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Glaziele Odawara – 4° período TABELA P1 DIP DOENÇA CARACTERÍSTICAS/SINTOMAS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO VARICELA (HHV3) → Período de incubação: 10 a 21 dias → Período prodrômico: 3 a 5 dias → Período exantemático: erupção cutânea centrípeta + pruriginosa + eritema + mácula, pápula, vesícula, crosta → Resolução: se não é imunizado e não pegou na infância pode ter mais para frente e ser mais grave → Congênita: baixo peso cicatrizes cutâneas + hipoplasia + microcefalia → Imunodeprimidos: alto risco de envolvimento visceral → Método de Tzanck: análise das lesões + células gigantes com infiltrado eosinofílicos → ELISA: quando atinge imunocompetente não vacinado → Método virológico: inoculação de líquido vesicular em cultura → Imunização: uso a partir dos 12 meses → Antipiréticos: paracetamol → Antivirais (7 a 10 dias): aciclovir, fanciclovir, valaciclovir → Cuidados tópicos, higiene e corte de unha HERPES ZOSTER (HHV3) → Idosos e imunodeprimidos → Período prodrômico: parestesias e febres → Período de estado: dor superficial localizado no dermátomo comprometido → Erupções eritemo-papulosas --> vesículo-papulosas e pápulo-pastosas → Síndrome de Ramsey Hunt: vesículas e dor atingindo canal auditivo → Neuralgia pós herpética: dor por mais de um mês após interrupção do zoster → Neuralgia: capsaicina, tricíclicos, lorazepam, lidocaína Em imunocomprometidos é feito IV → Imunização: uso a partir dos 12 meses → Antipiréticos: paracetamol → Antivirais (7 a 10 dias): aciclovir, fanciclovir, valaciclovir → Cuidados tópicos, higiene e corte de unha HERPES SIMPLES (HHV1 E HHV1) → HHV1: oral → HHV2: genital → 1° hiperemia + sensação de parestesia → 2° bolhas com conteúdo líquido → 3° bolhas secretam o líquido e formam crostas → Em imunodeprimidos: acometimento muco-cutâneo extenso e visceral + encefalite herpética + não cicatrizam + localização incomum ou multifocal → Isolamento do vírus em cultura → Imunofluorescência direta → Biopsia em tecido → ELISA e Western Blot → PCR para encefalite → Aciclovir, fanciclovir, valaciclovir, tópico Glaziele Odawara – 4° período TABELA P1 DIP DOENÇA CARACTERÍSTICAS/SINTOMAS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO HIV/AIDS → Diminuição da ocorrência em homossexuais → Aumento da ocorrência em heterossexuais e crianças de 10 a 19 anos → Latência → HIV nos orgãos linfoides → saindo da corrente sanguínea → estímulo antigênico → progressiva redução linfocitária → até não possam conter infecções oportunistas → Taxa de linfócitos < 300 = infecção oportunista → Assintomáticos: período de latência, fonte de transmissão → Geneticamente imunes: não possuem ou possuem poucos correceptores → Supercontroladores: carga baixa por 20 a 25 anos sem apresentar sintomas, maior resistência a destruição linfocitária → Sintomáticos: abaixo de 200 linfócitos → Estadiamento Grau moderado: sintomas constitucionais, 300 linfócitos Grau severo: doenças oportunistas → Encefalopatia pelo vírus: déficit cognitivo, depressão, incapacidade motora progressiva → Sarcoma de Kaposi (HHV8): neoplasia, lesão violácea, não dolorosa, disseminada pela pele, quimioterapia → Infecção aguda pelo HIV: cansaço, falta de apetite, perda de peso Diagnóstico por pesquisa de proteina P24 Dura até 3 semanas → Síndrome viral aguda: ELISA 4° geração → Diagnóstico sorológico: a partir da 3,4° semana → Situações para detecção de HIV Triagem sorológica de sangue Estudo de vigilância Diagnóstico de infecção de HIV → ELISA 1° e 2°: teste enzimático, detectar o anticorpo IgG 3°: IgM e IgG (diagnóstico precoce) 4°: IgM, IgG, proteina P24, diagnóstico em qualquer fase → Teste rápido: imunocromatográfico, ELISA para documentar, paciente sintomático, obrigatório western Blot e iniciar tratamento → Western Blot: Imunoeletroforese, confirmatório, outras proteínas além da p21, obrigatório nos assintomáticos → Em individuos com mais de 13 anos Critério CDC adaptado: testes de triagem reagentes ou 1 confirmatório para anticorpos + evidência de imunodeficiência Critério RJ /Caracas: 2 testes de triagem reagentes ou 1 confirmatório + somatório de 10 pontos na tabela → Estadiamento 0: ausência de marcadores virais – dura 10 dias 1: RNA viral detectável, mas nenhum exame positivo – dura 5 dias → Inibidores de transcriptase reversa Nucleosídeos: zidovudina, estavudina, didanosina, lamivudina, abacavir e tenofovir Não Nucleosídeos: nevirapina, efavirenz → Inibidores de proteases: ritonavir, saquinavir, indinavir, nelfinavir, amprenavir, lopinavir, atazanavir → Inibidores de fusão: enfuvirtide, maraviroc → Inibidores de integrase viral (para quem tem resistência ao esquema de 3 inibidores): raltegravir e dolutegravir → Não espera ficar sintomático para tratar, basta o número de CD4 estar menor que 500 → Todos os PVHA, independente da contagem: estimular o início imediato da TARV, na perspectiva de diminuir transmissibilidade → Sintomáticos: iniciar TARV → Assintomáticos: se estiver com menor de 500 células inicia. Se estiver com mais de 500 células, mas com coinfecção de HIV-HBV inicia TARV → Considerar TARV: em neoplasias com indicação de quimio, doença cardiovascular estabelecido/risco, coinfecção HIV-HCV, carga viral acima de 100.000 → Esquema de 1° linha Adultos em início de tratamento: TDF/3TC + DTG Coinfecção de tuberculose sem critérios de gravidade: TDF/3TC + EFV Glaziele Odawara – 4° período → Manifestações clínicas Nefropatia: em qualquer nível de TCD4 + proteinúria intensa + hipoalbuminemia Alterações neurológicas: perda de memória + lentificação psicomotora + déficit de atenção + disturbios da marcha → Toxicidade Acidose láctica: nucleosídeos Síndrome de hipersensibilidade: necrolise epidérmica toxica Hepatite: proteases Pancreatite: DDI Síndrome isquêmica coronariana aguda: não Nucleosídeos e proteases → Pesquisa de carga viral: é feito depois do diagnóstico e antes do tratamento → PCR: enzima para multiplicar o HIV e assim calcular → Método BDNA: combina um material que resulta em luz apagada, a luz é medida e convertida → NASBA: amplifica proteínas virais → Genotipagem: pacientes com vírus mutante e falha ao tratamento → Otimiza a escolha do esquema de resgate → Carga viral acima de 100 000, falha virológica confirmada, uso de TARV por 6 meses 2: testes para RNA e antígeno P24 positivos – dura 3 a 5 dias 3: RNA, antígeno, P24 e Elisa de 3° geração reagentes – dura de 5 a 6 dias 4: padrão positivo do western, mas ausência da reatividade a P31 5: padrão de reatividade western completo, infecção recente e crônica → Falha virológica Baixa adesão Esquemas inadequados Fatores farmacológicos Resistência viral Resgate a) Por resistência viral b) Inibidores de protease c) Inibidores de integrase Coinfecção de TB com critérios de gravidade: TDF/3TC + RAL ABC/3TC: é alternativa para pacientes com contraindicação ao TDF TDF/3TC: recomendado para HIV-HBV, perfil de toxicidade favorável em relação ao AZT TDF: nefrotoxicidade em diabéticos, hipertensos,idosos, negros → Esquema de 2° linha Intolerância ou contraindicação ao DTG: troca por EFV Contraindicação ao TDF: TDF por ABC se negativo, se positivo troca TDF por AZT Intolerância ao EFV na coinfecção de TB: EFV por RAL → EFV e RAL substituem DTG → Profilaxia Contra os principais germes causadores de infecção oportunista a) Pneumocistis: <200 b) Toxoplasma: < 100 c) Mycobacterium: <50 d) Tuberculosis: qualquer Antirretrovirais pré exposição a) Entricitabina e Tenofovir b) Eficaz para não ter o vírus e não ser portador Glaziele Odawara – 4° período TABELA P1 DIP DOENÇA CARACTERÍSTICAS/SINTOMAS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO CD4 X INFECÇÕES → Menor que 500 Sarcoma de Kaposi Linfoma Tuberculose → Menor que 250 Pneumocistose Toxoplasmose → Menor que 100 Citomegalovírus Varicela zoster Criptococose Encefalopatia Complexo mycobacterium avium CANDIDÍASE → C. albicans, C. glabrata, C. tropicalis → Microbiota vaginal, TGI e pele → Complicações: orofaríngea, esofágica, gastrointestinal, vulvovaginal, urinária → Diabéticos tem certo prejuízo na imunidade → Candidíase oral, esofágica, hepatoesplênica → Muco cutâneo: fluconazol e itraconazol → Casos graves: anfotericina B, caspafungina, voriconzaol PNEUMONIA POR PNEUMOCYSTIS JIROVERI → Associado ao vírus da AIDS → Fungo com capacidade de formar cistos → Febre, dificuldade respiratória, tosse seca não produtiva → Insuficiência respiratória com hipoxemia, acometimento bilateral dos pulmões, LDH superior a 500 → Radiografia: infiltrado bilateral → Tomografia: cistos aéreos → Escarro induzido ou lavado bronquioalveolar → Imunofluorescência com anticorpos monoclonais → PCR: em caso de dúvida → Biópsia transbronquica → Co-trimoxazol = sulfametoxazol + trimetropina + ARV → Paciente alérgico a sulfas: Pentamidina ou dapsona + trimetropim → Profilaxia a) HIV positivo + uso de ARV irregular + CD4 em 150: Co- trimoxazol em dose mais baixa até usar o ARV regularmente e CD4 maior que 250 b) Pentamidina c) Dapsona TOXOPLASMOSE → Pode levar a síndrome de mononucleose → Grave para gestantes porque é teratogênica → Imunocompetentes: fica alojado no tecido nervoso sem causar dano → Imunodeprimidos: desenvolve alterações como encefalite → Febre, cefaleia, alteração da consciência e sinais focais diversos → Encefalite / Renite → TC e RNM → Exame de fundo de olho → Liquor: pleiocitose mononuclear moderada, elevação das proteínas, glicose normal e IgG positiva → Sulfadiazina + pirimetanina + ARV → Claritromicina + pirimetanina Glaziele Odawara – 4° período TABELA P1 DIP DOENÇA CARACTERÍSTICAS/SINTOMAS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO CRIPTOCOCOSE → Criptococcus neoformans → Neurológica: evolui para meningoencefalite insidiosa com liquor claro • Cefaleia, febre, fotofobia, tonteiras, convulsões, distúrbios de comportamento • Sinal de kerning e brudzinski positivos: rigidez de nuca → Pulmonar: assintomática com regressão espontânea • Evolução arrastada, febre baixa, tosse, dor torácica e emagrecimento → TC e RNM: diferenciar da toxoplasmose → Pesquisa direta do fungo: liquor claro ou xantocrômico → Cultura em meio de sabouraus → Forma pulmonar: fluconazol e itraconazol → Forma neurológica: anfotericina B • Manutenção com fluconazol e ARV CITOMEGALOVIROSE → Infecções congênitas e primárias → Em imunossuprimidos: retinite, esofagite, colite, encefalite, pneumonia → Retinite: pacientes CD4 menor que 50, alterações de campo visual, perda de visão, no exame áreas esbranquiçadas de atrofia associado a pontos hemorrágicos → Esofagite: pode levar a fístulas → Colite: diarreia crônica com hemorragia, biopsia mostra inclusões virais → Pneumonia: células gigantes com sucesso terapêutico difícil → Biopsia: células gigantes com inclusões intranucleares → Teste sorológico: retinite → Virologia, pesquisa de antígeno → Ganciclovir TUBERCULOSE → Mycobacterium tuberculosis → Deve-se investigar se é HIV positivo → Febre, sudorese, tosse, emagrecimento → Nos pacientes com coinfecção HIV-TB, na maioria das vezes tem envolvimento extrapulmonar (linfonodos, fígado, medula óssea) → Exame de escarro, cultura ou exame histopatológico Glaziele Odawara – 4° período TABELA P1 DIP DOENÇA CARACTERÍSTICAS/SINTOMAS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO COMPLEXO MYCOBACTERIUM AVIUM → Doença apenas em imunocomprometidos → Evidências de doença disseminada → Hemocultura → Biopsia de linfonodo, medula e fígado → Claritromicina → Azitromicina