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1
1. Mulher, 78 anos de idade, é trazida ao Pronto Atendimento pelo filho, referindo que ela 
apresentava esquecimento progressivo nos últimos 3 anos, além de não saber o dia da 
semana ou o mês. Há 3 dias, iniciou quadro de diminuição da concentração, agressividade, 
pensamentos incoerentes com oscilação destes sintomas ao longo do dia. Ao exame clínico, 
apresentava-se corada, hidratada, afebril, eupneica, desorientada, com agitação psicomotora. 
Sem outras alterações no exame. A melhor opção terapêutica para o quadro agudo desta 
paciente é:
a) anticolinesterásico
b) anticolinérgico
c) benzodiazepínico
d) neuroléptico
2. Paciente vem encaminhado para internação com história de lesões cutâneas avermelhadas e 
palpáveis nos membros inferiores há 5 dias, cada uma medindo entre 2 e 10 mm com padrão 
salpicado, associada a dor abdominal tipo cólica e urina escurecida. Urina tipo I mostra 
proteinúria moderada e mais de 200 hemácias por campo microscópico. A função renal e os 
níveis de complemento são normais. A biópsia renal revela proliferação de células mesangiais 
com depósitos apenas de IgA e de C3 em área mesangial que se estende às alças capilares 
glomerulares. A figura que melhor representa a incidência desta doença pela faixa etária é:
a) b)
c) d)
3. Homem, 32 anos de idade, 67 kg e 1,70 m de altura procura unidade básica de saúde com 
queixa de tosse e expectoração há 4 semanas. Feita investigação diagnóstica com a realização 
de uma radiografia de tórax e 3 baciloscopias. Foi confirmado o diagnóstico de tuberculose 
pulmonar e iniciado tratamento com rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol: 4 cps 
em dose única, uma hora antes do almoço. Paciente retorna após 10 dias queixando-se de 
náuseas e vômitos nos dois últimos dias. Além de sintomáticos, a conduta mais adequada 
para este caso seria orientar o paciente a:
a) suspender o tratamento até a melhora dos sintomas.
b) reduzir a dose para 2 cps ao dia até a melhora dos sintomas
c) tomar as medicações junto com uma das refeições.
d) ingerir as medicações em jejum, pela manhã.
2
4. Mulher, 24 anos de idade, foi atendida na sala de urgência com quadro de dispnéia há 4 dias, 
inicialmente aos grandes esforços, com evolução para repouso, associado à tosse seca e dor 
torácica. O quadro iniciou-se 4 dias após parto normal (G2P2A0). Ao exame apresentava-se 
em REG, descorada (+/++++), anictérica, acianótica, taquipneica, afebril; 2 bulhas rítmicas, 
normofonéticas, sem sopros, FC: 110 bpm, PA: 110x80 mmHg; murmúrio vesicular presente 
e simétrico, sem ruídos adventíceos, FR: 20 ipm, SatO2: 88%; abdome sem alterações.
 Apresenta o ECG e radiografia de tórax abaixo:
 
A hipótese diagnóstica mais provável é:
a) tromboembolismo pulmonar
b) insuficiência cardíaca congestiva
c) pneumonia
d) embolia aminiótica
5. Mulher, 24 anos de idade, recebeu o diagnóstico de lúpus eritematoso sistêmico há 1 ano. 
Apresentava eritema malar em asa de borboleta e poliartrite, sem acometimento de outros 
órgãos. Os exames laboratoriais mostraram FAN positivo (padrão pontilhado 1:800) e 
anti-DNA nativo positivo (1:80), sem outros achados. Hoje em tratamento com prednisona 
5 mg/dia e hidroxicloroquina 400 mg/dia, encontra-se assintomática e com exames de 
avaliação da doença normais. É essencial para o seguimento dessa paciente:
a) introduzir método contraceptivo.
b) contra-indicar vacinação com vírus vivos.
c) introduzir medidas de fotoproteção.
d) contra-indicar o uso de antiinflamatórios não hormonais.
3
6. Homem, 45 anos de idade, há 2 meses apresenta dor, edema, calor e rigidez pós-repouso 
maior que uma hora em punhos, metacarpofalangeanas bilateralmente, interfalangeanas 
proximais bilateralmente e tornozelos. É tabagista e não etilista. Nega outras doenças. Nega 
sintomas em outros aparelhos. Sem outros achados ao exame físico. Traz os seguintes 
exames: hemograma normal, VHS = 52 mm/1ª hora, proteína C-reativa = 4,3 mg/dL e 
radiografia simples das mãos e punhos mostrando osteopenia periarticular em punhos e 
metacarpofalangeanas. A melhor conduta para esse paciente é:
a) solicitar o exame fator reumatoide e iniciar corticosteroide.
b) iniciar corticosteroide, metotrexato, ácido fólico e suspender o tabagismo.
c) iniciar metotrexato, bloqueador do fator de necrose tumoral e suspender o tabagismo.
d) solicitar ressonância nuclear magnética de mãos e iniciar corticosteroide.
7. Mulher, 52 anos de idade, 1,65 m de altura, 60 kg, procurou o médico por conta de 
linfoadenomegalia cervical, sendo diagnosticado linfoma não-Hodgkin difuso de grandes 
células B. Foi iniciado tratamento quimioterápico, com regressão da massa cervical e sem 
intercorrências durante os dois primeiros ciclos. Entretanto, 11 dias após o terceiro ciclo 
de quimioterapia, a paciente procura o médico com queixa de equimoses e petéquias em 
membros inferiores e superiores, além de cansaço aos esforços. Também apresentou um 
pico febril não aferido 2 dias antes. Ao exame, estava descorada, sem adenomegalias, com 
várias equimoses numulares em braços e pernas. Pressão arterial de 105 x 65 mmHg e 
freqüência cardíaca de 80 bpm. O hemograma revelou: hemoglobina de 8 g/dL, hematócrito 
de 25%, glóbulos brancos 3.500/mL, neutrófilos 2.000/mL, plaquetas 48.000/mL. Em relação ao 
quadro hematológico, a conduta mais adequada é:
a) transfundir dois concentrados de hemácias irradiadas e 6 concentrados de plaquetas irradiadas.
b) transfundir dois concentrados de hemácias irradiadas.
c) administrar eritropoetina e transfundir 6 concentrados de plaquetas irradiadas.
d) aguardar recuperação espontânea da hemoglobina e plaquetas.
8. Homem, 48 anos de idade, solteiro, advogado, procura atendimento médico com queixa de 
fraqueza e falta de ar progressivas há 3 meses. Nas últimas quatro semanas também notou 
edema de membros inferiores e palpitações. O exame físico mostrou que o paciente estava 
bastante descorado e levemente ictérico com parestesia em mãos e pés. A pressão arterial 
era de 115 x 70 mmHg e o pulso de 94 bpm. O hemograma revelou hemoglobina de 4,4 g/dL, 
volume corpuscular médio de 117 fL, glóbulos brancos de 2.900/mL com 500 neutrófilos/mL e 
2.400 linfócitos/mL, com linfócitos atípicos, 52.000 plaquetas/mL e reticulócitos de 0,3%. No 
esfregaço do sangue periférico, foram vistas células como a abaixo:
O diagnóstico mais provável é:
a) leucemia linfoide aguda
b) anemia ferropriva
c) leucemia mieloide aguda
d) anemia perniciosa
4
9. Mulher, 34 anos de idade, procedente do interior de Minas Gerais procura ambulatório de clínica 
médica queixando-se de diarréia importante nos últimos 4 dias. Refere 8 a 10 evacuações por 
dia, com fezes líquidas e com cheiro forte. Nega sangue ou muco nas fezes. Tem antecedente 
de meningite tuberculosa há 3 anos. Abusa de drogas ilícitas e sabe ser portadora do HIV há 
12 anos. Nunca fez tratamento regular com antirretrovirais. O exame físico mostra a paciente 
em regular estado geral, desidratada 2+/4 e com diminuição da força muscular difusamente. 
Na investigação da etiologia da diarréia, o exame mais apropriado é:
a) aspirado gástrico para Mycobacterium avium
b) coprocultura para Isospora belli
c) parasitológico de fezes para Giardia lamblia
d) pesquisa direta para Cryptosporidium parvum
10. Homem, 48 anos de idade, foi admitido na Unidade de Emergência, referindo dor retroesternal 
de forte intensidade 8/10 com irradiação para mandíbula com duração de 1 hora que cedeu 
completamente após administração de oxigênio por cateter nasal 1 L/min, ácido acetilsalicílico 
300 mg via oral, clopidogrel 300 mg via oral e morfina 2 mg endovenosa em unidade básica de 
saúde. Relata tabagismo ativo (1 maço/dia). Nega outras patologias. Ao exame da admissão: 
bom estado geral, corado, hidratado, ausculta cardíaca e pulmonar normais, pressão arterial: 
195 x 98 mmHg, pulsos periféricos amplos e simétricos. Foi obtido o eletrocardiograma (ECG) 
abaixo.
 A melhor conduta para o caso é:
a) infusão imediata de tenecteplase.
b) realizaçãode angioplastia primária.
c) colher troponina e repetir ECG em 30 minutos.
d) heparinização plena, atorvastatina e captopril.
11. Paciente, 75 anos de idade, que trabalhou em olaria e fumou dos 15 aos 65 anos de idade, 
queixa-se de dispnéia progressiva há 20 anos. No momento, tem dispnéia aos pequenos 
esforços e períodos de agravamento com tosse e secreção amarelada após gripes ou 
resfriados. Ao exame físico, apresentava-se em bom estado geral, corado, hidratado, afebril, 
taquipnéico, cianótico e emagrecido. Havia estertores finos bilaterais, redução bilateral e 
simétrica dos limites pulmonares e baqueteamento digital. O diagnóstico mais provável é:
a) bronquiectasias.
b) doença pulmonar obstrutiva crônica.
c) silicose pulmonar.
d) fibrose pulmonar idiopática.
5
12. Homem, 42 anos de idade, procurou atendimento médico em unidade básica de saúde, 
com história de diarreia há três meses, com fezes pastosas em grande volume, com restos 
alimentares e presença de gordura. Perda ponderal de 10 kg no período. Refere ingestão 
de meia a uma garrafa de aguardente por dia, desde a adolescência. Ao exame físico: bom 
estado geral, mau estado nutricional, consciente, orientado, hipocorado+/4+. Pressão arterial: 
90/60 mmHg, frequência cardíaca: 102 bpm . Abdome, escavado, flácido, discretamente 
doloroso a palpação profunda de epigástrio, sem sinais de defesa, sem visceromegalias ou 
massas palpáveis, ruídos hidroaéreos normoativos. O mecanismo fisiopatológico que mais 
provavelmente explica a diarréia é:
a) aumento da osmolaridade intestinal por mal absorção de nutrientes.
b) exsudação da mucosa intestinal do colon ascendente por neoplasia.
c) aumento da secreção de água e eletrólitos por ação do álcool.
d) inflamação da mucosa intestinal por infecção ou infestação.
