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flavia bahia

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Sumário 
Direito Processual Civil ............................................................................................................................................................. 3 
Filosofia do Direito .................................................................................................................................................................... 6 
Direito Constitucional................................................................................................................................................................ 7 
Direito Empresarial .................................................................................................................................................................... 8 
Direito do Trabalho ................................................................................................................................................................... 9 
Direito Processual do Trabalho .............................................................................................................................................. 11 
Direito Ambiental ..................................................................................................................................................................... 13 
Direito Penal ............................................................................................................................................................................. 14 
Direito Administrativo ............................................................................................................................................................. 15 
Direito da Criança e Adolescente .......................................................................................................................................... 16 
Direito Tributário...................................................................................................................................................................... 17 
Direitos Humanos .................................................................................................................................................................... 20 
Direito Processual Penal ......................................................................................................................................................... 21 
Direito Internacional ................................................................................................................................................................ 23 
Direito Civil ............................................................................................................................................................................... 25 
Direito do Consumidor ........................................................................................................................................................... 30 
Ética Profissional ...................................................................................................................................................................... 31 
 
 
Revisão de Véspera – XXXVII Exame de Ordem 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL 
Honorários de Sucumbência 
 O vencido será responsável pelo pagamento dos 
honorários, pagos de forma cumulativa (sentença de 
mérito, reconvenção, cumprimento - provisório ou 
definitivo -, execução - resistida ou não - e recursos). 
 A verba honorária é alimentar com preferência 
creditória. 
 O juízo exigirá caução do não residente (brasileiro 
ou estrangeiro) quando for parte autora. Não exige 
caução: a) em face de acordo, ou de tratado 
internacional, os Estados signatários dispensarem a 
exigência; b) nas ações de execução de título 
extrajudicial e no cumprimento de sentenças; e c) nas 
ações de reconvenção. 
Intervenção de Terceiros 
 A assistência é o a participação no processo de 
terceiro com interesse jurídico em que uma parte seja 
vencedora na demanda. A assistência pode ser: a) 
simples, quando o terceiro tem relação com só uma 
das partes; e b) litisconsorcial, quando o terceiro tem 
relação com ambas as partes. 
 A denunciação da lide é a intervenção de terceiro 
que tiver obrigação de ressarcir uma das partes. Pode 
ocorrer em relação: a) ao alienante, quando puder 
responder por evicção; e b) ao obrigado, por lei ou 
contrato, a indenizar uma das partes. Exemplo típico: 
seguradora. 
 O chamamento ao processo acontece quando 
houver mais de um responsável, que será citado para 
integrar o processo. Ocorre quando: a) o fiador 
convoca o afiançado; b) um fiador convoca outros 
fiadores; c) um devedor solidário convoca os outros. 
 A desconsideração da personalidade jurídica é o 
chamamento do sócio ou da empresa 
(desconsideração inversa) quando for responsável 
pela obrigação por força da lei. Pode ser feita na fase 
conhecimento, no cumprimento de sentença ou na 
execução. 
 O amicus curiae é terceiro especializado que pode 
fornecer elementos para o julgamento da demanda 
quando for discutido tema importante e de relevância 
social. O amicus pode intervir por conta própria ou ser 
convidado. 
Negócio Jurídico Processual e Calendário 
Procedimental 
 Negócio jurídico é o ato voluntário pelo qual as 
partes regulam aspectos do processo, antes ou 
durante o trâmite. Não precisa de participação do juiz 
ou de homologação, mas o juiz pode anular cláusula 
abusiva em favor de parte hipossuficiente. O 
calendário é uma técnica processual. Aqui é 
necessária a participação do juiz. Se houver 
calendário, fica dispensada a intimação das partes. 
Espécies de Tutela Provisória 
 Tutela definitiva é aquela decorrente de sentença 
após processo em que houve cognição exauriente. 
São características da tutela definitiva: a) cognição 
 
 
 4 
34 
aprofundada; b) definitividade; e c) pode transitar em 
julgado. 
 A tutela provisória visa antecipar ou acautelar o 
direito discutido. Tem as seguintes características: a) 
cognição sumária; b) precária; e c) não transita em 
julgado, mas pode estabilizar. 
 A tutela provisória pode ser: a) de urgência, 
cautelar ou antecipada; ou b) de evidência. A tutela 
de urgência cautelar conserva a pretensão. A tutela de 
urgência antecipada concretiza (satisfaz) a pretensão. 
 A tutela de urgência cabe quando: a) houver 
“perigo de dano” ou “risco ao resultado útil do 
processo”; b) for plausível o direito (fumus boni iuris); 
e c) houver risco de dano de difícil reparação 
(periculum in mora). 
 A tutela de urgência antecipada pode ser 
formulada antes do pedido principal (tutela 
antecipada antecedente). Nesse caso, se for 
deferida e não houver recurso da outra parte, 
estabiliza, caso em que a tutela só poderá ser 
modificada por meio de outra ação (não será possível 
recurso, por exemplo). Não é ação rescisória. 
 A tutela de evidência não precisa de urgência. É 
tutela satisfativa e ocorre em situações de alta 
probabilidade do direito invocado. São as seguintes 
as hipóteses: a) abuso de direito de defesa ou 
manifesto propósito protelatório; b) as alegações 
forem comprovadas documentalmente e houver tese 
firmada em julgamento de casos repetitivos ou 
súmula vinculante; c) a ação de depósito quando o 
bem depositado não for devolvido no prazo; ou d) 
petição com prova documental e o réu não se opuser 
de forma razoável ao pedido. 
Admissibilidade da Ação 
 Na fase de análise prévia da ação, o juiz pode: a) 
indeferir a petição inicial; b) julgar o pedido 
liminarmente improcedente; ou c) dar seguimento à 
ação. 
 O indeferimento ocorre quando: a) for inepta a 
inicial. É inepta quando: 1) faltar pedido ou causa de 
pedir; 2) o pedido for indeterminado (salvo se for 
admissível o pedido genérico); 3) ausência de 
conexão lógica entre a narração e a conclusão;4) 
houver pedidos incompatíveis; b) houver manifesta 
ilegitimidade (ative ou passiva); c) faltar interesse 
processual; ou d) a parte que atuar em causa própria 
não mantiver endereço atualizado e não indicar o 
endereço no prazo assinado pelo juiz. 
 Se o vício da inicial for sanável, o juiz deve conceder 
prazo de 15 dias para correção antes de indeferir. Se 
a parte complementar a inicial, o juiz deve analisar 
novamente. Se não complementar, a inicial pode ser 
indeferida. 
 A decisão de indeferimento é uma sentença que 
extingue o processo sem resolução de mérito. Faz 
coisa julgada apenas formal. 
 Da decisão de indeferimento cabe recurso de 
apelação no prazo de 15 dias. O juiz pode se retratar 
no prazo de 5 dias, contados da interposição do 
recurso. 
 A improcedência liminar ocorre quando for 
dispensável a produção probatória e nas seguintes 
hipóteses: a) o pedido for contrário a súmula do STF 
ou do STJ; b) o pedido for contrário a tese firmada em 
julgamento de recursos repetitivos; c) o pedido for 
contrário a precedente firmado em incidente de 
resolução de demandas repetitivas (IRDR) ou 
incidente de assunção de competência (IAC); d) o 
pedido for contrário a enunciado de súmula do 
Tribunal de Justiça sobre direito local; ou e) a 
pretensão tiver sofrido prescrição ou decadência. 
 A decisão de improcedência liminar é uma 
sentença com análise do mérito e faz coisa julgada 
material. 
 Da decisão de improcedência liminar cabe recurso 
de apelação no prazo de 15 dias. O juiz pode se 
retratar no prazo de 5 dias, contados da interposição 
do recurso. 
 Se não for caso de indeferimento ou 
improcedência liminar, o juiz deve determinar a 
citação do réu para comparecer à audiência de 
conciliação e mediação. 
Audiência de Conciliação e de Mediação 
 A audiência de conciliação e mediação deve ser 
designada com antecedência de 30 dias e o réu deve 
ser citado com ao menos 20 dias de antecedência. 
 O autor deve indicar se pretende conciliar. Em caso 
de silêncio, presume-se a intenção de conciliar. 
 A parte ré é citada para comparecer à audiência de 
conciliação. O réu pode peticionar nos autos se 
pretende ou não conciliar. Essa petição deve ser 
protocolada com antecedência de 10 dias. 
 A audiência ocorre mesmo se uma parte não 
quiser. Só não ocorre se: a) ambas as partes rejeitarem 
a audiência; ou b) o direito controvertido não admitir 
autocomposição. 
 A parte que não comparecer à audiência pratica ato 
atentatório à dignidade da justiça e lhe será imposta 
multa de 2% da vantagem econômica ou valor da 
causa revertida em favor da União ou do Estado. 
 Se resultar acordo da audiência, o juiz deve 
homologar o termo de acordo. A homologação 
ocorre por sentença com decisão de mérito que faz 
coisa julgada material. 
Contestação, Reconvenção e Revelia 
 A resposta típica do réu é a contestação. 
 A contestação observa dois princípios: 
eventualidade e impugnação específica. 
 Questões preliminares que devem ser alegadas na 
contestação na forma do art. 337, CPC. 
 Prazo da contestação: 15 dias. Termo inicial do 
prazo: data da audiência de conciliação e mediação; 
data do protocolo do pedido de cancelamento da 
audiência e a audiência for efetivamente cancelada; 
ou data da juntada aos autos do mandado cumprido, 
se for inviável a realização da audiência. 
 