DIARREIA → Salmonella, Shigella, clostrídium, Entamoeba, giardia, HIV1e 2, cândida, linfomas → Criptosporidiose • Associação ao HIV • Em crianças causa retardo no crescimento e desnutrição → Isosporíase • Isospora belli ou cystoisospora belli • Diarreia liquida + cólicas + desconforto abdominal → Criptosporidiose • Método de Hoffman → Criptosporidiose • Nitazoxanida • Azitromicina + roxitromicina → Isosporíase • Co-trimoxazol • Pirimetanina + ácido folínico + sulfazidina DENGUE → Picada do mosquito aedes → Dengue clássico • 3 a 7 dias • Febre + cefaleia + mialgia + artralgia + náuseas + vômitos + exantema → Dengue hemorrágica • Febre + manifestações hemorrágicas + trombocitopenia + extravasamento de plasma → Dengue com sinais de alerta • Dor abdominal intensa e contínua + vômitos persistentes + hipotensão postural + hepatomegalia + queda abrupta das plaquetas → Dengue grave • Transudação plasmática grave: choque e acúmulo de fluidos • Hemorragia • Envolvimento orgânico grave → Antígeno NS1 • Fase aguda da doença, antes da soroconversão • Alta sensibilidade até o 4° dia, sendo máximas nas primeiras 24H de febre • Infecção primária e secundária → MAC-ELISA • Após o 5° dia de sintomas • Captura de IgM • Infecções recentes → Ambulatorial • Dengue clássico → Reposição volêmica • Dengue com sinais de alerta • Dengue grave Glaziele Odawara – 4° período TABELA P1 DIP DOENÇA CARACTERÍSTICAS/SINTOMAS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO FEBRE AMARELA → Mosquito Haemagogus → Febre, dor de cabeça, náuseas e vômitos → Assintomática → Leve e moderada: febre e cefaleia → Grave: febre e icterícia → Maligna: morte → Sinais da doença: leucocitose com neutrofilia e eosinopenia depois do 4 ° dia muda para leucopenia com linfocitose, aumento das transaminases, bilirrubina, colesterol e FA → Laboratorial: isolamento do vírus em amostras de sangue ou tecido hepático → Recém-nascido: imunidade adquirida durante gestação e lactação → MAC-ELISA: detecção de IgM, pode acontecer reações cruzadas → PCR: RNA viral, usado paradiagnóstico durante o período de viremia → Suporte avançado de vida → Análogos nucleotídeos inibidores de polimerase viral VÍRUS HANTA → Contaminação pela urina do rato → Hipoxemia → suporte ventilatório mecânico → Febre hemorrágica + síndrome renal/pulmonar → Suporte avançado de vida com suporte ventilatório mecânico SINDROME FEBRIL (meningoencefalites) → Resposta inflamatória do organismo contra o microorganismo → Hipertermia, mal estar, astenia, mialgia, cefaleia, taquicardia SINDROME DE HIPERTENSÃO INTRACRANIANA (meningoencefalites) → Formação de edema cerebral → Cefaleia não responsiva a remédios → Vômitos em jato, bradicardia, fotofobia, edema de papila óptica, abaulamento da fontanela → TC: apagamento dos sulcos cerebrais, dos ventrículos laterais e desvio da linha média SÍNDROM ENCEFÁLICA (meningoencefalites) → Comprometimento do encéfalo que leva a lesões motoras, cognitivas, sensitivas → Alteração do nível de consciência → Distúrbios motores → Disturbios do comportamento SINDROME RADICULAR (meningoencefalites) → Lesões inflamatórias das lesões nervosas → Posição antálgica → Rigidez de nuca → sinal de kerning, sinal de brudzinski, sinal de lasègue Glaziele Odawara – 4° período TABELA P1 DIP DOENÇA CARACTERÍSTICAS/SINTOMAS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO SÍNDROME LIQUÓRICA (meningoencefalites) → Resultado da alteração do líquido cefalorraquidiano → LCR: resulta da secreção e filtração do plasma, função protetora → Líquor normal: mononucleados (0-6 células) + glicose do líquor é 1/3 do sangue, 20 a 40 proteínas, 40 a 80 de glicose, estéril, claro como água de rocha MENINGOENCEFALITES BACTERIANAS (meningoencefalites) (liquor turvo) → Streptococcus pneumoniae e Neisseria meningitidis → Meningococcemia: infecção