirurgia menos difícil. 
 
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A - Folículo pericoronário amplo. 
B - Relacionamento tipo classe 3 com o ramo. 
C -Raízes longas e finas em pacientes mais velhos. 
D - Posicionamento disto angular. 
E - Posição tipo classe C em profundidade. 
 
26 - (Cirurgia Bucomaxilofacial – AERONAUTICA – 2010) 
Levando em consideração a classificação referente à angulação e de 
Pell e Gregory com relação ao posicionamento dos terceiros molares, 
a posição mais difícil para a remoção destes dentes é 
 
A - horizontal, 3C. 
B - disto angulado, 3C. 
C - horizontal, 1B. 
D - disto angulado, 1B. 
 
27 - (Cirurgia Bucomaxilofacial– AERONAUTICA – 2010) 
Segundo a classificação de Pell & Gregori, a localização dos terceiros 
molares inferiores quanto à sua profundidade relativa dentro do osso 
é chamada de: 
 
a) posição. 
b) inclinação. 
c) classe. 
d) verticalização. 
 
28 - (Cirurgião- Dentista - Prefeitura Municipal de Araguanã-
MA – 2017) As classificações de Winter (1926) e de Pell & Gregory 
(1933) para os terceiros molares inclusos se baseiamrespectivamente 
em: 
 
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A) Relação do dente incluso com a borda posterior do ramo 
ascendente mandibular e com o plano mandibular; angulação do 
longo eixo do dente incluso em relação ao longo eixo do dente mais 
próximo. 
B) Angulação do longo eixo do dente incluso em relação ao longo eixo 
do segundo molar; relação do dente incluso com a borda anterior do 
ramo ascendente mandibular e com o plano oclusal. 
C) Relação do dente incluso com a borda anterior do ramo 
ascendente mandibular e com o plano oclusal; angulação do longo 
eixo do dente incluso em relação ao longo eixo do segundo molar. 
D) Angulação do longo eixo do dente incluso em relação ao longo eixo 
do dente mais próximo; relação do dente incluso com a borda 
posterior do ramo ascendente mandibular e com o plano mandibular 
 
29 - (Cirurgião Bucomaxilofacial – ADVISE – 2016) Cite a 
alternativa em que, a ordem dos atos operatórios realizados em uma 
exodontia, está CORRETA. 
 
A) anestesia, luxação, divulsão, síntese, incisão, avulsão; 
B) incisão, divulsão, luxação, avulsão, síntese, hemostasia; 
C) assepsia, anestesia, luxação, divulsão, avulsão, hemostasia; 
D) anestesia, assepsia, incisão, divulsão, luxação, avulsão, síntese, 
hemostasia; 
E) assepsia, anestesia divulsão, avulsão, luxação, síntese. 
 
30 - (Cirurgia Bucomaxilofacial – AOCP – 2015) O processo para 
a remoção de um dente começa com 
 
(A) a intrusão. 
(B) a luxação. 
(C) o seccionamento das fibras periodontais marginais. 
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(D) a lateralidade. 
(E) o uso de extratores 
 
31- (Cirurgia bucomaxilofacial – Aeronautica – 2010) Segundo 
Gregori, os movimentos sequenciais do fórceps para realizarmos a 
luxação dentária são: 
 
a) lateralidade, intrusão, rotação e tração. 
b) intrusão, pendular, rotação e tração. 
c) rotação, tração, pendular e intrusão. 
d) vestíbulo-lingual, rotação, intrusão e tração. 
 
32 - (Cirurgião Bucomaxilofacial – AERONÁUTICA – 2012) A 
maioria dos dentes é mais facilmente removido por meio de uma 
maior força vestibular, já que a espessura óssea neste local é 
geralmente mais fina. Qual é o único local onde não se aplica esse 
procedimento? 
 
A - Região anterior de maxila. 
B - Região de molares inferiores. 
C - Região anterior de mandíbula. 
D - Região de molares superiores. 
 
33 - (Cirurgião Bucomaxilofacial – FEPESE – 2007) Em qual 
grupo de dentes, numa exodontia com fórceps, a força e a amplitude 
de movimento não é maior para vestibular? 
 