13. Mulher, 25 anos de idade, foi atendida na unidade básica de saúde com queixa de pirose e 
regurgitação há 06 meses. Negava disfagia, náuseas, vômitos, sangramento digestivo e perda 
ponderal. Ao exame físico: bom estado geral, corada, hidratada, índice de massa corporal: 
31 kg/m2, PA: 130/80 mmHg, frequência cardíaca: 84 bpm, abdome plano, flácido, indolor, sem 
sinais de defesa, sem visceromegalias ou massas palpáveis, ruídos hidroaéreos normais.
 A melhor conduta na abordagem inicial deste caso é:
a) prescrição de inibidores de bomba de prótons.
b) prescrição de bloqueadores H2.
c) realização de endoscopia digestiva alta.
d) prescrição de procinético.
14. Homem, 25 anos de idade, deu entrada no pronto-socorro com história de mordida de cobra 
no terço distal da panturrilha direita, há 4 horas. No momento, apresenta ptose palpebral e a 
urina da última micção, há poucos minutos, tem aspecto marrom escuro. A lesão na panturrilha 
direita consiste em duas perfurações, com leve hiperemia ao redor. Assinale a alternativa com 
as alterações da urina rotina mais prováveis deste paciente.
a)
Densidade: 1020 Urobilinogênio: ++++
proteína: negativa Hemácias: ausentes
Heme-pigmentos: negativos Leucócitos: ausentes
b)
Densidade: > 1030 Urobilinogênio: negativo
proteína: negativa Hemácias: incontáveis/campo
Heme-pigmentos: ++++ Leucócitos: ausentes
c)
Densidade: > 1030 Urobilinogênio: negativo
proteína: ++++ Hemácias: incontáveis/campo
Heme-pigmentos: ++++ Leucócitos: 60 a 80/campo
d)
Densidade: 1020 Urobilinogênio: negativo
proteína: negativa Hemácias: ausentes
Heme-pigmentos: ++++ Leucócitos: ausentes
6
15. Homem, 80 anos de idade, foi trazido para ambulatório clínico. Segundo seu filho, iniciou 
sintomas de alteração de marcha, que ficou lenta e arrastada com quedas frequentes, 
perda de memória, principalmente recente, e agitação há 4 meses. Há 2 meses, apresenta 
incontinência urinária. Ao exame físico, apresenta-se desorientado no tempo e espaço, 
corado, hidratado, afebril, eupneico, com alteração de marcha. Foi realizado exame de 
imagem.
 O tratamento mais adequado para este caso é:
a) uso de anticolinesterásicos.
b) uso de acetazolamida.
c) derivação ventrículo-peritoneal.
d) drenagem de coleção subdural.
16. Mulher, 74 anos de idade, com neoplasia de mama e metástases ósseas apresenta, há 1 
semana, queixas de fraqueza muscular, náuseas, constipação intestinal e dores difusas. 
Exame laboratorial evidenciou cálcio total = 15 mg/dL (normal: 8,5 a 10,5 mg/dL). A primeira 
conduta para este caso é:
a) hidratação 
b) furosemida
c) prednisona
d) pamidronato
17. Em unidade básica de saúde você recebe uma paciente de 44 anos de idade por alteração no 
exame de glicemia. A paciente relata ganho de peso gradual (25 kg/10 anos) e cansaço aos 
grandes esforços. Nega poliúria, polidipsia ou outras queixas. Nega uso de medicações. Relata 
ter uma irmã com diabetes mellitus em tratamento o qual não sabe especificar. Apresenta 
ao exame físico índice de massa corporal de 34 kg/m²; circunferência abdominal 94 cm; 
FC: 84 bpm, PA: 110 x 75 mmHg sem outros achados relevantes. Exames subsidiários: 
glicemia de jejum: 118 mg/dl, colesterol total: 238 mg/dl, triglicérides 213 mg/dl, colesterol 
HDL: 53 mg/dl. O diagnóstico e conduta inicial mais adequados são:
a) intolerância à glicose, não instituir terapêutica medicamentosa.
b) glicemia de jejum alterada, repetir nova glicemia de jejum. 
c) diabetes mellitus tipo 2, introduzir metformina e estatina.
d) síndrome metabólica, realizar teste de tolerância à glicose.
7
18. Homem, 45 anos de idade, lavrador, da entrada em Unidade de Emergência com quadro de 
náuseas, vômitos, dor abdominal e diarreia há 6 horas. Há 2 meses, tem perda de peso e 
astenia, odinofagia, tosse com expectoração, cansaço aos esforços e lesões orais e cutâneas. 
Ao exame físico, encontra-se em regular estado geral, desidratado +/4, descorado+/4, dispneico, 
febril, acianótico, anictérico. Orofaringe: hiperemia intensa. Pele: hiperpigmentação de dobras 
e úlcera que atingia amplamente a região supralabial e se estendia à mucosa nasal destruindo 
parcialmente a columela. Adenomegalia em cadeias cervicais. Pulso 96 bpm, PA decúbito 90 
x 60 mmHg, PA ortostase 60 x 40 mmHg. Ausculta pulmonar: estertores finos em ambos os 
pulmões, abdome escavado, difusamente doloroso a palpação, sem dor a descompressão 
brusca. Exames subsidiários: glicemia: 75 mg/dl; creatinina: 1,1 mg/dl; uréia: 34 mg/dl; sódio: 
130 mEq/L; potássio: 6,4 mEq/L; Hb: 10 g/dl; Ht: 28 %; GB: 13.000, neutrofilos: 65%; linfocitos: 
24%; eosinófilos: 8%.
 Detalhes da região supralabial e aberturas das fossas nasais e radiografia de tórax:
 
Para o quadro agudo, a conduta inicial que deve ser associada à hidratação endovenosa é:
a) itraconazol
b) ceftriaxona
c) hidrocortisona
d) pericardiocentese
19. Mulher, 28 anos de idade, em tratamento para lúpus eritematoso sistêmico queixava-se 
de erupção cutânea na face. Ao exame clínico-dermatológico, além de pápulo-pústulas 
acneiformes em face e tronco superior, foram observadas as alterações da figura e 
descamação fina da região palmo-plantar e da lesão numular no cotovelo esquerdo. 
 
Figura: detalhes dos quirodáctilos e cotovelo esquerdo
Espera-se encontrar nos exames realizados:
a) hifas septadas no exame direto das escamas de pele.
b) estruturas leveduriformes com gemulação no exame direto das escamas das unhas.
c) bactérias Gram-negativas no swab das pústulas. 
d) estruturas leveduriformes no esfregaço das pústulas.
8
20. Homem, 30 anos de idade, em tratamento para hanseníase dimorfa com esquema de 
poliquimioterapia há 6 meses relatou, há 15 dias, surgimento de nódulos dolorosos no 
tegumento, comprometimento do estado geral (febre, cefaléia, mialgia, artralgia e prostação) 
e edema testicular. Os exames laboratoriais evidenciaram aumento dos níveis séricos das 
enzimas hepáticas (TGO: 69,4 U/L; TGP: 51,4 U/L e gama-GT: 82,0 U/L).
Figura: detalhe das lesões do membro superior
A conduta mais adequada é:
a) introdução de corticoesteróides e talidomida.
b) suspensão da rifampicina e dapsona.
c) substituição por norfloxacina e claritromicina.
d) introdução da ciclosporina e anti-inflamatórionão-esteroidal.
21. Homem, 46 anos de idade, é admitido em hospital terciário com pancreatite aguda há 2 dias. 
O escore do Acute Physiology and Chronic Healthy Evaluation (APACHE II), na admissão é 
de 6; não há colestase clínica e laboratorial e a tomografia computadorizada obtida nesse 
momento é representada pela imagem abaixo. 
Das medidas propostas, aquela que possui nível de evidência científica A, está na alternativa:
a) reposição de fluidos e eletrólitos mais analgesia
b) antibiticoterapia com carbapenêmicos
c) nutrição enteral 
d) drenagem endoscópica da coleção peripancreática
9
22. Homem, 47 anos de idade, atendido no Pronto Socorro após ter apresentado episódio de 
cefaléia súbita e perda da consciência transitória, seguidos de vômitos há 1 dia. Desde então 
vem apresentando cefaléia e confusão mental. AP: Hipertensão arterial sistêmica controlada 
com medicação. Exame Neurológico: PA: 150x100 mmHg, ECG 14, desorientado, rigidez 
nucal ++/++++, força muscular normal. A tomografia computadorizada do crânio, sem injeção 
de contraste, está abaixo. 
O diagnóstico provável deste paciente é:
a) hemorragia intracerebral 
b) hemorragia subdural 
c) hemorragia subaracnóidea espontânea 
d) hemorragia extradural
23. Homem, 65 anos de idade, com dor abdominal crônica em fossa ilíaca esquerda e constipação 
intestinal, refere febre, peritonismo no quadrante inferior esquerdo do abdome e piora da 
dor há uma semana. Relata ter se submetido à colonoscopia há um ano, durante o qual o 
endoscópio não ultrapassou o sigmóide. Abaixo o enema opaco do paciente. 
 O diagnóstico, tratamento e seguimento clínico são 
respectivamente:
a) diverticulite aguda; antibioticoterapia; avaliação radiográfica 
complementar.
b) neoplasia colorretal; cirurgia; colonoscopia pós-operatória.
c) diverticulite aguda; cirurgia; uso de fibras e antiinflamatórios.
d) neoplasia colorretal; radioterapia; colonoscopia.
10
24. Paciente, 75 anos de idade, com alteração do hábito intestinal, evacuando várias vezes ao 
dia, em pequena quantidade, fezes amolecidas com muco e estrias de sangue e sensação 
de evacuação incompleta com dor retal. Os sintomas iniciaram há cerca de um ano e desde 
então perdeu 10kg de peso. Abaixo, a colonoscopia do paciente.
O provável diagnóstico e o tratamento mais adequado é:
a) neoplasia de reto; radioterapia e/ou cirurgia.
b) neoplasia de reto; cirurgia transanal.
c) neoplasia de sigmóide; radioterapia.
d) neoplasia de cólon direito; colectomia.
