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Sintese 4

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Adriano Cunha - Síntese 4
A Terra possui uma espessa camada de rocha chamada de crosta terrestre. Foi e é em razão da crosta terrestre que a vida como conhecemos teve êxito. Apesar de ser recoberta de água, a porção acima da superfície do mar permitiu o progresso da espécie humana. Assim, uma grande interrogação sobre a crosta terrestre é sobre seu processo de formação. Como ocorreu? E, também, pode ser único no Sistema Solar? Essas são as principais interrogações. A partir do questionamento de possíveis análogos no espaço, buscou-se compreender a origem e semelhanças entre Vênus e Terra, já que os dois possuem igual tamanho e distância do Sol. Então, chegou-se à conclusão que Vênus é recoberto por rocha de composição basáltica, semelhante às rochas que revestem as bacias oceânicas da Terra. E, até então, nenhuma semelhança à crosta continental terrestre. Outra diferença foi a falta da atividade tectônica de placas em Vênus, o que impossibilitaria reciclagem na crosta de Vênus. A partir das semelhanças e informações sobre Vênus, as crostas planetárias podem ser divididas em três tipos fundamentais. As crostas primárias são formadas pelo derretimento seguido de resfriamento de rochas e cristalização de alguns tipos de minerais, processo que originou as regiões montanhosas brancas da Lua. Já “as crostas secundárias se formam depois que o calor vindo do decaimento de elementos radioativos gradualmente se acumula num corpo planetário. Esse aquecimento lento provoca a fusão de uma pequena fração do manto rochoso do planeta e geralmente resulta na erupção das lavas basálticas. As superfícies de Marte e Vênus e os assoalhos oceânicos da Terra são cobertos por crostas secundárias criadas dessa maneira.” Já a crosta terciária dependerá de processos geológicos para sua formação, tal como a tectônica de placas existente no planeta Terra, e sem análogos em planetas vizinhos. Todas essas três crostas são formadas em diferentes tempos de formação. As crostas primárias evoluem mais rapidamente que as crostas secundárias, por exemplo, a qual pode levar cerca de 1 G.a para ser formada. Se abordarmos a crosta terciária, esse tempo de formação será ainda mais lento que as outras duas. Uma forma eficiente e natural para se conhecer a composição geral da crosta é a análise de rochas aflorantes, porém não tão eficaz para identificar elementos solúveis em água. Em contrapartida os elementos terra-rara são ótimos indicadores da evolução crustal já que não sofrem distorção em suas abundâncias. Sua preservação em eventos ígneos muito provavelmente influenciaram a composição da crosta. Assim, geólogos determinaram a composição da porção superior da crosta continental como granodiorito e mais profundamente como rocha mais basáltica. Apesar de até então ser conhecida a composição crustal, ela não deve ser definida como finalizada. Relembrando sobre a crosta terciária e sobre a tectônica de placas, sabe-se que o processo de formação da crosta continental tem sido contínuo durante toda a história da Terra, o que é inclusive preservado em rochas sedimentares. Toda a dinâmica de eventos geológicos na Terra guardam registros de que mudanças estão ocorrendo e continuarão acontecendo, e que inclusive, podem ocorrer com certo período de tempo. Assim, em consequência a esses eventos que pareciam caóticos, o planeta Terra subsidiou condições para a estabilização dessa massa espessa nomeada crosta terrestre, a qual possibilita a existência e permanência da vida humana na Terra.

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