generalizada com disseminação hematogênica → Síndrome de waterhouse-friedriksen; hemorragia visceral – hemorragia bilateral das suprarrenais → Liquor: rico em germes e purulento → Etiologia por foco → Contágio → Etiologia por faixa etária → Culturas bacterianas → Aglutinação do látex → Contraimunoeletroforese e DOT-elisa → PCR: identificação do agente → Idosos • Pneumococo, hemófilo • Mais de 60 anos • Ceftriaxona + ampicilina + vancomicina → Situações especiais • Neurocirurgia ou trauma: vancomicina + Cefepima • Drenagem liquórica: vancomicina + Cefepima → Terapia adjuvante • Corticoide • Indicação: ME por hemófilos e pneumococo • Dexametasona: antes ou junto com os outros antibióticos → Específico • Meningococo: penicilina, ampicilina, ceftriaxona • Pneumococo: ceftriaxona, cefotaxima, vancomicina • Hemófilos: ceftriaxona • Listéria: penicilina, ampicilina • Estrepto. Grupo B: penicilina, ampicilina, ceftriaxona • Entero.: cefotaxima, ceftriaxona • Estafilo.: oxacilina e vancomicina → Perfil de resistência • Haemófilo: ampicilina e cloranfenicol • Pneumococo: resistência a penicilina e ceftriaxona → Recém nato • Cefotaxima + ampicilina • + aminoglicosídeo em caso de sepse → Pré escolar • Meningococo, pneumococo, hemófilos → Escolares e adultos • Meningococo, pneumococo • Ceftriaxona e vancomicina Glaziele Odawara – 4° período TABELA P1 DIP DOENÇA CARACTERÍSTICAS/SINTOMAS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO MENINGOENCEFALITES VIRAIS (meningoencefalites) (líquor claro) → Recuperação completa em 5 a 14 dias após os sintomas → Causas: enterovírus (coxsackie e ECHO) → Aumenta incidência no outono → Gravidade maior na infecção por herpes e varicela → Cefaleia, febre, rigidez da nuca, sonolência, mialgia, fotofobia, estado geral pouco comprometido → Liquor: pressão um pouco elevada, líquido claro, células <150, proteínas <100, glicose normal → Meningite: herpes simples tipo 2 → Encefalite herpética • Herpes simples tipo 1 • Início abrupto ou insidioso • Alteração da consciência • Convulsões • Sequelas são comuns → Encefalite • Exames de imagem • PCR para vírus no liquor • Biopsia cerebral → Sintomático e de suporte → Encefalite: aciclovir IV MENINGOENCEFALITE TUBERCULOSA (meningoencefalites) (liquor claro) → Início insidioso (acima de 8 dias) → Emagrecimento, febre baixa/moderada → Progressiva alteração de consciência → Infarto cerebral, hiponatremia, aumento do PIC com hidrocefalia → Sinais de comprometimento dos pares cranianos → Liquor: claro, pressão muito elevada, 200 a 500 células, mais de 300 proteina, baixa glicose → Microbiologia de ziehl-neelsen → Alterações liquórica → Meios de cultura → PCR → Interferon-gama → RHZE por 2 meses (intensiva) → RH por 10 meses (manutenção) → Vacinação de neonatos com BCG → Controle comunitário assíduo da doença R= rifampicina H= isoniazida Z= pirazinamina E= etambutol MENINGOENCEFALITE FÚNGICA (meningoencefalites) (líquor claro) → Evolução insidiosa → Criptococcus, especialmente em imunocomprometidos → Cefaleia, febre alta, fotofobia, tonteiras, ataxia, zumbidos, alteração do nível de consciência → TC e RNM: lesões inespecíficas ou normais → Pesquisa direta do fungo por escarro ou líquor → Cultura em meio de sabouraud → Anfotericina B + 5-fluorocitosina → Manutenção com fluconazol → Até que a cultura se torne negativa ou não haja gemulação no exame direto Glaziele Odawara – 4° período TABELA P1 DIP DOENÇA CARACTERÍSTICAS/SINTOMAS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO MENINGOENCEFALITE FÚNGICA (meningoencefalites) (líquor claro) → Rigidez de nuca e paralisia dos nervos cranianos → Liquor: claro, 100 a 200 células, 60 a 150 proteínas, glicose baixa/normal → Pesquisa de antígenos por teste de aglutinação em látex, reação de imunofluorescência indireta → PCR e biopsia ESCARLATINA (strepto) → Streptococcus beta hemolítico do grupo A → Crianças de 2-10 anos → Após faringite/amidalite → Pequenas manchas vermelhas → Pessoas sensíveis a toxina → Penicilina → Eritromicina FARINGITE ESTREPTOCÓCCICA (strepto) (decorrente de infecção supurativa) → S. pyogenes → Qualquer faixa etária, mas mais comum de 5-15 anos → Fatores de disseminação da bactéria: quantidade significativa de enzimas e toxinas OTITE MÉDIA (strepto) (decorrente de infecção supurativa) → S. pneumoniae → Processo inflamatório do ouvido médio que atinge as crianças → Próximo ao SNC: compressão do tímpano, meningite → Isolamento ágar sangue → Identificação sorológica do sangue → Penicilina V → Penicilina G Benzatina → Amoxicilina → Cefalexina → Azitromicina → Clindamicina IMPETIGO (strepto) (decorrente da toxemia) → Não é bolhoso → Higiene da criança → Betalactâmico oral ECTIMA (strepto) (decorrente da toxemia) → Infecção mais agressiva onde há derme envolvida → A dificuldade não é o tratamento e sim as manifestações → Pode ocorrer em outras áreas que já tinham outra comorbidade ERISIPELA (strepto) (decorrente da toxemia) → Manifestaçõessistêmicas → Infecção delimitada → Diagnóstico visual CELULITE (strepto) (decorrente da toxemia) → Não há delimitação da infecção → Infecção que atinge a hipoderme → Na vigência de uma resposta inflamatória – tratamento hospitalar → Diagnóstico clínico → Bacterioscopia → Inicialmente: Cefazolina → Se o paciente melhora: cefadroxila → Tratadas por 7 dias Glaziele Odawara – 4° período TABELA P1 DIP DOENÇA CARACTERÍSTICAS/SINTOMAS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO FASCIITE NECROTIZANTE (strepto) (decorrente da toxemia) → 2 sinais de alerta: dor desproporcional, extensão da lesão com perda de sensibilidade - infecção mais profunda do que parece → Pode ser muito agressivo e pode não ser percebida devido ao uso de anti- inflamatórios não hormonais (não devem ser feitos em casos de infecções cutâneas) → Tipo I: infecção polimicrobiana, diabéticos, gangrena de fournier → Tipo II: infecção monomicrobiana, S. pyogenes – pode evoluir para mionecrose → Gangrena gasosa: clostrídium – abortos e procedimentos cirúrgicos → Diagnóstico é clínico → Única coisa que resolve é biópsia de fáscia → Tratamento clínico cirúrgico → Desbridamento da área necrosada → 1° vancomicina + Meropenem + clindamicina → 2° piperaciclina/tazobactan + clindamicina ENDOCARDITE SUBAGUDA (strepto) (decorrente da toxemia) → Subaguda: febre é baixa e intermitente, evolução arrastada e presença de fenômenos imunológicos → S. viridans → 2 critérios maiores ou 1 maior e 3 menores • Maiores: hemocultura positiva, evidencia de envolvimento endocárdico • Menores: predisposição a EI, febre acima de 38°, fenômeno vascular, fenômeno imunológico, achados microbiológicos que não preenchem os critérios maiores PNEUMONIA PNEUMOCÓCICA (decorrente da toxemia) → Pneumonia lobar → S. pneumoniae → Beta-lactâmicos → Macrolídeos como alternativa STREPTOCOCCUS DO GRUPO B – agalactiae → Neonatos → sepse → meningite neonatal → Pacientes diabéticas e com histórico de aborto → Microbiota do TGI e genital ITU Glaziele Odawara – 4° período TABELA P1 DIP DOENÇA CARACTERÍSTICAS/SINTOMAS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO STREPTOCOCCUS DO GRUPO D NÃO ENTEROCÓCCICO – gallotycus → Endocardite e bacteremia em pessoas idosas → Dentes → TGI como porta de entrada → Indicativo de neoplasia do cólon ENTEROCOCCUS FAECALIS E FAECIUM → Infecção urinaria → Peritonite → Meningite → Endocardite → Sepse → Microbiota: TGI e trato biliar e boca → Resistência intrínseca: AMINO, CEF, CLI, OXA e LIN → Endocardite: vancomicina + aminoglicosídeos até que o resultado da cultura fique pronto → Se der sensível para oxa, muda vancomicina para oxa PÚRPURA DE HENOCH-SCHONLEIN (strepto) (decorrente de inflamação não