A - Molares superiores. 
B - Molares inferiores. 
C - Pré-molares superiores. 
D - Pré-molares inferiores. 
E - Incisivos superiores. 
 
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34 - (Odontólogo – FUNRIO – 2008) Dentre as forças aplicadas 
através do fórceps durante uma exodontia, a rotação é 
extremamente útil para dilatação do alvéolo dentária. Assinale a 
alternativa que corresponde ao dente no qual essa força NÃO deve 
ser aplicada. 
 
A - Incisivo central inferior. 
B - Canino superior. 
C - Incisivo lateral inferior. 
D - Segundo pré-molar superior. 
E - Primeiro pré-molar superior. 
 
35 - (Cirurgião Bucomaxilofacial – FEPESE – 2007) Para 
exodontia dos dentes superiores anteriores, o fórceps mais indicado 
é: 
 
A - 17 
B - 53 
C - 150 
D - 151 
E - 210 S 
 
36 - (Cirurgião Bucomaxilofacial – IESES – 2015) Assinale a 
alternativa INCORRETA sobre a técnica de Exodontia: 
 
A - A exodontia é composta de movimentos de intrusão, de 
lateralidade, de rotação e de tração. 
B - A técnica I é indicada para pacientes com dentes anquilosados ou 
com hipercementose. 
C - O fórceps 16 é indicado para a extração de molares inferiores. 
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D - A existência de processos infecciosos agudos, como a 
pericoronarite, contraindica a realização da exodontia. 
 
37 - (Odontólogo – FUNRIO – 2008) Qual o número do fórceps 
indicado para exodontia de um primeiro pré-molar inferior direito? 
 
A - 210 
B - 151 
C - 53 
D - 150 
E - 23 
 
38 - (Cirurgião-dentista/ Correios – CESPE – 2011) Em algumas 
situações específicas, após a realização do exame clínico e 
radiográfico, são indicadas exodontias, as quais podem ser 
classificadas simples ou complicadas e são realizadas utilizando-se 
uma de três técnicas — primeira, segunda e terceira. A respeito 
desse assunto, julgue os próximos itens. 
 
1- Para a realização de exodontia simples do dente 34, indicada em 
caso de problema periodontal grave, pode-se empregar a técnica 
primeira, utilizando-se o fórceps universal de mandíbula n.º 151. 
 
 
39 - (Analista Judiciário/ TRT - FCC – 2015) Alavanca, cunha e 
roda/eixo, são ações exercidas, em uma exodontia, pelo instrumento: 
 
A - Cureta de Lucas. 
B - Fórceps. 
C - Elevador. 
D - Afastador de Minesotta. 
E - Porta agulhas de Mayo-Hegar. 
 
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40 - (Cirurgia Bucomaxilofacial – AERONAUTICA – 2010) Para 
a realização de uma extração dentária utilizamos instrumentos como 
o fórceps e os extratores ou elevadores. Tendo os extratores alguns 
princípios mecânicos como: 
 
A - a alavanca, a cunha e roda e o eixo. 
B - a cunha e roda e o eixo. 
C - expansão do alvéolo ósseo, a alavanca e remoção do dente. 
D - a alavanca, a cunha, o sarrilho e roda e o eixo. 
 
41 - (Cirurgião-dentista/ Correios – CESPE – 2011) Em algumas 
situações específicas, após a realização do exame clínico e 
radiográfico, são indicadas exodontias, as quais podem ser 
classificadas simples ou complicadas e são realizadas utilizando-se 
uma de três técnicas — primeira, segunda e terceira. A respeito 
desse assunto, julgue o item a seguir. 
1- O princípio da cunha é aplicado principalmente quando se utilizam 
os extratores; sua empunhadura ocorre com o longo eixo do 
instrumental paralelo ao longo eixo do dente a ser removido, 
procurando-se adaptar o extrator no espaço do ligamento 
periodontal. 
 
