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Doenças infecciosas e parasitárias

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Glaziele Odawara – 4° período 
TABELA P1 DIP 
DOENÇA CARACTERÍSTICAS/SINTOMAS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO 
VARICELA (HHV3) → Período de incubação: 10 a 21 dias 
→ Período prodrômico: 3 a 5 dias 
→ Período exantemático: erupção 
cutânea centrípeta + pruriginosa + 
eritema + mácula, pápula, vesícula, 
crosta 
→ Resolução: se não é imunizado e não 
pegou na infância pode ter mais para 
frente e ser mais grave 
→ Congênita: baixo peso cicatrizes 
cutâneas + hipoplasia + microcefalia 
 
→ Imunodeprimidos: alto risco de 
envolvimento visceral 
 
 
→ Método de Tzanck: análise das lesões 
+ células gigantes com infiltrado 
eosinofílicos 
→ ELISA: quando atinge 
imunocompetente não vacinado 
→ Método virológico: inoculação de 
líquido vesicular em cultura 
 
 
→ Imunização: uso a partir dos 12 meses 
→ Antipiréticos: paracetamol 
→ Antivirais (7 a 10 dias): aciclovir, 
fanciclovir, valaciclovir 
→ Cuidados tópicos, higiene e corte de 
unha 
 
HERPES ZOSTER (HHV3) → Idosos e imunodeprimidos 
→ Período prodrômico: parestesias e 
febres 
→ Período de estado: dor superficial 
localizado no dermátomo 
comprometido 
→ Erupções eritemo-papulosas --> 
vesículo-papulosas e pápulo-pastosas 
→ Síndrome de Ramsey Hunt: vesículas e 
dor atingindo canal auditivo 
→ Neuralgia pós herpética: dor por mais 
de um mês após interrupção do zoster 
 
 → Neuralgia: capsaicina, tricíclicos, 
lorazepam, lidocaína 
 Em imunocomprometidos é 
feito IV 
→ Imunização: uso a partir dos 12 meses 
→ Antipiréticos: paracetamol 
→ Antivirais (7 a 10 dias): aciclovir, 
fanciclovir, valaciclovir 
→ Cuidados tópicos, higiene e corte de 
unha 
HERPES SIMPLES (HHV1 E HHV1) → HHV1: oral 
→ HHV2: genital 
→ 1° hiperemia + sensação de parestesia 
→ 2° bolhas com conteúdo líquido 
→ 3° bolhas secretam o líquido e formam 
crostas 
→ Em imunodeprimidos: acometimento 
muco-cutâneo extenso e visceral + 
encefalite herpética + não cicatrizam + 
localização incomum ou multifocal 
→ Isolamento do vírus em cultura 
→ Imunofluorescência direta 
→ Biopsia em tecido 
→ ELISA e Western Blot 
→ PCR para encefalite 
→ Aciclovir, fanciclovir, valaciclovir, tópico 
 
 
 Glaziele Odawara – 4° período 
TABELA P1 DIP 
DOENÇA CARACTERÍSTICAS/SINTOMAS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO 
HIV/AIDS 
 
→ Diminuição da ocorrência em 
homossexuais 
→ Aumento da ocorrência em 
heterossexuais e crianças de 10 a 19 
anos 
→ Latência → HIV nos orgãos linfoides 
→ saindo da corrente sanguínea → 
estímulo antigênico → progressiva 
redução linfocitária → até não possam 
conter infecções oportunistas 
→ Taxa de linfócitos < 300 = infecção 
oportunista 
→ Assintomáticos: período de latência, 
fonte de transmissão 
→ Geneticamente imunes: não possuem 
ou possuem poucos correceptores 
→ Supercontroladores: carga baixa por 
20 a 25 anos sem apresentar 
sintomas, maior resistência a 
destruição linfocitária 
→ Sintomáticos: abaixo de 200 linfócitos 
→ Estadiamento 
 Grau moderado: sintomas 
constitucionais, 300 linfócitos 
 Grau severo: doenças 
oportunistas 
→ Encefalopatia pelo vírus: déficit 
cognitivo, depressão, incapacidade 
motora progressiva 
→ Sarcoma de Kaposi (HHV8): neoplasia, 
lesão violácea, não dolorosa, 
disseminada pela pele, quimioterapia 
→ Infecção aguda pelo HIV: cansaço, falta 
de apetite, perda de peso 
 Diagnóstico por pesquisa de 
proteina P24 
 Dura até 3 semanas 
 
 
 
