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1 34 2 34 3 34 Sumário Direito Processual Civil ............................................................................................................................................................. 3 Filosofia do Direito .................................................................................................................................................................... 6 Direito Constitucional................................................................................................................................................................ 7 Direito Empresarial .................................................................................................................................................................... 8 Direito do Trabalho ................................................................................................................................................................... 9 Direito Processual do Trabalho .............................................................................................................................................. 11 Direito Ambiental ..................................................................................................................................................................... 13 Direito Penal ............................................................................................................................................................................. 14 Direito Administrativo ............................................................................................................................................................. 15 Direito da Criança e Adolescente .......................................................................................................................................... 16 Direito Tributário...................................................................................................................................................................... 17 Direitos Humanos .................................................................................................................................................................... 20 Direito Processual Penal ......................................................................................................................................................... 21 Direito Internacional ................................................................................................................................................................ 23 Direito Civil ............................................................................................................................................................................... 25 Direito do Consumidor ........................................................................................................................................................... 30 Ética Profissional ...................................................................................................................................................................... 31 Revisão de Véspera – XXXVII Exame de Ordem DIREITO PROCESSUAL CIVIL Honorários de Sucumbência O vencido será responsável pelo pagamento dos honorários, pagos de forma cumulativa (sentença de mérito, reconvenção, cumprimento - provisório ou definitivo -, execução - resistida ou não - e recursos). A verba honorária é alimentar com preferência creditória. O juízo exigirá caução do não residente (brasileiro ou estrangeiro) quando for parte autora. Não exige caução: a) em face de acordo, ou de tratado internacional, os Estados signatários dispensarem a exigência; b) nas ações de execução de título extrajudicial e no cumprimento de sentenças; e c) nas ações de reconvenção. Intervenção de Terceiros A assistência é o a participação no processo de terceiro com interesse jurídico em que uma parte seja vencedora na demanda. A assistência pode ser: a) simples, quando o terceiro tem relação com só uma das partes; e b) litisconsorcial, quando o terceiro tem relação com ambas as partes. A denunciação da lide é a intervenção de terceiro que tiver obrigação de ressarcir uma das partes. Pode ocorrer em relação: a) ao alienante, quando puder responder por evicção; e b) ao obrigado, por lei ou contrato, a indenizar uma das partes. Exemplo típico: seguradora. O chamamento ao processo acontece quando houver mais de um responsável, que será citado para integrar o processo. Ocorre quando: a) o fiador convoca o afiançado; b) um fiador convoca outros fiadores; c) um devedor solidário convoca os outros. A desconsideração da personalidade jurídica é o chamamento do sócio ou da empresa (desconsideração inversa) quando for responsável pela obrigação por força da lei. Pode ser feita na fase conhecimento, no cumprimento de sentença ou na execução. O amicus curiae é terceiro especializado que pode fornecer elementos para o julgamento da demanda quando for discutido tema importante e de relevância social. O amicus pode intervir por conta própria ou ser convidado. Negócio Jurídico Processual e Calendário Procedimental Negócio jurídico é o ato voluntário pelo qual as partes regulam aspectos do processo, antes ou durante o trâmite. Não precisa de participação do juiz ou de homologação, mas o juiz pode anular cláusula abusiva em favor de parte hipossuficiente. O calendário é uma técnica processual. Aqui é necessária a participação do juiz. Se houver calendário, fica dispensada a intimação das partes. Espécies de Tutela Provisória Tutela definitiva é aquela decorrente de sentença após processo em que houve cognição exauriente. São características da tutela definitiva: a) cognição 4 34 aprofundada; b) definitividade; e c) pode transitar em julgado. A tutela provisória visa antecipar ou acautelar o direito discutido. Tem as seguintes características: a) cognição sumária; b) precária; e c) não transita em julgado, mas pode estabilizar. A tutela provisória pode ser: a) de urgência, cautelar ou antecipada; ou b) de evidência. A tutela de urgência cautelar conserva a pretensão. A tutela de urgência antecipada concretiza (satisfaz) a pretensão. A tutela de urgência cabe quando: a) houver “perigo de dano” ou “risco ao resultado útil do processo”; b) for plausível o direito (fumus boni iuris); e c) houver risco de dano de difícil reparação (periculum in mora). A tutela de urgência antecipada pode ser formulada antes do pedido principal (tutela antecipada antecedente). Nesse caso, se for deferida e não houver recurso da outra parte, estabiliza, caso em que a tutela só poderá ser modificada por meio de outra ação (não será possível recurso, por exemplo). Não é ação rescisória. A tutela de evidência não precisa de urgência. É tutela satisfativa e ocorre em situações de alta probabilidade do direito invocado. São as seguintes as hipóteses: a) abuso de direito de defesa ou manifesto propósito protelatório; b) as alegações forem comprovadas documentalmente e houver tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou súmula vinculante; c) a ação de depósito quando o bem depositado não for devolvido no prazo; ou d) petição com prova documental e o réu não se opuser de forma razoável ao pedido. Admissibilidade da Ação Na fase de análise prévia da ação, o juiz pode: a) indeferir a petição inicial; b) julgar o pedido liminarmente improcedente; ou c) dar seguimento à ação. O indeferimento ocorre quando: a) for inepta a inicial. É inepta quando: 1) faltar pedido ou causa de pedir; 2) o pedido for indeterminado (salvo se for admissível o pedido genérico); 3) ausência de conexão lógica entre a narração e a conclusão;4) houver pedidos incompatíveis; b) houver manifesta ilegitimidade (ative ou passiva); c) faltar interesse processual; ou d) a parte que atuar em causa própria não mantiver endereço atualizado e não indicar o endereço no prazo assinado pelo juiz. Se o vício da inicial for sanável, o juiz deve conceder prazo de 15 dias para correção antes de indeferir. Se a parte complementar a inicial, o juiz deve analisar novamente. Se não complementar, a inicial pode ser indeferida. A decisão de indeferimento é uma sentença que extingue o processo sem resolução de mérito. Faz coisa julgada apenas formal. Da decisão de indeferimento cabe recurso de apelação no prazo de 15 dias. O juiz pode se retratar no prazo de 5 dias, contados da interposição do recurso. A improcedência liminar ocorre quando for dispensável a produção probatória e nas seguintes hipóteses: a) o pedido for contrário a súmula do STF ou do STJ; b) o pedido for contrário a tese firmada em julgamento de recursos repetitivos; c) o pedido for contrário a precedente firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas (IRDR) ou incidente de assunção de competência (IAC); d) o pedido for contrário a enunciado de súmula do Tribunal de Justiça sobre direito local; ou e) a pretensão tiver sofrido prescrição ou decadência. A decisão de improcedência liminar é uma sentença com análise do mérito e faz coisa julgada material. Da decisão de improcedência liminar cabe recurso de apelação no prazo de 15 dias. O juiz pode