25. Mulher, 42 anos de idade, tabagista dos 22 aos 37 anos está assintomático. Submetida a 
RX de tórax para admissão em novo emprego que revelou a presença de nódulo pulmonar 
isolado, conforme demonstra a figura abaixo. 
 A conduta mais adequada frente a este caso é 
realizar:
a) punção transtorácica do nódulo
b) toracoscopia para nodulectomia
c) tomografia computadorizada de tórax
d) broncoscopia 
26. Recém nascido prematuro de 32 semanas, com Apgar 8 e 9 evoluiu com doença da membrana 
hialina. Está com 10 dias de vida com parâmetros respiratórios muito bons. Desde o 2º dia 
iniciou a alimentação enteral mínima por sonda nasogástrica, com boa aceitação e evacuação 
normal de mecônio. Há 2 horas apresentou letargia, palidez, taquicardia e distensão abdominal 
acentuada com drenagem de grande quantidade de líquido de estase pela sonda. Nota-se 
distensão dolorosa a palpação profunda, sem sinais flogísticos e o RX simples de abdome 
revela apenas distensão gástrica e opacidade no restante do abdome. O diagnóstico mais 
provável é:
a) Atresia de duodeno
b) Doença de Hirschsprung
c) Enterocolite necrosante
d) Volvo de intestino médio
11
27. Homem, 56 anos de idade, masculino, tabagista e hipertenso, se apresenta com história 
de dor intensa torácica anterior, de início súbito, há cerca de 1 hora. A dor se irradiava 
para o epigástrio e dorso. Ao exame apresentava-se com sudorese, FC=120 bpm e 
PA= 140/100 mmHg. A radiografia de tórax e o ECG estão representados pelas figuras A e B 
respectivamente. 
A conduta mais adequada como próximo passo é:
a) iniciar trombolítico
b) realizar cateterismo cardíaco
c) iniciar nitroprussiato de sódio
d) realizar angiotomografia de aorta
28. Homem, 60 anos de idade, tabagista e cardiopata, deu entrada na UTI com diagnóstico de 
pielonefrite e choque séptico, necessitando de noradrenalina em altas doses e ventilação 
mecânica invasiva. Após 3 dias na UTI apresentou dificuldade de desmame ventilatório e o 
RX de tórax mostra infiltrado pulmonar bilateral, PaO2/FiO2 ≤ 200, pressão de oclusão da 
artéria pulmonar < 18 mmHg. O diagnóstico é:
a) Pneumonia bacteriana.
b) Síndrome da angustia respiratória aguda.
c) Edema agudo de pulmão.
d) Doença pulmonar obstrutiva crônica.
29. Mulher, 62 anos de idade, se apresenta com dor e escurecimento da falange distal do 5º dedo 
do pé direito há 15 dias. É diabética e hipertensa com uso contínuo de metformina e enalapril. 
Ao exame encontra-se afebril, em bom estado geral e com pulsos distais do membro inferior 
direito diminuídos em relação ao membro inferior esquerdo. A conduta mais apropriada é:
a) desbridamento imediato da lesão e iniciar antibioticoterapia de largo espectro.
b) suspender uso da metformina e fazer arteriografia para planejamento terapêutico.
c) amputação do 5º dedo com fechamento primário da lesão.
d) iniciar anticoagulação plena e curativo com antibiótico tópico.
12
30. Homem, 25 anos de idade, pesando 80 Kg, sofreu queimadura ao acender a churrasqueira 
com álcool. Houve queimadura na metade inferior do tronco anterior, todo o membro superior 
direito, face anterior do membro superior esquerdo, todo o membro inferior direito e a face 
anterior do membro inferior esquerdo. Jogaram-no na piscina e logo a seguir levaram-no 
para o hospital, onde chegou 30 minutos após o acidente, queixando-se de muita dor. Todas 
as áreas queimadas estavam com bolhas, algumas íntegras e a maioria rotas. Assinale a 
alternativa correta relativa ao atendimento inicial.
a) Não deveriam tê-lo colocado na piscina, para não dar choque térmico. 
b) Suas queimaduras são de 3º grau.
c) Providenciar acesso venoso central imediatamente.
d) Analgesia endovenosa preferencialmente com opioides. 
31. Paciente, 60 anos de idade, obeso, apendicectomizado há 2 dias, queixa-se de dor e edema 
na perna direita. O exame radiológico contrastado do membro inferior direito encontra-se 
abaixo.
Este exame caracteriza:
a) vasoespasmo arterial
b) embolia arterial aguda
c) trombose venosa profunda
d) trombose arterial aguda
32. Homem, 34 anos de idade, com dor abdominal na região epigástrica há 2 anos, foi submetido 
a ultrassom abdominal que evidenciou massa hepática. A ressonância nuclear magnética 
mostra lesão entre os segmentos 2 e 3, medindo 8x7x7 cm, compatível com adenoma. Relata 
uso de anabolizante.
 A conduta é:
a) segmentectomia lateral esquerda
b) ablação por radiofrequência
c) quimioembolização
d) seguimento clínico
13
33. Homem, 69 anos de idade, submetido a gastrectomia por úlcera péptica há 28 anos se 
manteve sem seguimento médico. Há 6 meses refere epigastralgia, náuseas e vômitos 
escurecidos, por vezes com restos alimentares. Houve perda de 6 Kg de peso no período. A 
imagem do exame endoscópico está abaixo.
Após a endoscopia digestiva alta, o principal exame para o estagiamento é:
a) seriografia e ultrassografia de abdome
b) tomografia computadorizada de abdome e tórax
c) seriografia e ressonância nuclear de abdome
d) radiografia de tórax e cintilografia óssea
34. Jovem, 15 anos de idade, se apresenta às 00:30 horas com história de dor testicular de início 
súbito há quatro horas, após jogo de futebol. Há 7 dias estava resfriado, ainda se recuperando. 
Refere hábito intestinal normal, nega alteração urinária e atividade sexual. O testículo esquerdo 
encontrava-se em posição elevada, sem sinais flogísticos, com reflexo cremastérico diminuído 
e dor à palpação. Supondo que se disponha naquele horário, como métodos auxiliares de 
diagnóstico, apenaso laboratório e radiografia, a melhor conduta neste momento é:
a) aguardar até às 07:00 horas da manhã para realização de ultrassom com Doppler. 
b) encaminhar para serviço de urologia pediátrica no dia seguinte.
c) tratar com antiinflamatórios, repouso e elevação escrotal.
d) indicar exploração cirúrgica.
35. Mulher, 23 anos de idade, apresenta corte de 5 cm de extensão na região frontal da face, 
passando pela sobrancelha. A conduta é:
a) suturar a pele com pontos isolados subdérmicos e dérmico-epidérmicos pois é a forma mais 
 rápida.
b) aplicar na pele sutura contínua subcutânea que, embora forneça cicatriz em escada, é a forma 
 mais econômica.
c) suturar o subcutâneo com fio absorvível se suspeitar de contaminação, após lavá-lo 
 exaustivamente. 
d) aplicar, após a tricotomia, sutura com nylon incolor 4-0 no plano subdérmico e nylon 6-0 no 
 dérmico-epidérmico.
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36. Homem, 48 anos de idade, diabético e obeso, usando glibenclamida 5mg/dia e metformina 
850 mg/dia, chega ao pronto-socorro com os familiares referindo estar apresentando cólica 
nefrética típica à esquerda há 2 dias. Hoje, apresentou febre, desorientação e descompensação 
do diabetes. Não se consegue obter informações diretas com o paciente, pois este apresenta-
se confuso, taquicárdiaco e levemente ictérico. O estudo radiográfico está abaixo.
 
A MELHOR conduta neste momento é:
a) litotripsia extracorpórea no cálculo ureteral.
b) ureterolitotrisia intracorpórea no cálculo ureteral.
c) compensação do paciente e reavaliação em 48 horas.
d) desobstrução da via urinária (nefrostomia ou cateter duplo J).
37. Jovem, 24 anos de idade, sofreu queda de motocicleta há 2 horas. Apresenta-se confuso, 
queixando-se de dor abdominal esquerdo. Durante o atendimento, nota-se taquicardia 
(FC = 140 bpm) e hipotensão arterial (90 X 50 mmHg). Abdome doloroso à palpação, com 
extensa equimose em gradeado costal e flanco esquerdo. Não se observou hematúria após 
introdução de cateter uretral. A tomografia de abdome está abaixo:
 A melhor forma de tratamento são:
a) embolização seletiva da artéria renal esquerda.
b) cateter duplo J + observação em terapia intensiva.
c) exploração cirurgia.
d) observação em terapia intensiva + antibióticos via endovenosa.
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38. A traqueostomia deve ser realizada, de preferência, do segundo ao quarto anéis traqueais. Se 
realizada:
a) acima desse nível o risco de lesão do nervo recorrente é maior.
b) acima desse nível a lesão da glândula tireoide pode gerar hipotireoideo.
c) abaixo desse nível a estenose de traqueia será eminente.
d) abaixo desse nível o risco de sangramento aumenta. 
39. Menino, 7 anos de idade, compareceu à emergência com queixa de dor no joelho esquerdo e 
febre há 2 dias. Ao exame: apresenta edema difuso em joelho esquerdo e não consegue apoiar 
esse membro no chão. Refere dor a palpação da metáfise distal do fêmur; sem derrame articular 
e a sua temperatura é de 38,5 graus. A radiografia mostra edema de partes moles na região do 
joelho. O diagnóstico mais provável é:
a) artrite séptica do joelho.
b) osteomielite do fêmur distal.
c) fratura articular do fêmur distal.
d) celulite na região do joelho.
40. Motociclista, 24 anos de idade, sem capacete, sofre traumatismo cranioencefálico ao ser atingido 
por um carro. Chega ao Pronto-Socorro completamente imobilizado. Não responde a estímulos 
verbais ou dolorosos e não mexe os membros. A PA é de 70/60 mmHg, a FC de 40 batimentos 
por minuto e a FR de 35 incursões por minuto. O primeiro passo no tratamento deste paciente é:
a) obter via aérea definitiva.
b) fazer tomografia computadorizada de crânio.
c) fazer raio-x de perfil de coluna cervical.
d) iniciar a administração de cristalóide através de duas veias calibrosas.
41. Mulher, 44 anos de idade, G3P2A1, sem doenças ou vícios, apresenta sangramento irregular 
com intervalos superiores a 60 dias há 9 meses, porém, quando menstrua o volume menstrual é 
intenso e a duração é prolongada (com troca de absorventes a cada uma hora). Procura consulta 
de urgência pois iniciou sangramento de grande volume há 6 horas, maior do que o habitual. 