→ Síndrome viral aguda: ELISA 4° 
geração 
→ Diagnóstico sorológico: a partir da 3,4° 
semana 
→ Situações para detecção de HIV 
 Triagem sorológica de sangue 
 Estudo de vigilância 
 Diagnóstico de infecção de 
HIV 
→ ELISA 
 1° e 2°: teste enzimático, 
detectar o anticorpo IgG 
 3°: IgM e IgG (diagnóstico 
precoce) 
 4°: IgM, IgG, proteina P24, 
diagnóstico em qualquer fase 
→ Teste rápido: imunocromatográfico, 
ELISA para documentar, paciente 
sintomático, obrigatório western Blot 
e iniciar tratamento 
→ Western Blot: Imunoeletroforese, 
confirmatório, outras proteínas além 
da p21, obrigatório nos 
assintomáticos 
→ Em individuos com mais de 13 anos 
 Critério CDC adaptado: testes 
de triagem reagentes ou 1 
confirmatório para anticorpos 
+ evidência de 
imunodeficiência 
 Critério RJ /Caracas: 2 testes 
de triagem reagentes ou 1 
confirmatório + somatório de 
10 pontos na tabela 
→ Estadiamento 
 0: ausência de marcadores 
virais – dura 10 dias 
 1: RNA viral detectável, mas 
nenhum exame positivo – 
dura 5 dias 
→ Inibidores de transcriptase reversa 
 Nucleosídeos: zidovudina, 
estavudina, didanosina, 
lamivudina, abacavir e 
tenofovir 
 Não Nucleosídeos: nevirapina, 
efavirenz 
→ Inibidores de proteases: ritonavir, 
saquinavir, indinavir, nelfinavir, 
amprenavir, lopinavir, atazanavir 
→ Inibidores de fusão: enfuvirtide, 
maraviroc 
→ Inibidores de integrase viral (para 
quem tem resistência ao esquema de 
3 inibidores): raltegravir e dolutegravir 
→ Não espera ficar sintomático para 
tratar, basta o número de CD4 estar 
menor que 500 
→ Todos os PVHA, independente da 
contagem: estimular o início imediato 
da TARV, na perspectiva de diminuir 
transmissibilidade 
→ Sintomáticos: iniciar TARV 
→ Assintomáticos: se estiver com menor 
de 500 células inicia. Se estiver com 
mais de 500 células, mas com 
coinfecção de HIV-HBV inicia TARV 
 
→ Considerar TARV: em neoplasias com 
indicação de quimio, doença 
cardiovascular estabelecido/risco, 
coinfecção HIV-HCV, carga viral acima 
de 100.000 
→ Esquema de 1° linha 
 Adultos em início de 
tratamento: TDF/3TC + DTG 
 Coinfecção de tuberculose 
sem critérios de gravidade: 
TDF/3TC + EFV 
 Glaziele Odawara – 4° período 
→ Manifestações clínicas 
 Nefropatia: em qualquer nível 
de TCD4 + proteinúria intensa 
+ hipoalbuminemia 
 Alterações neurológicas: 
perda de memória + 
lentificação psicomotora + 
déficit de atenção + disturbios 
da marcha 
→ Toxicidade 
 Acidose láctica: nucleosídeos 
 Síndrome de 
hipersensibilidade: necrolise 
epidérmica toxica 
 Hepatite: proteases 
 Pancreatite: DDI 
 Síndrome isquêmica 
coronariana aguda: não 
Nucleosídeos e proteases 
→ Pesquisa de carga viral: é feito depois 
do diagnóstico e antes do tratamento 
→ PCR: enzima para multiplicar o HIV e 
assim calcular 
→ Método BDNA: combina um material 
que resulta em luz apagada, a luz é 
medida e convertida 
→ NASBA: amplifica proteínas virais 
→ Genotipagem: pacientes com vírus 
mutante e falha ao tratamento 
→ Otimiza a escolha do esquema de 
resgate 
→ Carga viral acima de 100 000, falha 
virológica confirmada, uso de TARV 
por 6 meses 
 2: testes para RNA e antígeno 
P24 positivos – dura 3 a 5 
dias 
 3: RNA, antígeno, P24 e Elisa 
de 3° geração reagentes – 
dura de 5 a 6 dias 
 4: padrão positivo do western, 
mas ausência da reatividade a 
P31 
 5: padrão de reatividade 
western completo, infecção 
recente e crônica 
→ Falha virológica 
 Baixa adesão 
 Esquemas inadequados 
 Fatores farmacológicos 
 Resistência viral 
 Resgate 
a) Por resistência viral 
b) Inibidores de 
protease 
c) Inibidores de 
integrase 
 Coinfecção de TB com 
critérios de gravidade: 
TDF/3TC + RAL 
 ABC/3TC: é alternativa para 
pacientes com 
contraindicação ao TDF 
 TDF/3TC: recomendado para 
HIV-HBV, perfil de toxicidade 
favorável em relação ao AZT 
 TDF: nefrotoxicidade em 
diabéticos, hipertensos,idosos, negros 
→ Esquema de 2° linha 
 Intolerância ou 
contraindicação ao DTG: troca 
por EFV 
 Contraindicação ao TDF: TDF 
por ABC se negativo, se 
positivo troca TDF por AZT 
 Intolerância ao EFV na 
coinfecção de TB: EFV por RAL 
→ EFV e RAL substituem DTG 
→ Profilaxia 
 Contra os principais germes 
causadores de infecção 
oportunista 
a) Pneumocistis: <200 
b) Toxoplasma: < 100 
c) Mycobacterium: <50 
d) Tuberculosis: 
qualquer 
 Antirretrovirais pré exposição 
a) Entricitabina e 
Tenofovir 
b) Eficaz para não ter o 
vírus e não ser 
portador 
 
 
 