se retratar no prazo de 5 dias, contados da interposição do recurso. Se não for caso de indeferimento ou improcedência liminar, o juiz deve determinar a citação do réu para comparecer à audiência de conciliação e mediação. Audiência de Conciliação e de Mediação A audiência de conciliação e mediação deve ser designada com antecedência de 30 dias e o réu deve ser citado com ao menos 20 dias de antecedência. O autor deve indicar se pretende conciliar. Em caso de silêncio, presume-se a intenção de conciliar. A parte ré é citada para comparecer à audiência de conciliação. O réu pode peticionar nos autos se pretende ou não conciliar. Essa petição deve ser protocolada com antecedência de 10 dias. A audiência ocorre mesmo se uma parte não quiser. Só não ocorre se: a) ambas as partes rejeitarem a audiência; ou b) o direito controvertido não admitir autocomposição. A parte que não comparecer à audiência pratica ato atentatório à dignidade da justiça e lhe será imposta multa de 2% da vantagem econômica ou valor da causa revertida em favor da União ou do Estado. Se resultar acordo da audiência, o juiz deve homologar o termo de acordo. A homologação ocorre por sentença com decisão de mérito que faz coisa julgada material. Contestação, Reconvenção e Revelia A resposta típica do réu é a contestação. A contestação observa dois princípios: eventualidade e impugnação específica. Questões preliminares que devem ser alegadas na contestação na forma do art. 337, CPC. Prazo da contestação: 15 dias. Termo inicial do prazo: data da audiência de conciliação e mediação; data do protocolo do pedido de cancelamento da audiência e a audiência for efetivamente cancelada; ou data da juntada aos autos do mandado cumprido, se for inviável a realização da audiência. 5 34 O réu pode, no prazo da contestação, apresentar reconvenção, que é uma nova ação em que é réu o autor da ação original. O juiz deve ser competente para analisar o pedido. O pedido da reconvenção deve: a) ser conexo com a ação principal; ou b) ter o mesmo fundamento da defesa. Se o réu não apresentar defesa, ocorre a revelia. Efeitos da revelia: a) presunção de veracidade das alegações do autor; b) os prazos para o réu serão contados da data da publicação da decisão; c) preclusão das alegações que deveriam ser feitas na contestação; e d) possibilidade de julgamento antecipado. Não se aplica a revelia se: a) houver mais de um réu e um deles contestar; b) o direito discutido for indisponível; c) a petição não estiver acompanhada de documento indispensável para a prova dos fatos; e d) as alegações forem inverossímeis ou estiverem em contradição com as provas apresentadas. Distribuição do Ônus da Prova A distribuição do ônus da prova pode ser estática ou dinâmica. Na distribuição estática, aplicam-se as seguintes regras: a) o autor deve provar os fatos constitutivos do direito; e b) o réu deve provar fatos impeditivos, modificativos ou extintivos do direito. A distribuição dinâmica pode ocorrer quando: a) o juiz redistribui os ônus da prova (ope judicis); b) as partes convencionam sobre a redistribuição; ou c) lei específica previr regra diversa de distribuição da prova (ope legis). Se o juiz fizer a redistribuição do ônus, aplicam-se as seguintes regras: a) não pode implicar na impossibilidade de provar o fato; b) pode ser determinada quando uma parte tiver dificuldade em provar os fatos; ou c) a outra parte tiver maior facilidade de acessar a prova. Teoria Geral dos Recursos (recurso adesivo e preparo) Recurso Adesivo O recurso adesivo não é espécie recursal, mas forma de serem interpostos os seguintes recursos: recurso de apelação; RE; e REsp. O recurso adesivo deve ser dirigido ao órgão perante o qual o recurso independente fora interposto, no prazo de que a parte dispõe para responder. O recurso adesivo não será conhecido se houver desistência do recurso principal ou se ele for considerado inadmissível. Preparo O preparo constitui o valor devido a título de custas e de porte e de remessa (esse último não é exigido, caso se trate de recurso for eletrônico). Consequência em caso de não pagamento ou de insuficiência: não pagamento do preparo no prazo: a parte será intimada para pagar o preparo em dobro, sob pena de deserção; e pagamento a menor: a parte será intimada para complementar o preparo no prazo de 5 dias, sob pena de deserção. Não admissão do recurso por falta de preparo poderá ser relevada quando a parte demonstrar a impossibilidade de efetuar o preparo (reconhecido esse justo motivo, a parte será intimada para, no prazo de 5 cinco dias, efetuar o preparo); Independem de Preparo: embargos de declaração; agravo em REsp e RE. Execução X Cumprimento de Sentença (pagar quantia) A execução é um processo autônomo utilizado para a cobrança de título executivo extrajudicial. O cumprimento de sentença é uma fase do processo em que se dá cumprimento ao título executivo judicial. cumprimento de sentença execução TEJ – art. 515, CPC (sentença homologatória, sentença arbitral, sentença estrangeira homologada ou decisão interlocutória estrangeira após exequatur) TEE – art. 784, CPC (CDA, contrato de seguro de vida, despesa condominial) intimação na pessoa do advogado citação do executado (honorário fixado de plano, 10%) 15 dias para pagar 3 dias para pagar (metade dos honorários se houver pagamento) 15 dias para impugnação ao cumprimento de sentença 15 dias para embargos à execução não pagamento: 10% de multa, 10% de honorários e penhora não pagamento: penhora 6 34 não admite parcelamento admite parcelamento (30% + 6X) impugnação/embargos não tem efeito suspensivo como regra; para a obtenção é necessário o requerimento, garantia além de demonstração de urgência. FILOSOFIA DO DIREITO Justiça Interpretação Quanto ao AGENTE Quanto à NATUREZA Quanto ao RESULTADO + Autêntica ou Legislativa + Jurisprudencial + Doutrinária + Gramatical ou Literal + Lógica ou Racional + Sistemática + Histórica + Teleológica + Axiológica + Ampliativa ou Extensiva + Declarativa + Restritiva ou Limitadora Normativismo Dentro da teoria normativista, Hans Kelsen foca na norma jurídica sob a perspectiva exclusiva da validade/invalidade, abandonando noções de “verdadeiro” ou “falso” (própriasde uma perspectiva moral). A validade da norma é aferida por seu ingresso no ordenamento jurídico, o que significa: (a) a observância fiel às regras do processo legislativo; e (b) o respeito à hierarquia do ordenamento jurídico (cada norma tem como fundamento de existência e validade uma norma hierarquicamente superior, retrocedendo até a norma hipotética fundamental – pressuposto lógico do sistema). Teoria do Ordenamento Jurídico (Bobbio) • Norberto Bobbio é o autor mais cobrado em provas da OAB. • Ele declara expressamente que sua obra pode ser considerada uma continuação ou complementação do trabalho de Hans Kelsen. • A abordagem avalorativa, priorizando-se o aspecto formal e não o material do fenômeno jurídico – único caminho para a construção de uma genuína ciência do direito. • Definição do direito centrada no aspecto coativo (base empírica). • Preponderância da legislação sobre as demais fontes. • A norma jurídica como imperativo. • Bobbio discorda de Kelsen, contudo, que o direito seria uma mera regra formal da conduta humana (interessa à ciência jurídica não o que os homens fazem, mas como o fazem). Cita então, o exemplo do testamento, que possui imensas formalidades, mas isso não exclui a apreciação do conteúdo, uma vez que o testador não pode desrespeitar a legítima dos herdeiros necessários. Espécies de Justiça Social O indivíduo deve colaborar para o bem da sociedade (solidariedade) Distributiva A sociedade deve aplicar recursos para melhorar a vida dos desfavorecidos Comutativa A justiça nas relações interpessoais (dar a cada um o que lhe é devido) Observância do processo legislativo Respeito à hierarquia normativa VALIDADE da norma 7 34 DIREITO CONSTITUCIONAL Direito de Associação O direito de associação está previsto nos seguintes incisos do art. 5º da CF/88: ▪ XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar; ▪ XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento; ▪ XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado; ▪ XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado. Inelegibilidade por Motivo Funcional De acordo com o art. 14, §5º da CRFB/88: o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido, ou substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um único período subsequente. Segundo o Supremo Tribunal Federal, “é inelegível para um terceiro mandato aquele que exerceu dois mandatos consecutivos de prefeito, mesmo que em município distinto”. A figura do “prefeito itinerante” é vedada. Sanção x Veto ▪ Sanção Quando o Chefe do Poder Executivo Federal realiza o ato de sancionar, ele está concordando com a aprovação do projeto, transformando-o em lei. A sanção é ato unilateral do Presidente da República e destaco que não é possível ocorrer a sua revogação. Porque, esse é um ato irretratável. ▪ Veto Quando o Presidente da República discorda da aprovação dada pelo Poder legislativo a um projeto de lei, o ato proferido por ele é denominado de veto (ato unilateral). Vamos analisar o que traz o art. 66, §1º, CRFB/88: ▪ “se o Presidente da