infecciosa não supurativa) → Atinge crianças → Vasculite + manifestações digestivas + glomerulonefrite + artrite GLOMERULONEFRITE AGUDA PÓS- ESTREPTOCÓCCICA (strepto) (decorrente de inflamação não infecciosa não supurativa) → Linhagens nefritogênicas: padrão da proteina M que vai determinar a possibilidade de inflamação aguda → Edema + hipertensão + proteinúria/oligúria/hematúria → Exame clínico + laboratório simples FEBRE REUMÁTICA (strepto) (decorrente de inflamação não infecciosa não supurativa) → Critérios de Jones • Maiores: cardite, poliartrite migratória, eritema marginatum, nódulos subcutâneos • Menores: febre, artralgia, VHS ou PCR elevados, PR prolongado → Reação cruzada imunológica → Lesão progressiva das válvulas cardíacas e artrite progressiva → Infecção documentada + 2 critérios maiores ou 1 maior e 2 menores FOLICULITE (staphylo) → S. aureus → Processo inflamatório discreto do folículo piloso → Não é necessário FURÚNCULO (staphylo) → Existe uma infecção maior e mais intensa, parece ser uma infecção localizada → Não obrigatoriamente irá usar antibióticos Glaziele Odawara – 4° período TABELA P1 DIP DOENÇA CARACTERÍSTICAS/SINTOMAS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO IMPETIGO BOLHOSO (staphylo) → S. pyogenes e S. aureus → Estrepto. não costuma ter bolhas ENDOCARDITE AGUDA (staphylo) → S. aureus → Tanto num coração com lesão valvar (febre reumática) ou em um coração saudável (usuário de drogas) → A morte se dá por insuficiência cardíaca → Critérios de Duke OSTEOMIELITE (staphylo) → Hematogênica • Pop. Mais jovem • Afeta tíbia e fêmur → Secundária a um foco de infecção persistente • Trauma penetrante, fratura aberta, cirurgia, úlcera de decúbito, queimaduras • Acontece mais em pop. Idosa • Afeta tíbia e fêmur → Secundária a insuficiência vascular • Associado a diabetes e aterosclerose • População mais idosa ARTRITE SÉPTICA (staphylo) → S. aureus → Dolorosa SÍNDROME DE PELE ESCALDADA (staphylo) → Pele descamando parecendo queimado → Nos casos de necrose epidérmica tóxica não há sinal de Nokolsky (descolamento da pele devido a simples compressão) SÍNDROME DO CHOQUE TÓXICO (staphylo) → Desencadeada por superantígenos → Síndrome do choque tóxico menstrual → Febre acima de 38,9° → Eritrodermia macular difusa → Descamação 1-2 semanas após a erupção → Hipotensão → Terapia de suporte: reposição de fluido, manutenção do funcionamento dos orgãos, ventilação → Clindamicina IV + oxacilina/naficilina IV → Detecção precoce: associação temporal a menstruação → Encontrando e removendo a fonte da infecção: exame físico extenso → Diagnóstico laboratorial: testes microbiológicos como cultura de sangue, urina, vagina e secreções orais Glaziele Odawara – 4° período TABELA P1 DIP DOENÇA CARACTERÍSTICAS/SINTOMAS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO ABCESSO CEREBRAL (staphylo) → Staphylo e anaeróbios → Deve-se fazer teste rápido para HIV → Beta-lactâmicos • Cefalosporina de 1° e 5° geração Infecção por MRSA → Glicopeptideos: vancomicina → Lipopeptídeos: Daptomicina → Oxazolidinonas: linezolida Infecção por CA-MRSA → Sulfametoxazol + trimetropina → Clindamicina → Doxiciclina CELULITE (staphylo) → Estrepto e Staphylo aureus → Piercing, Periorbital, mastectomia, injeção de drogas, eritema migrans PNEUMONIA COMUNITÁRIA (staphylo) → H1N1 facilita o indivíduo a ter Staphylo como agente de uma pneumonia grave MENINGITE (staphylo) → Dificilmente vai ter etiologia por Staphylo → Para ter essa etiologia é um paciente internado com solução de continuidade, ou um paciente que fez um TCE ou uma fístula liquórica ou que fez uma neurocirurgia PIOMIOSITE (staphylo) → Fase 1: dor muscular semelhante a câimbras, febre geralmente baixa, leucocitose e eosinofilia → Fase II: 10-21 dias após o iníciodos sintomas, febre, edema acentuado dos músculos → Fase III: febre alta, dor acentuada com flutuação óbvia dos músculos envolvidos, associado a sepse TÉTANO (anaeróbios esporulados) → Clostrídium tetani → Esporo → forma vegetativa → ação da tetanospamina (excitação constante do segundo neurônio motor) → Para haver tétano → porta de entrada → tecido desvitalizado, sem O2, com presença de corpo estranho → O bacilo não circula, ele permanece no foco da infecção produzindo toxina → Hipertonia muscular mantida, espasmos musculares, hiperreflexia, acidose metabólica, hiperatividade simpática, preservação da consciência → História de traumatismo → Vacinação ausente ou incompleta → Ausência de cuidados no ferimento → Período de incubação → Não há auxílio de exames laboratoriais → Soro antitetânico: prevenir absorção posterior da toxina → Desbridar o foco da infecção: fundamental para não haver recaídas → Hidratação venosa profunda → Sedação e relaxamento da musculatura: Diazepam ou didazolam → Se o doente permanecer com contraturas após, usa-se traqueostomia e curarização → Isolamento → Penicilina G cristalina ou metronidazol → Vacinação Glaziele Odawara – 4° período TABELA P1 DIP DOENÇA CARACTERÍSTICAS/SINTOMAS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO TÉTANO (anaeróbios esporulados) → Neonatal: umbilical, não traumático, relacionado com o parto, maior letalidade, evitado pela vacinação Profilaxia → População sem risco (lactente) • Vacinação tríplice • 3 doses + 2 reforços • 1 reforço de DT a cada 10 anos → População sem risco (o resto) • Vacinação dupla • 3 doses + 1 reforço • 1 reforço de TT ou DT a cada 10 anos → Individuos traumatizados (risco mínimo) • Escoriações, pequenos cortes, feridas limpas • Curativo na ferida com soro fisiológico e providine • Até 10 anos: profilaxia de 10/10 anos antes com DT • Depois de 10 anos: dose de reforço com DT → Indivíduos traumatizados (risco máximo) • Feridas com material contaminado, arma de fogo, queimaduras • Até 10 anos: limpeza, desbridamento, sutura, aplicar dose de reforço DT (dispensável se tiver sido feita há menos de 5 anos) • Mais de 10 anos: limpeza, desbridamento, sutura, dose de reforço DT e avaliar necessidade de antitoxina tetânica → Tétano neonatal • Vacinação da gestante • 3 doses durante a gestação Glaziele Odawara – 4° período TABELA P1 DIP DOENÇA CARACTERÍSTICAS/SINTOMAS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO GANGRENA GASOSA (anaeróbios esporulados) → Infecção muito relacionada a esmagamento intenso e contaminação de ferimentos → Necrose tissular, crepitação a palpação, febre alta, toxemia, hipotensão arterial → Desbridamento do tecido necrosado → Penicilina G cristalina + clindamicina GANGRENA DE FOURNIER (anaeróbios da microbiota) → Processo inflamatório necrótico na genitália → Afeta pacientes diabéticos, imunossuprimidos ou em baixas condições de higiene → Quadro séptico: febre, dificuldade de andar, hipoxemia, hipotensão → Retirar todo o tecido necrótico → Metronidazol + ceftriaxona + oxacilina → Metronidazol + ceftriaxona + vancomicina → Piperacilina + tazobactam + vancomicina Vai depender da resistência BOTULISMO (anaeróbios esporulados) → Clostrídium botulinum → Age no SN periférico bloqueando a transmissão neuromuscular → Ptose palpebral, midríase, seguidas de dificuldade de falar/respirar/andar → Diplopia, disfagia, disfonia e disartria → Alimentar: bioensaio → Por ferimentos / intestinal: cultura → Soro antibotulínico + assistência ventilatória → Antibióticos COLITE PSEUDOMEMBRANOSA (anaeróbios) C. difficile Diarreia → Megacólon tóxico e sepse → Uso de antibióticos em pacientes hospitalizados Toxina A e B → degeneração e morte celular → ELISA → Biologia molecular: genes das toxinas em fezes não moldadas → Reposição volêmica → Vancomicina se não responder ao metronidazol
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