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Pielonefrite Aguda → Definição: Inflamatória e infecciosa - Parênquima e pelve renal - Febre moderada a alta - Calafrios - Dor lombar - Sintomas de cistite → Bactérias aeróbias gram negativas → E. coli – 70-90% → Gram + Staphylococcus saprophyticus – 5% → Outras enterobactérias: - Proteus ***pH alcalino, cálculo de estruvita, cálculo coraliforme + infecção de repetição - Klebsiella - Enterococcus MACROSCOPIA - Aumento de volume – Edema - Abscessos amarelados – Córtex - Mucosa congestionada e exsudato – Pelve MICROSCOPIA - Infiltrados polimorfonucleares no interstício (leucóci- tos) - Envolvimento focal com inflamação renal - Via de contaminação ascendente - Virulência bacteriana e defesa da hospedeira - Via hematogênica rara - Linfática raramente ou nunca → Sintomas: dor, febre, calafrios, sintomas gerais → Sinais: febre, taquicardia, manobra de Giordano do- lorosa do lado acometido - Leucocitose (geralmente com desvio a esquerda) - Urina turva com piuria - Hematúria - Bactérias - Cilindros leucocitários e proteinúria - Sepse urinária – cultura e hemocultura - Litíase – hidronefrose – abscesso renal (sinal de com- plicação) - Ultrassonografia – tomografia (para diagnostico) - Cintilografia – refluxo vesicoureteral em crianças → Dividimos a pielonefrite em complicada e não com- plicada. NÃO COMPLICADA: ATB oral Fluoroquinolonas Crianças, gestantes, amamentação: Aminope- nicilinas, Cefalosporinas 2ª ou 3ª geração COMPLICADA: ATB parenteral – internação Pcte diabético, com cálculos obstrutivos, cate- teres, refluxo vesicoureteral, derivação urinaria, imu- nodeficiência #IMPORTANTE! → Nas pielonefrites obstrutivas é fun- damental desobstruir o ruim acometido. - Passagem de cateter duplo J - Nefrostomia SINAIS E SINTOMAS DE PIELONEFRITE (febre, dor lombar, piúria, leucocitose) ↓ náuseas, vómitos ou sepse ↓ ↓ NÃO SIM - Urinálise e cultura de urina - USG, Raio-X - Tto fora do hospital - Terapia oral de 7-14 dias - Fluoroquinolonas - Aminopenicilina mais um inibidor de betalac- tamase - Cefalosporinas (2ª ou 3ª geração) - Sulfametoxazol-trime- toprima, somente se a suscetibilidade for co- nhecida - Urinálise, cultura, he- mocultura - USG, Raio-X - Tto em regime de inter- nação - Inicial tto parenteral - Fluoroquinolonas - Aminopenicilinas mais um inibidor de betalacta- mase - Cefalosporinas (2ª ou 3ª geração) - Aminoglicosideos - Duração total de 14-21 dias ↓ MELHORA DENTRO DE 72 HORAS ↓ ↓ SEM MELHORA OU PIORA ↓ - Terapia oral - Urinocultura 4 a 10 dias após o término da tera- pia - Avaliação urológica, se indicada - Hospitalização do pcte externo - Revisão da cultura e sensibilidade - Avaliação urológica para fatores complicado- res - Drenagem de obstru- ção ou abscesso PIELONEFRITE COMPLICADA → Internação + Tratar por 14 a 21 dias PIELONEFRITE NÃO COMPLICADA → ATB Oral + Tratar 7 a 14 dias #NA PROVA DISCURSIVA → Tratamento por 14 dias para ambos que não tem erro! Pielonefrite Xantogranulomatosa → Definição: - Forma rara e severa de infecção bacteriana - Crônica – patogenia não clara - Aumento de volume – massas amareladas - Macrófagos carregados de lipídeos → Incidência: - Qualquer idade - Maior frequência 5ª e 6ª década - Mais frequente nas mulheres → Etiopatogenia: - Patogenia não clara - Associação com infecção crônica, obstrução e doença calculosa - Bactérias: Proteus mirabilis e E. coli → História de cálculos, nefropatia obstrutiva, DM ou cirurgia urologia → Dor, febre, emagrecimento, hematúria, mal-estar, urgência miccional, disuria, polaciuria → Dor a palpação → Eventualmente massa palpável → Laboratoriais: - Anemia, leucocitose - Bacteriúria, hematúria e leucocitúria - Urinocultura: Proteus e E. coli → Imagem: - Passado: arteriografia – aéreas avasculares - Tomografia: calcificação, hidronefroses, aumento de volume, lesões de parênquima, retardo de excreção de contraste → Anatomia patológica: - Dilatação pielocalicial – cálculos ou pus - Áreas de necrose tecidual e supuração - Grandes macrófagos – citoplasmas lipídico (células gi- gantes) - Diferencial com massas renais (neoplasia) - Às vezes, apenas com anatomopatológico → Nefrectomia (associada a antibiótico prolongado) Pielonefrite Enfisematosa → Definição: forma grave e rara com presença de ar nos rins, germes formadores de gás → Complicação de pielonefrite em diabéticos insulino- dependentes → Extensão ao espaço perirrenal ou sistema coletor → Epidemiologia: - Obstrução do trato urinário – 20 a 40% dos pctes - Não diabéticos – obstrução em quase todos - Diabéticos – formação de gás por fermentação de gli- cose pelas bactérias - Não diabéticos – formação de gás não esclarecida → Etiologia: - Escherichia coli – 65 a 70% - Aerobacter e Proteus – menos comuns → Clinico: semelhante a pielonefrite aguda – evolução ruim → Laboratorial: leucocitúria, piuria, hiperglicemia – urocultura: E. coli → Imagem: gás no parênquima renal e retroperitônio ***Taxa de mortalidade alta → Controla de diabetes e infecção → Geralmente associado a nefrectomia → Raros pctes conservam função do rim afetado #Qual é o agente etiológico comum aos diferentes ti- pos de Pielonefrite? R: Escherichia coli
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