República considerar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á total ou parcialmente, no prazo de quinze dias úteis, contados da data do recebimento, e comunicará, dentro de Competências da União No art. 21 estão as chamadas competências exclusivas da União. São competências de natureza administrativa ou material, isto é, estão relacionadas à prestação (execução) de serviços públicos pela União. São indelegáveis: mesmo diante da omissão da União, não podem os demais entes federados nessas matérias. No art. 22 estão as chamadas competências privativas da União. São competências legislativas, isto é, estão relacionadas à edição de normas pela União. E são também competências delegáveis. O art. 22, I da CF cai muito em prova, veja: Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho; MNEMÔNICO: CAPACETE PM • Civil • Agrário • Penal • Aeronáutico • Comercial • Eleitoral • Trabalho • Espacial • Processual e Marítimo Emendas Constitucionais Nossa CF/88 é rígida, logo, o processo de emenda constitucional é mais difícil, vejamos: ▪ Iniciativa: a) de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal; b) do Presidente da República; c) de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros. ▪ Discussão e votação: em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada quando obtiver, em ambos, 3/5 dos votos dos membros de cada uma delas. - Rejeitada ou havida por prejudicada? Arquivada, não podendo a matéria dela constante ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa (princípio da irrepetibilidade - aqui é absoluto). ▪ Promulgação: Será pelas Mesas da Câmara e do Senado, com o respectivo número de ordem, se aprovada. ▪ Limitações ao Poder de Reforma: o poder de reforma da CF é permanente, deve 8 34 obedecer os requisitos da CF, também é de observância obrigatória pelos Estados- membros. Seguridade Social Os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social são assegurados mediante um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade: a seguridade social. A saúde é direito de todos, independentemente de qualquer contribuição. A previdência social será organizada sob a forma de Regime Geral de Previdência Social, de caráter contributivo e de filiação obrigatória. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social. Controle Abstrato de Constitucionalidade A Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) tem como objeto a aferição da validade de lei ou ato normativo federal ou estadual editados posteriormente à promulgação da Constituição Federal (art. 102, I, alínea “a”). A ADO tem por objeto a omissão inconstitucional, caracterizada pela inobservância da Carta Magna devido à inércia do poder constituído competente para promover sua implementação. Por meio de ADO, podem ser impugnadas omissões de órgãos federais e estaduais em face da CF/88. Na ADC, o autor busca que o STF se pronuncie sobre lei ou ato normativo que venha gerando dissenso entre juízes e demais tribunais. A ADC tem como objeto apenas as leis e atos normativos federais apenas. A ADPF surgiu para suprir uma lacuna do controle concentrado de constitucionalidade. É que, até a sua criação, não era possível que o STF efetuasse o controle de constitucionalidade das leis e atos normativos municipais, dos atos administrativos e do direito pré-constitucional. DIREITO EMPRESARIAL Empresa ATIVIDADE ECONÔMICA, PROFISSIONAL E ORGANIZADA para a produção de bens e/ou serviços. O Código Civil adota o caráter funcional para compreende que a empresa é a própria atividade exercida, seja a produção ou o comércio de bens e serviços. Regime empresarial: Atividades intelectuais As atividades intelectuais são excluídas pois tais atividades, não tem no elemento da organização um fator de grande relevância. O próprio parágrafo único do art. 966, CC, traz as espécies intelectuais, classificando-as como as de natureza científica (médico, contadores ou advogados), literária (escritores) ou artística (pintor de quadros). O que caracteriza um intelectualnão é o seu talento na gestão dos fatores de produção e comércio, mas o próprio talento intelectual. Os intelectuais não são empresários; no entanto, quando a atividade intelectual for absorvida pelo elemento de empresa (organização), a atividade intelectual será considerada empresária. Obrigações do empresário: Registro empresarial REGISTRO PÚBLICO DE EMPRESAS MERCANTIS DREI – Departamento Nacional de Registro Empresarial e Integração: Órgão de pesquisa, sistematização e uniformização dos procedimentos das juntas comerciais de todo o país. JUNTAS: Órgão de competência administrativa dos Estados com vinculação ao Registro Público de Empresas Mercantis. PRINCIPAIS ATOS REGISTRAIS Arquivamento: Registro de atos empresariais. Matrícula: Registro dos auxiliares do Comércio. Autenticação: Registro dos Livros Empresariais Sociedade Limitada Unipessoal e Pluripessoal Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social. Em regra, as sociedades limitadas adotam, subsidiariamente, as regras das sociedades simples, e a escolha pelas sociedades por ações para sanar as omissões sobre suas regras é solução supletiva, em vista do disposto no art. 1.052 do Código Civil. Tratando-se da responsabilidade limitada dos sócios pelas obrigações sociais, vejamos como funcionam as regras para a determinação do limite da responsabilidade dos sócios. Endosso Endosso é o ato pelo qual o beneficiário de um título opera sua transferência a outrem. Evidente 9 34 que a transferência do título a terceiro se efetiva mediante a tradição, já que é necessária a apresentação do título para sua cobrança. (“cartularidade”). Aval É o ato em que uma pessoa garante o pagamento do título em favor do devedor principal ou de um coobrigado. Quem dá garantia de pagamento é chamado de avalista. A quem é dada a garantia é chamado de avalizado. O aval pode ser total ou parcial, e o avalista é responsável da mesma forma que o seu avalizado, sendo sua obrigação autônoma em relação ao avalizado. Invenção e Modelo de utilidade É patenteável a invenção que atenda aos requisitos de novidade, atividade inventiva e aplicação industrial. Modelo de utilidade É a melhoria introduzida na forma de objetos conhecidos, a fim de aumentar sua utilidade. Não se trata de uma invenção, mas, sim, de um acréscimo na utilidade. Pode-se dizer que uma novidade parcial é agregada. DIREITO DO TRABALHO Relação de Trabalho e Emprego • Autônomo: A contratação do autônomo, cumpridas por este todas as formalidades legais, com ou sem exclusividade, de forma contínua ou não, afasta a qualidade de empregado. • Empregado Hipersuficiente: Portador de diploma de nível superior + Salário mensal igual ou superior a duas vezes o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social. • Arbitragem: Remuneração seja superior a duas vezes o limite máximo estabelecido para os benefícios do Regime Geral de Previdência Social. CTPS - MULTA - ANOTAÇÃO DA CTPS • Prazo de 5 (cinco) dias úteis para anotação na CTPS. ▪ Multa no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais) por empregado prejudicado, acrescido de igual valor em cada reincidência; ▪ Microempresa ou de empresa de pequeno porte: Multa aplicada será de R$ 800,00 (oitocentos reais) por empregado prejudicado. Jornada de Trabalho • Jornada Extraordinária: Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de horário no registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de dez minutos diários. ▪ Ausência de Controle de Jornada: (i) Gerente; (ii) Atividade Externa; (iii) teletrabalhador que presta serviço por produção ou tarefa. • Cartão de Ponto: Torna-se obrigatória a anotação da hora de entrada e de saída, em registro manual, mecânico ou eletrônico, para os estabelecimentos com mais de 20 (vinte) trabalhadores. ▪ Ponto Por Exceção: Acordo individual escrito ou negociação coletiva. • Compensação de Jornada: ▪ Banco de Horas Anual: Negociação Coletiva – Prazo de 01 ano; ▪ Banco de Horas Semestral: Acordo Individual ou Negociação Coletiva – Prazo de 06 meses. • Regime por Tempo Parcial ▪ Carga Horária: 30 (trinta) horas semanais (Vedação – Horas Extras). Requisitos da Patente Novidade: o bem não é conhecido no estado da técnica •Atividade inventiva: relacionada aos procedimentos •Aplicação industrial: relacionada à fabricação 10 34 ▪ Até 26 (vinte e seis) horas Semanais - Horas Extras - Até 6 horas semanais ▪ Remuneração proporcional ao tempo trabalhado; ▪ Adesão de Empregados Atuais; ▪ Opção manifestada perante a empresa (negociação coletiva). Férias As férias serão concedidas por ato do empregador; • Período Aquisitivo X Período Concessivo (Pagamento em Dobro) • É vedado o início das férias no período de dois dias que antecede feriado ou dia de repouso semanal remunerado; • O pagamento da remuneração das férias deverá ser efetuado em até 2 (dois) dias antes do início do respectivo período -- STF. • Fracionamento das Férias: Não poderá ser inferior a quatorze dias corridos e os demais não poderão ser inferiores a cinco dias corridos, cada um. • Época de fruição das Férias: Determinação do empregador. ▪ Exceção: Estudante menor; e Membros de uma mesma família. Intervalo Intrajornada • Diferente do Intervalo Interjornada; • Intervalo Intrajornada - Redução por