 
 5 
34 
 O réu pode, no prazo da contestação, apresentar 
reconvenção, que é uma nova ação em que é réu o 
autor da ação original. O juiz deve ser competente 
para analisar o pedido. 
 O pedido da reconvenção deve: a) ser conexo com 
a ação principal; ou b) ter o mesmo fundamento da 
defesa. 
 Se o réu não apresentar defesa, ocorre a revelia. 
 Efeitos da revelia: a) presunção de veracidade das 
alegações do autor; b) os prazos para o réu serão 
contados da data da publicação da decisão; c) 
preclusão das alegações que deveriam ser feitas na 
contestação; e d) possibilidade de julgamento 
antecipado. 
 Não se aplica a revelia se: a) houver mais de um 
réu e um deles contestar; b) o direito discutido for 
indisponível; c) a petição não estiver acompanhada 
de documento indispensável para a prova dos fatos; 
e d) as alegações forem inverossímeis ou estiverem 
em contradição com as provas apresentadas. 
Distribuição do Ônus da Prova 
 A distribuição do ônus da prova pode ser estática 
ou dinâmica. 
 Na distribuição estática, aplicam-se as seguintes 
regras: a) o autor deve provar os fatos constitutivos do 
direito; e b) o réu deve provar fatos impeditivos, 
modificativos ou extintivos do direito. 
 A distribuição dinâmica pode ocorrer quando: a) o 
juiz redistribui os ônus da prova (ope judicis); b) as 
partes convencionam sobre a redistribuição; ou c) lei 
específica previr regra diversa de distribuição da 
prova (ope legis). 
 Se o juiz fizer a redistribuição do ônus, aplicam-se 
as seguintes regras: a) não pode implicar na 
impossibilidade de provar o fato; b) pode ser 
determinada quando uma parte tiver dificuldade em 
provar os fatos; ou c) a outra parte tiver maior 
facilidade de acessar a prova. 
Teoria Geral dos Recursos (recurso adesivo e 
preparo) 
Recurso Adesivo 
 O recurso adesivo não é espécie recursal, mas 
forma de serem interpostos os seguintes recursos: 
recurso de apelação; RE; e REsp. 
 O recurso adesivo deve ser dirigido ao órgão 
perante o qual o recurso independente fora 
interposto, no prazo de que a parte dispõe para 
responder. O recurso adesivo não será conhecido se 
houver desistência do recurso principal ou se ele for 
considerado inadmissível. 
Preparo 
 O preparo constitui o valor devido a título de custas 
e de porte e de remessa (esse último não é exigido, 
caso se trate de recurso for eletrônico). Consequência 
em caso de não pagamento ou de insuficiência: não 
pagamento do preparo no prazo: a parte será 
intimada para pagar o preparo em dobro, sob pena 
de deserção; e pagamento a menor: a parte será 
intimada para complementar o preparo no prazo de 5 
dias, sob pena de deserção. 
 Não admissão do recurso por falta de preparo 
poderá ser relevada quando a parte demonstrar a 
impossibilidade de efetuar o preparo (reconhecido 
esse justo motivo, a parte será intimada para, no prazo 
de 5 cinco dias, efetuar o preparo); 
 Independem de Preparo: embargos de 
declaração; agravo em REsp e RE. 
Execução X Cumprimento de Sentença (pagar quantia) 
A execução é um processo autônomo utilizado para a cobrança de título executivo extrajudicial. O cumprimento 
de sentença é uma fase do processo em que se dá cumprimento ao título executivo judicial. 
cumprimento de sentença execução 
TEJ – art. 515, CPC (sentença homologatória, sentença 
arbitral, sentença estrangeira homologada ou decisão 
interlocutória estrangeira após exequatur) 
TEE – art. 784, CPC (CDA, contrato de seguro de vida, 
despesa condominial) 
intimação na pessoa do advogado citação do executado (honorário fixado de plano, 10%) 
15 dias para pagar 3 dias para pagar (metade dos honorários se houver 
pagamento) 
15 dias para impugnação ao cumprimento de 
sentença 
15 dias para embargos à execução 
não pagamento: 10% de multa, 10% de honorários e 
penhora 
não pagamento: penhora 
 
 
 6 
34 
não admite parcelamento admite parcelamento (30% + 6X) 
impugnação/embargos não tem efeito suspensivo como regra; para a obtenção é necessário o requerimento, 
garantia além de demonstração de urgência. 
FILOSOFIA DO DIREITO 
Justiça 
 
 
Interpretação 
Quanto ao 
AGENTE 
Quanto à 
NATUREZA 
Quanto ao 
RESULTADO 
+ Autêntica ou 
Legislativa 
+ 
Jurisprudencial 
+ Doutrinária 
+ Gramatical 
ou Literal 
+ Lógica ou 
Racional 
+ Sistemática 
+ Histórica 
+ Teleológica 
+ Axiológica 
+ Ampliativa 
ou Extensiva 
+ Declarativa 
+ Restritiva ou 
Limitadora 
Normativismo 
Dentro da teoria normativista, Hans Kelsen foca na 
norma jurídica sob a perspectiva exclusiva da 
validade/invalidade, abandonando noções de 
“verdadeiro” ou “falso” (própriasde uma perspectiva 
moral). A validade da norma é aferida por seu 
ingresso no ordenamento jurídico, o que significa: (a) 
a observância fiel às regras do processo legislativo; e 
(b) o respeito à hierarquia do ordenamento jurídico 
(cada norma tem como fundamento de existência e 
validade uma norma hierarquicamente superior, 
retrocedendo até a norma hipotética fundamental – 
pressuposto lógico do sistema). 
 
Teoria do Ordenamento Jurídico (Bobbio) 
• Norberto Bobbio é o autor mais cobrado em 
provas da OAB. 
• Ele declara expressamente que sua obra 
pode ser considerada uma continuação ou 
complementação do trabalho de Hans Kelsen. 
• A abordagem avalorativa, priorizando-se o 
aspecto formal e não o material do fenômeno 
jurídico – único caminho para a construção de 
uma genuína ciência do direito. 
• Definição do direito centrada no aspecto 
coativo (base empírica). 
• Preponderância da legislação sobre as 
demais fontes. 
• A norma jurídica como imperativo. 
• Bobbio discorda de Kelsen, contudo, que o 
direito seria uma mera regra formal da 
conduta humana (interessa à ciência jurídica 
não o que os homens fazem, mas como o 
fazem). Cita então, o exemplo do testamento, 
que possui imensas formalidades, mas isso 
não exclui a apreciação do conteúdo, uma vez 
que o testador não pode desrespeitar a 
legítima dos herdeiros necessários. 
Espécies de Justiça
Social
O indivíduo deve 
colaborar para o bem 
da sociedade 
(solidariedade)
Distributiva
A sociedade deve 
aplicar recursos para 
melhorar a vida dos 
desfavorecidos
Comutativa
A justiça nas relações 
interpessoais (dar a 
cada um o que lhe é 
devido)
Observância 
do processo 
legislativo
Respeito à 
hierarquia 
normativa
VALIDADE 
da norma
 
 
 7 
34 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
Direito de Associação 
O direito de associação está previsto nos seguintes 
incisos do art. 5º da CF/88: 
▪ XVII - é plena a liberdade de associação para 
fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar; 
▪ XVIII - a criação de associações e, na forma da 
lei, a de cooperativas independem de 
autorização, sendo vedada a interferência 
estatal em seu funcionamento; 
▪ XIX - as associações só poderão ser 
compulsoriamente dissolvidas ou ter suas 
atividades suspensas por decisão judicial, 
exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito 
em julgado; 
▪ XX - ninguém poderá ser compelido a 
associar-se ou a permanecer associado. 
Inelegibilidade por Motivo Funcional 
De acordo com o art. 14, §5º da CRFB/88: o 
Presidente da República, os Governadores de 
Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os 
houver sucedido, ou substituído no curso dos 
mandatos poderão ser reeleitos para um único 
período subsequente. 
Segundo o Supremo Tribunal Federal, “é inelegível 
para um terceiro mandato aquele que exerceu dois 
mandatos consecutivos de prefeito, mesmo que em 
município distinto”. A figura do “prefeito itinerante” 
é vedada. 
Sanção x Veto 
▪ Sanção 
Quando o Chefe do Poder Executivo Federal realiza o 
ato de sancionar, ele está concordando com a 
aprovação do projeto, transformando-o em lei. A 
sanção é ato unilateral do Presidente da República 
e destaco que não é possível ocorrer a sua 
revogação. Porque, esse é um ato irretratável. 
▪ Veto 
Quando o Presidente da República discorda da 
aprovação dada pelo Poder legislativo a um projeto 
de lei, o ato proferido por ele é denominado de veto 
(ato unilateral). Vamos analisar o que traz o art. 66, §1º, 
CRFB/88: 
▪ “se o Presidente da República considerar o 
projeto, no todo ou em parte, inconstitucional 
ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á 
total ou parcialmente, no prazo de quinze dias 
úteis, contados da data do recebimento, e 
comunicará, dentro de 
Competências da União 
No art. 21 estão as chamadas competências 
exclusivas da União. São competências de natureza 
administrativa ou material, isto é, estão relacionadas 
à prestação (execução) de serviços públicos pela 
União. São indelegáveis: mesmo diante da omissão 
da União, não podem os demais entes federados 
nessas matérias. 
No art. 22 estão as chamadas competências 
privativas da União. São competências legislativas, 
isto é, estão relacionadas à edição de normas pela 
União. E são também competências delegáveis. 
O art. 22, I da CF cai muito em prova, veja: 
Art. 22. Compete privativamente à 
União legislar sobre: 
I - direito civil, comercial, penal, 
processual, eleitoral, agrário, 
marítimo, aeronáutico, espacial e 
do trabalho; 
MNEMÔNICO: CAPACETE PM 
• Civil 
• Agrário 
• Penal 
• Aeronáutico 
• Comercial 
• Eleitoral 
• Trabalho 
• Espacial 
• Processual e Marítimo 
Emendas Constitucionais 
Nossa CF/88 é rígida, logo, o processo de emenda 
constitucional é mais difícil, vejamos: 
▪ Iniciativa: a) de um terço, no mínimo, dos 
membros da Câmara dos Deputados ou do 
Senado Federal; b) do Presidente da 
República; c) de mais da metade das 
Assembleias Legislativas das unidades da 
Federação, manifestando-se, cada uma delas, 
pela maioria relativa de seus membros. 
▪ Discussão e votação: em cada Casa do 
Congresso Nacional, em dois turnos, 
considerando-se aprovada quando obtiver, 
em ambos, 3/5 dos votos dos membros de 
cada uma delas. 
- Rejeitada ou havida por prejudicada? 
Arquivada, não podendo a matéria dela 
constante ser objeto de nova proposta na 
mesma sessão legislativa (princípio da 
irrepetibilidade - aqui é absoluto). 
▪ Promulgação: Será pelas Mesas da Câmara e 
do Senado, com o respectivo número de 
ordem, se aprovada. 
▪ Limitações ao Poder de Reforma: o poder 
de reforma da CF é permanente, deve 
 
 
 8 
34 
obedecer os requisitos da CF, também é de 
observância obrigatória pelos Estados-
membros. 
Seguridade Social 
Os direitos relativos à saúde, à previdência e à 
assistência social são assegurados mediante um 
conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes 
Públicos e da sociedade: a seguridade social. 
A saúde é direito de todos, independentemente de 
qualquer contribuição. 
A previdência social será organizada sob a forma de 
Regime Geral de Previdência Social, de caráter 
contributivo e de filiação obrigatória. 
A assistência social será prestada a quem dela 
necessitar, independentemente de contribuição à 
seguridade social. 
Controle Abstrato de Constitucionalidade 
A Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) tem 
como objeto a aferição da validade de lei ou ato 
normativo federal ou estadual editados 
posteriormente à promulgação da Constituição 
Federal (art. 102, I, alínea “a”). 
A ADO tem por objeto a omissão inconstitucional, 
caracterizada pela inobservância da Carta Magna 
devido à inércia do poder constituído competente 
para promover sua implementação. Por meio de 
ADO, podem ser impugnadas omissões de órgãos 
federais e estaduais em face da CF/88. 
Na ADC, o autor busca que o STF se pronuncie sobre 
lei ou ato normativo que venha gerando dissenso 
entre juízes e demais tribunais. A ADC tem como 
objeto apenas as leis e atos normativos federais 
apenas. 
A ADPF surgiu para suprir uma lacuna do controle 
concentrado de constitucionalidade. É que, até a sua 
criação, não era possível que o STF efetuasse o 
controle de constitucionalidade das leis e atos 
normativos municipais, dos atos administrativos e 
do direito pré-constitucional.
 