Antes deste sangramento, tinha menstruado há 3 meses. Usa como método contraceptivo coito 
interrompido. Apresenta-se ao exame físico: descorada, PA: 90 x 60 mmHg, FC: 120 bpm. No 
exame ginecológico, é visualizada saída ativa de sangue pelo orifício externo do colo uterino. 
Toque: colo impérvio, útero de volume normal e anexos sem alterações. Teste de gravidez 
negativo. As condutas iniciais são:
a) reposição volêmica com cristalóides e antifibrinolíticos.
b) ultrassonografia transvaginal, transfusão sanguínea e curetagem. 
c) hemograma e uso de derivados da ergotamina.
d) transfusão sanguínea e uso de estrogênios em alta dosagem.
42. Mulher, 32 anos de idade, G3P2A1, portadora de dismenorréia e HAS controlada com medicação, 
procura a unidade básica de saúde para prescrição de método contraceptivo. O exame 
ginecológico é normal. De acordo com os critérios de elegibilidade da Organização Mundial de 
Saúde - OMS (2009), assinale a opção que apresenta apenas métodos contraceptivos categoria 
1 e/ou 2 para esta paciente:
a) pílula de progestagênio isolado e dispositivo intrauterino medicado com cobre.
b) adesivo e implante.
c) pílula combinada e sistema intrauterino liberador de levonorgestrel. 
d) injetável mensal e dispositivo intrauterino medicado com cobre.
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43. Mulher, 55 anos de idade, G0, assintomática, comparece à consulta em unidade básica de 
saúde. Informa durante consulta não ter antecedentes pessoais ou familiares de câncer. Ao 
exame clínico detalhado não se detecta anormalidades. Neste caso a estratégia mais efetiva 
para se reduzir a mortalidade pelo câncer de mama é:
a) orientar a realização de mamografia independente de sintomas ou achados ao exame físico.
b) considerando a ausência de fatores de risco, o exame clínico pelo médico é adequado como 
 forma de rastreamento e exames complementares são desnecessários.
c) a prevenção primária baseada em atividade física regular, evitar a ingestão alcoólica e evitar 
 o uso de terapia hormonal, é mais eficiente do que estratégias de rastreamento.
d) o rastreamento neste caso é melhor realizado pela ultrassonografia das mamas, como em 
 todas as mulheres que não tiveram gravidez.
44. Mulher, 20 anos de idade, G0, queixa-se de corrimento vaginal amarelado há 15 dias. Ao 
exame especular, você observa as seguintes imagens:
Os achados do pH, teste de KOH (Whiff teste), exame a fresco com SF 0,9% e o diagnóstico são:
a) pH de 4; teste de KOH negativo; presença de pseudohifas; Candidíase.
b) pH de 5; teste de KOH positivo; presença de clue-cells; Vaginose. bacteriana.
c) pH de 3,5; teste de KOH negativo; sem elementos anormais no exame; Vaginose citolítica.
d) pH de 5; teste de KOH positivo; presença de protozoário móvel; Tricomoníase.
45. Mulher, 19 anos de idade, G0, ciclos menstruais regulares, não está em uso de nenhuma 
medicação no momento, vem à consulta queixando-se de dor mamária à direita. Ao exame 
clínico identifica-se nódulo com definição pouco precisa de cerca de 5 cm de diâmetro em 
quadrante superior externo de mama direita. A ultrassonografia identifica imagem ovalada, 
anecóica e com reforço posterior de 4 cm de diâmetro. A hipótese diagnóstica e a conduta 
são:
a) macrocisto mamário; esvasiamento por punção. 
b) fribroadenoma; tratamento sintomático com analgésicos.
c) câncer de mama; biópsia incisional.
d) tumor filodes; exérese cirúrgica.
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46. Mulher, 56 anos de idade, com menopausa aos 48 anos, foi submetida a histerectomia 
total, salpingooforectomia bilateral e linfadenectomia pélvica, com resultado do anátomo-
patológico mostrando adenocarcinoma endometrióide do endométrio, grau 2, invadindo um 
terço da espessura do miométrio, sem extensão para colo, anexos ou linfonodos. Quanto ao 
tratamento complementar podemos afirmar:
a) a radioterapia reduz a chance de recorrência vaginal mas não altera a sobrevida, tornando-a 
 relaçãocusto beneficio desfavorável.
b) o uso de acetato de medroxiprogesterona por cinco anos produz 10% de ganho de sobrevida 
 global.
c) a quimioterapia a base de platina produz 20% de ganho de sobrevida global.
d) em função do risco de recorrência ser superior a 10% a conduta de manter em observação não 
 é eticamente aceitável.
47. Paciente, 59 anos de idade, G2P2A0C0, menopausada cirurgicamente há 8 anos (realizou 
histerectomia total abdominal), refere perda urinária aos esforços diariamente, ao se levantar 
da cama, rir ou subir escadas. Relata frouxidão vaginal e que sente um abaulamento em 
região vaginal durante o ato miccional e evacuatório. Nega urgência miccional, polaciúria, 
noctúria. Ao exame ginecológico, a classificação POP-Q para avaliação de distopias genitais 
encontrou o seguinte:
Aa Ba C
-3 -3 -7
Hg Cp Cvt
4 3 8
Ap Bp D
+1 +2 ---------
 O estudo urodinâmico evidenciou: urofluxometria normal. Durante cistometria houve ausência 
de contrações involuntárias do detrusor, com perdas urinárias à execução de manobra de 
Valsalva com pressão de perda aos esforços (PPE) de 35 cmH20 e estudo fluxo/pressão 
normal.
 Considerando-se o exposto acima, é CORRETO afirmar que:
a) a paciente apresenta Incontinência Urinária de Esforço (IUE) e Distopia Genital (Defeito de 
 Compartimento Anterior), sendo um dos tratamentos a correção cirúrgica do prolapso e da IUE.
b) o diagrama acima para avaliação uroginecológica da presença ou ausência de prolapso encontra- 
 se erroneamente preenchido, pois não existe situação de ausência do ponto D.
c) a distopia genital encontrada é um defeito de compartimento posterior, e clinicamente significativo, 
 devendo ser discutido tratamento corretivo, pois a paciente encontra-se sintomática.
d) não há indicação de tratamento cirúrgico para a IUE desta paciente, pois o exame urodinâmico 
 mostrou um quadro de perda urinária leve.
48. Mulher, com 19 semanas de gestação chega à maternidade com um quadro de abortamento 
em curso. Houve expulsão de um feto de 350g, 18cm, apresentando movimentos respiratórios 
e batimento do cordão umbilical. Após 30 minutos constatou-se o óbito do feto. Qual(is) 
documento(s) deve(m) ser emitido(s) pelo médico obrigatoriamente?
 
a) Declaração de Nascido Vivo e Declaração de Óbito.
b) Declaração de Óbito.
c) Declaração de Nascido Vivo.
d) Pedido de anátomo-patológico.
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49. Na fisiologia do ciclo menstrual, com relação aos hormônios 1 e 2 podemos dizer que: 
a) o hormônio 1 é responsável pela maturação do folículo dominante.
b) o hormônio 2 aparece em consequência à queda dos valores do hormônio 1. 
c) o hormônio 2 atua principalmente na proliferação endometrial. 
d) o hormônio 1 é secretado predominantemente pelas células da granulosa.
50. As duas figuras abaixo ilustram as estruturas de sustentação da pelve: os diafragmas pélvico 
(esquerda) e urogenital (direita).
Assinale abaixo APENAS os músculos apontados pelas setas, seguindo a ordem da esquerda 
para a direita:
a) levantador do ânus, transverso do períneo, bulbocavernoso
b) levantador do ânus, esfíncter anal, isquiocavernoso
c) coccígeo, isquiocavernoso, bulbocavernoso
d) coccígeo, bulbocavernoso, isquiocavernoso
Considerando-se o exposto acima, é CORRETO afirmar que:
a) a paciente apresenta Incontinência Urinária de Esforço (IUE) e Distopia 
Genital (Defeito de Compartimento Anterior), sendo um dos tratamentos 
a correção cirúrgica do prolapso e da IUE.
b) o diagrama acima para avaliação uroginecológica da presença ou 
ausência de prolapso encontra-se erroneamente preenchido, pois não 
existe situação de ausência do ponto D.
c) a distopia genital encontrada é um defeito de compartimento posterior, e 
clinicamente significativo, devendo ser discutido tratamento corretivo, 
pois a paciente encontra-se sintomática.
d) não há indicação de tratamento cirúrgico para a IUE desta paciente, pois 
o exame urodinâmico mostrou um quadro de perda urinária leve.
48. As duas figuras abaixo ilustram as estruturas de sustentação da pelve: os 
diafragmas pélvico (esquerda) e urogenital (direita)..
Assinale abaixo APENAS os músculos apontados pelas setas, seguindo a 
ordem da esquerda para a direita:
a) levantador do ânus, transverso do períneo, bulbocavernoso
b) levantador do ânus, esfíncter anal, isquiocavernoso
c) coccígeo, isquiocavernoso, bulbocavernoso
d) coccígeo, bulbocavernoso, isquiocavernoso
49. Na fisiologia do ciclo menstrual, com relação aos hormônios 1 e 2 podemos 
dizer que: 
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51. Paciente, 30 anos de idade, G7P7A0, gestação de 38 semanas, com gemelaridade 
dicoriônica e diamniótica foi submetida a parto cesárea por apresentação pélvica dos dois 
fetos. Antecedentes pessoais: Diabetes mellitus gestacional controlado com dieta. Na 
primeira hora de puerpério, apresentou sangramento via vaginal aumentado com repercussão 
hemodinâmica e necessidade de uterotônicos e massagem uterina. Dentre os itens listados, 
o conjunto de fatores de risco para hipotonia uterina nesta paciente é:
a) multiparidade e idade materna
b) diabetes gestacional e parto cesárea
c) apresentação pélvica e multiparidade
d) gemelaridade e parto cesárea
52. Para uma gestante portadora da infecção pelo HIV em seguimento pré-natal é CORRETO 
afirmar que:
a) a indicação de medicamentos antirretrovirais depende da contagem dos linfócitos TCD4. 
b) a amniocentese e o uso do fórceps são intervenções contraindicadas.
c) o aleitamento materno e o alojamento conjunto são permitidos.
d) carga viral menor de 1.000 cópias/ml em idade gestacional ≥ 34 semanas constitui indicação 
 de cesárea. 