negociação coletiva / Ministério do Trabalho; o Indenização do período suprimido. Equiparação Salarial Paragonado X Paradigma Requisitos: ▪ Idêntica a função, trabalho de igual valor (igual produtividade e com a mesma perfeição técnica), prestado ao mesmo empregador, no mesmo estabelecimento empresarial; ▪ Empregados Contemporâneos no cargo ou na função; ▪ Diferença de tempo de serviço para o mesmo empregador não seja superior a 04 anos e a diferença de tempo na função não seja superior a 02 anos; Atenção: No caso de comprovada discriminação por motivo de sexo ou etnia, o juízo determinará, além do pagamento das diferenças salariais devidas, multa, em favor do empregado discriminado, no valor de 50% (cinquenta por cento) do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social. Quitação Anual • É facultado a empregados e empregadores, na vigência ou não do contrato de emprego, firmar o termo de quitação anual de obrigações trabalhistas, perante o sindicato dos empregados da categoria. • O termo discriminará as obrigações de dar e fazer cumpridas mensalmente e dele constará a quitação anual dada pelo empregado, com EFICÁCIA LIBERATÓRIA das parcelas nele especificadas. Tempo à Disposição do Empregador • Prontidão - Ficar nas dependências da empresa, aguardando ordens. ▪ Limite: 12h ▪ Pagamento: 2/3 (dois terços) do salário-hora normal. • Sobreaviso - Permanecer em regime de plantão durante o período de descanso. ▪ Limite: 24h ▪ Pagamento: 1/3 (um terço) do salário normal. • Horas In Itinere – Extinta pela Reforma Trabalhista (Não gera Hora Extra). Negociação Coletiva • Não será permitido estipular duração de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho superior a dois anos, sendo vedada a ultratividade; • A inexistência de expressa indicação de contrapartidas recíprocas em convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho não ensejará sua nulidade por não caracterizar um vício do negócio jurídico; • Se for pactuada cláusula que reduza o salário ou a jornada, a convenção coletiva ou o acordo coletivo de trabalho deverão prever a proteção dos empregados contra dispensa imotivada durante o prazo de vigência do instrumento coletivo. 11 34 Sistema Remuneratório• Adicional Noturno O trabalho noturno terá remuneração superior a do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um acréscimo de 20 % (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna. ▪ Não gera direito adquirido; ▪ Jornada mista. • Adicional de Transferência ▪ Adicional de Transferência: 25% do salário ▪ Requisitos: (i) transferência provisória; (ii) Mudança de domicílio ▪ Transferência Definitiva - Sem Adicional. ▪ Transferência Abusiva – Medida Liminar • Insalubridade X Periculosidade Insalubridade: O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário-mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo. Periculosidade: São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente do trabalhador a: I - inflamáveis, explosivos ou energia elétrica; II - roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial; III - atividades de trabalhador em motocicleta. ▪ O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa. DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Rito Processual #Sumaríssimo: ▪ No Procedimento Sumaríssimo, só será deferida intimação de testemunha que, comprovadamente convidada, deixar de comparecer; ▪ Não se fará citação por edital, incumbindo ao autor a correta indicação do nome e endereço do reclamado; ▪ Estão excluídas do procedimento sumaríssimo as demandas em que é parte a Administração Pública direta, autárquica e fundacional. Incompetência Territorial #Art. 800, da CLT ▪ Prazo de cinco dias a contar da notificação; ▪ Suspenso o processo; ▪ Não Alegação – Preclusão. *Súmula n. 214, “c”, do TST: Na Justiça do Trabalho, nos termos do art. 893, § 1º, da CLT, as decisões interlocutórias não ensejam recurso imediato, salvo nas hipóteses de decisão que acolhe exceção de incompetência territorial, com a remessa dos autos para Tribunal Regional distinto daquele a que se Rito Processual Valor da Causa Nº de Testemunhas RITO ORDINÁRIO Acima de 40 S.M 3 TESTEMUNHAS, para cada parte; RITO SUMARÍSSIMO Até 40 S.M 2 TESTEMUNHAS, para cada parte; RITO SUMÁRIO Até 2 S.M 3 TESTEMUNHAS, para cada parte; INQUÉRITO JUDICIAL PARA APURAÇÃO DE FALTA GRAVE ----------------------------- 6 TESTEMUNHAS, para cada parte. 12 34 vincula o juízo excepcionado, consoante o disposto no art. 799, § 2º, da CLT. Audiência – Comparecimento Das Partes • Empregado: Se por doença ou qualquer outro motivo poderoso, devidamente comprovado, não for possível ao empregado comparecer pessoalmente, poderá fazer-se representar por outro empregado que pertença à mesma profissão, ou pelo seu sindicato. • Empregador: É facultado ao empregador fazer-se substituir pelo gerente, ou qualquer outro preposto que tenha conhecimento do fato, e cujas declarações obrigarão o proponente. Justiça Gratuita Requisitos Legais (Art. 790, da CLT): Perceber salário igual ou inferior a 40% (quarenta por cento) do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social. ▪ Concessão mediante requerimento ou de ofício; ▪ O benefício da justiça gratuita pode ser requerido em qualquer tempo ou grau de jurisdição, desde que, na fase recursal, seja o requerimento formulado no prazo alusivo ao recurso; ▪ Indeferido o requerimento de justiça gratuita formulado na fase recursal, cumpre ao relator fixar prazo para que o recorrente efetue o preparo. Acordo Extrajudicial ▪ O processo de homologação de acordo extrajudicial terá início por petição conjunta, sendo obrigatória a representação das partes por advogado; ▪ As partes não poderão ser representadas por advogado comum; ▪ No prazo de quinze dias a contar da distribuição da petição, o juiz analisará o acordo, designará audiência se entender necessário e proferirá sentença; ▪ A petição de homologação de acordo extrajudicial suspende o prazo prescricional da ação quanto aos direitos nela especificados. Agravo de Instrumento ▪ O agravo de instrumento tem a finalidade de “destrancar” recurso não recebido por ausência e pressuposto recursal; ▪ No ato de interposição do agravo de instrumento, o depósito recursal corresponderá a 50% (cinquenta por cento) do valor do depósito do recurso ao qual se pretende destrancar. Preparo • Custas Processuais - Pagamento pela parte sucumbente; - Valor mínimo: R$10,64; - Valor máximo: 04x limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social; - Acordo: Custas Rateadas. • Isenção: - Beneficiários de justiça gratuita; - União, Estados, Distrito Federal, Municípios e respectivas autarquias e fundações públicas federais, estaduais ou municipais; - MPT; - Massa Falida; - Empresas Brasileiras de Telégrafos; - Hospital das Clínicas de Porto Alegre; - Estados estrangeiros, missões diplomáticas e repartições consulares. • Depósito Recursal - Condenação em pecúnia; -O depósito recursal será feito em conta vinculada ao juízo e corrigido com os mesmos índices da poupança. - O depósito recursal poderá ser substituído por fiança bancária ou seguro garantia judicial. Isenção: ▪ Beneficiário da Justiça Gratuita; ▪ MPT; ▪ Administração Pública Direta, Autárquica e Fundacional; ▪ Massa Falida; ▪ Entidades filantrópicas; e ▪ Empresas em Recuperação Judicial. Redução (Metade Do Valor): ▪ Entidades sem fins lucrativos; ▪ Empregadores domésticos; ▪ Microempreendedores individuais; ▪ Microempresas; e 13 34 ▪ Empresas de Pequeno Porte. Atenção: Recolhimento insuficiente das custas processuais ou do depósito recursal: Concedido prazo de 5 (cinco) dias para complementar e comprovar o valor devido. Prescrição - Interrupção A interrupção da prescrição somente ocorrerá pelo ajuizamento de reclamação trabalhista, mesmo que em juízo incompetente, ainda que venha a ser extinta sem resolução do mérito, produzindo efeitos apenas em relação aos pedidos idênticos. Despesas - Honorários Advocatícios e Periciais • Honorários Periciais: A responsabilidade pelo pagamento dos honorários periciais é da parte sucumbente na pretensão objeto da perícia, SALVO se beneficiária da justiça gratuita. ▪ O juízo poderá deferir parcelamento dos honorários periciais. ▪ O juízo não poderá exigir adiantamento de valores para realização de perícias – MS. • Honorários Advocatícios: Ao advogado, ainda que atue em causa própria, serão devidos honorários de sucumbência, fixados entre o mínimo de 5% e o máximo de 15%. ▪ Na hipótese de procedência parcial, o juízo arbitrará honorários de sucumbência recíproca, vedada a compensação entre os honorários. ▪ Vencido o beneficiário da justiça gratuita, as obrigações decorrentes de sua sucumbência ficarão sob condição suspensiva de exigibilidade e somente poderão ser executadas se, nos dois anos subsequentes ao trânsito em julgado da decisão que as certificou, o credor demonstrar que deixou de existir a situação de insuficiência de recursos que justificou a concessão de gratuidade, extinguindo-se, passado esse prazo, tais obrigações do beneficiário. Execução de Ofício A execução será promovida pelas partes, permitida a execução de ofício pelo juiz ou pelo Presidente do Tribunal apenas nos casos em que as partes não estiveremrepresentadas por advogado (Art. 878, da CLT). DIREITO AMBIENTAL Responsabilidade Ambiental o Tríplice responsabilidade ambiental: as condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados. o Há 2 requisitos cumulativos exigidos para que uma pessoa jurídica seja responsabilizada ambientalmente Lei de Crimes Ambientais: 1) a infração deve ser seja cometida por decisão do representante legal ou contratual, ou do órgão colegiado da pessoa jurídica; e 2) essa pessoa deve ter agido no interesse ou benefício da entidade. o A responsabilidade das pessoas jurídicas não exclui a das pessoas físicas, autoras, coautoras ou partícipes do mesmo fato. Licenciamento Ambiental o Incumbe ao Poder Público exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade. o Os empreendimentos e atividades são licenciados ou autorizados por um único ente federativo. 