 
 Glaziele Odawara – 4° período 
TABELA P1 DIP 
DOENÇA CARACTERÍSTICAS/SINTOMAS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO 
CD4 X INFECÇÕES → Menor que 500 
Sarcoma de Kaposi 
Linfoma 
Tuberculose 
→ Menor que 250 
Pneumocistose 
Toxoplasmose 
→ Menor que 100 
Citomegalovírus 
Varicela zoster 
Criptococose 
Encefalopatia 
Complexo mycobacterium avium 
CANDIDÍASE → C. albicans, C. glabrata, C. tropicalis 
→ Microbiota vaginal, TGI e pele 
→ Complicações: orofaríngea, esofágica, 
gastrointestinal, vulvovaginal, urinária 
→ Diabéticos tem certo prejuízo na 
imunidade 
→ Candidíase oral, esofágica, 
hepatoesplênica 
 → Muco cutâneo: fluconazol e 
itraconazol 
→ Casos graves: anfotericina B, 
caspafungina, voriconzaol 
PNEUMONIA POR PNEUMOCYSTIS JIROVERI → Associado ao vírus da AIDS 
→ Fungo com capacidade de formar 
cistos 
→ Febre, dificuldade respiratória, tosse 
seca não produtiva 
→ Insuficiência respiratória com 
hipoxemia, acometimento bilateral 
dos pulmões, LDH superior a 500 
→ Radiografia: infiltrado bilateral 
→ Tomografia: cistos aéreos 
→ Escarro induzido ou lavado 
bronquioalveolar 
→ Imunofluorescência com anticorpos 
monoclonais 
→ PCR: em caso de dúvida 
→ Biópsia transbronquica 
→ Co-trimoxazol = sulfametoxazol + 
trimetropina + ARV 
→ Paciente alérgico a sulfas: 
Pentamidina ou dapsona + 
trimetropim 
→ Profilaxia 
a) HIV positivo + uso de ARV 
irregular + CD4 em 150: Co-
trimoxazol em dose mais 
baixa até usar o ARV 
regularmente e CD4 maior 
que 250 
b) Pentamidina 
c) Dapsona 
TOXOPLASMOSE → Pode levar a síndrome de 
mononucleose 
→ Grave para gestantes porque é 
teratogênica 
→ Imunocompetentes: fica alojado no 
tecido nervoso sem causar dano 
→ Imunodeprimidos: desenvolve 
alterações como encefalite 
→ Febre, cefaleia, alteração da 
consciência e sinais focais diversos 
→ Encefalite / Renite 
→ TC e RNM 
→ Exame de fundo de olho 
→ Liquor: pleiocitose mononuclear 
moderada, elevação das proteínas, 
glicose normal e IgG positiva 
→ Sulfadiazina + pirimetanina + ARV 
→ Claritromicina + pirimetanina 
 
 Glaziele Odawara – 4° período 
TABELA P1 DIP 
DOENÇA CARACTERÍSTICAS/SINTOMAS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO 
CRIPTOCOCOSE → Criptococcus neoformans 
→ Neurológica: evolui para 
meningoencefalite insidiosa com 
liquor claro 
• Cefaleia, febre, fotofobia, 
tonteiras, convulsões, 
distúrbios de comportamento 
• Sinal de kerning e brudzinski 
positivos: rigidez de nuca 
→ Pulmonar: assintomática com 
regressão espontânea 
• Evolução arrastada, febre 
baixa, tosse, dor torácica e 
emagrecimento 
 