DIREITO EMPRESARIAL 
Empresa 
ATIVIDADE ECONÔMICA, PROFISSIONAL E 
ORGANIZADA para a produção de bens e/ou 
serviços. O Código Civil adota o caráter funcional para 
compreende que a empresa é a própria atividade 
exercida, seja a produção ou o comércio de bens e 
serviços. 
Regime empresarial: Atividades intelectuais 
As atividades intelectuais são excluídas pois tais 
atividades, não tem no elemento da organização 
um fator de grande relevância. 
O próprio parágrafo único do art. 966, CC, traz as 
espécies intelectuais, classificando-as como as de 
natureza científica (médico, contadores ou 
advogados), literária (escritores) ou artística 
(pintor de quadros). O que caracteriza um intelectualnão é o seu talento na gestão dos fatores de produção 
e comércio, mas o próprio talento intelectual. 
Os intelectuais não são empresários; no entanto, 
quando a atividade intelectual for absorvida pelo 
elemento de empresa (organização), a atividade 
intelectual será considerada empresária. 
Obrigações do empresário: Registro empresarial 
REGISTRO PÚBLICO DE EMPRESAS MERCANTIS 
DREI – Departamento Nacional de Registro 
Empresarial e Integração: Órgão de pesquisa, 
sistematização e uniformização dos procedimentos 
das juntas comerciais de todo o país. 
JUNTAS: Órgão de competência administrativa dos 
Estados com vinculação ao Registro Público de 
Empresas Mercantis. 
PRINCIPAIS ATOS REGISTRAIS 
 Arquivamento: Registro de atos empresariais. 
 Matrícula: Registro dos auxiliares do Comércio. 
 Autenticação: Registro dos Livros Empresariais 
Sociedade Limitada Unipessoal e Pluripessoal 
Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada 
sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos 
respondem solidariamente pela integralização do 
capital social. 
Em regra, as sociedades limitadas adotam, 
subsidiariamente, as regras das sociedades 
simples, e a escolha pelas sociedades por ações 
para sanar as omissões sobre suas regras é solução 
supletiva, em vista do disposto no art. 1.052 do 
Código Civil. 
Tratando-se da responsabilidade limitada dos 
sócios pelas obrigações sociais, vejamos como 
funcionam as regras para a determinação do limite 
da responsabilidade dos sócios. 
Endosso 
Endosso é o ato pelo qual o beneficiário de um 
título opera sua transferência a outrem. Evidente 
 
 
 9 
34 
que a transferência do título a terceiro se efetiva 
mediante a tradição, já que é necessária a 
apresentação do título para sua cobrança. 
(“cartularidade”). 
Aval 
É o ato em que uma pessoa garante o pagamento 
do título em favor do devedor principal ou de um 
coobrigado. Quem dá garantia de pagamento é 
chamado de avalista. A quem é dada a garantia é 
chamado de avalizado. 
O aval pode ser total ou parcial, e o avalista é 
responsável da mesma forma que o seu avalizado, 
sendo sua obrigação autônoma em relação ao 
avalizado. 
Invenção e Modelo de utilidade 
 
É patenteável a invenção que atenda aos requisitos de 
novidade, atividade inventiva e aplicação industrial. 
Modelo de utilidade 
É a melhoria introduzida na forma de objetos 
conhecidos, a fim de aumentar sua utilidade. Não se 
trata de uma invenção, mas, sim, de um acréscimo na 
utilidade. Pode-se dizer que uma novidade parcial é 
agregada. 
DIREITO DO TRABALHO 
Relação de Trabalho e Emprego 
• Autônomo: A contratação do autônomo, 
cumpridas por este todas as formalidades 
legais, com ou sem exclusividade, de forma 
contínua ou não, afasta a qualidade de 
empregado. 
 
• Empregado Hipersuficiente: Portador de 
diploma de nível superior + Salário mensal 
igual ou superior a duas vezes o limite 
máximo dos benefícios do Regime Geral de 
Previdência Social. 
 
• Arbitragem: Remuneração seja superior a 
duas vezes o limite máximo estabelecido 
para os benefícios do Regime Geral de 
Previdência Social. 
 
CTPS - MULTA - ANOTAÇÃO DA CTPS 
• Prazo de 5 (cinco) dias úteis para anotação 
na CTPS. 
 
▪ Multa no valor de R$ 3.000,00 (três mil 
reais) por empregado prejudicado, 
acrescido de igual valor em cada 
reincidência; 
 
▪ Microempresa ou de empresa de 
pequeno porte: Multa aplicada será de 
R$ 800,00 (oitocentos reais) por 
empregado prejudicado. 
 
Jornada de Trabalho 
• Jornada Extraordinária: Não serão 
descontadas nem computadas como jornada 
extraordinária as variações de horário no 
registro de ponto não excedentes de cinco 
minutos, observado o limite máximo de dez 
minutos diários. 
 
▪ Ausência de Controle de 
Jornada: (i) Gerente; (ii) 
Atividade Externa; (iii) 
teletrabalhador que presta 
serviço por produção ou tarefa. 
 
• Cartão de Ponto: Torna-se obrigatória a 
anotação da hora de entrada e de saída, em 
registro manual, mecânico ou eletrônico, para 
os estabelecimentos com mais de 20 (vinte) 
trabalhadores. 
▪ Ponto Por Exceção: Acordo 
individual escrito ou negociação 
coletiva. 
• Compensação de Jornada: 
▪ Banco de Horas Anual: 
Negociação Coletiva – Prazo de 01 
ano; 
▪ Banco de Horas Semestral: 
Acordo Individual ou Negociação 
Coletiva – Prazo de 06 meses. 
 
• Regime por Tempo Parcial 
▪ Carga Horária: 30 (trinta) horas 
semanais (Vedação – Horas Extras). 
 
Requisitos da Patente
Novidade: o bem não é conhecido no estado 
da técnica
•Atividade inventiva: relacionada aos 
procedimentos
•Aplicação industrial: relacionada à fabricação
 
 
 10 
34 
▪ Até 26 (vinte e seis) horas Semanais 
- Horas Extras - Até 6 horas semanais 
 
▪ Remuneração proporcional ao 
tempo trabalhado; 
 
▪ Adesão de Empregados Atuais; 
 
▪ Opção manifestada perante a 
empresa (negociação coletiva). 
Férias 
As férias serão concedidas por ato do empregador; 
• Período Aquisitivo X Período Concessivo 
(Pagamento em Dobro) 
• É vedado o início das férias no período de 
dois dias que antecede feriado ou dia de 
repouso semanal remunerado; 
• O pagamento da remuneração das férias 
deverá ser efetuado em até 2 (dois) dias 
antes do início do respectivo período -- STF. 
• Fracionamento das Férias: Não poderá ser 
inferior a quatorze dias corridos e os demais 
não poderão ser inferiores a cinco dias 
corridos, cada um. 
• Época de fruição das Férias: Determinação 
do empregador. 
▪ Exceção: Estudante menor; e 
Membros de uma mesma família. 
Intervalo Intrajornada 
• Diferente do Intervalo Interjornada; 
• Intervalo Intrajornada - Redução por 
negociação coletiva / Ministério do Trabalho; 
o Indenização do período suprimido. 
Equiparação Salarial 
Paragonado X Paradigma 
 
Requisitos: 
▪ Idêntica a função, trabalho de igual valor 
(igual produtividade e com a mesma 
perfeição técnica), prestado ao mesmo 
empregador, no mesmo estabelecimento 
empresarial; 
▪ Empregados Contemporâneos no cargo ou 
na função; 
▪ Diferença de tempo de serviço para o 
mesmo empregador não seja superior a 04 
anos e a diferença de tempo na função não 
seja superior a 02 anos; 
Atenção: No caso de comprovada discriminação 
por motivo de sexo ou etnia, o juízo determinará, 
além do pagamento das diferenças salariais 
devidas, multa, em favor do empregado 
discriminado, no valor de 50% (cinquenta por 
cento) do limite máximo dos benefícios do Regime 
Geral de Previdência Social. 
 
Quitação Anual 
• É facultado a empregados e 
empregadores, na vigência ou não do 
contrato de emprego, firmar o termo de 
quitação anual de obrigações trabalhistas, 
perante o sindicato dos empregados da 
categoria. 
 
• O termo discriminará as obrigações de dar e 
fazer cumpridas mensalmente e dele 
constará a quitação anual dada pelo 
empregado, com EFICÁCIA LIBERATÓRIA 
das parcelas nele especificadas. 
Tempo à Disposição do Empregador 
• Prontidão - Ficar nas dependências da 
empresa, aguardando ordens. 
▪ Limite: 12h 
▪ Pagamento: 2/3 (dois terços) do 
salário-hora normal. 
 
• Sobreaviso - Permanecer em regime de 
plantão durante o período de descanso. 
▪ Limite: 24h 
▪ Pagamento: 1/3 (um terço) do 
salário normal. 
 
• Horas In Itinere – Extinta pela Reforma 
Trabalhista (Não gera Hora Extra). 
Negociação Coletiva 
• Não será permitido estipular duração de 
convenção coletiva ou acordo coletivo de 
trabalho superior a dois anos, sendo 
vedada a ultratividade; 
 
• A inexistência de expressa indicação de 
contrapartidas recíprocas em convenção 
coletiva ou acordo coletivo de trabalho não 
ensejará sua nulidade por não caracterizar 
um vício do negócio jurídico; 
 
• Se for pactuada cláusula que reduza o 
salário ou a jornada, a convenção coletiva 
ou o acordo coletivo de trabalho deverão 
prever a proteção dos empregados contra 
dispensa imotivada durante o prazo de 
vigência do instrumento coletivo. 
 