53. Primigesta, 32 semanas de gravidez, queixa-se de perda líquida via vaginal em grande 
quantidade há 2 horas, negando contrações uterinas. Ao exame constatou-se sinais vitais 
maternos normais, atividade uterina não perceptível e vitalidade fetal normal. O exame 
especular confirmou o diagnóstico de corioamniorrexe prematura. Após a internação da 
paciente qual conjunto de ações representa a melhor conduta para o caso?
a) Antibioticoterapia endovenosa e indução imediata do trabalho de parto com misoprostol.
b) Corticoindução da maturidade pulmonar fetal e resolução da gravidez após 48 horas.
c) Antibioticoterapia endovenosa e tocolítico via oral.
d) Corticoindução da maturidade pulmonar fetal e conduta expectante com controle de infecção.
54. As figuras abaixo representam uma situação obstétrica de risco materno e perinatal. Sobre 
esta situação, qual é a alternativa CORRETA?
a) Este quadro está associado com síndromes hipertensivas e uso de cocaína.
b) As imagens acima associam-se frequentemente com cesárea anterior e acretismo placentário. 
c) O quadro clínico tem início súbito, seguido de hipertonia uterina.
d) Nos casos em que o feto está vivo é obrigatória a resolução imediata da gravidez.
20
55. São contraindicações para o aleitamento materno:
a) infecção materna pelo vírus da hepatite B e citomegalovírus.
b) infecção materna pelo HIV e HTLV I/II.
c) presença de lesões herpéticas ativas nas mamas e infecção materna pelo vírus da hepatite C.
d) tuberculose ativa e uso de haloperidol para tratamento de esquizofrenia.
56. Primigesta, 24 anos de idade, com 40 semanas de gestação encontra-se internada para 
assistência ao parto após o diagnóstico de trabalho de parto na fase ativa e corioamniorrexe 
precoce. Durante avaliação da dinâmica uterina, obteve-se o seguinte traçado cardiotocográfico. 
 Sobre esse achado, é CORRETO afirmar:
a) a fisiopatologia desse tipo de desaceleração da frequência cardíaca fetal está relacionada a 
 oligohidrâmnio.
b) está indicada ecocardiografia fetal para descartar quadro de arritmia cardíaca fetal.
c) está indicada cesárea de urgência devido ao diagnóstico de cardiotocografia categoria III.
d) esse tipo de desaceleração da frequência cardíaca fetal está relacionada a compressão do 
 pólo cefálico durante o trabalho de parto. 
57. Paciente, 37 anos de idade, primigesta com 32 semanas de gestação é acompanhada 
no ambulatório de pré-natalde alto risco por hipertensão gestacional estando em uso de 
alfametildopa 750mg/dia. Na consulta médica apresenta-se sem queixas. Após 30 minutos 
de decúbito lateral esquerdo, apresenta PA=140 x 90 mmHg, porém com curva de pressão 
arterial média sistólica de 160 mmHg e diastólica de 105 mmHg. Atividade uterina ausente 
e BCF=144 bpm. A cardiotocografia mostrou feto ativo e reativo. Qual é a conduta mais 
adequada?
a) Aumentar a dose de alfametildopa e iniciar corticóide. 
b) Solicitar exames de comprometimento sistêmico e iniciar hidralazina EV.
c) Retorno em três semanas com cardiotocografia e curva pressórica.
d) Internação para avaliação da vitalidade fetal e resolução da gravidez.
Figura da questão 6
21
58. Primigesta, 21 anos de idade, 41 semanas e 2 dias de gestação, com história de contrações 
dolorosas há 10 horas e perda líquida genital em grande quantidade há 2 horas. Ao exame 
observa-se altura uterina de 32 cm, atividade uterina= 2/40”/10’, moderadas e batimentos 
cardíacos fetais de 140 bpm, sem desacelerações. A evolução de seu trabalho de parto está 
descrita no partograma abaixo. Qual conduta está indicada no seguimento dessa parturiente 
após o último toque anotado?
a) Parto cesárea por parada secundária da dilatação.
b) Parto vaginal instrumentalizado para rotação.
c) Parto vaginal instrumentalizado para abreviar o período expulsivo.
d) Parto cesárea por parada secundária da descida.
59. Paciente, 33 anos de idade, G4P0A3, com diagnóstico de síndrome do anticorpo antifosfolípide, 
está usando aspirina e heparina. Comparece no retorno com 31 semanas sem queixas. Na 
avaliação obstétrica constata-se altura uterina de 26 cm, sem outras alterações. A evolução 
da altura uterina durante o pré-natal encontra-se na figura abaixo. 
 O diagnóstico mais provável e os exames indicados para esta situação são:
a) restrição do crescimento intraútero; ultrassonografia para avaliação da biometria fetal e doppler 
 das artérias umbilicais fetais.
b) erro de data; ultrassonografia para avaliação da biometria fetal e determinação da idade 
 gestacional real.
c) oligohidrâmnio; doppler das artérias uterinas maternas e perfil biofísico fetal.
d) restrição do crescimento intrauterino; cardiotocografia e perfil biofísico fetal.
Figura da questão 8
22
60. Secundigesta, 28 anos de idade, 31 semanas de gestação, procurou atendimento 
médico com queixa de contrações uterinas. Ao exame constatou-se duas contrações 
moderadas de 40 segundos em 10 minutos, frequência cardíaca fetal de 130 bpm e colo 
uterino médio, com 2 cm de dilatação. Após a administração de 1000 ml de ringer lactato, 
em repouso, sem redução da atividade uterina, houve evolução da dilatação cervical 
para 3 cm. Com esses achados, ela foi internada, recebeu terbutalina endovenosa para 
inibição das contrações e betametasona IM para corticoindução da maturidade pulmonar 
fetal. Evoluiu com dispnéia, taquipnéia e queda da saturação de oxigênio para 91%. O 
diagnóstico e o tratamento são:
a) tromboembolismo pulmonar; heparina endovenosa.
b) pneumonia; antibioticoterapia endovenosa.
c) edema agudo de pulmão; furosemida endovenosa.
d) miocardiopatia periparto; digitálico endovenoso.
61. Você atende uma gestante cujo filho mais novo foi diagnosticado como tendo varicela. Ela 
nega que tenha tido a doença quando criança, vacinação anterior ou contato com alguém 
doente anteriormente. Qual a conduta de vigilância epidemiológica indicada neste caso?
a) Afastar a criança da mãe a fim de evitar a síndrome da varicela congênita.
b) Indicar soro-vacinação para a mãe.
c) Indicar imunoglobulina para a mãe.
d) Apenas observar a evolução clínica da gestante.
62. Sabe-se que sarna, pediculose, tungíase e larva migrans cutânea são bastante comuns 
em nosso país, principalmente em comunidades carentes. Sobre essas ectoparasitoses, 
assinale a alternativa CORRETA:
a) o Sarcoptes scabiei var. hominis pode transmitir a febre maculosa.
b) infestações pelo Pediculus humanus capitis podem ocasionar anemia ferropriva em 
crianças.
c) a infestação do piolho do corpo é mais comum em países de clima quente.
d) a ivermectina configura-se uma opção terapêutica eficaz e segura para adultos, crianças e 
 gestantes.
63. “Steve Jobs morreu por parada respiratória e tumor de pâncreas... A parada respiratória 
foi apontada como o motivo imediato da morte de Jobs. Ele morreu em casa, aos 56 anos”. 
Após a análise desse trecho de reportagem de jornal, assinale a alternativa correta em 
relação ao preenchimento da causa básica de óbito do Sr. Jobs, considerando as regras 
do preenchimento da declaração de óbito no Brasil: 
a) parada cardiorrespiratória.
b) falência de múltiplos órgãos.
c) parada cardiorrespiratória e câncer de pâncreas.
d) câncer de pâncreas.
23
64. Mulher, 50 anos de idade, vem a seu consultório preocupada, pois realizou um exame anti-
HIV e o mesmo resultou positivo. Estudos preliminares realizados na mesma população 
de onde provem a paciente mostraram prevalência da doença igual a 20%, com valores 
de sensibilidade e de especificidade respectivamente iguais a 90% e 80%. Dado o teste 
positivo dessa paciente, qual é a probabilidade da mesma realmente ser portadora do 
HIV?
a) 20%
b) 24%
c) 53%
d) 92%
65. Em ensaio clínico, investigadores notaram diminuição da pressão arterial no grupo tratado 
com uma nova droga anti-hipertensiva, comparado com o grupo que usou placebo. 
Contudo, durante a análise dos dados, foi percebido que os indivíduos que compuseram 
o grupo tratado com a nova droga tinham idade média menor. Que tipo de problema pode 
ter ocorrido neste estudo?
a) Viés de seleção
b) Erro aleatório
c) Viés de memória
d) Erro tipo I
66. Paciente, 53 anos de idade, é hipertenso, diabético, dislipidêmico e tabagista de 1 maço 
por dia. Neste caso, o médico sugeriu a prescrição de ácido acetil salicílico 100 mg/
dia, como medida de prevenção para eventos cardiovasculares. Que tipo de medida de 
prevenção representa a prescrição do antiagregante plaquetário para este paciente? 
a) Prevenção primária.
b) Prevenção secundária.
c) Prevenção terciária.
d) Prevenção quaternária.
67. Em um estudo de investigação de fatores de risco associados ao câncer de laringe, 
os investigadores parearam os pacientes que tiveram a doença com indivíduos do 
grupo controle segundo a idade, sexo, local de residência e classe social. Feito isso, 
a porcentagem de indivíduos que fumavam foi comparada nos dois grupos. Assinale a 
alternativa que corresponde ao tipo de estudo realizado.
a) Coorte retrospectiva.
b) Coorte prospectiva.
c) Ensaio clínico.
d) Caso-controle.
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68. A figura abaixo retrata a evolução dos casos de raiva humana no Brasil numa série histórica 
de 1980 a 2011 (parciais).
Da sua observação e com base na evolução recente da raiva no Brasil pode-se inferir que:
a) a doença apresenta um padrão de variação cíclica, podendo-se antecipar nova elevação no 
 número de casos ao redor do ano 2020.
b) a doença mostra tendência de redução no número de casos, com elevações acidentais tendo 
 ocorrido nos anos de 2004 e 2005.
c) nada se pode antecipar acerca da sua evolução nos próximos anos, dado que a doença tem 
 mostrado variações erráticas ao longo do tempo.
d) o controle da raiva ainda é uma realidade distante no Brasil, visto que os dados da figura 
 mostram apenas a ponta de um iceberg relativo aos casos no País.