14 34 Sistema Nacional de Unidades de Conservação o As unidades de conservação são criadas por ato do Poder Público (não precisa ser lei, pode ser decreto). o A desafetação ou redução dos limites de uma unidade de conservação só pode ser feita mediante lei específica. Código Florestal o As obrigações previstas no Código Florestal têm natureza real e são transmitidas ao sucessor, de qualquer natureza, no caso de transferência de domínio ou posse do imóvel rural (obrigação propter rem). o A Reserva Legal somente é exigida em propriedade ou posse rural, diferentemente da Área de Preservação Permanente (APP), que exigida em áreas rurais e urbanas. Meio Ambiente na Constituição Federal o Incumbe ao Poder Público promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente. o Incumbe ao Poder Público manter regime fiscal favorecido para os biocombustíveis destinados ao consumo final, a fim de assegurar-lhes tributação inferior à incidente sobre os combustíveis fósseis, capaz de garantir diferencial competitivo em relação a estes. DIREITO PENAL Erro de Tipo (Art. 20 Caput CP) X Erro de Proibição (Art. 21 CP): Para identificar esses erros use o seguinte macete: - Erro de Tipo: O agente comete o crime em erro sobre os FATOS, erra sobre o que está fazendo, logo ele “ACHA QUE ESTÁ...” (Regra: atipicidade) - Erro de Proibição: É um erro de VALORAÇÃO sobre a natureza ilícita (proibido) de seu ato, logo ele “ACHA QUE PODE....” (Regra: isentar de pena, afasta culpabilidade) Princípio da Insignificância A Consequência da aplicação do princípio da Insignificância será sempre, em qualquer hipótese, ATIPICIDADE DO FATO em face da ausência de tipicidade material, mas não se aplica este princípio a crimes com violência ou grave ameaça a pessoa. Crimes Tributários: aplica-se a insignificância para lesões de até R$ 20.000 (STF). LI CE NÇ AS A M BI EN TA IS Licença Prévia Fase preliminar: requisitos básicos Validade máxima: 5 anos Licença de Instalação Início da implantação Validade máxima: 6 anos Licença de Operação Início da atividade Validade mínima: 4 anos Validade máxima: 10 anos Modificação de uma UC Ampliação dos limites Mesmo instrumento normativo que criou Desafetação ou redução dos limites Lei específica 15 34 Crime de Estelionato O crime de estelionato (Art. 171 CP) passou a ter, como regra, a ação penal pública condicionada à representação, salvo nas hipóteses do crime ser praticado contra: Administração Pública, criança ou adolescente, pessoa com deficiência, ou maior de 70 anos ou incapaz. Além disso, aumenta-se a pena de 1/3 ao dobro se a vítima é idosa ou vulnerável, e qualifica-se o crime quando cometido por meio eletrônico, redes sociais etc. (pena 4 a 8 anos). Crimes Hediondos De acordo com o STF, os crimes hediondos em geral podem ter qualquer regime inicial de pena (Art. 33 do CP) não sendo necessário o regime inicialmente fechado de pena e admitem a conversão da pena em restritiva. O crime de tráfico de menor importância (Art. 33 par. 4º - Lei 11.343/06) NÃO é Hediondo, e também admite a conversão da pena privativa de liberdade em restritiva de direitos. Desistência voluntária e arrependimento eficaz (Art. 15 CP) A desistência voluntária e arrependimento eficaz (Art. 15 CP) afastam a tentativa e tornam o fato iniciado ATÍPICO, o agente responde somente por outros fatos praticados (se houver), porém, na desistência voluntária o agente abandona a execução em curso (tentativa abandonada) e no arrependimento eficaz atua concretamente impedindo a consumação. No caso concreto, para diferenciar desistência voluntária de hipóteses de Tentativa utilize: Se posso prosseguir na execução e não quero, haverá desistência voluntária, mas se quero prosseguir e não posso, haverá Tentativa. Penas Restritivas de Direitos (Art. 44 CP) - Crimes Culposos: sempre se converte a pena, independentemente do seu valor. - Crimes Dolosos: somente se convertem penas concretas de até 4 anos e em crimes sem violência ou grave ameaça a pessoa, não havendo reincidência específica (Art. 44 par 3º CP) Dolo Eventual X Culpa Consciente X Culpa Comum (Inconsciente) - Dolo Eventual: Previsão concreta + Indiferença quanto eventual resultado + Aceitar(assumir) risco - Culpa Consciente: Previsão concreta + Repúdio quanto ao resultado + confia em si mesmo para não gerar resultado. - Culpa Comum (Inconsciente): Previsibilidade do resultado + Falta de cuidado Crime de Associação Criminosa (Art. 288 CP) O crime de associação criminosa (Art. 288 CP) exige 3 ou mais pessoas com o fim de cometer vários crimes (fim de 1 só crime ou mesmo de contravenções a conduta será atípica) X Crime de Organização Criminosa (Lei 12.850/13) exige 4 ou mais pessoas, estabilidade e divisão de tarefas, para prática de crimes com pena máxima igual ou superior a 4 anos ou transnacionais. DIREITO ADMINISTRATIVO Organização da Administração Pública - Autarquias • São pessoas jurídicas de direito público; • Criada por lei; • Seus servidores são servidores públicos e submetem-se a concurso público; • Seus atos administrativos gozam de presunção de legitimidade; • Seus bens são bens públicos; Bens Públicos - Características • Imprescritibilidade - Os bens públicos são não podem ser adquiridos por usucapião (prescrição aquisitiva de direito). • Impenhorabilidade – Os bens públicos não se sujeitam ao regime de penhora, eis que a satisfação de créditos da Fazenda Pública deve ser feita através do regime de precatórios; • Não Onerabilidade – Os bens públicos não podem ser gravados como garantia de créditos em favor de terceiros. São espécies de direitos reais de garantia sobre coisa alheia: o penhor, a anticrese e a hipoteca. • Inalienabilidade (relativa) – Os bens públicos que se encontram destinados a uma finalidade pública específica (afetados) não podem ser objeto de alienação. Parceria Público Privada • Parcerias Públicos Privadas são contratos de concessão especial de serviços públicos onde o parceiro privado é remunerado não exclusivamente pelo usuário. 16 34 • Na concessão comum de serviços públicos, o concessionário é remunerado pelo usuário apenas. • Nas PPPs, o concessionário será remunerado: • Dica: P P P = Poder Público Paga Concurso Público • O edital do concurso deve conter apenas exigências previstas em lei; • Não pode a Administração impor restrições com base apenas em atos infralegais; • Súmula 266 – STJ - O diploma ou habilitação legal para o exercício do cargo deve ser exigido na posse e não na inscrição para o concurso público. • SúmulaVinculante 44 – STF - Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a cargo público. • Candidato aprovado dentro do número de vagas do edital, possui direito subjetivo a ser nomeado; • O candidato aprovado fora do número de vagas possui mera expectativa de direito a ser nomeado; • Passa a ter direito subjetivo à nomeação em caso de: ✓ Preterição ✓ Quebra na ordem de classificação ✓ Desistência que o coloque dentro das vagas Improbidade Administrativa A prescrição dos atos de improbidade administrativa ocorre segundo o disposto no artigo 23, da Lei 8.42/92: Art. 23. A ação para a aplicação das sanções previstas nesta Lei prescreve em 8 (oito) anos, contados a partir da ocorrência do fato ou, no caso de infrações permanentes, do dia em que cessou a permanência. (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021) Contudo, especificamente as ações de ressarcimento ao erário decorrentes de uma conduta DOLOSA do agente público serão imprescritíveis. DIREITO DA CRIANÇA E ADOLESCENTE Aposta 01 – Direito à Convivência Familiar e Comunitária A gestante ou mãe que manifeste interesse em entregar seu filho para adoção, antes ou logo após o nascimento, será encaminhada à Justiça da Infância e da Juventude, quando tem início a busca da família extensa, pelo prazo máximo de 90 (noventa) dias, prorrogável por igual período. Atenção: • Na hipótese de não haver a indicação do genitor e de não existir outro representante da família extensa apto a receber a guarda, a autoridade judiciária competente deverá decretar a extinção do poder familiar e determinar a colocação da criança sob a guarda provisória de quem estiver habilitado a adotá-la ou de entidade que desenvolva programa de acolhimento familiar ou institucional. • Pais podem exercer RETRATAÇÃO ou ARREPENDIMENTO. Aposta 02 – Da Adoção A morte dos adotantes não restabelece o poder familiar dos pais naturais. Aposta 03 – Do Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer Sobre o direito fundamental à educação, os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de maus- tratos envolvendo seus alunos, os elevados níveis de repetência e a reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, quando a essas últimas, desde que esgotados os recursos escolares. Aposta 04 – Dos Crimes e das Infrações Administrativas Adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente tem pena de reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa, sendo diminuída de 1 (um) a 2/3 (dois terços) se for pequena a quantidade do material. • Ademais, não há crime se a posse ou o armazenamento tem a finalidade de comunicar às autoridades competentes quando a comunicação for feita por: I – agente público no exercício de suas funções; Integralmente pelo Poder Público (concessão administrativa) ou; Parte pelo Poder Público e parte pelos usuários (concessão patrocinada) 17 34 II – membro de entidade, legalmente constituída, que inclua, entre suas finalidades institucionais, o recebimento, o processamento e o encaminhamento de notícia dos crimes referidos neste parágrafo; III – representante legal e funcionários responsáveis de provedor de acesso ou serviço prestado por meio de rede de computadores, até o recebimento do material relativo à notícia feita à autoridade policial, ao Ministério Público ou ao Poder Judiciário. Aposta 05 – Da Justiça, da Infância e da Juventude Compete à autoridade judiciária disciplinar, através de portaria, ou autorizar, mediante alvará: I - a entrada e permanência de criança ou adolescente, desacompanhado dos pais ou responsável, em: a) estádio, ginásio e campo desportivo; b) bailes ou promoções dançantes; c) boate ou congêneres; c) casa que explore comercialmente diversões eletrônicas; d) estúdios cinematográficos, de teatro, rádio e televisão. II - a participação de criança e adolescente em: a) espetáculos públicos e seus ensaios; b) certames de beleza. ATENÇÃO: Art. 199. Contra as decisões proferidas com base no art. 149 caberá recurso de apelação. Aposta 06 – Do Conselho Tutelar Acerva das medidas aplicáveis aos pais ou responsável, o Conselho Tutelar não tem a atribuição de a. determinar a perda da guarda; b. aplicar a destituição da tutela; c. promover a suspensão ou destituição do poder familiar. DIREITO TRIBUTÁRIO Princípio da Estrita Legalidade De acordo com o princípio da legalidade (ou estrita legalidade), nenhum tributo pode ser instituído e nem aumentado senão por meio de lei em sentido estrito (art. 150. inciso I, da CF/88). O próprio texto constitucional estipulou, porém, no § 1º do art. 153 e na alínea "b" do inciso I do § 4º do art. 177, exceções à legalidade estrita quanto à modificação do percentual de alíquota (majoração ou diminuição) de determinados tributos, quais sejam: ✓ Imposto de Importação (II); ✓ Imposto de Exportação (IE); ✓ Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); ✓ Imposto sobre Operações Financeiras (IOF); e ✓ Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico relativa às atividades de importação ou comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e álcool combustível (CIDE-Combustíveis). Assim, nos termos dos dispositivos legais em questão, o Poder Executivo pode alterar as alíquotas dos tributos acima descritos por meio de ato infralegal, como, por exemplo, um Decreto, desde que atenda as condições e os limites estabelecidos em lei (a lei fixará os percentuais máximo e mínimo e dentro dessa margem o Poder Executivo poderá majorar e diminuir a alíquota efetiva por ato infralegal). Princípio da Vedação ao Confisco Este princípio está positivado no art. 150, inciso IV, da CF/88, e estabelece que é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios utilizar tributo com efeito de confisco. A aplicação de tal princípio aos tributos é incontestável, porém, sempre houve uma grande discussão sobre a aplicação do Princípio da Vedação ao Confisco às multas tributárias. Atenção: o STF decidiu, em regime de Repercussão Geral, que as multas tributárias se submetem SIM ao referido Princípio da Vedação ao Confisco. Pois bem. No que tange aos tributos, não existe um parâmetro objetivo quanto à caracterização de confisco tributário (por exemplo, 10%, 20% etc.). Diferentemente, no que tange à sua aplicação às multas tributárias, o STF fixou os seguintes limites objetivos: Quando moratória: de até 20% do valor do tributo; e 18 34 Quando punitiva: de até 100% do valor do tributo. Imunidade específica de IPTU quanto aos imóveis locados, utilizados nas finalidades essenciais da entidade religiosa locadora A imunidade religiosa prevista no art. 150, inciso VI, alínea "c", da CF/88 recai somente sobre os impostos que incidem sobre o próprio patrimônio, renda ou serviços relacionados às finalidades essenciais da entidade religiosa. Assim, de acordo esse específico dispositivo, somente o patrimônio que for da própria entidade religiosa, sua própria renda e seus próprios serviços seriam alcançados pela norma imunizante. Tal imunidade não alcançava, dessa forma, o IPTU incidente sobre o imóvel utilizado pela entidade religiosa à título de locação. Mas, no início do ano de 2022 foi promulgada a Emenda Constitucional nº 116/2022, incluindo o § 1º- A no art. 156 da CF/88, passando a prescrever o IPTU não incide sobre templos de qualquer culto, ainda que as entidades abrangidas pela imunidade de que trata a alínea "b" do inciso VI do caput do art. 150 desta Constituição sejam apenas locatárias do bem. Portanto, atenção, muita atenção: agora inclusive o imóvel que não é da propriedade da entidadereligiosa, mas de terceiro, não imune, mas que foi alugado pela entidade religiosa e que é por ela utilizado em suas finalidades essenciais, goza de imunidade tributária quanto ao IPTU (só do IPTU). Efeitos da solidariedade passiva tributária Os efeitos da solidariedade tributária estão previstos nos incisos do artigo 125 do CTN. De acordo com o inciso I, se a dívida é paga por um dos devedores solidários, todos os outros passam a estar “livres” da obrigação (isso porque a dívida é una). De acordo com o inciso II, se for dada uma isenção (dispensa legal de tributo devido, como veremos adiante) ou remissão (dispensa legal de multa devida, como também veremos adiante) de crédito tributário, os efeitos dessa isenção ou remissão exonerarão todos os demais obrigados (devedores solidários), exceto se outorgada (dada) pessoalmente a um deles (portanto, salvo se for um benefício subjetivo), subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos demais pelo saldo da dívida não alcançada pela isenção ou pela remissão (atenção a essa hipótese, tendo em vista a frequência com que é cobrada pelo examinador da OAB/FGV). Por fim, de acordo com o inciso III, a interrupção da prescrição, em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou prejudica aos demais. Responsabilidade tributária na aquisição de bem imóvel A responsabilidade tributária na aquisição de bem imóvel está prevista no art. 130 do CTN, segundo o qual somente os seguintes tributos podem ser transferidos para a responsabilidade do adquirente do bem: IPTU e ITR; Taxas pela prestação de serviços públicos referentes a tais bens, como, por exemplo, a taxa pelo recolhimento de lixo do imóvel (lixo domiciliar); Contribuição de melhoria. Nenhum outro tributo a não ser esses - atenção - pode ser transferido para a responsabilidade do adquirente do bem imóvel. Pois bem. Essa regra de responsabilização tem uma exceção (Parágrafo único do artigo 130 em questão), segundo o qual, no caso de arrematação em hasta pública, a sub-rogação ocorre sobre o respectivo preço. Inoponibilidade das convenções particulares à Fazenda Pública As convenções particulares (isto é, os contratos particulares) relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributo não podem ser opostas à Fazenda Pública para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes, uma vez que este é definido por lei, cujas disposições não podem ser alteradas pela vontade das partes (art. 123 do CTN). Atenção: isso não significa que as convenções particulares não têm validade! Significa, em verdade, que elas só não podem ser opostas à Fazenda Pública. Não se nega, portanto, utilidade a essas convenções, mas seus efeitos ficam restritos às partes, gerando inclusive direito de regresso, e não ao Estado-fisco! Impenhorabilidade relativa do bem de família Em regra, o patrimônio do devedor é que garante o pagamento de um crédito tributário (art. 184 do CTN). Ocorre, porém, que nem todo patrimônio pode ser penhorado. Além das hipóteses previstas no art. 833 do CPC, o denominado bem de família previsto na Lei Federal nº 8.009/90 também é, em regra, impenhorável. É possível observar, porém, no dispositivo legal em questão, que a impenhorabilidade do bem de 19 34 família não é absoluta, na medida em que permite seja ele excutido para o pagamento do IPTU, do ITR, das taxas imobiliárias (por exemplo, pela prestação do serviço de recolhimento de lixo) e da contribuição de melhoria relativas ao próprio imóvel. Exceções ao dever de sigilo fiscal O caput do art. 198 do CTN impõe o dever à Fazenda Pública de guardar sigilo quanto às informações fiscais dos contribuintes. Ocorre, porém, que