 
 11 
34 
Sistema Remuneratório• Adicional Noturno 
 
O trabalho noturno terá remuneração superior a do 
diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um 
acréscimo de 20 % (vinte por cento), pelo menos, 
sobre a hora diurna. 
▪ Não gera direito adquirido; 
▪ Jornada mista. 
 
• Adicional de Transferência 
▪ Adicional de Transferência: 25% do 
salário 
▪ Requisitos: (i) transferência 
provisória; (ii) Mudança de domicílio 
▪ Transferência Definitiva - Sem 
Adicional. 
▪ Transferência Abusiva – Medida 
Liminar 
 
• Insalubridade X Periculosidade 
Insalubridade: O exercício de trabalho em condições 
insalubres, acima dos limites de tolerância 
estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a 
percepção de adicional respectivamente de 40% 
(quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% 
(dez por cento) do salário-mínimo da região, 
segundo se classifiquem nos graus máximo, médio 
e mínimo. 
 
Periculosidade: São consideradas atividades ou 
operações perigosas, na forma da regulamentação 
aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, 
aquelas que, por sua natureza ou métodos de 
trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de 
exposição permanente do trabalhador a: 
I - inflamáveis, explosivos ou energia elétrica; 
II - roubos ou outras espécies de violência física nas 
atividades profissionais de segurança pessoal ou 
patrimonial; 
III - atividades de trabalhador em motocicleta. 
 
▪ O trabalho em condições de periculosidade 
assegura ao empregado um adicional de 
30% (trinta por cento) sobre o salário sem 
os acréscimos resultantes de gratificações, 
prêmios ou participações nos lucros da 
empresa. 
 
 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
Rito Processual 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
#Sumaríssimo: 
▪ No Procedimento Sumaríssimo, só será 
deferida intimação de testemunha que, 
comprovadamente convidada, deixar de 
comparecer; 
▪ Não se fará citação por edital, incumbindo 
ao autor a correta indicação do nome e 
endereço do reclamado; 
▪ Estão excluídas do procedimento 
sumaríssimo as demandas em que é parte a 
Administração Pública direta, autárquica e 
fundacional. 
Incompetência Territorial 
#Art. 800, da CLT 
▪ Prazo de cinco dias a contar da notificação; 
▪ Suspenso o processo; 
▪ Não Alegação – Preclusão. 
 
*Súmula n. 214, “c”, do TST: Na Justiça do Trabalho, 
nos termos do art. 893, § 1º, da CLT, as decisões 
interlocutórias não ensejam recurso imediato, salvo 
nas hipóteses de decisão que acolhe exceção de 
incompetência territorial, com a remessa dos autos 
para Tribunal Regional distinto daquele a que se 
Rito Processual Valor da Causa Nº de Testemunhas 
RITO ORDINÁRIO Acima de 40 S.M 3 TESTEMUNHAS, para cada 
parte; 
RITO SUMARÍSSIMO Até 40 S.M 2 TESTEMUNHAS, para cada 
parte; 
RITO SUMÁRIO Até 2 S.M 3 TESTEMUNHAS, para cada 
parte; 
INQUÉRITO JUDICIAL PARA 
APURAÇÃO DE FALTA GRAVE 
----------------------------- 6 TESTEMUNHAS, para cada 
parte. 
 
 
 12 
34 
vincula o juízo excepcionado, consoante o disposto 
no art. 799, § 2º, da CLT. 
 
Audiência – Comparecimento Das Partes 
• Empregado: Se por doença ou qualquer 
outro motivo poderoso, devidamente 
comprovado, não for possível ao empregado 
comparecer pessoalmente, poderá fazer-se 
representar por outro empregado que 
pertença à mesma profissão, ou pelo seu 
sindicato. 
 
• Empregador: É facultado ao empregador 
fazer-se substituir pelo gerente, ou qualquer 
outro preposto que tenha conhecimento do 
fato, e cujas declarações obrigarão o 
proponente. 
Justiça Gratuita 
Requisitos Legais (Art. 790, da CLT): Perceber 
salário igual ou inferior a 40% (quarenta por cento) 
do limite máximo dos benefícios do Regime Geral 
de Previdência Social. 
 
▪ Concessão mediante requerimento ou de 
ofício; 
▪ O benefício da justiça gratuita pode ser 
requerido em qualquer tempo ou grau de 
jurisdição, desde que, na fase recursal, seja o 
requerimento formulado no prazo alusivo ao 
recurso; 
▪ Indeferido o requerimento de justiça 
gratuita formulado na fase recursal, cumpre 
ao relator fixar prazo para que o recorrente 
efetue o preparo. 
Acordo Extrajudicial 
▪ O processo de homologação de acordo 
extrajudicial terá início por petição 
conjunta, sendo obrigatória a 
representação das partes por advogado; 
▪ As partes não poderão ser representadas 
por advogado comum; 
▪ No prazo de quinze dias a contar da 
distribuição da petição, o juiz analisará o 
acordo, designará audiência se entender 
necessário e proferirá sentença; 
▪ A petição de homologação de acordo 
extrajudicial suspende o prazo 
prescricional da ação quanto aos direitos 
nela especificados. 
Agravo de Instrumento 
▪ O agravo de instrumento tem a finalidade 
de “destrancar” recurso não recebido por 
ausência e pressuposto recursal; 
▪ No ato de interposição do agravo de 
instrumento, o depósito recursal 
corresponderá a 50% (cinquenta por cento) 
do valor do depósito do recurso ao qual se 
pretende destrancar. 
 
Preparo 
• Custas Processuais 
- Pagamento pela parte sucumbente; 
- Valor mínimo: R$10,64; 
- Valor máximo: 04x limite máximo dos benefícios 
do Regime Geral de Previdência Social; 
- Acordo: Custas Rateadas. 
 
• Isenção: 
- Beneficiários de justiça gratuita; 
- União, Estados, Distrito Federal, Municípios e 
respectivas autarquias e fundações públicas 
federais, estaduais ou municipais; 
- MPT; 
- Massa Falida; 
- Empresas Brasileiras de Telégrafos; 
- Hospital das Clínicas de Porto Alegre; 
- Estados estrangeiros, missões diplomáticas e 
repartições consulares. 
 
• Depósito Recursal 
- Condenação em pecúnia; 
-O depósito recursal será feito em conta vinculada 
ao juízo e corrigido com os mesmos índices da 
poupança. 
- O depósito recursal poderá ser substituído por 
fiança bancária ou seguro garantia judicial. 
 
Isenção: 
▪ Beneficiário da Justiça Gratuita; 
▪ MPT; 
▪ Administração Pública Direta, Autárquica e 
Fundacional; 
▪ Massa Falida; 
▪ Entidades filantrópicas; e 
▪ Empresas em Recuperação Judicial. 
 
Redução (Metade Do Valor): 
▪ Entidades sem fins lucrativos; 
▪ Empregadores domésticos; 
▪ Microempreendedores individuais; 
▪ Microempresas; e 
 
 
 13 
34 
▪ Empresas de Pequeno Porte. 
 
Atenção: Recolhimento insuficiente das custas 
processuais ou do depósito recursal: Concedido 
prazo de 5 (cinco) dias para complementar e 
comprovar o valor devido. 
Prescrição - Interrupção 
A interrupção da prescrição somente ocorrerá pelo 
ajuizamento de reclamação trabalhista, mesmo 
que em juízo incompetente, ainda que venha a ser 
extinta sem resolução do mérito, produzindo efeitos 
apenas em relação aos pedidos idênticos. 
Despesas - Honorários Advocatícios e Periciais 
• Honorários Periciais: A responsabilidade 
pelo pagamento dos honorários periciais é da 
parte sucumbente na pretensão objeto da 
perícia, SALVO se beneficiária da justiça 
gratuita. 
▪ O juízo poderá deferir 
parcelamento dos honorários 
periciais. 
▪ O juízo não poderá exigir 
adiantamento de valores para 
realização de perícias – MS. 
 
• Honorários Advocatícios: Ao advogado, 
ainda que atue em causa própria, serão 
devidos honorários de sucumbência, 
fixados entre o mínimo de 5% e o máximo 
de 15%. 
▪ Na hipótese de procedência parcial, 
o juízo arbitrará honorários de 
sucumbência recíproca, vedada a 
compensação entre os honorários. 
▪ Vencido o beneficiário da justiça 
gratuita, as obrigações decorrentes 
de sua sucumbência ficarão sob 
condição suspensiva de 
exigibilidade e somente poderão 
ser executadas se, nos dois anos 
subsequentes ao trânsito em 
julgado da decisão que as 
certificou, o credor demonstrar que 
deixou de existir a situação de 
insuficiência de recursos que 
justificou a concessão de gratuidade, 
extinguindo-se, passado esse prazo, 
tais obrigações do beneficiário. 
Execução de Ofício 
A execução será promovida pelas partes, 
permitida a execução de ofício pelo juiz ou pelo 
Presidente do Tribunal apenas nos casos em que as 
partes não estiveremrepresentadas por advogado 
(Art. 878, da CLT). 
DIREITO AMBIENTAL 
Responsabilidade Ambiental 
o Tríplice responsabilidade ambiental: as 
condutas e atividades consideradas lesivas ao 
meio ambiente sujeitarão os infratores, 
pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais 
e administrativas, independentemente da 
obrigação de reparar os danos causados. 
 
o Há 2 requisitos cumulativos exigidos para que 
uma pessoa jurídica seja responsabilizada 
ambientalmente Lei de Crimes Ambientais: 
1) a infração deve ser seja cometida por 
decisão do representante legal ou contratual, 
ou do órgão colegiado da pessoa jurídica; e 
2) essa pessoa deve ter agido no interesse ou 
benefício da entidade. 
 
o A responsabilidade das pessoas jurídicas não 
exclui a das pessoas físicas, autoras, 
coautoras ou partícipes do mesmo fato. 
Licenciamento Ambiental 
o Incumbe ao Poder Público exigir, na forma da 
lei, para instalação de obra ou atividade 
potencialmente causadora de significativa 
degradação do meio ambiente, estudo 
prévio de impacto ambiental, a que se dará 
publicidade. 
 
o Os empreendimentos e atividades são 
licenciados ou autorizados por um único ente 
federativo. 
 
 
 
 14 
34 
 
Sistema Nacional de Unidades de Conservação 
o As unidades de conservação são criadas por 
ato do Poder Público (não precisa ser lei, 
pode ser decreto). 
 
o A desafetação ou redução dos limites de uma 
unidade de conservação só pode ser feita 
mediante lei específica. 
 
