Prévia do material em texto
CONDENSAÇÃO ATMOSFÉRICA Duas formas para que o ar alcance a saturação: • Aumento da pressão real de vapor d’água • Resfriamento do ar. CONDIÇÕES PARA A CONDENSAÇÃO: 1- Presença de núcleos de condensação em torno dos quais se formam os elementos de nuvem (pequenas gotículas de água que permanecem em suspensão no ar); 2- Ar fique saturado. O QUE É NUVEM? Conjunto visível de partículas minúsculas de água líquida ou de gelo, ou de ambas ao mesmo tempo, em suspensão na atmosfera; • Processos adiabáticos: processos termodinâmicos nos quais não ocorrem transferências de calor entre um sistema e suas vizinhanças; • Correntes de ar como se fossem unidades discretas de massa; • Mudança adiabática da temperatura; • Equilíbrio hidrostático; • Movimento lento. FATORES QUE FAVORECEM A ELEVAÇÃO DE UMA PARCELA DE AR: • Relevo. • Convecção térmica; • Encontro de massas: superfície frontal. NEBULOSIDADE Fração do céu que se apresenta encoberta de nuvens no momento da observação. TIPOS DE NUVEM: • Estratiformes - desenvolvimento horizontal, cobrindo grande área; de pouca espessura; precipitação de caráter leve e contínuo. • Cumuliformes - desenvolvimento vertical, em grande extensão; surgem isoladas; precipitação forte, em pancadas e localizadas. • Cirriformes - desenvolvimento horizontal. São fibrosas, de aspeto frágil e ocupam a alta atmosfera. Não dão origem a precipitação. 1- Sólidas – formada por cristais de gelo; 2- Líquidas – formada por gotículas de água; 3- Mistas – formadas por gotículas de água e cristais de gelo. a) Altas – base acima de 6km de altura - sólidas; b) Médias – base entre 2 a 4 km de altura nos polos, entre 2 a 7 km em latitudes médias, e entre 2 a 8 km no equador - líquidas e mistas; c) Baixas – Altura da base até 2 km. CONDENSAÇÃO EM SUPERFÍCIES ORVALHO é definido como a água condensada sobre uma superfície, quando a temperatura atinge o ponto de condensação. É resultado da perda radiativa de calor das superfícies, e transferência de vapor d'água do ar para elas; As condições meteorológicas para a formação de orvalho são aquelas que favorecem a intensa emissão de energia pela superfície: 1- atmosfera limpa e calma; 2- baixa umidade para permitir suficiente perda de radiação de ondas longas e resfriamento da superfície; 3- alta umidade relativa nas camadas de ar próximas à superfície para permitir condensação. NEVOEIRO é um conjunto visível de partículas microscópicas de água em suspensão na atmosfera junto ao solo capaz de reduzir a visibilidade. A radiação solar é o principal mecanismo de dissipação dos nevoeiros, que após a evaporação das gotículas de água, formam as nuvens de baixa altitude: 1- Radiação: 2- Advecção: NEBLINA é formada normalmente abaixo do topo das encostas das serras e montanhas, podendo ocorrer a qualquer momento do dia e não necessariamente se dissipa quando o Sol nasce ou quando o aumenta a velocidade do vento; A neblina nada mais é que uma nuvem orográfica que ocorre nas regiões montanhosas ou quando uma nuvem stratus toca a superfície. GEADA é quando há deposição de gelo sobre plantas e objetos expostos ao relento. Isso ocorre sempre que a temperatura atinja 0oC e a atmosfera tenha umidade. No entanto, mesmo com formação de gelo sobre as plantas pode não haver morte dos tecidos vegetais, por elas estarem em repouso vegetativo. • Geada de advecção ou de vento frio: advecção de ar frio resulta da entrada de massas de ar frio. Os danos causados por esse tipo de geada são tanto pelas baixas temperaturas (queima das folhas) como pela injúria mecânica provocada pela agitação contínua das plantas; • Geada de radiação: Geada de radiação ocorre quando há resfriamento intenso da superfície por perda de energia durante as noites de céu limpo, sem vento, e sob domínio de um anticiclone estacionário, de alta pressão (massa de ar polar fria), com baixa concentração de vapor d'água (seca). A perda radiativa da superfície faz com que o ar adjacente a ela também se resfrie. PRECIPITAÇÃO É o processo