o próprio CTN prescreve algumas exceções ao dever do sigilo fiscal fazendário: CTN: Art. 198 (...) § 1º Excetuam-se do disposto neste artigo, além dos casos previstos no art. 199, os seguintes: I – requisição de autoridade judiciária no interesse da justiça; II – solicitações de autoridade administrativa no interesse da Administração Pública, desde que seja comprovada a instauração regular de processo administrativo, no órgão ou na entidade respectiva, com o objetivo de investigar o sujeito passivo a que se refere a informação, por prática de infração administrativa. § 2º O intercâmbio de informação sigilosa, no âmbito da Administração Pública, será realizado mediante processo regularmente instaurado, e a entrega será feita pessoalmente à autoridade solicitante, mediante recibo, que formalize a transferência e assegure a preservação do sigilo. § 3o Não é vedada a divulgação de informações relativas a: I – representações fiscais para fins penais; II – inscrições na Dívida Ativa da Fazenda Pública; III - parcelamento ou moratória; e IV - incentivo, renúncia, benefício ou imunidade de natureza tributária cujo beneficiário seja pessoa jurídica. Certidões Tributárias Diante da inexistência de débitos vencidos, o contribuinte terá direito à expedição de uma “Certidão Negativa de Débitos”, conhecida como “CND”, conforme preceitua o art. 205 do CTN. Contudo, em determinadas hipóteses, mesmo que haja algum débito vencido e não pago, o art. 206 do CTN prevê a expedição de uma certidão com os mesmos efeitos da CND, que é, no caso, a “Certidão Positiva com Efeitos de Negativa”, também conhecida como “CPEND” ou “CPEN”, que será emitida nas seguintes hipóteses: 1º) Constar a existência de créditos não vencidos; 2º) Estiver em curso de cobrança executiva em que tenha sido efetivada a penhora ou outra forma de garantia do débito no processo de Execução Fiscal; e 3º) O débito estiver com a sua exigibilidade suspensa por força de alguma das hipóteses previstas no art. 151 do CTN. Imunidade específica de ITBI De acordo com o inciso I do § 2º do art. 156 da CF/88, não incide ITBI sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos decorrentes de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil. Se trata, no caso, de uma imunidade específica de ITBI nas hipóteses descritas no dispositivo em questão. Contudo, de acordo com o STF, a imunidade em questão não alcança o valor do bem (imóvel) que exceder o limite do capital social a ser integralizado. Por exemplo: se um determinado sócio vai integralizar seu capital social, que é de R$ 100.000,00, com um imóvel que tem valor venal de R$ 500.000,00, a imunidade alcançará somente o valor integralizado (R$ 100.000,00), sendo devido, assim, o ITBI, sobre o valor que exceder o capital social integralizado, sendo devido o ITBI sobre a diferença de R$ 400.000,00. 20 34 DIREITOS HUMANOS Teoria Geral dos Direitos Humanos Os Direitos Humanos têm normatividade aberta e aplicabilidade imediata. Acerca de suas características, os direitos humanos terão irrenunciáveis, inalienáveis, imprescritíveis, interdependentes, dotados de superioridade normativa, historicidade, universalismo e relativismo. Correntes de Fundamentação dos Direitos Humanos – Jusnaturalismo versus Positivismo A Proteção dos Direitos Humanos no Brasil • Sistema Interno de Proteção aos Direitos Humanos. • Sistema Global de Proteção aos Direitos Humanos. • Sistema Americano de Proteção aos Direitos Humanos. Tais sistemas mantém a RELAÇÃO DE COMPLEMENTARIEDADE E INTERDEPENDÊNCIA, ou seja, não são totalmente independentes. ATENÇÃO: O sistema internacional (regional ou global) é subsidiário, atuando apenas na omissão das normas de direito interno. Dimensões dos Direitos Humanos Dimensões clássicas: “Novas”dimensões de direitos humanos: Convenção Internacional sobre a Eliminação de todas as Formas de Discriminação Racial – da promoção da Igualdade Material. • Estatuto da Igualdade Racial (Lei nº. 12.288/10). Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher – Discriminação positiva. • A Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher (Convenção de Belém do Pará) • Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/06) - a violência contra a mulher constitui violação dos direitos humanos e liberdades fundamentais. Sistema Interamericano de Direitos Humanos: Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Pacto de San José da Costa Rica) • O Pacto de San José da Costa Rica previu apenas direitos de primeira dimensão, ou seja, direitos civis e políticos. Já os direitos sociais, econômicos e culturais somente foram disciplinados no Protocolo de San Salvador. CIDH - São legitimados para apresentar as petições individuais: Vítimas de violação a seus direitos humanos, grupos de pessoas e ONGs legalmente reconhecidas. COIDH – Regra: Estados-parte e a Comissão Interamericana de Direitos Humanos têm legitimidade para ingressar com ação na Corte. Exceção: O indivíduo poderá peticionar diretamente na Corte Internacional, desde que a situação já esteja sendo analisada pela Corte Internacional. ATENÇÃO: CADH – Art. 63. 2. Em casos de extrema gravidade e urgência, e quando se fizer necessário evitar danos irreparáveis às pessoas, a Corte, nos assuntos de que estiver conhecendo, poderá tomar as medidas provisórias que considerar pertinentes. 21 34 DIREITO PROCESSUAL PENAL Vestígios – Cadeia De Custódia – Rejeição Da Denúncia Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado. E se essa perícia (exame de corpo de delito) não for feita? O MP não terá prova da materialidade e, se insistir mesmo assim em oferecer a denúncia, essa denúncia deverá ser rejeitada pelo juiz por falta de justa causa (art. 395, III, CPP). Crimes Que Não Admitem Fiança São INAFIANÇÁVEIS ▪ Crimes de racismo ▪ Hediondos ▪ Tortura ▪ Tráfico de drogas ▪ Terrorismo ▪ Ação de grupos armados contra o Estado de Direito Obs1: Para o crime de descumprimento de medida protetiva de urgência (Art. 24-A da Lei Maria da Penha), o delegado não pode arbitrar fiança, MAS O JUIZ PODE! Obs2: O fato de não admitir fiança não significa que não caiba liberdade provisória SEM fiança. Dá para soltar o nosso cliente, sim, sem pagar nada. Ação Penal para Lesão Contra Mulher • Lesão corporal na Lei Maria da Penha Qualquer lesão corporal, na Maria da Penha, será PÚBLICA INCONDICIONADA. STJ - Súmula 542 - A ação penal relativa ao crime de lesão corporal resultante de violência doméstica contra a mulher é pública incondicionada. ATENÇÃO: ✓ Os demais crimes, que são CONDICIONADOS À REPRESENTAÇÃO DA OFENDIDA, continuam condicionados à representação. Exemplo: ameaça (art. 147, CP). ✓ Crimes de ação penal privada, continuam sendo processados mediante queixa. Exemplo: injúria (art. 140, CP). Falso Testemunho em Precatória • Falso testemunho Falso testemunho ou falsa perícia Art. 342. Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral: Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. § 1o As penas aumentam-se de um sexto a um terço, se o crime é praticado mediante suborno ou se cometido com o fim de obter prova destinada a produzir efeito em processo penal, ou em processo civil em que for parte entidade da administração pública direta ou indireta. § 2o O fato deixa de ser punível se, antes da sentença no processo em que ocorreu o ilícito, o agente se retrata ou declara a verdade. Competência para julgar esse delito quando feito por carta precatória Será competente o juízo deprecado, uma vez que foi nele que ocorreu o depoimento fraudulento. Suspensão do Processo pelo Art. 366 CPP Art. 366. Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada das provas consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do disposto no art. 312. Dicas: • Não vale para crimes de lavagem de dinheiro • Para determinar a produção antecipada de provas, o juiz precisa fundamentar com elementos concretos, não sendo suficiente o mero decurso do tempo e um possível esquecimento das testemunhas. • Para determinar a prisão, o juiz precisa respeitar todas as regras da prisão cautelar, não sendo suficiente o fato do sujeito não ter sido encontrado. Provas Ilícitas ▪ DESENTRANHADAS: São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as provas ilícitas, assim entendidas as obtidas 22 34 em violação a normas constitucionais ou legais. ▪ São também inadmissíveis as provas derivadas das ilícitas - teoria dos frutos da árvore envenenada. Exemplos: prova obtida mediante tortura; busca e apreensão sem mandado judicial; interceptação telefônica em crime punido com detenção; captação ambiental sem autorização judicial; violação de domicílio para prender preventivamente no período noturno sem autorização do morador; acesso ao whatsapp do preso sem autorização do juiz; instalação de dispositivo de captação ambiental de noite na casa do suspeito mesmo com mandado; perícia feita sem as regras da cadeia de custódia (arts. 158-A e seguintes do CPP). Prisão Temporária – Novas Regras Está na Lei 7.960/89, porém com regras inventadas pelo STF. ✓ for imprescindível para as investigações do inquérito policial; ✓ houver fundadas razões de autoria ou participação do indiciado; ✓ for justificada em fatos novos ou contemporâneos; ✓ for adequada à gravidade concreta do crime, às circunstâncias do fato e às condições pessoais do indiciado; e ✓ não for suficiente a imposição de medidas cautelares diversas da prisão. Recursos na 1.