→ TC e RNM: diferenciar da 
toxoplasmose 
→ Pesquisa direta do fungo: liquor claro 
ou xantocrômico 
→ Cultura em meio de sabouraus 
→ Forma pulmonar: fluconazol e 
itraconazol 
→ Forma neurológica: anfotericina B 
• Manutenção com fluconazol e 
ARV 
CITOMEGALOVIROSE → Infecções congênitas e primárias 
→ Em imunossuprimidos: retinite, 
esofagite, colite, encefalite, 
pneumonia 
→ Retinite: pacientes CD4 menor que 50, 
alterações de campo visual, perda de 
visão, no exame áreas esbranquiçadas 
de atrofia associado a pontos 
hemorrágicos 
→ Esofagite: pode levar a fístulas 
→ Colite: diarreia crônica com 
hemorragia, biopsia mostra inclusões 
virais 
→ Pneumonia: células gigantes com 
sucesso terapêutico difícil 
→ Biopsia: células gigantes com 
inclusões intranucleares 
→ Teste sorológico: retinite 
→ Virologia, pesquisa de antígeno 
→ Ganciclovir 
TUBERCULOSE → Mycobacterium tuberculosis 
→ Deve-se investigar se é HIV positivo 
→ Febre, sudorese, tosse, 
emagrecimento 
→ Nos pacientes com coinfecção HIV-TB, 
na maioria das vezes tem 
envolvimento extrapulmonar 
(linfonodos, fígado, medula óssea) 
→ Exame de escarro, cultura ou exame 
histopatológico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Glaziele Odawara – 4° período 
TABELA P1 DIP 
DOENÇA CARACTERÍSTICAS/SINTOMAS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO 
COMPLEXO MYCOBACTERIUM AVIUM → Doença apenas em 
imunocomprometidos 
→ Evidências de doença disseminada 
→ Hemocultura 
→ Biopsia de linfonodo, medula e fígado 
→ Claritromicina 
→ Azitromicina 
DIARREIA → Salmonella, Shigella, clostrídium, 
Entamoeba, giardia, HIV1e 2, cândida, 
linfomas 
→ Criptosporidiose 
• Associação ao HIV 
• Em crianças causa retardo no 
crescimento e desnutrição 
→ Isosporíase 
• Isospora belli ou 
cystoisospora belli 
• Diarreia liquida + cólicas + 
desconforto abdominal 
→ Criptosporidiose 
• Método de Hoffman 
→ Criptosporidiose 
• Nitazoxanida 
• Azitromicina + roxitromicina 
→ Isosporíase 
• Co-trimoxazol 
• Pirimetanina + ácido folínico + 
sulfazidina 
DENGUE → Picada do mosquito aedes 
→ Dengue clássico 
• 3 a 7 dias 
• Febre + cefaleia + mialgia + 
artralgia + náuseas + vômitos 
+ exantema 
→ Dengue hemorrágica 
• Febre + manifestações 
hemorrágicas + 
trombocitopenia + 
extravasamento de plasma 
→ Dengue com sinais de alerta 
• Dor abdominal intensa e 
contínua + vômitos 
persistentes + hipotensão 
postural + hepatomegalia + 
queda abrupta das plaquetas 
→ Dengue grave 
• Transudação plasmática 
grave: choque e acúmulo de 
fluidos 
• Hemorragia 
• Envolvimento orgânico grave 
→ Antígeno NS1 
• Fase aguda da doença, antes 
da soroconversão 
• Alta sensibilidade até o 4° dia, 
sendo máximas nas primeiras 
24H de febre 
• Infecção primária e 
secundária 
→ MAC-ELISA 
• Após o 5° dia de sintomas 
• Captura de IgM 
• Infecções recentes 
→ Ambulatorial 
• Dengue clássico 
→ Reposição volêmica 
• Dengue com sinais de alerta 
• Dengue grave 
 Glaziele Odawara – 4° período 
TABELA P1 DIP 
DOENÇA CARACTERÍSTICAS/SINTOMAS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO 
FEBRE AMARELA → Mosquito Haemagogus 
→ Febre, dor de cabeça, náuseas e 
vômitos 
→ Assintomática 
→ Leve e moderada: febre e cefaleia 
→ Grave: febre e icterícia 
→ Maligna: morte 
→ Sinais da doença: leucocitose com 
neutrofilia e eosinopenia depois do 4 ° 
dia muda para leucopenia com 
linfocitose, aumento das 
transaminases, bilirrubina, colesterol e 
FA 
→ Laboratorial: isolamento do vírus em 
amostras de sangue ou tecido 
hepático 
→ Recém-nascido: imunidade adquirida 
durante gestação e lactação 
→ MAC-ELISA: detecção de IgM, pode 
acontecer reações cruzadas 
→ PCR: RNA viral, usado paradiagnóstico 
durante o período de viremia 
 
→ Suporte avançado de vida 
→ Análogos nucleotídeos inibidores de 
polimerase viral 
VÍRUS HANTA → Contaminação pela urina do rato 
→ Hipoxemia → suporte ventilatório 
mecânico 
→ Febre hemorrágica + síndrome 
renal/pulmonar 
 → Suporte avançado de vida com 
suporte ventilatório mecânico 
SINDROME FEBRIL 
(meningoencefalites) 
→ Resposta inflamatória do organismo 
contra o microorganismo 
→ Hipertermia, mal estar, astenia, 
mialgia, cefaleia, taquicardia 
 
SINDROME DE HIPERTENSÃO 
INTRACRANIANA 
(meningoencefalites) 
→ Formação de edema cerebral 
→ Cefaleia não responsiva a remédios 
→ Vômitos em jato, bradicardia, 
fotofobia, edema de papila óptica, 
abaulamento da fontanela 
→ TC: apagamento dos sulcos cerebrais, 
dos ventrículos laterais e desvio da 
linha média 
 
SÍNDROM ENCEFÁLICA 
(meningoencefalites) 
→ Comprometimento do encéfalo que 
leva a lesões motoras, cognitivas, 
sensitivas 
→ Alteração do nível de consciência 
→ Distúrbios motores 
→ Disturbios do comportamento 
 
SINDROME RADICULAR 
(meningoencefalites) 
→ Lesões inflamatórias das lesões 
nervosas 
→ Posição antálgica 
→ Rigidez de nuca → sinal de kerning, 
sinal de brudzinski, sinal de lasègue 
 
 Glaziele Odawara – 4° período 
TABELA P1 DIP 
DOENÇA CARACTERÍSTICAS/SINTOMAS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO 
SÍNDROME LIQUÓRICA 
(meningoencefalites) 
→ Resultado da alteração do líquido 
cefalorraquidiano 
→ LCR: resulta da secreção e filtração do 
plasma, função protetora 
→ Líquor normal: mononucleados (0-6 
células) + glicose do líquor é 1/3 do 
sangue, 20 a 40 proteínas, 40 a 80 de 
glicose, estéril, claro como água de 
rocha 
 
MENINGOENCEFALITES BACTERIANAS 
(meningoencefalites) 
(liquor turvo) 
→ Streptococcus pneumoniae e Neisseria 
meningitidis 
→ Meningococcemia: infecção 
generalizada com disseminação 
hematogênica 
→ Síndrome de waterhouse-friedriksen; 
hemorragia visceral – hemorragia 
bilateral das suprarrenais 
→ Liquor: rico em germes e purulento 
→ Etiologia por foco 
→ Contágio 
→ Etiologia por faixa etária 
→ Culturas bacterianas 
→ Aglutinação do látex 
→ Contraimunoeletroforese e DOT-elisa 
→ PCR: identificação do agente 
 