pelo qual a água, na forma líquida ou sólida, proveniente de mudança de fase (condensação, solidificação ou sublimação) atinge por gravidade a superfície terrestre. • Chuva: gotas com diâmetro > 0,5 mm. • Garoa: gotas com diâmetro < 0,5 mm. • Neve: Processo de formação de cristais de gelo hexagonais por sublimação do vapor H2O. • Granizo: Precipitação em estado sólido amorfo que atinge a superfície, em que os cristais são amorfos e com diâmetro > 0,5 cm. GRANDEZAS FUNDAMENTAIS: PROCESSOS DE FORMAÇÃO DA PRECIPITAÇÃO; 1- A presença de núcleos de condensação, em torno dos quais se formam os elementos de nuvem (pequenas gotículas de água que permanecem em suspensão no ar). 2- Ar fique saturado. 3- Mecanismo de crescimento de gotas. CHUVA OROGRÁFICA ocorre em regiões onde barreiras orográficas forçam a elevação do ar úmido, provocando convecção forçada devido ao resfriamento adiabático. CHUVA FRONTAL é originada do encontro de massas de ar com diferentes características de temperatura e umidade. Dependendo do tipo de massa que avança sobre a outra, as frentes podem ser denominadas basicamente de frias e quentes. CHUVA CONVECTIVA é originada do processo de convecção livre, em que ocorre resfriamento adiabático, formando-se nuvens de grande desenvolvimento vertical. IMPORTÂNCIA DA PRECIPITAÇÃO: Na região Tropical, a chuva, ou precipitação pluvial (fase líquida), é a forma principal pela qual a água retorna da atmosfera para a superfície terrestre após os processos de evaporação e condensação, completando, assim, o ciclo hidrológico. A quantidade e distribuição das chuvas que ocorrem anualmente em uma região determinam o tipo de vegetação natural e também o tipo de exploração agrícola possível. PLUVIOMETRIA Instrumentos de registro e medidas da chuva. Medição da chuva: • • Altura pluviométrica (mm) • Tempo de duração da chuva (minutos ou horas) • Frequência ou período de retorno (anos) • Intensidade (mm/h) INSTRUMENTOS MEDIDORES E REGISTRADORES PLUVIÔMETRO: Mede a quantidade de precipitação pluvial (chuva) em mm no período de 24 h (um dia). Consiste de um coletor cilíndrico-cônico em formato de funil com área de captação conhecida, que pode variar de 200 a 500 cm², de um reservatório que tem por finalidade armazenar a água coletada pelo funil durante a precipitação e de uma proveta graduada. • Funcionamento: no coletor semelhante a um funil, com medidas padronizadas, onde a água da chuva escoa para um reservatório. A base do coletor é formada por um funil com uma tela obturando sua abertura maior. A finalidade do coletor é evitar a evaporação, através da diminuição da superfície de exposição da água coletada; o objetivo da colocação da tela é evitar a queda de folhas ou outros objetos dentro do reservatório, que provocariam erros na leitura da altura de precipitação. A quantidade de chuva é medida pelo escoamento da água feito através de uma torneira para uma proveta graduada em mm (altura da precipitação) adquirida junto com o pluviômetro. A unidade de medida é em milímetro (mm) de chuva. PLUVIÓGRAFO: Registra a quantidade, intensidade e frequência de chuva, fornecendo informação gráfica e contínua de todas as variações da chuva. É constituído por uma superfície coletora padrão de 200 cm2 (funil coletor), montado em um cilindro. Dentro do cilindro existe: um conduto, um reservatório (cilindro menor), uma boia, o mecanismo de transmissão e o mecanismo de registro. • Funcionamento: A água captada é conduzida para um recipiente cilíndrico dotado de um sifão. À medida que a água se acumula, a boia vai se elevando no interior do cilindro e esse movimento é transmitido a uma pena que registra nodiagrama (pluviograma); quando a água do recipiente atinge seu ponto máximo, o sifão em funcionamento esvazia o recipiente e provoca o retorno da pena ao ponto zero da escala do pluviograma. O sifão entra em funcionamento a cada 10 mm de chuva, e é chamado de sifonada. A unidade de medida é milímetro (mm) de chuva e milímetro (mm) chuva/tempo (mm/hora ou mm/dia).