Código Florestal 
o As obrigações previstas no Código Florestal 
têm natureza real e são transmitidas ao 
sucessor, de qualquer natureza, no caso de 
transferência de domínio ou posse do imóvel 
rural (obrigação propter rem). 
 
o A Reserva Legal somente é exigida em 
propriedade ou posse rural, diferentemente 
da Área de Preservação Permanente (APP), 
que exigida em áreas rurais e urbanas. 
Meio Ambiente na Constituição Federal 
o Incumbe ao Poder Público promover a 
educação ambiental em todos os níveis de 
ensino e a conscientização pública para a 
preservação do meio ambiente. 
 
o Incumbe ao Poder Público manter regime 
fiscal favorecido para os biocombustíveis 
destinados ao consumo final, a fim de 
assegurar-lhes tributação inferior à incidente 
sobre os combustíveis fósseis, capaz de 
garantir diferencial competitivo em relação a 
estes. 
DIREITO PENAL 
Erro de Tipo (Art. 20 Caput CP) X Erro de Proibição 
(Art. 21 CP): 
Para identificar esses erros use o seguinte macete: 
- Erro de Tipo: O agente comete o crime em erro 
sobre os FATOS, erra sobre o que está fazendo, logo 
ele “ACHA QUE ESTÁ...” (Regra: atipicidade) 
- Erro de Proibição: É um erro de VALORAÇÃO sobre 
a natureza ilícita (proibido) de seu ato, logo ele “ACHA 
QUE PODE....” (Regra: isentar de pena, afasta 
culpabilidade) 
Princípio da Insignificância 
A Consequência da aplicação do princípio da 
Insignificância será sempre, em qualquer hipótese, 
ATIPICIDADE DO FATO em face da ausência de 
tipicidade material, mas não se aplica este princípio a 
crimes com violência ou grave ameaça a pessoa. 
Crimes Tributários: aplica-se a insignificância para 
lesões de até R$ 20.000 (STF). 
LI
CE
NÇ
AS
 A
M
BI
EN
TA
IS Licença Prévia Fase preliminar: requisitos básicos Validade máxima: 5 anos
Licença de Instalação Início da implantação Validade máxima: 6 anos
Licença de Operação Início da atividade
Validade mínima: 4 anos
Validade máxima: 10 anos
Modificação de 
uma UC
Ampliação dos limites Mesmo instrumento normativo que criou
Desafetação ou 
redução dos limites Lei específica
 
 
 15 
34 
Crime de Estelionato 
O crime de estelionato (Art. 171 CP) passou a ter, 
como regra, a ação penal pública condicionada à 
representação, salvo nas hipóteses do crime ser 
praticado contra: Administração Pública, criança ou 
adolescente, pessoa com deficiência, ou maior de 70 
anos ou incapaz. 
Além disso, aumenta-se a pena de 1/3 ao dobro se a 
vítima é idosa ou vulnerável, e qualifica-se o crime 
quando cometido por meio eletrônico, redes sociais 
etc. (pena 4 a 8 anos). 
Crimes Hediondos 
De acordo com o STF, os crimes hediondos em geral 
podem ter qualquer regime inicial de pena (Art. 33 
do CP) não sendo necessário o regime inicialmente 
fechado de pena e admitem a conversão da pena em 
restritiva. 
O crime de tráfico de menor importância (Art. 33 
par. 4º - Lei 11.343/06) NÃO é Hediondo, e também 
admite a conversão da pena privativa de liberdade em 
restritiva de direitos. 
Desistência voluntária e arrependimento eficaz 
(Art. 15 CP) 
A desistência voluntária e arrependimento eficaz 
(Art. 15 CP) afastam a tentativa e tornam o fato 
iniciado ATÍPICO, o agente responde somente por 
outros fatos praticados (se houver), porém, na 
desistência voluntária o agente abandona a 
execução em curso (tentativa abandonada) e no 
arrependimento eficaz atua concretamente 
impedindo a consumação. 
No caso concreto, para diferenciar desistência 
voluntária de hipóteses de Tentativa utilize: Se 
posso prosseguir na execução e não quero, haverá 
desistência voluntária, mas se quero prosseguir e 
não posso, haverá Tentativa. 
Penas Restritivas de Direitos (Art. 44 CP) 
- Crimes Culposos: sempre se converte a pena, 
independentemente do seu valor. 
- Crimes Dolosos: somente se convertem penas 
concretas de até 4 anos e em crimes sem violência ou 
grave ameaça a pessoa, não havendo reincidência 
específica (Art. 44 par 3º CP) 
Dolo Eventual X Culpa Consciente X Culpa Comum 
(Inconsciente) 
- Dolo Eventual: Previsão concreta + Indiferença 
quanto eventual resultado + Aceitar(assumir) risco 
- Culpa Consciente: Previsão concreta + Repúdio 
quanto ao resultado + confia em si mesmo para não 
gerar resultado. 
- Culpa Comum (Inconsciente): Previsibilidade do 
resultado + Falta de cuidado 
Crime de Associação Criminosa (Art. 288 CP) 
O crime de associação criminosa (Art. 288 CP) 
exige 3 ou mais pessoas com o fim de cometer vários 
crimes (fim de 1 só crime ou mesmo de contravenções 
a conduta será atípica) X Crime de Organização 
Criminosa (Lei 12.850/13) exige 4 ou mais pessoas, 
estabilidade e divisão de tarefas, para prática de 
crimes com pena máxima igual ou superior a 4 anos 
ou transnacionais. 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
Organização da Administração Pública - 
Autarquias 
• São pessoas jurídicas de direito público; 
• Criada por lei; 
• Seus servidores são servidores públicos e 
submetem-se a concurso público; 
• Seus atos administrativos gozam de 
presunção de legitimidade; 
• Seus bens são bens públicos; 
Bens Públicos - Características 
• Imprescritibilidade - Os bens públicos são 
não podem ser adquiridos por usucapião 
(prescrição aquisitiva de direito). 
• Impenhorabilidade – Os bens públicos não se 
sujeitam ao regime de penhora, eis que a 
satisfação de créditos da Fazenda Pública 
deve ser feita através do regime de 
precatórios; 
• Não Onerabilidade – Os bens públicos não 
podem ser gravados como garantia de 
créditos em favor de terceiros. São espécies 
de direitos reais de garantia sobre coisa 
alheia: o penhor, a anticrese e a hipoteca. 
• Inalienabilidade (relativa) – Os bens públicos 
que se encontram destinados a uma 
finalidade pública específica (afetados) não 
podem ser objeto de alienação. 
Parceria Público Privada 
• Parcerias Públicos Privadas são contratos de 
concessão especial de serviços públicos 
onde o parceiro privado é remunerado não 
exclusivamente pelo usuário. 
 
 
 16 
34 
• Na concessão comum de serviços públicos, o 
concessionário é remunerado pelo usuário 
apenas. 
• Nas PPPs, o concessionário será remunerado: 
 
• Dica: P P P = Poder Público Paga 
Concurso Público 
• O edital do concurso deve conter apenas 
exigências previstas em lei; 
• Não pode a Administração impor restrições 
com base apenas em atos infralegais; 
• Súmula 266 – STJ - O diploma ou habilitação 
legal para o exercício do cargo deve ser 
exigido na posse e não na inscrição para o 
concurso público. 
• SúmulaVinculante 44 – STF - Só por lei se 
pode sujeitar a exame psicotécnico a 
habilitação de candidato a cargo público. 
• Candidato aprovado dentro do número de 
vagas do edital, possui direito subjetivo a ser 
nomeado; 
• O candidato aprovado fora do número de 
vagas possui mera expectativa de direito a ser 
nomeado; 
• Passa a ter direito subjetivo à nomeação em 
caso de: 
✓ Preterição 
✓ Quebra na ordem de classificação 
✓ Desistência que o coloque dentro das 
vagas 
Improbidade Administrativa 
A prescrição dos atos de improbidade administrativa 
ocorre segundo o disposto no artigo 23, da Lei 
8.42/92: 
Art. 23. A ação para a aplicação das 
sanções previstas nesta Lei 
prescreve em 8 (oito) anos, 
contados a partir da ocorrência do 
fato ou, no caso de infrações 
permanentes, do dia em que 
cessou a permanência. (Redação 
dada pela Lei nº 14.230, de 2021) 
Contudo, especificamente as ações de ressarcimento 
ao erário decorrentes de uma conduta DOLOSA do 
agente público serão imprescritíveis. 
DIREITO DA CRIANÇA E ADOLESCENTE 
Aposta 01 – Direito à Convivência Familiar e 
Comunitária 
A gestante ou mãe que manifeste interesse em 
entregar seu filho para adoção, antes ou logo após o 
nascimento, será encaminhada à Justiça da Infância e 
da Juventude, quando tem início a busca da família 
extensa, pelo prazo máximo de 90 (noventa) dias, 
prorrogável por igual período. 
Atenção: 
 
• Na hipótese de não haver a indicação do 
genitor e de não existir outro representante 
da família extensa apto a receber a guarda, a 
autoridade judiciária competente deverá 
decretar a extinção do poder familiar e 
determinar a colocação da criança sob a 
guarda provisória de quem estiver 
habilitado a adotá-la ou de entidade que 
desenvolva programa de acolhimento 
familiar ou institucional. 
 
• Pais podem exercer RETRATAÇÃO ou 
ARREPENDIMENTO. 
Aposta 02 – Da Adoção 
A morte dos adotantes não restabelece o poder 
familiar dos pais naturais. 
Aposta 03 – Do Direito à Educação, à Cultura, ao 
Esporte e ao Lazer 
Sobre o direito fundamental à educação, os dirigentes 
de estabelecimentos de ensino fundamental 
comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de maus-
tratos envolvendo seus alunos, os elevados níveis de 
repetência e a reiteração de faltas injustificadas e de 
evasão escolar, quando a essas últimas, desde que 
esgotados os recursos escolares. 
Aposta 04 – Dos Crimes e das Infrações 
Administrativas 
Adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, 
fotografia, vídeo ou outra forma de registro que 
contenha cena de sexo explícito ou pornográfica 
envolvendo criança ou adolescente tem pena de 
reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa, sendo 
diminuída de 1 (um) a 2/3 (dois terços) se for pequena 
a quantidade do material. 
 