 
 
 
→ Idosos 
• Pneumococo, hemófilo 
• Mais de 60 anos 
• Ceftriaxona + ampicilina + 
vancomicina 
→ Situações especiais 
• Neurocirurgia ou trauma: 
vancomicina + Cefepima 
• Drenagem liquórica: 
vancomicina + Cefepima 
→ Terapia adjuvante 
• Corticoide 
• Indicação: ME por hemófilos e 
pneumococo 
• Dexametasona: antes ou 
junto com os outros 
antibióticos 
→ Específico 
• Meningococo: penicilina, 
ampicilina, ceftriaxona 
• Pneumococo: ceftriaxona, 
cefotaxima, vancomicina 
• Hemófilos: ceftriaxona 
• Listéria: penicilina, ampicilina 
• Estrepto. Grupo B: penicilina, 
ampicilina, ceftriaxona 
• Entero.: cefotaxima, 
ceftriaxona 
• Estafilo.: oxacilina e 
vancomicina 
→ Perfil de resistência 
• Haemófilo: ampicilina e 
cloranfenicol 
• Pneumococo: resistência a 
penicilina e ceftriaxona 
→ Recém nato 
• Cefotaxima + ampicilina 
• + aminoglicosídeo em caso de 
sepse 
→ Pré escolar 
• Meningococo, pneumococo, 
hemófilos 
→ Escolares e adultos 
• Meningococo, pneumococo 
• Ceftriaxona e vancomicina 
 
 Glaziele Odawara – 4° período 
TABELA P1 DIP 
DOENÇA CARACTERÍSTICAS/SINTOMAS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO 
MENINGOENCEFALITES VIRAIS 
(meningoencefalites) 
(líquor claro) 
→ Recuperação completa em 5 a 14 dias 
após os sintomas 
→ Causas: enterovírus (coxsackie e 
ECHO) 
→ Aumenta incidência no outono 
→ Gravidade maior na infecção por 
herpes e varicela 
→ Cefaleia, febre, rigidez da nuca, 
sonolência, mialgia, fotofobia, estado 
geral pouco comprometido 
→ Liquor: pressão um pouco elevada, 
líquido claro, células <150, proteínas 
<100, glicose normal 
→ Meningite: herpes simples tipo 2 
→ Encefalite herpética 
• Herpes simples tipo 1 
• Início abrupto ou insidioso 
• Alteração da consciência 
• Convulsões 
• Sequelas são comuns 
 
→ Encefalite 
• Exames de imagem 
• PCR para vírus no liquor 
• Biopsia cerebral 
→ Sintomático e de suporte 
→ Encefalite: aciclovir IV 
MENINGOENCEFALITE TUBERCULOSA 
(meningoencefalites) 
(liquor claro) 
→ Início insidioso (acima de 8 dias) 
→ Emagrecimento, febre 
baixa/moderada 
→ Progressiva alteração de consciência 
→ Infarto cerebral, hiponatremia, 
aumento do PIC com hidrocefalia 
→ Sinais de comprometimento dos pares 
cranianos 
→ Liquor: claro, pressão muito elevada, 
200 a 500 células, mais de 300 
proteina, baixa glicose 
→ Microbiologia de ziehl-neelsen 
→ Alterações liquórica 
→ Meios de cultura 
→ PCR 
→ Interferon-gama 
→ RHZE por 2 meses (intensiva) 
→ RH por 10 meses (manutenção) 
→ Vacinação de neonatos com BCG 
→ Controle comunitário assíduo da 
doença 
 
R= rifampicina 
H= isoniazida 
Z= pirazinamina 
E= etambutol 
 
MENINGOENCEFALITE FÚNGICA 
(meningoencefalites) 
(líquor claro) 
→ Evolução insidiosa 
→ Criptococcus, especialmente em 
imunocomprometidos 
→ Cefaleia, febre alta, fotofobia, 
tonteiras, ataxia, zumbidos, alteração 
do nível de consciência 
→ TC e RNM: lesões inespecíficas ou 
normais 
→ Pesquisa direta do fungo por escarro 
ou líquor 
→ Cultura em meio de sabouraud 
 
→ Anfotericina B + 5-fluorocitosina 
→ Manutenção com fluconazol 
→ Até que a cultura se torne negativa ou 
não haja gemulação no exame direto 
 Glaziele Odawara – 4° período 
TABELA P1 DIP 
DOENÇA CARACTERÍSTICAS/SINTOMAS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO 
MENINGOENCEFALITE FÚNGICA 
(meningoencefalites) 
(líquor claro) 
→ Rigidez de nuca e paralisia dos nervos 
cranianos 
→ Liquor: claro, 100 a 200 células, 60 a 
150 proteínas, glicose baixa/normal 
→ Pesquisa de antígenos por teste de 
aglutinação em látex, reação de 
imunofluorescência indireta 
→ PCR e biopsia 
 