69. Ao ler um artigo científico desenhado para testar a hipótese que exposição intensa a telefone 
celular está associada com câncer do cérebro, depara-se com a seguinte conclusão: “... da 
comparação entre os grupos expostos e não expostos ao fator de risco resultou um odds 
ratio igual a 4,98, com intervalo de confiança (95%) de 0,95 a 7,98”. A partir disso, pode-se 
concluir que:
a) existe indicação de associação causal, uma vez que o intervalo de confiança mostra 
 probabilidade quase oito vezes maior entre expostos.
b) não há elementos para se falar em associação causal, uma vez que o odds ratio estácontido 
 no intervalo de confiança.
c) não há elementos para se falar em associação causal, porque o odds ratio tem um valor 
 inferior a 5.
d) não existe indicação de associação causal, uma vez que o odds ratio pode ter valor igual a 1.
25
70. A figura abaixo fornece informações sobre a doença meningocócica no estado de São Paulo, 
numa série de 1998 a 2011.
 
Com base nas informações mostradas e no seu conhecimento da história natural da doença, é 
possível afirmar que:
a) verifica-se um avanço no controle da doença no ano de 2011.
b) apenas em 2002 a letalidade foi compatível com os padrões de países desenvolvidos.
c) a letalidade media é próxima do dobro da verificada em países desenvolvidos.
d) a doença apresentou-se com maior virulência a partir de 2001.
71. Savonito e colaboradores (1999) estudaram o valor prognóstico de diferentes alterações 
eletrocardiográficas apresentadas no momento da admissão hospitalar de 12124 pacientes 
com síndromes coronarianas agudas. Para tanto, classificaram os eletrocardiogramas de 
entrada em 4 categorias de alterações (inversão da onda T; depressão do segmento ST; 
elevação do segmento ST; e depressão e elevação do segmento ST). Ao final de 30 dias 
e de 180 dias, contabilizaram as mortes e os reinfartos em cada uma dessas categorias. 
Metodologicamente, esse estudo é classificado como:
a) quasi experimental
b) coorte
c) caso-controle aninhado
d) ensaio clínico controlado
72. A média da idade de um grupo de 100 estudantes é 23 anos, e o desvio padrão é igual a 3 
anos. Daqui a 2 anos, a média e o desvio padrão das idades destes mesmos estudantes 
serão, respectivamente:
a) 25 e 3 anos
b) 25 e 5 anos
c) 25 e 3,6 anos
d) 25 e 6 anos
26
73. Uma pesquisa objetiva comparar o efeito de uma droga no tratamento de uma doença. Para 
isto, 100 pacientes serão divididos ao acaso em dois grupos de tamanhos iguais, tal que 50 
pacientes receberão a droga e 50 receberão um placebo. A hipótese nula (H0) de um teste 
estatístico de hipóteses estabelece que o efeito do tratamento é igual ao efeito do placebo, 
enquanto a hipótese alternativa estabelece que os efeitos são diferentes. Um erro tipo I é 
cometido quando:
a) o pesquisador não fixa previamente o nível de significância.
b) o pesquisador conclui que os efeitos são iguais, mas, na realidade, são diferentes.
c) o teste de hipóteses rejeita H0, mas o intervalo de confiança não contém o valor 0.
d) o pesquisador conclui que os efeitos são diferentes, mas na realidade são iguais.
74. Sobre a prevenção de casos secundários de meningite meningocócica, assinale a alternativa 
CORRETA.
a) O paciente acometido deverá receber além de penicilina G ou ampicilina, rifampicina por 48h, 
 para erradicar a bactéria do orofaringe.
b) Os profissionais da saúde que examinaram o paciente ou tiveram contato em um mesmo 
 ambiente deverão receber quimioprofilaxia com rifampicina ou ciprofloxacina.
c) Durante a internação do paciente, está indicado isolamento respiratório do tipo aerossol nas 
 primeiras 24h de tratamento.
d) Os familiares do paciente deverão receber quimioprofilaxia com rifampicina ou vacinação anti- 
 meningocócica, o mais brevemente possível.
75. Assinale a alternativa FALSA em relação às condições clínicas que são indicações formais 
para vacinação anual contra influenza:
a) infecção por HIV/aids, transplante de órgãos sólidos e de medula óssea.
b) asma, doença pulmonar obstrutiva crônica e fibrose cística.
c) diabetes mellitus, insuficiência cardíaca e insuficiência renal crônica.
d) beta-talassemia minor, hemocromatose e sinusite crônica.
76. Qual das alternativas abaixo não corresponde às características do mosquito Aedes aegypti, 
vetor do vírus da dengue. 
a) somente as fêmeas são hematófagas e a contaminação pelo vírus se dá principalmente pelo 
 repasto na fase de viremia da doença.
b) muito embora tenha hábitos predominantemente diurnos, ele pode picar pessoas durante a 
 noite, em ambientes iluminados artificialmente.
c) sendo altamente versátil, ele se adapta bem ao ambiente tanto urbano quanto silvestre, nas 
 regiões tropicais e subtropicais do globo.
d) os ovos depositados e não eclodidos podem permanecer viáveis por até um ano fora da água.
77. Uma propaganda em revista médica especializada afirma que 2.000 indivíduos com faringite 
foram tratados com um novo antibiótico. Após 4 dias de tratamento, 94% deles estavam 
assintomáticos. A propaganda afirma que o novo antibiótico foi efetivo. A informação acima:
a) é correta, porque a proporção de cura foi muito elevada .
b) pode ser incorreta, porque a conclusão não foi baseada em uma taxa.
c) pode ser incorreta, porque nenhum teste estatístico foi utilizado.
d) pode ser incorreta, porque não houve grupo de comparação ou de controle. 
27
78. Paciente, 42 anos de idade, sexo masculino, bancário, etilista crônico, ex-presidiário, casado e pai 
de 2 crianças de 7 e 9 anos de idade, comparece à consulta de rotina, para controle de diabetes 
mellitus. Durante a consulta, relata que vem apresentando tosse produtiva, associada a episódios 
de febre e redução ponderal de 5 Kg, há 3 semanas, e que procurou o pronto-atendimento da 
unidade há 1 semana, sendo lhe prescrito amoxicilina, que ele usou, sem qualquer melhora 
clínica. No exame físico, você identifica adenomegalia axilar à direita e sopro cavernoso em ápice 
pulmonar direito. O Rx de tórax do paciente revelou a presença de velamento alveolar em ápice 
direito, com formação de caverna de 2,5 cm de diâmetro e a baciloscopia do escarro acusou a 
presença de BAAR
74. Sobre a prevenção de casos secundários de meningite meningocócica, 
assinale a alternativa CORRETA:
a) o paciente acometido deverá receber além de penicilina G ou ampicilina, 
rifampicina por 48h, para erradicar a bactéria do orofaringe;
b) os profissionais da saúde que examinaram o paciente ou tiveram contato 
em um mesmo ambiente deverão receber quimioprofilaxia com 
rifampicina ou ciprofloxacina;
c) durante a internação do paciente, está indicado isolamento respiratório do 
tipo aerossol nas primeiras 24h de tratamento;
d) os familiares do paciente deverão receber quimioprofilaxia com 
rifampicina ou vacinação anti-meningocócica, o mais brevemente 
possível.
75. Assinale a alternativa FALSA em relação às condições clínicas que são 
indicações formais para vacinação anual contra influenza:
a) infecção por HIV/aids, transplante de órgãos sólidos e de medula óssea.
b) asma, doença pulmonar obstrutiva crônica e fibrose cística.
c) diabetes mellitus, insuficiência cardíaca e insuficiência renal crônica.
d) beta-talassemia minor, hemocromatose e sinusite crônica.
76. Qual das alternativas abaixo não corresponde às características do mosquito 
Aedes aegypti, vetor do vírus da dengue. 
a) somente as fêmeas são hematófagas e a contaminação pelo vírus se dá 
principalmente pelo repasto na fase de viremia da doença.
b) muito embora tenha hábitos predominantemente diurnos, ele pode picar 
pessoas durante a noite, em ambientes iluminados artificialmente.
c) sendo altamente versátil, ele se adapta bem ao ambiente tanto urbano 
quanto silvestre, nas regiões tropicais e subtropicais do globo.
d) os ovos depositados e não eclodidos podem permanecer viáveis por até 
um ano fora da água.
77. Paciente, 42 anos, sexo masculino, bancário, etilista crônico, ex-presidiário, 
casado e pai de 2 crianças de 7 e 9 anos de idade, comparece à consulta de 
rotina, para controle de diabetes mellitus. Durante a consulta, relata que vem 
apresentando tosse produtiva, associada a episódios de febre e redução 
ponderal de 5 Kg, há 3 semanas, e que procurou o pronto-atendimento da 
unidade há 1 semana, sendo lhe prescrito amoxicilina, que ele usou, sem 
qualquer melhora clínica. No exame físico, você identifica adenomegalia axilar 
à direita e sopro cavernoso em ápice pulmonar direito. O Rx de tórax do 
paciente revelou a presença de velamento alveolar em ápice direito, com 
formação de caverna de 2,5 cm de diâmetro e a baciloscopiado escarro 
acusou a presença de BAAR ⊕⊕. Qual das condutas abaixo não se aplicaria 
inicialmente a esse paciente?
. Qual das condutas abaixo não se aplicaria inicialmente a esse paciente?
a) Internação hospitalar por pelo menos 2 semanas, para proteção da família e dos colegas de 
 trabalho.
b) Investigação da infecção pelo HIV, por meio de sorologia, e avaliação do controle glicêmico.
c) Prescrição de isoniazida para as crianças se elas estiverem assintomáticas, com Rx de tórax 
 sem alterações e PPD ≥ 5 mm.
d) Recomendar o tratamento com rifampicina + isoniazida + pirazinamida + etambutol + vitamina 
 B6 supervisionado pela equipe local de saúde.
79. Na figura abaixo, pode ser observada a taxa de crescimento da AIDS no Estado de São 
Paulo entre homens e mulheres, de 1990 a 2004.
O fenômeno visto acima tem como principal causa:
a) a maior transmissão do HIV por via vertical.
b) a maior transmissão do HIV por contato homossexual.
c) a maior transmissão do HIV por contato heterossexual.
d) a menor transmissão do HIV entre usuários de drogas injetáveis.
28
80. Entende-se por comportamento endêmico de uma doença quando:
a) apresenta uma variação sazonal bem definida.
b) ocorre em grande número de países simultaneamente.
c) sua ocorrência apresenta-se na comunidade de forma regular.
d) sua ocorrência está claramente em excesso ao normal esperado.