42 - (Odontólogo – FADESP - 2015) A técnica cirúrgica indicada 
para realizar a exodontia do primeiro molar superior que apresenta a 
raiz palatina divergente e cujo seio maxilar projeta-se para baixo, 
expandindo-se entre suas raízes, é 
 
A - a odontosecção. 
B - o sepultamento da raiz palatina. 
C - a osteotomia palatina. 
D - a remoção via seio maxilar. 
 
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43 - (Analista Judiciário/TRT - FCC – 2012) Paciente com 56 
anos de idade, sexo feminino, tem indicação para exodontia do 16 
por razões protéticas. A radiografia mostra que o dente 16 apresenta 
raízes divergentes e também uma lesão periapical na região do dente 
15. A técnica cirúrgica exodôntica preconizada é 
 
(A) a ostectomia. 
(B) a apicectomia. 
(C) o seccionamento dental. 
(D) a alveolectomia total. 
(E) a alveolectomia parcial. 
 
44 - (Cirurgião-dentista/ Correios – CESPE – 2011) Em algumas 
situações específicas, após a realização do exame clínico e 
radiográfico, são indicadas exodontias, as quais podem ser 
classificadas simples ou complicadas e são realizadas utilizando-se 
uma de três técnicas — primeira, segunda e terceira. A respeito 
desse assunto, julgue o item a seguir. 
1- Os dentes caninos são os que possuem raízes mais longas em 
comparação com os demais. Portanto, se uma avaliação radiográfica 
mostrar dilaceração radicular de dente canino, será importante 
considerar a necessidade de odontosecção para facilitar a exodontia e 
evitar acidentes transoperatórios. 
 
45 - (Cirurgião Bucomaxilofacial – Aeronautica – 2012) Na 
necessidade de extrações múltiplas em uma única consulta, o último 
dente que deve ser extraído é o: 
 
A - canino inferior. 
B - canino superior. 
C - primeiro molar inferior. 
D - primeiro molar superior. 
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46 - (Analista Judiciário / TRE - FCC – 2015) Cirurgião-dentista 
detecta, durante uma exodontia do dente 25, a ocorrência de invasão 
do seio maxilar, resultando em uma comunicação buco-sinusal. A 
conduta a ser adotada é 
 
A - a remoção do coágulo alveolar e antibioticoterapia. 
B - a curetagem da comunicação e instrução de compressas de calor 
para facilitar a reparação tecidual. 
C - a curetagem da comunicação sinusal e antibioticoterapia. 
D - o tamponamento da comunicação com compressa analgésica e 
instrução para ingestão de alimentos quentes. 
E - a sutura para imobilização da gengiva situada junto à 
comunicação e do coágulo seguido de antibioticoterapia. 
 
47 - (Cirurgião Bucomaxilofacial – ADVISE – 2016) Segundo 
Graziani, casos de comunicação buco-sinusal causadas por um 
acidente ou complicação cirúrgica, tem maior probabilidade de 
ocorrer em exodontia de qual elemento dentário? 
 
A - 1º molar superior 
B - 1º molar inferior 
C - 2º molar inferior 
D - 2º molar superior 
E - 3º molar superior 
 
48 - (Analista de Saúde/ MPU – CESPE – 2010) No que concerne 
à exodontia julgue o item a seguir: Em acidentes cirúrgicos na região 
do seio maxilar, deve-se extrair o dente ou raiz fraturada via 
alveolar, seguindo a técnica de Caldwell-Luc. 
 
 
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Questão Resposta 
1 B 
2 ERRADO 
3 A 
4 C 
5 A 
6 D 
7 B 
8 ERRADO 
9 ERRADO 
10 A 
11 A 
12 C 
13 A 
14 E 
15 E 
16 A 
17 C 
18 E 
19 D 
20 B 
21 E 
22 A 
23 ERRADO 
24 E 
25 A 
26 B 
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27 A 
28 B 
29 B 
30 C 
31 B 
32 B 
33 B 
34 E 
35 C 
36 B 
37 B 
38 CERTO 
39 C 
40 A 
41 CERTO 
42 A 
43 C 
44 CERTO 
45 A 
46 E 
47 A 
48 ERRADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
HUPP, James R. Cirurgia oral e maxilofacial contemporânea. 6. 
ed. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 2015. xii, 692 p.

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