ESCARLATINA 
(strepto) 
→ Streptococcus beta hemolítico do 
grupo A 
→ Crianças de 2-10 anos 
→ Após faringite/amidalite 
→ Pequenas manchas vermelhas 
→ Pessoas sensíveis a toxina 
 → Penicilina 
→ Eritromicina 
FARINGITE ESTREPTOCÓCCICA 
(strepto) 
(decorrente de infecção supurativa) 
→ S. pyogenes 
→ Qualquer faixa etária, mas mais 
comum de 5-15 anos 
→ Fatores de disseminação da bactéria: 
quantidade significativa de enzimas e 
toxinas 
 
OTITE MÉDIA 
(strepto) 
(decorrente de infecção supurativa) 
→ S. pneumoniae 
→ Processo inflamatório do ouvido 
médio que atinge as crianças 
→ Próximo ao SNC: compressão do 
tímpano, meningite 
→ Isolamento ágar sangue 
→ Identificação sorológica do sangue 
→ Penicilina V 
→ Penicilina G Benzatina 
→ Amoxicilina 
→ Cefalexina 
→ Azitromicina 
→ Clindamicina 
IMPETIGO 
(strepto) 
(decorrente da toxemia) 
→ Não é bolhoso 
→ Higiene da criança 
 → Betalactâmico oral 
ECTIMA 
(strepto) 
(decorrente da toxemia) 
→ Infecção mais agressiva onde há 
derme envolvida 
→ A dificuldade não é o tratamento e sim 
as manifestações 
→ Pode ocorrer em outras áreas que já 
tinham outra comorbidade 
 
ERISIPELA 
(strepto) 
(decorrente da toxemia) 
→ Manifestaçõessistêmicas 
→ Infecção delimitada 
→ Diagnóstico visual 
CELULITE 
(strepto) 
(decorrente da toxemia) 
→ Não há delimitação da infecção 
→ Infecção que atinge a hipoderme 
→ Na vigência de uma resposta 
inflamatória – tratamento hospitalar 
→ Diagnóstico clínico 
→ Bacterioscopia 
→ Inicialmente: Cefazolina 
→ Se o paciente melhora: cefadroxila 
→ Tratadas por 7 dias 
 
 Glaziele Odawara – 4° período 
TABELA P1 DIP 
DOENÇA CARACTERÍSTICAS/SINTOMAS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO 
FASCIITE NECROTIZANTE 
(strepto) 
(decorrente da toxemia) 
→ 2 sinais de alerta: dor desproporcional, 
extensão da lesão com perda de 
sensibilidade - infecção mais profunda 
do que parece 
→ Pode ser muito agressivo e pode não 
ser percebida devido ao uso de anti-
inflamatórios não hormonais (não 
devem ser feitos em casos de 
infecções cutâneas) 
→ Tipo I: infecção polimicrobiana, 
diabéticos, gangrena de fournier 
→ Tipo II: infecção monomicrobiana, S. 
pyogenes – pode evoluir para 
mionecrose 
→ Gangrena gasosa: clostrídium – 
abortos e procedimentos cirúrgicos 
→ Diagnóstico é clínico 
→ Única coisa que resolve é biópsia de 
fáscia 
→ Tratamento clínico cirúrgico 
→ Desbridamento da área necrosada 
→ 1° vancomicina + Meropenem + 
clindamicina 
→ 2° piperaciclina/tazobactan + 
clindamicina 
ENDOCARDITE SUBAGUDA 
(strepto) 
(decorrente da toxemia) 
→ Subaguda: febre é baixa e 
intermitente, evolução arrastada e 
presença de fenômenos imunológicos 
→ S. viridans 
→ 2 critérios maiores ou 1 maior e 3 
menores 
• Maiores: hemocultura 
positiva, evidencia de 
envolvimento endocárdico 
• Menores: predisposição a EI, 
febre acima de 38°, fenômeno 
vascular, fenômeno 
imunológico, achados 
microbiológicos que não 
preenchem os critérios 
maiores 
 
PNEUMONIA PNEUMOCÓCICA 
(decorrente da toxemia) 
→ Pneumonia lobar 
→ S. pneumoniae 
 → Beta-lactâmicos 
→ Macrolídeos como alternativa 
STREPTOCOCCUS DO GRUPO B – 
agalactiae 
→ Neonatos → sepse → meningite 
neonatal 
→ Pacientes diabéticas e com histórico 
de aborto 
→ Microbiota do TGI e genital ITU 
 
 Glaziele Odawara – 4° período 
TABELA P1 DIP 
DOENÇA CARACTERÍSTICAS/SINTOMAS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO 
STREPTOCOCCUS DO GRUPO D NÃO 
ENTEROCÓCCICO – gallotycus 
→ Endocardite e bacteremia em pessoas 
idosas 
→ Dentes 
→ TGI como porta de entrada 
→ Indicativo de neoplasia do cólon 
 
ENTEROCOCCUS FAECALIS E FAECIUM → Infecção urinaria 
→ Peritonite 
→ Meningite 
→ Endocardite 
→ Sepse 
→ Microbiota: TGI e trato biliar e boca 
 → Resistência intrínseca: AMINO, CEF, CLI, 
OXA e LIN 
→ Endocardite: vancomicina + 
aminoglicosídeos até que o resultado 
da cultura fique pronto 
→ Se der sensível para oxa, muda 
vancomicina para oxa 
PÚRPURA DE HENOCH-SCHONLEIN 
(strepto) 
(decorrente de inflamação não infecciosa 
não supurativa) 
→ Atinge crianças 
→ Vasculite + manifestações digestivas + 
glomerulonefrite + artrite 
 