ª Fase do Júri ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA - APELAÇÃO IMPRONÚNCIA - APELAÇÃO PRONÚNCIA - RESE DESCLASSFICAÇÃO – RESE Vogal com vogal; consoante com consoante Competência Para Julgar Revisão Criminal ▪ CADA TRIBUNAL CORRIGE OS SEUS ERROS JUDICIÁRIOS ▪ Única exceção – se transitar em julgado na 1ª instância, a revisão deverá ser apresentada no Tribunal a que o magistrado de 1º grau está vinculado. Ex1: transitou em julgado no juízo estadual de 1º grau - a revisão deverá ser conhecida e julgada no Tribunal de Justiça do Estado. Ex2: transitou em julgado no juízo federal de 1º grau - a revisão deverá ser conhecida e julgada no Tribunal Regional Federal. Cabimento do ANPP (Art. 28-A Do CPP) Quando cabe o ANPP? • Suspeito confessou • Infração penal sem violência ou grave ameaça • Pena mínima MENOR do que 4 anos (igual não cabe) • Quando for caso de denúncia Quando NÃO cabe o ANPP? • Não cabe se já foi beneficiado com 76, 89 e ANPP nos últimos 5 anos • Não cabe se for caso de Lei Maria da Penha • Não cabe se for reincidente • Não cabe se a competência for do JECRIM (art. 61 da Lei 9099/95) Ainda Sobre o ANPP... ✓ Descumpridas quaisquer condições estipuladas no ANPP, o MP deverá comunicar ao juízo, para a rescisão do acordo e oferecer denúncia. ✓ O descumprimento do ANPP pode ser utilizado pelo MP para não oferecer a suspensão do processo. ✓ A celebração e o cumprimento do ANPP não geram antecedentes criminais. ✓ Cumprido integralmente o ANPP, o juízo decretará extinta a punibilidade. ✓ Caberá recurso em sentido estrito da decisão que recusar homologação à proposta de acordo de não persecução penal, previsto no art. 28- Adesta Lei. 23 34 DIREITO INTERNACIONAL Direitos do estrangeiro no Brasil De acordo com a Lei de Migração - Lei nº 13.445/2017: Art. 4º Ao migrante é garantida no território nacional, em condição de igualdade com os nacionais, a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, bem como são assegurados: VIII - acesso a serviços públicos de saúde e de assistência social e à previdência social, nos termos da lei, sem discriminação em razão da nacionalidade e da condição migratória. X - direito à educação pública, vedada a discriminação em razão da nacionalidade e da condição migratória. Tais direitos são assegurados a todos os migrantes, inclusive apátridas e refugiados. Visto temporário para acolhida humanitária. De acordo com o art. 14, c) da Lei de Migração: Art. 14. O visto temporário poderá ser concedido ao imigrante que venha ao Brasil com o intuito de estabelecer residência por tempo determinado e que se enquadre em pelo menos uma das seguintes hipóteses: § 3º O visto temporário para acolhida humanitária poderá ser concedido ao apátrida ou ao nacional de qualquer país em situação de grave ou iminente instabilidade institucional, de conflito armado, de calamidade de grande proporção, de desastre ambiental ou de grave violação de direitos humanos ou de direito internacional humanitário, ou em outras hipóteses, na forma de regulamento. A deportação Consiste na retirada compulsória do estrangeiro do território nacional, fundamentada no fato de sua irregular entrada (geralmente tida como clandestina) ou permanência no país. A expulsão Medida administrativa de retirada compulsória de migrante ou visitante do território nacional, conjugada com o impedimento de reingresso por prazo determinado por conta de (i) crime de genocídio, crime contra a humanidade, crime de guerra ou crime de agressão, nos termos definidos pelo Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional, de 1998 ou (ii) crime comum doloso passível de pena privativa de liberdade, consideradas a gravidade e as possibilidades de ressocialização em território nacional. conforme consta no art. 54 da Lei 13.445/17. A extradição Medida de cooperação internacional entre o Estado brasileiro e outro Estado pela qual se concede ou solicita a entrega de pessoa sobre quem recaia condenação criminal definitiva ou para fins de instrução de processo penal em curso. Vejamos: Art. 5º, LI – nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei; LII – não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião 24 34 Cumprimento da obrigação no Brasil De acordo com a LINDB: Art. 12. É competente a autoridade judiciária brasileira, quando for o réu domiciliado no Brasil ou aqui tiver de ser cumprida a obrigação. De acordo com o Código de Processo Civil: Art. 21. Compete à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações em que: II - no Brasil tiver de ser cumprida a obrigação; Lei que rege as obrigações Segundo a Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro: Art. 9o Para qualificar e reger as obrigações, aplicar-se-á a lei do país em que se constituírem. Lei que rege a capacidade (Estatuto pessoal) Art. 7º A lei do país em que domiciliada a pessoa determina as regras sobre o começo e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família. Homologação de Sentença estrangeira- Divórcio Consensual Segundo o art. 961, § 5º, do Novo CPC, “a sentença estrangeira de divórcio consensual produz efeitos no Brasil, independentemente de homologação pelo Superior Tribunal de Justiça”. Hierarquia dos Tratados Internacionais no Brasil Brasileiro Nato Não pode ser Extraditado! Brasileiro Naturalizado Crime comum praticado antes da naturalização Comprovado envolvimento em tráfico de Entorpecentes Estrangeiro Pode ser extraditado, em regra Não pode ser extraditado por crime político ou de opinião. Tratados Internacionais Comuns Paridade normativa com a lei ordinária Tratados Internacionais de Direitos Humanos Aprovados pelo rito próprio das emendas constitucionais Equivalência de emenda constitucional Tratados Internacionais de Direitos Humanos Aprovados pelo rito ordinário Status supralegal 25 34 DIREITO CIVIL Não te ausentarás Quando haverá presunção de morte sem prévia declaração de ausência? 1. se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida (inc. I do art. 7º), como nos casos de acidentes aéreos no mar, desaparecido durante uma nevasca numa expedição de montanhismo, um jornalista em uma zona de distúrbio civil; 2. se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra (inc. II do art. 7º); Exceto essas hipóteses, não se pode presumir a morte da pessoa sem que o prévio procedimento de ausência seja levado a cabo. O art. 6º é claro ao dispor que somente se permitirá a presunção de morte do ausente quando da abertura da sucessão definitiva. Ou seja, necessário se chegar à sucessão definitiva para se presumir a morte daquele que desaparecera sem se enquadrar na tríade legal anteriormente vista. Para facilitar sua compreensão, elaborei um quadro que procura resumir o procedimento todo, desde o momento em que o Poder Judiciário é acionado para declarar a ausência de alguém que desapareceu do domicílio até a ultimação da sucessão definitiva: Não errarás I. Erro O erro, ou ignorância, nada mais é do que “a falsa representação psicológica da realidade”, da situação em face da qual a pessoa se encontra. Há, portanto, uma distorção da vontade relativamente ao mundo exterior II. Dolo É a ação ou omissão em induzir, fortalecer ou manter o outro na falsa representação da realidade para beneficiar a si ou a outrem, de modo que o negócio não se realizaria de outra maneira. Ou seja, o dolo nada mais é do que “induzir alguém em erro”, III. Coação A vontade, aqui é viciada pelo medo de dano a si, à família, a outrem ou aos bens, a partir de uma pressão física ou moral, segundo o art. 151. O parágrafo único desse artigo diz que se a coação for contra terceiro, não pertencente à família do paciente, o juiz, com base nas circunstâncias, decidirá se houve coação. IV. Estado de perigo Desaparecimento Nomeação de Curador Arrecadação dos bens Publicação de editais por 1 ano Se não reaparece, abertura da Sucessão Provisória Citação dos herdeiros e do Curador Habilitação dos herdeiros Sentença determinando a abertura da Sucessão Provisória (6 meses depois) Se ninguém requisitar em 30 dias a abertura do Inventário, vira herança jacente (bens vagos) Conversão em Sucessão Definitiva: certeza de morte, 10 anos da abertura da Provisória ou se o ausente for maior de 80 anos e passados 5 anos do desaparecimento Se regressa nos 10 anos seguintes, retoma os bens no estado em que se encontram Se não regressa, termina a Sucessão Definitiva e não pode mais reclamar nada, ainda que vivo esteja 26 34 O estado de perigo está previsto no CC/2002: Art. 156. Configura-se o estado de perigo quando alguém, premido da necessidade de salvar- se, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa. V. Lesão No CC/2002, a lesão está prevista no art. 157 e tem dois pressupostos: 1. Prestação manifestamente desproporcional: valorada pelo juiz (elemento objetivo). Por exemplo, vende a casa de 1 milhão por 100 mil; 2. O negócio se deu por estado de necessidade ou inexperiência (elemento subjetivo). Atentarás para o salgadinho Res perit domino. Sim, a teoria da coxinha é fundamental na sua prova. Veja ela: Art. 237.
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