81. Recém-nascido, 37 semanas de idade gestacional, peso de nascimento = 2570g, com exame 
físico inicial normal, com 40 horas de vida evoluiu com tremores, irritação e temperatura de 
38,0°C. Fontanela normotensa. FR = 70 mpm. FC = 150 bpm. Urinou 3 vezes desde o nascimento 
e perdeu 9% do peso. Quer mamar a toda hora. Quais são as hipóteses diagnósticas mais 
prováveis? 
a) Hipoglicemia, hipomagnesemia
b) Hipocalcemia, hiperpotassemia
c) Desidratação hipernatrêmica, sepse neonatal precoce
d) Sepse neonatal tardia, acidose metabólica 
82. Menino,13 anos de idade, vem à consulta porque se acha baixo e pouco desenvolvido 
para sua idade. A história alimentar é satisfatória. Mãe mede 160 cm, pai é falecido com 
altura desconhecida. Ao exame: Bom estado geral, hidratado, tireóide palpável, de tamanho 
e consistência normais, ausculta cardíaca e pulmonar normais, assim como o exame do 
abdome. Temperatura axilar=36,8o C; PA=110 X 70 mmHg; estadiamento puberal de Tanner: 
P1G2. Encontra-se no percentil 10 da curva de altura para idade e entre os percentis 5 e 10 
da curva de peso para idade. A conduta mais adequada nesse caso é:
a) solicitar radiografia de mão, punho e crânio e marcar retorno para três meses para avaliar 
 velocidade de crescimento
b) solicitar radiografia de mão, punho e crânio, testes para avaliação da função tireoidiana e de 
 hormônio do crescimento e avaliar intervalo do retorno para verificar os resultados dos exames
c) não solicitar exames nesta consulta e marcar retorno em 2 meses para avaliação da velocidade 
 de crescimento
d) não solicitar exames nesta consulta e marcar retorno em 6 meses para acompanhar crescimento 
 e desenvolvimento. 
83. Paciente, 5 anos de idade, em tratamento de leucemia linfóide aguda há 6 meses. Há 6 horas 
apresentou quadro de coriza hialina e febre 38,5º C, 1 pico isolado que cedeu com uso de 
dipirona. Sem outras queixas. Último ciclo de quimioterapia há 1 semana.
 Ao exame: BEG, descorado (+/++++), acianótico, anictérico, sem edemas. Boca e ouvido: s/
alterações. FR: 26 irpm; murmúrio vesicular simétrico, sem ruídos adventícios; FC: 108 bpm; 
bulhas rítmicas, normofonéticas, sem sopros; abdome normotenso, sem visceromegalia; 
ruídos hidroaéreos presentes e normoativos. Sem sinais menígeos. 
 Hemograma: Hb= 8,6 g/dl; GB= 1.200/mm3 (12% segmentados e 88% linfócitos). Plaquetas: 
68.000/mm. 
 A conduta é:
a) internação imediata, observação rigorosa e antibioticoterapia endovenosa de amplo espectro.
b) manutenção de antitérmico e observação domiciliar, com retorno em 24 horas para reavaliação 
 ou antes se piora do quadro.
c) amoxacilina 50 mg/kg/dia de 8/8 hora por 7 dias.
d) solicitar radiografia de tórax, ultrassom de abdome, culturas e definir conduta após resultados 
 de exames.
29
84. Lactente de 2 meses e 15 dias de vida, filho de mãe portadora de HIV, que fez corretamente a 
profilaxia para transmissão vertical, está com fórmula infantil e no percentil 50% da curva de 
peso-estatura, veio ao terceiro retorno no ambulatório de referência assintomático. Interprete 
os seguintes exames colhidos com 1 mês e 15 dias de vida:
a) elisa positivo e carga viral de 10 000 cópias, provavelmente é infectado pelo HIV.
b) elisa positivo e carga viral <50 cópias deve repetir exames em 2 meses e, se mantiver 
 resultados, considerar provavelmente não infectada.
c) elisa positivo e carga viral de 10 000 cópias deve repetir carga viral em 2 meses e, se mantiver 
 resultados, repetir nova carga viral imediato para considerar provavelmente infectada pelo HIV.
d) elisa positivo e Westen-Blot positivo deverá colher imediatamente a carga viral e se for < 50 
 cópias, considerar que provavelmente não é infectado pelo HIV.
85. Menino com 8 anos de idade voltou a apresentar enurese noturna há alguns meses. 
Além disso, foi notada poliúria com nictúria e queda do rendimento escolar. Paciente era 
previamente saudável e sem história familiar semelhante. Após avaliação clínica, confirmou-
se a presença de poliúria. Exames complementares realizados pela manhã revelam: 
 Urina Rotina: corpos cetônicos +; densidade = 1003; pH = 6,4; proteínas, glicose e nitrito= 
negativo; sedimentoscopia= ausentes. 
 Glicemia = 96 mg/dL; uréia = 23 mg/dL; creatinina = 0,5 mg/dL; Sódio = 143 mEq/L; potássio = 
3,9 mEq/L; cálcio = 9,7 mg/dL; osmolaridade plasmática = 293 mOsmol/L (valor de referência 
-VR = 285 – 295); osmolaridade urinária = 145 mOsmol/L (VR > 600).
 A seguir foi realizado teste funcional (restrição hídrica), cujos resultados são demonstrados 
abaixo:
Osmolaridade plasmática 
(mOsmol/L)
Osmolaridade urinária
(mOsmol/L)
Sódio Plasmático
(mEq/L)
Basal 292 185 142
Após 2 horas de restrição 
hídrica 305 173 145
5 horas após administração 
de DDAVP (vasopressina) 286 685 141
Baseado nos dados clínicos e laboratoriais acima, qual é o exame complementar mandatório a 
ser realizado a seguir?
a) Biópsia Renal.
b) Urografia excretora.
c) Ultrassonografia dos rins e vias urinárias.
d) Ressonância Magnética da região da sela túrcica.
86. Assinale a alternativa que contenha a afirmação correta com relação à hipoglicemia neonatal.
a) A amamentação materna precoce garante o equilíbrio glicêmico nos primeiros dias de vida.
b) Recém nascidos com níveis de glicemia entre 30 a 40 mg/dl com 3 horas de idade necessitam 
 infusão endovenosa de glicose.
c) A hipoglicemia que acomete recém-nascidos de mães diabéticas freqüentemente manifesta- 
 se após o primeiro dia de vida.
d) Os recém-nascidos portadores de restrição do crescimento intra-útero e aqueles com asfixia 
 aguda tem risco para desenvolver hipoglicemia.
30
87. Criança, 4 anos de idade, sem antecedentes patológicos com vacinação em dia, no percentil 
10 de peso e estatura, está em tratamento de pneumonia há 3 dias com amoxacilina oral 
(50 mg/kg/ em 3 doses/dia). No terceiro dia de tratamento passou a ter dor abdominal difusa, 
ficando sem evacuar. Como a tosse e a febre ainda persistiam foi ao pronto socorro onde 
o plantonista, considerando a piora clínica, fez nova radiografia de tórax, cuja imagem está 
abaixo:
 Foi internado com cateter nasal e oxigênio a 1 litro/minuto. A conduta mais adequada é:
a) pela falha da penicilina oral e piora clínica-radiológica, prescrever antibiótico EV com espectro 
 para bactérias com betalactamase com amoxacilina + clavulanato (70 mg/kg em 3 doses) e 
 reavaliar em 48 horas.
b) pela complicação abdominal manter jejum, prescrever metronidazol (20 mg/kg/4 doses) 
 + ceftriaxone (100 mg /kg/2 doses endovenoso), para cobertura de bactérias provenientes do trato 
 intestinal; pedir tomografiatórax-abdômen e avaliação cirúrgica. 
c) puncionar, e se for empiema, colocar o dreno, prescrever penicilina cristalina endovenosa 
 (200.000 U/kg em 4 doses) porque o pneumococo não tem betalactamase e a piora clinica- 
 radiológica é pelo derrame.
d) colocar o dreno de tórax, encaminhar o líquido pleural para cultura e prescrever oxacilina 
 (200 mg/kg/4 doses na veia) para estafilococos que tem betalactamase que é o agente mais 
 comum em derrames.
88. Mãe traz seu filho de 1 mês e meio de idade, para consulta em posto de saúde. Como única 
queixa, refere que o lactente está mais amarelinho há mais ou menos um mês, mas que isto 
não a preocupa, pois está aceitando bem aleitamento materno, engordando e mantendo bom 
estado geral. Não soube informar sobre colúria ou acolia fecal. Trouxe resultado de exame 
laboratorial colhido há uma semana, solicitado pelo pediatra em consulta de rotina, que 
mostra: bilirrubina total=10mg/dL, bilirrubina indireta=6,5mg/dL, bilirrubina direta=3,5mg/dL. O 
diagnóstico e a conduta são:
a) hiperbilirrubinemia indireta, tranqüilizar a mãe, orientar banho de sol.
b) hiperbilirrubinemia direta, encaminhar para investigação.
c) hiperbilirrubinemia indireta, suspender aleitamento materno por 2 dias, substituindo por fórmula 
 de partida.
d) hiperbilirrubinemia direta, retorno em 2 semanas com nova dosagem de bilirrubinas totais + 
 frações, para comprovar alterações e acompanhar evolução.
31
89. Sobre a higienização das mãos pode-se afirmar:
 I. Deve ser realizada antes e após qualquer contato com o paciente e precisa ser realizada 
entre a manipulação de diferentes sítios no mesmo paciente.
 II. Não é necessária quando forem usadas luvas e pode ser feita lavagem com água e sabonete 
ou aplicação de álcool-gel, sendo este último menos eficaz.
 III. Remove tanto a microbiota transitória quanto a microbiota residente das mãos e a lavagem 
das mãos com água e sabão utilizando a técnica correta leva menos de 1 minuto.
 IV. Requer obrigatoriamente a retirada de anéis e relógios e o álcool-gel substitui a lavagem das 
mãos em praticamente todas as situações. 