GLOMERULONEFRITE AGUDA PÓS-
ESTREPTOCÓCCICA 
(strepto) 
(decorrente de inflamação não infecciosa 
não supurativa) 
→ Linhagens nefritogênicas: padrão da 
proteina M que vai determinar a 
possibilidade de inflamação aguda 
→ Edema + hipertensão + 
proteinúria/oligúria/hematúria 
→ Exame clínico + laboratório simples 
FEBRE REUMÁTICA 
(strepto) 
(decorrente de inflamação não infecciosa 
não supurativa) 
→ Critérios de Jones 
• Maiores: cardite, poliartrite 
migratória, eritema 
marginatum, nódulos 
subcutâneos 
• Menores: febre, artralgia, VHS 
ou PCR elevados, PR 
prolongado 
→ Reação cruzada imunológica 
→ Lesão progressiva das válvulas 
cardíacas e artrite progressiva 
→ Infecção documentada + 2 critérios 
maiores ou 1 maior e 2 menores 
 
FOLICULITE 
(staphylo) 
→ S. aureus 
→ Processo inflamatório discreto do 
folículo piloso 
 → Não é necessário 
FURÚNCULO 
(staphylo) 
→ Existe uma infecção maior e mais 
intensa, parece ser uma infecção 
localizada 
 → Não obrigatoriamente irá usar 
antibióticos 
 
 Glaziele Odawara – 4° período 
TABELA P1 DIP 
DOENÇA CARACTERÍSTICAS/SINTOMAS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO 
IMPETIGO BOLHOSO 
(staphylo) 
→ S. pyogenes e S. aureus 
→ Estrepto. não costuma ter bolhas 
 
ENDOCARDITE AGUDA 
(staphylo) 
→ S. aureus 
→ Tanto num coração com lesão valvar 
(febre reumática) ou em um coração 
saudável (usuário de drogas) 
→ A morte se dá por insuficiência 
cardíaca 
→ Critérios de Duke 
OSTEOMIELITE 
(staphylo) 
→ Hematogênica 
• Pop. Mais jovem 
• Afeta tíbia e fêmur 
→ Secundária a um foco de infecção 
persistente 
• Trauma penetrante, fratura 
aberta, cirurgia, úlcera de 
decúbito, queimaduras 
• Acontece mais em pop. Idosa 
• Afeta tíbia e fêmur 
→ Secundária a insuficiência vascular 
• Associado a diabetes e 
aterosclerose 
• População mais idosa 
 
ARTRITE SÉPTICA 
(staphylo) 
→ S. aureus 
→ Dolorosa 
 
SÍNDROME DE PELE ESCALDADA 
(staphylo) 
 
→ Pele descamando parecendo 
queimado 
→ Nos casos de necrose epidérmica 
tóxica não há sinal de Nokolsky 
(descolamento da pele devido a 
simples compressão) 
 
SÍNDROME DO CHOQUE TÓXICO 
(staphylo) 
→ Desencadeada por superantígenos 
→ Síndrome do choque tóxico menstrual 
→ Febre acima de 38,9° 
→ Eritrodermia macular difusa 
→ Descamação 1-2 semanas após a 
erupção 
→ Hipotensão 
 
 
→ Terapia de suporte: reposição de 
fluido, manutenção do funcionamento 
dos orgãos, ventilação 
→ Clindamicina IV + oxacilina/naficilina IV 
→ Detecção precoce: associação 
temporal a menstruação 
→ Encontrando e removendo a fonte da 
infecção: exame físico extenso 
→ Diagnóstico laboratorial: testes 
microbiológicos como cultura de 
sangue, urina, vagina e secreções orais 
 
 Glaziele Odawara – 4° período 
TABELA P1 DIP 
DOENÇA CARACTERÍSTICAS/SINTOMAS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO 
ABCESSO CEREBRAL 
(staphylo) 
→ Staphylo e anaeróbios 
→ Deve-se fazer teste rápido para HIV 
 → Beta-lactâmicos 
• Cefalosporina de 1° e 5° 
geração 
Infecção por MRSA 
→ Glicopeptideos: vancomicina 
→ Lipopeptídeos: Daptomicina 
→ Oxazolidinonas: linezolida 
Infecção por CA-MRSA 
→ Sulfametoxazol + trimetropina 
→ Clindamicina 
→ Doxiciclina 
CELULITE 
(staphylo) 
→ Estrepto e Staphylo aureus 
→ Piercing, Periorbital, mastectomia, 
injeção de drogas, eritema migrans 
 
PNEUMONIA COMUNITÁRIA 
(staphylo) 
→ H1N1 facilita o indivíduo a ter Staphylo 
como agente de uma pneumonia 
grave 
 
MENINGITE 
(staphylo) 
→ Dificilmente vai ter etiologia por 
Staphylo 
→ Para ter essa etiologia é um paciente 
internado com solução de 
continuidade, ou um paciente que fez 
um TCE ou uma fístula liquórica ou 
que fez uma neurocirurgia 
 