• Ademais, não há crime se a posse ou o 
armazenamento tem a finalidade de 
comunicar às autoridades competentes 
quando a comunicação for feita por: 
 
I – agente público no exercício de suas funções; 
Integralmente pelo Poder Público (concessão 
administrativa) ou;
Parte pelo Poder Público e parte pelos usuários 
(concessão patrocinada)
 
 
 17 
34 
 
 II – membro de entidade, legalmente 
constituída, que inclua, entre suas finalidades 
institucionais, o recebimento, o processamento e o 
encaminhamento de notícia dos crimes referidos 
neste parágrafo; 
 
 III – representante legal e funcionários 
responsáveis de provedor de acesso ou serviço 
prestado por meio de rede de computadores, até o 
recebimento do material relativo à notícia feita à 
autoridade policial, ao Ministério Público ou ao Poder 
Judiciário. 
Aposta 05 – Da Justiça, da Infância e da Juventude 
Compete à autoridade judiciária disciplinar, através 
de portaria, ou autorizar, mediante alvará: 
 
I - a entrada e permanência de criança ou 
adolescente, desacompanhado dos pais ou 
responsável, em: 
 
a) estádio, ginásio e campo desportivo; 
 
b) bailes ou promoções dançantes; 
 
c) boate ou congêneres; 
 
c) casa que explore comercialmente diversões 
eletrônicas; 
 
d) estúdios cinematográficos, de teatro, rádio 
e televisão. 
 
II - a participação de criança e adolescente em: 
 
a) espetáculos públicos e seus ensaios; 
 
b) certames de beleza. 
 
ATENÇÃO: 
 
Art. 199. Contra as decisões proferidas com base no 
art. 149 caberá recurso de apelação. 
Aposta 06 – Do Conselho Tutelar 
Acerva das medidas aplicáveis aos pais ou 
responsável, o Conselho Tutelar não tem a atribuição 
de 
a. determinar a perda da guarda; 
b. aplicar a destituição da tutela; 
c. promover a suspensão ou destituição do poder 
familiar. 
DIREITO TRIBUTÁRIO 
Princípio da Estrita Legalidade 
De acordo com o princípio da legalidade (ou estrita 
legalidade), nenhum tributo pode ser instituído e 
nem aumentado senão por meio de lei em sentido 
estrito (art. 150. inciso I, da CF/88). 
O próprio texto constitucional estipulou, porém, no § 
1º do art. 153 e na alínea "b" do inciso I do § 4º do art. 
177, exceções à legalidade estrita quanto à 
modificação do percentual de alíquota (majoração 
ou diminuição) de determinados tributos, quais 
sejam: 
✓ Imposto de Importação (II); 
✓ Imposto de Exportação (IE); 
✓ Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); 
✓ Imposto sobre Operações Financeiras (IOF); e 
✓ Contribuição de Intervenção no Domínio 
Econômico relativa às atividades de 
importação ou comercialização de petróleo e 
seus derivados, gás natural e seus derivados e 
álcool combustível (CIDE-Combustíveis). 
Assim, nos termos dos dispositivos legais em questão, 
o Poder Executivo pode alterar as alíquotas dos 
tributos acima descritos por meio de ato infralegal, 
como, por exemplo, um Decreto, desde que atenda 
as condições e os limites estabelecidos em lei (a lei 
fixará os percentuais máximo e mínimo e dentro dessa 
margem o Poder Executivo poderá majorar e diminuir 
a alíquota efetiva por ato infralegal). 
Princípio da Vedação ao Confisco 
Este princípio está positivado no art. 150, inciso IV, da 
CF/88, e estabelece que é vedado à União, aos 
Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios utilizar 
tributo com efeito de confisco. 
A aplicação de tal princípio aos tributos é 
incontestável, porém, sempre houve uma grande 
discussão sobre a aplicação do Princípio da 
Vedação ao Confisco às multas tributárias. 
Atenção: o STF decidiu, em 
regime de Repercussão Geral, 
que as multas tributárias se 
submetem SIM ao referido 
Princípio da Vedação ao 
Confisco. 
Pois bem. No que tange aos tributos, não existe um 
parâmetro objetivo quanto à caracterização de 
confisco tributário (por exemplo, 10%, 20% etc.). 
Diferentemente, no que tange à sua aplicação às 
multas tributárias, o STF fixou os seguintes limites 
objetivos: 
 Quando moratória: de até 20% do valor 
do tributo; e 
 
 
 18 
34 
 Quando punitiva: de até 100% do valor 
do tributo. 
 
Imunidade específica de IPTU quanto aos imóveis 
locados, utilizados nas finalidades essenciais da 
entidade religiosa locadora 
A imunidade religiosa prevista no art. 150, inciso VI, 
alínea "c", da CF/88 recai somente sobre os impostos 
que incidem sobre o próprio patrimônio, renda ou 
serviços relacionados às finalidades essenciais da 
entidade religiosa. Assim, de acordo esse específico 
dispositivo, somente o patrimônio que for da própria 
entidade religiosa, sua própria renda e seus 
próprios serviços seriam alcançados pela norma 
imunizante. Tal imunidade não alcançava, dessa 
forma, o IPTU incidente sobre o imóvel utilizado pela 
entidade religiosa à título de locação. 
Mas, no início do ano de 2022 foi promulgada a 
Emenda Constitucional nº 116/2022, incluindo o § 1º-
A no art. 156 da CF/88, passando a prescrever o IPTU 
não incide sobre templos de qualquer culto, ainda 
que as entidades abrangidas pela imunidade de 
que trata a alínea "b" do inciso VI do caput do art. 
150 desta Constituição sejam apenas locatárias do 
bem. 
Portanto, atenção, muita 
atenção: agora inclusive o 
imóvel que não é da propriedade 
da entidadereligiosa, mas de 
terceiro, não imune, mas que foi 
alugado pela entidade religiosa 
e que é por ela utilizado em suas 
finalidades essenciais, goza de 
imunidade tributária quanto ao 
IPTU (só do IPTU). 
Efeitos da solidariedade passiva tributária 
Os efeitos da solidariedade tributária estão previstos 
nos incisos do artigo 125 do CTN. 
De acordo com o inciso I, se a dívida é paga por um 
dos devedores solidários, todos os outros passam a 
estar “livres” da obrigação (isso porque a dívida é 
una). 
De acordo com o inciso II, se for dada uma isenção 
(dispensa legal de tributo devido, como veremos 
adiante) ou remissão (dispensa legal de multa devida, 
como também veremos adiante) de crédito tributário, 
os efeitos dessa isenção ou remissão exonerarão 
todos os demais obrigados (devedores solidários), 
exceto se outorgada (dada) pessoalmente a um 
deles (portanto, salvo se for um benefício 
subjetivo), subsistindo, nesse caso, a 
solidariedade quanto aos demais pelo saldo da 
dívida não alcançada pela isenção ou pela 
remissão (atenção a essa hipótese, tendo em vista 
a frequência com que é cobrada pelo examinador 
da OAB/FGV). 
Por fim, de acordo com o inciso III, a interrupção da 
prescrição, em favor ou contra um dos obrigados, 
favorece ou prejudica aos demais. 
Responsabilidade tributária na aquisição de bem 
imóvel 
A responsabilidade tributária na aquisição de bem 
imóvel está prevista no art. 130 do CTN, segundo o 
qual somente os seguintes tributos podem ser 
transferidos para a responsabilidade do 
adquirente do bem: 
 IPTU e ITR; 
 Taxas pela prestação de serviços públicos 
referentes a tais bens, como, por exemplo, a 
taxa pelo recolhimento de lixo do imóvel 
(lixo domiciliar); 
 Contribuição de melhoria. 
Nenhum outro tributo a não ser esses - atenção - pode 
ser transferido para a responsabilidade do adquirente 
do bem imóvel. 
Pois bem. Essa regra de responsabilização tem uma 
exceção (Parágrafo único do artigo 130 em questão), 
segundo o qual, no caso de arrematação em hasta 
pública, a sub-rogação ocorre sobre o respectivo 
preço. 
Inoponibilidade das convenções particulares à 
Fazenda Pública 
As convenções particulares (isto é, os contratos 
particulares) relativas à responsabilidade pelo 
pagamento de tributo não podem ser opostas à 
Fazenda Pública para modificar a definição legal 
do sujeito passivo das obrigações tributárias 
correspondentes, uma vez que este é definido por 
lei, cujas disposições não podem ser alteradas pela 
vontade das partes (art. 123 do CTN). 
Atenção: isso não significa que 
as convenções particulares não 
têm validade! Significa, em 
verdade, que elas só não podem 
ser opostas à Fazenda Pública. 
Não se nega, portanto, utilidade 
a essas convenções, mas seus 
efeitos ficam restritos às partes, 
gerando inclusive direito de 
regresso, e não ao Estado-fisco! 
Impenhorabilidade relativa do bem de família 
Em regra, o patrimônio do devedor é que garante o 
pagamento de um crédito tributário (art. 184 do CTN). 
Ocorre, porém, que nem todo patrimônio pode ser 
penhorado. 
Além das hipóteses previstas no art. 833 do CPC, o 
denominado bem de família previsto na Lei 
Federal nº 8.009/90 também é, em regra, 
impenhorável. 
É possível observar, porém, no dispositivo legal em 
questão, que a impenhorabilidade do bem de 
 