 Estão CORRETAS:
a) I e III 
b) II e IV
c) I, II e III
d) I e IV
90. Menino,13 anos de idade, refere ganho de peso excessivo nos últimos 6 meses. Nega queixas 
respiratórias e urinárias. Dorme cedo e é “preguiçoso” para levantar de manhã. Evacua a cada 
dois dias, fezes marrons, endurecidas, ocasionalmente faz esforço para evacuar. Não toma 
café da manhã, não consome verduras e frutas, somente arroz e feijão em grande quantidade, 
carne (2 a 3 bifes médios) e dois copos de refrigerante no almoço e jantar; salgadinhos fritos 
no recreio da escola. Frequenta escola pela manhã, tendo rendimento escolar regular. Joga 
futebol por 40 minutos, duas vezes por semana, na aula de educação física. Mãe e pai têm peso 
proporcionado para altura. É filho único. 
 Ao exame: bom estado geral, hidratado, tireóide palpável, de tamanho e consistência normais; 
exame do tórax sem alterações; panículo adiposo bem desenvolvido na região abdominal, sem 
outras alterações. Apresenta estrias esbranquiçadas no tórax, abdome e dorso. T.Axilar = 36,8oC; 
PA = 110x70 mmHg; estadiamento puberal de Tanner: P2 e G3. Encontra-se no percentil 97 
para altura, pouco acima do limite superior do canal familiar (que se encontra entre os percentis 
5 e 95) e acima do percentil 97 para peso; índice de massa corporal e prega cutânea tricipital 
acima do percentil 95. Os exames subsidiários MAIS indicados neste caso são:
a) dosagem de glicemia de jejum; colesterol e frações, triglicérides. 
b) radiografia de mão e punho esquerdos; dosagem de glicemia de jejum; colesterol e frações, 
 triglicérides. 
c) radiografia de mão e punho esquerdos; avaliação da função tireoidiana; dosagem de glicemia 
 de jejum; colesterol e frações, triglicérides e cortisol. 
d) não solicitar exames nesta consulta. 
91. Durante uma consulta de puericultura, você observa um estrabismo convergente permanente 
no olho esquerdo de uma criança hígida de 10 meses de idade. Não há outras anormalidades ao 
exame físico. O peso, comprimento e o desenvolvimento neuropsicomotor estão adequados. 
A melhor conduta para este caso é:
a) encaminhar a criança sem demora para o oftalmologista pelo risco de desenvolvimento de 
 ambliopia.
b) encaminhar a criança sem demora para o oftalmologista pelo risco de desenvolvimento de 
 diplopia.
c) conduta expectante pois a quase totalidade dos estrabismos convergentes resolvem-se 
 espontaneamente até o final do 2º ano de vida.
d) conduta expectante pois a quase totalidade dos estrabismos convergentes resolvem-se 
 espontaneamente até o final do 5º ano de vida.
32
92. Você foi chamado à sala de parto para recepcionar um recém-nascido a termo. Logo após 
o nascimento o mesmo estava em apnéia e FC > 100 bpm sendo levado para o berço 
aquecido e realizado os passos iniciais em 30 segundos. Como não houve resposta, foi 
iniciado ventilação com balão e máscara a 21% e colocado pulso oxímetro para monitorizar a 
saturação de oxigênio. Permaneceu em apnéia e a FC = 80 bpm. A conduta mais apropriada 
a seguir é:
a) verificar a técnica de ventilação e fornecer oxigênio suplementar.
b) intubação endotraqueal e ventilação com pressão positiva com oxigênio suplementar.
c) verificar a técnica de ventilação, iniciar massagem cardíaca e oxigênio suplementar.
d) intubar e iniciar massagem cardíaca.
93. Assinale a alternativa CORRETA. 
a) Asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas, predominando a forma não alérgica 
 em crianças.
b) Fungos são os alérgenos inalantes desencadeantes de alergia respiratória mais frequentes 
 no Brasil.
c) Em lactentes sibilantes a história pessoal de eczema atópico e histórico de pais com asma são 
 os fatores preditivos mais importantes para o desenvolvimento de asma.
d) Em crianças o tratamento da rinite alérgica tem pequena influência sobre a evolução da asma.
94. Paciente, 6 meses de idade, previamente hígido vem ao atendimento com coriza nasal hialina 
há 5 dias; febre diária (2 picos que cede com antitérmico) há 4 dias e há 3 dias com chiado no 
peito e tosse seca. Houve diminuição do apetite neste período. Nota-se regular estado geral, 
taquidispnéico, acianótico, anictérico e Tórax com retração intercostais e subdiafragmática. 
A ausculta pulmonar evidencia murmúrio vesicular presentes porem diminuídos difusamente 
em bases posterior com aumento do tempo expiratório e sibilos esparsos. FR= 60 ipm, 
FC= 150 bpm. O diagnóstico e os agentes etiológicos comuns desta doença são:
a) pneumonia bacteriana; Streptococcus pneumoniae e Staphilococcus aureus.
b) pneumonia viral; Parainfluenza vírus e H1 N1.
c) bronquiolite aguda; Vírus sincicial respiratório e metapneumovirus.
d) bronquite infecciosa; Influenza e adenovirus.
95. Recém nascido, 4 dias de vida, engasgou-se com leite quando mamava, entrou em cianose e 
perdeu a consciência. Assinale a sequência de manobras para a desobstrução e reabilitação, 
considerando que o atendimento está sendo realizado em domicílio.
a) Colocá-lo de bruços levantando os pés; tapas nas costas; aspiração das secreções; manobra 
 de Heimlich.
b) Colocá-lo de bruços levantando os pés; respiração boca a boca; massagem cardíaca. 
c) Tapas nas costas; sugar a secreção da boca e nariz; respiração boca a boca.
d) Tapas nas costas; manobra de Heimlich; massagem cardíaca.
33
96. Criança, 6 anos de idade, internada em uma enfermaria perdeu a consciência não se 
sabe ha quanto tempo. No momento a criança se encontra inconsciente em respiração 
tipo “gasping” e o seu ECG está na figura abaixo. 
O diagnóstico e a sequência de condutas, supondo que duas pessoas ficaram para o 
atendimento dessa criança e uma terceira foi pegar o desfibrilador são:
a) fibrilação ventricular. Iniciar com a permeabilidade de via aérea, ventilação efetiva com 
 Bolsa valva e máscara, massagem cardíaca com 100 compressões/minuto, na relação de 
 15:2 massagens:ventilações. Ao chegaro desfibrilador, deflagra-se 1 choque de 2 joules/kg. 
b) fibrilação ventricular. Após checar o pulso central, iniciar a massagem cardíaca com 100 
 compressões/min, depois fazer a permeabilidade de via aérea e ventilação com Bolsa valva e 
 máscara. Ao chegar o desfibrilador dar choques com 2 joules/kg e após reiniciar massagem, 
 na relação 15:2 massagens:ventilações.
c) taquicardia Ventricular. Iniciar com a permeabilidade de via aérea, ventilação efetiva com 
 Bolsa valva e máscara, massagem cardíaca com 100 compressões/min, na relação 15:2 
 massagens:ventilações até chegar o desfibrilador. 
d) taquicardia Ventricular. Iniciar com a permeabilidade de via aérea, ventilação efetiva com 
 Bolsa valva e máscara. Ao chegar o desfibrilador dar 3 choques seguidos com 2 joules/kg 
 e após, massagem cardíaca. 
97. Adolescente, 14 anos de idade, sexo feminino, é levada ao serviço de saúde porque há 
2 horas encontra-se sonolenta e taquipneica. Ao exame físico, apresenta-se letárgica, 
com FC= 100 bpm; FR= 45 ipm; PA= 110/70 mmHg e escala de coma de Glasgow de 10. 
A ausculta respiratória e cardíaca são normais. A gasometria arterial revela: pH: 7,50; 
PO2: 90 mmHg; PCO2: 20 mmHg; Bicarbonato: 16 mEq/L; Base Excess: -9; Na
+: 140 
mEq/L, K+: 4,5 mEq/L, Cl-: 103 mEq/L. O diagnóstico do(s) distúrbio(s) ácido-base e sua 
causa provável são:
a) alcalose respiratória aguda e alcalose metabólica; bulimia
b) alcalose respiratória aguda e acidose metabólica do tipo ânion gap aumentado; intoxicação 
 salicílica 
c) alcalose respiratória aguda e acidose metabólica do tipo ânion gap normal; intoxicação por 
 antidepressivo tricíclico
d) alcalose respiratória aguda compensada; crise de ansiedade 
34
98. Lactente de 6 meses de idade é levado a hospital terciário com história de febre e desconforto 
respiratório há 5 dias, com piora da dispneia às mamadas. Ao exame físico apresenta-
se irritado, com FR= 80 ipm; FC= 180 bpm; PA= 75/40 mmHg, pulsos finos e tempo de 
enchimento capilar de 5 segundos. Ausculta pulmonar com sibilos expiratórios e estertores 
crepitantes difusos. O ritmo cardíaco é regular em 2 tempos, com bulhas hipofonéticas, sem 
sopros. A concentração plasmática da fração amino-terminal do peptídeo natriurético do tipo 
B (NT-proBNP) é de 5000 pg/mL (normal até 125 pg/mL). A radiografia de tórax encontra-se 
a seguir:
Após abertura de vias aéreas com colocação de coxim sob os ombros e fornecimento de oxigênio 
a 100% com máscara não-reinalante, qual é a conduta adequada?
a) Fazer sequência de 3 aerossóis com salbutamol e brometo de ipratrópio.
b) Administrar furosemida (1 mg/kg em bolus).
c) Administrar soro fisiológico (5 mL/kg em 15 minutos) e iniciar milrinona (0,4 mcg/kg/min) por 
 infusão contínua.
d) Administrar soro fisiológico (20 mL/kg em 10 minutos) e iniciar antibioticoterapia com ceftriaxona. 
99. Com relação à imunodeficiência pode-se afirmar que: 
a) as únicas manifestações clínicas das imunodeficiências primárias são infecções de repetição.
b) a hipogamaglobulinemia fisiológica geralmente se manifesta por infecções recorrentes 
 respiratórias bacterianas, com necessidade frequente de antibioticoterapia.
c) o lactente apresenta proteção contra agentes infecciosos nos primeiros 6 meses de vida graças 
 à transferência transplacentária de IgG e IgA, sendo esta última muito importante na defesa 
 de mucosas.
d) as imunodeficiências humorais (de anticorpos) são frequentemente associadas a infecções de 
 repetição por bactérias encapsuladas e enterovírus.
35
100. O gráfico abaixo demonstra a dinâmica de diferentes tipos (A - E) de insulina, em relação a 
sua meia-vida e pico de ação após injeção por via subcutânea. 
 Qual das opões abaixo contém as insulinas da classe dos análogos (obtidos por modificação 
da molécula de insulina)?
a) A e C
b) A e E
c) B e C
d) B e D
36

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