PIOMIOSITE 
(staphylo) 
→ Fase 1: dor muscular semelhante a 
câimbras, febre geralmente baixa, 
leucocitose e eosinofilia 
→ Fase II: 10-21 dias após o iníciodos 
sintomas, febre, edema acentuado 
dos músculos 
→ Fase III: febre alta, dor acentuada com 
flutuação óbvia dos músculos 
envolvidos, associado a sepse 
 
TÉTANO 
(anaeróbios esporulados) 
→ Clostrídium tetani 
→ Esporo → forma vegetativa → ação 
da tetanospamina (excitação 
constante do segundo neurônio 
motor) 
→ Para haver tétano → porta de entrada 
→ tecido desvitalizado, sem O2, com 
presença de corpo estranho 
→ O bacilo não circula, ele permanece no 
foco da infecção produzindo toxina 
→ Hipertonia muscular mantida, 
espasmos musculares, hiperreflexia, 
acidose metabólica, hiperatividade 
simpática, preservação da consciência 
→ História de traumatismo 
→ Vacinação ausente ou incompleta 
→ Ausência de cuidados no ferimento 
→ Período de incubação 
→ Não há auxílio de exames laboratoriais 
→ Soro antitetânico: prevenir absorção 
posterior da toxina 
→ Desbridar o foco da infecção: 
fundamental para não haver recaídas 
→ Hidratação venosa profunda 
→ Sedação e relaxamento da 
musculatura: Diazepam ou didazolam 
→ Se o doente permanecer com 
contraturas após, usa-se 
traqueostomia e curarização 
→ Isolamento 
→ Penicilina G cristalina ou metronidazol 
→ Vacinação 
 Glaziele Odawara – 4° período 
TABELA P1 DIP 
DOENÇA CARACTERÍSTICAS/SINTOMAS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO 
TÉTANO 
(anaeróbios esporulados) 
→ Neonatal: umbilical, não traumático, 
relacionado com o parto, maior 
letalidade, evitado pela vacinação 
Profilaxia 
→ População sem risco (lactente) 
• Vacinação tríplice 
• 3 doses + 2 reforços 
• 1 reforço de DT a cada 10 
anos 
→ População sem risco (o resto) 
• Vacinação dupla 
• 3 doses + 1 reforço 
• 1 reforço de TT ou DT a cada 
10 anos 
→ Individuos traumatizados (risco 
mínimo) 
• Escoriações, pequenos cortes, 
feridas limpas 
• Curativo na ferida com soro 
fisiológico e providine 
• Até 10 anos: profilaxia de 
10/10 anos antes com DT 
• Depois de 10 anos: dose de 
reforço com DT 
→ Indivíduos traumatizados (risco 
máximo) 
• Feridas com material 
contaminado, arma de fogo, 
queimaduras 
• Até 10 anos: limpeza, 
desbridamento, sutura, 
aplicar dose de reforço DT 
(dispensável se tiver sido feita 
há menos de 5 anos) 
• Mais de 10 anos: limpeza, 
desbridamento, sutura, dose 
de reforço DT e avaliar 
necessidade de antitoxina 
tetânica 
→ Tétano neonatal 
• Vacinação da gestante 
• 3 doses durante a gestação 
 
 Glaziele Odawara – 4° período 
TABELA P1 DIP 
DOENÇA CARACTERÍSTICAS/SINTOMAS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO 
GANGRENA GASOSA 
(anaeróbios esporulados) 
→ Infecção muito relacionada a 
esmagamento intenso e 
contaminação de ferimentos 
→ Necrose tissular, crepitação a 
palpação, febre alta, toxemia, 
hipotensão arterial 
 → Desbridamento do tecido necrosado 
→ Penicilina G cristalina + clindamicina 
GANGRENA DE FOURNIER 
(anaeróbios da microbiota) 
→ Processo inflamatório necrótico na 
genitália 
→ Afeta pacientes diabéticos, 
imunossuprimidos ou em baixas 
condições de higiene 
→ Quadro séptico: febre, dificuldade de 
andar, hipoxemia, hipotensão 
 → Retirar todo o tecido necrótico 
→ Metronidazol + ceftriaxona + oxacilina 
→ Metronidazol + ceftriaxona + 
vancomicina 
→ Piperacilina + tazobactam + 
vancomicina 
Vai depender da resistência 
BOTULISMO 
(anaeróbios esporulados) 
→ Clostrídium botulinum 
→ Age no SN periférico bloqueando a 
transmissão neuromuscular 
→ Ptose palpebral, midríase, seguidas de 
dificuldade de falar/respirar/andar 
→ Diplopia, disfagia, disfonia e disartria 
→ Alimentar: bioensaio 
→ Por ferimentos / intestinal: cultura 
→ Soro antibotulínico + assistência 
ventilatória 
→ Antibióticos 
COLITE PSEUDOMEMBRANOSA 
(anaeróbios) 
 C. difficile 
 Diarreia → Megacólon tóxico 
e sepse 
→ Uso de antibióticos em pacientes 
hospitalizados 
 Toxina A e B → degeneração 
e morte celular 
→ ELISA 
→ Biologia molecular: genes das toxinas 
em fezes não moldadas 
→ Reposição volêmica 
→ Vancomicina se não responder ao 
metronidazol

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