 
 19 
34 
família não é absoluta, na medida em que permite 
seja ele excutido para o pagamento do IPTU, do 
ITR, das taxas imobiliárias (por exemplo, pela 
prestação do serviço de recolhimento de lixo) e da 
contribuição de melhoria relativas ao próprio 
imóvel. 
Exceções ao dever de sigilo fiscal 
O caput do art. 198 do CTN impõe o dever à 
Fazenda Pública de guardar sigilo quanto às 
informações fiscais dos contribuintes. 
Ocorre, porém, que o próprio CTN prescreve 
algumas exceções ao dever do sigilo fiscal 
fazendário: 
CTN: Art. 198 (...) 
§ 1º Excetuam-se do disposto 
neste artigo, além dos casos 
previstos no art. 199, os 
seguintes: 
I – requisição de autoridade 
judiciária no interesse da justiça; 
II – solicitações de autoridade 
administrativa no interesse da 
Administração Pública, desde que 
seja comprovada a instauração 
regular de processo 
administrativo, no órgão ou na 
entidade respectiva, com o 
objetivo de investigar o sujeito 
passivo a que se refere a 
informação, por prática de infração 
administrativa. 
§ 2º O intercâmbio de 
informação sigilosa, no âmbito 
da Administração Pública, será 
realizado mediante processo 
regularmente instaurado, e a 
entrega será feita pessoalmente 
à autoridade solicitante, 
mediante recibo, que formalize a 
transferência e assegure a 
preservação do sigilo. 
§ 3o Não é vedada a divulgação 
de informações relativas a: 
I – representações fiscais para fins 
penais; 
II – inscrições na Dívida Ativa da 
Fazenda Pública; 
III - parcelamento ou moratória; e 
IV - incentivo, renúncia, benefício 
ou imunidade de natureza 
tributária cujo beneficiário seja 
pessoa jurídica. 
Certidões Tributárias 
Diante da inexistência de débitos vencidos, o 
contribuinte terá direito à expedição de uma 
“Certidão Negativa de Débitos”, conhecida como 
“CND”, conforme preceitua o art. 205 do CTN. 
Contudo, em determinadas hipóteses, mesmo que 
haja algum débito vencido e não pago, o art. 206 
do CTN prevê a expedição de uma certidão com os 
mesmos efeitos da CND, que é, no caso, a “Certidão 
Positiva com Efeitos de Negativa”, também 
conhecida como “CPEND” ou “CPEN”, que será 
emitida nas seguintes hipóteses: 
 1º) Constar a existência de créditos não 
vencidos; 
 2º) Estiver em curso de cobrança executiva 
em que tenha sido efetivada a penhora ou 
outra forma de garantia do débito no 
processo de Execução Fiscal; e 
 3º) O débito estiver com a sua exigibilidade 
suspensa por força de alguma das hipóteses 
previstas no art. 151 do CTN. 
Imunidade específica de ITBI 
De acordo com o inciso I do § 2º do art. 156 da CF/88, 
não incide ITBI sobre a transmissão de bens ou 
direitos incorporados ao patrimônio de pessoa 
jurídica em realização de capital, nem sobre a 
transmissão de bens ou direitos decorrentes de fusão, 
incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, 
salvo se, nesses casos, a atividade preponderante do 
adquirente for a compra e venda desses bens ou 
direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento 
mercantil. 
Se trata, no caso, de uma imunidade específica de ITBI 
nas hipóteses descritas no dispositivo em questão. 
Contudo, de acordo com o STF, a imunidade em 
questão não alcança o valor do bem (imóvel) que 
exceder o limite do capital social a ser 
integralizado. 
Por exemplo: se um 
determinado sócio vai 
integralizar seu capital social, 
que é de R$ 100.000,00, com um 
imóvel que tem valor venal de R$ 
500.000,00, a imunidade 
alcançará somente o valor 
integralizado (R$ 100.000,00), 
sendo devido, assim, o ITBI, 
sobre o valor que exceder o 
capital social integralizado, 
sendo devido o ITBI sobre a 
diferença de R$ 400.000,00. 
 
 
 20 
34 
DIREITOS HUMANOS 
Teoria Geral dos Direitos Humanos 
 Os Direitos Humanos têm normatividade 
aberta e aplicabilidade imediata. 
 
 Acerca de suas características, os direitos 
humanos terão irrenunciáveis, inalienáveis, 
imprescritíveis, interdependentes, dotados de 
superioridade normativa, historicidade, universalismo 
e relativismo. 
 
 Correntes de Fundamentação dos Direitos 
Humanos – Jusnaturalismo versus Positivismo 
A Proteção dos Direitos Humanos no Brasil 
• Sistema Interno de Proteção aos Direitos 
Humanos. 
• Sistema Global de Proteção aos Direitos 
Humanos. 
 
• Sistema Americano de Proteção aos Direitos 
Humanos. 
 
Tais sistemas mantém a RELAÇÃO DE 
COMPLEMENTARIEDADE E INTERDEPENDÊNCIA, ou 
seja, não são totalmente independentes. 
 
ATENÇÃO: O sistema internacional (regional ou 
global) é subsidiário, atuando apenas na omissão das 
normas de direito interno. 
Dimensões dos Direitos Humanos 
 Dimensões clássicas: 
 
 “Novas”dimensões de direitos humanos: 
Convenção Internacional sobre a Eliminação de 
todas as Formas de Discriminação Racial – da 
promoção da Igualdade Material. 
• Estatuto da Igualdade Racial (Lei nº. 
12.288/10). 
Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas 
de Discriminação contra a Mulher – Discriminação 
positiva. 
• A Convenção Interamericana para 
Prevenir, Punir e Erradicar a Violência 
contra a Mulher (Convenção de Belém do 
Pará) 
 
• Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/06) - a 
violência contra a mulher constitui violação 
dos direitos humanos e liberdades 
fundamentais. 
Sistema Interamericano de Direitos Humanos: 
Convenção Americana sobre Direitos Humanos 
(Pacto de San José da Costa Rica) 
• O Pacto de San José da Costa Rica previu 
apenas direitos de primeira dimensão, ou 
seja, direitos civis e políticos. Já os direitos 
sociais, econômicos e culturais somente 
foram disciplinados no Protocolo de San 
Salvador. 
 
 CIDH - São legitimados para apresentar as 
petições individuais: Vítimas de violação a seus 
direitos humanos, grupos de pessoas e ONGs 
legalmente reconhecidas. 
 
 COIDH – Regra: Estados-parte e a Comissão 
Interamericana de Direitos Humanos têm 
legitimidade para ingressar com ação na Corte. 
 
Exceção: O indivíduo poderá peticionar diretamente 
na Corte Internacional, desde que a situação já esteja 
sendo analisada pela Corte Internacional. 
 
 ATENÇÃO: CADH – Art. 63. 2. Em casos de 
extrema gravidade e urgência, e quando se fizer 
necessário evitar danos irreparáveis às pessoas, a 
Corte, nos assuntos de que estiver conhecendo, 
poderá tomar as medidas provisórias que 
considerar pertinentes. 
 
 
 
 21 
34 
DIREITO PROCESSUAL PENAL 
Vestígios – Cadeia De Custódia – Rejeição Da 
Denúncia 
Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será 
indispensável o exame de corpo de delito, direto ou 
indireto, não podendo supri-lo a confissão do 
acusado. 
E se essa perícia (exame de corpo de delito) 
não for feita? 
O MP não terá prova da materialidade e, se 
insistir mesmo assim em oferecer a denúncia, 
essa denúncia deverá ser rejeitada pelo juiz por 
falta de justa causa (art. 395, III, CPP). 
Crimes Que Não Admitem Fiança 
São INAFIANÇÁVEIS 
▪ Crimes de racismo 
▪ Hediondos 
▪ Tortura 
▪ Tráfico de drogas 
▪ Terrorismo 
▪ Ação de grupos armados contra o Estado de 
Direito 
Obs1: Para o crime de descumprimento de medida 
protetiva de urgência (Art. 24-A da Lei Maria da 
Penha), o delegado não pode arbitrar fiança, MAS O 
JUIZ PODE! 
Obs2: O fato de não admitir fiança não significa que 
não caiba liberdade provisória SEM fiança. Dá para 
soltar o nosso cliente, sim, sem pagar nada. 
Ação Penal para Lesão Contra Mulher 
• Lesão corporal na Lei Maria da Penha 
Qualquer lesão corporal, na Maria da Penha, será 
PÚBLICA INCONDICIONADA. 
STJ - Súmula 542 - A ação penal relativa ao crime de 
lesão corporal resultante de violência doméstica 
contra a mulher é pública incondicionada. 
ATENÇÃO: 
✓ Os demais crimes, que são 
CONDICIONADOS À REPRESENTAÇÃO DA 
OFENDIDA, continuam condicionados à 
representação. 
Exemplo: ameaça (art. 147, CP). 
✓ Crimes de ação penal privada, continuam 
sendo processados mediante queixa. 
Exemplo: injúria (art. 140, CP). 
Falso Testemunho em Precatória 
• Falso testemunho 
Falso testemunho ou falsa perícia 
Art. 342. Fazer afirmação falsa, ou 
negar ou calar a verdade como 
testemunha, perito, contador, 
tradutor ou intérprete em processo 
judicial, ou administrativo, 
inquérito policial, ou em juízo 
arbitral: 
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 
(quatro) anos, e multa. 
§ 1o As penas aumentam-se de um 
sexto a um terço, se o crime é 
praticado mediante suborno ou se 
cometido com o fim de obter prova 
destinada a produzir efeito em 
processo penal, ou em processo 
civil em que for parte entidade da 
administração pública direta ou 
indireta. 
§ 2o O fato deixa de ser punível se, 
antes da sentença no processo em 
que ocorreu o ilícito, o agente se 
retrata ou declara a verdade. 
Competência para julgar esse delito quando feito 
por carta precatória 
Será competente o juízo deprecado, uma vez que foi 
nele que ocorreu o depoimento fraudulento. 
Suspensão do Processo pelo Art. 366 CPP 
Art. 366. Se o acusado, citado por edital, não 
comparecer, nem constituir advogado, ficarão 
suspensos o processo e o curso do prazo 
prescricional, podendo o juiz determinar a produção 
antecipada das provas consideradas urgentes e, se for 
o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do 
disposto no art. 312. 
Dicas: 
• Não vale para crimes de lavagem de dinheiro 
• Para determinar a produção antecipada de 
provas, o juiz precisa fundamentar com 
elementos concretos, não sendo suficiente o 
mero decurso do tempo e um possível 
esquecimento das testemunhas. 
• Para determinar a prisão, o juiz precisa 
respeitar todas as regras da prisão cautelar, 
não sendo suficiente o fato do sujeito não ter 
sido encontrado. 
Provas Ilícitas 
▪ DESENTRANHADAS: São inadmissíveis, 
devendo ser desentranhadas do processo, as 
provas ilícitas, assim entendidas as obtidas 
 
 
 22 
34 
em violação a normas constitucionais ou 
legais. 
▪ São também inadmissíveis as provas 
derivadas das ilícitas - teoria dos frutos da 
árvore envenenada. 
Exemplos: prova obtida mediante tortura; 
busca e apreensão sem mandado judicial; 
interceptação telefônica em crime punido 
com detenção; captação ambiental sem 
autorização judicial; violação de domicílio 
para prender preventivamente no período 
noturno sem autorização do morador; acesso 
ao whatsapp do preso sem autorização do 
juiz; instalação de dispositivo de captação 
ambiental de noite na casa do suspeito 
mesmo com mandado; perícia feita sem as 
regras da cadeia de custódia (arts. 158-A e 
seguintes do CPP). 
Prisão Temporária – Novas Regras 
Está na Lei 7.960/89, porém com regras inventadas 
pelo STF. 
✓ for imprescindível para as investigações do 
inquérito policial; 
✓ houver fundadas razões de autoria ou 
participação do indiciado; 
✓ for justificada em fatos novos ou 
contemporâneos; 
✓ for adequada à gravidade concreta do 
crime, às circunstâncias do fato e às 
condições pessoais do indiciado; e 
✓ não for suficiente a imposição de medidas 
cautelares diversas da prisão. 
Recursos na 1.ª Fase do Júri 
ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA - APELAÇÃO 
IMPRONÚNCIA - APELAÇÃO 
PRONÚNCIA - RESE 
DESCLASSFICAÇÃO – RESE 
Vogal com vogal; consoante com consoante 
Competência Para Julgar Revisão Criminal 
▪ CADA TRIBUNAL CORRIGE OS SEUS ERROS 
JUDICIÁRIOS 
▪ Única exceção – se transitar em julgado na 1ª 
instância, a revisão deverá ser apresentada no 
Tribunal a que o magistrado de 1º grau está 
vinculado. 
Ex1: transitou em julgado no juízo estadual de 
1º grau - a revisão deverá ser conhecida e 
julgada no Tribunal de Justiça do Estado. 
Ex2: transitou em julgado no juízo federal de 
1º grau - a revisão deverá ser conhecida e 
julgada no Tribunal Regional Federal. 
Cabimento do ANPP (Art. 28-A Do CPP) 
Quando cabe o ANPP? 
• Suspeito confessou 
• Infração penal sem violência ou grave ameaça 
• Pena mínima MENOR do que 4 anos (igual 
não cabe) 
• Quando for caso de denúncia 
Quando NÃO cabe o ANPP? 
• Não cabe se já foi beneficiado com 76, 89 e 
ANPP nos últimos 5 anos 
• Não cabe se for caso de Lei Maria da Penha 
• Não cabe se for reincidente 
• Não cabe se a competência for do JECRIM 
(art. 61 da Lei 9099/95) 
Ainda Sobre o ANPP... 
✓ Descumpridas quaisquer condições 
estipuladas no ANPP, o MP deverá 
comunicar ao juízo, para a rescisão do 
acordo e oferecer denúncia. 
✓ O descumprimento do ANPP pode 
ser utilizado pelo MP para não 
oferecer a suspensão do processo. 
✓ A celebração e o cumprimento do 
ANPP não geram antecedentes 
criminais. 
✓ Cumprido integralmente o ANPP, o 
juízo decretará extinta a punibilidade. 
✓ Caberá recurso em sentido estrito da 
decisão que recusar homologação à 
proposta de acordo de não 
persecução penal, previsto no art. 28-
Adesta Lei. 
 
 
 
 23 
34 
DIREITO INTERNACIONAL 
Direitos do estrangeiro no Brasil 
De acordo com a Lei de Migração - Lei nº 
13.445/2017: 
Art. 4º Ao migrante é garantida no 
território nacional, em condição de 
igualdade com os nacionais, a 
inviolabilidade do direito à vida, à 
liberdade, à igualdade, à 
segurança e à propriedade, bem 
como são assegurados: 
VIII - acesso a serviços públicos de 
saúde e de assistência social e à 
previdência social, nos termos da 
lei, sem discriminação em razão da 
nacionalidade e da condição 
migratória. 
X - direito à educação pública, 
vedada a discriminação em razão 
da nacionalidade e da condição 
migratória. 
Tais direitos são assegurados a todos os migrantes, 
inclusive apátridas e refugiados. 
Visto temporário para acolhida humanitária. 
De acordo com o art. 14, c) da Lei de Migração: 
Art. 14. O visto temporário poderá 
ser concedido ao imigrante que 
venha ao Brasil com o intuito de 
estabelecer residência por tempo 
determinado e que se enquadre 
em pelo menos uma das seguintes 
hipóteses: 
§ 3º O visto temporário para 
acolhida humanitária poderá ser 
concedido ao apátrida ou ao 
nacional de qualquer país em 
situação de grave ou iminente 
instabilidade institucional, de 
conflito armado, de calamidade de 
grande proporção, de desastre 
ambiental ou de grave violação de 
direitos humanos ou de direito 
internacional humanitário, ou em 
outras hipóteses, na forma de 
regulamento. 
A deportação 
Consiste na retirada compulsória do estrangeiro do 
território nacional, fundamentada no fato de sua 
irregular entrada (geralmente tida como clandestina) 
ou permanência no país. 
A expulsão 
Medida administrativa de retirada compulsória de 
migrante ou visitante do território nacional, 
conjugada com o impedimento de reingresso por 
prazo determinado por conta de 
 (i) crime de genocídio, crime contra a humanidade, 
crime de guerra ou crime de agressão, nos termos 
definidos pelo Estatuto de Roma do Tribunal Penal 
Internacional, de 1998 ou 
(ii) crime comum doloso passível de pena privativa de 
liberdade, consideradas a gravidade e as 
possibilidades de ressocialização em território 
nacional. conforme consta no art. 54 da Lei 
13.445/17. 
A extradição 
Medida de cooperação internacional entre o 
Estado brasileiro e outro Estado pela qual se 
concede ou solicita a entrega de pessoa sobre quem 
recaia condenação criminal definitiva ou para fins 
de instrução de processo penal em curso. 
Vejamos: 
Art. 5º, LI – nenhum brasileiro será 
extraditado, salvo o naturalizado, 
em caso de crime comum, 
praticado antes da naturalização, 
ou de comprovado envolvimento 
em tráfico ilícito de entorpecentes 
e drogas afins, na forma da lei; 
LII – não será concedida 
extradição de estrangeiro por 
crime político ou de opinião 
 
 
 
 24 
34 
 
Cumprimento da obrigação no Brasil 
De acordo com a LINDB: 
Art. 12. É competente a autoridade judiciária brasileira, quando for o réu domiciliado no Brasil 
ou aqui tiver de ser cumprida a obrigação. 
De acordo com o Código de Processo Civil: 
Art. 21. Compete à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações em que: 
II - no Brasil tiver de ser cumprida a obrigação; 
Lei que rege as obrigações 
Segundo a Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro: 
Art. 9o Para qualificar e reger as obrigações, aplicar-se-á a lei do país em que se constituírem. 
Lei que rege a capacidade (Estatuto pessoal) 
Art. 7º A lei do país em que domiciliada a pessoa determina as regras sobre o começo e o fim da 
personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família. 
Homologação de Sentença estrangeira- Divórcio Consensual 
Segundo o art. 961, § 5º, do Novo CPC, “a sentença estrangeira de divórcio consensual produz efeitos no Brasil, 
independentemente de homologação pelo Superior Tribunal de Justiça”. 
Hierarquia dos Tratados Internacionais no Brasil 
 
 
Brasileiro Nato 
Não pode ser
Extraditado! 
Brasileiro 
Naturalizado
Crime comum praticado 
antes da naturalização
Comprovado 
envolvimento em tráfico 
de Entorpecentes
Estrangeiro Pode ser extraditado, em regra
Não pode ser 
extraditado por crime 
político ou de opinião.
Tratados Internacionais 
Comuns
Paridade normativa com 
a lei ordinária
Tratados Internacionais de 
Direitos Humanos
Aprovados pelo rito 
próprio das emendas 
constitucionais
Equivalência de emenda 
constitucional
Tratados Internacionais de 
Direitos Humanos
Aprovados pelo rito 
ordinário
Status supralegal
 
 
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DIREITO CIVIL 
Não te ausentarás 
Quando haverá presunção de morte sem prévia declaração de ausência? 
1. se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida (inc. I do art. 7º), como nos casos 
de acidentes aéreos no mar, desaparecido durante uma nevasca numa expedição de montanhismo, um jornalista 
em uma zona de distúrbio civil; 
2. se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o 
término da guerra (inc. II do art. 7º); 
Exceto essas hipóteses, não se pode presumir a morte da pessoa sem que o prévio procedimento de ausência seja 
levado a cabo. O art. 6º é claro ao dispor que somente se permitirá a presunção de morte do ausente quando 
da abertura da sucessão definitiva. Ou seja, necessário se chegar à sucessão definitiva para se presumir a morte 
daquele que desaparecera sem se enquadrar na tríade legal anteriormente vista. 
Para facilitar sua compreensão, elaborei um quadro que procura resumir o procedimento todo, desde o 
momento em que o Poder Judiciário é acionado para declarar a ausência de alguém que desapareceu do 
domicílio até a ultimação da sucessão definitiva: 
 
Não errarás 
I. Erro 
O erro, ou ignorância, nada mais é do que “a falsa representação psicológica da realidade”, da situação em 
face da qual a pessoa se encontra. Há, portanto, uma distorção da vontade relativamente ao mundo exterior 
II. Dolo 
É a ação ou omissão em induzir, fortalecer ou manter o outro na falsa representação da realidade para beneficiar a 
si ou a outrem, de modo que o negócio não se realizaria de outra maneira. Ou seja, o dolo nada mais é do que 
“induzir alguém em erro”, 
III. Coação 
A vontade, aqui é viciada pelo medo de dano a si, à família, a outrem ou aos bens, a partir de uma pressão 
física ou moral, segundo o art. 151. O parágrafo único desse artigo diz que se a coação for contra terceiro, não 
pertencente à família do paciente, o juiz, com base nas circunstâncias, decidirá se houve coação. 
IV. Estado de perigo 
Desaparecimento Nomeação de Curador Arrecadação dos bens
Publicação de editais 
por 1 ano
Se não reaparece,
abertura da Sucessão
Provisória
Citação dos herdeiros e 
do Curador
Habilitação dos 
herdeiros
Sentença determinando
a abertura da Sucessão
Provisória (6 meses
depois)
Se ninguém requisitar 
em 30 dias a abertura 
do Inventário, vira 
herança jacente (bens 
vagos)
Conversão em Sucessão 
Definitiva: certeza de 
morte, 10 anos da 
abertura da Provisória 
ou se o ausente for 
maior de 80 anos e 
passados 5 anos do 
desaparecimento
Se regressa nos 10 anos
seguintes, retoma os
bens no estado em que
se encontram
Se não regressa, 
termina a Sucessão 
Definitiva e não pode 
mais reclamar nada, 
ainda que vivo esteja
 
 
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O estado de perigo está previsto no CC/2002: 
Art. 156. Configura-se o estado de perigo quando alguém, premido da necessidade de salvar-
se, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação 
excessivamente onerosa. 
V. Lesão 
No CC/2002, a lesão está prevista no art. 157 e tem dois pressupostos: 
1. Prestação manifestamente desproporcional: valorada pelo juiz (elemento objetivo). Por 
exemplo, vende a casa de 1 milhão por 100 mil; 
2. O negócio se deu por estado de necessidade ou inexperiência (elemento subjetivo). 
Atentarás para o salgadinho 
Res perit domino. Sim, a teoria da coxinha é fundamental na sua prova. Veja ela: 
Art. 237.

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